o cuidador

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O Cuidador Formadora: Susana Palma

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Page 1: O cuidador

O CuidadorFormadora: Susana Palma

Page 2: O cuidador

O Cuidador e o Idoso

Page 3: O cuidador

O cuidador e o idoso - Tipos

de Cuidador

Cuidador Informal

Cuidador Formal

Page 4: O cuidador

Tipos de Cuidador

Cuidador informal – membro familiar,

esposa(o), filha(o), irmã(ão), normalmente do

sexo feminino, que é “escolhido” entre os

familiares por ter melhor relacionamento ou

intimidade com a pessoa idosa e por

apresentar maior disponibilidade de tempo.

Podemos colocar neste grupo a amiga ou

vizinha, que mesmo não tendo laços de

parentesco, cuida da pessoa idosa, sem

receber pagamento, como voluntária.

Page 5: O cuidador

Tipos de Cuidador

Cuidador formal é o profissional, que

recebeu um treinamento específico para a

função e exerce a atividade de “cuidador”

contratado para exercer suas funções na

residência de uma família, em Instituições

de Longa Permanência para Idosos (ILPI),

ou companhar a pessoa idosa em sua

permanência em Unidades de Saúde

(hospitais, clínicas, etc.).

Page 6: O cuidador

Qualidades do Cuidador

Qualidades físicas e intelectuais – Deve

ter boa saúde física para ter condições

de ajudar e apoiar o idoso em suas

atividades de vida diária. Também tem

que ter condições de avaliar e tomar

decisões em situações de emergência

que necessitam de iniciativas e ações

rápidas.

Page 7: O cuidador

Qualidades do Cuidador

Capacidade de ser tolerante e paciente –

Deve compreender os momentos difíceis

que a família e a pessoa idosa podem

estar passando, com a diminuição de sua

capacidade física e mental, de seu papel

social, que pode afetar seu humor e

dificultar as relações interpessoais.

Page 8: O cuidador

Qualidades do Cuidador

Capacidade de observação – O cuidador

deve ficar atento às alterações que a

pessoa idosa pode sofrer, tanto emocionais

quanto físicas, que podem representar

sintomas de alguma doença.

Page 9: O cuidador

Qualidades do Cuidador

Qualidades éticas e morais – O cuidador

precisa ter respeito e dignidade ao tratar a

pessoa idosa e nas relações com ele e

com sua família. Deve respeitar a

intimidade, a organização e crenças da

família, evitando interferência e sobretudo

exercendo a ética profissional.

Page 10: O cuidador

Qualidades do Cuidador

Responsabilidade – Lembrar sempre que afamília ao entregar aos seus cuidados apessoa idosa está lhe confiando umatarefa que, neste momento, estáimpossibilitada de realizar, mas que esperaseja desempenhada com todo o carinho ededicação. Como em qualquer trabalho, apontualidade, assiduidade e ocompromisso contratual devem serrespeitados.

Page 11: O cuidador

Qualidades do Cuidador

Motivação – Para exercer qualquer

profissão, é necessário gostar do que faz. É

importante que tenha empatia por pessoas

idosas, entender que nem sempre vai ter

uma resposta positiva pelos seus esforços,

mas vai ter a alegria e satisfação do dever

cumprido.

Page 12: O cuidador

Qualidades do Cuidador

Bom senso e apresentação – O cuidador,

como qualquer trabalhador, deve ir

trabalhar vestido adequadamente, sem

jóias e enfeites, que podem magoar a

pessoa idosa, com cabelo penteado e, ser

for longo, com ele preso, sem

maquilhagem forte. As unhas devem estar

cortadas e limpas. De preferência, deve

usar uniforme.

Page 13: O cuidador

Principais tarefas do Cuidador

Formal

1. Ajudar, estimular e realizar, caso sejaindispensável, as atividades de vida diária, ouseja, a higiene pessoal e bucal, alimentação,locomoção,etc.

2. Cuidar do vestuário (organizar a roupa quevai ser usada, dando sempre à pessoa idosa odireito de escolha), manter o armário e osobjetos de uso arrumados e nos locaishabituais; e cuidar da aparência da pessoaidosa (cuidar das unhas, cabelos) de modo aaumentar a sua auto-estima.

Page 14: O cuidador

Principais tarefas do Cuidador

Formal

3. Facilitar e estimular a comunicação com

a pessoa idosa, conversando e ouvindo-a;

acompanhando-a em seus passeios e

incentivando- a a realizar exercícios físicos,

sempre que autorizados pelos profissionais

de saúde, e a participar de atividades de

lazer. Desta forma, ajudará a sua inclusão

social e a melhorar sua saúde.

Page 15: O cuidador

Principais tarefas do Cuidador

Formal

4. Acompanhar a pessoa idosa aos exames,consultas e tratamentos de saúde, e transmitir aosprofissionais de saúde as mudanças nocomportamento, humor ou aparecimento dealterações físicas (temperatura, pressão, sono, etc.).

