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A ESCOLA DO CAMINHO Número 3 – Ano I O TRADUTOR O CONCILIADOR www.aescoladocaminho.com

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[Escolha a data] [Edição 1, Volume 1]

A ESCOLA DO CAMINHO

Número 3 – Ano I

O TRADUTOR O CONCILIADOR

www.aescoladocaminho.com

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ESCLARECIMENTOS

Amigos e irmãos, salve Deus. Paz e serenidade a todos os lares, em Cristo-Jesus. Que a harmonia seja o nosso guia e a nossa companheira em mais ocasião em que nos encontramos.

Amigos Jaguares em Cristo-Jesus. Muitas vezes, temos adotado uma postura realista em relação a todo esse enredo por todos nós já bastante conhecido.

Este fato, pode, muitas vezes, ser interpretado como negativismo. Contudo amigos, devemos dizer se temos revelado uma realidade, nunca se deu o sentido da delação e muito menos da execução e menos ainda do negativismo.

Ao analisar a realidade imposta por nossos padrões, devemos dizer que ela é exatamente correspondente ao que somos, ao que pensamos. Assim, o Vale do Amanhecer é exatamente o resultado, e espelha o nosso padrão coletivo. Falamos dessa forma, porque é fácil falar ao exterior, contudo, poucos analisam-se a si mesmos em justeza e essa é sem dúvida uma responsabilidade conjunta.

Salve Deus amigos e irmãos. Não se pode perder de vista, em consciência, que a responsabilidade é de todos, embora dividida em maior ou menor parte, de acordo com sua área e alcance de atuação. Tia Neiva nos ensinava, ao mesmo tempo em que nos advertia, que deveríamos tomar cuidado, ser cautelosos, porque por nossa forma de conduta sujávamos a corrente. Significa dizer que atrapalhamos em vez de ajudar.

Compete saber, contudo, que qualquer grupo gestor responde, em primeiríssima instância, pela falência

da organização, da empresa, ou de qualquer agremiação de modo geral. Por que seria diferente em relação a instituição Vale do Amanhecer?

Se em algum momento calamos, negligenciamos, nos omitimos quando não deveríamos, ainda que em pensamento, temos assim, responsabilidades sobre o resultado obtido até agora.

Cumpre esclarecer, que se temos tornado públicos nossos estudos e questionamentos, o fazemos em relação às funções doutrinárias desempenhadas, nunca em relação ao indivíduo que a exerce.

Por outro lado, se, em muitos momentos somos contundentes, deve estar claro, que não há o gabarito conclusivo em nossos termos e em nossos estudos.

Há, sim, questões sérias. Nós as temos levantado em forma de questionamento (como aliás pode-se verificar na capa desta edição) e continuaremos a fazer atendendo aos imperativos da consciência que nos arremessa ao dever de convidar todos quantos desejem ao diálogo doutrinário em busca de caminhos mais amenos.

Porque neste confuso cenário, onde tantas opiniões divergem, um fato é unânime: todos sofrem. Salve Deus.

Os editores

MEUS FILHOS, SALVE

DEUS. FILHOS, SAIBAM QUE

DEUS TUDO CONTROLA, TUDO

ASSISTE. SIM TUDO OBEDECE

UM ALINHAMENTO

MISSIONÁRIO. TUDO DEFINE-SE

DENTRO DE UM SACERDÓCIO.

FILHOS, A GRAÇA DIVINA,

ASSISTENTE INCANSÁVEL DE

VOSSOS PASSOS, SEMPRE LHES

PROPORCIONARÁ DEFINIÇÕES

AJUSTADAS AO GRAU

INDIVIDUAL DE CADA UM. NÃO

VOS QUERO AMBICIONANDO

FUNÇÕES, TREINANDO

SOLDADOS, ESQUEMATIZANDO

RITUAIS; NÃO FILHOS, NÃO É

ISSO. VEJAM, O DIA COROA O

HOMEM DE PÉTALAS; A NOITE

FECUNDA A VIDA EM SEU

SILÊNCIO E VÓS OUTROS,

EDIFICADOS NA FUNÇÃO

SIMÉTRICA, ENCONTRAM AS

SOLUÇÕES. PORQUE FILHOS,

VIDAS BUSCAM VIDAS, COMO O

BEM DESCARTA O MAL. ASSIM,

NA MAJESTADE CRIADORA,

CADA INDIVÍDUO DESENHA SEU

PRÓPRIO CAMINHO. SAIBAM

JUSTIFICAR O PODER DE QUE

SÃO PORTADORES; OBEDEÇAM

AO CONVITE DA SIMPLICIDADE E

AMPARADOS PELA HUMILDADE

SERÃO GUIADOS POR ESSES

CAMINHOS, ENSINANDO

FORMAS, CORES E

FORNECENDO O MATERIAL

ADEQUADO AOS APRENDIZES.

PAI JOÃO DE ENOCK

O TRADUTOR

EDITORIAL

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O TRADUTOR

ÍNDICE

Aspectos pedagógicos no Vale do Amanhecer.........................04

Sacerdócio: Mestre Instrutor Universal....................................07

Quanto vale uma consagração no Vale do Amanhecer............09

Instrutor doutrinário: conhecimento de teor e tônica.............12

Aspectos financeiros na Doutrina.............................................13

Hierarquia doutrinária: orgulho e vaidade?..............................11

Justa menção: amigo Caldeira..................................................13

EXPEDIENTE

Capa/Imagens: Trino Arakém

Trino Agamor

Redação/diagramação: Trino Tumuchy

Pesquisa: Trino Agamor

Trino Sumanã

Regente Tumuchy Revisão:

Trino Tumuchy Trino Arakém

Trino Sumanã

Trino Kumany

Trino Agamor

Adjunto Japuacy Regente Tumuchy

Distribuição:

Trino Kumany Adjunto Japuacy

CONTATO: [email protected]

COLABORAÇÃO/AGRADECIMENTO

Bezerra Neto

Sônia Nóbrega Winston Ramalho

Capa:

Nestor Sabatovicz - Trino Arakém.

O CONCILIADOR

“Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós

adquiriu a capacidade de perdoar, de tolerar, de ser humilde, de não

julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos de

amor incondicional!”

Tia Neiva, s/d

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Por Regente Tumuchy

ASPECTOS PEDAGÓGICOS NO VALE DO AMANHECER

Amigos em Cristo-Jesus. Voltando a referenciar a carta intitulada Partida Evangélica, escrita por Koatay 108, vamos ver tia Neiva preocupada com a formação de novos instrutores, referenciando conhecimentos evangélicos de alta precisão, que dizem respeito a Jesus e sua vida.

