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• Feirão da CEF chega à 11ª edição com quase R$ 200 milhões em negócios. Pág. 3. • Dilma entrega imóveis de construtora paraense em Capanema. Págs. 4 e 5. • Gestão de Segurança na construção é tema de seminário inédito. Pág. 6. www.sindusconpa.org.br O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 10 - Nº 115/ABRIL 2015 SINDUSCON-PA Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará Sinduscon-PA debate PPPs em Brasília

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Page 1: O CONSTRUIR - Sinduscon-PA · Casa, Minha Vida”, foi considerado uma experiência única para alguns dos principais profissionais envolvi- dos. É o caso do encarregado de obras

• Feirão da CEF chega à 11ª edição com quase R$ 200 milhões em negócios. Pág. 3. • Dilma entrega imóveis de construtora paraense em Capanema. Págs. 4 e 5. • Gestão de Segurança na construção é tema de seminário inédito. Pág. 6.

www.sindusconpa.org.br

O CONSTRUIRBOLETIM INFORMATIVO - ANO 10 - Nº 115/ABRIL 2015

SINDUSCON-PASindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

Sinduscon-PA debate PPPs em Brasília

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EXPEDIENTESede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PACentral de Serviços: Trav. Dr. Moraes, 103 – Nazaré - (91) 3241-8383 - Belém/PAProjeto Gráfico: Belle Époque Produtora/Gilvan Capistrano – Edição: Belle Époque/Gil Sóter/Gilvânia SóterRedação: Roberto Rodrigues/Angélica Muller - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/Divulgação – Diagramação: Fábio BeltrãoProdução: Gilvânia SóterCoordenação: Eliana Veloso Farias

www.sindusconpa.org.br

Central de Serviços atende em novo endereço

De portas abertas como sempre, a Central de Serviços do Sindicato da In-dústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA) já começou a funcio-nar na casa nova. Com acesso mais facilitado, a demanda cresce a cada dia.

Após funcionar por 11 anos na Avenida Nazaré, o Sinduscon-PA ganhou mais espaço para receber e servir melhor no mesmo bairro, agora na Trav. Dr. Moraes, 103, no perímetro entre as avenidas Nazaré e José Malcher.

O novo prédio, moderno e todo reformado, dispõe de 11 salas confortáveis, climatizadas e equipadas, sendo uma de reunião, duas de capacitação e uma logística adequada aos cursos, além de oferecer ambientes exclusi-vos para atendimento médico e de fonoaudiólogo. Tudo para o bem-estar da nossa clientela.

Marcelo Gil Castelo BrancoPresidente

Alex Dias CarvalhoVice-Presidente

Jorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor de Obras Públicas de Edificações

Luiz Pires Maia JuniorDiretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação

Paulo Guilherme Cavalleiro de MacedoDiretor de Obras Públicas Rodoviárias

Lázaro Ferreira de CastroDiretor Adjunto de Obras Públicas Rodoviárias

Fernando de Almeida TeixeiraDiretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo

Wagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

Antônio Valério CouceiroDiretor de Indústria Imobiliária

Luiz Carlos Correa de OliveiraDiretor de Relações do Trabalho

Fernando José Hoyos BentesDiretor Adjunto de Relações do Trabalho

Fabrizio de Almeida GonçalvesDiretor de Materiais de Construção

Paulo Henrique Domingues LoboDiretor de Economia e Estatística

Daniel de Oliveira SobrinhoDiretor Adjunto de Obras do Setor Elétrico

Armando Uchôa Câmara JuniorDiretor Adjunto de Meio Ambiente

Jefferson Rodrigues BrasilDiretor Adjunto de Responsabilidade Social

Maria Oslecy Rocha GarciaDiretora Adjunta de Relações Institucionais

Oriovaldo MateusDiretor Regional Sul do Pará

SUPLENTES DE DIRETORIA

Álvaro Gomes Tandaya Neto1º SuplenteAlexandre de Souza Coelho2º SuplenteJosé Maria dos Reis Cardoso3º SuplentePaulo Mauricio de Oliveira Sales4º Suplente

CONSELHO FISCAL

Manoel Pereira dos Santos JúniorAntônio Clementino Rezende dos SantosClóvis Acatauassú FreireArthur de Assis MelloAntônio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sábado

A presente edição de O CONSTRUIR destaca o debate, encaminha-mentos e perspectivas do megaevento “International Meeting Infras-tructure and PPPs”, realizado em Brasília nos dias 27 e 28 deste mês pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e outras instituições parceiras.

Uma comitiva composta de empresários liderada por Alex Carvalho, vice-presidente do Sinduscon-PA, participou da programação. Em en-trevista exclusiva, ele dá os detalhes da realização – e faz uma análise sobre o que ela pode inspirar logo a curto prazo para o nosso Estado.

A 11ª edição do Feirão da Caixa Econômica Federal (CEF), que le-vou mais de 180 mil pessoas ao Hangar, também merece espaço neste número, bem como a visita da presidente Dilma Rousseff ao muni-cípio de Capanema, onde entregou mais de mil imóveis construídos por uma de nossas associadas, a Sintese Moradia. E, como sempre, há informações indispensáveis sobre a agenda de palestras, cursos e seminários.

