o brasil em transição - ie.ufrj.br · • a população brasileira e a transição do...
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31/05/2014
1
O Brasil em transição
José Eustáquio Diniz Alves
ENCE/IBGE
Rio de Janeiro, 30 de maio de 2014
Tudo é impermanente!
Sidarta Gautama - Buda
Tudo flui!
Ninguém toma banho duas vezes no
mesmo rio!
Heráclito de Éfeso
31/05/2014
2
Sumário
• A População brasileira e a transição do crescimento;
• Transição da razão de sexo e empoderamento das mulheres;
• Transição da mortalidade e transição epidemiológica
• Transição democrática;
• Transição urbana;
• Transição demográfica;
• Transição da fecundidade;
• Transição da estrutura etária;
• Transição da razão de dependência e envelhecimento
• Transição dos domicílios e das famílias;
• Transição de classe e mobilidade social;
• Transição ecológica;
• Transição cor/raça;
• Transição “nutricional”
• Transição religiosa.
População brasileira: 1872-2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE
31/05/2014
3
Fonte: Censos demográficos, 1940 a 2010.
2,39
2,99 2,89
2,48
1,93
1,02
1,64
1,17
,00
,500
1,00
1,500
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1940-50 1950-60 1960-70 1970-80 1980-90 1990-00 2000-10
Taxa
ge
om
étri
ca a
nu
al (
em
%)
Sem imputação Imputação pessoas em domicílio fechado
Taxa média anual de crescimento geométrico
da população, Brasil, 1940-2010
Transição da razão de sexo:
Feminização da população,
Mudanças de gênero e
Empoderamento
das mulheres brasileiras
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Transição da razão de sexo
Déficit e superávit de mulheres, Brasil: 1872-2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE
Déficit de mulheres
Reversão do hiato de gênero no eleitorado e
aprofundamento da democracia, Brasil
Fonte: TSE, 2011
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5
O poder das Balzaquianas
Fonte: TSE, 2011
FEMINIZAÇÃO E ENVELHECIMENTO DO ELEITORADO
Percentagem de mulheres no eleitorado brasileiro,
por grupos de idade, 1992 e 2011
Transição da mortalidade
e
Transição epidemiológica
31/05/2014
6
Esperança de vida ao nascer, por sexo, Brasil
Fonte: UN/ESA
Mortalidade infantil (0-1 ano) e na infância (0-5 anos)
Fonte: UN/ESA
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Transição Epidemiológica no Brasil
1930 – 2009
Número de óbitos por causas externas, Brasil
Fonte: Ministério da Saúde/SIM
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Frequência absoluta (N) e relativa (%) de óbitos
e taxa (ou coeficiente) de mortalidade (por 100 mil habitantes)
por causas externas, segundo tipos de causas, Brasil, 2008
N % Taxa N % Taxa
ACIDENTES 47.354 42,6 50,8 12.978 57,8 13,5
Transporte terrestres 29.907 26,9 32,1 6.736 30,0 7,0
Pedestres 6.671 6,0 7,2 2.200 9,8 2,3
Motociclistas 7.659 6,9 8,2 907 4,0 0,9
Ocupante de veículo 6.970 6,3 7,5 1.994 8,9 2,1
Quedas 5.417 4,9 5,8 2.947 13,1 3,1
Demais acidentes 12.030 10,8 12,9 3.295 14,7 3,4
VIOLÊNCIAS 52.258 47,1 56,1 5.781 25,8 6,0
Autoprovocadas 7.194 6,5 7,7 1.896 8,4 2,0
Agressões 45.064 40,6 48,4 3.885 17,3 4,0
Arma de fogo 32.652 29,4 35,0 1.983 8,8 2,1
Perfurocortante 6.766 6,1 7,3 955 4,3 1,0
Intenção indeterminada 10.731 9,7 11,5 2.979 13,3 3,1
Demais causas externas 722 0,7 0,8 709 3,2 0,7
TOTAL DE CAUSAS EXTERNAS 111.065 100,0 119,2 22.447 100,0 23,3
Categoria de análiseMasculino Feminino
Fonte: Ministério da Sáude, SIM, 2011
Razão de sexo no Brasil e no mundo e superavit
de mulheres no Brasil
0
1000
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mil)
