finalmente poderiam se comunicar livremente, os terrenos poderiam se valorizar, a poluição sonora das barulhentas locomotivas deixariam de existir, enfim, cadê o compromisso de nos-sos ditos gestores públicos a exigirem que não podemos esperar outros 100 anos de estrada

de ferro a enfernizar os centros e os bairros de nossas cidades? Como o dinheiro muda as pessoas!

Que terror resulta sobre uma sociedade uma rodada de whisky num resort na Bahia, no Guarujá ou mesmo em Paris!

O Imperador Dom Pedro II aqui esteve no dia 27 de agosto de 1875 para inaugurar a estrada de ferro que até hoje passa pelo nosso quintal. Os trilhos ligariam Campinas a Rio Claro, atravessando as terras que hoje são Nova Odessa.

O trem inaugural partiu de Campinas, fazendo o percurso até a Es-tação de Santa Bárbara (que em 1900 passaria a chamar-se Villa Amer-icana), em hora e meia, inaugurando-se no caminho a Estação de Re-bouças (tornando-se Sumaré, desde 1944).

Durante trinta anos passaram os trens pelas terras do Pombal (Nova Odessa) sem que houvesse uma parada no local.

Passou da hora da linha férrea ser mudada

2Em 1783 o imperador D. Pedro I viera

inaugurar a ferrovia que chegara à região. No decorrer do tempo as vilas foram se formando em torno das então estações pioneiras e hoje, 138 anos depois, as vilas de então transfor-maram-se em grandes centros urbanos e sen-tem-se sacrificadas em conviver com bairros segregados pela ferrovia não havendo nenhuma cerca ou muro a evitar os constantes atropela-mentos. Quem não é agredido pelos terríveis buzinaços dos trens a cada 20 minutos durante o dia e todas as noites?

Com a duplicação dessa linha férrea, a ALL fará uso intensivo da mesma aumentando a velocidade dos trens, diminuindo o intervalo entre os comboios e quadruplicando os tran-stornos.

Está passando o momento único em que se pode mobilizar a população e se fazer como na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, onde houve levante contra a ALL forçando a mesma a considerar a população.

Quando a ALL noticiou que duplicaria sua malha na região, houve alinhamento conjunto dos prefeitos dizendo não ao projeto. Houve aprovação unânime da população.

Pouco tempo depois esses prefeitos, um a um foram dizendo sim, a troco de migalhas de obras eleitoreiras em detrimento do coletivo.

Infelizmente acabaram-se os estadistas, visionários que no presente enxergavam o futuro; hoje tudo é regido pelo imediatismo caça-voto, dane-se o futuro!

Por que não dizermos que o tempo da via férrea nesses centros acabou, que a dupli-cação deveria ser no entorno dessas cidades liberando-as para não mais necessitarem de viadutos e tampouco cancelas, que os bairros

Faltam lideranças, sobram oportunistas''Não barganhemos o nosso porvir a troco de um mesquinho prato de lentilhas” - Ruy BarbosaEDITORIAL

A cada crise o governo apresenta muitos planos...Por acaso sua vida em termos de saúde, educação

segurança, eteceteras, mudou para melhor depois de tantas promessas? Novamente, acuado com simples questionamentos de ruas, só a atitude de anunciar

que irá contratar 35.000 médicos até 2015, o cidadão melindrado, deixa de acreditar.

Incontáveisplanos e promessas

GOVERNO

Suspeita sobre o Corredor Metropolitano

Em Nova Odesa a maioria das ruas foram asfaltadas sem galeriasde águas pluviais e estão constatemente a exigir que a Prefeitura intervenha construindo o imprescindível escoadouro como na foto ao lado - e isso vem ocorrendo a longo tempo...Foi noticiado com barulho na mídia o início da duplicação da avenida que liga o centro de Nova Odessa à Via Anhanguera, obra prestes a ser entregue. O fato é que ali existem algumas galerias pluviais paliativas, mas o caso não deixa de ser grave pois elas podem ser contadas aos dedos de uma mão.Não é preciso ser engenheiro para avaliar o volume de água que escorrerá pela dupla e extensa faixa impermeabilizada. Certamente tais galerias figuradas não serão suficientes e aquaplanagens de veículos acontecerão, exigindo que a prefei-tura venha a completar uma obra que a empreiteira não fez por completo. Quem pagará aos usuários os prejuízos advindos de uma trabalho incompleto? Certamente, de novo, a prefeitura assumirá o ônus!Na foto uma das duas galerias feitas depois de muito tempo daentrega da obra, que não impediram que o asfalto virasse farinha...

Em 2006 o governo do PSDB anunciou que a região ganharia um Corredor Metropolitano cujos

investimentos ascenderiam a 154 milhões de reais.O projeto exigiu estudos, tomadas de preços para toda a

obra, inclusive para desapropriações, houveram audiências públicas, enfim, a obra teve início e o tempo passou...

Até hoje a obra não está completa e passados sete anos, apenas uma parte, entre Campinas e Hortolândia está pronta faltando

Sumaré, Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d’Oeste. Há pouco, deputado Macris foi a jornais informar que agora essa obra sai! Mas, serão necessários mais 180 milhões...

Foram 154 milhões... E agora, querem mais 180 milhões?Essa conta não bate! O deputado Paulo Maluf foi acusado de des-

vio de verbas na construção da Avenida Águas Espraiadas, quando prefeito da Capital. Jurava de pé junto que se provassem, doaria

tudo à Santa Casa! Felizmente parte desse dinheiro está sendo repatriado com empenho da Justiça. Como sempre, no

caminho, tinha uma construtora... Aqui essa história se repete?

Av. Ampélio Gazzetta, verão de 2012. Aqui, São Pedro mostrou como se escoa dinheiro público. Pode-se notar o corte no terreno denunciando obra recente e específica para a nova boca de lobo que não existia. Quando se projetou essa via urbana a verba não contemplaria as respectivas galerias pluviais?

“A vaidade é um princípio de corrupção” - Machado de Assis4Entre os constantes e escandalosos

casos de corrupção denunciados pela mídia normalmente lá se enconcontra

uma construtora envolvida... Será por quê?

Há obras sem corruptores?CORRUPÇÃO

IDEIAS - Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas!

“O Brasil sempre foi a casa da mãe Joana de elites sub-reptícias que fazem o que querem” ~ Paulo Francis6OPINIÃO

um dos mais difíceis de consertar. Faça máscaras de hidratação, no mínimo, uma vez por semana e vá ao cabeleireiro para eliminar as pontas queimadas. Se possível, também evite o uso do secador por uns quinze dias.

