o comunicador #4 - 3º trimestre 2013

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Notícias Encontro de anciãos e esposas focaliza ciclo do discipulado PÁG. 12 Julho | 2013 :: www.usb.org.br/acp cRistiaNisMo PRÁtico Projeto espiritual estimula membros a fazer aliança com Deus PÁG. 7 sistema de avaliação identifica competências de candidatos Os resultados de uma parceria estão ajudando o departamento de Publicações a conhecer e estimular as habilidades de candidatos que participam dos recrutamentos e seleções para ingressar na colportagem evangelística. Por meio de um softwa- re desenvolvido pelo Grupo Apse International, os líderes identificam e avaliam as competências profissionais de cada indivíduo e obtem as informações sobre quais necessidades, aptidões e motivação estão presentes em cada perfil para assim se obter um desempenho superior na execução de tarefas. PÁG. 14 Qual é o nosso negócio? A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui dezenas de departamentos e milhares de insti- tuições. Mas a única razão de ser de toda sua estrutura é a pregação do evangelho a cada criatura. Fazemos parte da maior empresa do universo – uma Igreja mundial. Ela está em atividade 24 horas por dia e tem o privilégio de anunciar a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus. É incompreensível alguém ter vergonha deste negócio. É inconcebível não vibrar com a oportunidade de fazer parte deste empolgante empreendimento. É inadmis- sível alguém pensar em mudar de negócio. Deus está contando com você e comigo para levarmos esse desafio à frente. PÁG. 8 e 9 Alunos pedem paz durante III Encontro de Corais Seminário Teórico Prático reforça necessidade de reavivamento e reforma Violência em casa, nas ruas, no trânsito, bullying e abusos contra a humanidade são reflexos de uma sociedade desequilibrada. As mudanças, no entanto, só começam a acontecer quando a paz é promovida. Este foi o tema analisado por alunos da Educação Adventista durante os meses de maio e junho, o qual se transformou em músicas que foram apresentadas pelos es- tudantes durante o III Encontro de Corais. PÁG. 10 Reavivamento e reforma espiritual se torna- ram objetivos buscados pela Igreja Adventista para cumprir a missão de levar a notícia sobre a volta de Jesus para toda língua, tribo e povo. Para fortalecer esse propósito, todos os pasto- res que atuam no centro do Paraná dedicaram uma semana para instruir e visitar membros de Curitiba e compartilhar mensagens de salvação no púlpito de 55 templos. PÁG. 10 Órgão informativo da associação central Paranaense da igreJa adventista do sétimo dia

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Page 1: O comunicador #4 - 3º trimestre 2013

NotíciasEncontro de anciãos e

esposas focaliza ciclo do discipulado

PÁG. 12

J u l h o | 2 0 1 3 : : w w w . u s b . o r g . b r / a c p

cRistiaNisMo PRÁtico Projeto espiritual estimula membros a fazer aliança com DeusPÁG. 7

sistema de avaliação identifica competências de candidatos

Os resultados de uma parceria estão ajudando o departamento de Publicações a conhecer e estimular as habilidades de candidatos que participam dos recrutamentos e seleções para ingressar na colportagem evangelística. Por meio de um softwa-re desenvolvido pelo Grupo Apse International, os líderes identificam e avaliam as competências profissionais de cada indivíduo e obtem as informações sobre quais necessidades, aptidões e motivação estão presentes em cada perfil para assim se obter um desempenho superior na execução de tarefas. PÁG. 14

Qual é o nosso negócio? A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui dezenas de departamentos e milhares de insti-tuições. Mas a única razão de ser de toda sua estrutura é a pregação do evangelho a cada criatura. Fazemos parte da maior empresa do universo – uma Igreja mundial. Ela está em atividade 24 horas por dia e tem o privilégio de anunciar a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus. É incompreensível alguém ter vergonha deste negócio. É inconcebível não vibrar com a oportunidade de fazer parte deste empolgante empreendimento. É inadmis-sível alguém pensar em mudar de negócio. Deus está contando com você e comigo para levarmos esse desafio à frente. PÁG. 8 e 9

Alunos pedem paz durante III Encontro de Corais

Seminário Teórico Prático reforça necessidade de reavivamento e reforma

Violência em casa, nas ruas, no trânsito, bullying e abusos contra a humanidade são reflexos de uma sociedade desequilibrada. As mudanças, no entanto, só começam a acontecer quando a paz é promovida. Este foi o tema analisado por alunos da Educação Adventista durante os meses de maio e junho, o qual se transformou em músicas que foram apresentadas pelos es-tudantes durante o III Encontro de Corais. PÁG. 10

Reavivamento e reforma espiritual se torna-ram objetivos buscados pela Igreja Adventista para cumprir a missão de levar a notícia sobre a volta de Jesus para toda língua, tribo e povo. Para fortalecer esse propósito, todos os pasto-res que atuam no centro do Paraná dedicaram uma semana para instruir e visitar membros de Curitiba e compartilhar mensagens de salvação no púlpito de 55 templos. PÁG. 10

Órgão informativo da associação central Paranaense da igreJa adventista do sétimo dia

Page 2: O comunicador #4 - 3º trimestre 2013

O Brasil e o mundo acompanharam a onda de manifestações populares iniciadas em junho deste ano e que reuniu mais de 1,25

milhão de participantes em cerca de 100 cidades brasi-leiras. Em todos os atos, a população cobrou mais rigor do poder público diante das irregularidades e corrupções que permeiam o País. Pelas redes sociais, as pessoas foram convocadas a sair às ruas e se unir às mobili-zações que ganharam o lema “a luta se nacionalizou”.

Quando olhamos ao nosso redor e vemos que tudo po-deria ser melhor, a única coisa que nos motiva é a es-perança. Ela é o único combustível da alma, pois sem esperança o ser humano não vive. Poderíamos até dizer que o significado mais prático dessa palavra seria a “ex-pectativa de dias melhores”. Quem não espera por isso?

Mas essa palavra tão doce, esse antídoto contra o de-sespero pode tornar-se um grande problema. Quando a esperança passa a fundamentar-se em expectativas terrenas, o resultado, mais cedo ou mais tarde, é a descrença, o ceticismo e a depressão. Muita gente tem uma esperança derivada do verbo “esperar”. Porém, essa não é a verdadeira esperança, é apenas uma espera, um desejo, uma expectativa. “Eu espero que resolvam”, “eu espero que dê certo”, “eu espero que o governo faça algo.” A esperança do verbo “esperançar” é baseada em uma promessa que não falha, em uma certeza, em uma convicção intacta.

Deus, em sua infinita misericórdia, deu ao homem uma promessa para nos resguardar contra a falsa esperança. “Porei inimizade entre ti (serpente) e a mulher, entre a tua des-cendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). Este foi um momento histórico. A esperança e a primeira promessa da Bíblia, com sua base em Jesus, nasciam ali. Bem aqui podemos aprender a mais importante lição so-bre esperança, proferida diretamente pela boca de Deus: ela tem que estar fundamentada em Cristo. Qualquer expectativa que não esteja basbeada nEle e em Sua Palavra é vã.

O profeta Jeremias nos adverte quanto a colocarmos nossa esperança em nossos próprios projetos. Ele diz que o coração humano é enganoso e ainda nos exorta a co-locarmos nossa esperança em Deus. “Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto” (Jr 17:7-9).

Só Jesus é capaz de cumprir a promessa de vir e implantar definitivamente dias me-lhores, de segurança, de justiça. Enquanto isso, se olhamos ao redor, desanimamos, cansamos, porque nada muda, as coisas não andam; mas não podemos perder a esperança. Firmemente, e com certeza, se aproxima o tempo em que Cristo cumprirá Sua promessa. E, por fim, nossa esperança se concretizará.

Boa leitura!

