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REVISTA COBERTURA ENCARTE DA EDIÇÃO 165 - AGOSTO 2015 Pequenas e médias empresas voltam seus olhares aos planos de saúde e odontológicos, benefícios que retêm talentos e podem ser mensurados Por Karin Fuchs O Brasil tem uma das mais elevadas taxas de empreendedoris- mo do mundo. Segundo a última pesquisa Global Entrepre- neurship Monitor (GEM) de 2014, três em cada dez brasilei- ros adultos têm uma empresa ou estão envolvidos na criação de um negócio próprio, o que coloca o País à frente de todos os membros dos BRICS e de países como Estados Unidos, Reino Unido e Japão. Nas contas do Empresômetro, do Instituto de Planejamento Tri- butário (IBPT), são quase 17,9 milhões de empresas ativas no Bra- sil. A maioria é de micro e pequenas empresas, 99% do total, se- guida por de médio porte. Estudo do banco HSBC mostra que elas já somam 7,7 mil empreendimentos no País e, juntas, respondem por 13,5% dos empregos, o que coloca o Brasil em 6º lugar na lista dos países que têm o maior número de empresas de médio porte.

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ENCARTE DA EDIÇÃO 165 - AGOSTO 2015

Pequenas e médias empresas voltam seus olhares aos planos de saúde e odontológicos, benefícios que retêm talentos e podem ser mensurados

Por Karin Fuchs O Brasil tem uma das mais elevadas taxas de empreendedoris-mo do mundo. Segundo a última pesquisa Global Entrepre-neurship Monitor (GEM) de 2014, três em cada dez brasilei-

ros adultos têm uma empresa ou estão envolvidos na criação de um negócio próprio, o que coloca o País à frente de todos os membros dos BRICS e de países como Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

Nas contas do Empresômetro, do Instituto de Planejamento Tri-butário (IBPT), são quase 17,9 milhões de empresas ativas no Bra-sil. A maioria é de micro e pequenas empresas, 99% do total, se-guida por de médio porte. Estudo do banco HSBC mostra que elas já somam 7,7 mil empreendimentos no País e, juntas, respondem por 13,5% dos empregos, o que coloca o Brasil em 6º lugar na lista dos países que têm o maior número de empresas de médio porte.

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De olhos nas empresas de peque-no e médio portes, as PME’s, segu-radoras e operadoras de saúde têm voltado seus olhares a este público e oferecido produtos diferenciados. “Cada vez mais, elas estão contra-tando seguros de vida, saúde e pre-vidência privada como política de retenção de talentos e de melhores condições de vida e trabalho para os colaboradores”, diz Marcio Coriola-no, presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice.

Segundo ele, “para chegar às PME’s, a Bradesco Saúde conta com milhares de corretores atuando em todo o Brasil, inclusive nas agên-cias do Banco Bradesco. O cálculo preciso de custo e benefício é essen-cial para esse empresário, por isso, a Bradesco Saúde tem investido em treinamento dos corretores. As PME’s são o grande motor da econo-mia”, analisa.

Maurício Lopes, vice-presidente de saúde e odonto da SulAmérica, comenta que é importante desenhar um produto que atenda às necessi-dades de proteção esperadas pelo

pequeno e médio empresário. “A SulAmérica oferece um portfólio amplo, com rede referenciada na-cional e possibilidade de reembolso para o segurado, e opções de produ-tos que vão desde o plano mais sim-ples em sua composição até os mais completos, com reembolso integral e serviços diferenciados”.

Na Porto Seguro, Monica Borto-lossi, gerente comercial do saúde, odonto e ocupacional, conta que foi pensado um portfólio de pro-dutos que atenda as necessidades dessas empresas, de forma que o investimento por parte do cliente se encaixe em sua realidade fi nan-ceira. “Nossos serviços possibili-tam alinhar custo e benefício de forma que qualquer companhia possa contratar soluções visando a melhor relação entre qualidade e acesso aos serviços médicos e/ou odontológicos e os investimentos destinados a estes benefícios”.

Exclusivamente operando com planos odontológicos, a Odonto-Prev oferece variadas modalidades e preços diferenciados que permi-

tem ao contratante integrar o bene-fício odontológico em sua política de recursos humanos e de acordo com as características de seu ne-gócio. “Por isso, o desafi o é cada vez mais potencializar nossa par-ticipação no mercado de PME’s, bem como disponibilizar soluções práticas e completas que atendam necessidades específi cas desse segmento”, revela o diretor comer-cial, Carlos Rogoginsky.