Espremer os pêlosencravados

Prejuízos: às vezes, pinta aquela bolinha de pus, manchas, marcas e inflamações na pele são os re-sultados da mania em espremer

os pêlos que vão trabalhar para romper os poros e nascer.

Como cuidar: a primeira medi-da é trocar seu método de depil-ação. Se você usa a cera egípcia, experimente o método com roll-on. Lâminas e aparelhos elétricos também devem ser intercalados. Além disso, uma semana depois da depilação, esfolie a pele com um creme específico e uma es-ponja natural. É interessante tam-bém fazer movimentos sua-ves sobre toda a pele, pois isso vai

Espremer espinhas, descascar esmalte e dormir maquiada

são alguns dos vícios quediminuem sua beleza.

Você já notou que você é muito rigorosa com sua imagem no espelho e normalmente está sempre achando pequenos de-feitos na mesma. De alguma for-ma você está coberta de razão. Ggasta uma fortuna no salão e na esteticista. Mesmo assim, não falta do que reclamar: o cabe-lo poderia deixar de cair e seria ótimo se as unhas crescessem de uma vez, sem quebrar tanto. Mas será que, em vez e vítima, você é a culpada de tudo isso? Muitos hábitos são o terror da beleza, e a gente cultiva todos eles sem nem perceber. Duvida?

Então confira a seguir as di-cas do dermatologista Ademir Jr.: com olhar atento, ele aponta e co-menta manias que mais sabotam sua imagem no espelho. Faça uma lista daquelas que, realmente, at-rapalham sua autoestima e com-ece já um saudável programa de recuperação de autoestima.

Passar chapinha com o cabelo molhado

Prejuízos: pranchar fios mo-lhados acaba com a força deles. O cabelo começa a quebrar facil-mente e ainda perde o brilho. O cheiro de queimado que sobe quando você faz isso já denuncia que algo está errado. Para elimi-nar o volume, passe antes o seca-dor.

Como cuidar: o estrago é

desentupindo os poros. Contra as manchas antigas, você pode pedir ao dermatologista sugestões de cremes

Espremercravos e espinhas

Prejuízos: normalmente, você faz isso a qualquer hora e lugar, sem se preocupar com a higienização prévia da pele e mui-to menos das mãos e das unhas. Com isso, você contamina a pele com microorganismos que, em seguida, vão se transformar em novos cravos e espinhas, além de produzir marcas e manchas no rosto.

Como cuidar: o ideal é fazer uma limpeza de pele por mês, removen-do cravos e espinhas com um bom profissional e fazer uso diário de produtos de higienização espe-cíficos para cada tipo de pele. As marcas já existentes podem ser tratadas com cremes clareadores ou com aplicações a laser.

Tomar banho quente demais

Prejuízos: a água muito quente remove a oleosidade natural da sua pele, causando ressecamen-to, acelerando envelhecimento e provocando alergias em >>

Roer as unhas: terrível!

Existem pesquisas que mostram que quem róias unhas tem diarreia e infecções com maior frequência.

Problema não é o pedacinho de unha que você engole – eca! –,pois o organismo consegue digeri-lo, mas a sujeira acumuladaali vai junto para o estômago. Imagine: você mexe em várias

coisas e, aos poucos, partículas de poeira e sujeira se acumulam embaixo das unhas. Daí, se elas ficam em contato com a boca, os

micro-organismos que podem causar doenças vão para dentro do corpo... Parar de roer as unhas não faz nenhum mal!

“Nunca verás a beleza interior que há em ti em frente a um espelho”

Manias que destroem sua beleza8BELEZA

Esquecer o filtro solar

Prejuízos: o envelhecimento pre-coce é o efeito mais sutil provo-cado pelo esquecimento do uso diário de proteção solar. O descaso ainda rende manchas

passam a crescer com defeito (podem ser ranhuras ou uma es-pécie de baixo relevo, como se você tivesse prendido o dedo na porta)

Como cuidar: sempre que for à manicure, peça para aplicar base fortalecedora nas unhas. Se possível, vá ao dermatologista e peça indicação de uma fórmula manipulada, específica para você. clareadores. Mas o uso deles não é indicado no verão.

Dormir com maquiagem

Prejuízos: somada à polu-ição, a maquiagem tampa os poros e impede a eliminação da oleosidade natural (que escapa pelos poros). Com isso, vão se formando rolhas de sebo, que dão origem a cravos e espinhas. Além disso, o mau hábito causa o envelhecimento precoce pela falta de oxigenação.

Como cuidar: faça sempre uso de demaquilante, além de esfoliar a pele a cada 15 dias. Isso remove as células mortas e incentiva a renovação dos teci-dos. Também aplique loções ou cremes de hidratação para o seu tipo de pele diariamente. E nun-ca se esqueça: passe o filtro solar antes da maquiagem ou prefira produtos que já contenham pro-tetor na fórmula.

>> quem tem tendência para o problema. Mesmo nos dias mui-to frios, regule a temperatura do chuveiro no morno.

Como cuidar: o uso de um bom hidratante depois do ban-ho é fundamental. Ele ajuda a repor a oleosidade natural da sua pele, protegendo contra o ressecamento, a descamação e as rachaduras.

Descascar o esmalte

Prejuízos: quando você ras-pa o esmalte, em vez de retirá-lo com removedor, acaba lixando a parte de cima das unhas, que en-fraquecem. A camada de quera-tina eliminada faz com que elas se quebrem à toa e tenham mais dificuldade para crescer. Além disso, dependendo da força que você usa para raspar, as unhas

Para o sapo, o ideal de beleza é a sapa

Quando elas estão quebradiças ou esbranquiçadas, é um aler-ta do organismo para carência de cálcio, zinco e magnésio. Recorra a sementes de abóbora e girassol (sem casca) e a

brócolis, couve-de-bruxelas, lentilha, repolho, carnes magras, feijões, cereais integrais. Boas fontes desses minerais, eles fortalecem as unhas e as deixam mais bonitas e resistentes.

Sementes para unhas quebradiças

“Nunca verás a beleza interior que há em ti em frente a um espelho” “Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza”

da pele, acentua as marcas de expressão e deixa você exposto aos riscos de câncer de pele. Como cuidar: faça hidratações com esfoliação para remover as células mortas. Contra o envel-hecimento, a solução está nas aplicações de laser e nos cremes antiidade, além de peelings vol-tados à renovação celular. Mas nada disso adianta caso você continue deixando o protetor empoeirar no armário. Aplique sempre no rosto, no colo e nas mãos (áreas que ficam expostas diariamente aos raios ultraviole-tas).