Z acarias, no capítulo 10:1, nos diz: “Pedi ao Se-nhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos ho-

mens aguaceiros e a cada um, erva no campo.” Quando Jesus iniciou Seu ministério, Ele chamou doze homens. No Pentecostes eram 120 (At 1:15). Mais tarde, três mil, depois cinco mil e logo se perdeu a conta (At 2:41; 4:4 e 5:14). O crescimento da Igreja Primitiva foi assombroso.

O contexto deste crescimento é chamado de Chuva Tem-porã. Agora, vivemos no tempo do fim, período da Chuva Serôdia. “E será pregado este Evangelho do Reino a todo mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim (Mt 24:14). Sabemos que este é o tempo em que precisamos estar em oração. O primei-ro passo para que uma Igreja saia do estado de mornidão é se conectar com Deus por meio da oração e da leitura da Bíblia.

A Igreja carece da plenitude do Espírito. É o Espírito quem opera a conversão, a transforma-ção de vidas. Jesus sabia disso ao recomendar aos discípulos: “Permanecei, pois, na cidade até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24:49). O Espírito Santo é quem a capacita e cria em seus membros interesse e coragem para testemunhar de Cristo. “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusa-lém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1:8).

É nesse ponto que as palavras treinar, capacitar e delegar têm sua importância no trabalho da Igreja. O que vai acontecer? Visualizando os abundantes frutos desse modelo de minis-tério, jamais deveríamos perder de vista o impacto das palavras de Paulo. “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos, para o desempenho de Seu serviço, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:11 e 12).

Diante disso, estamos incentivando e capacitando cada membro que pertence à Associação Central Paranaense para que descubra seu dom espiritual. Desta maneira, cada um de nós trabalhará com a ferramenta apropriada concedida pelo Espírito Santo. Mas para que isso ocorra, primeiro precisamos permitir que o Espírito Santo nos capacite. E Ele o faz quando buscamos a Deus, Sua palavra e quando procuramos aprender por meio dos livros inspira-dos e da experiência de outros. Cada crente precisa desempenhar seu ministério conforme seus dons.

Não temos dúvidas de que se a Igreja agir desta maneira vamos experimentar a Chuva Serôdia, assim como ocorreu na Igreja Apostólica. Já estamos recebendo pingos de chuva, mas queremos mais. Em setembro, na Primavera, desejamos receber uma copiosa chuva. Sonhamos com o batismo de mil jovens que já estão estudando a Palavra de Deus.

Sua igreja, cheia do Espírito Santo, realizará coisas semelhantes às que ocorreram na nos primeiros anos do Cristianismo e outras ainda maiores. “Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor que faz as nuvens de chuva, dará aos homens aguaceiros.” Amém! Que assim seja!

tempo de Esperança chuvas de bênçãos

PaulOMachado

lOurivalGoMEs

Paulo Machado é pastor, secretário e diretor de Comunicação da igreja adventista do Sétimo Dia para a região central do Paraná. Lourival Gomes é o pastor geral da igreja adventista para a região central do Paraná.

O profeta Jeremias nos adverte quanto a colocarmos nossa esperança em nossos próprios projetos. Ele diz que o coração humano é enganoso e ainda nos exorta a colocarmos nossa esperança em Deus.

O primeiro passo para que uma Igreja saia do estado de mornidão é se conectar com Deus por meio da oração e da leitura da Bíblia.

O Comunicador é uma publicação trimestral da Igreja Adventistado Sétimo Dia na região central do Paraná. Rua Deputado João Ferreira Neves, 159Vista Alegre – Curitiba, PR – CEP 80820-380Telefone: (41) 3331 – 5600E-mail: [email protected]/acp

@iasdacp facebook.com/centralparanaense

DepartamentaisPresidente: Pastor Lourival GomesSecretário / Comunicação / Diretor da Rádio Novo Tempo /Missão Global: Pastor Paulo MachadoTesoureiro / Expansão Patrimonial: Pastor Laudecir MazzoMinisterial / Lar e Família: Pastor Günter Otto ErfurthMinistério da Criança / Adolescente: Jorgeana LongoMinistério Pessoal / Escola Sabatina / Adra / ASA: Pastor Célio LongoJovens / Desbravadores /Aventureiros / Música: Pastor Aryel de PaulaEvangelismo: Pastor Júlio Padilha

Educação: Homero BubnaMinistério da Mulher / Afam: Ray de OliveiraPublicações / Espírito de Profecia: Pastor Davi Túliio

Projeto gráfico e diagramação: Nadaline DesignJornalista responsável: Jefferson Paradello MTB 0069212SPImpressão: Gráfica CapitalTiragem: 10 mil exemplares

Distribuição gratuita

2 | Julho 2013 • Associação Central Paranaense

E d i t o r i a l M e n s a g e m d o P r e s i d e n t e

Page 3: O comunicador #4 - 3º trimestre 2013

P ara os cristãos em geral, confiar em Deus parece algo simples e natural. Porém, na prática, aceitar que todas as coisas cooperam para o bem daqueles

que amam a Deus (Rm 8:28) requer o exercício sincero da fé.

Entre tantos exemplos bíblicos, a história de Jonas nos mos-tra que Deus, em Sua infinita sabedoria e conhecimento das necessidades humanas, coloca diante de nós privilégios e desafios ou permite dificuldades e até provações com muitos propósitos. No entanto, todos eles com vistas à nossa salva-ção. A ordem do Senhor para que o profeta fosse às pressas para Nínive tinha alguns objetivos.

1. Salvar os habitantes da cidade: Apesar da crueldade dos assírios, e de Nínive ser conhecida como um local sangrento, com roubos e mentiras, Deus se preocupa com todos os seus filhos, independentemente do contexto em que se encontram.

2. Tornar conhecido aos marinheiros que estavam naquela embarcação o Deus que comanda a natureza. Mesmo tendo Jonas como réu confesso, eles relutaram para jogá-lo no mar e fizeram outras tentativas de resolver a situação no remo e na força. Somente depois o jogaram.

3. Jonas é conhecido como o profeta rebelde, envolvido em resistência à ordem de Deus, vingança, preconceito e acepção de pessoas. Mesmo com suas falhas de caráter, mostrou fidelidade à sua vocação e reconheceu que o Senhor tinha lhe dado nova oportunidade. Por isso, obedeceu ao segundo chamado e teve a maior conquista profética de sua carreira na própria Nínive. Não sabemos sobre o desfe-cho de sua vida, mas temos certeza de que a graça divina é muito maior que nossa compreensão.

No sistema dizimal, assim como no livro de Jonas, encontramos muitos propósitos divinos envolvidos na ordem de devolver a Deus o que lhe pertence.

4. O egoísmo é a essência do caráter dominado pelo pecado. É a grande arma de Satanás para arregimentar a guerra, a opressão, o crime e tantos outros males da humanidade. O contrário do egoísmo é o amor, o dom de Deus, nossa única motiva-ção para nos preocuparmos com o semelhante. Devolver ao Senhor uma proporção das rendas e aumentos que Ele nos concede, certamente, é um indicativo de que nossa vida é guiada em direção ao amor (S.T. 13/06/1900).

5. No mundo materialista que vivemos, os projetos da Igreja de Deus demandam um volume grande de recursos para continuarem avançando. A devolução dos dízimos sustenta o ministério pastoral e os projetos missionários, em busca das pessoas que estão em nosso território ou fora dele e ainda não conhecem a Jesus. A devo-lução das ofertas sustentam a manutenção da casa de Deus e toda a estrutura física necessária para a conservação destes novos membros, como a reforma e construção de templos. A fidelidade do povo de Deus hoje, assim como no passado, provê os recursos para a sustentação desta nobre causa.