Boa leitura. A Diretoria.

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Com um público total de 28.422 mil pesso-as e movimentação financeira na ordem de R$ 183 milhões, a Caixa Econômica Federal (CEF) fechou a 11ª edição do “Feirão da Casa Própria”, realizado no Hangar - Centro de Convenções, em Belém, no período de 24 a 26 de abril. Na ocasião, o gover-no federal voltou a facilitar negociações de imóveis para os interessados em realizar o sonho da casa própria aproveitando as condições oferecidas pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Com o plano de financiamento de habitação popular e demais operações com recursos do Fun-do de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram ofertados mais de 5 mil imóveis. Dessa vez, partici-param vinte construtoras, dez imobiliárias e vinte parceiros institucionais. Mais de 300 colabora-dores da CEF, o agente facilitador, atenderam o público visitante.

Na solenidade de abertura, ocorrida no dia 24, houve a entrega de exemplares da segunda edi-ção do “Manual de Garantias” do Sinduscon-PA, publi-cação que serve de bússola para o segmento ao de-talhar o uso, operação e manutenção das edificações.

O gerente regional de Negócios da Caixa no Pará, Guilherme Antônio Bacellar Cruz, observou que “em função do contexto econômico atual, os expositores buscaram fazer suas vendas com preços iguais ou parecidos com os do ano passado, sofrendo apenas algumas correções pela inflação, o que não in-terferiu nas negociações e fechamento de contratos”.

Para o vice-presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, presente na abertura do evento, a expectativa era a melhor possível quanto a bons re-sultados locais. “Para as empresas do sindicato, o 11º Feirão da Caixa veio mais uma vez como uma

excelente chance para oferecer os nossos produ-tos, e temos que louvar e agradecer por essa opor-tunidade concedida”, afirmou ele, que reconhece o momento de instabilidade do País, mas sugere que o otimismo deve ser mantido.

“Temos absoluta percepção do cenário um tanto conturbado em que vivemos, motivado pela situação político-econômica no Brasil. Entretanto, é em meio às dificuldades que surgem as grandes oportunidades. Foi com esse espírito que as nossas empresas participaram e certamente puderam obter resultados satisfatórios nas vendas das suas unida-des”, destacou, enaltecendo a parceria com a CEF.

“Há anos que o setor da construção civil e a Caixa vêm construindo uma relação bastante for-te, bem alicerçada. Apesar das medidas econômicas recentes que restringiram o acesso ao crédito imobili-ário, nós entendemos que o setor se fortalece quando os vetores se alinham e agem em busca de melhores condições de oferta às pessoas que buscam a realiza-ção do sonho da casa própria”, apontou.

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Rogério Mendes, Evandro Lima, João Klautau, Alex Carvalho e Guilherme Bacellar: interação mercadológica.

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11º Feirão atrai multidão e supera R$ 180 milhões em negócios

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Dilma entrega obra de construtora paraense

A Sintese Moradia e Construções teve partici-pação fundamental para proporcionar a alegria e sa-tisfação de cerca de 4 mil pessoas beneficiadas com a entrega de 1.032 moradias do programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV), feita pela presidente Dilma Rousseff no dia 30 de abril em Capanema (município do nordeste do Estado). O empreendimento realizado pela construtora paraense custou cerca de R$ 53 mi-lhões e, de acordo com o que preconizam as regras, beneficia famílias com renda de até R$ 1.600,00.

Cada imóvel do “Residencial José Rodrigues de Sousa” (conhecido como Conjunto Habitacional “José Neto”) mede 42,73 metros quadrados de área privativa, divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Além dos domicílios, o re-sidencial possui ainda equipamentos de lazer e um centro comunitário. Uma parcela das habitações, que corresponde a 3% do número total de apartamentos, foi adaptada para pessoas com dificuldade de locomoção. A conclusão da obra chegou a emocionar trabalhadores experientes (veja matéria na página 12). De acordo com o governo federal, seis milhões de pessoas já foram beneficiadas pelo MCMV em todo o País.

A presidente disse que o programa habitacional foi desenvolvido com a preocupação voltada para ofe-recer a melhor estrutura e funcionalidade das unida-des nesse tipo de plano de moradia – condições téc-nicas que ela encontrou satisfatoriamente na obra em Capanema. “Nós olhamos a qualidade do piso, das

cerâmicas, se o ambiente interno é agradável. Porque as pessoas têm direito a uma vida de conforto”, justifi-cou Dilma Rousseff.

MONUMENTO - Para homenagear trabalhado-res da indústria da construção e demais profissionais que atuaram na obra do residencial, foi edificado um monumento com 3,50m de altura, localizado no lote comercial pertencente à Sintese Moradia, que simbo-liza a figura de um operário.

As placas em chapa de alumínio, inseridas na homenagem, informam os nomes dos colaboradores internos e externos, pois todos foram importantes para a realização do empreendimento, assim como dados da obra, volume de negócios gerados na cidade de Capanema e número de empregos diretos e indiretos gerados.