Pois bem amigos. Sobre esse aspecto, vos convidamos ao diálogo fraterno. Logicamente, Tia Neiva preocupava-se com a formação de médiuns: toda a estrutura de aulas, cursos e instrução, bem como o acesso às diversas consagrações. A esta altura, em 1983, o Vale do Amanhecer já havia crescido, evidentemente não como cresceria depois de 1985. Contudo, em carta ela, tia Neiva já nos advertia: meu filho, eu não sei a quem faz mais mal uma iniciação mal conduzida: a aquele que está sendo iniciado, a aquele que está conduzindo a aquela iniciação, ou a mim, que sou a mãe...

Por outro lado, sabia-se e sabíamos que o Vale do Amanhecer caminharia para o crescimento. Caminho natural. Contudo, perguntamos e devemos todos nos questionar em que bases se deu esse crescimento. Então, pelo depoimento que os fatos nos dão, parece clara a assertiva de que se sacrificou a qualidade pela quantidade?

Diante disso amigos, de que nos adianta vivermos uma vida religiosa, se dela não subtrairmos substâncias e elementos que nos assegurem um melhoramento dos nossos pensamentos e sentimentos, comportamento e relacionamento doutrinário?

INTRODUÇÃO

OS INSTRUTORES

Amigos e irmãos, salve Deus. Cada ser humano

compreende a vida pela sua visão, por sua óptica, pela sua

perspectiva individual. Esse nos parece ser é um princípio não

discutível. Cada um está num estágio evolutivo diferenciado, e,

devido a esse fator, possui uma visão própria de acordo com o

seu entendimento pessoal.

Com os instrutores do Amanhecer este processo

não é diferente. Isso nos leva, fatalmente, a constatar que cada

instrutor, em sua didática, fornece sua visão, seu

entendimento, sua percepção e, muitas vezes sua

interpretação sobre a Doutrina. Historicamente, esse tem sido

um caminho perigoso, porque posso ensinar a verdade

doutrinária de acordo com o meu entendimento, deturpando a

essência ao que concebo, de tal modo que abandono a verdade a e seus negócios com apenas sete minutos por dia". Se

essa declaração instiga sua leitura, considere-se fisgado.

Um boletim informativo compete com inúmeras distrações

para atrair a atenção do leitor. Portanto, é importante que a

primeira ou as duas primeiras frases de um artigo prendam

a atenção do leitor. E como esse gancho cria uma

expectativa, o artigo precisa justificar o uso do gancho para

Questionamos e vos convidamos a essa

preponderante questão: quanto vale uma consagração no

Vale do Amanhecer, em termos de dedicação, de esforço

próprio, de determinação no auto aprimoramento, em

termos de conhecimento vertido em consciência? Quase

nada? Nada? O que pode um belo broche sobre um coração

de pedra? Iludir? O que estamos vivendo? Uma grande

mentira? Salve Deus.

“Filhos, agora eu quero a vida evangélica; vamos agora

fazer algumas renovações e enfrentar as coisas que eu

nunca tive oportunidade de fazer. Quero uma nova

distribuição de mestres para um curso evangélico.

Teremos novas instruções para estes mestres e irei

formar novos instrutores, para o desenvolvimento de

médiuns a caminho das iniciações. Estes terão que

adquirir conhecimentos evangélicos. E se tratará de

Jesus, ou da sua vida. Serão conhecimentos de precisão,

com mestres escolhidos com muito amor. Quero Jesus o

caminheiro, quero Jesus o Nazareno, quero Jesus

redivivo, quero Jesus de Reili e Dubali”.

Tia Neiva, 27/04/83

maior e divulgo a minha concepção, o meu ponto de

interpretação. Então, menciono o nome de Jesus, mas será

que essa menção conduz a essência? Assim, amigos, posso

falar em Jesus e não ensinar o Evangelho?

Salve Deus irmãos, senhores e senhoras.

Sabemos dos nobres esforços dos mestres empenhados na

tarefa de instrução doutrinária. Acerca, não estamos a

questionar vossos meritório trabalho. O que fazemos aqui,

diz respeito ao processo instrutivo de forma geral e

impessoal. Buscamos a reflexão como forma de evoluir as

linhas doutrinárias e vos convidamos a este trabalho.

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A forma de instruir estará sempre no nível da compreensão que possuo e influenciará o entendimento dos demais sobre os assuntos ministrados.

Por outro lado, ter uma informação, não significa possuir um conhecimento. A ideia de registrarmos um fato, não significa que o conhecemos e, se não conhecemos, não temos como aplicá-lo e, nem tampouco, como ensiná-lo. O fato de enxergarmos a árvore não quer dizer que conheço seus processos internos, sua natureza, sua aplicação, sua família, gênero etc....

Isto é apenas uma informação e não me possibilita ministrar sobre árvores. Vejo que suas folhas são verdes e seu fruto saboroso. Percebo seu tronco rugoso. Conheço e testemunho seu aspecto dito ‘físico’. Além disso, nada. Mas a informação aprofundada, analisada, ampliada, e, sistematicamente praticada torna-se conhecida, experimentada, testada e aceita, e a isso chamamos consciência. Até que ponto este processo foi vivenciado pelos instrutores do Amanhecer? Porque na aculturação do aspirante, tudo passa a ser importante no contexto de atingir aquilo que desejamos da forma mais fiel possível.

Noutro aspecto, necessitamos estudar o desenvolvimento dos assuntos, suas ideias, suas concatenações e encadeamentos numa ordem lógica espiritual que seja compreensível sem ser tola, e que seja didática sem abrir mão da fidelidade filosófica do Evangelho, e que quase sempre não é exata no conceber humano. Estamos a tentar dizer que é simples, mas não fácil falar sobre o Evangelho, porque se coloca como condição o viver para que as palavras se confirmem...

Atualizar os conhecimentos técnico-doutrinários, fazendo do instrutor um profissional especializado e preparado para o exercício que se impõe no que lhe será exigido em termos de conhecimento e domínio do conteúdo deve ser busca constante.

Para isso deve o instrutor dedicar-se ao estudo aprofundado dos temas que lhe serão apresentados, pesquisar em fontes fiéis, buscar um conhecimento singular da história dos povos, das religiões, das ciências, como também, compreender as influências dos dogmas, preconceitos, superstições e das crendices que nos dirigem os pensamentos para um ângulo distante das realidades e verdade humana.

A FORMA DE INSTRUIR

Trino Tumuchy, Mário Sássi.

