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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PEDRO BECK FILHO NEPSO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO EQUIBECK: Alunos do 5º e 4º ano O (DES)INTERESSE DOS JOVENS RESIDENTES NA REGIÃO DO VALE DO CAÍ EM TRABALHAR NO SETOR AGRÍCOLA. Nova Petrópolis / RS 2015

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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PEDRO BECK FILHO

NEPSO – NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO

EQUIBECK: Alunos do 5º e 4º ano

O (DES)INTERESSE DOS JOVENS RESIDENTES NA REGIÃO DO VALE

DO CAÍ EM TRABALHAR NO SETOR AGRÍCOLA.

Nova Petrópolis / RS

2015

DIÁRIO DE PESQUISA

20/08

Apresentação do projeto NEPSO aos alunos da turma. Vídeo: “Fazer coleção é bom!”

No vídeo que nós assistimos, vimos que os alunos estavam reclamando que as

mochilas estavam muito pesadas. Então a professora abriu as mochilas e viu que tinha muitas

figurinhas, carrinhos etc. Então foram à biblioteca pesquisar sobre tipos de coleção. Os pais

também ajudaram e fizeram um ótimo trabalho. E no final, apresentaram para toda a escola.

Apresentação do projeto NEPSO realizado pelos professores da escola.

Assistimos o trabalho feito pelos professores da nossa escola. O assunto era porque

os alunos não se interessavam pelo estudo. Nós, os pais e os professores, respondemos os

questionários depois os professores nos apresentaram as respostas. Foi muito bom ver o que a

maioria pensava sobre o assunto.

27/08

Exploração do ambiente virtual e escolha do tema.

Neste dia conhecemos o ambiente do projeto NEPSO. Vimos escolas de outros

países e outros estados. Vimos, também, que no ambiente podemos postar tudo sobre o

projeto de pesquisa que faremos. A nossa formadora é a Bianca Chiaradia. Ela, junto com as

professoras Jussara Pellenz e Luciana Fernandes, vai nos orientar durante a pesquisa.

Conversamos também sobre questões curiosas referentes à nossa realidade em

relação a diferentes assuntos. Concluímos que poderíamos fazer uma pesquisa para sabermos

mais sobre os mesmos. Depois de muita conversa, percebemos que a maior parte dos alunos

queriam saber o motivo do (des)interesse dos jovens residentes na região do Vale do Caí em

trabalhar no setor agrícola.

03/09

Nome da Equipe, Identificação pessoal.

Durante a semana foram sugeridos diferentes nomes à equipe. Dessa maneira, as

professoras fizeram uma lista com sete nomes e, nós, através de uma votação secreta, fizemos

a escolha. Assim, o nome da Equipe ficou EQUIBECK.

A pedido da orientadora da UCS, cada um de nós fez uma descrição pessoal para que

ela conhecesse um pouco sobre cada um de nós.

10/09

Exploração do tema de pesquisa.

Hoje pesquisamos sobre temas relacionados ao assunto. As perguntas que fizemos

foram divididas em duplas ou trios.

O que é preconceito?

O que é Agricultura Familiar?

O que é um produto industrializado?

O que é tecnologia? Qual a tecnologia utilizada na agricultura?

O que é êxodo rural?

O que o PRONAF? Para que ele serve?

Encontramos muitas informações que resumimos no texto abaixo:

Produtos industrializados

Produtos industrializados são produtos prontos ou semi-prontos, que já vêm

embalados, seja em latas, em caixas etc. Alimentos industrializados são aqueles que resultam

da transformação dos alimentos naturais por meio de processos industriais. Eles são bastante

práticos, mas usam bastantes aditivos químicos que fazem mal para a nossa saúde. O produto

industrializado muda o estado natural do legume e da fruta, ou seja, muda o gosto.

Fonte: http://pt.slideshare.net/Luanna27/consumo-de-alimentos-industrializados -

Acesso em 10/09/2015

Preconceito

É uma ideia formada antecipadamente e que não tem fundamento sério. O

preconceito pode ser até em um pensamento: que feio, que magro, que gordo como ele é

burro. Existe o preconceito racial, social, homofóbico entre outros. O preconceito social é

uma forma de preconceito a determinadas classes sociais. Diz-se que alguém tem uma

determinada atitude por causa da classe social.

Fonte: http://www.signifidados.com.br/preconceito - Acesso em 10/09/2015 - 8:50

Agricultura familiar

Entende-se por agricultura familiar o cultivo da terra realizado por pequenos

proprietários rurais, tendo como mão-de-obra essencialmente o núcleo familiar. A professora

Maria Nazareth Braldel Wanderley da UFPE argumenta que a noção de “agricultura familiar”

deve ser entendida de forma genérica: ”como aquela em que a família, ao mesmo tempo em

que é proprietária dos meios de produção, assume o trabalho no estabelecimento

produtivo”(Wanderley, 1996,p 2).

