SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2015 EDIÇÃO 112 ANO III *

DIRETOR/EDITOR: GLEYDSON CARLOS EDIÇÃO SEMANAL

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ESCREVENDO A HISTÓRIA DOS CARAMBEIENSES, DIARIAMENTE.

PM FAZ OPERAÇÃO; QUATRO SÃO DETIDOS

TRÁFICO DE DROGAS

TRÁFICO DE DROGAS

A Polícia Militar de Carambeí em par-ceria com a Agência Local de Inteligên-cia da PM (ALI), deflagrou na manhã desta quinta-feira uma operação que resultou na apreensão de quatro pes-soas, entre elas, um menor de 17 anos, acusados de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Wiliam Bueno Clanbone (Xaxim), 24, André Luiz Gou-veia (Paulista), 32, e Ademar Marcondes Santos, 24, foram detidos no Jardim Bela Vista. Com eles a polícia apreendeu ainda uma espingarda calibre 28, uma grama de maconha e cocaína, além de celulares.

Filho de ex-prefeito e comparsa são presos

A Tropa de Choque da Polícia Militar, em Ponta Grossa, prendeu nesta ma-drugada Fabio Ricardo Weiber, de 36 anos, e Marcelo Machinski Laroca (esq.), de 32 anos; este último filho do ex-pre-feito de Carambeí, Leon Laroca. Os dois são acusados de assaltar uma farmácia em PG. | Fotos: Diego Melo.

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EXPEDIENTE

Carambeí e seus cidadãos do passado

Os vereadores estão satisfeitos com as explicações, ou pretendem averiguar?

A história e o desen-volvimento de nossa cidade são o resul-

tado de nossos sonhos, lutas e conquistas. Nesta cidade, alguns se destacam pelas oportunidades que tiveram quando atuaram para o crescimento da mesma. Este espírito empreendedor per-manece na lembrança dos que foram benefi ciados pe-las suas ações, por isso nada mais justo do que homena-geá-los, pela sua atuação na história do seu tempo.

Otaviano Bueno, fi lho de Maria Augusta e Elias van Uf-felen Bueno. Nasceu em 02 de junho de 1905 no Tronco município de Castro. Casou-se com Cacilda Ribeiro Bue-no. Dessa união nasceram dez fi lhos: Maria Augusta, Rodolfo, Jonas, Léia, Dalva, Diva, Dirce, Joel, Elias e Ene-mias.

Em 1950 mudou-se para Carambeí, onde trabalhou em corte de lenha, leiteria, plantações. Depois de apo-

SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 20152 OPINIÃOE DITORIAL

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M ARCAS DA HISTORIA

editor.correio@gmail.compor Edi Raquel Bueno Está nas mãos dos vereado-

res a tarefa de averiguarem as informações trazidas pela

Prefeitura em forma de documen-tos, que podem comprovar, ou me-lhor, tentar ao menos esclarecer os apontamentos feitos, por meio de denúncia a Casa de Leis, a cerca de aplicação de recursos e processo de licitações feitas pelo município.

sentar-se construiu sua casa, na, hoje Rua dos Rubis, e veio morar na “Vila”. A casa ainda está lá. Número 161, ao lado da igreja Evangélica.

Esposo, pai, amigo e que-rido por todos, durante sua vida, foi exemplo com sua dignidade, virtudes e humil-dade. Sua maneira gentil, de atender a todos com a maior simplicidade possível, sem caráter político ou religioso, sem distinção de raça, cor ou sexo, fazendo por merecer o carinho de todos.

Foi inegavelmente, um ho-mem muito estimado, sendo um cidadão respeitado e de conduta impecável, vindo a falecer em 11 de outubro de 1982, já viúvo faleceu deixan-do, fi lhos, netos, bisnetos e tataranetos, que hoje procu-ram mirar-se no exemplo de responsabilidade, humildade e amor ao próximo. Portanto hoje nossa prosa foi um tri-buto ao grande contribuidor do desenvolvimento de nos-sa cidade: Otaviano Bueno.

Na verdade, fazer o que a procu-radora do município não conseguiu ao ler as explicações, com ideias superfi ciais e com pouco embasa-mento jurídico, assim por dizer. A Lei das Licitações é clara sobre vários aspectos, determina valores para li-citações e diz o que pode e não em cada processo de contrato com em-presas que venham prestar serviços

e oferecer produtos ao setor públi-co. Porém, ao contrário disso, pela justifi cativa da Prefeitura, parecem existir outras tantas formas de inter-pretação da mesma legislação.