“Todo universo ouve o teu sagrado

juramento, que fizestes com as seguintes

palavras: ‘este é o teu sangue, ninguém

poderá jamais contaminar-se por mim’. De

Deus, terás tudo por estas palavras. Salve

Deus filho. O teu pai, Seta Branca”.

Indo além, deve, o instrutor, conhecer de psicologia, entendendo os mecanismos da atrofia psíquica humana, para que possa atuar como enfermeiro auxiliar junto aos mentores, e, ao mesmo tempo, em si, não suster, menosprezar nem anular o processo mediúnico.

Analisando tais aspectos, vamos ver que a heterogeneidade se fazia de uma maneira deficitariamente determinante nessas aulas, nas palestras e cursos para consagrações. Tanto que não se formou no Amanhecer, uma característica escola de instrutores.

A capacidade de assimilação e o entendimento evangélico apresentava-se defasada, em alto grau já nos instrutores... As palavras de tia Neiva nos confirmam o que postulamos e os fatos parecem-nos não deixar dúvidas.

“Filhos, Jesus, o Governador deste planeta, o poder de todas as coisas, laborando e se sacrificando por vós outros,

entregou as mais altas iniciações ao peso de vossas consciências”. PAI SETA BRANCA.

Trino Tumuchy em palestra aos instrutores.

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Trino Tumuchy, mestre Mário Sássi em palestra.

LITERATURA

Se levantarmos os aspectos de comunicação, a maneira como são passadas as instruções, informações e os conhecimentos, o instrutor e sua formação doutrinária, assim como outros elementos de formação, poderíamos dizer que todo o processo de aprendizagem doutrinária no Amanhecer, se dava de forma extremamente deficiente? Cada instrutor, em certo nível, agia a seu modo? Na sequência, questionamos os requisitos que conduzem um médium à condição de instrutor. Será que os aspectos humano e espiritual foram averiguados? Estes instrutores, em seus sermões, falavam a mesma linguagem? Tinham os mesmos conceitos sobre os fundamentos doutrinários? Tinham, esses instrutores, condições didáticas de explanação, de encadeamento lógico? Eram bons comunicadores? Foram elaborados quaisquer métodos de explanação destes conhecimentos para as turmas de aspirantes, de modo que o corpo de instrutores passasse os mesmos conhecimentos, sem tanta distância de um ao outro?

Questionamos a formação dos instrutores, porque eles conduzem às consagrações. Depois do período de instrução, e da consagração (no plano físico) realizada o médium se libera e não há mais o que fazer.

Então lançamo-nos ao princípio doutrinário, por nós, bastante conhecido, mas pouco praticado: “o conhecimento sem a prática e tão inútil quanto a prática sem o conhecimento” (Koatay 108).

“Filhos, Jesus, o Governador deste planeta, o poder de todas as coisas, laborando e se sacrificando por vós outros,

entregou as mais altas iniciações ao peso de vossas consciências”. PAI SETA BRANCA.

Certamente, a produção escrita, em maior percentual é de autoria do Trino Tumuchy – Mário Sássi. Ainda assim, é modesta em relação ao volume de conhecimento doutrinário que se tinha, ou que se podia dispor da clarividente.

Os materiais escritos e distribuídos eram, basicamente, as cartas abertas de Tia Neiva, mas, ainda assim, de modo bem precário.

À exceção dos livros do Trino Tumuchy, as demais produções, como por exemplo, o livro de leis, apresenta substancialmente, técnicas e orientações de postura física, e praticamente nada em relação à filosofia doutrinária. Sem desmerecer o trabalho escrito do Trino Arakém, o livro foca a ação física, externa, muito mais do que as questões internas, de caráter individual que são necessárias para a realização dos trabalhos.

Além disso, verificamos que os escritos sobre tia Neiva envolvem muito mais seu aspecto fenomênico – que dizem à sua mediunidade, à sua clarividência.

Os manuais de técnicas doutrinárias são resumidos em demasia, fornecendo somente o indispensável para os trabalhos e rituais. De modo geral, todo o acervo escrito do Amanhecer nos parece resumido e tímido em relação ao que poderia nos ensinar Koatay 108. Nesse ponto, a responsabilidade recai nos ombros do Trino Tumuchy, que representa a ciência doutrinária, do povo de Tumarã, sendo ele, o intérprete da doutrina.

Contudo, fica uma brecha: será que seu Mário teve condições de escrever o que pretendia ou desejava?

“Quem houve estas minhas palavras e as põe

por obra assemelha-se a um homem sensato

que edificou a sua casa sobre a rocha.

Desabaram aguaceiros, transbordaram os

rios, sopraram os vendavais e deram de rijo

contra a casa: mas ela não caiu porque estava

construída sobre a rocha. Quem, pelo

contrário, ouve estas minhas palavras e não

as põe por obra parece-se com um homem

insensato que edificou a sua casa sobre areia.

Desabaram aguaceiros, transbordaram os

rios, sopraram os vendavais, dando de rijo

contra aquela casa, e ela caiu, ruindo com

grande fragor.”

Jesus, o meigo Messias.

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Irmãos e amigos, salve Deus. Dos planos

espirituais recebemos nossas incumbências e

responsabilidades que os céus nos confiaram, pedindo a

Jesus as benções as nossas intenções, em mostrar a

verdadeira manifestação do Espírito da verdade, sob a

luz de um caminho evangélico, sintetizado na nossa

doutrina. Amor humildade e tolerância.

Cabe-nos uma preocupação grave quanto aos dirigentes e agenciadores em promover recursos convincentes e coerentes através de diretrizes e doutrinas que nos auxiliem a uma evolução. De que nos adianta vivermos toda uma vida religiosa se dela não subtrairmos substâncias e elementos que nos assegurem um melhoramento dos nossos pensamentos e sentimentos, comportamento e relacionamento doutrinário?

As nossas responsabilidades junto à comunidade espiritual, com Jesus, o seu Evangelho, com o Pai Seta, que trouxe esse compêndio doutrinário, são bastante sérias, principalmente num mundo religioso, tão deturpado pelos sistemas doutrinários inacabados e filosofias cristãs, quase sempre confundida em precipitações interpretativas.

O Mundo Religioso nos exige esclarecimentos e comprometimentos com a verdade crística, aquela que Jesus viveu e ensinou, necessitamos busca o evangelho primitivo e revive-lo, pois, os tempos passaram, mas a sua essência é a mesma.