6. No livro Testemunhos Seletos, volume I, páginas 542 e 543, encontram-se as se-guintes palavras da escritora Ellen White: “Em seus sábios planos, Deus fez com que o progresso da Sua obra fosse dependente dos esforços pessoais de Seu povo e de suas ofertas voluntárias. Aceitando a cooperação do homem no grande plano da salvação, conferiu-lhe insigne honra.” Veja que é um privilégio para o homem participar dos planos do Senhor para salvar Seu povo das garras do inimigo. Se esti-vermos envolvidos neste processo pelo verdadeiro motivo, como resultado de nossa consagração a Ele, não apenas devolveremos a proporção de nossos recursos, mas envolveremos o nosso tempo, talentos, prioridades e o sentido de nossa vida em favor do ministério divino.

Que Deus nos abençoe no exercício de nossa fé e que a cada dia possamos entender que a Sua vontade em nossa vida é e sempre será uma oportunidade de crescimento e fortalecimento de nossa jornada espiritual.

Laudecir Mazzo é pastor e administrador da igreja adventista para a região central do Paraná e diretor do departamento de Expansão Patrimonial.

A fidelidade do povo de Deus hoje, assim como no passado, provê os recursos para a sustentação desta nobre causa.

Um deus de oportunidades

lauDECirMazzo

d e o l h o n o s r e c u r s o s

Julho 2013 • Associação Central Paranaense | 3

O ano de 2012 marcou o início das ativida-des evangelísticas da Igreja Adventista do Sétimo Dia no sistema penal de Pon-

ta Grossa. O projeto, conhecido como Ministério das Prisões, está presente em três unidades carcerárias da cidade: Penitenciaria Estadual de Ponta Grossa, Centro de Regime Semi-Aberto de Ponta Grossa e no Presídio Hildebrando de Souza, locais em que a Igreja atende cerca de 150 detentos das alas masculina e feminina. As assistências são feitas por uma equipe multidisciplinar formada por sete pessoas que ofere-ce, semanalmente, estudos bíblicos, aulas de música e de artesanato.

O projeto acontece às terças-feiras na Penitenciaria Estadual de Ponta Grossa, às sextas-feiras na ala fe-minina do Presídio Hildebrando de Souza e aos sába-dos no Centro de Regime Semi-Aberto de Ponta Gros-sa. Além do atendimento espiritual, os voluntários providenciam materiais de higiene pessoal e limpeza, roupas e calçados. O diretor desse ministério, o obrei-ro bíblico Tiago Garcia dos Santos, foi eleito em 2012 como um dos integrantes do Conselho da Comunida-de, entidade que apoia ações de restauração de pessoas que cometeram delitos.

Até o mês de outubro do ano anterior, a presidente desse Conselho era a advogada Tânia Issa, que também frequentava o mesmo templo mas que, por motivos de mudança de cidade, precisou deixar o cargo. O trabalho com as mulheres é reali-zado pela Associação Mãozinhas de Anjo (AMA), organização não governamental (ONG) dirigida pelas voluntárias Edla Martins e Valesca Rodrigues, que também são adventistas.

Apesar do pouco tempo desde seu início, o projeto começa a dar frutos. Até agora, nove homens e nove mulheres já foram batizados. No final de junho, 15 detentos do regime fechado passaram pela experiência do batismo. Há ainda pessoas no regime semi-aberto decididas a fazer o mesmo.

Nesse ministério, membros de vários templos adventistas da cidade participam da iniciativa. E além dos reclusos, a igreja também atende com cestas básicas e estudos bíblicos os familiares que residem no município. A TV Novo Tempo é uma das aliadas do projeto, uma vez que já funciona no Presídio Hildebrando de Souza e na Penitenciaria Estadual de Ponta Grossa. Porém, o maior desafio é atender aos ex-detentos que hoje são membros da Igreja e reinseri-los novamente no convívio social e religioso. No entanto, o texto bíblico chave para esse ministério é claro, e está em João 8:36. “Se pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”

Tomaz Edison da Silva é pastor no distrito de Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Apesar do pouco tempo desde seu início, o projeto começa a dar frutos. Até agora, nove homens e nove mulheres já foram batizados. No final junho, 15 detentos do regime fechado passaram pela experiência do batismo. Há ainda pessoas no regime semi-aberto decididas a fazer o mesmo.

Liberdade emmeio às celas

tOmaZ EDiSOnda siLva

M e u P r o j e t o d e E s p e r a n ç a

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4 | Julho 2013 • Associação Central Paranaense

M i n h a h i s t ó r i a

Uma mão amiga

jEffErSOnPaRadELLo

u m dos episódios mais felizes que Janaí-na Bueno relembra de sua adolescência ocorreu quando ela tinha aproximada-mente 14 anos, idade com a qual concluiu

a oitava série. Apesar de ser notificada pelo pai de que ele não poderia lhe presentear ou levá-la para jantar em celebração à conquista de mais uma etapa acadêmica, ela não se importou. “Meus pais sempre procuraram fazer o melhor por mim, por isso não fiquei chateada”, relembra. Para sua surpresa, naquele “grande dia” todos os seus familiares a visitaram logo após a cerimônia. “Foi o melhor presente que ganhei naquela ocasião. Significou mais do que qualquer coisa material.”

Aos 27 anos, Janaína sabe que nem todos recebem ca-rinho e atenção dos pais e da família durante a infância. Sua percepção em relação à questão começou a mudar em 2007, ano em que ela foi contratada como zeladora da Casa Lar das Meninas Jardim Pinheiros, uma entidade de acolhimento curitibana que cuida de crianças com idades entre 2 e 7 anos, vítimas de abandono, maus tratos, negli-gência ou discriminação.

Com capacidade para atender 15 meninas, atualmente a instituição é responsável por 14. Encaminhadas pelos Conselhos Tutelares e o Juizado da Infância e Juventude, elas recebem alimentação, roupas, calçados, brinquedos, bolsas de estudos, assistência médica e odontológica, além de orientação e apoio psicológico e social. E, depois de se adaptarem ao novo ambiente, elas as poucos es-quecem os traumas do passado. “Aqui ela passa por uma mudança radical, começa uma nova fase de sua história”, comenta Vânia Carbonare, diretora da Casa.

Novas perspectivas

Além de ir à escola, as crianças ainda participam de pas-seios, excursões e em datas comemorativas, como Natal e Ano Novo, recebem presentes de amigos do Lar. Com uma base cristã, elas também aprendem a desenvolver a vida espiritual e a confiar em Deus. No entanto, o objetivo não é apenas abrigá-las e educá-las, mas trabalhar para que sejam inseridas novamente em sua família ou adotadas por outras.

Mas o processo nem sempre é simples. Para que a criança volte para sua casa, os pais devem provar à Justiça que tem condições tanto financeiras quanto psicológicas de cuidar delas novamente, desta vez de forma consciente. “Toda família tem chance de resgatar seus filhos, mas muitas vezes não se preocupam em mudar suas atitudes”, Jefferson Paradello é jornalista.

aponta Vânia. “O melhor lugar para que elas estejam é sempre em casa, mas em meio às adversidades, aqui é o melhor lugar”, complementa ao referir-se ao abandono ou à falta de cuidado por parte dos progenitores. Se os pais não mudam sua postura ou simplesmente não se interes-sam em reconquistar os filhos, a Justiça permite que elas sejam adotadas e vivam com uma nova família.

“Depois que retornam aos seus lares ou são adotadas, ainda mantemos contato com muitas delas”, conta a di-retora, que está à frente da iniciativa há 12 anos e sem-pre recebe mensagens das garotas. Algumas, inclusive, agradecem pelo período em que estiveram na instituição e afirmam que aquela foi a melhor fase que viveram.

Compreender a gratidão das meninas talvez possa ser simples. Quando chegam ao Lar, o que elas mais precisam é de carinho e atenção, justamente aquilo que não rece-beram em casa. Vânia descreve que muitas são encami-nhadas para lá com hematomas, marcas de maus tratos e, por isso, às vezes temem o contato com outras pessoas. Diante disso, precisam passar por um período de adapta-ção e, em alguns casos, por acompanhamento psicológico.