É fato, não houve tempo hábil para que nenhum dos vereadores analisassem os documentos, nem mesmo de forma superfi cial, pois essa avaliação demanda tempo e acompanhamento jurídico. E não há como outra forma de proceder a veracidade destas informações pres-tadas sem a criação de uma Comis-são Especial de Investigação (CEI).

É certo afi rmar ainda que o regi-mento interno da Casa, diga-se de passagem, bastante defasado, não há nenhum dispositivo que exija que os vereadores instalem uma CEI, a partir de denúncias da população. Não prevê também a obrigatorieda-de em dar um respaldo a contento e comprobatório sobre as denúncias, por parte do colegiado de verea-dores, ou seja, eles investigam se quiserem. Depende única e exclu-sivamente da vontade política de cada um. Por outro lado, a Câmara tem sim a obrigação moral de inves-tigar.

Obviamente, todo o investigado tem direito a sua versão e ninguém pode ser cerceado deste direito, e muito menos condenado antes de seu julgamento. Justo! Mais justo ainda é que, ao investigar, ouvem-se todos os lados, melhor, usam-se os argumentos legais e constatam-se as provas. É o caminho! Como de-ferir inocência ou culpa, a algo ou alguém, somente com uma versão dos fatos, ou sem a verifi cação das provas, solicitações de documentos, averiguar a versão dos envolvidos, pedir explicações de dúvidas?

É assim para investigar crimes, por exemplo, o trabalho feito pela poli-cia. É também como o MP está con-duzindo, uma investigação sobre denúncias de irregularidades nos recursos na educação, que já dura cerca de um ano.

Por essas e outras que os vereado-res precisam instaurar uma comissão de inquérito para averiguar minucio-samente todas essas denúncias. Não é porque a denúncia já foi feita ao Ministério Público (MP), é que a Câ-mara está desobrigada de cumprir aquilo que é intrínseco a sua função, a que considero principal, até mes-mo mais que criar leis, é garantir o cumprimento delas. Cada um tem a sua circunscrição e seus julgamentos distintos, no entanto com base na mesma legislação que se vale para o município, o estado e a federação.

PODER SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2015 3

Prefeitura envia respostas de ofícios a Câmara

Documentos foram entregues a Casa de Leis na semana passada, pela Prefeitura. | Foto: CORREIO.

Durante a sessão da Câ-mara Municipal, na úl-tima terça-feira, a pro-

curadora jurídica da Prefeitura, Leonice Silveira fez uso do pe-queno expediente, onde leu as respostas do Executivo com relação às denúncias de irre-gularidades em aplicações de recursos públicos e processos licitatórios. Os documentos chegaram à Casa de Leis na semana passada, três dias an-tes do prazo previsto por lei.

Na tribuna, a advogada re-bateu as denúncias, á começar pelas supostas irregularidades na contratação de empre-sas por dispensa de licitação, como é o caso do serviço para transporte escolar, no va-lor de R$ 400 mil, em 2013.

Leonice afirmou que ocor-reram problemas na transição entre os governos e atraso no processo licitatório, sendo que por isso o município optou por essa contratação emergencial, para evitar prejuízos aos alunos da rede municipal. A contrata-ção também foi para uma em-presa de ônibus para o trans-porte escolar universitário, sob o mesmo argumento.

O município também contra-tou, por meio de dispensa de licitação, serviços de plantões médicos para cerca de cin-co meses, com valores próxi-mos a R$ 730 mil. O mesmo argumento emergencial foi utilizado para essa contrata-ção, sendo embasado na Lei nº 8.666 – Lei das Licitações - de 21 de Junho de 1993, que prevê a dispensa em ca-sos de emergência ou calami-dade pública, no entanto até o valor máximo anual de R$ 15 para obras de engenharia

A explanação da procuradora jurídica do município aos verea-dores parece ter sido a conten-to, pelo menos para alguns. As informações que chegaram a Casa de Leis na semana passa-da, cerca de 20 relatórios, for-mando pilhas de documentos encadernados - para a verifi-cação daquilo que o Executivo considerou como respostas aos questionamentos -, foi convin-cente. Pelo menos para o ve-reador Henrique Harms (PP);