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Monumento é homenagem ao trabalhador da construção.

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Trabalhar num empreendimento que pertence a um programa social que exige qualidade padrão no projeto executivo e material utilizado, como o “Minha Casa, Minha Vida”, foi considerado uma experiência única para alguns dos principais profissionais envolvi-dos. É o caso do encarregado de obras Tadeu Caldas, 50 anos. “Toda a obra foi feita com muito carinho por todos os colaboradores: trabalhamos como se fôssemos morar nos apartamentos”, garantiu ele, bastante emocionado.

O encarregado destacou a utilização de “pro-duto de qualidade, mais precisamente classe A [na obra]”. Caldas lembrou que o comprometimento para honrar o compromisso precisa ser valorizado. “Teve quem assumisse uma construção como essa e não entregou. Penso que nossa obra foi um evento, e gra-ças a Deus conseguimos finalizá-la”, comemorou.

Exercendo a mesma função, José Dias Caval-cante, 31, compartilha da mesma satisfação. “A sen-sação é a melhor possível e estamos muito satisfeitos com o residencial, que oferece apartamentos confor-táveis”, disse ele, que tem quatro anos de experiên-cia na área. “Nós o concluímos com muito orgulho.” O mestre de obras Oscarino Teixeira Batista, 62, 39 anos de profissão, viu a empreitada como “desafio”.

“A empresa nos deu as melhores condições, e levamos alguns funcionários e a equipe administrati-va. Somente 5% da mão de obra foram levados de Belém e 95% eram de Capanema”, observou. Nesse aspecto, a preparação técnica e prática teve um papel fundamental. “Ensinamos tantas pessoas, e isso foi o grande marco desse empreendimento”, salientou.

“Priorizamos a mão de obra da própria comu-

nidade”, endossou o gestor da obra, engenheiro Jo-aquim Melo Rodrigues, de 60 anos. Ele explicou que o aproveitamento de profissionais locais em sua maioria, a capacitação e o respeito aos direitos dos trabalhadores foram algumas das principais preocupações da empresa.

“A integração com os funcionários e a comuni-dade foi total. Demos a oportunidade para muita gente [na obra], e com treinamento tivemos um resultado acima do esperado”, enfatizou. Ainda sobre as ins-truções de capacitação, Joaquim Rodrigues afirmou que as atividades de preparação incluíram profissio-nais como agricultores e pescadores, entre outros. “As qualificações deram oportunidade de crescimento profissional dentro do próprio canteiro.”

Para o gestor, todo o panorama de transforma-ção na área ficou perceptível. “Não posso deixar de mencionar a mudança que vimos nas vidas das pes-soas do bairro e no entorno dele.

A OBRA EM NÚMEROSO Residencial “José Rodrigues de Sousa” é

composto por 1.032 apartamentos, distribuídos em 129 blocos de dois pavimentos e quatro unidades por andar. Cada imóvel tem uma área privativa de 42,73 metros quadrados, divididos em dois quar-tos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

Os recursos para o empreendimento são 100% originários da União. A Prefeitura de Capanema ficou responsável pela seleção dos beneficiados, que são inseridos na faixa 1 do PMCMV - são pes-soas com renda familiar de até R$ 1.600.

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Residencial tem playground amplo e quadra de esporte (ao fundo). Mais de 4 mil pessoas receberam os imóveis.

“Toda a obra foi feita com muito carinho por

todos os colaboradores.”

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Alguns participantes do seminário com o palestrante.

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A Central de Serviços do Sinduscon-PA realizou pela primeira vez o seminário “Gestão da Segurança na Indústria da Construção”, ocorrido no dia 9 de abril na Fiepa (Federação da Indústria do Estado do Pará), cuja inscrição foi somente a doação de um brinquedo. Os donativos serão entregues a entidades parceiras com trabalhos voltados para crianças carentes.

O seminário teve como objetivo geral analisar a aplicação e implementação da Norma Regulamenta-dora 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção como instrumento de gestão de segurança, saúde, higiene do trabalho e qualida-de de vida para os trabalhadores da construção, bem como gerar subsídios para que a melhoria da SST (Segurança e Saúde no Trabalho) seja um processo contínuo e duradouro.

Durante as duas horas de apresentação foram considerados os fatores que interferem na segurança, tais como a falta de programas de prevenção deta-lhados; apoio da alta direção da empresa; inspeções mensais formais de segurança em cada obra e a rea-lização de reuniões com empreiteiros para harmonizar os esforços dos diferentes agentes e melhorar as con-dições de trabalho nos canteiros de obra.

Para o técnico de edificação Emílio dos Santos Dias Filho, 40, o seminário foi bastante satisfatório e os

temas abordados contribuirão para o desenvolvimen-to do seu trabalho. “As informações foram valiosas e de fácil assimilação”, aprovou ele. “Elas serão úteis no meu dia a dia e a partir de agora trabalharei com mais atenção”, prometeu. Os profissionais que estive-ram presentes puderam aprender mais sobre o cenário atual da segurança e saúde do ambiente de trabalho, gestão de segurança na indústria da construção, entre outros enfoques.