Vidas influenciadas

Para as que já superaram uma fase mais crítica, as visitas de convidados e interessados em conhecer o trabalho desenvol-vido na entidade sempre são motivo de alegria. A psicóloga Francielly Frandoloso, que já trabalhou na instituição, explica que o contato com outras pessoas que passam tempo com as meninas faz com elas se sintam amadas e valorizadas. “Elas têm uma carência afetiva, e quando alguém as visita isso é ótimo para a autoestima de cada uma”, constata.

Mas, no dia a dia, elas também contam com pessoas para suprir sua carência afetiva e preencher uma lacuna deixa-da com a mudança de vida. São as chamadas mães so-ciais, mulheres que acompanham as crianças em tempo integral, buscando substituir o papel materno durante o período em que permanecem no Lar.

Entidade de acolhimento a meninas acredita que novas

oportunidades são fundamentais para quem precisa recomeçar

Janaína Bueno, que era zeladora, fortaleceu tanto seu relacionamento com as meninas que em 2009 tornou-se mãe social, função que é dividida com outras duas funcio-nárias. “Aqui se tornou minha casa. Percebi o sofrimen-to das crianças e a gente sente que elas necessitam de carinho. Não tenho filhos, mas as trato como se fossem minhas”, compartilha. “É horrível crescer sozinha e não ter nem em quem dar um abraço.”

Para manter tudo funcionando, a Casa conta com doações vindas de instituições, empresas e voluntários. “É sempre um desafio para nós. Apesar da ajuda que recebemos, sempre precisamos de mais”, calcula Vânia, que relata que o custo mensal não é nada pequeno. Despesas com funcionários, alimentação e transporte são alguns dos itens que compõem a lista. Os donativos podem ser envia-dos em forma em bens, serviços ou dinheiro. E voluntários também são bem-vindos.”O importante é que as pessoas colaborem, não importa como.” As arrecadações da Re-colta deste ano serão destinadas ao Lar.

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Queremos ter voce em nosso time. Venha fazer parte dessa equipe de sucesso que educa para a eternidade.

Este é um convite para professores titulados que atuam desdea Educação Infantil ao Ensino Médio:

Se você leciona para qualquer nível educacional, conheça uma educação diferenciada que possui uma missão a cumprir com seus alunos.Acadêmicos de cursos de licenciatura:

Se você está se preparando para ser um professor, comece seu magistério em uma rede de ensino que faz a diferença na educação.Alunos do Ensino Médio que estão iniciando uma carreira universitária:

Se você ainda não começou sua faculdade, venha ser um profissional qualificado para o futuro.

Conheça o que a Educação Adventista tem a lhe oferecer:- Ambiente de trabalho cristão;- Salário compatível com o cargo;- Plano de saúde;- Reconhecimento profissional;- Investimento em Formação Continuada;- Crescimento acadêmico.

ENVIE SEU CURRÍCULO PARA:[email protected]@adventistas.org.br

ou entre em contato com o Departamento de Educaçãoda Associação Central Paranaense pelo telefone

(41) 3331 5600 / 3331 5680

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Julho 2013 • Associação Central Paranaense | 7

c r i s t i a n i s m o p r á t i c o

Provai-Me nisto

franCiSCOfoNsEca

Divisões 13Uniões 119Associações 585Igrejas 70.188Membros 16.923.239Batismos por dia 2.879Custo por batismo mundo / Custo por batismo ACP R$5.520,00/R$12.000,00Pastores credenciados 17.272Países reconhecidos pela ONU/ Países com presença da IASD 232/209Hospitais, Centros de Vida Saudável e clínicas 389Escolas Sabatinas 140.694Orfanatos e creches 168Universidades, colégios e escolas 7.883Alunos 1.750.651Editoras 63Línguas usadas nas publicações 377Funcionários da Organização Adventista 220.760

148th Annual Statistical Report - 2010

O s números acima mostram que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma instituição séria e que Deus a tem abençoado, assim como a seus membros. Imagine quão decepcionadas devem ficar aquelas pessoas que colocam seus esforços, influência e recursos em uma denominação cujo líder aplica em

benefício pessoal aquilo que deveria ser usado para o cumprimento da missão. Na Igreja Adventista, porém, todo recurso é rigorosamente protegido com regulamentos, praxes administrativas, comissões e auditorias. É por esta razão que somos exortados a dar com alegria (2Co 9:7).

“Ao se abrirem novos campos, constantemente aumentam os pedidos de recursos. O Senhor fez provisão para que todos possam ser alcançados pela mensagem da verdade, mas os meios colocados nas mãos de Seus mordomos justamente para esse fim, de forma egoísta têm sido dedicados a satisfazer a si mesmos. Quanto tem sido impen-sadamente desperdiçado em condescendência própria e na ostentação, com coisas sem as quais teriam sido igual-mente tão felizes. Cada centavo que possuímos é do Senhor. Em vez de gastar os meios com coisas desnecessárias, devemos empregá-los em atender aos apelos do trabalho missionário” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 290).

Se você é adventista do sétimo dia há alguns anos, deve ter percebido facilmente que ministros religiosos de outras denominações estão mais corajosos para expor o tema dízimos e ofertas. De onde vem essa ousadia para tratar de um assunto tão melindroso? Um pastor adventista do sétimo dia não é dono da Igreja e não ganha comissão sobre as entradas, como acontece em algumas denominações. O que move o pastor adventista a falar com destemor são, basicamente, duas coisas: os claros ensinos da Bíblia e o conhecimento de que “o povo de Deus é chamado para uma obra que requer dinheiro e consagração” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 35.).

Quanto ao uso que se deve fazer dos dízimos, temos a seguinte orientação. “Esse fundo não deve em caso algum ser empregado em qualquer outro fim; unicamente para sustento do ministério do evangelho” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 130). Veja, no gráfico ao lado, como são utilizados os dízimos na Associação Central Paranaen-se. Esta distribuição é padrão em todas as 585 associações espalhadas pelo mundo.

Francisco Fonseca é pastor e diretor dos departamentos de mordomia Cristã e Saúde da igreja adventista do Sétimo Dia para a região central do Paraná.

Quanto às ofertas dos cultos, Escola Sabatina e pacto, a intenção é que todo recurso siga o caminho proposto pela Igreja, que é a distribuição 60-20-20.

Frente a isso, nasceu o projeto Aliança de Fé, que tem por finalidade trazer equilíbrio entre os recursos dízimos e recursos não dízimos. Ele está baseado na história do povo hebreu, que foi orientado por Deus quanto à prática da doação sistemática.

“A fim de promover a reunião do povo para serviço reli-gioso, bem como para se fazerem provisões aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro. Com re-lação ao primeiro dízimo, declarou o Senhor: “Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel” (Nm. 18:21). Mas em relação ao segundo, Ele ordenou: “Pe-rante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comereis os dízimos do teu grão, do teu mosto, e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que apren-das a temer ao Senhor teu Deus todos os dias” (Deut. 14:23)” (Patriarcas e Profetas, p. 530).

O projeto Aliança de Fé consiste em cinco medidas que visam desenvolver, ou usando um termo mais moderno, tem por objetivo dar um up na vida espiritual. Pensando nisso, foram estabelecidos os seguintes termos.

Comunhão – (Mt 4:4) – Separar diariamente um tem-po especial para estudar a Palavra;

Oração Intercessora – (Jó 42:10) – Interceder pela salvação de outros;

Testemunho – (Mt 28:18-20) – Falar do amor e graça de Jesus para outras pessoas;

Frequência à Igreja – (Hb 10:25) – Manter o máximo possível de presença aos cultos da Igreja;

Fidelidade – (Ml 3:10) – Ao devolver o dízimo, entre-gar o um pacto de igual valor (2º dízimo) durante seis meses.

