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FACULDADE CESMAC DO SERTÃO ANA KARLA DA SILVA SANTOS JOISSE ANE MOREIRA DA SILVA FERREIRA O (DES) CUIDAR-SE: entraves e desafios na assistência integral da mulher no ciclo gravídico-puerperal PALMEIRA DOS INDIOS - AL 2019/1

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FACULDADE CESMAC DO SERTÃO

ANA KARLA DA SILVA SANTOS JOISSE ANE MOREIRA DA SILVA FERREIRA

O (DES) CUIDAR-SE: entraves e desafios na assistência integral da mulher no ciclo gravídico-puerperal

PALMEIRA DOS INDIOS - AL 2019/1

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ANA KARLA DA SILVA SANTOS

JOISSE ANE MOREIRA DA SILVA FERREIRA

S586d Silva, Ana Karla da

O (Des)cuidar-se: entraves e desafios na assitência integral da mulher no ciclo gravídico-puerperal / Ana Karla da Silva, Joisse Ane Moreira da Silva Ferreira .— Palmeira dos

Índios:2019

31 f.: il.

TCC(Graduação em Enfermagem)- Faculdade CESMAC do Sertão, Palmeira dos Índios, AL 2019

Orientadora: Marisete de Queiroz Melo

1. Gestante. 2. Mudanças gravídicas.

I. Melo, Marisete de Queiroz. II. Ferreira, Joisse Ane Moureira da. III. Título.

CDU: 616-083: 618-4

REDE DE BIBLIOTECAS CESMAC

SETOR DE TRATAMENTO TÉCNICO

Bibliotecário: Evanio Santos Cavalcante CRB/4 1700

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ANA KARLA DA SILVA SANTOS

JOISSE ANE MOREIRA DA SILVA FERREIRA

O (DES) CUIDAR-SE: entraves e desafios na assistência integral da mulher no ciclo gravídico-puerperal

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para conclusão do curso de Bacharel em Enfermagem - Faculdade CESMAC do Sertão, sob a orientação da Profª Ma. Marisete de Queiroz Melo.

PALMEIRA DOS INDIOS - AL 2019/1

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ANA KARLA DA SILVA SANTOS

JOISSE ANE MOREIRA DA SILVA FERREIRA

O (DES) CUIDAR-SE: entraves e desafios na assistência integral da mulher no ciclo gravídico-puerperal

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Dedicamos a Deus primeiramente pelo

dom da vida, as nossas famílias pelo total

apoio nessa caminhada vitoriosa, a nossa

orientadora que sempre esteve à

disposição para nos ajudar.

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AGRADECIMENTOS

Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito? (Sl 116.12).

Não poderia começar a agradecer, sem citar esse versículo que representou tanto

pra mim durante toda a graduação, se estou aqui é por permissão de Deus, pois Ele

me deu tudo, sem Ele eu não teria conseguido. Agradeço a minha vó, minha mãe

Livânia, meu pai José por todo apoio e sacrifício que vocês fizeram por mim, não só

esse período da graduação mais esses últimos 24 anos, aos meus irmãos Nilton e

Ruan, por terem sido minhas cobaias nos exames físicos, a minha prima Carol, ao

meu noivo Amós por todo apoio que sempre me deu, em não me deixar desistir em

nenhum momento. As amigas que Deus me deu na faculdade, Izabel, Klecia, Joisse

minha dupla desde o início da graduação, minhas amigas do carro Luana que me

ajudou na adaptação, a Renata que é a mascote do grupo, mais que não deixa de

ser importante para nós, ao Carlinhos que é o motorista, está de parabéns por dirigir

com tanta responsabilidade, as meninas da igreja que sempre me apoiaram: Edite,

Eloá, Elma, Tamires, Izabel, Eliene, Hadassa a todos os meus familiares e amigos, a

minha orientadora Marisete por todo apoio de sempre, de todas as correções que

ela fez, sem ela não teria conseguido, não tenho dúvidas que foi a melhor escolha

de orientadora, a todos da instituição, o meu muito obrigada, tenho orgulho de dizer

que fiz parte e história no CESMAC.

Ana Karla da Silva Santos

Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por ter me proporcionado

chegar até aqui. A minha mãe Edna e o meu Pai José por sempre me apoiarem e

estarem do meu lado em todas as minhas decisões, aos meus irmãos Jeferson,

Evilly, Emilly por todo apoio, e me ouvirem em dias de estudo ao meu namorado

Kleyton por sempre está comigo me apoiando. A todos os meus familiares por toda

dedicação e paciência contribuindo diretamente para que nestes cinco anos nunca

desistisse. A minha dupla Ana que enfrentamos tantas coisas juntas nestes cinco

anos, a Klecia e Isabel por terem sido amigas nesse percurso. Agradeço aos meus

professores que sempre estiveram dispostos a ajudar e contribuir para um melhor

aprendizado em especial a minha professora e orientadora. Agradeço também a

minha instituição por ter me dado às chances e todas as ferramentas para chegar

até aqui. A todos que contribuíram com este sonho o meu muito obrigado.

Joisse Ane Moreira da Silva Ferreira

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O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.