Fonte: http://Wikipedia.org.wiki/agriculturafamiliar - Acesso em 10/09/2015

PRONAF

O PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) destina-

se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediantes

empregos direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família. Tem por objetivo

fortalecer as atividades desenvolvidas pelo produtor familiar para que ele possa fazer parte do

agronegócio, aumentando sua renda, modernizando o sistema produtivo, valorizando o

produtor rural e a profissionalização do produtor.

Fonte: www.ceplac.gov.br – acesso em 10/09/2015 – 8:50

Êxodo rural

Êxodo rural é o termo pelo qual se designa abandono do campo por seus habitantes,

que em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos

condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos.

No Brasil foi sempre acompanhado pela miséria dos retirantes, que sem emprego e moradia,

acabaram embaixo de ponte e viadutos, morrendo de fome, sede e doença.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Axodo_rural – Acesso em 10/09/2015 – 8:50

Tecnologia

Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de

instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação

prática do conhecimento científica em diversas áreas de pesquisa. As tecnologia primitivas ou

clássicas envolvem a descoberta do fogo, a invenção da roda, a escrita, dentre outras.

Tecnologia na agricultura

A mecanização do campo surgiu a partir da Revolução Industrial, no século XVIII. A

mecanização gerou o desemprego de trabalhadores rurais, mas ao mesmo tempo foi

indispensável para a sustentação da numerosa população urbana. Adotou máquinas como

tratores, colheitadeiras e semeadeiras que aumentaram a produção em grande escala.

Fonte: www.significados.com.br/tecnologia - 2 - Acesso em 10/09/2015

A partir das pesquisas e do que já tínhamos conversado, definimos o tema, o

problema e a justificativa da nossa pesquisa. Foi muito legal, porque cada um foi dando ideias

até que as frases ficaram bem elaboradas.

Tema de pesquisa: O (des)interesse dos jovens residentes na região do Vale do Caí

em trabalhar no setor agrícola.

Problema: Por que as pessoas estão deixando de trabalhar na agricultura?

Justificativa: Os imigrantes alemães quem chegaram em Nova Petrópolis no ano de

1858, vieram de diferentes regiões europeias, como: Pomerânia, Saxônia, Boemia e

Hunsrück. O Vale do Caí, interior de Nova Petrópolis, foi colonizado pelo pomeranos

agricultores vindo da Polônia. Desta maneira para sobrevivência estes colonos passaram a se

dedicar a agricultura trocando ou vendendo os eventuais excedentes. Por outro lado, as

atividades comerciais e industriais não eram desenvolvidas neste período da imigração.

As terras no entorno do Rio Caí estão entre as mais férteis do mundo. Na

comunidade a qual pertence à escola Pedro Beck Filho a atividade agrícola predominou até

alguns anos atrás. Recentemente verificou-se que os jovens, embora morando na zona rural,

vem perdendo o interesse pela agricultura e acabam indo trabalhar na indústria e no comércio

dos centros urbanos. Com base nesta questão os catorze alunos da turma multisseriada do 4º e

5º ano desta escola foram questionados se pretendem ser agricultores no futuro, e

comprovando o citado anteriormente, somente dois demonstraram interesse na profissão.

Segundo Carbonara é importante fazer referência aos elementos da observação da realidade

e/ou às leituras que fizeram parte da concepção do problema de pesquisa. (2006, p. 95).

Diante deste questionamento feito aos alunos percebeu-se o interesse em investigar

as causas que levam a falta de interesse por esta atividade e mostrar a realidade da agricultura

do Vale do Caí sob a ótica dos próprios agricultores e dos jovens que estão ingressando no

mercado de trabalho.

17/09

Conversa mais sobre o tema, o problema e as hipóteses referentes à pesquisa.

As professoras explicaram que as hipóteses eram aquilo que nós já sabíamos ou

acreditávamos que eram respostas para as nossas dúvidas. Segundo Carbonara uma hipótese é

uma tese provisória, algo a ser verificado ao longo da pesquisa para que se conclua por sua

veracidade ou sua falseabilidade. (2006, p. 98). Assim, fomos enumerando as hipóteses que

pudessem explicar porque os jovens do Vale do Caí perderam o interesse em trabalhar na

agricultura.

(Palavras dos alunos).

O trabalho na agricultura é pesado.

O clima, muitas vezes, traz prejuízos aos trabalhadores.

O investimento é alto e o retorno financeiro é baixo.

Antigamente dava para viver da agricultura hoje não.

Existe preconceito com o trabalho trabalhador da agricultura por parte do

trabalhador da indústria.

Os temporais, a falta de chuva, a geada, o granizo entre outras prejudicam a

plantação e os investimentos feitos com estufas e plantações diferenciadas.

Depois de elaborarmos as nossas hipóteses em tópicos, começamos a escrevê-las em

forma de texto, em grande grupo, e a professora escreveu no quadro. No final, copiamos no

caderno do NEPSO e ficou muito bom.

As ideias e os palpites referentes ao assunto pesquisado estão baseados nas crenças

iniciais dos alunos. Dessa maneira, diferentes respostas sobre quais fatores levam os jovens da

localidade a estarem perdendo o interesse em trabalhar na agricultura foram relatadas pela

turma. Dentre as quais estão:

O clima, na maioria das vezes, traz prejuízo aos agricultores. Os temporais, a falta de

chuva, a geada, o granizo entre outras questões climáticas prejudicam a plantação e os

investimentos feitos com estufas e plantações diferenciadas.