À medida que o grande conflito se aproxima do fim, a batalha torna-se mais intensa, exigindo dos eleitos mais dedicação, energia, cuidado e recursos. Estamos vivendo um momento em que precisamos redefinir prio-ridades em nossa vida como um todo. Note, porém, que não é somente uma campanha para levantar fundos, mas, sobretudo, uma aliança para reorientar nossa postura diante da perspectiva da volta de Jesus.

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c a p a

Qual é o nosso negócio?marlintOnLoPEs

P erguntaram ao dono de uma famosa marca de refrigerantes qual era o negócio da sua empresa, ao que ele respondeu: “Nosso negócio é saciar a sede do mundo!” Esta clareza era um testemunho de que se por alguma razão não pudesse mais fabricar refrigerantes, ele não abriria outro negócio, pois o único

negócio dele era “saciar a sede do mundo!”

Após sua ressurreição, Cristo se encontrou com os discípulos na Galiléia onde, em uma conversa, lhes apresentou o negócio o qual deveriam se envolver durante toda a vida: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado...” (Mt 28:19-20).

Os consultores de empresas costumam contar as histórias das empresas familiares. É quase que regra geral o se-guinte testemunho: “O avô ergueu, o filho cresceu, e o neto enterrou”. Jesus, filho, tinha o desafio de fazer com que os seus discípulos não deixassem falir o negócio do Seu Pai. A missão da evangelização estava apenas começando.

O negócio da Igreja hoje é o mesmo de Cristo. Podemos nele ressaltar quatro aspectos:

Em primeiro lugar, nosso negócio tem a ver com gente: O texto diz: “Fazei discípulos de todas as nações.” Temos que trabalhar com pessoas - nações, povos, línguas. Quando na Escola Sabatina damos as ofertas, estamos in-vestindo em gente. Os professores durões, o vizinho importuno, o inimigo disfarçado de amigo, a Maria Madalena da igreja ou do bairro, o colega crítico – todos são pessoas que devem ser transformadas em discípulos. O foco da igreja não pode estar centrado em seus prédios, instituições ou projetos. Nossos olhos devem estar voltados para nossos vizinhos, para os moradores do município e do bairro não evangelizado e para os moradores da janela

Nosso negócio tem a ver com gente: O texto diz: “Fazei discípulos de todas as nações.” Temos que trabalhar com pessoas - nações, povos, línguas

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10/40, do outro lado do mundo. Discípulos são pessoas. Temos que amar as pessoas e nos misturarmos com elas. Você tem essa visão?

Em segundo lugar, nosso negócio tem a ver com lealdade a Cristo e não só a um sistema religioso. Algumas pessoas são capazes de dar a vida por uma instituição. A placa, o logotipo, a organização ou mesmo um cargo pode por vezes motivar mais que o próprio Senhor ou a missão da empresa. A Igreja é o meio, mas o centro é Cristo. Apresentar a “Cristo, e este crucificado” é uma questão de lealdade.

Em terceiro lugar, nosso negócio tem a ver com a “COMUNICAÇÃO” da Palavra de Deus. Temos que ser um povo falante - falar bem, falar certo, “falar a tempo e fora de tempo” e falar a todas as pessoas. No mundo há um adventista para cada 405 não adventistas. Que desafio! As pessoas são conquistadas através do relacionamento humano e, portanto, tudo o que temos e somos precisa comunicar o certo e da forma certa: palavras, vestuário, postura, círculo de amigos, família, namoro, locais que frequentamos, negócios, dedicação, postura diante dos membros, diante dos vizinhos ou amigos. Que mensagem você tem comunicado? Só pode estravasar quem está cheio; só pode apresentar quem conhece; só pode falar sobre quem fala com!

Por fim, nosso negócio é aquele processo artesanal de transformar vidas. Jesus com-preendia esse processo. Era carpinteiro e como tal trabalhava um pedaço de madeira e o transformava em uma cadeira por um processo artesanal. E para isto era ne-cessário tempo. Nós também temos que investir horas ou até uma vida em prol dos outros. Devemos ensinar as pessoas a guardar o que Jesus nos tem ensinado. Os dons confiados por Deus a cada filho Seu possuem este objetivo – transformar vidas. Ensinar a guardar é mais difícil do que apenas ensinar. É necessário envolvimento na vida do outro e esse preço poucos estão dispostos a pagar. É preciso muito esforço de nossa parte, mas esse é o nosso negócio.

Um engenheiro de telecomunicações de uma excelente empresa multinacional via-java em um avião ao lado de um jovem cristão. O executivo se vangloriava de seu salário, de seus negócios e das viagens que fazia de uma a outra parte do mundo. Em um determinado ponto da conversa, o engenheiro pergunta: e você, moço, qual é o seu negócio? O jovem resolveu ser criativo ao falar de seu cristianismo.

- Bem eu não vou conseguir resumir em uma única frase qual é o meu negócio. Mas eu trabalho em uma multinacional também. Estamos em todos os países do mundo, e onde não estamos ainda, pretendemos estar em breve.

- Nossa, que interessante! E o que realmente fazem?

- Não dá para falar em poucas palavras, mas, por exemplo, para cumprir nossa missão usamos praticamente todos os meios: rádios, jornais, internet, palestras, treinamento etc. Vinte e quatro horas por dia, ao redor do mundo, têm gente traba-lhando por nós.

- Ah, mas então vocês trabalham com recursos humanos!

- Sem dúvida, nosso negócio é esse. Estamos trabalhando com gente. E para isso, temos escolas, universidades ao redor do mundo, na área de psicologia, pedagogia, teologia, matemática, engenharia, medicina etc. Qualquer área que o senhor disser, em algum lugar do mundo, nós ensinamos e preparamos pessoas.

- Ah! Então o negócio de vocês é educação!

- Não há dúvida. Educação é uma grande parte de nosso negócio. Mas nós temos hospitais, projetos assistenciais em vários países, creches, asilos, casa de recupe-ração de viciados, de prostitutas, de menores e representantes em tribos indígenas! Dia e noite há pessoas trabalhando nessas áreas.

- Ah! Então o negócio de vocês é assistência social!

- Sem dúvida, estamos envolvidos nisso. E tem muita gente trabalhando por nós, gente de grandes indústrias, banqueiros, grandes investidores e até homens de Wall Street. Na verdade, profissionais de todo tipo trabalham para nós todos os dias.

- Mas isto é incrível! Se sua empresa é desse tamanho, imagine a quantidade de Marlinton Lopes é o pastor geral da Igreja Adventista para o Sul do Brasil.

dinheiro que vocês tem! Deve ser uma fortuna!

- O senhor não vai acreditar, mas nosso presidente, no último memorando que nos enviou, mencionou que “toda a prata e todo o ouro” pertencem a Ele.

- Olha, se isso for verdade, eu só imagino o lucro do faturamento de vocês!

- Ah, ele é realmente grande. Para falar a verdade, “Só Deus sabe o quanto a gente ganha”!

Fantástico, não? Esta é a Igreja a qual você e eu fazemos parte! Que privilégio! Você vibra com ela? Conhece sua parte neste negócio divino? Está comprometido com ele? Todos fomos admitidos para trabalhar com pessoas – pessoas pelas quais Cristo deu a Sua vida. Uma condição de nossa escolha foi nossa lealdade ao dono e à mis-são que Ele nos confiou. Nossa ferramenta maior é a Palavra de Deus, que precisa ser apresentada a milhões de pessoas. O produto que se espera de nosso trabalho é constituído de vidas transformadas em Cristo Jesus. E este trabalho é artesanal, e requer paciência e perseverança.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui dezenas de departamentos e milhares de instituições. Mas a única razão de ser de toda sua estrutura é a pregação do evange-lho a cada criatura. E esta visão nunca pode ser negligenciada por seus membros. A serva do Senhor nos admoesta: “A missão da igreja de Cristo é salvar os pecadores que estão a perecer. É divulgar o amor de Deus aos homens, conquistando-os para Cristo pela eficácia daquele amor. A verdade para este tempo deve ser levada aos tenebrosos recantos da Terra, e esta obra pode começar em casa” (Testemunhos Seletos, v. I, p. 359).