Leonardo Boff

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O (DES) CUIDAR-SE: ENTRAVES E DESAFIOS NA ASSISTÊNCIA INTEGRAL DA MULHER NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL

THE (DES) BEWARE: ENTRAVES AND CHALLENGES IN THE INTEGRAL ASSISTANCE OF WOMEN IN THE GRAVID-PUERPERAL CYCLE

Ana Karla da Silva Santos

Discente do curso de Enfermagem E-mail: [email protected]

Joisse Ane Moreira da Silva Ferreira Discente do curso de Enfermagem

E-mail: [email protected] Marisete De Queiroz Melo

E-mail: [email protected] Professor da Faculdade CESMAC do Sertão

RESUMO

Durante a gravidez, pode-se notar que é um momento de grande importância para a mulher, e traz modificações físicas, psicológicas e sociais, que exigem adaptação e geram novos significados para sua vida. Os objetivos da pesquisa foram identificar os motivos que levam essa gestante a não quererem cuidar de si mesma, durante todo o processo gestacional, deixando assim, que alguns fatores externos e internos influenciem no seu autocuidado. Trata-se de um estudo de campo, descritivo com abordagem qualiquantitativa. Que foi realizado em sete Unidades Básicas de Saúde da Família no município de Palmeira dos Índios. Os resultados revelaram que a não aceitação do parceiro, o apoio dos amigos e familiares, diversos medos e angustias levam a não aceitação do período gravídico, levando essa mulher a não dar a devida importância ao seu autocuidado, podemos caracterizar essa variável como o ponto fundamental da pesquisa, pois destacamos que a partir dos dados supramencionados, comprovamos que os sentimentos negativos é o principal causador do (DES) CUIDAR-SE no ciclo gravídico puerperal. . Conclui-se que o acolhimento desta mulher se faz necessário para diminuir os sentimentos negativos que estão presentes em grande parte das gestantes que não possuem o apoio necessário neste momento, sentimentos esses que influenciam no desenvolvimento da gestação repercutindo o seu autocuidado no período gravídico puerperal.

Palavras-chave: Gravidez. Gestante. Mudanças gravídicas.

ABSTRACT

During pregnancy, it may be noted that it is a moment of great importance for the woman, and brings about physical, psychological and social changes, which require adaptation and generate new meanings for her life. The objectives of the research were to identify the reasons that lead this pregnant woman to not want to take care of herself during the entire gestational process, thus leaving some external and internal factors to influence her self-care. This is a field study, descriptive with a qualitative approach. This study was carried out in seven Basic Units of Family Health in the municipality of Palmeira dos Índios. The results revealed that the non-acceptance of the partner, the support of friends and family, various fears and anxieties lead to non-acceptance of the pregnancy period, causing this woman not to give due importance to their self-care, we can characterize this variable as the fundamental point of the research, since we emphasize that from the data mentioned above, we prove that negative feelings are the main cause of (DES) CARE in the puerperal pregnancy cycle. . It is concluded that the reception of this woman is necessary to reduce the negative feelings that are present in the majority of the pregnant women who do not have the necessary support at the moment, these feelings that influence the development of the pregnancy repercussing their self-care in the puerperal pregnancy period.

Keywords: Woman. Pregnancy. Pregnancy changes.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 08

2 MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................... 11

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................... 12

4 CONCLUSÃO...................................................................................................... 18

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 19

ANEXOS.............................................................................................................. 22

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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde

nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas

relativas à gravidez e ao parto, os programas materno-infantis, elaborados nas

décadas de 30, 50 e 70, que traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada

em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica,

responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e

demais familiares (SAÚDE, 2004).

Seguindo o contexto do PAISM (Programa de Atenção Integral a saúde da

Mulher) que teve como o objetivo melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade do

atendimento, lançou-se, em 2000, o Programa de Humanização do Pré-Natal e

Nascimento, (PHPN). Este programa incentiva as gestantes a buscarem o Sistema

Único de Saúde (SUS) e estabelece que sejam realizadas, no mínimo, sete

consultas de pré-natal, podendo estas ser intercaladas entre o médico e o

enfermeiro, caso a gestação seja de baixo risco (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).

O pré-natal é o período que antecede ao nascimento da criança e constitui-se

um conjunto de procedimentos clínicos e educativos com o objetivo de vigiar a

evolução da gravidez, bem como, orientar e esclarecer a mulher e sua família sobre

a gestação, o parto e os cuidados com o recém-nascido. Busca prevenir, detectar

precocemente e tratar as intercorrências mais frequentes nesse período (SANTOS,

2018).

Sabendo que a gestação é um evento importante nas vivências familiares,

com grandes repercussões na constituição da família e na formação de laços

afetivos entre seus membros, principalmente dos pais com os filhos, ao levar em

consideração a psicodinâmica da gravidez, este período pode ser considerado uma

situação de crise evolutiva, ou seja, que faz parte do processo normal de

desenvolvimento do ser humano (SILVA; SILVA, 2009).

A caracterização fundamental de ‗crise‘ implica na resposta adaptativa na

vida da pessoa, diante da emergência de novos fatos, naturais ou acidentais – neste

caso, a gravidez, tal resposta adaptativa, exigida pela nova situação, está envolta

por demandas afetivas, estruturais, econômicas, familiares e sociais nas quais pode

existir a superação ou o desequilíbrio (MALDONATO, 2005).

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Durante a gravidez, pode-se notar que é um momento de grande importância

para a mulher, e traz modificações físicas, psicológicas e sociais, que exigem

adaptação e geram novos significados para sua vida (CASTRO, 2016). Esse se

período não é apenas um fenômeno biológico, mas também o início de uma nova

fase: a maternidade. Assim, o modo como o autocuidado é compreendido, associado

às mudanças peculiares da gestação, interferem no entendimento dessa transição, o

que repercutirá na saúde da mulher, do bebê e nos cuidados maternos com a

criança (QUIRINO, 2016).