Cinquenta por cento dos car-gos comissionados deverão ser ocupados por servidores efeti-vos. A proposta deve tramitar pela Câmara Municipal pelos próximos dias. Contraditório! Pois a Casa de Leis revogou há tempos atrás dispositivos da legislação que determinava que 30% dos cargos de con-

Sempre polêmica em suas co-locações, a vereadora Elisangela Pedroso (PRP) solicitou que se-jam enviados ao Executivo pedi-dos de informações a cerca do por quê o município não adqui-riu as apostilas, que inicialmente foi anunciado como novo ma-terial didático, mas, no fim das

Sempre polêmica em suas co-locações, a vereadora Elisangela Pedroso (PRP) solicitou que se-jam enviados ao Executivo pedi-dos de informações a cerca do por quê o município não adqui-riu as apostilas, que inicialmente foi anunciado como novo ma-terial didático, mas, no fim das

Após puxão de orelha do Mi-nistério Público (MP), a equipe de Blum mostrou interesse em resolver o problema do Conse-lho Comunitário de Segurança. Mesmo com documento a pro-va, o prefeito ainda insiste na ideia de que a Prefeitura não repassou os recursos à entidade porque o Conselho estava com suas contas desaprovadas jun-to ao Tribunal de Contas (TCE). Ou não leu, ou pegou informa-

Da redação

o único a se manifestar sobre o assunto. Mesmo sem tempo hábil algum para averiguação, Harms comentou que apesar de constatar erros nos proces-sos (devia estar se referindo as licitações), pode verificar que não ocorreram má fé por par-te da Prefeitura. Subtendido, não haverá investigação para constatar a veracidade da ver-são apresentada por quem está sendo investigado?

fiança da Prefeitura deveriam ser ocupados por servidores de carreira, que passaram por concurso público. Será que isso passará a valer já para esta le-gislatura, como o aumento salarial dos cargos do primei-ro escalão, incluindo do pre-feito que reajustou seu salário em aproximadamente 40%?

contas ficou por material de apoio. Elas custaram aos cofres públicos consideravelmente R$ 1,5 milhão, nos anos de 2013 e 2014. “Se não tiver continuida-de, desde a 1° série até as de-mais séries, o que se gastou até agora não tem validade”, disse.

contas ficou por material de apoio. Elas custaram aos cofres públicos consideravelmente R$ 1,5 milhão, nos anos de 2013 e 2014. “Se não tiver continuidade, desde a 1° série até as demais séries, o que se gastou até ago-ra não tem validade”, disse.

ção de quem está ainda mais desinformado, haja vista que não há pendência, houve falta de vontade dessa administra-ção com o conselho e, conse-quentemente, descaso com a segurança pública. Se em 2013 e 2014 não houve repasses, e, consequentemente não há aná-lise de contas... Então a situação do conselho é a mesma... desde o seu último ano de repasse.

PERGUNTAR...

CARGOS COMISSIONADOS!

APOSTILAS

UNIFORMES

CONSELHO

e R$ 8 mil para outros servi-ços. Ainda, segundo a justifi-cativa, a contratação de em-presa para oferecer plantões médicos é de conhecimento do Ministério Público (MP).

A Prefeitura contratou em 2013, no valor de R$ 260 mil uma empresa, segundo o contrato, para a elaboração de projetos de engenharia civil e agronômica, no entan-to, a procuradora disse que a empresa foi contratada para executar obras. O art. 25. da Lei das Licitações considera inexigível uma licitação quan-do houver inviabilidade de competição; esta foi a justi-ficativa para a contratação de painéis de divulgação, às margens da PR151, que tam-bém ocorreu por meio de ine-xigibilidade. Porém, o mesmo art. 25 desta lei no inciso se-gundo diz ser vedada a ine-xigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

A reforma de um prédio pú-blico que abriga um colégio particular e de ensino médio, que compõe a denúncia de supostas irregularidades na aplicação de recursos não vin-culados à educação, nos anos de 2013 e 2014, no valor de R$ 500 mil, a Prefeitura alega que o prédio já havia sido utilizado em administrações anteriores, pela secretaria de Educação e Cultura, para abrigar o depar-tamento de Cultura e o Colé-gio Estadual Carlos Ventura.