O trabalho na agricultura é pesado e o investimento é alto para um retorno financeiro

baixo. Alguns jovens pensam que, hoje em dia, não é possível viver de agricultura, porque

acreditam que o lucro obtido é baixo e não seria suficiente para ter uma boa qualidade de

vida.

Percebe-se um possível preconceito com o trabalhador da agricultura por parte dos

trabalhadores de outros setores, pois o agricultor tem as mãos calejadas, unhas encardidas por

causa do trabalho com a terra e com as plantas.

Há em cima do trabalho do agricultor, uma fantasia de que agricultor não estuda.

Embora, seja possível afirmar que muitos procuram se aperfeiçoar participando de cursos de

formação. Isto é, o acesso facilitado ao estudo tem aberto novas possibilidades de trabalho

fazendo com que o jovem, filho de agricultor, busque novas fontes de conhecimento, renda e

trabalho que não são na agricultura.

Os alunos responderam um questionário emitido pela UCS/SMECD referente à

pesquisa e as suas ideias e ideais com a mesma.

24/09

Elaboração do questionário para ser aplicado aos filhos dos agricultores

Durante a semana a professora pediu que cada um de nós elaborasse dez perguntas

para fazermos aos jovens filhos de agricultores a fim de saber o que pensam sobre o seu

futuro. Hoje trouxemos as perguntas e selecionamos dezessete para o questionário que

aplicaremos a eles. Aprendemos a escrever as questões corretamente, observando a grafia das

palavras. Cada um teve que dizer por que sua pergunta deveria ser selecionada. Foi uma

discussão bem interessante.

01/10

Elaboração do questionário para ser aplicado aos agricultores

Hoje fizemos o mesmo trabalho em relação ao questionário que será aplicado aos

agricultores. Esse ficou com mais questões, pois tínhamos muito para perguntar a eles. Ver a

entrevista em anexo.

08/10

Análise do questionário, aplicação do pré-teste e definição da população a ser

pesquisada

Conversamos com os alunos sobre os dois questionários: jovens e agricultores. O

pré-teste foi aplicado com um agricultor e um jovem que não participarão da entrevista. Além

disso, neste dia os alunos definiram exatamente quem seriam os entrevistados, ou seja, a

população pesquisada. Neste caso foram: 13,7% de agricultores das localidades pesquisadas e

12,6% dos jovens filho de agricultores com idade entre 16 e 29 anos.

LOCALIDADE

TOTAL DE

AGRILULTORES

ATIVOS

AGRILULTORES

PESQUISADOS

TOTAL DE

JOVENS

JOVENS

PESQUISADOS

Tirol 07 03 21 03

Arroio Paixão 14 02 18 02

São José do Caí 21 01 12 01

Linha Pirajá 20 01 14 01

Stille Eck 04 01 03 01

Linha Temerária 36 06 43 06

TOTAL 102(*) 14 111(**) 14

(*) Esse número faz referência às famílias de agricultores e não o total por pessoa.

(**) Total de jovens de todas as regiões.

15/10

No final de semana anterior realizamos as entrevistas.

Ao voltarmos para escola cada um de nós escreveu o que sentiu durante a realização

das mesmas. Abaixo, nossos relatos referentes à aplicação do questionário:

Danieli e Richard:

Eu, Danieli, e meu colega Richard, fomos até a casa de vários agricultores mas uma

não é agricultora. Primeiro eu fiquei muito nervosa, com vergonha e também com um

pouquinho de medo. Durante a pesquisa, fiquei menos nervosa e no final não tive mais

vergonha. Eu acho que deveria fazer isto mais vezes porque me diverti muito e também me

exercitei.

Eu, Richard, gostei muito de fazer o questionário ainda mais com a minha colega

Danieli indo comigo. Eu aprendi coisas novas e vi coisas que nunca tinha visto.

Lohana:

Eu, Lohana, gostei muito de fazer a pesquisa. Tive um pouco de vergonha, mas

conforme o tempo eu fui me acostumando. Eu conheci a roça dele e é bem grande.

Jean:

Quando fui no meu vizinho fazer a pesquisa ele nos recebeu muito bem. Ele me

pediu para ir na roça dele. Lá eu vi muitas plantações de vários produtos. Quando comecei a

fazer o questionário ele estava bem alegre. Quando terminei de fazer o questionário eu dei

tchau e fui para casa. Eu fiquei feliz em fazer as perguntas, mas ao mesmo tempo com muita

vergonha.

Felipe:

No dia em que fiz o questionário entrevistei minha prima e meu tio. Fiquei um pouco

tímido, mas como era da minha família logo passou. Fiz o questionário bem tranquilo e fiquei

feliz por ter conseguido todas as respostas. Assim, agradeci por eles terem respondido todas

as perguntas, e fiquei feliz por minha escola ter dado a oportunidade de fazer pesquisas.