Os sentimentos e os desejos desenvolvidos durante a gestação, incluindo as

expectativas e planos após o parto, podem influenciar os próximos 12 meses da

criança, principalmente em seu vínculo com a mãe (SABROZA, 2004). O vínculo da

relação mãe-bebê, após o nascimento, pode ser determinado desde a gestação,

influenciada pelas expectativas e pelas emoções ocorridas neste período turbulento

para maioria das primíparas, mas não menos importante para as multíparas (PIO

CAPEL, 2012). Nesse contexto, deve-se considerar que o autocuidado da gestante

está condicionado a uma série de fatores, como: sexo, idade, estado de

desenvolvimento, condições socioeconômicas e culturais, nível educacional, estado

de saúde e experiência de vida (MAGALHÃES, 2017).

Assim, entende-se por autocuidado o desempenho ou prática que os

indivíduos realizam em seu benefício para manter a vida, a saúde e seu bem estar, e

está relacionado a vários fatores que afetam sua provisão, sendo que a equipe de

saúde é necessária para auxiliar o indivíduo a administrar o autocuidado

(FERNANDES; RODRIGUES, 2017).

Contribuindo com o contexto supracitado Carroro (2003) menciona que o

autocuidado é uma atividade do indivíduo apreendida pelo mesmo e orientada para

um objetivo, ele afirma que é uma ação desenvolvida em situações concretas da

vida, e que o indivíduo dirige para si mesmo ou para regular os fatores que afetam

seu próprio desenvolvimento, como atividades em benefício da vida, saúde e bem

estar.

Nesse sentido, para Silva (2009) o autocuidado é o conjunto de ações que o

ser humano desenvolve consciente e deliberadamente, em seu benefício. Quando

esse autocuidado não ocorre na gestante tem o efeito contrário o descuidar-se, que

segundo Rodrigues e Siqueira (2008) no tocante à ambivalência dos sentimentos,

além da felicidade, o medo também é uma sensação que assombra frequentemente

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as gestantes em relação ao processo gestacional, ao parto e ao recém-nascido: o

medo do desconhecido, do que está por vir, apresenta-se de forma frequente em

decorrência desta nova situação a gravidez (KLEIN, GUEDES, 2008).

Entendemos que a mulher está vulnerável durante a gestação, exposta a

múltiplas exigências, e vivencia um período de reorganização corporal, bioquímica,

hormonal, familiar e social que a faz ficar propensa a uma multiplicidade de

sentimentos (LEITE, 2014). A ansiedade é um componente emocional que pode

acompanhar todo o período gestacional e são caracterizadas por um estado de

insatisfação, insegurança, incerteza e medo da experiência desconhecida

(BAPTISTA, 2006).

Por esses motivos faz-se necessário o profissional ser um instrumento para

que a cliente adquira autonomia no agir, aumentando a capacidade de enfrentar

situações de estresse, de crise e decida sobre a vida e a saúde, neste sentido, o

cuidado de enfermagem implica em auxiliar as gestantes a buscarem um caminho

que lhes dêem o sentido do cuidado de si através da compreensão de que a vida é

repleta de sentidos, e que, a partir dessa compreensão, possam transcender dentro

de uma concepção holística de ser-no-mundo-com-o-mundo, cuidando e se

cuidando (RIOS; VIEIRA, 2007).

Em vista disso, esse período de mudanças para a mulher deve ser

acompanhado e apoiado por familiares ou amigos capazes de diminuir as

inseguranças que podem aparecer, inclusive, quando associadas à presença de

patologias. Nessa situação, as gestantes requerem uma assistência ainda maior, por

haver possível intensificação dos conflitos tanto internos, da gestante em relação ao

seu eu, quanto externos, afetando seus relacionamentos interpessoais (PIL; CAPEL,

2015).

Diante do exposto sobre o processo do (des) cuidar-se o período gravídico-

puerperal vivenciado por algumas mulheres, surgiu o interesse em realizar a

pesquisa e assim contribuir para ampliação dos conhecimentos das mulheres acerca

do autocuidado durante o período gravídico-puerperal. E, além disso, a realização

da presente pesquisa poderá subsidiar ações voltadas para o melhoramento da

assistência à mulher. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo

analisar o processo do (des) cuidar-se no ciclo gravídico-puerperal em mulheres

assistidas pela Estratégia de Saúde da Família do município de Palmeira dos

Índios/AL.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo de campo, descritivo com abordagem qualiquantitativa.

Que foi realizado em sete Unidades Básicas de Saúde da Família no município de

Palmeira dos Índios/AL no período de março de 2018 a abril de 2019. A pesquisa

intitulada ―O (DES) CUIDAR-SE: entraves e desafios na assistência integral da

mulher no ciclo gravídico-puerperal‖.

A princípio foi realizado um estudo bibliográfico através de revisões de

literatura e pesquisas nos bancos de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em

Saúde: MEDLINE/Pubmed, Literatura Latino Americana em Ciências de Saúde

(LILACS) e na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO), por

periódicos nacionais e internacionais. Como estratégias de investigação, foram

utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e (MeSH), em diferentes

combinações dos descritores exatos: ((Comprehensive Health Care)) AND ((Health

Services, Indigenous)) AND ((Nursing Care)).

Nos critérios de inclusão foram incluídas todas as participantes da pesquisa,

cadastradas no pré-natal das referidas Unidades Básicas de Saúde - UBS, sem

distinção de idade, número e tipo de partos, etnia, estado civil, renda, escolaridade e

que aceitarem participar do estudo mediante assinatura do (TCLE). Já nos critérios

de exclusão foram excluídas as participantes da pesquisa que mesmo dentro dos

critérios de inclusão se recusem a participar da pesquisa mediante negação do

(TCLE), e aquelas que se evadiram do acompanhamento de pré-natal.