Fazemos parte da maior empresa do universo – uma igreja mundial. Ela está em atividade vinte e quatro horas por dia e tem o privilégio de anunciar a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus. É incompreensível alguém ter vergonha deste negócio. É inconcebível não vibrar com a oportunidade de fazer parte deste empolgante empre-endimento. É inadmissível alguém pensar em mudar de negócio. Deus está contando com você e comigo para levarmos esse desafio à frente! Que Ele nos motive a termos a mesma visão de Cristo, quando disse: “...me convém tratar dos negócios do meu Pai”.

Esta empresa familiar tem futuro!

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P astores de toda a Associação Central Paranaense, sede administrativa da Igreja Adventista para a região central do Paraná, estiveram envolvidos em um projeto baseado no reavivamento e reforma bíblicos. Trata-se do Seminário Teórico Prático, iniciativa que ofereceu dupla capacitação aos participantes e que ocorreu entre os dias 10 e 18 de maio na capital paranaense.

O programa acontece em várias regiões do Brasil e é dividido em três atividades diárias: pela manhã, os pastores participam de seminários, palestras e reuniões sobre assuntos relacionados ao tema geral do encontro. À tarde, visitam membros das igrejas em que estão realizando a semana de oração. E à noite compartilham sermões com os fiéis de cada um dos templos selecionados pelo projeto.

Normalmente, os assuntos são baseados na mordomia cristã. Neste ano, o assunto esteve voltado também ao tema da família, que foi debatido em seminários matinais, além de outras abordagens teológicas. “Aproveitamos para fazer um processo de educação contínua, pois pastor tem que passar por um certo número de aulas por ano sobre matérias dessa natureza”, explica o pastor Elieser Ramos, que dirigia o departamento de Família da Igreja Adventista para a região central do Paraná e foi um dos organiza-dores da iniciativa, que foi realizada em parceria com o departamento de Mordomia.

O pastor Wilson Endruveit, ex-reitor do Seminário Adventista Latino Americano (Salt) de Teologia, foi um dos convidados para o programa. Paulo Coelho, diretor do Instituto Adventista de Jubilação e Assistência (Iaja) para América do Sul, também veio a Curitiba para falar sobre a vida do obreiro e os regulamentos da Igreja.

À tarde, ao longo da semana, cada pastor fez uma média de 12 visitas. Apresentar sermões em 55 templos simultaneamente serviu como troca de experiências para eles, já que estiveram em congregações com realidades diferentes das suas. “Isso também dá uma oxigenada no cotidiano, no ritmo de trabalho do pastor”, avalia Ramos.

Na visão do pastor Lourival Gomes, presidente da Igreja Adventista para o centro do Paraná, tra-balhar o tema do reavivamento e reforma foi uma escolha acertada e importante, visto que é um assunto que permeia toda a narrativa bíblica. “Esta semana está sendo muito abençoada porque os pastores de toda o campo estão envolvidos na pregação deste assunto, especialmente para as famílias. E a resposta tem sido muito positiva”, pontua.

“Tenho sentido o poder de Deus em cada família da Igreja. Nunca mais seremos os mesmos depois desta semana. Seremos cheios do poder do Espírito Santo”, avalia o pastor Márcio Almeida, de Tunas do Paraná.

“Louvado seja Deus pelo que está ocorrendo, porque quando buscamos a unção do Espírito Santo e a plenitude desse poder, então nós podemos esperar, com certeza, grandes coisas, grandes bên-çãos, e isso vai acontecer”, crê Gomes.

O palco do Canal da Música, na capital paranaense, recebeu quase mil alunos da Educação Adventista de escolas e colégios da região central do Paraná que tinham um único pedido: paz. A solicitação, em formato musical, foi feita durante o III Festival de Corais realizado na tarde do domingo, 16 de junho.

Dividido em quatro sessões, cada uma delas contou com a apresentação de 250 crianças do pré ao 5º ano e a presença de 500 pessoas, totalizando cerca de 2 mil espectadores. No programa estavam estudantes das unidades de Araucária, Portão, Boa Vista, Boqueirão, Santa Efigênia, Vista Alegre e integrantes dos corais Baby e Kids.

A edição do Festival, no entanto, foi baseada em um projeto desenvolvido pelos alunos entre o mês de maio e junho. Com eles foram debatidos temas como maus tratos, paz no trânsito, violência doméstica e bullying. Os pais também tiveram contato com os assuntos por meio de atividades escolares.

Com base nisso, a rede educacional promoveu um concurso de desenhos com foco no que foi ensinado a eles. As obras foram expostas durante o programa do domingo e os pais, por meio de votação, escolheram os vencedores. A entrega dos prêmios ocorrerá nas unidades educacionais.

Para o professor Homero Bubna, diretor da Educação Adventista para o centro do Paraná, este projeto foi a realização de mais um sonho, principalmente porque a música tem um poder trans-formador e é uma aliada para a fixação de conteúdos durante o processo de aprendizado.

“Nós usamos a música, a musicalização, como parte do nosso conteúdo. Também ensinamos sobre Deus como criador através da música. A nossa origem, a preservação do nosso planeta, a convivência entre os povos, a paz, que é hoje o projeto que nós estamos realizando”, argumenta.

De acordo com ele, tais temas precisam ser mais debatidos em várias esferas da sociedade, já que as famílias, a cidade e o mundo necessitam ouvir sobre isso. “Nós estamos vivendo em um lugar de conflitos e intolerância em toda parte, problemas na família, ausência dos pais, filhos que são estimulados através dos meios para a violência”, diagnostica.

Bubna ainda alerta que para que as gerações futuras vivam em um ambiente diferenciado, é preciso investir e instruir os pequenos, que ainda estão em fase de formação. “Cremos em um mundo melhor e temos que ensiná-los a ter esse espírito e a buscar a paz. E a ter Deus em nosso coração como autor dessa paz. Assim, todas as outras coisas serão resolvidas e teremos, com certeza, um mundo melhor”, projeta.

[mordomia / saúde]

seminário teórico Prático reforça necessidade de Reavivamento e Reforma

[educação]

alunos pedem paz durante iii festival de corais

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u m encontro realizado na sede da Igreja Adventista para a região central do Paraná reuniu 17 instrutores bíblicos que atuam em todo o território no dia 5 de junho. Na ocasião, eles foram instruídos quanto aos projetos missionários que ocorrerão nos próximos meses com foco no Batismo da Primavera.

Em agosto, 18 evangelistas de vários locais do País realização, simultaneamente, 18 séries de conferências na capital paranaense. Em setembro, eles se dirigem para o interior do Estado. “Nós temos o propósito de batizar 1.000 pessoas durante esse período. Por isso convidamos os instrutores para que estivessem aqui para conhecer nossas metas e participar de um treinamento específico”, explica o pastor Júlio Padilha, diretor do departamento para o centro do Paraná.

Na agenda foram trabalhadas três áreas consi-deradas básicas para quem atua como instrutor bíblico: a arte de dar estudos bíblicos; como con-seguir interessados e a arte de fazer apelos. “Deus chamou pastores, médicos e também instrutores bíblicos. O apóstolo Paulo era um evangelista, mas ele fazia o trabalho de casa em casa e ensinava a Bíblia aos outros, como fazem estes homens e mulheres”, ressalta Padilha.

Luiz Antonio Dias, que começou a ministrar estu-dos bíblicos há 19 anos, quando se tornou membro da Igreja Adventista, há cinco fez disso sua profis-são. Para ele, que por influência de seu trabalho já auxiliou 963 pessoas a se decidirem pelo batismo, os desafios são muitos, porém, recompensadores.