Gabriel:

Ao chegar eu fiquei envergonhado, mas depois até que eu gostei de fazer o

questionário. Agora eu aprendi que a agricultura é muito importante e eu adorei fazer esta

pesquisa.

Érick:

Ao fazer a pesquisa senti muita vergonha, porque eu apliquei em um casamento, mas

depois que comecei a timidez desapareceu. Depois fui visitar a roça e aprendi que lá

plantavam coisas que eu nem imaginava.

Rafael:

Eu me achei importante quando fiz o questionário com a minha prima e depois com o

meu avô. Foi legal e aprendi a ter confiança em mim.

Eduarda:

No dia que fui fazer a pesquisa cheguei lá e fiquei muito envergonhada. Mas depois

me acostumei e peguei o jeito de fazer o questionário e não senti mais vergonha. Vi muitas

coisas que eles plantam como legumes, verduras e frutas.

Júlia:

No dia que eu fui à casa do meu vizinho, Elói, fazer a pesquisa ele me recebeu muito

bem e quando entrei na casa me deu um pouco de vergonha, mas assim foi muito legal. Fiquei

muito feliz de fazer o questionário e quero fazer mais uma vez.

Augusto:

Eu achei legal porque ela nos explicou tudo sobre a agricultura e nos mostrou o

processo de produção do alimento. Eu aprendi que tudo importa. Eu acho importante fazer

pesquisa porque a gente aprende a pesquisar e perder a vergonha.

Pedro:

Eu achei muito interessante e acho que mais pessoas deveriam fazer isso porque eu

aprendi várias coisas e fiquei muito feliz e eu estava um pouco envergonhado.

22/10

Visualização das fotos e vídeos realizados durante as entrevistas dos alunos e realização

da tabulação dos dados do questionário realizado com a população jovem da pesquisa.

A manhã de hoje foi muito produtiva. Mostramos para a professora e para os colegas

as fotos e vídeos que fizemos durante a entrevista.

26/10

Visita à propriedade Santa Clara

Para esta manhã programamos uma visita à propriedade Santa Clara, localizada na

linha Araripe, no município de Nova Petrópolis, para conhecer questões referentes à

agricultura ecológica. Fomos com o micro-ônibus da prefeitura, acompanhados pela

professora Jussara Pellenz.

27/10

Vídeos e Relato da Visita

No início da manhã assistimos aos vídeos e olhamos as fotos que fizemos na visita de

ontem. Em seguida, elaboramos coletivamente, o relatório. Escrevemos tudo que aprendemos

sobre agricultura ecológica na propriedade do Senhor Alexandre e da Senhora Carla.

Segue relato da visita à propriedade Santa Clara:

No dia 26 de outubro de 2015, nós, alunos do 4º e 5º ano, da Escola Municipal de

Ensino Fundamental Pedro Beck Filho, fomos visitar a propriedade Santa Clara, na localidade

de Linha Araripe, no município de Nova Petrópolis.

Ao chegarmos lá, fomos recebidos pelo senhor Alexandre e sua mulher, a Carla. Eles

nos levaram para as estufas de moranguinhos. Então começaram a descrever as suas

atividades de agricultura ecológica.

Explicaram que começam suas atividades construindo as estufas, utilizando plástico

e madeira. Para isso contam com a colaboração de vizinhos, pois eles se ajudam para

economizar na mão-de-obra. Quando as estufas estão prontas, compram rolos de plástico,

confeccionam os sacos e colocam terra. São feitos buracos nos sacos por onde é feito o plantio

das mudas. Entre os sacos passam mangueiras com furinhos por onde é feita a irrigação e a

adubação. O custo do material e das mudas para uma estufa é em torno de 6 a 8 mil reais.

Nos sacos é colocada uma mistura de terra (50%) e casca de arroz carbonizada

(50%). As mudas de moranguinho são chilenas e tem um custo de R$ 0,69, sendo R$ 0,25

pagos pela prefeitura e R$ 0,44 pagas pelo produtor. A prefeitura busca a terra e a

compostagem, sem cobrar o frete, diminuindo assim, o custo para o produtor. Também faz

gratuitamente o aterro onde as estufas são construídas. Recebem assistência técnica da

EMATER.

Para realizar a adubação, é feito um preparo utilizando 70 litros de compostagem

fervida para mil litros de água. É aplicada, geralmente, de 15 em 15 dias. A irrigação é feita

de duas a três vezes por dia, dependendo da temperatura.

Para combater as pragas, deixam o inço crescer por baixo das mesas. Assim as

pragas ficam ali diminuindo o risco de doenças para a plantação. Também penduram garrafas

plásticas com uma mistura de açúcar mascavo e vinagre de maçã. Os insetos são atraídos para

lá e ficam presos.

O casal também planta fora das estufas sem utilizar agrotóxicos. Colocam sobre os

canteiros, restos de galhos e folhas secas moídas como forma de adubação e para diminuir o

risco de ataque de pragas. Também colocam cinzas.