5. Cuidar da medicação oral da pessoa idosa, emdose e horário prescritos pelo médico. Em caso deinjecções, mesmo com receita médica, é proibidoao cuidador aplicá-las. Deverá recorrer a umprofissional da área de enfermagem.

Page 16: O cuidador

Principais tarefas do Cuidador

Formal

6. Estimular a auto-suficiência da pessoa

idosa, por isto, o cuidador deverá, sempre

que possível, fazer com ela e não para ela.

Page 17: O cuidador

Principais tarefas do Cuidador

Informal

Tarefas habituais de um cuidador familiar:

• Ajuda nas atividades domésticas (cozinhar, lavar, limpar, passar ferro).

• Assiste a pessoa idosa na sua locomoção fora de sua casa (acompanhar ao médico, ir à igreja, fazer um passeio).

• Assiste a pessoa idosa a movimentar-se dentro de sua casa.

• Ajuda na higiene e cuidados pessoais (pentear, tomar banho, etc.).• Ajuda na administração do dinheiro e bens.

Page 18: O cuidador

Principais tarefas do Cuidador

Informal

Tarefas habituais de um cuidador familiar:

• Administra medicamentos.

• Ajuda nos cuidados de enfermagem.

• Procura proporcionar conforto e tranquilizar a pessoa idosa em situações de crise (por exemplo, quando fica agitado ou ansioso).

• Ajuda na comunicação com os outros, quando existem dificuldades para expressar-se.

• Faz pelo seu familiar pequenas tarefas da vida diária (por exemplo, leva-lhe um copo de água, acomoda-o em frente à televisão, etc.).

Page 19: O cuidador

Porque cuidamos das pessoas idosas da nossa família?

Page 20: O cuidador

Outros motivos• motivação altruísta, ou seja, para manter o bem estar da pessoa idosa, com quem nos identificamos;

• reciprocidade, já que fomos antes cuidados por ela;

• gratidão que recebemos daqueles que cuidamos;

• sentimentos de culpa do passado;

• evitar a censura da família, de amigos e de conhecidos, caso não cuidemos dos nossos familiares idosos.

Page 21: O cuidador

Quem são geralmente os

cuidadores familiares?

Page 22: O cuidador

A relação do cuidador formal e a

família

Quando a família dispõe de recursosfinanceiros suficientes poderá contratar umprofissional, o cuidador formal, para ajudaro cuidador familiar ou para se ocupar dapessoa idosa. Inicia-se então uma relaçãotrabalhista, que demandará umconhecimento e aceitação, da pessoaidosa e da família, dos deveres e direitosdesta função, bem como uma posturaética do cuidador.

Page 23: O cuidador

A relação do cuidador formal e a

família – Ausência da família

O Cuidador Formal poderá enfrentar

situações bastante delicadas e stressantes

no exercício de sua função. A ausência

total dos familiares, por considerarem

cumprido seu papel ao entregarem a

pessoa idosa ,a um cuidador, pode

ocasionar insegurança e solidão.

Page 24: O cuidador

A relação do cuidador formal e a

família – Superprotecção da família

A superprotecção da família à pessoa

idosa, não pode interferir no seu trabalho,

como por exemplo, a exigência de dar à

pessoa idosa um medicamento não

prescrito pelo médico ou não deixar que se

cumpra as determinações dos demais

profissionais da saúde, por acreditar que

não está fazendo nenhum efeito benéfico.

Page 25: O cuidador

A relação do cuidador formal e a

família – Rivalidade familiar

Situação mais séria acontece, quando nas

disputas familiares, o cuidador é solicitado

a tomar partido ou servir de “espião” para

um dos lados.

Page 26: O cuidador

A relação do cuidador formal e a

família

Em qualquer dos casos acima referidos, o

cuidador formal deverá manter a calma,

continuar a executar as suas tarefas com

eficiência, e tentar entrar em diálogo com

a família por forma a resolver a situação.

Page 27: O cuidador

O cuidador e as relações

profissionais

Fazem parte da equipa diversos grupos

profissionais, cada um deles com um

papel específico e uma função a

cumprir. Todos os grupos profissionais têm

no entanto, o mesmo objectivo: a

recuperação ou melhoria das pessoas

que cuidam

Page 28: O cuidador

O cuidador e as relações

profissionais

Da conjugação dos esforços de todos

resulta a melhoria dos cuidados

prestados minimizando-se as falhas e

complicações. Os interesses pessoais de

cada um não se podem sobrepor aos da

pessoa cuidada. Devemos lembrar-nos

sempre que, uma equipa unida transmite

segurança à pessoa que cuida.

Page 29: O cuidador

O cuidador e as relações

profissionais

A importância do trabalho em equipa

1. Cada um dos membros da equipa, seja

qual for o seu grupo ou categoria

profissional, tem um papel importante

2. A atividade de cada um contribui para

um todo

Page 30: O cuidador

O cuidador e as relações

profissionais

A importância do trabalho em equipa

3. Uma equipa unida transmite segurança

à pessoa que cuida.

4. Os interesses pessoais de cada um não

se podem sobrepor aos da pessoa que

cuida.