Necessitamos dessa consciência, das afirmações de uma conduta doutrinária, exemplificada e vivida sobre os princípios do Evangelho que nos ensina essa doutrina, traduzindo as verdades, não somente pelas palavras, mas pelo respeito e deveres que nos impõe essa nobre condição de Instrutor Universal nessa doutrina.

Falamos do Evangelho Jaguar, menos analítico e mais vivenciado; menos teórico e mais praticado; menos intelectualizado e mais espontâneo; menos corporativo e mais colaborativo. Amadurecido por uma visão simples e clara, sem adaptações ou retoques, aplicado ao nível evolutivo de cada um, dentro de um sistema humano, mas envolvido pela luz crística.

Esse é o esforço conjunto de vencemos a superfície humana e penetramos na esfera interior, espiritual, de cada ser, dando a ele a oportunidade de compreensão. É um resumo da vida milenar, etapa por etapa, num processo evolutivo, que encontra hoje no mundo mediúnico o seu processo final, No despertar do seu Cristo interior, o Deus oculto dentro de nós.

Essa é a sublime mensagem. Fé e ciência se unindo nessa Doutrina para o enlace do equilíbrio moral e espiritual do homem. “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”, disse Jesus. Essa doutrina vem inspirada por essa máxima ensinada e vivida por ele, transformando o que era teórico na vivência prática do Evangelho dourado.

Sem a compreensão que somos todos irmãos, envolvidos por uma única lei que rege e governa os nossos caminhos, não temos meta, esperança, por que a lógica da vida está montada na busca do outro, e isso exige a compreensão do universo interior, como condição única de equilíbrio e realização pessoal.

A originalidade dessa doutrina, sua responsabilidade com a verdade, lhe confere um papel desmistificador nesta era atual, que está a exigir de nós, instrutores, certo profissionalismo despersonificado de pensamentos próprios, porque em se tratando de Jesus, o mais humano dos humanos, temos que humanizar nossos sentimentos, vestindo-os de carinho, ternura, amor e compreensão no

desempenhar de tão nobre função.

CABE AO INSTRUTOR, PROMOVER UMA

HIGIENIZAÇÃO PSÍQUICA; REVER PONTOS

DE VISTA, REFORMAR CONCEITOS, EVOLUIR

IDEIAS, FORNECER AOS QUE LHE CONFIAM,

INGREDIENTES VERDADEIROS EXTRAÍDOS

DO RACIOCÍNIO, DAS EXPERIÊNCIAS, DAS

ANÁLISES E DA MEDITAÇÃO

TRANSCENDENTAL.

Radares de centuriões – Jaguar lua e sol.

SACERDÓCIO:

MESTRE INSTRUTOR UNIVERSAL Por Regente Tumuchy

8

Instruir doutrinariamente é trabalhar para formar consciências. E dar ao indivíduo subsídios para que ele possa se conhecer e desempenhar o seu verdadeiro papel social e espiritual, humano e eterno, dentro de uma personalidade feliz, realizada, para que compreenda o seu contexto planetário, sua função, importância e finalidade, cumprindo as metas estabelecidas, o plano traçado por cada um, em sua trajetória transcendental.

Cabe ao instrutor, promover uma higienização psíquica; rever pontos de vista, reformar conceitos, evoluir ideias, fornecer aos que lhe confiam, ingredientes verdadeiros extraídos do raciocínio, das experiências, das análises e da meditação transcendental. E sob a luz do evangelho de Jesus, iluminar as mentes, aliviando culpas, reeducando vícios, temores, traumas que agem e interagem em nossas vidas atuais, tendo suas raízes em nosso psiquismo astral, provenientes de existências passadas, onde as nossas ações e vivências danificaram a sensível rede do nosso psiquismo (alma).

Tia Neiva, sempre nos ensinava que toda filosofia exige a humildade de tratamento, principalmente àqueles que precisam de nossos cuidados, afirmando, que nos era possível, nesse terceiro plano, transformar e nos aperfeiçoar, fazendo de nossas vidas uma atitude de amor.

Dizia ela: “meu Filho, tens uma missão a cumprir, explique ao mundo o caminho que o homem deverá tomar, mesmo ao mais íntimo ser que Deus te confiou, principalmente se ela ainda vive em seu teto junto a ti. Seja confiante, emane a tua força doutrinária, para que seja completa a sua doutrina, não siga, ficando alguém a sussurrar outra melodia junto a ti. Não te esqueças que a tua doutrina é uma força poderosa que uma vez desenvolvida, permite realização de todos os seus anseios e que aperfeiçoada essa faculdade, terás também, condições de modificar a sua natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria até vencer a morte.

Procure confortar os infelizes, os incompreendidos, mesmo que estejas contra ti. Sejas prático e não se afaste das metas racionais, nem queira obter resultado do seu trabalho e suas caridades.

Procure prolongar sua existência,

aproveitando o melhor possível, sempre em fins

responsáveis, não se esquecendo, também, que não há

condenação para os pecados, e sim, uma reparação dos

seus erros. Ser humilde é ser manso de coração, é ser

tratável.”

Tia Neiva, Koatay 108.

A Escola do Caminho

Vale do Amanhecer – Templo de Omeyocãn

www.aescoladocaminho.com

Fale conosco:

[email protected]

“Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a conquista silenciosa desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária. Vamos dar prosseguimento à exposição relativa aos fluídos, chegando-se sempre na sua atuação no seio da individualidade. Estamos na matéria densa e na análise de suas doutrinas tenham toda a consideração e psicologia possíveis. O narrador conta a sua história com amor para transmitir o máximo de seu encanto. O Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador, porque o coração do Homem é um santuário de Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais são centros de consciência na vida única. A sensibilidade afetiva se encontra em todas as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um plano superior de desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos elementares e às simples manifestações. É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro próximo, grandes acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenômenos que vão nos ligar deste mundo a outro. Salve Deus, meu mestre Instrutor! Tenha esta cartinha para a sua individualidade”.

Tia Neiva, 13.9.84

“Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a conquista silenciosa desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária”.

Tia Neiva, 13.9.84

9

QUANTO VALE UMA CONSAGRAÇÃO NO VALE DO AMANHECER?

MEUS FILHOS, SALVE DEUS.

FILHOS, SAIBAM QUE DEUS TUDO

CONTROLA, TUDO ASSISTE. SIM TUDO

OBEDECE UM ALINHAMENTO

MISSIONÁRIO. TUDO DEFINE-SE

DENTRO DE UM SACERDÓCIO.