Fonte: www.eumaquio.com

9Manias que destroem sua beleza

“Uma educação de qualidade começa com a valorização do educador” - Flavio Laia10Uma semana depois de

minha esposa e eu decidirmos começar uma família, entra-mos numa livraria e compra-mos dois livros sobre como educar filhos.

Por uma série de razões os dois filhos só nasceram seis anos depois e acabamos lendo não dois, mas 36 livros. Se de-pendesse de teoria, estávamos preparados.

Hoje eles estão crescidos e um amigo me perguntou que livros nós havíamos utilizado mais. Foi uma boa pergunta que demorei a responder.

Usamos um livro só, um que educava mais os pais do que os filhos. Intitula-se ‘A Autoestima do seu filho’ de Dorothy Briggs, e o título já diz tudo.

A tese do livro é como agir para nunca reduzir a autoestima do seu filho: elogiá-lo frequen-temente, ouvir sempre suas pequenas conquistas, festejar as suas pequenas vitórias, nun-

ca mentir ou exagerar neste in-tento, em suma mostrar a seus filhos seu verdadeiro valor. Ao contrário do que defendem os demais livros, não é uma boa educação, nem disciplina, nem muito amor e carinho, ou uma família bem estruturada que de-terminam o sucesso de nossos filhos, embora tudo isto ajude.

A sacada mais importante

do livro, no nosso entender, foi a constatação que filhos já nascem com uma elevada autoestima, e que são os pais que irão sistematicamente ar-ruiná-la com frases como: ‘Seu imbecil!’, ‘Será que você nunca aprende?’, ‘Você ficou surda?’.

Jean Jacques Rousseau errou quando disse que “o homem nasce bom, mas é a

sociedade que o corrompe”. São os próprios pais que se en-carregam de fazer o estrago.

Por exemplo: você, pai ou mãe, chega do trabalho e en-contra seu filho pendurado na cadeira: ‘Desça já seu idiota, vai torcer o seu pescoço’.

Para Dorothy, a resposta po-liticamente correta seria ‘Desça já, mamãe tem medo que você possa se machucar’.

Primeiro porque seu filho não é um idiota, ele assume riscos calculados.

Segundo são os pais, com suas neuroses de segurança, que têm medo de cadeiras.

Quando Roberto e Ricardo começaram a aprender a pu-lar, entre três e quatro anos de idade, desafiava-os para um campeonato de salto a distân-cia.

Depois de algumas rodadas, seguindo a filosofia do livro, deixava-os ganhar.

Ficavam muito felizes, mas

A autoestima de seu filho

“Nunca reduzir a autoestima do seu filho: elogiá-lo frequentemente”

...................................................................................................................................................................

EDUCAÇÃO

qual não foi a minha... >>>>>> surpresa quando na sétima ou oitava rodada, eles começavam a me dar uma col-her de chá, deixando que eu ganhasse.

Que lição de cidadania: cri-ança com boa autoestima não é egoísta e se torna solidária.

Eu não tenho a menor dúvida de que os problemas que temos no Brasil em termos de ganân-cia empresarial, ânsia em ficar rico a qualquer custo que leva à corrupção, advêm de um pai ou uma mãe que nunca se preocu-param com a autoestima de seus filhos.

Eu acho que políticos, profes-sores e intelectuais, na maioria desesperados em se autopro-mover, jamais darão oportuni-dades para outros vencerem, como até crianças de três anos são capazes de fazer.

“Desça já seu idiota, vai torcer o seu pescoço”

Stephen Kanitz é pai e também administrador de empresas. Publica-

do na Revista Veja edição 1650 de 3 de maio de 2000

Informações sobre o livro mencio-nado no artigo: A autoestima do seu

filho, BRIGGS, Dorothy Corkille, editora Martins Fontes

desastrada pode arruinar o efeito de 50 elogios bem dados.

‘Meu marido queria que o segundo fosse um menino, mas veio uma menina’. Imaginem o efeito desta frase na autoestima da filha. Portanto, quanto mais cedo consolidar a autoestima melhor.

Esta tese, porém, tem seus in-convenientes.

Agora que meus filhos são muito mais espertos, inteligen-tes e observadores do que eu, tenho que ouvir frases como: ‘É isto aí Pai’, ‘Faremos do seu jeito, pai’, tentativas bem intenciona-das de restaurar a minha abalada autoestima.

A fogueira das vaidades só atinge os inseguros com baixa autoestima. Alguns pais fazem questão até de vencer seus filhos nos esportes para acostumá-los às agruras da vida, como se a vida já não destruísse a nossa autoestima o suficiente.

A teoria é simples, mas a prática é complicada. Uma frase

Dorothy Briggs, autora do livro

“Para educar nossos filhos, usamos um livro

só, um que educava mais os pais do que os filhos. Intitula-se

‘A Autoestima do seu filho’ de

Dorothy Briggs, eo título já diz tudo”

...................................................................................................................................................................

Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância - Derek Bokw 11

“A mãe compreende até o que os filhos não dizem” - Textos Judaicos

“O bebê não vem com manual de instruções, o desempenho do papel de mãe vai depender da sua sensibilidade,

e isso não se aprende da noite para o dia, se adquire com a experiência, com a vivência. Enfim, algo que é construdo,um dia após o outro”

Um dos sentimentos mais comuns que despontam durante a gestação é o medo relacionado a como ser uma boa mãe. Toda novidade tem em si dois aspectos: a esper-ança com o que está por vir e a apreensão. Qual a melhor forma de lidar com isso?

Apesar da maternidade ser um dos mo-mentos mais esperados para a maioria das mulheres, é muito comum a gestante sen-tir diversos medos relacionados ao fato de como ser uma boa mãe. Saber distinguir as vontades das necessidades do bebê na hora certa é um dos medos mais freqüentes, que podem se manifestar já no primeiro mês de gravidez.

“Toda mãe, principalmente as de “primei-ra viagem”, tem receio de não saber identi-ficar a fome, a cólica, o sono, entre outras manifestações da criança”, diz a psicóloga Ruth Diksztejn, profissional focada na linha cognitiva comportamental e especializada em fobias.

Para a psicóloga, os medos estão ligados à insegurança e se manifestam em toda e qualquer experiência nova. “Tudo que é novo assusta e sentir medo do desconhecido é ab-solutamente normal. O importante é saber como lidar com esse sentimento sem deixar com que ele se transforme em uma fobia, que pode vir a interferir no dia-a-dia”. Con-forme ela, “o sentimento tende a aflorar no momento em que se confirma a gravidez”.