A palestra foi conduzida por Rubinei Bernardes, diretor geral da empresa Bernardes Assessoria e Con-sultoria. Ele destacou a orientação sobre o tema e a importância de “valorizar a aplicação da norma nos canteiros de obras, não apenas por ser exigência legal estabelecida pela Portaria n° 3.214, mas para propor-cionar uma visão crítica dos benefícios que podem ser produzidos para a redução dos acidentes de trabalho”.

“Avalio como muito positiva a parceria com o Sinduscon, e espero que ela se perpetue. Além disso, é gratificante ser um gerador de conhecimentos, um agente multiplicador.”

Entre os inscritos estava Luana Neves, 22, técni-ca em segurança do Trabalho na empresa Terra Plena Ltda. “No seminário, relembrei e evidenciei problemas que realmente acontecem. Ampliei meus conhecimen-tos sobre gestão”, ressaltou.

Gestão da Segurança na construção é tema de seminário inédito

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Colosso: estádio terá capacidade para 25 mil torcedores e “padrão Fifa”

Após seis meses de paralisação, as obras de reforma do Estádio Colosso do Tapajós, em Santarém, região do Baixo Amazonas, foram retomadas no início de abril. Demanda antiga da população, o projeto do novo estádio segue as normas mais modernas exigidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). O espaço será um dos mais modernos do Pará.

O novo estádio terá dois níveis de arquibancadas com cadeiras numeradas e a capacidade de público ampliada de doze mil para 25 mil lugares. Além disso, também haverá tribuna de honra, cabines de TV e será implantado um amplo parque para estacionamento. A primeira etapa da obra, iniciada em fevereiro de 2013, foi orçada em mais de R$ 18 milhões, e previa a recu-peração de toda a parte estrutural do estádio, incluindo novas fundações, cobertura e a reforma completa das estruturas elétrica, hidráulica e sanitária.

Apesar das chuvas intensas na região, atualmen-te cerca de 130 operários estão trabalhando no cantei-ro de obras. “Esta semana já começamos a assentar o primeiro módulo da arquibancada superior, que é pré--moldado. E também estamos fazendo uma reavaliação completa do projeto e de todos os serviços pendentes”, diz o engenheiro da Sedop (Secretaria de Estado de De-senvolvimento Urbano e Obras Públicas) responsável pela obra, Arnaldo Dopazo. A previsão é que o estádio fique pronto em 2016.

HOSPITAL - Técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avalia-ram como positiva a evolução do projeto de construção do Hospital Regional Abelardo Santos, em Icoaraci, obra executada pela Sedop, com recursos no valor de R$172.716.936,83, com a contrapartida de 22,23% do Es-tado. A previsão de entrega é no primeiro semestre de 2016.

Pela terceira vez, os técnicos do banco estive-ram em Belém fazendo vistorias em obras que recebem aporte financeiro para execução, entre elas o Hospital Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, na capital, e os Centros de Convenções em Santarém e de Marabá – em fase de conclusão.

A titular da Sedop, Noêmia Jacob, destacou o pa-pel fiscalizador do banco, especialmente sobre a obra do Abelardo Santos para comprovar que está sendo cumprido todo o cronograma da execução do projeto. Do projeto do hospital, 25% da estrutura do bloco principal estão prontos. O prédio terá dez andares. No momento, o consórcio da empresa responsável alcança o oitavo piso.

Chuvas intensas não impedem ritmo forte de trabalho dos operários.

Obra do Abelardo Santos recebe avaliação positiva do BNDES.

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Os debates sobre infraestrutura e Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil e no mundo tive-ram a participação de uma comitiva do Pará, lidera-da pelo vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado (Sinduscon-PA), Alex Carvalho. Ele considerou o evento “International Meeting Infras-tructure and PPPs”, realizado nos dias 27 e 28 em Bra-sília, importante para abrir novos caminhos do setor, mas fez ressalvas acerca dos entraves existentes que ainda impedem um maior desenvolvimento do País. O dirigente sugere a criação de um fórum para debater o tema no Estado. “O Pará precisa urgentemente se engajar nesse processo”, alerta.

O que mais chamou sua atenção entre os as-suntos tratados no evento da CBIC e que poderão beneficiar nosso Estado?

O que mais nos chamou a atenção, foi a am-plitude de oportunidades de projetos nos formatos de Parcerias Público Privadas, nas mais diversas áreas, mesmo em meio a um momento econômico delicado que o nosso País atravessa. E é em momentos de cri-se que surgem as grandes soluções.

Que demandas ou mesmo esperanças quan-to à infraestrutura estariam mais próximas de nós?