Raz
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Superávit de mulheres Razão de sexo Brasil Razão de sexo mundo
Fonte: UN/ESA
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Excedente de pessoas (%), por sexo e grupos
etários, Brasil, EUA e China, 2010
15 10 5 0 5 10 15
0-4 5-9
10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79
Brasil China EUA
Fonte: IBGE e UN/ESA
Homens
Mulheres
Transição das
Desigualdades de gênero
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Reversão do hiato de gênero na educação
1960-2009
Fonte: Censos demográficos e PNAD 2009
Média de anos de estudos de instrução formal,
segundo categorias selecionadas
Brasil e grandes regiões - 1992 a 2009
Categorias 1992 1996 1999 2003 2006 2009
Brasil 5,2 5,7 6,1 6,7 7,1 7,5
Região
Norte 5,4 5,6 6,1 6,6 6,6 7,1
Nordeste 3,8 4,3 4,6 5,3 5,8 6,3
Sudeste 5,8 6,3 6,7 7,4 7,8 8,2
Sul 5,6 6,1 6,5 7,2 7,6 7,9
Centro-Oeste 5,4 5,8 6,2 6,9 7,4 7,9
Localização
Metropolitano 6,6 7,0 7,4 8,0 8,5 8,7
Não
Metropolitano 5,4 5,8 6,2 6,8 7,2 7,6
Rural 2,6 3,1 3,4 3,8 4,3 4,8
Sexo
Masculino 5,1 5,6 5,9 6,6 7,0 7,4
Feminino 5,2 5,7 6,2 6,8 7,3 7,7
Raça ou Cor
Branca 6,1 6,5 7,0 7,6 8,0 8,4
Negra 4,0 4,5 4,9 5,7 6,2 6,7
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Reversão do hiato de gênero
nos cursos de doutorado, Brasil: 1996-2008
Fonte: CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos). “Doutores 2010: estudo da
demografia da base técnico-científica brasileira”.
Redução do hiato de gênero
nas taxas de atividade no mercado de
trabalho brasileiro: 1950-2010
Fonte: Censos demográficos e PNAD 2009
80,8 77,2
71,8 72,4 71,5 69,6 67,1
13,6 16,5 18,5
26,6
32,9 44,1
48,9
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1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
%
Homem Mulher Diferença H - M
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Transição urbana
e
Transição ambiental
Transição Urbana Brasileira
População total, urbana e rural, 1950-2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE
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Interiorização do Brasil
Percentagem da população das regiões
1872-2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE
População e taxa de crescimento anual (%)
nos 15 municípios mais populosos: 2000 e 2010
Fonte: IBGE
Municípios 2000 2010 Taxa média de
crescimento anual (%) São Paulo 10.434.252 11.253.503 0,76 Rio de Janeiro 5.857.904 6.320.446 0,76 Salvador 2.443.107 2.675.656 0,91 Brasília 2.051.146 2.570.160 2,28 Fortaleza 2.141.402 2.452.185 1,36 Belo Horizonte 2.238.526 2.375.151 0,59 Manaus 1.405.835 1.802.014 2,51 Curitiba 1.587.315 1.751.907 0,99 Recife 1.422.905 1.537.704 0,78 Porto Alegre 1.360.590 1.409.351 0,35 Belém 1.280.614 1.393.399 0,85 Goiânia 1.092.607 1.302.001 1,77 Guarulhos 1.072.717 1.221.979 1,31 Campinas 969.396 1.080.113 1,09 São Luis 878.309 1.014.837 1,46 Total dos 15 municípios 36.236.625 40.160.406 1,01
21,4% da população em 2000 e 21,0% em 2010 em 15 municípios
65% da população em cidades do interior (não-litoral) em 2010
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Rio Grande do Norte X Paraná
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
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1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Po
pu
laçã
o
PR RN
UFs 1872 2010 Rio Grande do Norte 233.979 3.168.027 Paraná 126.722 10.444.526
Fonte: Censos demográficos do IBGE
Ecocídio: transição do verde para o marron!
