o demissões dos feconeste...

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FECONESTE FECONESTE FECONESTE FECONESTE O ano de 2015 têm sido de intensa atividade para o Sindicato dos Empregados no Comércio de Garanhuns (Sindec). Sob o comando do presidente Adjamiro Lopes, os comerciários do município têm contado, entre outras ações, com apoio jurídico para garantia de direitos e a promoção de atividades de lazer. A exploração do trabalhador no comércio, por exemplo, têm sido uma bandeira de luta do sindicato, que tem realizado ações em parceria com o Ministério Público e a Gerência Regional do Ministério do Trabalho local. Entre elas, casos como as demissões da PR Distribuidora, da Schincariol, e também das Casas Bahia, que envolveu mais de 100 trabalhadores. Este mês o Sindec dá inicio as negociações da campanha salarial, quando uma pauta de reivindicações será elaborada em conjunto com a categoria. “Mesmo com as diculdades reinantes, estamos esperançosos de conquistarmos melhoria para todos os trabalhadores envolvidos”, destaca o presidente Adjamiro Lopes. E, com o objetivo de propiciar momentos de lazer para os trabalhadores no Comércio, o Sindec-Garanhuns tem promovido, ao longo do ano, torneios de futebol, que vêm sempre acompanhados de uma deliciosa feijoada, sempre muito concorrida pelos participantes. Só este ano, o SINDEC OFERECE ASSISTÊNCIA JURÍDICA E PROMOVE ATIVIDADES DE LAZER PARA COMERCIÁRIOS DE GARANHUNS sindicato já promoveu duas competições, um no mês de maio e outro em julho, reunindo em média 300 pessoas, entre associados e familiares. Para fechar o calendário de 2015, o Sindec-Garanhuns promoverá nos dias 18 e 19 de outubro outra competição em comemoração ao Dia do Comerciário, que será realizada em parceria com o SESC, com extensa programação e vasta distribuição de brindes. E no dia 12 de dezembro acontecerá o tradicional Torneio Benecente, onde os participantes contribuirão com alimentos não perecíveis que serão doados a entidade benecente a ser denida. M esmo diante de um cenário econômico adverso, a Feconeste conseguiu garantir reajuste salarial para os trabalhadores das áreas inorganizadas, ou seja, municípios de Pernambuco que não contam com representação sindical. Válido para o biênio 2015/2016, o acordo assegurou um aumento médio de 8,6% para salários dos trabalhadores do comércio atacadista, de distribuição, logística, e ainda agentes autônomos do comércio e prestação de serviços, beneciando cerca de 50 mil trabalhadores que recebem acima dos pisos salariais regionais. Considerando ainda, que para os menores salários (pisos) por região, o reajuste foi de 10,057%. Em ambos os casos bem acima da inação do período dos últimos 12 meses. O reajuste foi acordado após 18 rodadas de negociação entre a Feconeste e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio) e os sindicatos patronais da base inorganizada, que se iniciaram em janeiro de 2015. Em audiência realizada no dia 5 de agosto, na sede da SRT/MTE, foi concluída a negociação, com a celebração das CCT's rmadas, que já estão a disposição para consulta nos sites da federação ( www.feconeste.com.br ) e do MTE ( www.mte.gov.br). O reajuste será retroativo ao dia 1º de abril de 2015, que foi xado como data-base da negociação. Além do aumento salarial, a Feconeste também assegurou ajuda alimentação correspondente ao valor de R$ 76 para empresas com quadro de funcionários superior a 80 pessoas, também com pagamento retroativo ao dia 1º de abril de 2015, com garantia de direito adquirido, segundo o qual, o trabalhador que receber ajuda alimentação em valor superior, terá esse valor reajustado também em 8,6%. Presidente da Feconeste, Valmir Lima, avaliou a negociação como proveitosa para os trabalhadores uma vez que o momento econômico enfrentado pelo país não possibilitava maiores avanços. “Em momentos de crise econômica e social, temos que trabalhar para manter os direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores”, armou Valmir Lima. Assessor jurídico da federação, João Murinell, ressaltou a diculdade inicial da negociação diante das perspectivas negativas para a economia do Brasil e a relutância dos patrões até sentarem para negociar. “A conjuntura da econômica para 2015/2016 são pessimistas. Mesmo assim, a Feconeste trabalhou para manter as médias de reajustes dos anos anteriores, mas pensando especialmente, na manutenção dos empregos”, frisou João Murinelli. Os municípios que não foram contemplados neste acordo coletivo serão incluídos em negociação que ainda está em andamento. Conra na tabela abaixo os valores do piso salarial para cada município Grupo 1 R$ 963,00 Recife Grupo 2 R$ 863,00 Jaboatão dos Guararapes, Petrolina Grupo 3 R$ 840,00 Garanhuns Grupo 4 R$ 815,00 Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Limoeiro, São Lourenço da Mata, Timbaúba, Vitória de Santo Antão, Goiana, Serra Talhada, Arcoverde, Pesqueira, Bezerros, Bonito e Gravatá Grupo 5 R$ 815,00 Salgueiro Grupo 6 R$ 804,00 Amaraji, Barreiros, Buíque, Camocim de São Félix, Chã Grande, Cortês, Custódia, Escada, Gameleira, Ibimirim, Joaquim Nabuco, Paudalho, Pombos, Carpina, Limoeiro, Primavera, Rio Formoso, Sairé, São José da Coroa Grande, Sertânia, e Tamandaré Grupo 7 R$ 798,00 Afogados da Ingazeira, Araripina, Afrânio, Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Aliança, Altinho, Angelim, Araçoiaba, Barra de Guabiraba, Belém de Maria, Belém do São Francisco, Belo Jardim, Betânia, Bodocó, Bom Conselho, Bom Jardim, Brejão, Brejinho, Brejo da Madre de Deus, Buenos Aires, Cabrobó, Cachoerinha, Caetés, Calçado, Calumbi, Camutanga, Canhotinho, Capoeiras, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Casinhas, Cedro, Chã de Alegria, Condado, Correntes, Caetés, Cumaru, Cupira, Dormentes, Exu, Feira Nova, Fernando de Noronha, Ferreiros, Flores, Floresta, Frei Miguelinho, Glória Do Goitá, Granito, Iati, Ibirajuba, Iguaraci, Inajá, Ingazeira, Ipubi, Itacuruba, Itaíba, Itambé, Itapetim, Itaquitinga, Jaqueira, Jataúba, Jatobá, João Alfredo, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lagoa dos Gatos, Lagoa Grande, Lajedo, Macaparana, Machados, Manari, Maraial, Mirandiba, Moreilândia, Moreno, Orobó, Orocó, Ouricuri, Palmerina, Panelas, Paranatama, Parnamirim, Passira, Pedra, Petrolândia, Poção, Quipapá, Quixaba, Riacho das Almas, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Santa Cruz, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Filomena, Santa Maria Da Boa Vista, Santa Maria Do Cambucá, Santa Terezinha, São Benedito do Sul, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim, São João, São Joaquim do Monte, São José do Belmonte, São José do Egito, São Vicente Férrer, Serrita, Solidão, Tabira, Tacaimbó, Tacaratu, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Terra Nova, Trindade, Triunfo, Tupanatinga, Tuparetama, Venturosa, Verdejante, Vertente do Lério, Vertentes e Xexéu O s trabalhadores do comércio de Campina Grande reconduziram, no último dia 9 de julho, os sindicalistas José do Nascimento Coelho e Fernando Lopes Siqueira para os cargos de presidente e vice do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande (SECCG), na Paraíba, para o triênio 2015/2018. A eleição transcorreu tranquilamente, das 8h às 17h. Dos cerca de mil trabalhadores em dia com a mensalidade sindical, 78% votaram a favor da única chapa inscrita no processo eleitoral. Durante todo o dia os trabalhadores movimentaram a sede do Sindicato, localizada na Rua Venâncio Neiva, Centro, onde havia uma urna xa. Outras cinco urnas foram deslocadas aos ambientes de trabalho dos comerciários. A nova diretoria é composta por mais 30% de mulheres. Após o resultado do pleito, Coelho fez uma avaliação positiva da votação e garantiu honrar os compromissos com os trabalhadores. Como representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), promete realizar um trabalho “em parceria com outras entidades representantes dos trabalhadores para fortalecer e intensicar a luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem perda salarial e pela valorização do salário mínimo”. Também é meta da nova diretoria buscar judicialmente, através de Ações Civis Públicas ou Ações Coletivas, o direito ao descanso semanal remunerado aos domingos, sempre observando o descanso semanal a cada seis dias trabalhados; reivindicar nas negociações coletivas a inserção de cláusulas que assegurem o descanso semanal aos domingos e feriados, bem como garantir a indispensabilidade de convenção ou acordo coletivo para alterar a jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 semanais, asseguradas no art. 3º da Lei 12.790/2013, que regulamenta o exercício da prossão comerciária. FILIADO A: Feconeste assegura reajuste de 8,6% para trabalhadores das áreas inorganizadas no Estado D iante da notícia de demissão em massa dos funcionários da Serttel, os “amarelinhos”, que atuam orientando o trânsito nas vias e cruzamentos mais movimentados do Recife, a Feconeste, mais uma vez, colocou seus serviços à disposição dos trabalhadores. Após garantir reajuste salarial para a categoria, através de convenção coletiva, pactuado para data-base em 1º de abril, a Federação foi tomada de surpresa com a notícia de demissão dos operadores de trânsito e passou a atuar no enfrentamento da desmobilização do grupo em duas frentes: negociando a redução do número de demissões e defendendo os direitos trabalhistas. A Federação iniciou negociado a redução das demissões com a Serttel e a Prefeitura do Recife (PCR), esta última, responsável pela implantação, em 2013, do projeto que levou os amarelinhos para as ruas do Recife com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana. Além dos trabalhadores que foram noticados com aviso-prévio, o “enxugamento” pode continuar. Informações extra-ociais dão conta de que pelo menos 21% dos 372 trabalhadores serão demitidos sob alegação de "aperto" nas contas da PCR. Além de tentar reverter as demissões, a Feconeste também tem prestado assistência jurídica gratuita aos amarelinhos com o objetivo de assegurar seus direitos trabalhistas, como explica o assessor jurídico da federação, o advogado João Murinelli: “Neste momento, além de abrirmos um canal de negociação coletiva com a empregadora (Serttel), visando minimizar o quadro de redução, também estaremos assistindo aos trabalhadores na defesa dos seus direitos rescisórios e indenizatórios”, explica Murinelli. À frente da diretoria, Coelho e Fernando vão defender, entre outras bandeiras, a redução da jornada de trabalho sem perda salarial Sindicalistas reconduzidos para comandar comerciários de Campina Grande Desmobilização: Feconeste negocia redução das demissões dos “amarelinhos” Ano 1 | N° 2 | Edição: Julho/Setembro 2015 FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO NORTE E NORDESTE