Na Ameplan, Laureci Zeviani, diretor comercial, diz que “a Ame-plan Saúde tem uma forte vantagem competitiva que cabe perfeitamente na atual situação do mercado. Os empresários vivem um compasso de espera e os pequenos e médios empresários são os que mais sofrem com um País em “estagfl ação”. So-mos parceiros interessantes para quem procura administrar melhor os seus custos de produção. Não oferecemos grife, oferecemos um ótimo plano de saúde com preço justo”, afi rma.

“É preciso oferecer um produto competitivo, conveniente e aces-

Critério de classificação/porte das empresas

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sível, com ótima relação custo e benefício. Por isso, a Amil Dental investe prioritariamente em três frentes: acesso, cobertura e preço”, pontua Alfi eri Casalechi, diretor da Amil Dental. No segmento de planos de saúde, Raquel Gambarra, diretora corporativa da Amil, ava-lia que o principal desafi o da saú-de hoje é o avanço dos custos com assistência médica, que represen-tam a segunda maior despesa para os empregadores, atrás somente da folha de pagamento.

“Nesse contexto, as operadoras de planos de saúde precisam oferecer uma assistência médica de quali-dade, em médio e longo prazos, e também fazer uma gestão médica e dos recursos fi nanceiros que lhes são confi ados. Sem isso, os reajustes passarão por índices cada vez mais elevados, inviabilizando a manu-tenção do benefício pela empresa-cliente”, acrescenta Raquel.

Diretor comercial e de marke-ting da Omint, Cícero Barreto, diz que “desde que a Omint chegou ao Brasil, ela vem se destacando pela excelência em serviços e no atendi-mento. Criamos vários diferenciais e serviços exclusivos aos nossos clientes; nossos planos se transfor-maram em objeto de desejo no paco-te de benefícios oferecidos na con-tratação de diretores e presidentes. Essa é nossa fi losofi a, que vale para qualquer perfi l de clientes, incluin-do as PME’s”.

Benefícios mensuradosNas palavras de Zeviani, da Ame-

plan, cada vez menos os empresá-rios olham para a contratação de um plano de saúde como gasto e muitos já o consideram como um investi-mento. “Por questão de sobrevivên-cia, as PME’s são enxutas. Isto pode ser uma ameaça, se um colaborador se ausentar frequentemente ou por

um período muito longo, em de-corrência de alguma patologia mais complexa, o que tem impacto em produção/serviço. Por outro lado, é possível adotar ações preventivas igualmente importantes para a qua-lidade de vida dos funcionários. Isto também tem impacto em produção/serviço”, analisa.

Para Lopes, da SulAmérica, o principal benefício mensurado é a retenção de talentos. “Uma pes-quisa realizada pelo DataFolha em parceria com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), mos-tra que o plano de saúde é o tercei-ro maior desejo dos brasileiros que não possuem esse benefício, fi cando atrás somente da casa própria e da

educação”, cita. Em igual escala, Monica Borto-

lossi, da Porto Seguro, menciona o seguro odontológico. “Atualmente, ele é o terceiro benefício mais so-licitado pelos funcionários dentro das empresas. O acesso ao tratamen-to odontológico em nosso País ain-da é restrito, basicamente pelo custo envolvido. O benefício odontológi-co possibilita esse acesso com cus-to bastante interessante e contribui com o bem-estar e a saúde do cola-borador, além da democratização do tratamento odontológico”.

Para Casalechi, da Amil Den-tal, “o plano odontológico pode ser um diferencial de mercado tanto no momento da contratação

Monica Bortolossi | Porto Seguro

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como na retenção de profi ssionais. Como o sorriso é o cartão de visita de quem trabalha com o público, o benefício do tratamento odon-tológico torna-se também um im-portante valor agregado. Sem fa-lar na melhora da autoestima, da produtividade e da qualidade de vida do colaborador”, afirma.

“No plano corporativo, indepen-dentemente do tamanho da em-presa, os planos odontológicos re-presentam um valioso diferencial competitivo, que possibilita atrair e reter talentos, reduzir a rotatividade e diminuir o absenteísmo. Entre os benefícios atualmente concedidos pelas empresas, a assistência odon-tológica é o terceiro mais solicitado pelos funcionários”, valida Rogo-ginsky, da OdontoPrev.