O documento explica todo o processo de utilização dos recursos, no caso, verbas vin-culadas, mas não responde aos questionamentos sobre a utilização das fontes de re-cursos vinculadas à educação básica, usadas no pagamento da reforma do prédio, ape-nas se referiu que há uma parceria entre o município e o Colégio Sesi, com base na lei municipal 900/2013.

CONVENIÊNCIA4 SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2015

SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2015CONVENIÊNCIA 5

Operação da PM apreende quatro pessoas por tráfico

SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 20156 COTIDIANO

Da redação

Da redação

A Polícia Militar de Ca-rambeí em parceria com a Agência Local

de Inteligência da PM (ALI), deflagrou na manhã desta quinta-feira uma operação que resultou na apreensão de quatro pessoas, entre elas, um menor de 17 anos, acusados de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Wiliam Bueno Clanbone (Xaxim), 24, André Luiz Gouveia (Paulis-ta), 32, e Ademar Marcondes Santos, 24, foram detidos no Jardim Bela Vista. Com eles a polícia apreendeu ainda uma espingarda calibre 28, uma grama de maconha e cocaína, além de celulares.

“Apesar da pouca quantidade de drogas apreendida na ope-ração, esse pessoal era quem movimentava o tráfico de dro-gas naquela região”, comen-tou o sargento da PM, Aniceto Marques Portes, ao acrescen-tar que as investigações fo-ram iniciadas após denúncias no telefone 181. “Estávamos monitorando esse pessoal já algum tempo. Assim que é o nosso trabalho, demanda tempo e investigação. Uma hora a casa cai”, afirmou.

De acordo com Portes, An-dré Luiz Gouveia, o Paulista, já havia sido detido na semana passada, durante uma abor-dagem, com uma furadeira e uma balança eletrônica, de precisão, utilizada para o trá-fico.

Com relação ao tele de-

A Tropa de Choque da Po-lícia Militar, em Ponta Grossa, prendeu nesta madrugada Fabio Ricardo Weiber, de 36 anos, e Marcelo Machinski Laroca, de 32 anos; este úl-timo filho do ex-prefeito de Carambeí, Leon Laroca. Os dois são acusados de assaltar uma farmácia da Rede Nissei, na Avenida Balduíno Taques, no centro.

Segundo registro, por volta da meia noite de ontem, um homem, fazendo menção que estaria armado, invadiu o estabelecimento e anun-ciou o assalto, quando um dos funcionários conseguiu fugir para os fundos do es-tabelecimento e acionou a Polícia Militar ainda durante o assalto.

Em fuga, o elemento saiu da loja e se juntou ao compar-sa, que estava o esperando à bordo de uma motocicle-ta. A PM foi alertada que os dois assaltantes teriam fugi-do pela Avenida Visconde de Taunay, seguindo sentido ao bairro Ronda e se deslocan-do pelas ruas próximas à Ro-doviária de Ponta Grossa.

O Pelotão de Choque, que fazia trabalhos de aborda-gem no local, avistou uma

núncia, o sargento destaca a importância de a população ajudar a combater o tráfico de drogas. “O 181 é uma gran-de ferramenta de denúncia, porque a população contri-buiu, de forma sigilosa, para

que esses elementos sejam presos”, assinalou o militar. “É o carro chefe para os demais crimes como furtos e roubos, por exemplo, que servem para a manutenção do tráfico”, res-saltou.

Segundo a PM, o grupo é quem movimentava o tráfico de drogas na região do Bela Vista. | Foto: CORREIO.

motocicleta com caracterís-ticas semelhantes às repas-sadas pelo funcionário da farmácia e iniciou a perse-guição.

Quando os suspeitos entra-ram no Jardim Maracanã, o garupa da moto fez menção de que iria atirar. Um policial da Tropa de Choque, perce-bendo o risco, alvejou o sus-peito na mão e um segundo tiro acabou acertando a per-na do piloto. Os dois caíram da moto e o garupa ainda tentou fugir, quebrando um cercado de madeira e ten-tando entrar em um matagal, mas foi capturado pela equi-pe policial.