O desmatamento do Paraná: 1890-1990
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Do superávit para o déficit ambiental?
O Brasil é o país que
possui o maior superávit
ambiental do mundo,
segundo o relatório
Planeta Vivo, da WWF. A
pegada ecológica per
capita brasileira era de
2,93 hectares globais
(gha) per capita, em 2008,
para uma biocapacidade
per capita de 9,63 gha, no
mesmo ano.
Mas toda a riqueza natural
deste imenso país tropical
está ameaçada pelo
descuido, maus tratos,
malfeitos, degradação,
dominação e exploração
selvagem dos
ecossistemas.
Rumo ao déficit ambiental?
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Transição Demográfica
E
Transição da Fecundidade
Transição demográfica Taxa Bruta de Natalidade (TBN), Taxa Bruta de
Mortalidade (TBM) e População, Brasil: 1950-2100
Fonte: UN/ESA, revisão 2010
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Transição da Fecundidade
Taxa de Fecundidade Total (TFT), Brasil, 1960-2020
Fonte: IBGE
6,2 6,2 6,3 5,8
4,4
2,9 2,4
1,9 1,7
0
1
2
3
4
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6
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1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2020
Nú
me
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mu
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FT)
Taxa de Fecundidade Total (TFT) e Crescimento do PIB,
Brasil: 1960-2010
0
1
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3
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78
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10
TFT
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IB (
%)
PIB TFT
Fonte: IPEADATA e IBGE
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Transição da fecundidade nas UFs
0
2
4
6
8
10
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FT)
1970 1980 1991 2000 2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE
Transição urbana e da fecundidade
nas grandes regiões do Brasil
0
1
2
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1970 1980 1991 2000 2010
Nú
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FT)
Taxa
de
urb
aniz
ação
(e
m %
)
NO urb NE urb CO urb SE urb SU urb
NO TFT NE TFT CO TFT SE TFT SU TFT
Fonte: Censos demográficos do IBGE
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Taxa de Fecundidade Total - 1970
Fonte: Cavenaghi, 2006
Taxa de Fecundidade Total -1980
Fonte: Cavenaghi, 2006
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Taxa de Fecundidade Total -1991
Fonte: Cavenaghi, 2006
Taxa de Fecundidade Total - 2000
Fonte: Cavenaghi, 2006
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21
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49
1991 (TFT = 2,9) 74,8 145,0 135,7 94,3 56,1 25,4 5,9
2000 (TFT = 2,4) 89,5 139,4 115,5 75,3 40,5 13,3 2,0
2010 (TFT = 1,9) 67,2 102,6 91,1 68,5 37,7 11,3 1,7
0
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ecu
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idad
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TFT)
1991 (TFT = 2,9)
2000 (TFT = 2,4)
2010 (TFT = 1,9)
Fonte: IBGE
Taxas Específicas de Fecundidade (TEF), Brasil: 1991-2010
Taxas específicas de fecundidade (por mil)
Mulheres de 15-19 anos de idade
Brasil, UFs: 2010
0,00
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
0,12
0,14
0,16
0,18
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RO
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MT
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Tax
a es
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e fe
cun
did
ade
Fonte: Microdados do Censo Demográfico de 2010
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Taxas específicas de fecundidade de mulheres de
15-19 anos de idade (por mil) segundo lugar de
residência e grandes regiões, 1991, 2000 e 2010
Lugar de residência e região
Taxas (por mil) Variação (%)
1991 2000 2010 91-
2000
2000-
10
Brasil 74,8 93,8 69,9 25,4 -25,5
Urbano 67,7 87,2 64,2 28,8 -26,4
Rural 100,5 125,9 103,6 25,2 -17,7
Região
Norte 124,8 145,0 111,8 16,1 -22,9
Nordeste 87,1 107,3 81,9 23,2 -23,7
Sudeste 60,0 76,2 54,5 26,9 -28,4
Sul 66,9 82,6 57,7 23,5 -30,2
Centro-Oeste 90,6 107,1 74,9 18,3 -30,1
Fonte: Microdados dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010.