O instrumento se deu por meio da aplicação de um questionário estruturado

Versão abreviada do WHOQOL-100, o WHOQOL-bref e de um formulário

estruturado de avaliação sócio demográfica contendo 6 interrogativas.

A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (COEP), do Centro

Universitário CESMAC via Plataforma Brasil conforme a Resolução 466/2012 do

Conselho Nacional de Saúde, e obteve aprovação ética com CAAE:

93242218.5.0000.0039 e parecer ético de Número do Parecer: 2.935.379.

No momento de abordagem e apresentação da pesquisa os pesquisadores

explicaram os procedimentos e etapas da pesquisa além de esclarecer o termo de

consentimento livre e esclarecido (TCLE), caso houvesse concordância seria

solicitado à assinatura ou digital no termo. Utilizamos o instrumento WHOQOL-BREF

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Adaptado por Fleck et al., (2000) – versão em português, que é um questionário

aplicado a mulher, que nos permitiu uma análise física, psicológica, das relações

sociais e meio ambiente, em uso da Escala de Likert, e um formulário estruturado de

avaliação sócio demográfica contendo 6 interrogativas.

O estudo comtemplou seres humanos do sexo feminino, gestante ou

puérperas que estejam sendo cobertos pelos serviços das Unidades Básicas de

Saúde da Família – UBSF de Palmeira dos Índios ocorreu em tempo oportuno,

através de uma visita semanal nas unidades. Foram incluídas todas as participantes

da pesquisa, cadastradas no pré-natal das Unidades Básicas de Saúde - UBS, sem

distinção de idade, número e tipo de partos, etnia, estado civil, renda, escolaridade e

que aceitarem participar do estudo mediante assinatura do (TCLE). Foram excluídas

as participantes da pesquisa que mesmo dentro dos critérios de inclusão se recusem

a participar da pesquisa mediante negação do (TCLE), e aquelas que se evadiram

do acompanhamento de pré-natal.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Conforme a coleta de dados da pesquisa, realizou-se um cálculo de

amostragem pelo programa SurveyMonkey, com um grau de confiabilidade de 95%,

margem de erro de 5% (p< 0,05), com 100% da amostra (n. 137 participantes da

pesquisa), conforme o cálculo amostral para uma população finita.

Identificando um n. total de gestantes por unidades de n.166, sendo que,

apenas n.137 dessas gestantes, participaram da pesquisa. O percentual de

gestantes por unidades foram: Centro 75%; Eucalipto 84.21%; São Francisco

85,71%; Oásis II 78.26%; Oásis I 72.22%; Vila Nova 65.21%; Vila Maria 100%.

Como é descrito na tabela 1.

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Tabela 1 - Unidades que foram coletados os dados da pesquisa, com as respectivas quantidades de

gestantes por unidade.

UBS N. total N. amostral

Centro 20 15

Eucalipto 18 16

São Francisco 28 24

Oásis II 23 18

Oásis I 18 13

Vila Nova 23 15

Vila Maria 36 36

Total 166 137

Fonte: Dados da Pesquisa, 2019.

Com os resultados da tabela 1, podemos evidenciar que ainda existem

mulheres que não comparecem ao pré-natal, por diversos fatores que as

influenciam. Para Hill (2004) a não realização do pré-natal se deve, principalmente, a

fatores socioeconômicos (baixas renda familiar e escolaridade), de acesso às

consultas (local de residência distante do serviço e custo para o deslocamento), de

qualidade dos cuidados em saúde e de suporte social.

Contribuindo com o pressuposto o Cascaes (2005) enfatiza que outros fatores

potencialmente relacionados são: idade materna (adolescência e idade mais

avançada), não convivência com companheiro, uso de álcool ou outras drogas na

gravidez, multiparidade, não aceitação da gestação, a falta de apoio familiar, o

contexto social adverso, experiências negativas de atendimento e concepções de

descrédito sobre o pré-natal, podem influenciar essas mulheres ao não

comparecimento.

Diante do exposto se fez necessário realizar uma analise para uma avaliação

das características sócio demográficas que são evidenciadas na tabela 2.

Tabela 2. Análises sócio demográfica, Palmeira dos Índios Alagoas.

Variáveis n. %

Mulheres 137 100

Idade

12-18 anos 20 14,60

19-40 anos 117 85,40

Total Geral 137 100

Continua...

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Continuação...

Variáveis

n.

%

Raça/cor

Branca 52 37,96

Negra 4 2,92

Parda 81 59,12

Total Geral 137 100

Grau de Instrução

Desejo não responder 1 0,73

Fundamental completo 28 20,44

Fundamental incompleto 25 18,25

Médio 68 49,64

Superior completo 5 3,65

Superior incompleto 10 7,30

Total Geral 137 100

Naturalidade

Arapiraca 8 5,84

Maceió 6 4,38

Outros municípios 44 32,12

Palmeira dos índios 79 57,66

Total Geral 137 100

Atividade laboral

Desejo não responder 4 2,92

Não 124 90,51

Sim 9 6,57

Total Geral 137 100

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Na tabela 2 constata-se que 85,40%(117) desta pesquisa correspondem a

mulheres adultas entre a idade de 19-40 anos. Onde 14,60%(20) n. coletados são

adolescentes que estão com a idade entre 12-18 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde (2004; 2015) os caso de adolescentes

grávidas teve uma queda de 17% no Brasil segundo dados preliminares do Sinasc

(Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos). A mudança nos padrões da

gravidez na adolescência se deve a vários fatores que contribuíram para que

ocorresse esta diminuição, onde podemos destacar a expansão do programa

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Saúde da Família, mais fácil acesso a métodos contraceptivos e ao Programa

Saúde na Escola (PSE), que oferece educação em saúde, que leva ao

empoderamento dos próprios adolescentes ao fazer escolhas livres e determinar o

seu projeto de vida.