De acordo com Lopes, “o cres-cimento consistente do segmento PME, fortalece a afi rmação de que as pequenas e médias empresas têm se estruturado para oferecer cestas de benefícios para seus funcionários. Nesse pacote, certamente entram também os planos odontológicos, cujo custo é relativamente baixo para as empresas”, explica.

Raquel Gambarra, da Amil, orienta que na hora da escolha, o cliente corporativo deve avaliar se o que está sendo oferecido pela operadora supre de forma satisfa-tória a necessidade de sua força de trabalho, em termos de rede de atendimento, níveis de reembolso, facilidade de acesso aos presta-dores de serviços médicos e pro-gramas de gestão e promoção da saúde. “É importante também que essas empresas avaliem se estão recebendo todo o suporte da ope-radora em suas diversas necessida-des”, ressalta.

Ainda de acordo com ela, os bene-fícios oferecidos por uma empresa, entre eles o plano de saúde, repre-sentam um fator decisivo não só na atração como na retenção dos me-lhores talentos. “O valor percebido

é maior do que o custo do benefício. Proporcionalmente, o custo para a empresa com planos de saúde é me-nor do que o equivalente em salário, em razão dos elevados encargos so-bre a folha de pagamento”, compara.

Prevenção e sinistralidade A velha máxima de que preve-

nir é sempre o melhor remédio cabe muito bem quando o assun-to é seguro saúde e odontológico. “Buscar o equilíbrio é sempre a melhor solução entre o que se

OdontoPrevBeneficiários: 790 mil vidas na

carteira PME registrados no primei-ro trimestre deste ano, o equivalen-te a 12% do total de clientes.

Crescimento: Adição de 9 mil vidas no trimestre na carteira PME, com crescimento de 10% sobre o 1T14.

Iniciativas/ações: Células de Atendimento Multifuncional, mo-delo inovador de pós-atendimento, formado por multiprofissionais, a fim de oferecer o melhor atendi-mento, mais próximo e personali-zado ao setor corporativo, desde a implantação do plano até o geren-ciamento diário das necessidades do RH.

AmilBeneficiários: 880 mil clientes

de planos de assistência médica na carteira PME, representando 22% do total de clientes e 560 mil clientes de planos odontológicos, 28% do total de clientes, além de 260 mil empresas-clientes (seg-mentos PME e Corporativo).

Monica BortolossiPorto Seguro Seguros

Marcio CoriolanoBradesco Saúde e Mediservice

Maurício LopesSulAmérica

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arrecada e o que se gasta. Traba-lhar com a prevenção e incenti-var bons hábitos contribuem para esse alinhamento de forma sau-dável”, afirma Monica Bortolossi.

Porém, ressalta ela, “não devemos esperar que apenas ações de preven-ção assegurem o resultado. Atuar preventivamente na gestão conjun-ta, unindo RH, consultor e opera-dora, somado a uma gestão médica efi ciente e diária com ferramentas de acompanhamento, são essenciais para a construção de um resultado consistente e positivo”.

Para Barreto, “o cuidado inte-

gral do ser humano faz parte da nossa vocação. Por isso, na Omint a prevenção de doen-ças e a quali-dade de vida fazem parte da primeira a b o r d a g e m junto aos nos-sos clientes”, ressalta.

“O investimento em pre-venção é um caminho para reduzir a evolução da sinis-tralidade e o consequente au-mento de mensalidades. É preciso

Crescimento: Em 2014, a carteira da Amil no segmento de PME cres-ceu 6,9%.

Iniciativas/ações: PRO Mamãe & Bebê, Programa Amil Qualidade de Vida, e Unidades de Correção Postural (UCPs).

Porto SeguroBeneficiários: No segmento de PME

atende mais de 182 mil vidas, soman-do saúde e odontologia.

Crescimento: No último semestre, o segmento PME teve um crescimento de mais de 11%.

Iniciativas/ações: Ações de pre-venção como palestras, screenings, grupos de nutrição, ergonomia e es-cola da coluna.

AmeplanBeneficiários: Aproximadamente 35

mil vidas em saúde e 20 mil em odon-tologia, na carteira PME.

Crescimento: Nos últimos anos, o cres-cimento médio da carteira foi de 20%.

OmintBeneficiários: 122.016 clientes no

segmento PME, sendo 78.120 em me-dicina e 43.896 em odontologia.

Crescimento: No primeiro semestre deste ano, o crescimento da carteira foi de 7%.