Perguntamos se compensa financeiramente a produção ecológica e eles afirmaram

que sim. Comentaram que a três anos atrás não havia a procura e valorização destes produtos,

mas que esta realidade mudou. Comercializam sua produção na Rua Coberta de Nova

Petrópolis e na Feira Ecológica da UCS, sendo que teriam mercado consumidor para muito

mais produtos. Para complementar a renda, a dona Carla faz cucas, pães e biscoitos utilizando

farinha e açúcar também produzidos ecologicamente e adquiridos na feira da UCS.

Por fim, colocaram que para eles, a produção ecológica é uma opção de vida. Além

de não se exporem aos agrotóxicos, colaboram para que outros possam ingerir alimentos

saudáveis.

Quando terminamos de fazer o texto coletivo, começamos a tabular os dados do

questionário dos jovens. Cada um de nós pegou o seu questionário e as professoras Luciana e

Jussara foram anotando os resultados. No começo foi meio bagunçado, mas depois

entendemos que cada um tinha que esperar sua vez de falar para que a tabulação fosse correta.

28/10

Iniciando o processo de dar voz aos números.

A manhã foi de muita aprendizagem. Cada um de nós pegou seu questionário, íamos

respondendo o que o jovem que entrevistamos tinha falado e a professora foi anotando no

quadro. Depois copiamos os resultados no caderno para na semana que vem, darmos “voz aos

números”.

05/11

Dando voz aos números (Questionário aplicado ao jovem filho de agricultor)

Hoje, a Professora Jussara nos trouxe o início de um texto que era para dar voz aos

números. Assim, entendemos como se fazia e continuamos a fazer o texto das demais

questões. Foi muito legal, pois conseguimos ver melhor o que os entrevistados responderam.

Segue o texto que elaboramos:

Tabulação dos dados jovem

Foram entrevistados três jovens com menos de vinte anos e 11 entre vinte e trinta

anos, sendo sete do sexo masculino e sete do sexo feminino. Destes jovens, três tem ensino

médio incompleto, sete tem ensino médio completo e três estão cursando o ensino superior.

Seis são moradores da Linha Temerária, três do Tirol, dois do Arroio Paixão, um de São José

do Caí, um do Arroio Paixão e um da Linha Pirajá.

Dos pais dos entrevistados, 12 são agricultores e dois trabalham na construção civil.

Das mães, onze são agricultoras, uma professora, uma dona de casa e uma empregada

doméstica.

Todos os jovens trabalham, sendo que cinco são agricultores, quatro trabalham no

comércio como vendedores, um é floriculturista, um pedreiro, um industriário, uma professora

e uma estagiária de banco.

Perguntados sobre que profissão pretende seguir no futuro, quatro não responderam,

duas querem ser professoras, um veterinário, um empresário, dois bancários e quatro querem

continuar na agricultura.

Ao darem sua opinião sobre o trabalho neste setor, destacaram aspectos negativos

como trabalho árduo, produção depende do clima, falta de reconhecimento e incentivo,

trabalho pesado, pois o relevo é montanhoso, colheita incerta. Os aspectos positivos

destacados foram: profissão de valor, gratificante e que garante o sustento do agricultor.

Questionados se existe alguma possibilidade de virem a trabalhar no setor agrícola,

seis responderam que sim, cinco não e três talvez. Os que responderam que não trabalhariam,

justificaram dizendo que é um trabalho pesado, pouco remunerado e sem renda fixa. Os que

responderam que sim, colocaram que a propriedade já estava preparada para poderem

continuar a atividade dos pais. Também falaram que sempre puderam tirar o sustento da

família da agricultura, tendo qualidade de vida.

Sobre a renda líquida em salários mínimos por pessoa, seis entrevistados colocaram

que acreditam ser de um a dois salários, três de dois a três salários, três um salário mínimo e

dois menos de um salário.

Todos os entrevistados consomem produtos da agricultura, sendo que dez produzem

o que consomem. Os demais compram de produtores locais e de supermercados, feiras e

fruteiras.

Dez jovens acham que o agricultor sofre preconceito por parte dos demais

trabalhadores. Associam com ignorância, roupas simples e sujas, mãos calejadas. Dez

entrevistados já presenciaram situações de preconceito como deboche por causa do sotaque,

das mãos calejadas, unhas sujas. Para eles, o preconceito não deveria existir porque é a da

agricultura que provem os alimentos, a cidade não sobrevive sem o campo. Deveriam

incentivar e valorizar esta classe que tanto trabalha para que todos possam sobreviver.

09/11

Dando voz aos números (Questionário aplicado aos agricultores)

Dos agricultores entrevistados, apenas um tem menos de quarenta anos. Nove são do

sexo masculino e cinco do sexo feminino. Constatamos que dez não concluíram o ensino

fundamental, três concluíram esta etapa e apenas um tem ensino médio completo. Residem

nas seguintes localidades: sete na Linha Temerária, três no Tirol, dois no Arroio Paixão, um

em São José do Caí e um na Linha Pirajá. Todos trabalham na agricultura a mais de dezesseis

anos.