O Estado do Pará tem um gigantesco campo a semear e cultivar. São muitas as demandas de infra-estrutura impactantes no desenvolvimento do nosso Estado. Muitas dessas carências poderiam ser me-lhor atendidas por meio de projetos sob o formato de PPPs e/ou de concessões. Mas para que isso ocorra é preciso que se constitua um fórum específico, com a participação de todos os agentes envolvidos, todos tra-balhando em conjunto. A rodovia BR-316, por exemplo, no trecho de Belém a Santa Maria do Pará, já poderia estar sob concessão privada. É uma rodovia de inten-so volume de tráfego, que oferece extremos riscos aos usuários, além dos desconfortos gerados por frequen-tes congestionamentos.

Poderíamos otimizar a utilização dos nossos portos por intermédio da implementação de uma rede multimodal de transportes - ferrovias, rodovias, fluvial e marítimo - eficiente, que proporcionasse maior rapi-dez e segurança ao escoamento da nossa produção mineral e agropecuária.

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Pará tem potencial para desenvolver PPPs, afirma vice-presidente do Sinduscon

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De que forma o Pará pode estar nos planeja-mentos que envolvem as PPPs?

Precisamos formar um centro de excelência, um fórum multissetorial onde sejam discutidas ampla-mente as mais diversas formas de atuar. É fato que o Estado do Pará precisa urgentemente se engajar nes-se processo. Penso que em havendo interesse das partes, o setor público e as entidades de classe po-deriam juntar as suas expertises, de modo a constituir esse centro de excelência.

Na sua opinião, quais seriam os impedimen-tos técnicos ou burocráticos mais sentidos para empreendimentos dessa grandeza?

Nesse evento que participamos, muitas das di-ficuldades que os outros Estados têm enfrentado pas-sam por questões ligadas à insegurança jurídica, proble-mas de garantias aos empréstimos de longo prazo, além da necessidade de se desburocratizar procedimentos administrativos que travam o andamento dos processos.

De que forma o Sinduscon-PA e empresas podem se unir nessa nova perspectiva?

Há uma clara percepção pelo Sinduscon-PA e suas empresas associadas que esse é o caminho do nosso desenvolvimento. Os recursos públicos estão cada vez mais escassos e sem eles as demandas por infraestrutura crescem a cada dia. Temos que nos unir, criar um ambiente de negócios sólido, confiável, franco e responsável entre os setores público e privado e atrair novos investimentos que venham a suprir as nossa carências de infraestrutura, bem como em outras áreas de serviços a serem prestados à população.

Centro de excelência nacional

Considerado um megaevento, o “Internatio-nal Meeting Infraestructure and PPPs” foi promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a Confederation of International Contractors Associations (CICA) e a Federação Interamericana da

Indústria da Construção (FIIC). A proposta central foi debater o modelo de concessões e Parcerias Público- Privadas (PPPs), além de servir para a troca experiên-cias entre as empresas nacionais e estrangeiras.

Um dos principais temas do encontro na capital federal foi o financiamento de longo prazo, garantias, resolução de conflitos e a criação de um centro de ex-celência em Parceria Público-Privada (PPPs). Cláudio Puty, secretário de Assuntos Internacionais do Minis-tério do Planejamento (Seain/MP), mediou mesa re-donda para a criação desse centro.

Ele garantiu que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está disposto a injetar recursos no Fundo Garantidor para implementar PPPs no País, inclusive com juros mais baixos e emitidos em moeda local. “Com o BID vindo, outras entidades financeiras virão também”, aposta.

Cláudio Puty afirmou que o governo federal quer ampliar parcerias com organismos internacionais para di-namizar o financiamento de projetos de concessões e de PPPs. O secretário reconheceu que há um esgotamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como fonte de financiamento. “Por isso, esperamos a sinalização para a criação de mecanismos como as PPPs para atrair, por exemplo, recursos dos fundos de pensão”, disse ele, que também espera a en-trada de investidores asiáticos em projetos estruturantes.

Secretário Claudio Puty entre Lívio Assis Rodrigues e Alex Carvalho.

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Governo promete obras estruturantes

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, acredita que o Brasil está numa fase que precede um “novo ciclo de desenvolvimento”. No Encontro Internacional de Infraestrutura e PPPs, ele detalhou alguns investimentos programados para a área de in-fraestrutura. Sobre as rodovias, por exemplo, have-rá investimentos iniciais de cerca de R$12 bilhões.

“Achamos que as PPPs, na atual situação do País, podem ser melhores em algumas rodovias”, entende ele. O ministro estimou que outros R$18 bilhões devem ser aplicados para concessões de outras cinco rodovias. A BR-163, que liga o Pará ao Estado do Mato Grosso, faz parte da relação.

No que se refere às concessões de portos, Nelson Barbosa informou que o governo quer fina-lizar e encaminhar ao TCU (Tribunal de Contas da União) a segunda rodada de concessões de arren-damentos em áreas de portos organizados. A pri-meira etapa ainda está sob avaliação do TCU. A segunda etapa, diz o ministro, incluirá portos nas regiões Norte e Nordeste.

No caso das ferrovias, o programa encontra--se em situação mais difícil. Para os novos empre-endimentos, o governo avalia tanto cobrar outorga como dar garantias à construção das ferrovias.