“Todos nós fomos chamados a evangelizar. Mas existem dificuldades nesse processo porque mui-tas pessoas têm pensamentos diferentes, com mentalidades corrompidas pelo pecado e ensina-mentos contrários à palavra de Deus”, diagnostica. Por isso, reforça ele, é preciso que cada membro examine as escrituras para que esteja apto a levar essa mensagem de mudança a outros.

[evangelismo]

Reunião sincroniza trabalho de instrutores bíblicos

O feriado prolongado no final de maio foi de intensas atividades para cerca de 1.700 Desbravadores da região central do Paraná que acamparam em quatro localidades do Estado. Eles participaram dos Camponis regionais,

cuja proposta é transformar as unidades em equipes para a participação nas gincanas e competições.

Por se tratar de uma estrutura menor, os Camponis ajudam a desenvolver ainda mais a liderança, tanto do conselheiro quanto dos membros de cada unidade específica, que tem em média 12 pessoas. Foram trabalhadas as áreas de desenvolvimento físico, mental e espiritual de acordo com os requisitos de cada cartão de unidades.

O evento também atendeu às comunidades por meio de projetos sociais. Em Guarapuava, por exemplo, foram arrecadados alimentos e agasalhos. Em Jaguariaíva, um desfile foi realizado para combater os vícios, como o do tabaco e bebida alcoólica. Nas outras duas localidades, que estavam em regiões remotas, cada clube já havia desenvolvido atividades em sua cidade ou bairro.

Os acampamentos investiram em programas de cunho espiritual e serviram para aproximar interessados, já que cerca de 500 juvenis que ainda não pertencem à Igreja Adventista estiveram envolvidos nos acampamentos. “Um evento como este se torna, além de uma oportunidade de crescimento e recreação, quase uma série de conferências. Podemos acrescentar o impacto nas famílias destes interessados que passam a admirar profundamente a Igreja”, destaca o pastor Aryel de Paula, líder dos Desbravadores na região central do Paraná.

De acordo com ele, os clubes são uma das principais forças evangelísticas, pois além de conduzir pessoas ao batismo também ajudam a conservá-las após sua decisão. “Aqueles que são batizados já estão envolvidos em um projeto e tem amigos no clube, que são incentivados a ter pelo menos 30% de membros que ainda não são adventistas”, explica de Paula.

Em setembro, outro Campuni ocorre em Mandirituba e outros dois em Colombo, em outubro. Os acampamentos foram destaques nas mídias locais e estaduais, como no telejornal Paraná TV 2ª edição.

[Jovens / desbravadores /aventureiros / música]

camponis regionais movimentamdesbravadores durante o feriado

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a nciãos de toda região metropolitana de Curitiba, acompanhados por suas respectivas es-posas, participaram no dia 27 de abril de um concílio realizado no auditório Nepomuceno de Abreu, na capital paranaense. O encontro, que ocorre anualmente, reuniu cerca de 350

pessoas e desta vez focou a necessidade de implementação e desenvolvimento do ciclo do discipu-lado nos templos adventistas.

“É muito importante trazer os anciãos, acompanhados das esposas, porque nós queremos dar uma visão da Igreja como um todo. E a Igreja como um todo envolve a família dele como líder”, explica o pastor Elieser Ramos, que dirigia o departamento de Família e era conselheiro dos pastores para a região central do Paraná. Ele reforça que é preciso que o ancião ajude os antigos e novos membros, principalmente, a ser instruídos e preservados mediante o fortalecimento de suas vidas espirituais.

Para isso, foi apresentado um plano de conservação e palestras sobre a importância de seguir com o trabalho de atendimento ao membro não apenas enquanto ele está sendo evangelizado, mas também depois que ele entra para a Igreja e está totalmente envolvido em suas atividades. Outro aspecto debatido foi a busca por aqueles que hoje não frequentam mais as reuniões eclesiásticas. “Nós temos um verdadeiro exército de pessoas que já estiveram conosco e hoje não estão mais. Por isso nós queremos conscientizar a liderança sobre a importância de trazer essas pessoas de volta”, ressalta Ramos.

O convidado para o evento foi o pastor Demóstenes Neves da Silva, diretor do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Bahia (Iaene). Um dos principais temas abordados por ele foi em relação a questões muitas vezes não compreendidas pelos membros e que acabam gerando desconforto e desentendimento entre eles, inclusive em relação

a temas doutrinários.

Neste ano, as esposas acompanharam os esposos para que participassem de discussões a res-peito da importância da união do casal para compartilhar a mensagem do evangelho e para traba-lhar em prol do crescimento da Igreja.

Em Ponta Grossa, 150 anciãos do interior do Estado também estiveram reunidos durante os dias 21 e 23 de junho. O foco daquilo que foi debatido em Curitiba foi mantido. No entanto, o programa contou com a presença, além do pastor Silva, do pastor Carlos Hein, secretário ministerial da Divisão Sul Americana.

“Nesse tempo, nós temos que viver como discípulos de Jesus e fazer discípulos. E o ancião de igreja tem que ser um discipulador. Tem que ensinar por palavras, mas especialmente por meio de exemplos. Hoje, o desafio maior não é apenas batizar pessoas, mas fazer discípulos”, diagnostica Hein.

[ministerial / lar e família]

Encontro de anciãos e esposas focaliza ciclo do discipulado

f o i N o t í c i a

[secretaria / comunicação / missão global]

templo é reinaugurado no Bairro altoDepois de uma reforma que revitalizou a fachada e parte de sua estrutura, a igreja do Bairro Alto, na capital do Estado, foi reinaugurada na tarde do domingo, 19, maio. Na ocasião, cerca de 120 pessoas compareceram à ceri-mônia que reuniu líderes locais, membros e visitantes.

Com capacidade para 160 pessoas, o prédio fica em uma localidade marcada pelo desafio de evangelização. No en-tanto, o plano é de que, apenas ali, 40 interessados sejam batizados neste ano. Dealdarino Bombilio, 1º ancião do tem-plo, ressalta que além de novos membros que espera receber, a intenção é plantar uma nova igreja no bairro em 2014.

O pastor Fábio Silva, distrital do Boa Vista, acredita que a construção é um testemunho sobre Deus naquela região, e que agora oferece mais qualidade aos adoradores. De acordo com o pastor Laudecir Mazzo, diretor financeiro da Igreja Adventista para o centro do Paraná, não ter uma congregação terminada representa uma pendência para com o Senhor. Por isso, o desafio é concluir e inaugurar 20 delas por ano. “Não tenho dúvidas de que as pessoas serão atraídas a vir a este lugar, assentar-se e participar conosco e, desta forma, esta igreja irá cumprir sua mis-são”, afirma. Durante o semestre, outras cinco congregações foram reinauguradas no território.

TEMPLOS REINAuGuRADOS:Igreja Distrito Data

Pinhal Grande Piraí do Sul 23 de março

Bairro Alto Boa Vista 19 de maio

Rebouças Irati 8 de junho

Imbituva Irati 6 de abril

Vila Lindóia Portão 9 de junho

Faxinal dos Mineiros Irati 30 de junho

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a comissão diretiva da sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a região central do Paraná elegeu, na manhã do dia 19 de junho, o pastor Günter Otto Erfurth como secretário ministerial. Ele, que até então era responsável pelo distrito de Guarapuava Norte, assumirá também o departamento

de Lar e Família.

Erfurth passa a dirigir as pastas que até na semana anterior eram de responsabilidade do pastor Elieser Ramos, que foi convidado a assumir a função de secretário da Missão Ocidental Sul-Riograndense. Com 31 anos de trabalho dedicado à Igreja Adventista, o pastor Günter nasceu na Argentina e fez seu bacharelado em Teologia na Universidade Adventista Del Plata, instituição na qual também concluiu seu mestrado.