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FECONESTEFECONESTEFECONESTEFECONESTE

O ano de 2015 têm sido de intensa atividade para o Sindicato dos Empregados no Comércio de Garanhuns (Sindec). Sob o comando do presidente

Adjamiro Lopes, os comerciários do município têm contado, entre outras ações, com apoio jurídico para garantia de direitos e a promoção de atividades de lazer. A exploração do trabalhador no comércio, por exemplo, têm sido uma bandeira de luta do sindicato, que tem realizado ações em parceria com o Ministério Público e a Gerência Regional do Ministério do Trabalho local. Entre elas, casos como as demissões da PR Distribuidora, da Schincariol, e também das Casas Bahia, que envolveu mais de 100 trabalhadores.

Este mês o Sindec dá inicio as negociações da campanha salarial, quando uma pauta de reivindicações será elaborada em conjunto com a categoria. “Mesmo com as diculdades reinantes, estamos esperançosos de conquistarmos melhoria para todos os trabalhadores envolvidos”, destaca o presidente Adjamiro Lopes.

E, com o objetivo de propiciar momentos de lazer para os trabalhadores no Comércio, o Sindec-Garanhuns tem promovido, ao longo do ano, torneios de futebol, que vêm sempre acompanhados de uma deliciosa feijoada, sempre muito concorrida pelos participantes. Só este ano, o

SINDEC OFERECE ASSISTÊNCIA JURÍDICA E PROMOVE ATIVIDADES DE LAZER

PARA COMERCIÁRIOS DE GARANHUNS

sindicato já promoveu duas competições, um no mês de maio e outro em julho, reunindo em média 300 pessoas, entre associados e familiares.

Para fechar o calendário de 2015, o Sindec-Garanhuns promoverá nos dias 18 e 19 de outubro outra competição em comemoração ao Dia do Comerciário, que será realizada em parceria com o SESC, com extensa programação e vasta distribuição de brindes. E no dia 12 de dezembro acontecerá o tradicional Torneio Benecente, onde os participantes contribuirão com alimentos não perecíveis que serão doados a entidade benecente a ser denida.