SUGESTÕES – Para o presidente da Câma-ra Brasileira da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o País terá que passar por uma “revolução cultural” para deslanchar os investimentos em infra-estrutura. A delicada questão da participação das construtoras de menor porte nos projetos é quase inviável, em razão de um modelo de concessão que beneficia as maiores empresas.

Essa é a principal queixa do presidente da CBIC. Ele já entregou ao ministro do Planejamen-to, Nelson Barbosa, um documento com dezesseis sugestões que podem fomentar a participação das médias empresas no programa federal de conces-sões e em PPPs.

“Há diversos entraves à entrada de empresas de menor porte em PPPs e concessões”, diz um tre-cho do documento, que aponta problemas desde a concepção dos projetos, incluindo a prestação das garantias públicas.

Caso deseje dispor de recursos externos, o governo precisa mostrar transparência em relação aos gastos com investimentos públicos, diz Geoffrey Hamilton, chefe da Divisão de Cooperação Econômi-ca, Comércio e Gestão Territorial (UNECE) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Para Hamilton, se o investidor não tem cla-reza do que ocorrerá com o dinheiro, dificilmente fará o aporte. “Mais do que uma questão apenas de modelos de concessão, trata-se de uma questão de competitividade. Os países precisam de mais trans-parência”, avaliou.

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Ministro Nelson Barbosa enumerou obras que estariam engatilhadas.

José Carlos Martins, da CBIC: Brasil precisa de “revolução cultural”

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End.: ROD. PA-150 (ALÇA VIÁRIA) KM 2,5 S/N - MARITUBA/PATEL/FAX.: (91) 3184-8500 / 3184-8560

Com o apoio do Sinduscon-PA e do Sebrae, a SH, empresa líder no mercado brasileiro na produ-ção e comercialização de fôrmas para construção civil promoveu palestra gratuita, dia 29, com o tema “Eficiência na Execução de Edificações em Parede de Concreto”.

A programação foi realizada no hotel Crowne Plaza, em Belém. O objetivo foi expor para engenhei-ros, arquitetos, gestores de obras, tecnólogos, técni-cos e demais profissionais ligados à prática de obras na construção civil as potencialidades, os ganhos de produtividade e a racionalização do sistema construti-vo de paredes de concreto.

Responsável pela abertura, o engenheiro Luiz Claudio Monteiro, diretor da SH Indústria, afirmou que pelo fato de uma empresa paraense já estar utilizando o sistema e também em razão de o Pará ser o sexto Estado brasileiro com maior déficit habitacional, Be-lém foi contemplada com a palestra.

Para o palestrante, o angolano Renato Viei-ra, 68 anos, engenheiro civil e de mina, o sistema de paredes de concreto é uma opção que vem con-quistando o mercado brasileiro e, segundo disse, oferece todas as vantagens de uma metodologia construtiva.

“O sistema parede de concreto com a utilização de fôrmas de alumínio é o sistema construtivo mais racional, que proporciona a maior produtividade e a menor geração de resíduo e desperdício nas obras”, avaliou ele, que é mestre em construção civil e com MBA e pós-graduação em Gerência de Projetos.

Entre os 48 participantes estava a engenheira civil da empresa Sinetel Engenharia Tereza Cristina de Souza, 52, que elogiou a apresentação que durou uma hora e meia. “Foi exuberante: saímos da palestra com vontade de construir uma parede usando todos os recursos apresentados”, ressaltou a engenheira.

ATUAÇÃO - A SH disponibiliza há 45 anos sis-temas de fôrmas metálicas para locação e venda em vários Estados e participou de centenas de obras pelo País, além de complexos industriais, shopping cen-ters, hotéis e edifícios residenciais. Ganhou dezesseis vezes seguidas o “Prêmio PINI - Melhores da Constru-ção” nas categorias escoramentos metálicos e fôrmas metálicas.

Hoje é a única empresa do segmento com um sistema de logística que planeja e controla o fluxo e armazenagem dos equipamentos, reduzindo o tempo requerido para o atendimento. Também oferece aos seus clientes um serviço de consulta ao contrato via internet - o SH online. A SH participa da obra de um dos maiores e mais modernos shoppings da região Norte, o Shopping Bosque Grão-Pará. A obra foi iniciada no final de 2012 e tem previsão de conclusão para meados de 2015.

Tema de grande interesse atraiu público especializado.

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Palestra aborda produtividade e racionalização de sistema construtivo

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Palestras dinamizam produtividade

Palestras preventivas são realizadas com frequência nos canteiros.

Saúde do trabalhador é um assunto de funda-mental importância para a construção. E possibilitar o acesso a informações sobre métodos de prevenção a doenças é o objetivo do projeto Construção Saudável da Central de Serviços do Sinduscon-PA, que promo-veu nos dias 9 e 16 de abril palestras no canteiro de obras Bourbon Residence, da construtora Record, lo-calizado no bairro Umarizal, em Belém.

Os colaboradores puderam conferir informa-ções sobre tabagismo, alcoolismo e doenças sexual-mente transmissíveis, as DSTs (módulo II), além de dengue, hanseníase e tuberculose (módulo I).