Page 31: O cuidador

O cuidador e as relações

profissionais

A importância do trabalho em equipa

A transmissão da informação deve fazer-

se sempre, entre os profissionais por forma

a assegurar uma comunicação uniforme,

daí ser imprescindível o registo de

informação relevante de cada cliente,

ou registo de ocorrências.

Page 32: O cuidador

Dicas para o cuidador

Oferecer muito amor e carinho e procurar

satisfazer a necessidade espiritual da

pessoa idosa. Preferir a comunicação não

verbal através do toque. Manter o

ambiente calmo e harmonioso. Dividir as

tarefas com outras pessoas e insistir que o

idoso neste estágio continua necessitando

da presença regular de familiares, mesmo

que não possa reconhecê-los.

Page 33: O cuidador

O cuidador e a Criança

Page 34: O cuidador

A profissão O técnico é um profissional da educação,

que tem como função apoiar os educadores no jardim-de-infância;

As crianças são a base do técnico de açãoeducativa. A sua influência incide nelas e por elas, e sendo um profissional da comunicação deve tentar incutir valores, sentimentos, aprendizagens, cooperação e tudo o que demais possa ajudar a criança a tornar-se um ser saudável e intelectualmente equilibrado.

Page 35: O cuidador

A profissão

O Técnico de Ação Educativa não sendo

apenas um profissional que tem em vista

a instrução e a educação da criança, é

essencialmente ele que procede ao

direito da educação e da comunicação

pedagógica.

Page 36: O cuidador

Qualidades do cuidador

Ser paciente

Ser meigo

Respeitador

Ser sociável

Ser responsável

Ser assíduo e pontual

Ser comunicativo

Ser tolerante

Page 37: O cuidador

Tarefas do cuidador Vigiar e acompanhar uma ou mais crianças. Acompanhar, vigiar e apoiar crianças em

Actividades da vida diária.

Apoiar a educadora na planificação e execução de actividades lúdicas ou pedagógicas, bem como no desenvolvimento de comportamentos que fomentem a autonomia da criança em contexto institucional e em saídas.

Auxiliar nas tarefas de vigilância de crianças em creches e estabelecimentos similares.

Acompanhar, apoiar e desenvolver actividades com crianças com necessidades específicas de educação.

Page 38: O cuidador

Relação Cuidador/FamíliaA troca de opiniões com os pais permite um melhorconhecimento da criança e de outros contextosque influenciam a sua educação: família ecomunidade.

Os pais e encarregados de educação devemparticipar nos projectos educativos e criar um climade empatia com o educador e assistente de acçãoeducativa, estabelecendo assim relações afectivasmuito estreitas que visam uma melhor transparênciano conhecimento da personalidade de cadacriança, permitindo assim um desenvolvimentoglobal e harmonioso da mesma.

Page 39: O cuidador

Relação Cuidador/Família

Estratégias para envolver os pais como parceiros:

Criar um ambiente acolhedor para as famílias

Estabelecer um processo de inscrição centrado na família

Encorajar os pais a participarem nas atividades da instituição

Page 40: O cuidador

Cuidador – Relações

profissionais

Para um trabalho entre educador/auxiliar

positivo é necessário: cooperação,

entreajuda, união, relações de confiança,

sentido de responsabilidade, diálogo.

Page 41: O cuidador

Cuidador – Relações

profissionais

COOPERAÇÃO: Trabalhar em

cooperativa significa trabalhar em

unidade com outros para obter

resultados importantes para todos. A

primeira forma de cooperar é querer

aprender. Cooperação implica diálogo,

falando uns com os outros desanuviam-se

as dúvidas e encontram-se as soluções.

Page 42: O cuidador

Cuidador – Relações

profissionais

EQUIPA: Um grupo de pessoas que estão

juntas para o desempenho de uma

tarefa. Não fazem todos a mesma coisa,

não têm o mesmo papel. Os graus de

responsabilidade e de poder são

diferentes. Mas todos dependem uns dos

outros para cumprir bem a tarefa e atingir

o objectivo que pretendem.

Page 43: O cuidador

Cuidador – Relações

profissionais

Estratégias de colaboração entre colegas:

Recorrer à observação: Observar as

crianças ao longo do dia, Analisar e

interpretar as observações das crianças,

Planificar formas de apoiar cada criança

Page 44: O cuidador

Cuidador – Relações

profissionais

Praticar uma comunicação aberta: Reservar algum tempo do dia para estarem juntos a pensar sobre aquilo que estão a observar nas crianças, no modo como as devem apoiar e como resolver os problemas que vão surgindo, Os membros da equipa partilham os seus pensamentos e sentimentos genuínos, esperam pela sua vez para falarem e escutarem e respeitosamente dão toda a sua atenção ao outro.

Tomar decisões conjuntas: Espaço e materiais, Horários e rotinas, Papéis e responsabilidades

Page 45: O cuidador

Referências Bibliográficas

Cuidar Melhor e Evitar a Violência Manual

do Cuidador da Pessoa Idosa ; Brasília, 2008

Cuidar bem, fazer melhor – Manual2 ;

ADVITA