Grávida do primeiro filho, a publicitária Érika Mateos Batista Martinez, 24, sabe muito bem o que é isso. No sétimo mês de gestação, Érika define a experiência como um misto de sensações. “Acho que a tur-bulência de pensamentos começa quando a gente pega o resultado do exame e descobre

que tem um “serzinho” que depende exclu-sivamente de você. Junto com toda a alegria e satisfação em saber que vou ser mãe, vem a ansiedade e, ao mesmo tempo, o medo de não apenas saber lidar com todas as situ-ações que a maternidade exige, mas como também poder proporcionar o melhor para o meu filho”. Para a publicitária, situações como dar banho, saber quando o bebê sen-tirá frio e amamentá-lo o quanto ele precisa são as preocupações mais corriqueiras.

Aceitar a ajuda dos mais experientes pode ser uma boa alternativa para facili-tar determinadas tarefas. “A ajuda é muito bem-vinda quando ela é solicitada ou tem consentimento da nova mamãe. O que não é saudável é quando esta ajuda é imposta”, diz Ruth.

Preocupações como a boa formação e a saúde do bebê também afetam o imag-inário materno. O acompanhamento pré-na-

tal, como forma de precaver determinadas doenças e eventuais problemas durante a gestação, pode garantir o bem estar do filho e da mãe. É uma forma de ajudar as mul-heres a lidarem com os medos concretos.

“Isso não impede que tenham fantasias, mas já ajuda a tranqüilizá-las”, explica Ruth.

Segundo a psicóloga, a mulher pode trabalhar seus medos de diversas formas: primeiro, lembrando que esse sentimento é normal; segundo, identificando quais são eles e procurando enfrentá-los da melhor maneira possível, consultar livros e revistas especializadas, trocar informações com o parceiro, amigas e com aqueles que já ten-ham vivido a mesma experiência. “O bebê não vem com manual de instruções, o de-sempenho do papel de mãe vai depender da sua sensibilidade, e isso não se aprende da noite para o dia, se adquire com a ex-periência, com a vivência. Enfim, algo que é construído, um dia após o outro”, afirma a psicóloga. Apesar de todos os medos e in-seguranças, Érika revela “a gravidez é uma experiência incrível. A alegria de saber que vou ser mãe supera todos os medos”. E ela já planeja ter outros filhos daqui a alguns anos.

Experiência em famíliaPara a psicóloga, os medos podem vari-

ar de mãe para mãe. Os fatores determi-nantes dependem de vivências e experiên-cias prévias. Ruth classifica as famílias em dois tipos: a extensa e a nuclear. A primeira é aquela família grande com muitos filhos, primos e sobrinhos, que acaba compar-tilhando a criação com outros parentes. “A mãe que veio de uma família grande e cuidou do irmãozinho, do priminho ou do sobrinho, adquire uma experiência que a ajuda quando se torna mãe”. Já a família nuclear é composta apenas dos pais e seus filhos (e é como vivem hoje, nas cidades, a maior parte das pessoas). Neste caso toda experiência é adquirida com o próprio filho.

Simone Vieten Fonte: www.alobebe.com.br

Conduzir o crescimento pleno exige muito...

...................................................................................................................................................................

12Como ser uma boa mãe?

EDUCAÇÃO

Preparatórios para o Exame de Ordem e Concursos em Geral. Atualmente é professor na Fac-uldade Projeção, na Faculdade Processus e advogado na Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Naturalmente com esse cur-rículo não deixa de ser o grande orgulho de seus pais Hélio Fava-ro e Roselena Monti, que deram aos filhos algo tão precioso nos dias de hoje: berço!

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas”, escre-veu o contemporâneo Rubem Alves.

Luciano Monti Favaro, um jo-vem de Americana, é Mestre em Direito Internacional Econômico, pós-graduado em Direito Civil e em Direito do Trabalho, Profes-sor Universitário e em Cursos O livro escrito por Luciano

ESTANTE

...................................................................................................................................................................

Luciano Monti Favaro conclu-iu o ensino médio no Colégio Po-litec, em Americana, e logo voou para Brasília a continuar seus es-tudos. Para satisfação da família e dos amigos acaba de lançar seu primeiro livro, uma obra sofisticada, baseada no Direito Econômico Internacional, resul-tado de sua tese de mestrado, cuja capa é reproduzida ao lado. Precoce, pode-se dizer, acredi-ta-se que seja apenas o primeiro da carreira que se inicia.

Pode-se adquirir essa obra pelo site:

www.lucianofavaro.adv.br

13“O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute” - Sabedoria oriental

Grandes viagens são feitas pelos livros

Reportagem: Katia Cardoso

Os florais de Bach são es-sências extraídas das flores com poder de transformar emoções e pensamentos negativos. "Esse tipo de tratamento se chama Lei dos Opostos, ou seja, pra cada emoção ou estado mental nega-tivo, como tristeza, insegurança, estresse ou depressão, existe uma essência que traz as virtudes opostas, como alegria de viver, coragem, segurança e tranquili-dade", explica Simone Filkauskas Sequeira, terapeuta de São Pau-lo. Na prática, o que vai trazer bem-estar é a vibração (energia) da flor em contato com o campo vibracional (energia) da pessoa.

Ao todo, no sistema desen-volvido no século passado pelo médico inglês Edward Bach, há 38 essências que não interagem nem interferem na medicina alopática ou homeopática.

Entre elas, há fórmulas para situações específicas, como sepa-ração, luto, perdas e mudanças na vida. "Bach só usava as flores que tinham um padrão energético

muito elevado", revela Simone. Daí o sucesso de sua terapia - que não substitui o tratamento médi-co, mas pode complementá-lo.

Não é remédio

Cada frasquinho de floral é preparado, em geral, com 7 ml de brandy (conhaque de boa qual-idade, que ajuda a conservar a essência floral) e 23 ml de água mineral sem gás.

Podem ser usadas, no máxi-mo, sete essências em cada fra-sco. Depois de pronto, o floral é guardado em vidros de cor âmbar (também para garantir uma mel-hor conservação). Se o paciente por acaso não puder tomar ál-cool nem em dose baixíssima, a fórmula também pode ser feita com vinagre de maçã ou glicerina

vegetal."O floral não é um remédio.

Por isso, não vai curar uma gas-trite (que deve ser tratada po-rum médico), mas vai cuidar da causa emocional que fez com que a doença se desenvolvesse", explica a terapeuta. É por isso que duas pessoas com o mesmo sintoma podem usar florais total-mente diferentes.

Procure um terapeuta!