“Solicitei a palestra para os nossos funcionários com o intuito de proporcionar informações importan-tes sobre saúde, pois funcionários mais saudáveis são mais produtivos”, disse o técnico de segurança do tra-balho Pedro Rocha.

A técnica em enfermagem Jackline Quadros forneceu informações sobre o contágio, os sintomas, tratamento e a prevenção das doenças para um públi-co de mais de 144 colaboradores. Ao final do evento os trabalhadores receberam cartilhas contendo informa-ções detalhadas sobre os temas abordados.

O servente Andrei de Souza, 28 anos, aprovou a iniciativa. “Achei interessante os temas e a palestra foi muito boa. O tema que mais me chamou atenção foi o tabagismo, porque vários amigos nossos fumam no canteiro e isso prejudica não só a saúde dele, mas a nossa também, que não fumamos”, diz o trabalhador.

O assunto também interessou a jovens trabalha-dores, como Walmir da Silveira, 19 anos. Atuando há três meses como eletricista, ele afirmou que a palestra é muito importante para esclarecer sobre serviços de saúde.

“Muita gente não tem informações sobre saúde e a quem procurar quando são acometidos por doen-ças”, salientou.

SERVIÇO - O projeto Construção Saudável se-

gue durante os próximos meses realizando palestras em novos canteiros de obras. Ele vem desde 2011 atendendo as necessidades das empresas quanto a iniciativas de conteúdo sobre a saúde dos trabalhado-res. Para solicitar as palestras, os contatos com a Central de Serviços devem ser feitas pelos seguintes canais: [email protected], telefone (91) 3241-8383 e Skype: [email protected].

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Com a necessidade de aprofundar seus conhe-cimentos técnicos na elaboração de planejamentos de obras, diversos profissionais ligados ao setor da cons-trução, como engenheiros, arquitetos, técnicos em edi-ficações e estagiários participaram no período de 13 a 17 de abril, na Fiepa, da segunda edição do curso “Ge-renciamento de Projetos com MS Project 2010 – Ênfase em Construção Civil” promovido pela Central de Servi-ços do Sinduscon-PA.

No curso, com a presença de dezessete partici-pantes, houve a apresentação de quatro módulos bási-cos. Foram mostradas as principais técnicas existentes para a elaboração do planejamento de obra visando

avaliar a melhor maneira de executar os serviços e a definição das metas de custo.

Vinicius Almeida, especialista na área, foi o ins-trutor. “A informação é indispensável e o planejamen-to é uma fonte segura de sucesso nas atividades”, observou ele.

O técnico de edificações da GM Engenharia Em-preendimento Ltda., Josenildo dos Santos, 39, ressaltou a importância da qualificação. “A gente busca o conhe-cimento porque o mercado de trabalho sofre mudanças e temos que acompanhá-las. O cliente exige mais quali-ficação e temos que corresponder”, ressaltou.

Central de Serviços qualifica em curso de ‘Gerenciamento de Projetos’

CALENDÁRIO MAIO/JUNHOBELÉM

CURSOS/PALESTRA CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIOCurso: “Leitura e Interpretação de Projetos da Construção Civil”.Período: 25/5 a 9/6/2015

Palestra: “Requinte, Qualidade e Sustentabilidade - Ações da ANPM para valorizar os pisos de madeira”.Período: 11/6/2015

Curso: “Trabalho em Altura NR-35”.Período: 16 e 17/6/2015

Curso: “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR-10 – Básico”.Período: 29/06 a 10/07/2015

40h

2h

8h

40h

Deivison da Silva Aviz Prof. Ivaldo Pontes Jankowsky

Deivison Gomes Guerreiro

Jair Beltrão Júnior/ Rubinei Bernardes

18h às 22h

18h30 às 20h30

18h às 22h

18h às 22h

Informações e inscrições: Central de Serviços “Projeto Construir” -Trav. Dr. Moraes, 103 - (91) 3241-8383 - www.sindusconpa.org.br - e-mail: [email protected]: [email protected] - FaceBook: sindusconpa2012

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A importância da saúde física e mental no local de trabalho

As razões que justificam a implantação da promoção da saúde no local de trabalho devem atender aos interesses tanto dos empregados como dos empregadores.

Para o trabalhador, principalmente, as razões são uma vida melhor e provavelmente mais longa, com melhor saúde física e, em especial, mais feliz. Isso

advém não apenas do fato de o trabalhador sentir-se mais bem disposto e com maior vigor físico, mas da sensação de bem-estar interior decorrente da melhoria das relações pessoais que mantém no seu local de trabalho, além do fato de passar a vivenciar o trabalho não apenas como um fardo e/ou obrigação, mas como algo prazeroso e desejável.

A importância do trabalho para o bem-estar e a saúde das pessoas fica evidente ao salientarmos que é trabalhando que passamos a maior parte de nossa vida, e é no trabalho, ou por meio dele, que realizamos grande parte de nossos desejos.