FILHOS, A GRAÇA DIVINA,

ASSISTENTE INCANSÁVEL DE

VOSSOS PASSOS, SEMPRE LHES

PROPORCIONARÁ DEFINIÇÕES

AJUSTADAS AO GRAU INDIVIDUAL DE

CADA UM. NÃO VOS QUERO

AMBICIONANDO FUNÇÕES,

TREINANDO SOLDADOS,

ESQUEMATIZANDO RITUAIS; NÃO

FILHOS, NÃO É ISSO. VEJAM, O DIA

COROA O HOMEM DE PÉTALAS; A

NOITE FECUNDA A VIDA EM SEU

SILÊNCIO E VÓS OUTROS,

EDIFICADOS NA FUNÇÃO SIMÉTRICA,

ENCONTRAM AS SOLUÇÕES. PORQUE

FILHOS, VIDAS BUSCAM VIDAS, COMO

O BEM DESCARTA O MAL. ASSIM, NA

MAJESTADE CRIADORA, CADA

INDIVÍDUO DESENHA SEU PRÓPRIO

CAMINHO. SAIBAM JUSTIFICAR O

PODER DE QUE SÃO PORTADORES;

OBEDEÇAM AO CONVITE DA

SIMPLICIDADE E AMPARADOS PELA

HUMILDADE SERÃO GUIADOS POR

ESSES CAMINHOS, ENSINANDO

FORMAS, CORES E FORNECENDO O

MATERIAL ADEQUADO AOS

APRENDIZES.

PAI JOÃO DE ENOCK

Tendo que fazer longa viagem, um rico senhor sem filhos, cioso de sua fortuna, chamou seus três servidores e lhes confiou, a cada um, a terça parte de sua grande fortuna. Depois da partilha, disse-lhes que fizessem como fosse necessário, atendendo aos imperativos da própria consciência em cada situação, conforme lhes aprouvesse. Ao final partiu em seu longo roteiro, deixando os servos jubilosos de agradecimento e de confiança no porvir.

Passado longo tempo, o senhor, de regresso, os chamou às contas. Veio o primeiro servo, e, triste, o senhor verificou que ele não fora prudente, mas incauto, e gastou tudo quanto lhe fora confiado, nada restando em suas mãos. – a este o senhor disse: foste um mau servo, porque tudo que vos confiei foi perdido! Não partilhas da alegria do teu senhor!

Vindo o segundo servo, apresentou a mesma fortuna que lhe fora confiada, pois a enterrara esperando a volta do senhor. A este, o senhor disse: foste um mau servo, porque não fizeste crescer a fortuna que vos hei confiado. O que vos assegurei não gerou frutos, mas tornou-se estéril. Não entras assim, na satisfação do teu senhor.

Chegando, porém o terceiro servo, ao senhor assim se referiu: aqui estão vossos talentos senhor, e, além desses, estes outros que oportunamente fiz multiplicar.

PRIMEIRAS PALAVRAS - A PARÁBOLA DOS TALENTOS

10

Respondeu-lhe o amo: - assim bem está. Multiplicastes o que vos confiei e posso ver os frutos de tua dedicação. Participas da alegria de teu senhor e assim cabe-me confiar-te intendências maiores.

Sabemos amigos, ou deveríamos saber que o processo a que nos dedicamos não é o de vestir o corpo. Parece-nos clara essa ideia. Sim, porque é uma simples ideia somente.

Em primeiro lugar, o homem quer saber porque sofre; porque sua vida não dá certo. Interessa-lhe, em primeiro plano, saber o porquê de seus sofrimentos, de suas dores, que são suas questões fundamentais.

Se qualquer sistema, seja religioso ou filosófico, não esclarecer aos homens suas dúvidas e perguntas, ele é ineficiente. Deus, para ele, é secundário, visto que os seus conflitos não lhe dão tempo, não lhe dão trégua para pensar noutra coisa.

Se a individualidade é o caminho de um futuro melhor, é o transcendental, o caminho do passado, que esclarece o presente e o justifica. Toda a ambição dessa Doutrina, é nos esclarecer sobre o nosso passado, nossas heranças transcendentais, porque o homem que não conhece o seu passado não se afirmará jamais no presente. Sem a compreensão, que é a porta da assimilação, não temos como pretender esclarecimentos maiores da vida espiritual.

Isso, necessariamente, leva tempo. Não se faz do dia para a noite, caso contrário, somos vendedores de ilusões... Criamos o estrangulamento. Não damos tempo aos mentores, para que, junto ao médium, possam desenvolver suas linhas, cuidar e promover o desenvolvimento adequado, ajustado, consciente. Não damos tempo ao médium, para que se desenvolva nas Correntes Brancas, nas linhas evangélicas, na compreensão de sua própria vida, no trabalho paciente de mudança de seus padrões, no reequilíbrio psíquico, para que possa adquirir paciência, que o conduzirá à serenidade e à prudência. É o retorno da verdade à vida. Ainda não é a sua ascensão ou elevação. Esta fase compreenderá simplesmente em devolvê-lo ao seu pensamento original, limpo e livre de todos os conceitos humanos que determinam o seu padrão mental. Equilibrar o seu psiquismo deve ser a nossa meta inicial, e não fazê-lo centurião.

O médium, ao deixar o desenvolvimento mediúnico, é precocemente lançado na ilusão do iniciático, como se um aluno primário pudesse ser promovido aos rigores universitários sem nenhum comprometimento ao seu equilíbrio e a sua aprendizagem.

Roubamos-lhes assim, a oportunidade de penetrar nessa Doutrina, sentindo a luz dos esclarecimentos renascendo, e ressuscitando as irradiações do ser absoluto que existe em cada um de nós. Roubamos-lhes a oportunidade de sentir a sua individualidade, a presença do seu espírito, religando-o mundo espiritual, sua origem e ao seu reino existencial.

A QUEM MUITO É DADO, MUITO SERÁ COBRADO Irmãos e amigos, salve Deus. Ao mencionarmos a Parábola dos Talentos, o

fazemos no intuito de que, deve-nos estar claro, que esta é toda a lógica das iniciações na Doutrina de Jesus.

São, em verdade, energias vindas de tão altos planos, em nosso favor, em serviço de nosso sacerdócio, que podemos dizer: são os tesouros que nos legaram os nossos antepassados. É a gratidão e a confiança que nos foram entregues por aqueles que sempre dedicaram suas vidas ao bem e à evolução do homem.

Sim amigos, somente Jesus poderia nos conferir energias tão poderosas na esperança da multiplicação, por que senhores, cada dor, cada gemido ecoa nos receptores dos planos espirituais, atingindo sempre aqueles mais evoluídos. Jesus é o grande sol que nos aquece; é a aura prânica que nos alimenta, e a cada realização do homem, seu coração se regozija, como a cada dor, seu coração padece.