Gente de todas as idades, an-imais e plantas podem se ben-eficiar dessa terapia, que não muda a personalidade, mas faz um ajuste, criando equilíbrio. "Se você não sabe dizer ‘não’ e se sente explorada, com ajuda dos florais continuará sendo prestati-va, mas aprenderá a impor limites para os outros e para si mesma", revela Simone. Por ser tão natu-ral, é comum pessoas escolher-em, por conta própria, as essên-cias que desejam tomar. Segundo ela, isso é um erro. "Esse proced-

imento compromete a eficácia do tratamento, pois, quando es-colhem uma fórmula, elas estão sempre se baseando no descon-forto que estão sentindo", diz. "Mas só um terapeuta pode iden-tificar quais são as causas que devem ser tratadas e o floral mais indicado para isso." Outra queixa comum é dizer que os florais não funcionam. Isso ocorre porque muita gente não retorna ao tera-peuta - por falta de tempo e até pelo custo - e acaba tomando a mesma fórmula por muito tem-po. Vale lembrar que o ser huma-no está sempre em evolução. Por isso, um floral indicado para um problema do passado pode não ser o ideal para o momento atual.

Os florais tratam as emoções

Os florais de Bach foram cria-dos na década de 1930 pelo médi-co inglês Edward Bach. Ele perce-beu que, mais importante do que tratar os sintomas apresentados pelos pacientes, era investigar as causas emocionais que os gera-vam e tratá-las. Bach costumava dizer: "Não existem doenças, ex-istem pessoas doentes. Tratem os doentes e não as doenças". Os florais não são remédios e não apresentam efeitos colat-erais. Também não estão ligados a crenças ou religiões. Depois de Bach, pessoas de vários locais começaram a pesquisar as flores de seus países e deram origem a outros sistemas. "A exemplo dos florais californianos, do Alas-ca, dos australianos e dos florais de Minas, entre muitos outros, como os de Saint Germain", ensi-na Simone.

Conheça os benefícios dos florais de Bach, que ajudam a equilibrar as emoções e a buscar, junto com outros

tratamentos, a cura de forma natural. Qualquer pessoa pode se beneficiar dessa terapia, que não muda a

personalidade, mas faz um ajuste, criando equilíbrio.

14Florais de Bach: os benefícios das gotinhas

SAÚDE “A saúde pública esta muito próxima à privada” - Anônimo

Obra: Sisto Badocchio, Sepultamento de Cristo

pedra em forma de disco que cor-ria numa canaleta inclinada na frente da caverna, ou com uma pedra que se encaixava no orifício de acesso. De qualquer modo, era extremamente difícil remov-er a pedra depois de colocada. As cavernas e sepulcros eram pintados de branco como uma advertência para os vivos de que

os mortos estavam ali (Mt 23.27). A pessoa viva nem sempre podia adorar a Deus depois de ter tido contato com um morto.

Uma outra alternativa era faz-er o funeral, colocando a padio-la no chão e cercando o cadáver com pedras grandes, de cerca de 55cm de diâmetro cada, forman-do um oblongo irregular. O corpo era então coberto com terra e as pedras serviam de marco para a sepultura. (Sepultamentos assim não eram comuns em vista do solo ser muito duro.) Os cemitéri-os mais simples ficavam sempre fora da cidade ou povoado (Lc 7.12). Só a realeza era enterrada dentro da cidade (1 Rs 2.10).Em alguns casos excepcionais, o cor-po era coberto de ervas aromáti-cas e uma pasta especial, atadas ao corpo por camadas de "banda-gens" brancas. A pasta endurecia impregnava as ataduras, até que um molde ou casulo duro se for-

masse ao redor do cadáver para conservá-lo. Um barrete era fre-quentemente colocado na cabeça e o queixo mantido no lugar por meio de uma faixa amarrada sob ele. Dois homens ricos fizeram isso para Jesus depois do sep-ultamento no lençol simples (Jo 19.40). No caso de Lázaro, suas mãos e pés parecem ter sido amarrados juntos antes que ele fosse coberto com o lençol. O queixo estava amarrado com uma faixa (Jo 11.44). No Egito se prati-cava o embalsamamento correto: os órgãos internos eram removi-dos, o corpo enchido com pasta e os órgãos guardados num frasco (veja Gn 50.2,26). Em Israel havia uma refeição fúnebre depois do enterro para concluir o período de luto (Jr 16.7), no geral durando uma semana ou mais (Dt 34.8).A mulher que sobrevivia do marido ficava em posição bem difícil. Ela não tinha direito à herança dele. Podia permanecer na família do marido se o parente mais próxi-mo se casasse com ela. No geral a viúva ficava sem sustento finan-ceiro. A lei dizia, portanto, que as viúvas tinham de ser protegidas (Dt 10.18; 24.17-21). Na primeira igreja, dinheiro era posto de lado para cuidar das viúvas (At 6.1), porque na sociedade daquela época, a prostituição era quase o único meio das mulheres ob-terem dinheiro para viver. Paulo esperava que as viúvas fossem sustentadas por suas famílias (1 Tm 5.3,4,8). A igreja local devia colocar numa lista de caridade os nomes das viúvas cujas vidas haviam sido boas e que tivessem mais de 60 anos (1 Tm 5.9-11vvv

“Envelhecer é chato, mas a outra opção é pior” - Maria Adelaide Amaral, escritora brasileira16Sepultamento

O enterro tinha de ser feito rapidamente porque o clima quente levava à rápida decom-posição. Todavia, um enterro nun-ca era feito num sábado ou dia santo (Jo 11.39; 19.31). O corpo era geralmente lavado, envolto frouxamente num lençol de linho e levado ao túmulo numa padiola de madeira (Lc 7.14, onde a padi-ola ou esquife foi usado para um homem doente). O enterro tinha lugar numa caverna natural ou ar-tificial (sepulcro) (Gn 49.29-32; Jz 8.32). As cavernas naturais eram alargadas e providas de nichos ou prateleiras, onde os corpos podiam ser colocados para des-cansar. Por haver um número limitado de cavernas, quando os corpos se decompunham os os-sos eram removidos e colocados em recipientes de pedra chama-dos ossuários. Esses recipientes eram guardados num canto e os nichos ficavam disponíveis para novos sepultamentos. A entrada da caverna era fechada com uma

ESCRITURAS

Curiosidades bíblicas

Cemitério-parque - uma evolução

Como é sabido por todos, o cresci-mento acelerado dos conglomerados urbanos representa grandes desafios ao administrador público. As prioridades de saúde, saneamento, educação, ur-banismo, são de tal monta que, não raras vezes, um cemitério público não pode ser mantido com as mínimas condições de dimensionamento e quali-ficação apropriadas para seus fins.