Fecundidade adolescente por renda e educação
Taxas específicas de fecundidade (por mil) de mulheres de 15-19 anos de idade por situação de domicílio e educação
segundo rendimento médio mensal domiciliar per capita. Brasil, 2010.
Situação domicílio e Instrução
Rendimento médio domiciliar per capita em s.m.
Até 1/4 > 0,25-1/2 > 1/2- 1 > 1- 2 > 2 - 3 > 3 - 5 > 5 Total
Total 126,6 108,8 65,5 30,6 16,4 10,5 7,6 69,9
Sem instrução e fundamental incompleto 182,6 162,7 115,7 71,4 53,4 33,5 29,5 145,9 Fundamental completo e médio
incompleto 100,3 100,5 70,9 38,8 22,4 16 13,9 72,4
Médio completo e superior incompleto 54,8 65,3 45,1 23,8 13,8 9,6 8 35,8
Rural 134,8 107,3 68,2 37,1 32,4 24,7 25,8 103,6
Sem instrução e fundamental incompleto 180,5 156,5 110,6 80,9 106,3 44,7 90,1 160,3 Fundamental completo e médio
incompleto 95,1 89,9 67,1 44,1 32,8 33,9 46,5 82,3
Médio completo e superior incompleto 55,4 54,3 39,9 23,3 17,2 15,4 11,4 43,9
Urbano 122 109,3 65,2 30,3 15,8 10,2 7,2 64,2
Sem instrução e fundamental incompleto 183,9 164,8 116,6 70,5 49,2 32,8 26,7 140,7 Fundamental completo e médio
incompleto 103 103,1 71,3 38,5 21,9 15,3 12,9 70,6
Médio completo e superior incompleto 54,4 67,5 45,6 23,8 13,7 9,5 7,9 34,9
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Taxas de Fecundidade Total, por rendimento
médio mensal domiciliar per capita
em salários mínimos (s.m.)
0
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¼ s
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1 s
.m.
1 a
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3 a
5 s
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5 +
s.m
.
Nú
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TFT
1991
2000
2010
Fonte: IBGE, 2011
2010
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Transição da estrutura etária
Razão de dependência
e Envelhecimento
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
0-4 5-9
10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80 e +
Brasil CENSO 1970
Homens Mulheres
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
0-4 5-9
10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80 e +
Brasil CENSO 1980
Homens Mulheres
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
0-4 5-9
10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80 - +
Brasil CENSO 2000
Homens Mulheres
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
0-4 5-9
10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80 - +
Brasil Censo 2010 %
Homens Mulheres
Fonte: IBGE
31/05/2014
25
(10000) (5000) 0 5000 10000
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40-44
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70-74
80+
Brasil 2020
(10000) (5000) 0 5000 10000
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Brasil 2030
(10000) (5000) 0 5000 10000
0-4
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80+
Brasil 2040
(10000) (5000) 0 5000 10000
0-4
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70-74
80+
Brasil 2050
Fonte: UN/ESA, 2011
Pirâmides populacionais por sexo e
idade para as regiões brasileiras
1970 e 2010
Fonte: IBGE, Censos demográficos
31/05/2014
26
Transição da Razão de Dependência
Bônus demográfico, Brasil: 1950-2100
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
19
50
19
60
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19
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19
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20
00
20
10
20
20
20
30
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50
20
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20
70
20
80
20
90
21
00
%
Total Jovens Idosos
Fonte: UN/ESA
Transição da Razão de Dependência
Janela de oportunidade, Brasil: 1950-2100
Fonte: UN/ESA
0
10
20
30