Quanto a Raça/cor há de maior predominância foi à cor parda com 59,12%

(81), onde segundo lugar ocupa a cor branca com 37,96%(52), negra foi de 2,92%

(4). O grau de instrução das gestantes que mais destacou no n. total da pesquisa foi

ensino médio com 49,64%(68), ensino fundamental completo com 20.44%(28),

fundamental incompleto 18,25%(25), superior incompleto 7,30%(10), superior

completo 3,65%(5), onde a opção não desejo responder ficou com 0,73%(1). As

características mostradas de acordo com o grau de instrução evidenciam que a

maioria das gestantes possuem o ensino médio o que corresponde a 12 anos de

estudos, tornando assim o índice ainda baixo de escolaridade do esperado, pois as

mulheres estão tendo oportunidades para ingressar em universidades.

No que diz respeito, à naturalidade observou-se que a grande maioria é

natural da cidade de Palmeira dos Índios o que corresponde a 57,66%(79), 32,12%

(44) são naturais de outros municípios. Naturais de Arapiraca corresponde a 5,84%

(8), onde Maceió ocupa o quarto lugar na pesquisa com 4,38%(6) das gestantes.

Para a atividade laboral 90,51%(124) das gestantes não praticam qualquer

atividade laboral, 6,57%(9) praticam atividade laboral, 2,92%(4) não desejaram

responder. Com o exposto observa-se que a maioria das mulheres não possui

emprego, levando assim, um risco a monotonia da rotina doméstica, podendo ser um

agravante para possíveis problemas e saúde, devido à ausência de contato com

outras pessoas, uma vez que essas mulheres permanecem muito tempo em seu lar.

Para entender os motivos que levam as gestantes ao descuida-se, foi

necessário utilizar um gráfico que analisasse os níveis dos fatores que contribuem

para que não ocorra esse autocuidado. Como exposto no gráfico 1.

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Dor e desconforto Energia e fadiga Sono e repouso

Mobilidade Atividades da vida cotidiana

Dependência de medicação ou de tratamentos Capacidade de trabalho

Sentimentos positivos Pensar, aprender, memória e concentração

Auto-estima Imagem corporal e aparência

Sentimentos negativos Espiritualidade/religião/crenças pessoais

Relações pessoais Suporte e apoio pessoal

Atividade sexual Segurança física e proteção

Ambiente do lar Recursos financeiros

Cuidados de saúde Novas informações e habilidades

Recreação e lazer Ambiente físico

Transporte Auto-avaliação da Qualidade de Vida

3

0 10 20 30 40

62.04 71.53 71.17 72.63

70.80 62.23

69.89 73.54

68.25 74.45 75.36

73.91 71.53

68.43 72.08 72.63

70.99 63.14

70.62 70.44

66.42 65.15

70.99 75.82

50 60 70 80 90 100

3.39

Gráfico 1. Análise física, psicológica, das relações sociais e meio ambiente.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Com este gráfico identifica-se que 62,04% n.total de mulheres da pesquisa

sentem alguma dor ou desconforto, sendo esse um dos motivos que interfere no

autocuidado durante todo o processo gestacional, devido às mudanças gravídicas.

Diante disso, são profundas as adaptações fisiológicas que ocorrem no

pequeno espaço da gravidez, no qual acomete todos os sistemas do corpo e criam

em si situações comportamentais, mentais, sociais e biológicas, o organismo

feminino em decorrência da liberação hormonal sofrerá alterações que irá afetar o

seu funcionamento habitual, desde o início da gestação até a fase final (OLIVEIRA

et al., 2010).

Em relação à energia diária ou ao sentimento de fadiga foram 71,53%, em

quanto ao repouso e o sono destas mulheres constatou 71,17%, verificou-se que a

mobilidade apresentou-se com 72,63%, em quanto às atividades da vida cotidiana

foram 70,80%, levando ao entendimento dessas variáveis destacamos que segundo

os dados da pesquisa que estão expostos no gráfico 1.

Já o n. total de mulheres da pesquisa que referiu ter uma dependência

medicamentosa ou fazer algum tipo de tratamento foi de 62,23%. Destacando que

essa variável estar interligada com a dor e desconforto, por esse motivo levando

essa dependência a afetar o desenvolvimento do pré-natal e consequentemente

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17

prejudicando o desenvolvimento fetal. Segundo Santos (2018), os estudos

epidemiológicos apontam que a exposição materna a algumas substâncias químicas

durante o período pré-natal, tem uma grande relevância como fator de risco para o

desenvolvimento de doenças na infância, como ocorre com os medicamentos

utilizados discriminadamente.

Enquanto as condições da capacidade de trabalhar dessas mulheres são de

69,89%, os sentimentos positivos eles aparecem com uma porcentagem de 73,54%,

levando em consideração que esse momento é único logo às questões de pensar,

aprender, memória, e concentração foram de 68,25%, quanto à autoestima

apresentou um percentual de 74,45%, a imagem corporal e aparência dessas

gestantes com 75,36%.

Os sentimentos negativos apareceram-se com 33,39%, onde evidenciou-se

que ainda existem mulheres que passam por esses sentimentos negativos durante

esse processo, existe diversos fatores que elucidam esse momento, que são eles: A

não aceitação do parceiro, o apoio dos amigos e familiares, diversos medos e

angustias que levam a não aceitação do período gravídico, levando essa mulher a

não dar a devida importância ao seu autocuidado, podemos caracterizar essa

variável como o ponto fundamental da pesquisa, pois destacamos que a partir dos

dados supramencionado, comprovamos que os sentimentos negativos é o principal

causador do (Des) cuidar-se no ciclo gravídico puerperal.