Daí o surgimento em número cada vez maior de cemitérios-parque par-ticulares, que preenchem essa lacuna e prestam excelentes serviços a uma população cada vez mais exigente.

Nem sempre, porém, esses esta-belecimentos se situam próximo às cidades a que servem, dentre outros motivos pela escassez de grandes áreas de terreno adequadas.

Nesse caso de localização uma das poucas exceções é o Cemitério Parque das Primaveras, privilegiadamente lo-calizado bem próximo ao centro da ci-dade de Sumaré.

A evolução natural em todo o mundo está no sentido da utilização dos serviços oferecidos pelos cemitérios parque pas-sam a ser uma opção diferenciada que poucas cidades oferecem.

Fundado em 1984, o Cemitério Parque das Primaveras é reconhecido em Su-maré e Região pela responsabilidade, eficiência, segurança e presteza pelos serviços oferecidos.

Priorizando o conforto daqueles que se deparam com a perda de um ente queri-do, a entidade oferece dependências acolhedoras e circundadas por uma na-tureza exuberante, envolta por jardins e gramados muito bem cuidados, acolhem para o descanso eterno sem distinção de raça, cor ou credo.

Conheça o Cemitério Parque das Primaveras

No Cemitério Parque das Primaveras a dispensa de túmulos suavisa o conjunto sempre bem cuidado

No Cemitério Parque das Primaveras o silêncio nas varandas e as sombras das árvores são tentadores convites à meditação. www.cemiteriodasprimaveras.com.br

Rua Presidente Carlos Luz s/n l Jd. Monte Santo (atrás do hipermercado Walmart) l Sumaré ( 3873 2915 ( 3873 6839

Ao contrário dos cemitérios tradi-cionais onde mausoléos deteriora-dos evocam ambiente sinistro, no Cemitério Parque das Primaveras op-tou-se por belas e discretas lápides de granito alinhadas sobre a relva dando armonia ao conjunto permeado de muito verde!

Aconchegante, a capela ecumênica é singela e silenciosa.

O Cemitério Parque das Primaveras surgiu para oferecer à região um serviço diferenciado e está prestes a ampliar ainda mais esse portfólio oferecendo serviço funerário diário pelas 24 horas, inclusive fins de semana e feriados.

A partir dessa segunda fase que se iniciará brevemente, os interessados poderão contar com o Serviço Fu-nerário de alta qualidade com profis-sionais altamente qualificados para a tranquilidade da família enlutada.

Produzir KC-390 irá gerar 12,6 mil empregos altamente qualificados no País

zinha de bordo e a estrutura necessária para a linha de montagem. A expectativa, segundo a FAB, é que a produção do KC-390 gere 12,6 mil empregos no País.

Paralelo ao incentivo às empresas brasile-iras, o projeto do KC-390 também envolve indústrias estrangeiras, que vão fornecer equi-pamentos que ainda não são fabrica-dos no Brasil, como turbinas e o radar. Ness-es casos, serão assinados acordos de offsets, compensações econômicas para o Brasil por meio de parcerias dos estrangeiros com em-presas nacionais - que são beneficiadas, por exemplo, com transferência de tecnologia.

EQuiPAMENtOS

De acordo com a Embraer, o KC-390 usa equipamentos de aviônica ‘no estado da arte’, como sistemas de controle de voo totalmente elétricos (fly-by-wire). O avião ainda é equi-pado com um moderno sistema de missão abrangente, incluindo o cálculo preciso do ponto de lançamento de carga (CARP).

Veja a seguir alguns dos equipamentos in-cluídos na aeronave:

Sistema de autoproteção (SPS)arante a capacidade de reconhecimento do entorno e sobrevivência em ambientes hostis, permitindo à aeronave detectar e reagir a di-versas ameaças.

Contramedidas para mísseisinfravermelhos (DIRCM)

segundo o fabricante, trata-se da mais moderna e eficiente arma contra esse tipo de ameaça. Utiliza um laser de última geração, baseado em fibra ótica, capaz de gerar um feixe de energia para inibir mísseis guiados por infravermelho quilômetros antes de eles ameaçarem o KC-390.

Head up display(HUD) duplofornece informações no campo de visão dos dois pilotos durante todas as fases do voo. A funcionalidade de decolagem sob baixa vis-ibilidade permitirá ao KC-390 operar segu-ramente sob condições severas e adversas. Além disso, uma câmera colorida instalada na cabine de pilotagem gravará a visão do piloto sobreposta com as informações geradas pelo HUD, para fins de análise das missões. >>

18 Antes: “O homem há de voar!” - Santos Dumont

A nova máquina da EmbraerTECNOLOGIA

Para ampliar as missões de reabasteci-mento em voo e transporte de tropas e cargas, a Força Aérea Brasileira (FAB) encomendou à Embraer uma nova aeronave que substituirá o cinquentão Lockheed C130 Hércules. Pesando cerca de 81t, o CK-390 deverá entrar em oper-ação em 2016.

O KC-390 é um avião de reabastecimento (representado pela letra ‘K’) e transporte (le-tra ‘C’) de médio porte desenvolvido pela Em-braer para modernizar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Em abril de 2009, foi assinado um contrato de R$ 3 bilhões para o desen-volvimento e construção de dois protótipos em um prazo de sete anos. Segundo a FAB, o voo inaugural está previsto para 2014, en-quanto a entrega das primeiras das 28 uni-dades deve ocorrer em 2016.

Trata-se da maior aeronave já projetada no Brasil - a título de comparação, o KC-390 é quase 50% mais pesado do que o maior avião fabricado hoje pela empresa, o Embraer 190. Com desempenho e capacidade de carga superiores aos do C-130 Hércules, o KC-390 deve ser capaz de pousar em locais inóspitos (como na Amazônia e na Antártida) e em zo-nas de conflito, possibilitando o desembarque imediato de tropas e carros de guerra, além de fazer o reabastecimento de aeronaves em pleno voo.

InDúStRIa naCIOnaL

Segundo a FAB, uma das premissas fun-damentais do projeto é que seja priorizada a indústria nacional na produção do KC-390. Órgãos como o Banco Nacional de Desen-volvimento (BNDES) e a Financiadora de Es-tudos e Projetos (Finep) oferecerão linhas de financiamento para empresas nacionais que ingressarem no projeto. A ideia é favorecer as empresas locais nos contratos para o forneci-mento de itens cuja tecnologia já é produzida no Brasil.