Iniciativas/ações: Parceria com pres-tadores em áreas que vão de fitness a nutrição. Programa Boa Hora (voltado a gestantes), Programa InVitta (ajuda o cliente a gerenciar sua saúde) e o PazCientes (visa melhorar a qualidade de vida de pacientes com sequelas das mais variadas doenças).

Bradesco Saúde Beneficiários: Mais de 955 mil

segurados na carteira do segmento SPG, que representa as PME’s, até março de 2015.

Crescimento: No primeiro trimes-tre desse ano, o crescimento foi de 21,2% no número de beneficiários, em relação a igual período de 2014, e de 216% em cinco anos.

Iniciativas/ações: Programa Jun-

tos pela Saúde (conjunto de solu-ções e serviços aos clientes dos planos empresariais, que tem o ob-jetivo de realizar ações de identifi-cação de riscos, promoção da saú-de e prevenção de doenças para os segurados) e o Programa Abandono do Tabagismo.

SulAméricaBeneficiários: 1,2 milhão de be-

neficiários na carteira corporativa PME, sendo 635 mil beneficiários de planos odontológicos.

Crescimento: 26,4% de cresci-mento na carteira PME no primeiro trimestre deste ano, quando com-parado ao mesmo período de 2014.

Iniciativas/ações: Programa Saú-de Ativa, Programa de Emagreci-mento Saudável, Programa Idade Ativa. Recentemente, firmou parce-ria com a Healthways para a criação da Healthways Brasil. A empresa oferecerá soluções de bem-estar, com foco em empregadores, pla-nos de saúde públicos e privados, prestadores e indivíduos em todo o Brasil.

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Marcio Coriolano | Bradesco Saúde e Mediservice

que haja a consciência dos indiví-duos para a prevenção”, destaca Alfi eri Casalechi.

“A elevação dos custos assis-tenciais tem sido o maior desafi o da saúde nos últimos anos, e os programas de gestão com foco em prevenção contribuem expressiva-mente para melhorar a qualidade de vida e incentivar mudanças de hábito dos trabalhadores, o que também contribui para motivar os funcionários e aliviar o bolso de todos (empregador e colaborado-res) que participam do pagamento das mensalidades dos planos. O resultado é mais saúde, com custos menores do tratamento de doenças e preços mais baixos dos planos”, acrescenta Raquel Gambarra.

Marcio Coriolano comenta que são unânimes as avaliações de que a adoção de hábitos saudáveis por parte da população pode con-tribuir decisivamente para a reversão da tendência in-f lac ionár ia

de custos médicos. “Nesse sentido, as operadoras privadas de saúde têm um papel cada vez mais impor-tante para estimular a mudança de hábitos mediante programas de pro-moção da saúde e prevenção de do-enças. A adoção desses programas cresce rapidamente entre as opera-doras e a expectativa é que venham reduzir a demanda futura por trata-mentos”, prevê.

Para Maurício Lopes, o desafi o da saúde suplementar no País é gigan-te. “E nós devemos atuar como ges-tores de saúde. Além de ser benéfi co para os segurados, atuar em preven-ção, bem-estar e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas tem contribuído para o controle de custos e para o nível de satisfação dos clientes”.

E nas palavras de Laureci Zevia-ni, “não se trata das pessoas

melhorarem seus hábitos de vida, olhando pelo aspecto

Raquel GambarraAmil

Cícero BarretoOmint

Carlos RogoginskyOdontoPrev

Marcio Coriolano comenta que são unânimes as avaliações de que a adoção de hábitos saudáveis por parte da população pode con-tribuir decisivamente para a reversão da tendência in-f lac ionár ia

dos clientes”. E nas palavras de Laureci Zevia-

ni, “não se trata das pessoas melhorarem seus hábitos de vida, olhando pelo aspecto

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Cícero Barreto | Omint

da sinistralidade. É muito importan-te elas viverem melhor hoje e se pre-pararem para uma longevidade sau-dável. Claro que isto também ajuda muito a equilibrar os custos assis-tenciais crescentes, reduzir as des-pesas das pessoas e das operadoras de saúde. Ou você corrige o custo ou eleva a receita. E em saúde, quando você fala em reduzir custo, nos pa-rece que tem de ser mais inteligente do que em outras indústrias”.