40
50
60
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100
19
50
19
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19
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19
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19
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20
00
20
10
20
20
20
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20
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20
50
20
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20
70
20
80
20
90
21
00
%
Razão de dependência População em Idade Ativa
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27
“Agequake” e Tsunami Grisalho
o envelhecimento populacional é o
maior desafio do futuro
0
50
100
150
200
250 1
95
0
19
60
19
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19
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19
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20
10
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20
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20
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20
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20
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20
90
21
00
%
Índice de envelhecimento (65 anos e +)/(0-14 anos)
Fonte: UN/ESA
Transição no tamanho
dos Domicílios
e diversificação dos
Arranjos Familiares
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28
População, domicílios e famílias
Brasil: 1950-2010
Anos
censais
População Domicilios particulares Familias
N°
absoluto
%
acumulado N°
absoluto
%
acumulado N°
absoluto
%
acumulado
1950 51 941 767 0 10 046 199 0 10 046 199 0
1960 70 070 457 34,9 13 497 823 34,36 13 532 142 34,7
1970 93 139 037 79,31 17 628 699 75,48 18 554 426 84,69
1980 119 002 706 129,11 25 293 411 151,77 26 806 748 166,83
1991 146 825 475 182,67 34 734 715 245,75 37 502 520 273,3
2000 169 799 170 226,9 44 795 101 345,89 48 232 405 380,11
2010 190 732 694 267.20 56 541 472 462.81 --- --- Taxa anual 1950-2000
2,40% 3,03% 3,19% Taxa anual 1950-2010
2,19% 2,92% ------
Fonte: Censos demográficos do IBGE, em Cavenaghi e Alves, 2011
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Cre
scim
en
to a
cum
ula
do
(e
m %
)
População Domicílios Famílias
População, domicílios e famílias
Brasil: 1950-2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE, em Cavenaghi e Alves, 2011
31/05/2014
29
Número médio de pessoas por domicílio
e domicílios com 5 ou + cômodos,
Brasil: 1960-2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE
Evolução da distribuição relativa do número
de moradores por domicílio, Brasil: 1991-2010
0
5
10
15
20
25
30
1990 2000 2010
%
1
2
3
4
5
6
7
8 ou +
Fonte: Censos demográficos de 1991, 2000 e 2010.
31/05/2014
30
Diversificação dos arranjos familiares
Brasil: 1992-2009
Fonte: PNADS 1992 e 2009, IBGE
Arranjos domiciliares com casais de Dupla
Renda (DR) e outros, Brasil: 1996 e 2006
Arranjos Domiciliares 1996 2006 Variação (%)
2006/1996 N. abs.(em mil) % N. abs. (em mil) %
DINC (sem filho) 1.065 2,7 2.010 3,7 88,7
DR com 1 filho 1.999 5,0 4.292 7,9 114,7
DR com 2 filhos 3.148 7,9 6.531 12,0 107,5
DR com 3 filhos ou mais 5.584 14,1 9.584 17,6 71,6
Demais casais 17.130 43,1 14.362 26,3 -16,2
Demais arranjos 10.823 27,2 17.830 32,7 64,7
Total de domicílios 39.745 100,0 54.610 100,0 37,4
Fonte: PNADS 1996 e 2006, em Alves, Cavenaghi, Barros, 2010
DINC = Duplo Ingresso Nenhuma Criança (Double Income No Children)
DR = Dupla Renda
31/05/2014
31
Childlessness no Brasil
Da hipergamia à hipogamia
Albert Esteve, Joan García-Román, Iñaki Permanyer The Gender-Gap Reversal in Education and Its
Effect on Union Formation: The End of Hypergamy? PDR, 38(3) : 535–546 (September 2012)
31/05/2014
32
Transição de Classe