Mesmo diante de um cenário econômico adverso, a Feconeste conseguiu garantir reajuste salarial para os trabalhadores

das áreas inorganizadas, ou seja, municípios de Pernambuco que não contam com representação sindical. Válido para o biênio 2015/2016, o acordo assegurou um aumento médio de 8,6% para salários dos trabalhadores do comércio atacadista, de distribuição, logística, e ainda agentes autônomos do comércio e prestação de serviços, beneciando cerca de 50 mil trabalhadores que recebem acima dos pisos salariais regionais. Considerando ainda, que para os menores salários (pisos) por região, o reajuste foi de 10,057%. Em ambos os casos bem acima da inação do período dos últimos 12 meses.

O reajuste foi acordado após 18 rodadas de negociação entre a Feconeste e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio) e os sindicatos patronais da base inorganizada, que se iniciaram em janeiro de 2015. Em audiência realizada no dia 5 de agosto, na sede da SRT/MTE, foi concluída a negociação, com a celebração das CCT ' s rmadas, que já estão a disposição para consulta nos sites da federação ( w w w. f e c o n e s t e . c o m . b r ) e d o M T E ( www.mte.gov.br) .

O reajuste será retroativo ao dia 1º de abril de 2015, que foi xado como data-base da negociação. Além do aumento salarial, a Feconeste também assegurou ajuda alimentação correspondente ao valor de R$ 76 para empresas com quadro de funcionários superior a 80 pessoas, também com pagamento retroativo ao dia 1º de abril de 2015, com garantia de direito adquirido, segundo o qual, o

trabalhador que receber ajuda alimentação em valor superior, terá esse valor reajustado também em 8,6%.

Presidente da Feconeste, Valmir Lima, avaliou a negociação como proveitosa para os trabalhadores uma vez que o momento econômico enfrentado pelo país não possibilitava maiores avanços. “Em momentos de crise econômica e social, temos que trabalhar para manter os direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores”, armou Valmir Lima.

Assessor jurídico da federação, João Murinell, ressaltou a diculdade inicial da negociação diante das perspectivas negativas para a economia do Brasil e a relutância dos patrões até sentarem para negociar. “A conjuntura da econômica para 2015/2016 são pessimistas. Mesmo assim, a Feconeste trabalhou para manter as médias de reajustes dos anos anteriores, mas pensando especialmente, na manutenção dos empregos”, frisou João Murinelli. Os municípios que não foram contemplados neste acordo coletivo serão incluídos em negociação que ainda está em andamento.

Conra na tabela abaixo os valores do piso salarial

para cada municípioGrupo 1 R$ 963,00

Recife

Grupo 2 R$ 863,00

Jaboatão dos Guararapes, Petrolina

Grupo 3 R$ 840,00

Garanhuns

Grupo 4 R$ 815,00

Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Limoeiro, São Lourenço da Mata, Timbaúba, Vitória de Santo Antão, Goiana, Serra Talhada, Arcoverde, Pesqueira, Bezerros, Bonito e Gravatá

Grupo 5 R$ 815,00

Salgueiro

Grupo 6 R$ 804,00

Amaraji, Barreiros, Buíque, Camocim de São Félix, Chã Grande, Cortês, Custódia, Escada, Gameleira, Ibimirim, Joaquim Nabuco, Paudalho, Pombos, Carpina, Limoeiro, Primavera, Rio Formoso, Sairé, São José da Coroa Grande, Sertânia, e Tamandaré

Grupo 7 R$ 798,00

Afogados da Ingazeira, Araripina, Afrânio, Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Aliança, Altinho, Angelim, Araçoiaba, Barra de Guabiraba, Belém de Maria, Belém do São Francisco, Belo Jardim, Betânia, Bodocó, Bom Conselho, Bom Jardim, Brejão, Brejinho, Brejo da Madre de Deus, Buenos Aires, Cabrobó, Cachoerinha, Caetés, Calçado, Calumbi, Camutanga, Canhotinho, Capoeiras, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Casinhas, Cedro, Chã de Alegria, Condado, Correntes, Caetés, Cumaru, Cupira, Dormentes, Exu, Feira Nova, Fernando de Noronha, Ferreiros, Flores, Floresta, Frei Miguelinho, Glória Do Goitá, Granito, Iati, Ibirajuba, Iguaraci, Inajá, Ingazeira, Ipubi, Itacuruba, Itaíba, Itambé, Itapetim, Itaquitinga, Jaqueira, Jataúba, Jatobá, João Alfredo, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lagoa dos Gatos, Lagoa Grande, Lajedo, Macaparana, Machados, Manari, Maraial, Mirandiba, Moreilândia, Moreno, Orobó, Orocó, Ouricuri, Palmerina, Panelas, Paranatama, Parnamirim, Passira, Pedra, Petrolândia, Poção, Quipapá, Quixaba, Riacho das Almas, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Santa Cruz, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Filomena, Santa Maria Da Boa Vista, Santa Maria Do Cambucá, Santa Terezinha, São Benedito do Sul, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim, São João, São Joaquim do Monte, São José do Belmonte, São José do Egito, São Vicente Férrer, Serrita, Solidão, Tabira, Tacaimbó, Tacaratu, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Terra Nova, Trindade, Triunfo, Tupanatinga, Tuparetama, Venturosa, Verdejante, Vertente do Lério, Vertentes e Xexéu

Os trabalhadores do comércio de Campina Grande reconduziram, no último dia 9 de julho, os sindicalistas José do Nascimento Coelho e

Fernando Lopes Siqueira para os cargos de presidente e vice do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande (SECCG), na Paraíba, para o triênio 2015/2018. A eleição transcorreu tranquilamente, das 8h às 17h. Dos cerca de mil trabalhadores em dia com a mensalidade sindical, 78% votaram a favor da única chapa inscrita no processo eleitoral.

Durante todo o dia os trabalhadores movimentaram a sede do Sindicato, localizada na Rua Venâncio Neiva, Centro, onde havia uma urna xa. Outras cinco urnas foram deslocadas aos ambientes de trabalho dos comerciários. A nova diretoria é composta por mais 30% de mulheres.