Então amigos, nesse instante de angustiosa atenção, onde todos nós nos perguntamos, em declarada expectativa, sem saber o rumo a tomar, convidamos o corpo de dirigentes doutrinários a seguinte reflexão: o que pode um broche, por belo que seja, num coração de pedra? O que pode um rico adorno, numa mente inflexível e um coração amargurado? Transforma-se em enfeite, em simples alegoria fantasiosa? Antes fosse amigos. Devemos, contudo, estar cientes de que lançamos o ‘dono do broche’, aquele que foi conduzido ao salão, na fatal ilusão de que é, sem o ser.

Então amigos, caímos no velho axioma, que, tristemente, faz-se desconhecido de nós gestores doutrinários: o hábito faz o monge? A roupa faz o mestre? O rótulo determina o conteúdo? A questão é vestir o corpo? Não é, essa, um doutrina espiritual?

Parece-nos, amigos, que o Vale do Amanhecer lançou-se numa política de conquistar fiéis, adeptos, numa política meramente numérica. Tornou-se um sistema religioso tradicional. O advento dos templos externos, se não implantou, determinou uma filosofia já aceita: a quantidade pela qualidade. Como resultado, impera o baixo mediunismo – consequência predita da falta de cuidado, da falta de zelo, da falta de compromisso com o irmão, que, confiante, escuta-nos a palavra?

Ora amigos, não seria demasiado atrevimento de nossa parte pretender a elevação do homem-psíquico, para a manipulação de um poder dito iniciático? O que pretendemos?

UMA CORRIDA SEM PROPÓSITO

11

Não são poucos os que penetram no espiritualismo mediúnico e se

decepcionam, abandonando a suas metas evolutivas. Contam-se as filas dos

resignados, esperando soluções fáceis, bem como outras tantas filas de

inativos que iniciaram-se sob a ilusão de que a meta final seria adquirir

conhecimentos ou ainda se promover na maravilhas de um sistema

religiosos mediúnico. Contudo nosso objetivo está além. O conhecimento,

quando não vertido em consciência torna-se um livro colocado na estante

do imaginário e do superficial.

Cuidemos amigos, para que não nos tornemos propagadores do

conhecimento sem a prática: o teorismo. A doutrina dos gentios, que é um

sistema fundado em princípios superficiais, de idolatria. Tais princípios se

baseiam exclusivamente em suposição, hipótese. É uma ciência

metautópica composta de retalhos roubados, plageados e decorados.

Discurso sem ação. Palavras sem alma. Informações sem

entedimento. A doutrina dos hipócritas, formada de conhecimentos não

vividos, que apresentam graus diversos de eloquência e conveniência, mas

se vestem somente de uma personalidade exteriorizada e intencionada.

Os teoristas apresentam-se como uma luz brilhante por fora, quando na verdade são uma luz apequenada, opaca, que veste os tolos somente pela surperficialidade e exteriorização, quando deveria nos iluminar a todos interiormente. Esse fato se confirma pelo conhecimento sem as experiências vivificadas e testadas que dão ao conhecimentos substâncias convincentes.

Salve Deus amigos, a quem pretendemos enganar? Dentro dessa que é a maior ciência presente nesse planeta na era atual, como vou operar algum sistema doutrinário, sem níveis de evangelização, de conhecimento vertido em consciência, sem a conquista de padrões fixados e estabelecidos em mim? Não opero, simplesmente. Essa é uma chave que não é dada a quem tem um distintivo, mas a quem se promove nas linhas do Evangelho. Não basta querermos, amigos. Temos que poder. Por isso Mãe Yara logo esclarece Tia Neiva:

- Você não vai mudar rápido Neiva, não é possível. Mas não minta para si. Seja verdadeira consigo mesma.

Obviamente ela não conseguiu do dia para a noite. Mas foi um treinamento, e ela se afirma, depois de um razoável tempo, basicamente quando se faz Agla em 1981...

A Corrente Indiana do Espaço é uma escola bastante exigente. Ela é composta por espíritos de alta hierarquia, por grandes iniciados, a começar pelo seu comandante máximo, o Pai Seta Branca. O Pai é um grande instrutor universal e que, pelo seu enorme amor e devoção à causa de Jesus, do Sistema Crístico entregou-se ao serviço de estruturá-lo no plano físico da Terra.

A uma escola deste nível, a quantidade não interessa, mas a qualidade se faz preponderante, nas linhas do compromisso, da seriedade e da responsabilidade. Essa é a nossa condição. Contudo, amigos estamos à altura? É uma boa meditação...

“Na continuação do que venho

advertindo, quero explicar a vocês.

Vamos falar na iniciação Dharma-

oxinto. A Iniciação Dharma-Oxinto está

dentro da lei de uma conduta

doutrinária. É difícil falar sobre a

Iniciação Dharma-Oxinto! Difícil por ser

tão sublime... Uma Iniciação mal

conduzida, não sabemos a quem fará

tão mal: a quem a recebeu, a mim,

Koatay 108, ou ao indivíduo que o

conduziu até o Salão Iniciático”.

Meu filho, mestre Jaguar, nosso povo

está aumentando e sabemos, pois, que

tudo que temos é adquirido com

trabalho e amor. Toda nossa

dedicação, dia a dia se aprimorando, já

diz com certeza. Vem, também,

aumentando a nossa Luz. Meus filhos,

sinto dizer que estamos correndo riscos

em nossa vida iniciática, se não

formarmos aquele velho critério que eu

sempre digo. A Iniciação: a hora de,

efetivamente, iniciar o Homem, dando-

lhe direito ao seu trabalho na linha

espiritual.

Tia Neiva, 17.5.84

UMA INICIAÇÃO MAL CONDUZIDA

AS CONSEQUÊNCIAS

Trino Triada Arakém em sua

iniciação Dharma-oxinto.

12

• Vão entrando os

ASPIRANTES! Aspirante

é um médium que,

segundo a espiritualidade,

está prestes a se

desenvolver. Vão se

sentando em lugar

previamente preparado.

Após receberem a prática

do 1º Mestre Tumuchy, os

Instrutores, contados por

falanges, os vão

conduzindo e colocando a

palavra em seus

corações. O médium, em

geral, tem a mediunidade

na mente, e é hora de tirar

os seus reflexos

negativos pelos positivos,

com muito cuidado, sem

apavorá-los. Tudo é

Deus, tudo é bom, desde

que não se insista em

andar errado.