e
Mobilidade Social
Pessoas com renda domiciliar per capita
inferior as linhas de pobreza e indigência
Brasil: 1976-2009
0
10
20
30
40
50
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
2000
2003
2006
2009
%
Pobreza indigencia
Fonte: IPEADATA
31/05/2014
33
Redução da desigualdade de renda
,5000
,52000
,54000
,56000
,58000
,6000
,62000
,64000
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Indic
e d
e G
ini
Fonte: IPEADATA Fonte: The Economist
Crescimento da Classe média no Brasil
Fonte: Ministério da Fazenda e Abipeme (Classe C = renda familiar entre R$ 1.126 a R$ 4.428, em 2009)
Classes A/B/C = 45% em 2003; 60% em 2008 e 72% em 2014
31/05/2014
34
Renda domiciliar per capita, coeficiente de Gini e
incidência da extrema pobreza – Brasil e Nordeste
2003 e 2011
Região e categorias 2003 2011 Variação (%)
Renda domiciliar per capita (2011)
Brasil 542 763 41
Nordeste 297 469 58
Coeficiente de Gini (x100)
Brasil 58,1 52,7 -5,4
Nordeste 58,3 54,3 -4,0
Extrema pobreza (%)
Brasil 8,9 4,2 -4,7
Nordeste 19,1 9,1 -9,9
Fonte: microdados das PNADs 2003 e 2011
Transição de cor
31/05/2014
35
Distribuição da população por cor/raça
Brasil: 1980-2010
Fonte: Censos demográficos do IBGE
Transição Nutricional
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36
Brasil mais gordo
Evolução de indicadores antropométricos
Fome versus Obesidade
Fonte: ENDEF e POF, IBGE
Transição Religiosa
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37
Mudança de hegemonia religiosa
População brasileira por grupos religiosos:
1970-2010 (em mil)
Fonte: Censos demográficos de 1970 a 2010
Religião 1970 1980 1991 2000 2010
N. % Número % Número % Número % Número %
Católicos 85.472 91,8 105.861 89,0 121.813 83,0 124.980 73,6 123.280 64,6
Evangélicos 4.815 5,2 7.886 6,6 13.189 9,0 26.452 15,4 42.275 22,2
Outras 2.146 2,3 3.311 2,8 4.868 3,3 6.215 3,7 9.865 5,2
Sem-religião 702 0,8 1.953 1,6 6.946 4,7 12.492 7,4 15.336 8,0
Total 93.135 100 119.011 100 146.816 100 169.871 100 190.756 100
População do Brasil e percentagem por
grupos religiosos e regiões, 2010
Regiões Total % Católicos % Evangélico
s % Outras %
Sem-
religião %
Norte 15.864.454 100 9.614.913 60,6 4.521.971 28,5 498.321 3,1 1.229.249 7,8
Nordeste 53.081.950 100 38.317.276 72,2 8.698.480 16,4 1.666.668 3,1 4.399.526 8,3
Sudeste 80.364.410 100 47.781.673 59,5 19.756.522 24,6 5.623.555 7,0 7.202.661 9,0
Sul 27.386.891 100 19.194.403 70,1 5.527.796 20,2 1.344.057 4,9 1.320.635 4,8
Centro-
Oeste 14.058.094 100 8.371.908 59,6 3.770.671 26,8 732.075 5,2 1.183.440 8,4
Brasil 190.755.799 100 123.280.173 64,6 42.275.440 22,2 9.864.676 5,2 15.335.511 8,0
31/05/2014
38
Resumo final 1
• A população brasileira cresceu quase 20 vezes entre 1872 e 2010.
Atingiu o máximo de crescimento nas décadas de 1950 e 1960, reduziu
o ritmo a partir de 1970 e deve continuar crescendo lentamente até
2030, para, em seguida, fazer a transição para o decrescimento;
• Os homens eram maioria da população brasileira até a década de
1930. A transição da razão de sexo ocorreu a partir de 1940, quando o
sexo feminino tornou-se maioria e, progressivamente, tem aumentado
o superávit de mulheres no país;
• As mulheres vivem mais do que os homens, são maioria do eleitorado,
possuem maior nível de escolaridade e já são maioria na PEA com
mais de 11 anos de estudo. Elas estão fazendo a transição da exclusão
para o empoderamento;
• A população urbana passou de 19 milhões, em 1950 para 161 milhões,
em 2010 (de 36% para 84%). As regiões Norte e Centro-Oeste são as
que mais crescem. A transição urbana foi acompanhada pela concen-
tração da população nos municípios com mais de 100 mil habitantes e
o interior aumentando a participação em relação às cidades litorâneas.