Após o resultado do pleito, Coelho fez uma avaliação positiva da votação e garantiu honrar os compromissos com os trabalhadores. Como representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),

promete realizar um trabalho “em parceria com outras entidades representantes dos trabalhadores para fortalecer e intensicar a luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem perda salarial e pela valorização do salário mínimo”.

Também é meta da nova diretoria buscar judicialmente, através de Ações Civis Públicas ou Ações Coletivas, o direito ao descanso semanal remunerado aos domingos, sempre observando o descanso semanal a cada seis dias trabalhados; reivindicar nas negociações coletivas a inserção de cláusulas que assegurem o descanso semanal aos domingos e feriados, bem como garantir a indispensabilidade de convenção ou acordo coletivo para alterar a jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 semanais, asseguradas no art. 3º da Lei 12.790/2013, que regulamenta o exercício da prossão comerciária.

FILIADO A:

Feconeste assegura reajuste de 8,6%

para trabalhadores das áreas inorganizadas no Estado

Diante da notícia de demissão em massa dos funcionários da Serttel , os

“amarelinhos”, que atuam orientando o trânsito nas vias e cruzamentos mais movimentados do Recife, a Feconeste, mais uma vez, colocou seus serviços à disposição dos trabalhadores. Após garantir reajuste salarial para a categoria, através de convenção coletiva, pactuado para data-base em 1º de abril, a Federação foi tomada de surpresa com a notícia de demissão dos operadores de trânsito e passou a atuar no enfrentamento da desmobilização do grupo em duas frentes: negociando a redução do número de demissões e defendendo os direitos trabalhistas.

A Federação iniciou negociado a redução das demissões com a Serttel e a Prefeitura do Recife (PCR) , esta última, responsável pela implantação, em 2013, do projeto que levou os amarelinhos para as ruas do Recife com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana. Além dos trabalhadores que foram n o t i c a d o s c o m a v i s o - p r é v i o , o “enxugamento” pode continuar. Informações extra-ociais dão conta de que pelo menos 21% dos 372 trabalhadores serão demitidos sob alegação de "aperto" nas contas da PCR.

Além de tentar reverter as demissões, a Feconeste também tem prestado assistência jurídica gratuita aos amarelinhos com o objetivo de assegurar seus direitos trabalhistas, como explica o assessor jurídico da federação, o advogado João Murinelli: “Neste momento, além de abrirmos um canal de negociação coletiva com a empregadora (Serttel), visando minimizar o quadro de redução, também estaremos assistindo aos trabalhadores na defesa dos seus direitos rescisórios e indenizatórios”, explica Murinelli.

À frente da diretoria, Coelho e Fernando vão defender, entre outras bandeiras, a redução da jornada de trabalho sem perda salarial

Sindicalistas reconduzidos para comandar comerciários de Campina Grande

Desmobilização: Feconeste negocia

redução das demissões dos“amarelinhos”

Ano 1 | N° 2 | Edição: Julho/Setembro 2015

FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO NORTE E NORDESTE

salário mínimo; ganhos signicativos nas negociações coletivas e campanhas salariais; crescimento do emprego com formalização dos vínculos; diminuição das jornadas trabalhadas; aproximação entre os salários de admissão e os de demissão; taxas de sindical ização estáveis e unidade de ação programática das entidades sindicais em prol dos coletivo dos trabalhadores. Só que os tempos são outros. E outras devem ser nossas ações em defesa dos trabalhadores.

Com a deterioração da situação econômica do País, ataques ferozes dos adversários e desesperado pacote de ajuste governamental, estaremos passando de uma fase boa para outra muito ruim. Uma fase de resistência e de muito trabalho iniciou-se em 2015, e teremos um horizonte de instabilidade para os próximos anos. Acumulam-se notícias negativas sobre a situação do emprego, as condições dos salários e em quase todos os outros indicadores relativos à economia do País. Os setores do comércio e de serviços logo passaram a sofrer com o desemprego jamais visto nos últimos 20 anos.

Entendemos que só o movimento sindical será capaz de manter os direitos conquistados e comparecer como

Valmir de Almeida LimaPresidente

O presidente da Feconeste, Valmir Lima, acompanhado de comitiva da Federação, participou do Seminário Internacional dos

Comerciários CNTC - UNI Américas, que aconteceu entre os dias 23 e 24 de junho, em Brasília. O evento, que contou com a presença de mais de 400 pessoas, reuniu parlamentares, especialistas nacionais e internacionais, representantes de federações, de sindicatos de comerciários, de empresas e trabalhadores.

Durante o seminário, palestrantes nacionais e internacionais apresentaram dados e propostas para ações futuras em favor da Agenda do Trabalho Decente. Também foram analisadas as relações trabalhistas com as empresas transnacionais - Walmart, Casino, Zara, Carrefour, Cencosud (G Barbosa) -, e suas ações, e as tentativas de enfraquecimento do sistema sindical internacional e as estratégias de ações sindicais para o Brasil e nos países das Américas do Sul (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Equador, Uruguai) e do Norte (USA, Canadá e México), especialmente.

Além do presidente Valmir Lima, também estiveram presentes os diretores José Coelho (Sec. Campina Grande), Francisco Lima (Sitracom/RO) e Milton Manoel (Sec. Caruaru), Claudete Silva (vice-presidente do SEC Recife). Além dos assessores jurídicos, Dra. Camila Bri to , Dr. Wendel Albuquerque e Dr. João Murinelli.

Seminário Internacional dos Comerciários CNTC discute trabalho decente e reúne

mais de 400 pessoas

Qualicorp: condições especiaispara associados da Feconeste

ensando no bem-estar e qualidade de vida dos

Pt r a b a l h a d o r e s q u e a t u a m n o c o m é r c i o pernambucano, a Feconeste rmou parceria com a

Qualicorp, empresa de abrangência nacional que oferece acesso aos melhores planos de saúde. O convênio consiste na contratação de seguros e/ou planos privados de assistência à saúde coletivos por adesão, com vantagens exclusivas e preços acessíveis.

Entre os planos conveniados: Amil, Bradesco, SulAmérica e Unimed Norte Nordeste. Podem usufruiu do benefício os sindicatos liados à Federação e, por conseqüência, os empregados das empresas devidamente vinculadas as respectivas centrais sindicais. Os planos podem ser aderidos por sindicatos e categorias prossionais mais diversas áreas de atuação.

Presidente da Feconeste, Valmir Lima destaca a importância da parceria para garantir o acesso a um atendimento médico de qualidade e econômico. “ Sabemos que o Sistema único de Saúde em nosso País é insatisfatório. Por isso, trabalhamos para viabilizar alternativas ao trabalhador que garantam seu acesso a um atendimento médico de qualidade” , explica o presidente.