Seguindo o contexto a gravidez é um evento singular e marcante na vida da

mulher, provocando alterações psicológicas, hormonais e físicas que preparam o

organismo materno para gerar o novo ser, são modificações complexas e

individuais, que variam entre as mulheres e podem propiciar medos, dúvidas,

angústias ou simplesmente a curiosidade de saber o que está acontecendo com seu

corpo (LEITE et al., 2014).

Os aspectos de espiritualidade/religião/crenças pessoais destacou-se com

73,91%, enquanto as relações pessoais com 71,53%. Já o suporte e apoio pessoal

com 68,43%, á atividade sexual apresentou-se 72,08%, as variáveis de segurança

física e proteção com 72,63%, o ambiente do lar com 70,99%, os recursos

financeiros com 63,14%, enquanto os cuidados de saúde com 70,62% novas

informações e habilidades apresentando uma porcentagem de 70,44%, já o

momento de recreação e lazer com 66,42%, o ambiente físico com 65,15%, e a

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18

satisfação com o meio de transporte com 70,99%, a autoavaliação da qualidade de

vida apresentou-se com 75,82%.

Em relação às variáveis do contexto, observa-se que não possuem influência

sobre os sentimentos que levam as mulheres a não se cuidar, pois seus percentuais

demostram que foram satisfatórios, pois, não demostraram interferências em seus

níveis de análise física, psicológica, das relações sociais e meio ambiente.

4 CONCLUSÃO

Conclui-se que a gestação é um momento único e muito importante na vida

da mulher, onde o estado gravídico por si trás alterações, físicas, psíquicas e

comportamentais. Onde o apoio dos familiares e parceiro é de suma importância

para que a gestante se sinta estimulada a comparecer as consultas do pré-natal,

com o intuito de entender as modificações que iram ocorrer em todo o processo

gravídico e também o autocuidado.

A participação ativa da gestante faz com que ela entenda que os desconfortos

advindos da gestação faz parte desde processo, com este empoderamento ela

compreende que não mais é necessário utilizar os medicamentos para possíveis

tratamentos de forma indiscriminada, pois ela entende que pode vir acarretar danos

a saúde fetal e materna.

O acolhimento desta mulher se faz necessário para diminuir os sentimentos

negativos que estão presentes em grande parte das gestantes que não possuem o

apoio necessário neste momento, sentimentos esses que influenciam no

desenvolvimento da gestação repercutindo o seu autocuidado no período gravídico.

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REFERÊNCIAS

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21

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22

ANEXO A

WHOQOL – bref. Adaptado por Fleck et al., (2000) – versão em português, que é um

questionário aplicado a mulher, que nos permitirá uma análise física, psicológica,

das relações sociais e meio ambiente, em uso da Escala de Likert.

Muito ruim

Ruim

Nem ruim nem

boa

Boa

Muito boa

Não

Responder

1

Como você avaliaria sua qualidade

de vida?

1

2

3

4

5

muito

insatisfeito

Insatisfeito

nem satisfeito

nem

insatisfeito

Satisfeito

muito

satisfeito

Não

responder

2

Quão satisfeita você

está com a sua

saúde?

1

2

3

4

5

As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas

nas últimas duas semanas.

nada

muito

pouco

mais ou

menos

bastante

extremamente

Não

responder

3

Em que medida você acha

que sua dor (física) impede

você de fazer o que você

precisa?

1

2

3

4

5

4

O quanto você precisa de

algum tratamento médico

para levar sua vida diária?

1

2

3

4

5

5 O quanto você aproveita a

vida?

1 2 3 4 5

6

Em que medida você acha

que a sua vida tem sentido?

1

2

3

4

5

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23

7

O quanto você consegue se

concentrar?

1

2

3

4

5

8

Quão seguro (a) você se

sente em sua vida diária?

1

2

3

4

5

9

Quão saudável é o seu

ambiente físico (clima,

barulho, poluição, atrativos)?

1

2

3

4

5

As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é capaz de fazer

certas coisas nestas últimas duas semanas.

nada muito

pouco

médio

muito

Completamente

Não

responder

10

Você tem energia

suficiente para seu dia-a-

dia?

1

2

3

4

5

11 Você é capaz de aceitar

sua aparência física?

1

2

3

4

5

12

Você tem dinheiro

suficiente para satisfazer

suas necessidades?

1

2

3

4

5

13

Quão disponíveis para

você estão as informações

que precisa no seu dia-a-

dia?

1

2

3

4

5

14

Em que medida você tem

oportunidades de

atividade de lazer?

1

2

3

4

5

As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu

a respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.

Muito ruim

Ruim

Nem ruim

nem bom

Bom

Muito bom

Não

Responder

15

Quão bem você é

capaz de se

1

2

3

4

5

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24

locomover?

Muito

insatisfeito

Insatisfeito

Nem satisfeito

Nem insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

16

Quão satisfeito (a)

você está com o seu

sono?

1

2

3

4

5

17

Quão satisfeito (a)

você está com sua

capacidade de

desempenhar as

atividades do seu

dia-a-dia?

1

2

3

4

5

18

Quão satisfeito (a)

você está com sua

capacidade para o

trabalho?

1

2

3

4

5

19

Quão satisfeito (a)

você está consigo

mesmo?

1

2

3

4

5

20

Quão satisfeito (a) você está

com suas relações pessoais

(amigos, parentes,

conhecidos, colegas)?