Os itens nacionais vão desde a blindagem, equipamentos de apoio em solo, escadas, co-

Hoje o EB 195 é o maior avião produzido pela Embraer e pesa 29t - O KC-390 pesará cerca de 81t

>> Exportações

Extraindo os países que já têm equacionado seu problema futuro de transporte militar, a Em-braer chegou à quantia final de 700 aeronaves que poderiam ser substituídas por um avião da classe de peso e desempenho do CK-390.

O projeto já esboçado, a despeito de apre-sentar um preço de venda muito agressivo, não seria capaz de superar as capacidades op-eracionais do velho C-130, o avião da ameri-cana Lockheed, com quatro turbopropulsores.

Para atender à FAB nesse quesito, foram necessários, novos motores, um novo rabo, revisar completamente o formato e o espaço interno do compartimento de carga e projetar uma nova asa com 40% mais área, otimizada para reduzir o seu arrasto transsônico.

Na feira de Farnborough de 2009 a FAB anunciou sua intenção formal de compra de 28 aeronaves logo seguido pela Colômbia

(12), Argentina (6), Chile (6), Portugal (6) e Re-publica Tcheca (2). Levando o programa para uma fase muito mais adiantada.

O novo avião da Embraer é muito grande! Internamente, o compartimento de cargas mede 17,7 metros de comprimento e dispõe de duas alturas de teto, 2,9m da cabine até um ponto atrás da estrutura da asa, passan-do para 3,20m daí até o seu extremo traseiro. Neste espaço podem ser acomodados facil-mente até 80 soldados (ou 64 paraquedistas). A rampa traseira é enorme e a seção da por-ta aparenta ser bem maior do que a de um C-130. Ao contrário do Hercules, em que a porta superior entra na fuselagem ao abrir, no Kc390 existem duas “pétalas” que se abrem para os lados e para fora na parte superior da fuselagem. Numa solução engenhosa, o KC-390 conta com uma “porta corrediça interna estanque” instalada no alto do compartimen-

19KC-390, o maior avião brasileiro

Depois: “Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la” - Santos Dumont

to de carga. Ela desliza por trilhos laterais para se encaixar na rampa e vedar por com-pleto a fuselagem. Desta maneira simples, pode-se garantir que a aeronave permanecerá devidamente pressurizada sem criar situações tecnicamente “impossíveis”, como, por exem-plo, tentar vedar os encaixes das curvadas e complexas “pétalas” exteriores da porta.

Outro estudo realizado validou que, mes-mo com as turbinas ligadas, seria perfeita-mente possível carregar e descarregar com grande facilidade e segurança pela traseira do avião pallets e outras cargas.

Seguindo o exemplo de alguns dos mais novos membros da família de jatos executivos da empresa, o KC-390 não contará mais com um manche tradicional, tendo agora um joy-stick lateral para que o piloto voe a aeronave. O avião, seguindo o exemplo dos E-Jets e dos Legacy 450 e 500, fará uso de um sistema “fly-by-wire” que reduzirá consideravelmente a carga de trabalho do piloto na cabine. Uma das maiores limitações do Hercules foi final-mente atacada, e, por isso, o novo avião conta com banheiros de verdade e também, seguin-do o exemplo dos modernos aviões de longo curso, também terá um compartimento com macas para o descanso dos tripulantes adicio-nais que não estão voando naquele momen-to. Outras forças aéreas solicitaram, e a Em-braer garantiu que o KC-390, a despeito de ser um avião a jato, poderá ainda ser usado para reabastecer helicópteros em vôo, como hoje fazem alguns Hercules pelo mundo.

O primeiro vôo do avião está previsto para 2014. Para concluir a apresentação, um slide revelava sem rodeios o que pensa a Embraer sobre este importante programa:

“O KC-390 vai redefinir todos os padrões existentes no seu segmento homologação).

Lote inicial 28 aeronaves, Portugal 06 aeronaves (intenção de compra), Argentina 06 aeronaves (intenção de compra), Chile 06 aeronaves (intenção de compra). Fonte: Embraer

queijo fique em um local fresco, arejado – se fechar num pote de vidro, afoga”, diz Bruno.

Nem sempre se pode com-prar queijos inteiros – alguns são gigantes. Nesse caso, compre pedaços e leve à geladeira mes-mo.

Testamos a evolução de que-ijos de vários tipos. Nosso lote incluiu os de mofo branco, brie e camembert; os meia cura, de massa semimole (ótimos para maturação); os curados, mais duros, como o manchego de ov-elha e o pecorino sardo; os azuis; e os de cabra.

GLOSSÁRIO O bê-á-bá do universo queijeiro

Meia cura | Nome pelo qual são conhecidos os típicos queijos

de Minas, que maturam de 12 a 30 dias (depende do produtor e

do tamanho da peça).afinação | Palavra que vem do

francês affinage: maturar um que-ijo até que atinja o ponto ótimo e

adequado ao gosto ‘do dono’.Mofo branco | Categoria

que abarca todos os queijos que formam aquela capa branca ave-ludada – um fungo benigno, que

se forma de dentro para fora.Azul | São os queijos inocu-

lados com um bolor que cresce dentro da massa – como o stil-

ton, o gorgonzola e o roquefort.Curado | Maduro.

Pode ter sido amadurecido por até dois anos. É natural-

mente mais seco e quebradiço, e mais salgado também.

Fonte: A/E

Maturar ou afinar um queijo é basicamente esperar que ele perca a umidade. Aos poucos. Por quanto tempo, depende do que-ijo e do sabor, pois, como regra geral, quanto mais maduro, mais intenso o sabor. Além disso, não se pode amadurecer uma peça indefinidamente – uma hora o queijo passa do ponto.

O apressado come cru - Para envelhecer um queijo em casa, não é preciso muito: bastam paciência e um lugar arejado e com temperatura constante para ele descansar. Se arranjar uma caixinha apropriada, como a da foto ao lado, melhor. Mas, não é indispensável. Importante, sim, é saber quais tipos melhoram com o tempo. De cara, tire da lista os frescos – o nome é autoexplicati-vo, deve ser comido fresco (leia mais ao lado).

Então, à maturação. Todos os que não são frescos podem ser amadurecidos. Normalmente, queijos maturam melhor quando “fechados”, isto é, em peças intei-ras. “A casca é uma embalagem natural. Por baixo dela é que o

queijo se desenvolve”, diz Bruno Cabral, chef do Donostia.

Fizemos o teste – compramos um queijo fechado e deixamos maturando na caixinha. O es-colhido foi um caciotta, que se assemelha a um minas meia cura. Após duas semanas, a metamor-fose foi completa: era branco, virou amarelo; era grande, ficou pequeno (o diâmetro foi de 15

cm para 12 cm); era úmido, ficou seco. Na boca, o caciotta jovem, como é vendido no supermerca-do, é untuoso e salgado, lembra um frescal. Em duas semanas, ganhou intensidade e complexi-dade, lembrou um bom canastra.