Como administradora responsável pela parceria, a Qualicorp agradece u a Feconeste pelos votos de conabilidade depositados. "Estamos trabalhando para oferecer o que há de melhor em serviços e produtos, e através do nosso modelo de negócio, proporcionar acesso à saúde de qualidade a milhões de brasileiros”, destacou a consultora de Relacionamento com Entidades, Kaciana Lucena.

O movimento sindical viu crescer seu protagonismo social nos últimos anos, apesar da relativa incompreensão de seu relevante

papel na defesa dos direitos e princípios trabalhistas. Grande parte da mídia, muitos governantes, e de parcelas reacionárias da sociedade e dos setores empresariais, bem assim, de alguns analistas de mercado não disfarçam o desprezo que nutrem pela estrutura sindical brasileira. Contra toda a oposição e menosprezo armasse o movimento sindical brasileiro como o mais importante movimento popular do mundo.

Nossas conquistas na contramão da conjuntura mundial apareciam como exemplo a ser seguido, no conteúdo e na forma. Este protagonismo cresceu numa conjuntura favorável. A saber: ganho real do

uma barreira ao desmanche social. É preciso reforçar os elementos de unidades de ação e tomar iniciativas capazes de defender os demitidos, criar alternativas às demissões, garantir ganhos salariais, evitar perdas, enfrentando a recessão e todos os seus malfeitos. É preciso também habilidade dos dirigentes para conduzir as ações sindicais com determinação e responsabilidade, sem os arreganhos políticos inconseq u entes que, às vezes, são tentadores, mas inecazes.

Caberá, ainda, nos cobrar uma conduta responsável na condução das negociações coletivas, na assistência aos trabalhadores representados e na própria administração das entidades sindicais. Fazendo frente a uma drástica redução de recursos das contribuições sindicais com cada vez mais trabalho e contato com as bases sindicais. Sem esmorecer um só minuto na defesa dos trabalhadores empregados no comércio e de serviços.

Saudações,

Realizada no mês de maio, cerimônia reuniu 28 casais que ocializaramo matrimônio gratuitamente. Pelo segundo ano consecutivo, o evento

foi promovido pelo Sindecom - Paulista, com apoio da Feconeste

COMERCIÁRIOS DO LITORAL NORTE DIZEM SIM NA SEGUNDA EDIÇÃO DO CASAMENTO COLETIVO

Aemoção marcou a cerimônia de casamento coletivo que reuniu 28 casais de comerciários que atuam no Litoral Norte do Estado. O evento,

promovido gratuitamente, pelo segundo ano consecutivo, pelo Sindicato dos Empregados do Comércio do Litoral Norte (Sindecom), com apoio da Feconeste, aconteceu no dia 23 de maio. O casamento r e l i g i o s o c o m e f e i t o c i v i l f o i r e a l i z a d o simultaneamente, às 21h, para os católicos na Igreja Santa Isabel e para os evangélicos no espaço Armazém 10, ambos localizados no centro de Paulista. Após a cerimônia, os recém-casados e familiares comemoraram ao som da Jeziel Band Soul, na casa de recepções.

Comerciária da Farmácia Pague Menos de Abreu e Lima, Michele Marques, 30, descreveu como foi a noite. “Foi um momento de muita emoção. Realizei um sonho. Foi muito importante essa ajuda do sindicato, senão a gente não conseguiria casar. Hoje em dia, até a cerimônia mais simples sai muito caro”, armou a

comerciária que mantém um relacionamento com o atual esposo há cinco anos.

Além da isenção das taxas do cartório e despesas com a cerimônia religiosa e recepção, os recém-casados foram presenteados com um álbum de fotograas com 16 fotos e um DVD com imagens do evento. Uma limousine conduziu as noivas aos locais onde foram realizadas as cerimônias. Todos os casais são comerciários e trabalham em cidades do Litoral Norte de abrangência do sindicato. São elas: Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Itamaracá.

Presidente do Sindecom, Fábio Porto, destaca a importância da base familiar. “O sindicato entende que a família é a base de tudo na vida. Por isso, viabilizamos a realização de um sonho, que é o matrimônio para estes 28 casais da categoria comerciária. Sabemos das diculdades e do custo para se realizar uma cerimônia de casamento hoje em dia”, ressaltou Porto.

Para simular os preços e conferir todos os benefícios ligue para o 0800-777-4004 | 3797-5850 ou acesse o site: www.qualicorp.com.br

Ficou interessado? Cidadania

Presidente Valmir Lima e comitiva marcaram presença no Seminário

NOTAVEM AÍ, O TORNEIO FECONESTE DE FUTSAL. AGUARDEM!

SEJA UM DOADOR DE SANGUE E AJUDE

A SALVAR VIDAS

FECONESTEFECONESTEFECONESTEFECONESTE

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) ganhou, na noite de 23 de junho, uma nova e moderna sede

administrativa. O espaço, que passou por uma reforma geral por cerca de três anos, recebeu reparos estruturais e adequações obrigatórias das salas, elevadores, escadas e garagem. O presidente da Feconeste, Valmir Lima, que é conselheiro da confederação, descerrou a placa de inauguração ao lado do presidente da CNTC, Levi Fernandes Pinto, que destacou a importância do momento.

“Estamos aqui para presenciar uma mudança. No caso, uma mudança estrutural da sede da nossa Confederação. Com certeza ela é agora mais moderna, bonita e funcional. Mas, nenhuma mudança é somente estrutural. A reforma da nossa sede administrativa não signica uma nova fachada, novos móveis e espaços. Signica um crescimento da CNTC, um novo momento da nossa luta, uma renovação do nosso trabalho”, ressaltou Levi Fernandes Pinto.

FECONESTE MARCA PRESENÇA NA INSTALAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA, EM BRASÍLIA

Pautas que serão defendidas pela Frente

dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) aproveitou o momento para expandir a atuação da FPCS a todas as categorias de serviços que representa, além dos comerciários.

Além de aproximar e ampliar a comunicação entre o Poder Legislativo e os trabalhadores no comércio e serviços, a Frente tem como objetivo aperfeiçoar a legislação no que tange aos interesses da categoria. O requerimento de abertura da FPCS contou com a assinatura de 257 deputados e 46 senadores.