Questionados sobre os motivos que os levaram a trabalhar neste setor, um comentou

que o pai faleceu e veio morar com a mãe. Cinco disseram que quando eram jovens não havia

outra opção de trabalho e oito falaram que escolheram esta profissão por vocação. Todos

afirmaram que gostam de trabalhar na agricultura. A área utilizada para o cultivo por cinco

produtores é de 1 a 2 hectares, quatro utilizam 3 a 4 hectares, um utiliza de 5 a 6 hectares e

quatro mais de 6 hectares. Os principais pontos de venda são os supermercados, CEASA e

feiras de agricultores. Cinco famílias trabalham de 7 a 9 horas diárias e nove trabalham mais

de 10 horas.

As tecnologias mais utilizadas são as estufas, máquinas, carretas agrícolas e sistemas

de irrigação. Sete pessoas tem informação sobre manejo ecológico dos sistemas produtivos e

sete não. A maioria gostaria de ter mais informações sobre o assunto.

Nas catorze propriedades entrevistadas, trabalham 40 pessoas, sendo todos da própria

família. Sete incentivam os familiares a continuar neste setor porque a propriedade já está

preparada para que possam continuar produzindo, acham importante e digno o trabalho e

porque sempre tiveram qualidade de vida trabalhando nesta atividade. Os outros sete não

incentivam porque acham o trabalho pesado, sem reconhecimento, pouco incentivo do

governo e a insegurança quanto ao resultado da produção.

Em duas propriedades a renda por pessoa é de menos de um salário mínimo, três de

um salário mínimo e oito de um a dois salários mínimos.

Cinco acreditam que sofrem preconceito por terem mãos calejadas, muitas vezes com

pouca instrução e sotaque por causa da origem alemã. Nove acreditam que este preconceito

não existe mais, pois há uma maior consciência da importância da agricultura.

Doze entrevistados colocaram que nunca sofreram preconceito e dois disseram que já

foram chamados de alemão burro e colono grosso.

A maioria dos agricultores (11) alega que as variações do clima interferem na

produção e todos concordam que o trabalho na agricultura é pesado. No entanto, doze

afirmam que esta atividade é economicamente viável, pois garante sustento e qualidade de

vida à família.

A despesa com insumos é de até dois salários mínimos. Recebem assistência da

Prefeitura, Emater, Sindicato Rural e da Cooperativa sendo esta, avaliada como boa. O apoio

financeiro é recebido do governo federal através do PRONAF (Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar). Nove entrevistados afirmaram que já pensaram em

abandonar a agricultura por causa do alto investimento e retorno incerto e por ter pouco

maquinário. Os demais afirmaram que gostam muito do seu trabalho e não trocariam por

nenhum outro. Perguntados sobre que profissões teriam se não fossem agricultores

relacionaram as seguintes: mecânico, agrônomo, construção civil, pecuarista, professora e

motorista. As maiores dificuldades enfrentadas por eles são variações do clima, insumos

caros, falta de assistência, baixo preço dos produtos, falta de incentivo e reconhecimento,

aposentadoria de um salário mínimo.

As vantagens que tem nesta profissão são: horário flexível, trabalhar em casa com a

família, plantam o que comem, vida tranquila, contato com a natureza e sem patrão. A maioria

dos entrevistados não concorda com a afirmação de que não dá para viver da agricultura.

Afirmam que quem trabalha, investe em tecnologia e vende seus produtos diretamente ao

consumidor ou na Ceasa consegue ter um bom padrão de vida. Doze produtores falaram que

utilizam agrotóxicos na lavoura. Os produtos mais cultivados por eles são: alface, temperos,

batata-doce, tomate, repolho, aipim, chicória e pepino. Durante a análise das questões,

aprendemos muitas coisas que não sabíamos sobre a vida dos nossos agricultores.

20/11

Avaliando os resultados

Hoje resolvemos comparar as hipóteses que tínhamos antes de aplicar os

questionários com os resultados que obtivemos. A professora dividiu a turma em grupos,

entregou as hipóteses numa folha e colamos no caderno. Depois procuramos nos textos

“dando voz aos números” o que os entrevistados tinham respondido e comparamos com as

nossas hipóteses. A partir dessa comparação concluímos que:

O clima, na maioria das vezes, traz prejuízo aos agricultores. Os temporais, a falta de

chuva, a geada, o granizo estragam as plantações. Os temporais danificam as estufas que

precisam ser reconstruídas. Muitas vezes é feito um alto investimento e em função dos fatores

climáticos, o retorno financeiro é baixo.

As tecnologias mais utilizadas são: construção de estufas, sistemas de irrigação,

máquinas e carretas agrícolas.

O trabalho na agricultura é pesado. O incentivo recebido da prefeitura, do Sindicato e

da EMATER é considerado bom. Assim sendo, necessitam de mais incentivo e apoio por

parte dos órgãos públicos. Há um financiamento do governo federal, o PRONAF (Programa

Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), para financiar a aquisição de insumos.

Esta atividade é economicamente viável, pois garante sustento e qualidade de vida às

famílias dos agricultores.

Não existe mais preconceito em relação a este trabalhador, pois há uma maior

consciência da importância da agricultura.

