o campo expandido

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O “campo expandido”: as novas orientações as novas orientações da arte da arte contemporânea contemporânea

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O “campo O “campo expandido”: as novas expandido”: as novas orientações da arte orientações da arte

contemporâneacontemporânea

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Universo em expansão

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• Após a desintegração da imagem executada na pintura abstrata, principalmente a da arte “abstrata informal” do pós-guerra, a arte começa a se transformar entre a partir de meados dos anos 1950, se prolongando pelas décadas de 1960 e 1970, inaugurando a chamada arte contemporânea.

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Contexto visual do imediato pós-guerra

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Bomba atômica sobre Hiroshima

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Corpos em campo de concentração nazista

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Cidade européia destruída após bombardeio

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Georges Mathieu – Homenagem a morte (1952)

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Wols – o olho de Deus

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Jackson Pollock – Lavender Mist (

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• A Europa destruída, em seus valores materias e éticos ( guerra, holocausto e bomba atômica), gerou na arte um impulso pelo caráter residual da arte, deixando –a cada vez mais estilhaçada e fragmentária.

• Ecos das explosões nucleares e da morte.

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• Ao lado da abstração “informal” que se prolongou após a guerra, surgem outras práticas artísticas na Europa que demonstram a transformação que se processará na arte.

• Inicia-se a fase de “degeneração”, ou seja, desintegração dos gêneros convencionais ( pintura, escultura, desenho, gravura, etc.)

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Seja pela utilização de materiais diversos, criando o campo de ruínas na tela, como faz Antoni Tápies.

Tápies – Grande pintura (1958) óleo e areia

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• Seja pelo ataque e perfuração da tela, como faz Lucio Fontana apontando para a insuficiência da superfície.

Fontana - Conceito espacial (1952)

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• Seja pelas compressões de César que reduzem a matéria a matéria abandonada e deformada, apontando para o caráter residual da arte.

César – Daphine (1959)

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• Desse modo, a arte perde os seus gêneros tradicionais de orientação, fazendo uma leitura crítica da imagem no pós-guerra: as cidades destruídas e os corpos mutilados como pano de fundo da prática artística.

• Vale ressaltar ainda o artista Francis Bacon, que deu continuidade ao gênero da pintura mas a partir de uma abordagem extrema e violenta, com suas deformações e, principalmente, com suas carcaças.

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Francis Bacon – Pintura (1946)

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Francis Bacon – Figura com carne (1954)

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Francis Bacon – Segunda versão para Pintura de 1946 (1971)

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Francis Bacon – Três estudos para uma crucificação (1962)

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Francis Bacon – Crucificação (1965)

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A situação norte-americana

• Com o fim da guerra, o grande pólo da produção artística se transferiu de Paris para Nova York. Os Estados Unidos passam a ser o grande pólo gerador da arte contemporânea.

• A primeira movimentação artística que deu origem a arte contemporânea foi o chamado “neodadaísmo”, criado em Nova York por Robert Rauschenberg e Jasper Johns, como uma espécie de crítica ao expressionismo abstrato e seu hermetismo.

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Jackson Pollock

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dadaísmo

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Braque - Garrafa, jornal, cachimbo e copo (1913)

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Duchamp – Roda de Bicicleta (1913)

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Raoul Russman (1919)

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neodadaísmo

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Rauschenberg – Bed (1955)

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Rauschenberg – Monograma (1955)

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Rauchenberg – cannyon (1959)

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Rauchenberg – Estate (1963)

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• A situação crítica em que a arte se encontrara com o expressionismo abstrato nos Estados Unidos, a abstração informal e a nova figuração na Europa, provocou em alguns artistas a necessidade de alterar os parâmetros da arte e repensá-la a partir dos anos 60.

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• Para esses artistas, a arte moderna tornara-se insuficiente na tentativa de representar o mundo em crise e por essa razão não só os conteúdos deveriam ser alterados, mas o próprio modo de se fazer arte.

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• Nesse momento, o mundo passava por mudanças visuais profundas, alterando a percepção de espaço e tempo das pessoas.

• A televisão havia sido inventada nos anos 50, os primeiros computadores eram criados entre os anos 50 e 60, a corrida espacial estava aberta e ocorre uma grande proliferação de imagens fotográficas devido a explosão da publicidade.

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• A partir dessas novas mudanças, os artistas deveriam buscar novas formas de expressão.

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Robert Rauchemberg – Bed (1955)

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Marina Abramovic – Ritmo 4 (video) (1974)

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Nam June Paik – Buddha Tv (1974)

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• A arte contemporânea surge nesse contexto com o objetivo de provocar uma profunda transformação na forma da arte.

• Essas novas manifestações se voltaram para uma crítica da linguagem da arte impulsionando muitos artistas a abandonarem as formas já conhecidas (pintura e escultura), em busca de novas alternativas: performance, vídeo, instalação, arte ambiental, etc.

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• Podemos compreender a posição da arte contemporânea através da idéia de “campo expandido”.

• Esse termo foi criado pelo artista Robert Morris, para demonstrar que os suportes tradicionais tornaram-se insuficientes para a expressão dessas transformações, justificando assim o anseio dos artistas em ampliarem o campo de expressão das questões estéticas.

• Um novo momento da discussão de “anti-arte”

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• Desse modo, a arte contemporânea funda-se na transformação da relação entre arte e público, produzindo trabalhos interativos e instigantes.

• A dificuldade de compreendê-la está no fato de alterar tão profundamente os meios e os materiais da expressão artística, que o público se sente deslocado e perturbado em razão de sua compreensão tradicional de arte.

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As novas formas da arte

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Pop art

Mel Ramos – Velveeta (1965)

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Arte conceitual

Joseph Kosuth – Uma e três cadeiras (1965-66)

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Instalação

Dan Flavin – atravesando o verde (1966)

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Body art

Milan Knizak – Instant temples (1971)

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Arte ambiental

Christo e Jeanne Claude – Curtain Valley (1970)