O presidente da Feconeste, Valmir Lima, representou os interesses dos comerciários do Norte-Nordeste na instalação da Frente

Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (FPCS). Lançada no dia 1º de julho, no Congresso Nacional, a FPCS representará 12 milhões de trabalhadores. A Federação também atuará na região para reinstalação de uma Frente.

Com a nova legislatura, a Frente Parlamentar Mista precisou ser reinstalada e a Confederação Nacional

• Igualdade de Gênero• Banco de Horas• Jornada de Trabalho de 40 horas

• Qualicação Prossional• Despedida Imotivada • Trabalho Escravo

pós cinco rodadas de negociação, o Sindicato

Ados Empregados no Comércio do Recife (SECR) garantiu 10% de reajuste salarial e 10%

de aumento no auxílio alimentação para os comerciários que atuam na capital pernambucana. Com isso, o salário da categoria passa de R$ 880 para R$ 968, e o auxílio de R$ 120 para R$ 132. Para aqueles que ganham acima do piso, o percentual de reajuste foi de 9%. O acordo coletivo prevê ainda que o pagamento deve ser realizado até o 5ª dia útil subsequente de cada mês.

Presidente do SECR, Severino Ramos, avaliou positivamente a negociação. “Considerando o cenário de crise que vem sofrendo o comércio, lojas fechando e demitindo trabalhadores, conseguimos um grande reajuste. A classe patronal teve a sensibilidade em compreender que o trabalhador já está sendo prejudicado por conta do aumento da inação e acataram a nossa proposta de reajuste que foi exitosa para toda categoria comerciária”, arma, ao destacar que a negociação garantiu um dos melhores percentuais do País para o setor.

Em mais um movimento da pauta conservadora que vem tomando conta do Poder Legislativo bras i le i ro , a Proposta de Emenda à

Constituição nº 18/2011, que objetiva reduzir a idade mínima para o trabalho no Brasil, voltou a ser discutida nas Comissões da Câmara dos Deputados.

O Deputado Dilceu Speraco, autor da proposta, defendeu que o seu objetivo é permitir aos jovens, a partir dos quatorze anos de idade, rmar contrato de trabalho sob o regime de tempo parcial, que não pode ultrapassar as vinte e cinco horas semanais, formalizando o trabalho daqueles que precisam laborar, garantindo-lhes todos os direi tos trabalhistas e previdenciários.

A redação original da Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, garantia o direito ao não trabalho até os quatorze anos de idade como uma conquista social dos cidadãos brasileiros. Partindo da ideia da proteção integral à infância e à adolescência, foi estabelecida a proibição de qualquer forma de trabalho até esta idade. Em 1998, a Emenda Constitucional nº 20 elevou este limite para dezesseis anos, autorizando a possibilidade da contratação do adolescente como aprendiz a partir dos quatorze anos.

A questão que se coloca é que o contrato de aprendizagem é um contrato especial de trabalho, t e m p o r a l m e n t e l i m i t a d o , e m q u e h á o comprometimento do empregador em assegurar ao aprendiz uma formação técnico-prossional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. Para tanto, o adolescente d e v e e s t a r v i n c u l a d o a u m p r o g r a m a d e aprendizagem fornecido por uma entidade

Por Ulisses Dias de Carvalho, Procurador do Trabalho

educacional especialmente qualicada em formação técnico-prossional metódica.

Em outras palavras, na aprendizagem o que se busca é a efetivação do direito à prossionalização do adolescente, tal como determinado pelo artigo 227 da Constituição Federal.

O contrato de trabalho em regime de tempo especial, por sua vez, é um contrato de trabalho normal, xado por prazo indeterminado, cuja única limitação é a duração da jornada de trabalho, tendo sido criado juntamente com uma série de outras medidas exibilizadoras do Direito do Trabalho, no início da década de 2000. Não há nenhuma preocupação com a formação/ prossionalização do trabalhador.

Caso aprovada a Emenda Constitucional em questão, será inegável o retrocesso jurídico no nível de p r o t e ç ã o d o s d i r e i t o s d o s a d o l e s c e n t e s trabalhadores, cujo processo de prossionalização poderá ser colocado em segundo plano. Esses trabalhadores servirão apenas como mão de obra barata e descartável para o mercado.

Além disso, a proposta v io la d iretamente compromisso internacional rmado pelo Brasil, isto porque a Convenção da Organização Internacional do Trabalho nº 138, raticada pelo país em junho de 2001, determina que a idade mínima para admissão em emprego ou trabalho não pode ser inferior à idade de conclusão da escolaridade compulsória ou, em qualquer hipótese, não inferior a quinze anos.

Ora, considerando que a educação obrigatória no Brasil vai até os dezessete anos (artigo 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), essa deve ser a idade parâmetro para xação do limite temporal do direito ao não trabalho.

Observe-se, por m, que esse limite etário para início da vida laboral xado na Convenção nº 138 pode ser entendido como direito fundamental do indivíduo, na medida em que o § 2º do artigo 5º da Constituição Federal garante força normativa especial aos direitos advindos de tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte, tornando inconstitucional a PEC ora analisada.

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MENORES DIREITOS

O acordo coletivo também garantiu ajuda de custo correspondente a R$ 26 para aqueles que trabalharem nos feriados e R$ 17,50 nos domingos. Os prossionais do nanceiro e quebra de caixas receberão ainda acréscimo de 10% (R$ 96,80). Todos os ganhos são retroativos a 1º de julho, data-base do acordo coletivo. A multa por descumprimento da convenção foi xada em 20% do piso, o que corresponde ao valor de R$ 193,60.

Presidente da Feconeste, Valmir Lima, prestigiou solenidade que marcou inauguração da nova sede.

CNTC inaugura novas instalações da sua sede

A Feconeste e seus sindicatos liados participaram de audiência pública que discutiu a PLC 30/2015, que trata da

terceirização. A audiência, uma iniciativa do senador Paulo Paim (PT/RS), que preside a Comissão de Direitos Humanos (CDH), aconteceu na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no dia 3 de julho. O encontro itinerante, que já foi realizado em outros estados da federação, tem por objetivo mobilizar a sociedade para rejeitar o projeto e também colher sugestões da população para elaboração do relatório que será apresentado pelo senador à Comissão. Para o parlamentar, a proposta representa “um retrocesso” e “um atraso”.