Os agricultores com mais de 40 anos estudaram pouco. Seus filhos estão estudando e

se aperfeiçoando mais, mas em outras áreas. Apenas uma jovem cursa Agronomia que é uma

área destinada à agricultura.

08/12

Seminário de Pesquisa

Este dia viemos para a escola no turno da tarde e fomos de micro para o Plenarinho

da ACINP, que se localiza no Centro de Eventos da cidade. Ao chegarmos lá, iniciou-se a

apresentação dos projetos de pesquisa. Gostamos de todos e aprendemos muitas coisas novas.

Cada escola soube apresentar de forma criativa os resultados de sua pesquisa.

Quando chegou a nossa vez, estávamos nervosos, pois iríamos apresentar para muitas

pessoas que não conhecíamos. Mas logo ficamos mais tranquilos e deu tudo certo. Foi muito

bom fazer este trabalho, superamos nossos medos e aprendemos a falar em público.

Agradecemos as professoras Jussara e Luciana que nos orientaram para que aprendêssemos a

fazer um projeto de pesquisa e também a professora Bianca da UCS que nos orientou.

Esperamos com muita ansiedade que no próximo ano possamos realizar mais projetos de

pesquisa. Agradecemos muito por termos sido escolhidos para realizar a pesquisa.

11/12

Considerações Finais

O projeto de pesquisa nos proporcionou muitos aprendizados novos. Aprendemos a

elaborar questionários para realizar as pesquisas; o que é uma hipótese; tabular dados; analisar

dados; calcular porcentagens e elaborar gráficos; além do novo vocabulário. Através do

ambiente virtual vimos projetos de pesquisa do mundo inteiro. Além disso, vencemos o medo

de fazer pesquisas (entrevistas) e conseguimos atingir plena e satisfatoriamente os nossos

objetivos geral e específicos.

Para concluir, agradecemos as professoras Jussara Pellenz e Luciana Fernandes que

nos orientaram para que aprendêssemos a fazer um projeto de pesquisa e também a professora

Bianca Chiaradia da UCS (Universidade de Caxias do Sul/RS) que nos orientou. Esperamos

com muita ansiedade que no próximo ano possamos realizar mais projetos de pesquisa.

Agradecemos muito por termos sido escolhidos para realizar a pesquisa.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Pedro Beck Filho

NEPSO – NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO

A PESQUISA NO ALUNO / 4º E 5º ANOS

QUESTIONÁRIO DESTINADO AO AGRICULTOR

P1. Nome (opcional): ________________________________________________

P2. Idade: _______

P3. Sexo: 1( ) Masculino. 2( ) Feminino.

P4. Qual a sua escolaridade?

1( ) Analfabeto.

2( ) Ensino fundamental incompleto (antigo 1º grau incompleto). Qual série?________

3( ) Ensino fundamental completo (antigo 1º grau completo).

4( ) Ensino médio incompleto (antigo 2º grau incompleto). Qual série?________

5( ) Ensino médio completo (antigo 2º grau completo).

6( ) Ensino superior. Qual curso? _______________________________________________

7( ) Pós-graduação. Qual curso? ________________________________________________

P5. Localidade:

1( ) Tirol

2( ) Arroio Paixão

3( ) Linha Temerária

4( ) São José do Caí

5( ) Linha Pirajá

6( ) Stille Eck

P6. Há quanto tempo trabalha no setor agrícola?

1( ) Menos de 5 anos

2( ) 5 e 10 anos

3( ) 10 a 15 anos

4( ) 16 anos ou mais

P7. Por que você optou em trabalhar no setor agrícola? ___________________

P8. Você gosta de trabalhar neste setor? 1( ) Sim. 2( ) Não

P9. Qual a área que utiliza para o cultivo:

1( ) 1 a 2 hectares.

2( ) 3 a 4 hectares.

3( ) 5 a 6 hectares.

4( ) mais de 6 hectares.

P10. Os pontos de venda dos produtos são:

1( ) Supermercados.

2( ) CEASA.

3( ) Feiras de agricultores. 4( ) Outros. Quais? __________________________________________________.

P11. Quantas horas você trabalha por dia?

1( ) Menos de 3 horas.

2( ) 4 a 6 horas.

3( ) 7 a 9 horas.

4( ) 10 horas ou mais.

P12. Tipos de tecnologia utilizados em sua propriedade:

1( ) Máquinas.

2( ) Carreta agrícola.

3( ) Sistema de irrigação.

4( ) Estufas.

5( ) Não utiliza.

P13. Tem alguma informação sobre manejo ecológico dos sistemas produtivos:

1( ) Sim. 2( ) Não.

P14. Se não conhece esta prática, tem interesse em conhecer: 1( ) Sim. 2( ) Não.

P15. Quantos pessoas trabalham na propriedade? ______

P16. Dentre esses, quantos são familiares? ______

P17. Você incentiva seus familiares a trabalhar na agricultura?

1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta: _______________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P18. Qual é, aproximadamente, a renda a renda mensal de um agricultor? (Por pessoa).

1( ) Menos de um salário mínimo R$ 788,00.