Ao longo do tempo, foi cri-ando casca e ressecando. Um mofo branco ameaçou proliferar (em especial nos dias quentes). Pequenos mofos verdes também. Mas bastou lavar a peça, secar e levá-la de volta à caixinha. Outro truque importante na maturação é virar o queijo, se possível, todos os dias, para que envelheça uni-formemente.

Na França, é fácil achar a caix-inha; no Brasil, Bruno Cabral tem em seu site (mestrequeijeiro.com.br). Mas dá para fazer em casa: uma caixa de madeira da feira com pedaços de tela de tule cobrindo os lados dá conta do recado. “O importante é que o

“Ele transa bem? Leva você para comer bons queijos e vinhos? É seu amigo? Então fica com ele. É o máximo que você vai conseguir de um homem” - Marília Pêra20

Silêncio! Queijo amadurecendoPALADAR

de O Campeão se identificarão ali naquela trupe de octogenários o saudável hábito de continua-rem a se reunir periodicamente, cultuando a velhíssima amizade dos tempos de juventude.

Depois de 6 meses de pre-paração, eles rodaram mais de 1.000 km em 13 dias viajando por Taiwan, para reencontrarem

a praia onde uns sessenta anos antes se deliciaram com um magnífico por do sol.

Belos tempos, belos dias... Esse grupo de rapazes o dizemos assim, porque uma certeza: uma moto é uma máquina do tempo disfarçada... Quem viaja de moto vai entender; mas quem não via-ja poderá entender também.

Juventude é um potro indámavel... Por quê não, uma reunião na mesma praia, sessenta anos depois?

Na fantástica janela chamada Youtube, acha-se essa imperdível apresentação que toma de assal-to nossos sentimentos e nos sur-preende quando nos deparamos batendo palmas solitariamente ao grupo que nos leva na garupa do tempo:

http://www.youtube.com/wat-ch?v=8AaZBzWo4_M

Saudade é uma das pala-vras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular. “Saudade”, só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, falta, distância e amor, se-gundo a Wikipedia.

Para O Campeão, saudade é algo intrínseco ao ser huma-no - basta viver, caminhar pela vida... É impossível não viven-ciar momentos marcantes que, quanto mais distantes da época do evento, há uma ânsia para re-viver, quem sabe, saborear doces momentos do passado...

Um longo filme de propa-ganda - três minutos -, do TC Bank de Taiwan, conta a histó-ria de cinco amigos taiwaneses, com idade média de 81 anos: um não escutava mais, outro tinha câncer, três tratavam de proble-mas cardíacos, todos sofriam de artrite degenerativa e pareciam bastante depressivos. Os leitores

Eternamente jovens!MOTOS “Então sorria, você acordou para mais um dia!” - Anônimo21

Eternamente jovens!

eram impedidas de fazer esta travessia, exigindo demoradas operações de carga e descarga.Foi uma obra prioritária tive início em 1997 e durou seis anos a um custo 500 milhões de Euros. Esta ponte com via aquática, liga agora as vias navegáveis e o porto de Berlin com os portos ao longo do Rio Reno.

Elevador de barcos no canal Mittelland com o Rio Elba, Alemanha

No Brasil os rios foram a primeira via de transporte e depois os caminhos, e hoje, as rodovias são quase obrigatórias pois as demais opções foram engavetadas ao longo dos séculos.

“Viajar é descobrir que todo mundo está errado sobre os outros países.” - Aldous Huxley

e a um nível mais alto que o Rio Elba. Os navios que navegavam anterior-mente à construção da ponte, entre os dois canais, tinham que fazer 12 km de desvio, descendo do Canal Mittelland através do elevador de barco Rothensee no Elba.Devido às frequentes baixas de níveis de água do Elba, as barcaças carregadas

22VIAGEM

O Wasserstrassenkreuz (cruzamento de hidrovias) é um canal-ponte sobre o Rio Elba, que conecta as redes de vias navegáveis das antigas Alemanhas Ocidental e Oriental. É parte do projeto de reunificação nacional, após a queda do Muro de Berlin. Sua principal função é facilitar o comércio entre as duas ex-nações.Aponte de água Magdeburg é o maior aqueduto navegável domundo, localizado, na Alemanha.Esta fantástica ponte-rio, liga o Canal Elba-Havel à Mittellandkanal, atravessando a Rio Elba, com um comprimento total de 918 metros.Os dois canais já existiam perto de Magdeburg, mas em lados opostos

Flanando pelo mundo

tribuição do famoso barbeador de 3 lâminas que a multinacional achava que não tinha futuro no Brasil...

As importadoras independentes fazem a festa porque ousam trazer produtos que as montadoras acham que não vale a pena importá-los.

Eis um potro fogoso que jamais imaginamos circulando por aqui. A

A Ford tem boa presença no seguimento de pick-ups. Entretan-to, quando tomamos conhecimento de uma Ford Raptor, ficamos em dúvida: por quê não a temos aqui?

“Para uma convencional quatro rodas, este tipo de off-road é defin-itivamente fora dos limites” escre-veu um site americano.

Os grandes fabricantes têm a mania de dizer que certos carros não se vendem por aqui...

Hoje, multinacionais cresceram tanto que seus faturamentos às vezes superam grande maioria de paises limítrofes. Esse gigantismo também faz crescer suas burocra-cias. Algo típico é o caso das lâmi-nas Gillette G3 que eram vendidas apenas no primeiro mundo. Um dos executivos da Armazéns Martins, de Uberlândia, o maior atacadista do País, circulando por lá, se apaixo-nou pelo produto e como o maior distribuidor da Gillette no Brasil, ne-gociou com aquela fabricante a dis-

AUTOS

pick-up Raptor é amor à primeira vista.

Pergunta-se: por quê a senhora Ford não o trás para um nicho que seguramente seria atendido?

A Ford anda fazendo graça e trouxe um exemplar do Raptor ao Salão de Automóvel da Argentina. Será um princípio de marketing?

23“O cliente pode ter um carro pintado com a cor que desejar, contanto que seja preto” - Henry Ford

Raptor a pick-up da Ford

Em um condomínio de Americana, condôminocomenta com o subsíndico: “O Joaquim anda de

cara fechada, não sorri mais para ninguém... Cadê aquele cara comunicativo de antes?”

Pudera, respondeu o subsíndico: qual seria seu humor se tivesse elevador para manutenção, água,

luz, empregados - e uma inadimplência de R$ 50.000,00?