Senhores e senhoras, salve Deus. Cada ser possui um teor que é formado por substâncias que definem a sua personalidade atual.

Esse teor sofre uma forte influência de sua condição evolutiva. São canais vibracionais construídos pelos seus pensamentos e sentimentos, que determinam o seu padrão mental, ou regiões vibratórias em que vive ou atinge os seus sentimentos.

Esse teor define o seu modo ser, maneiras, gêneros, qualidades. É uma descrição de como você é, age, pensa, sente, revelando traços de seu perfil psicológico, suas tendências psíquicas, suas ideias individuais.

Isso significa que teor é um nível, espécie de termômetro

Instrutor Doutrinário

TÔNICA E TEOR

repousam os seus pensamentos.

Tônica é a sua busca, é a origem do seu ajuste psíquico-espiritual. Ela define as suas pretensões, ambições, forma de pensar sentir e agir em sua vida, dando a eles tons intencionais e semitons de interesses no campo físico ou espiritual. São energias que se constituem em elevação ou subjugação. É o seu fundamento.

Eis porque amigos, entre tantas outras razões, tia Neiva nos afirma que esse trabalho não é tão fácil. Assim sendo, não basta que um determinado médium queira ser um instrutor. Ele precisa reunir condições para a função. Salve Deus.

que mede a sua relação com a vida física, revelando seu estágio personal, a região onde são produzidas substâncias, energias que determinam o seu estado mental, moral, intelectual. É um sistema construído por você, determinado pelos seus pensamentos que frequentam os mais variados estágios vibracionais.

Se teor define seus estágios, a tônica define o seu estado espiritual, o seu grau de evolução. Ela mede a escala diatônica dos seus pensamentos e sentimentos, de suas atitudes, seus interesses e das suas intenções. Determina a faixa vibracional do seu espírito; logo, a sua evolução e a região vibracional em que

O Instrutor, o mestre que se destina, na Lei do

Auxílio, a esta espécie de trabalho, realiza o

mais difícil, e sua lei passa a ser humildade,

tolerância e amor, e tem que usar um pouco

mais de psicologia. O doutrinador está se

preparando para não ter dúvidas - essa a

minha insistência! Não é muito fácil distinguir

a situação precisa do caso. (Tia Neiva, 13.9.84)

13

O

FILHOS: NÃO HÁ INCOERÊNCIA

NO OLHAR E NO ANDAR. EM

VÓS OUTROS, SIM, EXISTE ALGO

MEDIANEIRO - A CONSCIÊNCIA,

O AMOR, A CANDEIA VIVA E

RESPLANDECENTE DO MESTRE

JAGUAR, QUE OS SÉCULOS NÃO

CONSEGUIRAM APAGAR.

PAI SETA BRANCA

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LISTIN

Amigos e irmãos, salve Deus. No lançamento desta edição,

quando nos propomos a levantar uma grande discussão sobre as políticas e diretrizes doutrinárias relativas às consagrações, e questionamos quanto cada uma delas valia, o fizemos no sentido do esforço próprio, da dedicação, do comprometimento, enfim: do compromisso, da responsabilidade e da seriedade.

No entanto, não foram poucos os prestimosos amigos que nos dirigiram questionando-nos quanto às questões financeiras em relação aos materiais doutrinários.

Neste particular, devemos considerar, que todas as nossas atividades implicam em gastos monetários.

Nas palavras de nosso saudosos amigo e irmão, Mário Sássi, cabe a cada médium o custeio de seus uniformes e demais utensílios de uso individual e ao corpo mediúnico de forma geral a manutenção dos recursos de uso coletivo, como por exemplo, contas de consumo por fornecimento de água e energia elétrica.

Voltando, contudo, à questão dos uniformes e demais armas doutrinárias, devemos observar a questão do custo do material e o trabalho de quem os confecciona.

Contudo, amigos e irmãos, deve-nos estar clara a ideia de que esta relação não é somente de comprador e vendedor.

Saibamos que a confecção de seu uniforme, não é um processo somente material. Ele além de nos vestir o físico, veste-nos a alma, o duplo etéreo. Ele é plasmado em outro campo da vida, por energias etéreo-físico-astrais.

Sua modelação e constituição são elaboradas por energias especiais. Mãos de luz vestem o seu corpo energético. Essas energias vêm de um mundo conhecido por nós como ‘Reino de Zana’, uma estrela onde vivem grandes iniciados, espíritos iluminados que se dedicam a energização de nossas indumentárias.

Chamamos essa ação de ionização, processo que se completa com mais duas providências ou processos usados pelos mentores: imunização e imantação. Esse aspecto é muito importante. A energização do seu uniforme e sua imunização.

Eis porque essa relação é, predominantemente doutrinária, e não comercial. Sobretudo porque estamos uma doutrina crística amigos. O caminho é o da consciência, somente. Consciência em Cristo-Jesus.

Essa consciência nos impõe a verdade inexorável de que aquilo que não é bom ao meu irmão, também não será bom para mim. Esse mandamento é, ou deveria ser o guia em todas as nossas relações, não somente nas nossas atividades mediúnicas, mas em todos campos da vida.

ASPECTOS FINANCEIROS NA DOUTRINA

“CUIDAI FILHOS, POIS A

MÃO QUE AFAGA É A

MESMA QUE FERE; A

MESMA ESPADA QUE

LIBERTA É A QUE

SENTENCIA. TUDO ESTÁ

ENTREGUE E DEPOSITADO

EM SUA PRÓPRIA

CONSCIÊNCIA, O

INQUESTIONÁVEL ALTAR, ONDE PROFESSARÁS E

PRESTARÁS CONTAS DE

TUAS AÇÕES”.

PAI SETA BRANCA

O TRADUTOR

O CAMINHO DA CONSCIÊNCIA

14

Amigos, salve Deus. Iniciando um novo momento, que caminha paralelamente a este estudo sobre as iniciações e consagrações, voltamos nossos olhos para a estrutura hierárquica do Vale do Amanhecer. Isso se faz necessário para que compreendamos que necessário se faz, que estejamos atentos ao que nos ensina Jesus, o Mestre. Ao tocarmos neste assunto, fica claro, que nos reportamos a homens comprometidos, homens sérios, firmes, que dedicaram suas vidas no limite. Se hoje pertencemos a essa Doutrina e por isso somos

enobrecidos, devemos isso aos nossos pais na hierarquia. Falamos dos Trinos e Adjuntos do Amanhecer, salve Deus.