2( ) Um salário mínimo R$ 788,00.

3( ) De um a dois salários mínimos.

4( ) De dois a três salários mínimos.

5( ) Mais de três salários mínimos.

P19. Você acha que os trabalhadores do setor agrícola sofrem preconceito por parte dos

demais trabalhadores? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta: ________________________________________________________

__________________________________________________________________________.

P20. Você já sofreu preconceito por se agricultor? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Você poderia dar um exemplo? _________________________________________________.

P21. As variações do clima (granizo, geada, muita chuva, seca...) interferem na produção de

sua propriedade?

1( ) Muitas vezes. 2( ) Poucas vezes. 3( ) Raramente.

P22. Você considera o trabalho na agricultura pesado? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta: _______________________________________________________.

P23. Você considera a atividade agrícola economicamente viável, garantindo qualidade de

vida à sua família? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta: ________________________________________________________.

P24. Qual é, aproximadamente, a despesa mensal da sua propriedade:

1( ) Menos de um salário mínimo(R$ 788,00)

2( ) De um a dois salários mínimos

3( ) De dois a três salários mínimos

4( ) Mais de três salários mínimos

P25. Quais as formas de assistência que recebe:

1( ) Prefeitura

2( ) Emater

3( ) Sindicato Rural

4( ) Cooperativa

P26. Como você avalia esta assistência:

1( )Ótima

2( ) Boa

3( ) Insuficiente

P27. Existe algum tipo de apoio financeiro por parte do governo: 1( ) Sim. 2( ) Não.

Se sim, qual?_______________________________________________________________.

P28. Você já pensou em abandonar a agricultura: 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta: _______________________________________________________.

P29. Se não fosse para trabalhar com agricultura, com o que você trabalharia?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P30. Para você, qual é a maior dificuldade que os agricultores enfrentam atualmente?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P31. Escreva três vantagens e três desvantagens de se trabalhar no setor agrícola:

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P33. Antigamente era possível viver da agricultura e hoje não. Você concorda com esta

afirmativa? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta: ________________________________________________________.

P34. Há utilização de agrotóxicos em sua propriedade? 1( ) Sim. 2( ) Não.

P35. Listar 5 (cinco) produtos que você produz em maior quantidade:

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________.

Agradecemos a sua participação nesta pesquisa!

Escola Municipal de Ensino Fundamental Pedro Beck Filho

NEPSO – NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO

A PESQUISA NO ALUNO / 4º E 5º ANOS

Nº _______

QUESTIONÁRIO DESTINADO AO JOVEM FILHO DE AGRICULTOR

P1. Nome (opcional): _________________________________________________

P2. Idade: _______

P3. Sexo: 1( ) Masculino. 2( ) Feminino.

P4. Qual a sua escolaridade?

1( ) Analfabeto.

2( ) Ensino fundamental incompleto (antigo 1º grau incompleto). Qual série?________

3( ) Ensino fundamental completo (antigo 1º grau completo).

4( ) Ensino médio incompleto (antigo 2º grau incompleto). Qual série?________

5( ) Ensino médio completo (antigo 2º grau completo).

6( ) Ensino superior. Qual curso? _______________________________________________

7( ) Pós-graduação. Qual curso? ________________________________________________

P5. Localidade:

1( ) Tirol

2( ) Arroio Paixão

3( ) Linha Temerária

4( ) São José do Caí

5( ) Linha Pirajá

6( ) Stille Eck

P6. Profissão dos pais:

1 Pai: ____________________________________________________________

2 Mãe: ___________________________________________________________

P7. Você trabalha: 1( ) Sim. 2( ) Não.

P8. Que profissão exerce ou pretende exercer no futuro?

___________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________.

P9. Qual a sua opinião sobre o trabalho no setor agrícola?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P10. Se você não trabalha na agricultura, existe alguma possibilidade de vir a trabalhar neste

setor? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta:

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P11. Seus pais o incentivam a permanecer no setor agrícola? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta:

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P12. Quanto você acredita ser a renda mensal de um agricultor? (Por pessoa)

1( ) Menos de um salário mínimo R$ 788,00.

2( ) Um salário mínimo R$ 788,00.

3( ) De um a dois salários mínimos.

4( ) De dois a três salários mínimos.

5( ) Mais de três salários mínimos.

P13. Você consome produtos da agricultura? 1( ) Sim. 2( ) Não.

P14. Onde os adquire?

1( ) Você mesmo produz.

2( ) Com o agricultor da localidade.

3( ) Em supermercado, fruteira ou feiras de agricultores.

4( ) Outros. Qual?________________________________________________________.

P15. Você acha que os trabalhadores do setor agrícola sofrem preconceito por parte dos

demais trabalhadores? 1( ) Sim. 2( ) Não.

Justifique sua resposta:

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P16. Você já presenciou alguma situação de preconceito? Se sim, conte-nos sobre ela.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

P17. Qual a sua opinião sobre o preconceito em relação ao trabalho/trabalhador agrícola?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

Agradecemos a sua participação nesta pesquisa!