• Existe um processo de transição epidemiológica e de declínio das
taxas de mortalidade e natalidade, sendo que a transição demográfica
deve continuar até a inversão das duas curvas (TBN e TBM);
• Antes de 1970, o número médio de filhos por mulher estava acima de 6
e caiu para menos de 2 filhos. Isto quer dizer que a transição da
fecundidade já chegou a níveis abaixo da reposição populacional;
• O Brasil está saindo de uma estrutura etária jovem para uma estrutura
adulta e caminha para uma estrutura etária envelhecida.
• A razão de dependência era alta entre os jovens e baixa entre os
idosos, porém vai se inverte nas próximas décadas. Á partir do final da
década de 2030 o número de habitantes de 65 anos e mais será maior
do que o de habitantes de 0 a 15 anos.
• Cresce o número de domicílios com 5 ou mais cômodos e se reduz o
número médio de pessoas em cada moradia, ao mesmo tempo em que
se reduz o tamanho das famílias e aumenta a diversidade dos arranjos
familiares;
Resumo final 2
31/05/2014
39
• O Brasil tem conseguido reduzir as taxas de pobreza, desde 1994 e
possibilitado um processo de mobilidade social ascendente com o
crescimento das parcelas classificadas como “classe média”;
• A população branca passou de 54% em 1980 para 48% em 2010,
deixando de ser maioria da população. No mesmo período, as pessoas
que se declaram pardas (mestiças) passou de 39% para 43% e as
pessoas que se declaram pretas passou de 6% para 7,6%. O Brasil
caminha para uma maioria mestiça na população;
• O Brasil tinha, em 1974/75 mais pessoas com déficit de peso do que
obesas. Mas em 2008/09 já havia cerca de 50% das pessoas com
excesso de peso e cerca de 15% em situação de obesidade;
• Os católicos sempre foram maioria da população brasileira. Em 1970,
havia 92% de católicos e 5% de evangélicos, sendo que estes números
passaram para 74% e 16% no ano 2000. Estima-se que os evangélicos
já representem mais de 20% das filiações religiosas em 2010 e
continuam crescendo.
Resumo final 3
Em síntese: o Brasil e as regiões estão:
• Ficando mais feminino e maior autonomia das mulheres;
• Mais urbano e mais democrático;
• Mais concentrado em grandes cidades (100 mil ou +);
• Mais interiorano;
• Vivendo mais e mudanças no padrão de mortalidade;
• Mais envelhecido;
• Caminhando para o decrescimento populacional;
• Com menos pessoas por domicílio;
• Com maior diversidade dos arranjos familiares;
• Menos hipergâmico e mais hipogâmico;
• Com maior mobilidade e crescimento da classe média;
• Com redução do superávit ambiental e biodiversidade;
• Mais miscigenado;
• Mais gordo (menores taxas de desnutrição e maior obesidade);
• Mais evangélico.
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40
Bibliografia de referência
ALVES, J. E. D., CAVENAGHI, Suzana. Censo 2010: Uma família plural complexa
e diversa. IHU, Unisinos, São Leopoldo, 29/10/2010
http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/515013-censo-2010-uma-famlia-plural-
complexa-e-diversa
ALVES, J. E. D., CAVENAGHI, Suzana. Tendências demográficas, dos domicílios e
das familias no Brasil, IE/UFRJ, Aparte, Rio de Janeiro, 25/08/2012
http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/tendencias_demograficas_e_de_familia_24ago12.pdf
CAVENAGHI, Suzana, ALVES, J. E. D. Domicilios y familias en la experiencia
censal del Brasil: cambios y propuesta para identificar arreglos familiares. Notas
de Población. CELADE/CEPAL, Santiago do Chile, V. 92, p.15 - 45, 2011.
http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/0/44570/lcg2496-P_2.pdf
ALVES, J. E. D, CAVENAGHI, Suzana. Mensuración del déficit y de la demanda
habitacional a partir de los censos de Brasil. Notas de Población,
CELADE/CEPAL, Santiago do Chile, v.93, p.25-50, 2011.
http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/9/45549/lcg2509-P_7.pdf
FIM
MUITO OBRIGADO
José Eustáquio Diniz Alves
Telefone ENCE: (21) 2142 4689