Isso, contudo, não deve nos turvar a visão para o fato de que viviam fortes faixas cármicas entre eles, o que certamente cobrava seu tributo. Afirma-se, porém, que uma faixa cármica nunca nos vem como uma determinação, caso contrário, não teríamos chance alguma, sobretudo quando se tratam de homens não somente esclarecidos, mas científicos.

Amigos, salve Deus. A hora é chegada. Jesus é nosso porto seguro. Sem ele, nada vale, nada é legítimo, nada se sustenta, nada frutifica, e tudo morre, sobretudo os nossos mais belos sonhos de evolução. Parece-nos, porém, que justamente a esse ponto somos indiferentes e esta tem sido nossa dura sentença. Falta-nos amor, mas não o amor sublimado, elevado, ascencionado, que nos exemplifica o Pai Seta Branca. Falta-nos o amor que nos equipa de boa vontade, de tolerância; que nos veste de paciência; o amor que nos faz sentir iguais,

que nos condecora no simples e no simples alimentamos nossa alma na singeleza dos sagrados ensinos do Mestre amigo. E a falta desse amor repousa justamente em nós outros, dirigentes, comandantes, presidentes, trinos e adjuntos. Nós devíamos dar o exemplo e não o fazemos, porque em nós campeiam a vaidade, o egoísmo, o orgulho.

Tia Neiva não sabia de tudo. Mas o que sabia lhe causava tristes sentimentos e graves preocupações. Essas coisas a mataram mais cedo. Contudo, seu físico não suportou. Tia Neiva desencarnou de tristeza.

Numa de suas aulas em que se mostra indignada com problemas no templo de Pirapora ela diz da sua vontade de fazer fogueiras, fazer serestas para “ver se levava algum saudade dali”.

Ela estava triste, seriamente preocupada e esse estado psicológico acelerou a sua ida. Mas não era com o povo. Era com aqueles que tinham compromissos doutrinários e funções coordenadoras: “hierarquia aqui não é merecimento, é necessidade. Não se iludam meus filhos”, dizia ela do radar de comando. Mas a partir

de um determinado momento, todos nós sabíamos que sua regência começava a ficar difícil na medida que os gigantes cresciam em si mesmos.

Brigas, desunião. Trino que não falava com Trino; os adjuntos não se suportavam e assim ela era cercada de todos os lados por conflitos bestiais. Várias vezes testemunhei. Ela dizia: “... Meu filhos, vamos cuidar da doutrina, deixar essa mesquinharias de lado, essa bobagens, essa mania de grandeza...”

Por isso ela chamou seu Mário, o Tumuchy e lhe disse: “Mário, é preciso evangelizar...”. Daí nasceu o curso Partida Evangélica. E nas próprias palavras do Tumuchy: “fui alertado por Neiva, estamos correndo risco...”. Tia Neiva ainda tentou evitar, mas não podia. Ela havia entregado tudo nas mãos daqueles que confiara sob juramento, mas eles não honraram o compromisso.

Sabemos que na carta Um Grito de Alerta, pouco antes do seu desencarne, ela tentou retomar o controle, pois eles, os mestres com

funções, não correspondiam as expectativas depositadas. Mas muitos lhe foram resistentes. O Trino Triada Arakém foi uma dessas resistências. Assim nos últimos anos ela praticamente se matava em aulas constantes, reuniões diárias, mudanças continuadas, mas desencarnou sem a obra ter sido concluída. Ela queria fazer o que até então não tinha tido coragem. Botar a casa em ordem, cada um no seu devido lugar, essa tentativa frustrada a desgostou mais ainda precipitando o seu estado de saúde o que acarretou seu óbito

prematuro.

“Meus filhos, eu não ensino? Digam para mim, eu não dou o

exemplo? Por que nunca vejo um irmão dizer ao outro: eu amo você em Cristo-Jesus? Eu não

dou o exemplo?”

Tia Neiva s/d

HIERARQUIA DOUTRINÁRIA:

ORGULHO E VAIDADE? Por Regente Tumuchy e Ramanizy

É necessário compreender que há três sistemas que fundamentalmente sustentam três linhas de desenvolvimento. O primeiro sistema é o doutrinário, a base fundamental que repousa no Evangelho de Jesus, essa é a

filosofia crística. O segundo, é o ritualístico que repousa na formação e composição de uma ordem iniciática e o terceiro o sistema mediúnico, base de toda a existêncialização da doutrina. Tia Neiva, ao iniciar, priorizou o sistema mediúnico, após, trouxe o sistema ritualístico e o terceiro seria a evangelização não mais em moldes cristãos, mas crísticos. Seria o polimento do diamante, contudo, não teve tempo...

Assim amigos, chegamos aqui. O que foi feito, feito está. Cabe-nos a reconstrução e ela se dará na medida em que nos rendermos ao que os fatos insistentemente nos mostram: falta-nos Jesus em nossas vidas.

E vestidos na indumentária ego, somos simples discursadores, o que nos confere o honroso título de teóricos do Evangelho. Salve Deus, jaguar sol e jaguar lua. Salve Deus amigos e irmãos. Essa é a nossa realidade. Jesus

nos abençoe.

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Edições anteriores:

Unimo-nos a todos neste até logo.

MESTRE CALDEIRA Boa sorte amigo e irmão, em Cristo-Jesus

Sob os olhos de Koatay 108 (tia Neiva) inicia-se a nova jornada do Jaguar. Daí em diante tem início a formação da Corrente Mestra ou Doutrina do Jaguar; a Doutrina do Amanhecer e todo o conjunto doutrinário-ritualístico, agora tendo como meta o fechamento do Sistema Crístico, tendo à frente, como mentor espiritual, o mesmo veterano e experiente espírito, acostumado e empenhado às grandes lutas e conquistas dos ciclos civilizatórios do homem. Para isso Capela se move e comanda, sob a regência do Grande Equitumãn, o Velho Tumuchy; o Simiromba de Deus. Dos Equitumans ao Brasil, Seta Branca, agora, do plano espiritual, pela primeira vez, sem encarnar junto aos seus filhos, dirige a terceira e última etapa de implantação do Sistema Crístico de Jesus na Terra. Para isso, manda seus filhos ao Brasil – pátria mãe do Evangelho - com o objetivo de protegê-lo e desenvolvê-lo para ser a Estrela Guia do mundo. A estrela testemunha sob a luz do Evangelho... Sobre toda essa movimentação, buscando uma maior compreensão sobre a missão do Jaguar na Terra, em seus vários aspectos, trata O Tradutor...

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