Trabalhou na Argentina e Alemanha e, ao retornar da Europa para sua terra natal, serviu como ministerial (conse-lheiro pastoral) e evangelista. Depois, veio para o Brasil para atuar em um projeto de missão global em Blumenau, em Santa Catarina, junto à comunidade alemã. E no início deste ano chegou ao distrito de Guarapuava Norte, no Paraná.

“É sempre um grande desafio assumir novas responsabilidade. Mas poder ajudar os pastores é uma coisa linda. É um trabalho que me faz sentir muito em casa”, explica ele. “É o trabalho que mais gosto depois do pastorado.”

Novas igrejas são organizadas duranteo semestreEm seu propósito de avançar no território localizado no centro do Paraná, no último semestre a Igreja Adven-tista do Sétimo Dia organizou oito novas igrejas. Veja a lista

Quadro pastoral da região central do Paraná passa por alteraçõesDevido às recentes mudanças ocorridas na sede administrativa da Igreja Adventista para a região central do Paraná, a comissão diretiva votou na quinta-feira, 20 de junho, a transferência de pastores entre localidades do território. A tabela abaixo apresenta a nova configuração.

[secretaria / comunicação / missão global]

comissão diretiva vota novo secretário ministerial para o centro do Paraná

IGREJAS ORGANIzADAS:Local Distrito Data

Bairro Estação Araucária 16 de fevereiro

Jardim Dalla Torre Araucária 16 de fevereiro

Vila Marta Pilarzinho 23 de março

Imbituva Irati 6 de abril

Ventania Piraí do Sul 13 de abril

Carambeí Jd. Esplanada 1 de junho

Parolin Boqueirão 8 de junho

Ibaiti Quatiguá 29 de junho

NOME DE PARAGünter Otto Erfurth Guarapuava Norte Departamento Associação Ministerial – ACP

Thiago Santos pastor auxiliar do Boqueirão Laranajeiras do Sul

Michel Moroz Laranjeiras do Sul Guarapuava Norte

Mauro Santana Auxiliar Evangelismo Pastor auxiliar do Boqueirão

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[Publicações]

sistema de avaliação identifica competências de candidatos

u ma ferramenta digital tem auxiliado o departamento de Publicações da Igreja Adventista para o Estado do Paraná a identificar as competências de candidatos que participam dos programas de recrutamento e seleção

para atuar na colportagem evangelística. Trata da pesquisa de Potencial e Desem-penho oferecida pelo Grupo Apse International, empresa focada em consultoria cor-porativa. Os membros da igreja do bairro Cidade Industrial (CIC) foram os primeiros no território a realizar o teste, disponibilizado em um programa ocorrido nos dias 13 e 14 de abril.

O encontro visou orientar os participantes quanto às suas principais habilidades de acordo com seus traços de personalidade. Na ocasião, estiveram presentes o diretor de Publicações para a América do Sul, pastor Tércio Marques; o diretor do mesmo departamento para o Sul do Brasil, pastor Hélio Machado; e o presidente do Grupo Apse, o empresário Joel Ricci.

Hoje, o Grupo é um parceiro do departamento e sua principal função é identificar e avaliar as competências profissionais de cada indivíduo e obter as informações sobre quais necessidades, aptidões, energia e motivação estão presentes em cada perfil para assim se obter um desempenho superior na execução de tarefas.

A parceria, porém, está se estendendo para outros níveis da Igreja. Nos dias 21 e 22 de junho, durante o Conclílio de anciãos realizado em Ponta Grossa, os líderes também realizaram a avaliação de seus perfis e receberam orientações sobre os resultados e apontamentos feitos pelo pastor Hélio Machado. O teste serviu para orientá-los sobre como podem usar suas habilidades de maneira satisfatória na liderança dos templos locais.

Para o pastor Davi Tulio, que dirige o departamento de Publicações no Paraná, este é um momento histórico, pois há uma profissionalização em relação à forma como as seleções ocorriam, partindo agora para o uso de ferra-mentas científicas e modernas para acompanhar o desenvolvimento de candidatos interessados em ingressar na colportagem. “Esta nova ferramenta, com certeza irá apoiar o ministério de publicações e trará muitos frutos para a pregação do evangelho”, acredita.

a história de comunicação produzida pelos adventistas do sétimo dia no Brasil tem iní-cio no rádio, na década de 40. E em 50, na

televisão. A Voz da Profecia, com Roberto Rabello, e Fé para Hoje, com Alcides Campo Longo, são programas que estão no ar até os dias atuais. Parte importante dessa história deve-se ao Está Escrito, que começou na TV Manchete e, ao longo de 17 anos, foi visto, aos domingos, pela Band, Rede TV!, BANDSAT e Rede Novo Tempo.

Hoje, a programação da em canal aberto chega a 670 municípios brasileiros e atinge 66 milhões de pessoas. Já na Sky, no canal 14, aproximadamente 20 milhões de telespectadores tem acesso à programação. Destes 670 municípios, a entrada em 570 é fruto de parcerias com prefeituras e processos junto ao Ministério das Comunicações.

É o caso da cidade de Cantagalo, localizado na região centro-sul paranaense e que conta com 12.952 habitantes. A documentação que autoriza a utilização de um canal disponível na localidade foi assinada pelo prefeito Everson Konjunski na manhã do dia 26 de junho. O ato foi intermediado pelo deputado Artagão Júnior, que à semelhança de Cantagalo, fez contatos com vários outros líderes municipais que assinaram a autorização para as cidades de Pinhão, Reserva, Salto do Itararé, Cândido Abreu, Inácio Martins e Ipiranga. Com isso, a Novo Tempo estará disponível a mais 115 mil pessoas.

“Estamos vivendo um momento histórico em que o País passa por uma transição entre sinal analógico e digital. Muitos municípios têm canais disponíveis e não os utiliza. E, caso a situação permaneça assim, o governo os inutilizará. Portanto, este é o tempo para levar a TV Novo Tempo a novos locais e assim espalhar o sinal da es-perança”, reforça o pastor Paulo Machado, diretor do departamento de Comunicação da Igreja Adventista para a região central do Paraná.

[comunicação]

Prefeito de cantagalo autoriza transmissãoda tv Novo tempo

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a g e n d a

3ºtrimestre de 2013

JULho6 Encontro de equipes de Mordomia no IAP6 Celebração Projeto MEL – Guarapuava6 Encontro de Professores de Escola Sabatina e de Ministério da Criança – Auditório Portão13 - 20 Semana de Oração e Colheita J.A.20 Projeto Aquecidos por Seu Espirito27 Dia do ColportorBatismo da Colheita Jovem

aGosto3 Sábado missionário e serviço à comunidade (ASA)3 Curso de Liderança Ministério da Mulher – Ponta Grossa10 Dia do Amigo da Escola Sabatina10 Treinamento via satélite para diretores e professores da Escola Sabatina (USB)10 Encontro de Meninos – Curitiba10 Sábado de Reavivamento e Reforma11 Dia dos Pais13 - 17 Evangelismo WEB16 - 18 Acampamento de Casais24 - 31 Semana de Evangelismo pastoral24 - 1/9 Curso de Máster e M. avançado – Desbravadores30 a 1/9 Treinamento Eu Conheço Minha História – Curitiba31 Dia da educação cristãBatismo dos PGs e Escola Sabatina

sEtEMBRo1 Projeto Maná (Mutirão de Assinaturas da lição da Escola Sabatina)1 Trimestral Ministério da Criança – Guarapuava6 - 20 Evangelismo Voluntário7 Sábado Missionário – Mipes7 Dia do Reencontro7 Trimestral Ministério da Criança - Curitiba8 Trimestral Ministério da Criança – Ponta Grossa14 Dia do Jovem Adventista21 Sábado de Reavivamento e ReformaBatismo da primavera

Recolta 2013. Part ic ipe!

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