1

2

3

4

5

21

Quão satisfeito (a) você está

com sua vida sexual?

1

2

3

4

5

22

Quão satisfeito (a) você está

com o apoio que você

recebe de seus amigos?

1

2

3

4

5

23

Quão satisfeito (a) você está

com as condições do local

onde mora?

1

2

3

4

5

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25

24

Quão satisfeito (a) você está

com o seu acesso aos

serviços de saúde?

1

2

3

4

5

25

Quão satisfeito (a) você está

com o seu meio de

transporte?

1

2

3

4

5

Nunca

Algumas

Vezes

Frequentemente

Muito

Frequentemente

Sempre

Não

Responder

26

Com que frequência você

tem sentimentos negativos

tais como mau humor,

desespero, ansiedade,

depressão?

1

2

3

4

5

Alguém lhe ajudou a preencher este questionário?

Desejo não responder ( )

Quanto tempo você levou para preencher este questionário?

Desejo não responder ( )

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26

TÍTULO DA PESQUISA: O (DES) CUIDAR-SE: ENTRAVES E DESAFIOS NA

ASSISTÊNCIA INTEGRAL DA MULHER NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL.

Data: / /

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO SÓCIODEMOGRÁFICO / CLÍNICO-

EPIDEMIOLÓGICO

1- Sexo:

(1) Masculino (2) Feminino (3) Desejo não responder

2- Faixa Etária:

(1) 0-11 anos

(2) 41- 60 anos

(3) 12-18 anos

(4) 61-80 anos

(5) 19-40 anos

(6) >80 anos

(7) Desejo não responder

3- Raça/Cor

(1) Branco (2) Negro (3) Pardo (4) Indígena (5) Desejo

não responder

4- Procedência:

(1) Arapiraca (2) Palmeira dos Índios (3) Maceió (4) Outros municípios (5)

Desejo não responder.

5- Grau de Instrução:

(1) Analfabeto

(2) Fundamental completo

(3) Fundamental Incompleto

(4) Médio

(5) Superior Incompleto

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27

(6) Superior Completo

(7) Desejo não responder

6- Atividade laboral: Desejo não responder ( )

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28

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (T.C.L.E.)

“O respeito devido à dignidade humana

exige que toda pesquisa se processe

após o consentimento livre e

esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou

grupos que por si e/ou por seus

representantes legais manifestem a

sua anuência à participação na

pesquisa”

Eu,. ......................................................................................................... , tendo sido convidada a participar como voluntária do estudo ―O (DES)CUIDAR-SE: ENTRAVES E DESAFIOS NA ASSISTÊNCIA A MULHER NO CICLO GRAVÍDICO- PUERPERAL‖, que será realizada nas Unidades Básicas de Saúde da Família - UBSF (1-USF VILA MARIA; 2-USF OASIS I; 3-USF SAO FRANCISCO; 4-USF EUCALIPTO; 5-USF VILA NOVA; 6-USF OASIS II; 7-USF CENTRO), no município de Palmeira dos Índios – AL, recebi da Sra. Ma. Marisete de Queiroz Melo, Enfermeira e Docente da Faculdade CESMAC do Sertão, responsável por sua execução, as seguintes informações que me fizeram entender sem dificuldades e sem dúvidas os seguintes aspectos:

I. Que o estudo se destina a apresentar uma reflexão acerca dos

processos que dificultam e estão relacionados à assistência integral da saúde da mulher no período que corresponde a gravidez e após a gestação, para as mulheres assistidas pelas Unidades Básica de Saúde supracitadas da cidade de Palmeira dos Índios/ Alagoas;

II. Que a importância deste estudo é de promoção de ações

educativas voltadas para a Saúde da Mulher;

III. Que os resultados que se desejam alcançar são os de relação com a comunidade feminina, de modo que possam ser agentes propagadores de saúde em suas famílias e comunidade local, além de trazer como benefício o conhecimento.

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29

Que este estudo iniciará em outubro de 2018 a agosto de 2019;

IV. Que a participante da pesquisa participará da seguinte forma: Na

Unidade Básica de Saúde será ofertado pelo pesquisador o termo de livre esclarecido (TCLE), em possível concordância, respondendo a uma entrevista semiestruturada formada de 26 perguntas, ―todas contendo a alternativa de desejo não responder existente‖ (sendo a pergunta número 1 e 2 sobre a qualidade de vida geral), as respostas seguem uma escala de 1 a 5, quanto maior a pontuação melhor a qualidade de vida. Fora essas duas questões (1 e 2), o instrumento tem 24 facetas as quais compõem 4 domínios que são: FÍSICO, PSICOLÓGICO, RELAÇÕES SOCIAIS e MEIO AMBIENTE. É um questionário aplicado a participante da pesquisa, que nos permitirá uma análise física, psicológica, das relações sociais e meio ambiente, as respostas seguem uma escala de 1 a 5, quanto maior a pontuação

melhor a qualidade de vida. E a partir de um questionário contendo dados sociodemográficos;

VI. Onde os possíveis riscos a participante da pesquisa são os de perturbação à saúde física e mental, por meio da exposição das informações das envolvidas;

VII. Que os pesquisadores adotarão as seguintes medidas para minimizar os riscos: serão tomados todos os cuidados para que a identidade dos sujeitos da pesquisa não seja revelada garantindo a privacidade e confidencialidade das informações, fazendo uso e considerando ainda a Resolução 466/12, com ênfase no artigo XIII.3, que reconhece as especificidades éticas das pesquisas nas Ciências Humanas e Sociais e de outras que se utilizam de metodologias próprias dessas áreas, dadas suas particularidades; Considerando que a produção científica deve implicar benefícios atuais ou potenciais para o ser humano, para a comunidade na qual está inserido e para a sociedade, possibilitando a promoção de qualidade digna de vida a partir do respeito aos direitos civis, sociais, culturais e a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Associaremos a Resolução 510/16, que preconiza autonomia em uma sociedade opressiva e repleta de desigualdades, que restringe o entendimento de autonomia à