Presente na audiência, Valmir Lima, presidente da Feconeste e membro da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), armou que “comunga” dos ideais defendidos pelo senador. “Fico muito satisfeito de participar dessa reunião e ver o envolvimento das entidades sindicais e da sociedade. Temos os mesmos propósitos”, garantiu. Além de Valmir Lima, estiveram presentes na audiência o assessor jurídico da Feconeste, João Murinelli e o diretor de Relações Sindicais da Federação, Fábio Porto.

Ainda na audiência, o senador Paulo Paim esclareceu qual é sua proposta para solucionar a questão da terceirização. “A cada cinco mortes em empresas, quatro são de terceirizados. Isso resume o quanto que é precária a relação do empregador com o trabalhador terceirizado, e o quanto que ele perde. Minha intenção não é ser contra regulamentação da terceirização, mas rejeitar o projeto da Câmara, construir um novo projeto - com esse diálogo que z com todo o país -, que regulamente a situação dos 12,5 milhões de terceirizados, aprovar no Senado e mandar para a Câmara”, explica o senador.

Já foram realizadas audiências em Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Ainda estão programados eventos em Fortaleza, Natal, João Pessoa, Manaus e Belém.

Terceirização é discutida em Pernambuco

Para o procurador do Trabalho. Ulisses de Carvalho, PEC que reduz idade para o trabalho é um retrocesso.

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APESAR DA CRISE, SINDICATO GARANTE 10% DE REAJUSTE SALARIAL PARA COMERCIÁRIOS DO RECIFE

Nascido em Belém, Pará, Francisco de Assis de Lima, 52 anos, é casado, pais de duas lhas e é um dos pioneiros no município de Cacoal,

Rondônia, estado que escolheu para viver desde o início da década de 80, quando o município ainda dava os seus primeiros passos como cidade emancipada politicamente. Comerciário, Francisco de Lima entrou para o movimento sindical inicialmente como delegado sindical e logo após foi galgando as posições d e secretário e atualmente exerce o cargo de presidente de um dos maiores sindicatos da região N orte do P aís, o Sitracom-RO, entidade que representa diversas categorias de trabalhadores que atuam no comércio de bens e serviços.

A trajetória desse pioneiro do movimento sindical em Cacoal também foi marcada por sua atuação como Juiz Classista por dois mandatos. Seu interesse pela defesa da classe trabalhadora foi um estímulo para que optasse pelo curso de direito pela União das Escolas Superiores de Cacoal (UNESC), onde concluiu o bacharelado.

Como dirigente sindical, Francisco Lima tem sido protagonista de várias ações em favor da classe trabalhadora. Em sua gestão à frente da diretoria, o Sitracom promove ações nas áreas de qualicação prossional, desporto e lazer, no campo jurídico, além das áreas educativas e de cidadania

Conra abaixo mais detalhes sobre o trabalho que vem sendo realizado pelo Sitracom-RO:

Jornal da Feconeste: Quais as principais ações e atividades realizadas pelo sindicato?

Francisco Lima: Ao longo do ano realizamos dezenas de cursos de qualicação prossional em várias áreas porque entendemos que é o caminho para assegurar a permanência e o crescimento do trabalhador do com é rcio no mercado de trabalho. Nossa atuação também inclui ações no campo jurídico. O sindicato tem representado os trabalhadores com muita paixão, procurando sempre obter as melhores conquistas possíveis, seja na obtenção de perdas salariais e ganho acima da inação, seja na defesa intransigente da defesa da legislação trabalhista. No que diz respeito ao lazer e entretenimento, o sindicato promove todos os anos a tradicional corrida ciclística do Estado de Rondônia, o Campeonato de Indústria e Comércio e a Pedalada pra Jesus. No campo educativo e de cidadania, o S itracom-RO promove várias campanhas contra a exploração de mão de obra infantil. Já no âmbito de ações sindicais, o Sitracom-RO realiza, há vários anos, um importante seminário de atualização trabalhista todos os anos. O s eminário é voltado, sobretudo, para os escritórios de contabilidade, advogados e principalmente, pessoal ligado à administração e recursos humanos das empresas.

Jornal da Feconeste: O ano está sendo positivo ou negativo para os trabalhadores do comércio em Rondônia?

Francisco Lima: A atuação do Sitracom-RO e do movimento sindical tem sido bastante positiva, embora neste momento Rondônia não fuja à realidade perversa que estamos vivendo com a desaceleração da economia, recessão e inação elevada que corrói o poder de compra das famílias brasileiras, com reexo muito ruim para os trabalhadores que veem aumentarem as possibilidades de demissões e, consequentemente, e diculdades a serem enfrentadas em mundo cada vez mais competitivo. No entanto, vejo esses problemas como parte do ciclo econômico. Continuo conante de que dias melhores virão. O Sitracom-RO, por exemplo, apesar de todas

FECONESTE PROMOVE RODADA DE SEMINÁRIOSPARA DEBATER RELAÇÕES TRABALHISTAS

Com o objetivo de subsidiar os sindicatos liados com informações sobre assuntos de interesse dos trabalhadores, como Terceirização,

eSocial e Segurança do Trabalho, a Feconeste têm promovido seminários nas principais cidades de abrangência da Federação, para discutir o tema. O presidente Valmir Lima explica que a realização dos seminários tem por objetivo transmitir conhecimento e reete a preocupação da Federação com a garantia dos direitos dos trabalhadores diante do cenário de crise vivenciado no Brasil.

“Estamos muito preocupados com a situação dos trabalhadores em geral e, principalmente, com os comerciários. Encontramos um meio de ajudá-los um pouco a enfrentar essa crise que o País está passando. Por isso, estamos fazendo palestras nos sindicatos liados sobre diversos temas de interesse dos trabalhadores”.

O primeiro seminário foi realizado no dia 21 de maio, na cidade de Campina Grande, na Paraíba, em parceria com Sindicato dos Comerciários de Campina Grande (Seccg). Entre os temas tratados: “Saúde e Segurança do Trabalho” foi um deles. A palestra foi ministrada pelo analista pericial em Engenharia de Segurança do Trabalho, Juliano Sitônio Rumão. Após breve intervalo, a programação seguiu com discussão sobre a “PL- 4330 da Terceirização”, com o juiz do Trabalho do TRT-13ª região, Marcello Wanderley Paiva. O seminário contou ainda com palestra sobre o tema “Sistema e Social”, que foi discutido durante todo o turno da tarde pelo Dr. Dante Barini, gerente de departamento da Alliance da Alterdata Softwar “A realização desse seminário para a cidade de Campina foi excelente porque estávamos sentindo falta de um encontro para discussão desse conteúdo. Muito se falava sobre essa mudança, porém não sabíamos como realmente nos direcionar em relação ao tema. A organização do evento está de parabéns. Ele foi muito bem estruturado e os palestrantes com domínio total

dos assuntos”. As palavras elogiosas são do administrador, Ronaldo Bernardino Vieira.