Carteira em expansão Para os próximos anos, é pro-

missora a carteira de benefícios de planos de saúde e odontológi-cos. “O segmento das PME’s tem grande perspectiva de expansão por algumas razões: tem poten-cial para crescer a uma taxa anu-al superior a 20%; há baixa con-corrência por parte dos demais players do mercado; e tem a van-tagem de proporcionar um ganho real em termos de tíquete médio em relação ao segmento corpora-tivo”, ilustra Rogoginsky.

“Existe um foco forte no segmen-to PME para o odontológico, com esforço e foco em treinamento para nosso canal de vendas e incentivos com campanhas.

Em relação ao saúde, seguire-mos com a atuação centrada na boa gestão médica para manuten-ção de uma carteira saudável e com bons resultados”, especifica Monica Bortolossi.

Cícero Barreto diz que a Omint trabalha com um cenário de cresci-mento entre 5% e 10%, dependen-do da performance da economia no segundo semestre. “Sabemos que o País enfrenta um momento desafi ador em sua economia. Por

outro lado, confi amos no nosso produto e sabemos da im-portância para as empresas contarem com um plano de saúde que não apenas cor-

responda às expectativas de seus colaboradores, mas que realmente garanta o melhor cuidado para es-sas pessoas e suas famílias”.

A uma taxa maior, Marcio Co-riolano, pontua que a expectativa de crescimento da Bradesco Saú-de em faturamento é de 20% para este ano. “E estamos a um passo de alcançar mais uma conquista no ramo de saúde suplementar, que é atingir a marca de mil vidas segu-radas em SPG”, antecipa.

Já a Ameplan Saúde traçou uma meta de crescimento de 20%. “Nú-meros da FenaSaúde e do IESS apontam um crescimento pareci-do com 3,5%. Queremos colabo-rar para puxar esse número para cima”, enfatiza Laureci Zeviani.

“Verifi camos uma tendência de aglutinação em categorias de PME’s com interesses semelhantes, para a contratação de planos de saúde. Esse aumento de volume dará às empresas contratantes maior po-

mos com a atuação centrada na boa gestão médica para manuten-ção de uma carteira saudável e com bons resultados”, especifica Monica Bortolossi.

Cícero Barreto diz que a Omint trabalha com um cenário de cresci-mento entre 5% e 10%, dependen-do da performance da economia no segundo semestre. “Sabemos que o País enfrenta um momento desafi ador em sua economia. Por

outro lado, confi amos no nosso produto e sabemos da im-portância para as empresas contarem com um plano de saúde que não apenas cor-

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der de negociação de preços, além da redução de riscos e das despe-sas com a gestão compartilhada.

Inflação médicaPesquisa Anual de Benefí-

cios Corporativos da Mercer Marsh Benefícios prevê que a inflação médica para este ano crescerá entre 15% e 18%, em relação a 2014. Para chegar a esses percentuais, a consultoria especializada em gestão de benefícios cor-porativos avaliou três indica-dores: inflação do País (IPCA), estimada em 9% para este

Alfieri CasalechiAmil

ano; custos de novas tecno-logias, (3%); e envelhecimen-to da população (3,4%) que, juntos, somam 18%.

A base da pesquisa da Mer-cer Marsh Benefícios contou com 696 empresas nacionais e multinacionais que, juntas, empregam 1,708 milhão de pessoas. Confira abaixo qual foi a inflação média dos últimos cinco anos.

IGP-M

IPCA

IESS

Pesquisa Mercer Marsh Benefícios

Evolução dos índices financeiros

11,32%

2010

5,91%

7,60%

10,03%

5,10%

2011

6,50%

12,90%

9,66%

7,08%

2012

5,00%

15,40%

12,86%

5,53%

2013

5,91%

16,00%

10,40%

3,67%

2014

6,40%

17,70%

12,02%

A aglutinação permitirá um aten-dimento ainda mais customizado para as necessidades específi cas de

uma categoria de PME’s”, prevê Ra-quel Gambarra.

Também da Amil, Alfi eri Casa-lechi fi naliza, avaliando que por mais que o País esteja passan-do por um momento de recessão econômica, o mercado de planos odontológicos para PME’s vem crescendo, até mesmo em virtu-de das recentes mudanças na le-gislação do microempreendedor individual. “Diante do pacote de incentivos lançado pelo Governo no último ano, criando uma tribu-tação única, muitos microempre-sários formalizaram seus negócios, podendo, então, contratar planos odontológicos empresariais. A ex-pectativa é que continue a expan-são da comercialização desses pla-nos, especialmente nos setores de comércio e de serviços”, conclui.

Laureci ZevianiAmeplan