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assinatura de um termo de consentimento para revelar sua participação voluntária, além da relativização do que se considera bem e mal e que apresenta variações entre indivíduos e grupos, não podendo ser definida exclusivamente pelo Estado, além disso, só será iniciada a pesquisa após aprovação do Comitê de Ética;

VIII. As participantes da pesquisa em caso de danos psicológicos com a exposição de informações pessoais, serão encaminhados ao Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico– NAAP, de Palmeira dos Índios Alagoas, estando estes aos cuidados da Psicóloga responsável Maria de Fátima Carnaúba Pimentel para possíveis reestabelecimento mental, durante o tempo que for necessário, desde que o resultado destas alterações psicológicas, tenha comprovação segura e legal de que foi devido a sua participação na pesquisa;

IX. A participante terá como benefícios: mais conhecimento a respeito da saúde da mulher, a cerca de cuidados na gravidez e no pós-parto, cuidados com o recém- nato e com isso o empoderamento ativo que é o tem o objetivo de fortalecer a participação e os direitos das gestantes e favorecer o desenvolvimento de seus conhecimentos a respeito das decisões, despertando o incentivo de pesquisadores para a temática, conseguidos através da participação da entrevista semiestruturada e a partir de um roteiro contendo dados sociodemográficos;

X. Que, sempre que a participante da pesquisa desejar, serão fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das etapas do estudo;

XI. Que, a qualquer momento, a participante da pesquisa poderá se recusar a continuar participando do estudo e, também, que eu poderei retirar este meu consentimento, sem que isso me traga qualquer penalidade ou prejuízo;

XII. Que as informações conseguidas através de minha participação não permitirão a identificação da minha pessoa, exceto aos responsáveis pelo estudo, e que a divulgação das mencionadas informações só será feita entre os profissionais estudiosos do assunto; XIII. Que a participante da pesquisa deverá ser ressarcida por qualquer despesa que venha a ter com a minha participação nesse estudo e, também, indenizado por todos os danos que venha a sofrer pela mesma

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razão, sendo que, para estas despesas foi-me garantida à existência de recursos. XIV. A pesquisa será suspensa, caso não houvesse autorização para o seu desenvolvimento por meio instituição Secretaria de Saúde do Município de Palmeira dos Índios Alagoas, ou a suspensão da mesma para o desenvolvimento da pesquisa nas Unidades Básicas de Saúde da Família – (UBSF). A pesquisa seria encerrada caso haja o fechamento das Unidades Básicas de Saúde (1-USF VILA MARIA; 2-USF OASIS I; 3-USF SAO FRANCISCO; 4-USF EUCALIPTO; 5- USF VILA NOVA; 6-USF OASIS II; 7-USF CENTRO). A pesquisa seria suspensa caso ocorra greve dos servidores públicos. A pesquisa seria suspensa caso ocorra óbito dos pesquisadores. A pesquisa seria encerrada em casos de catástrofes naturais, que viessem a inviabilizar a pesquisa. O Comitê de Ética em Pesquisa é um colegiado (grupo de pessoas que se reúnem para discutir assuntos em benefício de toda uma população), interdisciplinar (que estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou áreas de conhecimento) e independente (mantém-se livre de qualquer influência), com dever público (relativo ao coletivo, a um país, estado ou cidade), criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade, dignidade e bem-estar. É responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas envolvendo seres humanos. São consideradas pesquisas com seres humanos, aquelas que envolvam diretamente contato com indivíduo (realização de diagnóstico, entrevistas e acompanhamento clínico) ou aquelas que não envolvam contato, mas que manipule informações dos seres humanos (prontuários, fichas clínicas ou informações de diagnósticos catalogadas em livros ou outros meios). Finalmente, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha participação no mencionado estudo e, estando consciente dos meus direitos, das minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação implica, concordo em dela participar e, para tanto eu DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO. Ciente, DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO. Endereço do(a) participante voluntário(a): Residência: (rua).........................................................................................Bloco: .........

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Nº: ............., complemento: .........................................................................Bairro: ...................... Cidade: ..................................................CEP.: ................................... Telefone: .......................... Ponto de referência: ....................................................................................................................... Nome e Endereço do Pesquisador Responsável: MARISETE DE QUEIROZ MELO. Rua Teodoro de Menezes, 504, Centro Cacimbinhas/ Alagoas CEP 57570-000. Instituição: Faculdade CESMAC do Sertão, Rua Bráulio Montenegro - Vila Maria, Palmeira dos Índios - AL, 57607-520. ATENÇÃO: Para informar ocorrências irregulares ou danosas, dirija-se ao Comitê de Ética em Pesquisa e Ensino (COEPE), pertencente ao Centro Universitário Cesmac: Rua Cônego Machado, 918. Farol, CEP.: 57021-060. Telefone: 3215-5062. Correio eletrônico: [email protected] Horário de funcionamento: diariamente no horário de 8:00 às 12:00h e 13:00 às 18:00 horas, exceto as quartas-feiras com horário das 8:00 às 12:00h e das 17:00 às 18:00h. Palmeira dos Índios, de de

Assinatura ou impressão datiloscópica da

voluntário(a) ou responsável legal

Assinatura do responsável pelo Estudo:

Marisete de Queiroz Melo

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