o cavalo e o burro

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O cavalo e o burro "Cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro - coitado! - gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse: - Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmanamente, seis arrobas para cada um. O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada. - Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? O burro gemeu: - Egoísta! Lembre-se de que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha. O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta. Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade. - Bem feito! - exclamou um papagaio. Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora...” Agora responda: Na fábula acima, em que as personagens são animais, por que o cavalo e o burro se desentenderam? Que comportamento humano a atitude do cavalo representa? Em sua opinião, que ensinamento transmite a leitura dessa fábula? Redija a moral dessa história.

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Page 1: O cavalo e o burro

 O cavalo e o burro

            "Cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro - coitado! - gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:

           - Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmanamente, seis arrobas para cada um.

           O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.

           - Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?

           O burro gemeu:

            - Egoísta! Lembre-se de que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha.

           O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.

           Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.

           - Bem feito! - exclamou um papagaio.

          Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora...”

         Agora responda:

    Na fábula acima, em que as personagens são animais, por que o cavalo e o burro se desentenderam?

    Que comportamento humano a atitude do cavalo representa?     Em sua opinião, que ensinamento transmite a leitura dessa fábula? Redija a moral

dessa história.

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29 de setembroDinâmica: Mário Marinheiro

Dinâmica - Mário Marinheiro

      1. Mario Marinheiro viajava muito e em suas viagens levava livros e papéis de carta, pois gostava muito de ler e de escrever. As cartas que escrevia eram depois dobradas e colocadas em envelopes. Quando chegavam as respostas, ele as desdobrava para ler, dentro da barraca onde ficava acampado, isso quando não estava em alto-mar.

     2. Na barraca, em contato com a vida ao ar livre, Mário Marinheiro podia observar o vôo das aves e os ninhos de passarinhos dos mais variados formatos. Certo dia, mário Marinheiro percebeu que sua barraca estava precisando de uma pintura na parte da frente e também de uma reforma no telhado, que era reto e passara aser bicudo.

     3. Á noite, o toldo tinha que ser levantado, primeiro de um lado, transpassando-o para ficar bem preso, e depois do outro.

     4. Mário Marinheiro gostava de construir com papel um chapéu de forma triangular para se proteger do sol. Quando precisava de saquinho para pipoca, copo ou coador, podia obtê-los virando o chapéu para baixo.

     5. Um dia, sentiu que o chapéu que construíra era muito grande e resolveu reformá-lo. Uniu então os pontos do chapéu, como se fosse o bico de um passarinho.

     6. Levantando as pontas que apontavam para baixo, uma para cada lado, Mário Marinheiro obteve um chapéu menor.

     7. Como o chapéu continuava grande, tentou diminuí-lo novamente, repetindo as mesmas dobras.

     8. Mas, arrependido, desdobrou as últimas abas, puxando para fora suas duas pontas.

     9. Qual não foi sua surpresa ao ver o chapéu transformar-se num barco.

     10. Certo dia, navegando em alto-mar, o barco de Mário Marinheiro começou a balançar de um lado para o outro, pois as ondas estavam revoltas por causa da chuva que começara a cair. No céu haviam muitas nuvens, que provocavam trovões barulhentos.

     11. De repente, o barco bateu num rochedo, o que lhe arrancoui a parte da frente - a proa.

     12. O barco rodopiou e foi arrancada a parte de trás - a popa.

     13. Em seguida o barco emborcou, virando o mastro de ponta cabeça e bateu num recife, perdendo a ponta do mastro. O barco foi então afundando, afundando e se desmanchando. Como Mário Marinheiro sabia nadar e boiar muito bem, pois praticava esportes e tinha muita resistência, foi nadando até a praia e salvou-se... Graças a seu barco, que se transformara adivinhe em que?

     14. Numa camiseta salva-vidas.

     15. Mário Marinheiro também está em ritmo de copa e como bom brasileiro, resolveu decorar o seu colete, Veja como ficou sensacional.  

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Dinâmica: Mãos que falam

          Objetivo: Refletir e avaliar os sentimentos em relação ao grupo.

          Grupo em círculo, de pé.

          O facilitador pede que todos estendam o braço direito, à sua frente, com a palma da mão voltada para baixo. As mãos dos companheiros vão se tocando.

          Relaxar os braços, mantendo as mãos dadas. Sentir as mãos dos companheiros.

          O facilitador põe a música suave, solicitando ao grupo que comece a balançar o corpo, sem soltar as mãos, ir diminuindo o movimento até parar. Fechar os olhos e buscar dentro de si um sentimento que possa ser dedicado ao grupo.

          Abrir os olhos. Fechar o círculo até as pessoas se tocarem. Soltar as mãos e transformar o círculo num abraço - abraço do grupo.

          O facilitador pede aos participantes, que se afastem. A seguir distribui uma folha de papel de oficio para cada participante, colocando o material de uso coletivo.

          Pedir que cada participante faça um contorno de uma das mãos no papel, escrevendo dentro dela a característica do grupo que desejo conservar e, fora dela, a que deseja eliminar. Tempo.