Feridos, os dois precisaram ser atendidos por equipes do Siate. O piloto da moto, Fabio Ricardo sofreu feri-mentos moderados e segue internado na Santa Casa de Misericórdia de Ponta Gros-sa, mas sem risco de morte. O garupa, Marcelo Machinski Laroca foi encaminhado ao Pronto Socorro Municipal e liberado na sequência, sendo conduzido pela PM até a 13ª Subdivisão Policial. Um simu-lacro utilizado no assalto foi encontrado pela equipe de Choque.

Após assalto, dupla é alvejada pela PM

Em perseguição, a dupla foi alvejada pela PM. | Fotos: Diego Melo.

GERAL SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2015 7

Desde a quinta-feira (2), a Polícia Rodoviá-ria Estadual vai multar

os motoristas que passam em alta velocidade nas praças de pedágio. A ação tem como objetivo diminuir o número de acidentes e atropelamen-tos nas praças de cobrança. O primeiro local que o sistema entrou em funcionamento é na PR-151, em Carambeí.

O sistema de monitoramento online - com câmeras e rada-res - pretende reduzir aciden-tes nas 27 praças de cobrança ao longo do Anel de Integra-ção. A decisão do Departa-mento de Estradas de Roda-gem e da Polícia Rodoviária é coibir situações de risco, com as que acontecem na conces-sionária Rodonorte, pioneira no monitoramento. De 2009

O Ministério Público do Pa-raná, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e uma empresa de Carambeí, firmaram termo de ajustamento de conduta (TAC), para a adequação de rotinas adotadas pela firma que, segundo investigações, estaria causando poluição ambiental. Conforme o TAC, o estabelecimento terá nove meses para realizar as ade-quações necessárias a fim de proteger o meio ambiente.

A empresa, cuja sede fica às margens da estrada mu-nicipal de acesso a Caram-beí, opera com fabricação e comércio de aditivos e matérias-primas para a in-dústria, entre outras ativida-

Pedágio em Carambeí é a primeiro a multar

Pelo mau cheiro e poluição, empresa assina TAC com MP

Da redação

A ação tem como objetivo diminuir o número de acidentes e atropelamentos nas praças. | Foto: Divulgação.

a 2014, foram registrados 436 acidentes nas sete praças de pedágio da empresa.

Durante o período de tes-tes na praça de Carambeí, a polícia registrou uma média diária de 150 veículos com ex-cesso de velocidade. Em mé-dia, estes veículos chegam à praça de pedágio a 54 km/h, quando o limite é de 40 km/h. Nesta fase inicial, o equipa-mento está instalado somen-

des. Segundo a 3.ª Promo-toria de Justiça da Comarca de Castro, as atividades do estabelecimento vêm cau-sando mau cheiro e polui-ção atmosférica e hídrica.

Dentre as providências que a empresa se comprometeu a adotar estão a instalação de sistema de contenção de odores em todas as chami-nés das saídas de vapores dos digestores e o enclau-suramento, com exaustão e filtros, em todas as áreas em que ocorre o descarrega-mento de matérias-primas, como vísceras de aves e su-ínos, penas, sangue, resídu-os de incubatórios e áreas de descargas de pedaços.

te em uma pista da praça de Carambeí, em direção à Ponta Grossa.

Ao longo deste ano, a meta é levar o sistema de monito-ramento às demais praças de pedágio do Anel de Integra-ção. Este monitoramento é pioneiro no País. Serão usa-das câmeras que vão registrar a parte frontal e traseira do veículo, fazendo o reconheci-mento de placas.

O estabelecimento também assumiu o compromisso de contratar consultoria espe-cializada para a elaboração de auditoria ambiental com-pulsória de todas as áreas.

O TAC fixa também que a fiscalização do seu cum-primento caberá ao MP--PR, que, para isso, poderá requisitar apoio de outros órgãos, sem prejuízo das prerrogativas do poder de polícia do IAP. O não cum-primento das obrigações es-tipuladas resultará em multa de R$ 50 mil, além de multa diária de R$ 1 mil para cada exigência descumprida.

nice.correio@gmail.com

SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2015 VARIEDADES8

Patricia Kremer neste sábado, comemora idade nova.

A bela Dayle Ribeiro, em pose especial.

Felicidades! Rafael Borges 02 comemorou aniversário; foto com a mãe Jackeline.

Adriana Mello.

Silvia de Paula também comple-tou ani-versário no mês passado. Felicida-des!

Polyana Raizer com a dupla Jean e Julio.