Quem também aprovou a iniciativa e classicou o evento como “completo” foi o contador, Webens Veríssimo. “O que mais me chamou atenção é visão grandiosa da Federação que busca trabalhar em parceiras com os empregadores, contadores e responsáveis do setor de RH nas empresas, conscientizando e sanando as dúvidas através de capacitações. Desta forma, evita constrangimentos, que em grande parte acontecem por falta dos conhecimentos adequados e legais, na forma de agir dos empregadores com os seus empregados”, disse o prossional, ao parabenizar a Federação pela organização do seminário.

Serra Talhada, no Sertão pernambucano, foi a segunda cidade a receber o seminário, que aconteceu no dia 5 de junho. Sucesso de público e participação, o evento reuniu 369 participantes entre sindicalistas, contadores e prossionais que atuam no setor de recursos humanos. Realizado em parceria com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Arcoverde (Sindeca), o evento contemplou outros seis municípios da região que são atendidos pelo sindicato. São eles: Buíque, Custódia, Ibimirim, Pesqueira, Sertânia e Serra Talhada. O presidente da Federação, Valmir Lima, e o advogado, João Murinelli, prestigiaram o seminário.

O seminário discut iu os seguintes temas: terceirização, mediação e cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), trabalho degradante e análogo, além de e-Social. As palestras foram ministradas por prossionais renomados nas áreas: o desembargador Fábio Farias, do Tribunal Regional do Trabalho – 6ª Região; Dr. João Murinelli; o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho – 6ª REGIÃO José Laísio Pinto Filho e Dr. Dante Barini, gerente de departamento da Alliance da Alterdata Software.

Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Arcoverde, Gilberto Rodrigues, elogiou a iniciativa e sugeriu a continuidade. “Esses eventos devem continuar, se repetir anualmente. As palestras foram muito esclarecedoras, pois conscientizam e mostram o papel do sindicato na defesa dos interesses dos trabalhadores. Mostram que as atividades que realizamos no dia a dia, como as orientações jurídicas que damos aos trabalhadores durante as homologações, são tota lmente pertinentes”, destacou, ao informar que pretende realizar, no próximo ano, seminário no mesmo formato em Arcoverde.

Atuando no departamento social de um escritório de contabilidade, Helis Cristina da Cruz Barbosa aprovou o evento. “Eu gostei de todas as palestras, especialmente da que tratou sobre e-Social. Esclareceu bastante, anal, é um sistema que ainda está por vir, que não temos prática. Agora estou menos receosa trabalhar com o e-Social. Foi tudo ótimo. Se tiverem outros seminários com certeza vou participar”, elogiou.

as intempéries vem conseguindo vitórias atrás de vitórias em suas negociações coletivas nos últimos anos. No biênio 2014/2015, por exemplo, consegui mos aumentos acima da inação, além de negociar pisos bem acima do salário mínimo para as várias categorias de trabalhadores representados pelo sindicato.

Jornal da Feconeste: Quais os desaos e diculdades enfrentados ao longo desse ano ?

Francisco Lima: Este ano, o maior desao tem sido o aumento no número de demissões por parte de algumas empresas ligadas principalmente ao ramo de móveis e eletrodomésticos. O caso mais recente e mais emblemático foi o enfrentado pelos funcionários das Lojas Liberatti, pois a empresa fechou todas as suas 23 unidades instaladas no Estado e ainda decretou sua “recuperação judicial”.

Jornal da Feconeste: Como o senhor avalia a crise econômica vivenciada no País?

Francisco Lima: Acredito que, apesar dela desenhar-se como duradoura, sempre haverá uma luz no m do túnel se houver uma política de austeridade por parte do governo federal, que é o principal responsável, quase sempre, não só por crises políticas, como também pelas crises econômicas resultantes da ineciência do Estado em gerir suas políticas scais e de gestão administrativa.

Jornal da Feconeste: Qual a mensagem que o senhor deixar para os comerciários do Estado?

Francisco Lima: Apesar dos problemas que o País enfrenta, acredito que o trabalhador deve continuar investindo na sua qualicação prossional, ela é sempre o melhor caminho. Quem está mais bem preparado sempre terá melhores condições de se sobressair e vencer os desaos. Não vai demorar muito para que o mercado global se recupere e o Brasil volte a crescer em um nível capaz de gerar mais empregos e renda à classe trabalhadora. E quando isso acontecer, o comerciário estará pronto para agarrar as oportunidades que surgirem.

Francisco de Assis de Lima, Presidente do Sitracom-RO

Jornalista Responsável:Fernando Fagundez DRT 2987/PEAngélica Renepnt DR 4584/PE

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Av. Mário Melo, 108 - Boa vista - Recife - PETelefones: (81) 3019.1023 / 3019.5370 / 3019.3968

Ano 1 | N° 2 | Edição: Julho/Setembro 2015

Conselho Fiscal:josé Carlos Cerueira CavalcanteJosé Marinho LunaGilberto Rodrigues da Silva

Delegados Representantes:Valmir de Almeida Lima Ederaldo Gonçalves Melo

Tiragem: 5.000 exemplares

SemináriosAinda este ano serão realizados seminários em Maceió/AL, Recife/PE e Porto Velho (RO). As datas serão denidas e divulgadas em breve no site: w w w . f e c o n e s t e . c o m . b r e n o facebook.com/feconeste.

Próximo seminário: Petrolina/PE - 17/09/2015 Local: Auditório da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), situada Campus Universitário, s/nº - Vila Eduardo. Informações: (87) 3861-5876 | www.cntc.org.br | www.sintcopepetrolina.org.br

AGENDA

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FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO NORTE E NORDESTE

Presidente: Valmir de Almeida Lima

1º Vice-Presdente: Severino Ramos de Santana

2º Vice-Precidente: Valmir Andrade da Silva

1º Secretário: Adjamiro Ribeiro Lopes

2º Secretário: Francisco de Assis de Lima

1º Tesoureiro: Jose Tadeu de Menezes Barros

2º Tesoureiro: José do Nascimento Coelho

Diretor Social: Milton Manoel da Silva FilhoDiretor de Cultura e Orientação Sindical:Fábio José Magalhães Porto

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