O acirramento crescente da competitividade empresarial e as rápidas e profundas mudanças que se processam no mundo em que ora vivemos têm exigido das empresas, principalmente as da construção civil, grande capacidade de adaptação às novas realidades com as quais se defrontam e de adequação à necessidade de alcançar a tão celebrada qua-lidade total.

A implementação e o incentivo, pelo empregador, à saúde no local de trabalho, tem o objetivo de proporcionar aos trabalhadores um bem-estar, tendo nesse viés muitas conse-quências positivas como: a diminuição da rotatividade e da ausência no local de trabalho, o reforço da motivação e o aumento da produtividade, além de que contribui para transmitir uma melhor imagem do empregador, que se preocupa com o bem-estar do seu funcionário.

Na mesma rota, a preocupação com a saúde mental do trabalhador também deve ser exaltada, por meio da oferta de cursos para gestores sobre formas de lidar com o estresse e a tensão mental, bem como os exercícios e atividades físicas por intermédio da disponibi-lização de aulas de desporto, do incentivo da atividade física, da promoção de uma cultura ativa e saudável no local de trabalho, além da vigilância da saúde do trabalhador, graças à oferta de exames médicos por parte da empresa, são uma forma de promover um ambiente de trabalho saudável.

Hoje, as grandes e modernas empresas preocupam-se com o engajamento emocional do indivíduo, sua satisfação interior, a percepção que venha a ter de fazer parte de algo que sente como também seu – e pelo qual se sinta igualmente responsável, trabalhando para o bem-estar da empresa como um todo, no sentido de garantir seu posto de trabalho.

Por Alex BrandãoAssessor Jurídico do Sinduscon-PA

Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & ScaffEmail: [email protected] - Skype: [email protected]

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Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2)IBGE, (3) FGV (*) Sinapi/Pa (4) Dnit

Índices do mês - Março 2015Índice Mês Ano 12 Meses Fonte % % % C.U.B 0,11 0,28 4,19 [1]C.U.B Desonerado 0,12 0,29 4,03 [1]Sinapi (*) 0,07 1,00 4,70 [2]Sinapi Desonerado (*) 0,10 1,07 4,55 [2]INCC - DI 0,62 1,86 7,32 [3]INCC - M 0,65 2,22 6,93 [3]Pavimentação 2,72 3,44 6,99 [4]Terraplenagem 2,28 2,70 6,57 [4]INPC 1,51 4,20 8,41 [2]IPCA 1,32 3,82 8,12 [2]IGP -M 1,17 3,21 3,54 [3]

Variação de Março em relação aFevereiro 0,11%

C.U.B Março de 2015Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1B 1.053,78 R16 - A 1.337,08PP - 4B 1.000,52 CAL - 8N 1.208,91R -8B 955,83 CSL -8N 1.047,89PIS -B 709,05 CSL - 16N 1.402,04R1 - N 1.242,29 CAL -8A 1.289,93PP - 4N 1.174,18 CSL - 8A 1.135,83R8 -N 1.044,57 CSL - 16A 1.517,90R16 -N 1.013,10 RP1Q 1.059,28R1 -A 1.544,62 Gl 606,55R 8 -A 1.266,64

C.U.B Desonerado Março de 2015 Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1B 1.000,00 R16 - A 1.266,65PP - 4B 955,30 CAL - 8N 1.142,68R -8B 913,32 CSL -8N 988,20PIS -B 672,41 CSL - 16N 1.322,57R1 - N 1.167,64 CAL -8A 1.223,08PP - 4N 1.108,16 CSL - 8A 1.074,50R8 -N 985,23 CSL - 16A 1.436,21R16 -N 956,03 RP1Q 987,12R1 -A 1.463,62 Gl 573,35R 8 -A 1.203,95

Variação de Março em relação a Fevereiro 0,08%

Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Sinduscon-Pa. (1) Dezembro/2013-RAIS/MTE(2) Corresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará.(3) Dados do CAGED/MTE Quadro de ocupação dos municípios mais representativos na geração de empregos formais da Construção Civil Paraense.

Residencial UnifamiliarR1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios.R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios.R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios.RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório.

Residencial MultifamiliarPIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos.PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos.PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo.

*

Geografia do Emprego Formal* - Março de 2015

Municípios Ocupação total em

31.03.15 (1)Belém 1.289 1.814 -525 -1,59Ananindeua 330 362 -32 -0,44Barcarena 268 310 -42 -1,07Castanhal 35 18 17 1,74Marabá 147 265 -118 -2,22Parauapebas 1.093 528 565 7,50Tucuruí 9 20 -11 -3,67Santarém 48 82 -34 -1,51Paragominas 135 171 -36 -2,89Altamira 873 1.750 -877 -2,78Subtotal 4.227 5.320 -1.093 ***Estado PA(2) 6.080 6.872 -792 -0,66

Saldo no Mês

Saldo até 31/02 (3)

Ocupação em Março

CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo.

Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito.

Residencial PopularRP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha.

Residencial MultifamiliarR8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo.R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo.R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos.R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo.R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Edificação comercialCSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo.CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Discriminação dos projetos-padrões, de acordo com a ABNT NBR: