BOLETIM INFANTO-JUVENIL DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO

issn: 0874-6982

N.43

MAIO 2011

Olá, cá estou de novo!

E desta vez ainda trago mais novi-dades para todos vós! Realmente, esta nossa biblioteca enche-nos de orgulho!

Em Janeiro, comemorámos o 3º ani-versário da inauguração do actual edifí-cio e o nosso convidado de honra foi o arquitecto Siza Vieira, que desenhou as suas fabulosas linhas. Não se esque-çam que a Biblioteca Municipal de Viana do Castelo é conhecida pela sua arroja-da arquitectura e pela excelente relação que estabelece com o meio envolvente!

Em Março, festejámos o Dia Mundial da Poesia, pendurando as poesias e tex-tos, escritos pelos meninos das escolas do concelho, nas árvores das principais ruas da cidade. Que lindas as palavras a brilhar com os botões de camélias!

E em Abril, continuámos a festa das palavras, propondo-nos viajar com elas e levando às escolas muitas activida-des: foi o teatro, foi a poesia, foi a es-crita criativa. E trouxemos a alegria dos olhos das crianças que descobriam que as palavras não são maçadoras, nem a leitura um castigo! Para o próximo ano os Contornos das Palavras prometem ser ainda mais desafiadores!

No próximo mês de Junho, dia 8, faremos a entrega de prémios do Pré-mio Escolar António Manuel Couto Via-na, escritor que nos deixou há um ano, mas que nos ofereceu uma obra vas-tíssima, que conta, entre outros, com títulos como “Era uma vez um Dragão” que muitos meninos puderam ver no Teatro Municipal Sá de Miranda, numa magnífica produção do CDV.

O Verão está a chegar e com ele a Feira do Livro, é já a partir do dia 2 de Julho! Lá nos encontramos!

(Uff, espero não me ter esquecido de nada!)

A Vereadora da CulturaMaria José Guerreiro

ANO 12

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Para assinalar o 3º aniversário da inauguração do actual edifício reali-zou-se um colóquio subordinado ao tema Arquitectura e bibliotecas públi-cas: percursos e futuro.

Neste colóquio esteve presente o seu arquitecto, autor do projecto, Siza Vieira, e várias outras personalidades ligadas ao mundo das Bibliotecas Municipais em Portugal, que reflectiram sobre a impor-tância do diálogo entre arquitectos e bi-bliotecários, para tornar as bibliotecas mais agradáveis ao leitor, na organização dos espaços e serviços. (+)

O Serviço de Leitura Especial da Bi-blioteca Municipal de Viana do Castelo é um serviço que procura disponibilizar ao seu público específico, pessoas com necessidades especiais, toda a infor-mação e documentos do seu interesse em formato acessível.

O Serviço de Leitura Especial disponi-biliza, assim, para leitura livros infanto--juvenis e livros para adultos em dife-rentes formatos, tais como Braille, áudio, Mp3 e digital. (+)

Caro leitorNa continuação do número anterior

está em reportagem neste número mais uma Biblioteca Escolar do Concelho de Viana do Castelo. Desta vez, é apresen-tada a Biblioteca do Agrupamento de Es-colas Arga e Lima, coordenada pela Pro-fessora bibliotecária Dr.ª Manuela Castro.

a Biblioteca Municipal comemorao 3.º aniversário do novo edifício

o Serviço de leitura especiale o voluntariado

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Biblioteca escolar doagrupamento arga e lima

Esperamos que, a divulgação das actividades realizadas nas bibliotecas escolares, estimule cada vez mais o público a elas destinado a lerem mais e a participarem mais activamente nas suas actividades. (+)

Notícias2

título O Biblocas. Direcção Maria José Guerreiro. Direcção editorial Rui A. Faria Viana. Design Gráfico Rui Carvalho. texto Porfírio P. Silva, Maria Irene Mesquita, Júlia V. Silva e Fernando Elias Cunha. Fotografia Gualberto Boa-Morte e Biblioteca Municipal. edição e Propriedade Câmara Municipal de Viana do Castelo. redacção Biblioteca Municipal. edição electrónica Pedro Vieira. Url www.biblioteca.cm-viana-castelo.pt. email biblioteca@cm-viana-castelo.pt iSSN 0874-6982. Depósito legal 140521/99. Periocidade Trimestral. tiragem 1500 exemplares. Distribuição Gratuita. impressão Gráfica Casa dos Rapazes - Viana do Castelo.

FiCHa tÉCNiCa

aNo 12 N.43 Maio 2011

Impresso em papel 100% reciclado

o Serviço de leitura especiale o voluntariado

Estes tipos de documentos, em su-porte especial, são emprestados aos utilizadores mediante solicitação pre-sencial ou através dos contactos dis-poníveis no portal da Biblioteca, www.biblioteca-viana-castelo.pt.

O Serviço de Leitura Especial dispõe, deste modo, de vários equipamentos específicos que permitem aos utili-zadores com necessidades especiais aceder imediatamente ao documento pretendido, são eles: computador com programas de leitura através de voz ou ampliação, ampliador de caracteres (lupa electrónica) e um leitor autóno-mo (scanner que digitaliza e lê o texto, através de voz, imediatamente a seguir à digitalização). Possui, também, uma impressora Braille que permite repro-duzir para todos os interessados docu-mentos em Braille.

os voluntários – quem são?O serviço dispõe de um grupo de

voluntários que se prontificaram, de acordo com as necessidades, a realizar tarefas coordenadas pela responsável

do serviço e é constituído, neste mo-mento, por 6 adultos, quatro dos quais são cidadãos activos e dois aposenta-dos, e alunos das turmas 10º R e 10º J do curso de Animação Sociocultural da Escola Secundária de Monserrate. O grupo de alunos da Escola Secundária de Monserrate trabalha em regime de rotatividade, ou seja, foi elaborado um mapa de tarefas e horários com cada dois alunos, das duas turmas envolvi-das, segundo o qual dão continuidade ao trabalho realizado, para melhor ser-vir os utilizadores do serviço.

os voluntários – Que tarefas realizam?Para a realização dos seus objecti-

vos, o Serviço de Leitura Especial conta com a colaboração de um grupo de vo-luntários que trabalha especificamente na conversão de obras para o formato digital. As tarefas a realizar são sempre organizadas em função da disponibili-dade de tempo que cada um dos volun-tários pode oferecer ao serviço, assim como, o local da realização das mes-mas pode ser facultativo.

Compete aos voluntários digitalizar e corrigir os textos. O processo de digi-talização é uma tarefa simples mas mo-rosa porque obriga a que a totalidade do livro seja passado, página a página, no scanner. Depois da obra digitalizada, o voluntário procede à revisão deste tex-to com o propósito de eliminar todos os erros ortográficos e outros “ruídos”que possam dificultar a audição do livro.

Todo o trabalho realizado pelos vo-luntários do Serviço de Leitura Especial decorre dos interesses e necessidades apontadas pelos utilizadores.

o que é afinal um livro em formato digital? O livro em digital é um documento

disponibilizado em formato de texto para ser consultado através do com-putador. As pessoas cegas e com baixa visão utilizam um software específico de leitura e de ampliação de caracteres, respectivamente, para poderem inte-ragir com o computador, ficando assim garantido o acesso a todo o tipo de in-formação, nomeadamente da internet, e comunicação como o correio electróni-co, messenger entre outros.

o Serviço leitura especial e a activida-de “À conversa com…”

Com o intuito de despertar novos in-teresses e hábitos de leitura e garantir a igualdade de oportunidades, o Servi-ço de Leitura Especial disponibiliza, em formato digital e com a antecedência possível, a obra a apresentar pelo es-critor na actividade mensal “À conver-sa com...”, dinamizada pela Biblioteca Municipal, acompanhada do respectivo convite para a participação presencial.

Só é possível oferecer este serviço de qualidade graças ao contributo dos voluntários. Obrigado a todos.

3Notícias

A editora «Nova Vega» teve a gen-tileza de nos enviar um livro de Maria Lúcia Carvalhas com ilustrações de Te-resa Calado, e com o sugestivo título Os Guardadores das Histórias. Trata--se de um conto infantil, maravilhosa-mente narrado e ilustrado, que procura chamar a atenção das crianças e adul-tos para a importância dos livros e da leitura, não só na sua formação e de-senvolvimento mas também na alegria de ser, estar e sentir. Ainda segundo o editor, sob forma de uma fábula, é-nos contada a história de uma terra onde se privilegiava o bom hábito de contar histórias e na qual, por sentirem a ple-nitude do mundo e da natureza à sua volta, todos viviam felizes. De todos os edifícios existentes, o maior e mais importante era a Grande Biblioteca

Agradecemos o exemplar recebido.

a Biblioteca Municipal comemorao 3.º aniversário do novo edifício

Como sabes o edifício da Biblioteca Municipal é uma referência no mundo da arquitectura, e insere-se numa pai-sagem urbanística única – frente ribei-rinha do Rio Lima – espaço único para quem visita esta cidade. Desta forma, a Biblioteca Municipal é um cartão de visita, que deves também valorizar com a tua presença e usufruir de um conjunto de serviços pensados em ti.

Em conjunto com o aniversário da Biblioteca Municipal foi celebrado o 163º Aniversário da Cidade. Desta forma, na sessão comemorativa, que decorreu na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal o Município de Viana do Castelo home-nageou algumas Instituições Concelhias e o Arquitecto Siza Vieira. Foram, assim, entregues títulos “aos que, de qualquer forma, honraram, prestigiaram e pro-moveram o município, contribuindo para o seu desenvolvimento e bem-estar”.

O título de Instituição de Mérito foi entregue à Associação Cultural e Re-creativa de Vila Franca, a Ronda Típica da Meadela, o Viana Taurino Clube e a Delegação de Viana do Castelo da Cruz Vermelha Portuguesa (ambas a com-pletar o seu centenário), e o título de Cidadão de Honra foi entregue ao ar-quitecto Siza Vieira pelo seu contributo na edificação da frente ribeirinha da ci-dade, com a sua obra arquitectónica do novo edifício da Biblioteca Municipal.

recebemos e agradecemos

Notícias4

Escritor, autor de literatura infantil, poeta, ensaísta, tradutor e dramaturgo vianense.

A Câmara Municipal, através da Bi-blioteca Municipal, e o Centro Dramático de Viana, o CDV, deu início a um progra-ma de homenagem a esta personalida-de vianense com o lançamento de um livro de contos póstumo, isto é, após a morte, de António Manuel Couto Viana com o título “Tens visto o Antão? con-tos pícaros e outros não” e com a es-treia, no Teatro Municipal Sá de Miran-da, da dramatização pelo CDV da peça “Era uma vez um dragão”, com texto de António Manuel Couto Viana, dramatur-gia literária e cénica de Castro Guedes e encenação de Elisabete Pinto, que foi apresentada a partir do mês de Feve-reiro de acordo com o programa do CDV.

Sinopse: “Era uma vez um dragão”, é um espectáculo que apresenta “três crianças pré-adolescentes, dois rapa-zes e uma rapariga, que vão acampar para a floresta sendo que um deles gosta de pregar partidas e de inventar histórias de meter medo com figuras mitológicas como a de um Dragão”. Mas o feitiço vira-se contra o feiticeiro e va-mos lá ver quem tem medo de quê...

Mais informações: www.centrodra-maticodeviana.com

A atribuição do Prémio Escolar An-tónio Manuel Couto Viana, criado pela Câmara Municipal e dinamizado pela Biblioteca Municipal, visa reconhecer as boas práticas pedagógicas das várias escolas, públicas e privadas, do con-celho. Assim, para dar cumprimento ao regulamento do concurso, O Biblocas, relembra que o prazo para entrega dos trabalhos a concurso, para a fase final, que tem por finalidade incentivar e pro-mover novos talentos da população in-fanto-juvenil do concelho, no âmbito do texto literário, criativo (ensaio, poético e conto) e arte de ilustrar (ilustração), terminou no dia 29 de Abril de 2011, e que se encontram, neste momento, em fase de avaliação pelo júri. Desta forma, a Biblioteca Municipal divulgará os pre-miados no dia 8 de Junho, pelas 11.00 Horas, na sessão pública de abertura da exposição bibliográfica sobre António Manuel Couto Viana.

Comemoração do 88º aniversáriodo nascimento de antónio Manuel Couto Viana

Prémio escolar antónio Manuel Couto Viana Data de entrega de prémios

5Reportagens

Numa bela manhã de sábado, quan-do ia a entrar para a Biblioteca Munici-pal, não pude deixar de ouvir a conversa entre dois jovens leitores.

Bebéteca….mas afinal o que é a Be-béteca e onde fica isso Ritinha?

A Ritinha respondeu-lhe:Bem se vê que não tens irmãos

mais pequeninos, tal como eu. A Bebéteca fica no piso 1 da Biblio-

teca e é o espaço destinado à aprendi-zagem dos bebés e crianças de menor idade que, acompanhadas pelos pais ou outros familiares, iniciam a sua ca-minhada na leitura…

Sabes, a minha mãe disse-me que a leitura e o contacto com os livros quan-do somos pequeninos são muito impor-tantes e que a Biblioteca Municipal não quis ficar indiferente a esta realidade criando este serviço com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem e do gosto pela leitura.

Ok, essa parte eu já percebi. Mas afinal que tipo de actividades há nes-se espaço?

Perguntava o João, impaciente.Entretanto a Ritinha, continuava com

as suas explicações.Sabes João, eu todos os sábados

venho assistir a uma actividade que se chama “Sábado com histórias”, que é para os meninos que tem a nossa idade.

Enquanto eu assisto a esta activi-dade, como já sou crescida, a minha mãe deixa-me com os meus amigui-nhos e vai com a minha mana assistir a outra actividade que se chama Histó-rias tácteis”.

Já ouviste falar nas Histórias tácteis, que se contam na Biblioteca Municipal?

São muito giras…, são histórias con-tadas a partir da observação de imagens simples de um livro, ouvindo uma história.

São o recontar da história através de movimentos ou toques em dife-rentes partes do corpo do bebé, movi-mentos. Dizem os crescidos que estes movimentos tem a ver com a chamada metodologia da Massagem do Bebé e/ou da Massagem do Toque Consciente.

Esta parte eu não te sei explicar muito bem o que significa, agora o que eu observo e que acho que a ver com isto é que à medida que a história vai sendo contada os pais ou acompa-nhantes vão tocando no corpo dos be-bés e é engraçado que eles ficam cal-

Histórias tácteis

mos ou como diz a nossa professora, ficam relaxados.

Para além disto, acho muito curio-so a interacção que se verifica entre os bebés e os seus acompanhantes.

Esta actividade pretende dinamizar a Bebéteca, contribuindo desta forma, tal como te expliquei há pouco, para o incentivo e motivação à leitura dos mais pequeninos leitores com idades até aos trinta e seis meses.

E sabes que mais? É uma actividade realizada por pessoas especializadas, que são as terapeutas Armanda Mota, Catarina Araújo e a Cristina Magano.

De repente e muito entusiasmado, o João interrompe a Ritinha e diz-lhe:

Olha Ritinha, isso deve ser muito fixe. Acho que vou dizer à minha tia para todos os sábados levar o meu pri-mo que tens 2 anos a assistir às His-tórias tácteis.

Calma João, és sempre o mesmo apressado, deixa-me acabar de te explicar.

Estas actividades, realizam-se em duas sessões e têm uma periodicidade quinzenal. Logo terás que te informar das datas em que se realizam estas actividades.

Já agora sugiro-te que consultes a página da Biblioteca, o Blogue ou até a agenda cultural.

E tem mais, é conveniente que a tua tia faça a inscrição até ao dia anterior à actividade, uma vez que cada sessão tem um número limitado de participantes.

Reportagens6

A Biblioteca Municipal de Viana do Castelo atenta e interessada em apostar na qualidade de vida dos ido-sos, desenvolveu um projecto fora de portas através do qual proporciona a todos os que frequentam Centros de Dia ou residem em Lares verdadeiros momentos de lazer através da leitura, da dramatização de algumas obras, ou até mesmo através da música.

Nestes encontros, que já vão sendo uma constante, a presença das crianças, tem proporcionado momentos de riso contagioso destes nossos jovens ami-guinhos que se confundem com as gar-galhadas dadas com prazer por aqueles que podem ser nossos avós ou bisavós.

Com estas actividades pretendemos cativar públicos tradicionalmente não utilizadores da Biblioteca Municipal e in-centivar a criação de hábitos de leitura.

Este projecto itinerante, da respon-sabilidade da Biblioteca Municipal, con-siste na realização de actividades de animação de leitura em lares de idosos

Colégio do Minho coopera com a Biblioteca Municipalna promoção da leitura nos lares e Centros de Dia

e centros de dia de Viana do Castelo e tem como objectivo ir ao encontro desta população mais idosa, proporcionando--lhe a narração de um conto, a leitura de um poema, estimulando a sua ima-ginação e ocupação dos tempos livres.

Para além de levar os livros e pro-mover a leitura a todos, a Biblioteca Municipal, também pretende criar mo-mentos de interacção e companheiris-mo, diminuindo assim os momentos de solidão.

Colocar este projecto em prática só foi possível graças à colaboração do grupo Pôr do Sol, do Sr. José Silva, da Academia de Música Fernandes Fão, através dos seus alunos e dos alunos do Colégio do Minho.

A parceria com estas pessoas e ins-tituições tem sido muito enriquecedora,

uma vez que sempre que esta activida-de se realiza estamos perante verda-deiros convívios inter-geracionais.

A chegada destas crianças é como uma lufada de ar fresco para estes ido-sos e é esperada com muito entusias-mo. Estes chegam mesmo a elaborar simples lembranças para os miúdos, como forma de gratidão pelos maravi-lhosos momentos que os nossos joven-zitos lhes proporcionam.

Numa primeira fase, o projecto vai decorrer apenas nos Lares e Centros de Dia da Cidade, sendo posteriormen-te criada uma outra actividade homólo-ga a esta que terá o nome de “Histórias Partilhadas” e que tem como roteiro de itinerância os Lares e Centros de Dia dos arredores da cidade.

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O Clube de Leitura é um projecto da Biblioteca Municipal de Viana do Cas-telo destinado a promover a discussão e a troca de ideias a partir de um livro, que preferencialmente faça parte do Plano Nacional de Leitura e seja escrito em língua portuguesa, contando com a orientação de duas professoras do En-sino Básico Aposentadas.

Para que esta actividade se pu-desse realizar, criou-se um espaço de exercício de leitura, procurando esta-belecer uma relação de proximidade

Clube de leitura

Garantir a todas as crianças o acesso à literatura e às actividades de promoção da leitura continua a ser um dos princi-pais objectivos do projecto “A bibliote-ca vai à escola”. As escolas do 1.º ciclo abrangidas por este projecto são prefe-rencialmente todas aquelas que perten-cem à Rede de Bibliotecas Escolares e que estão localizadas fora da cidade.

Flashes da actividade - a Biblioteca vai à escola

com os livros, onde os nossos amigui-nhos possam aprofundar a sua capaci-dade de interpretação individual, trocar ideias e desenvolver o seu sentido crí-tico, desafiando os meninos que gos-tam de ler e explorar esse prazer e os que não gostam a descobri-lo.

Um Clube de Leitura é uma  co-munidade de leitores que se encontra periodicamente, neste caso semanal-mente, que partilha a leitura do mes-mo livro e expressa a sua opinião so-bre essa mesma leitura.

Esta actividade tem início no dia 27 de Janeiro e é dinamizada pelas ro-fessoras Armanda Santos e Ana Maria Barros.

  Para pertencer ao Clube de Leitu-ra é necessário gostar de ler... ou estar predisposto a aprender a gostar de ler e descobrir que aventuras, emoções, sensações e que mistérios habitam por detrás da capa de um livro...

Se tens vontade aPareCe….CoNta-MoS CoM a tUa PreSeNÇa

Destinatários: Alunos do 1.º cicloPeriodicidade: SemanalHorário: 17.30H às 18.00HModeradoras: Armanda Santos eAna Maria Barroslocal: Biblioteca Municipal

Reportagens

O projecto pretende, acima de tudo, desenvolver a leitura e a escrita esti-mulando e criando hábitos de leitura desde as mais tenras idades.

Esta iniciativa teve a sua primeira sessão na escola de Alvarães – Costei-ra, a partir daqui esta itinerância nunca mais parou, seguindo-se a escola Me-adela – Calvário, Afife, Serreleis, Carre-

ço, Mazarefes, Vila de Punhe, APPACDM de Cabeledo e Centro Escolar de Perre.

Esta iniciativa tem sido um suces-so, pois, o entusiasmo das crianças é notório com a nossa chegada.

1. ESCOLA DE SERRELEIS

2. CENTRO ESCOLAR DE PERRE

3. ESCOLA DE SERRELEIS

4. ESCOLA DE AFIFE

5. ESCOLA DE CARREÇO

6. ESCOLA DE MAZAREFES

7. ESCOLA DE VILA DE PUNHE

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Como é do teu conhecimento, du-rante a semana de 26 a 30 de Abril, teve lugar a 2.º edição da actividade Contornos da Palavra dedicada à te-mática Literatura de viagens, que pro-curou estar presente na maior parte das escolas locais, desde Jardins de Infância a Escolas Secundárias, com a presença de escritores e de activida-des de animação em torno do livro e da leitura.

Desta forma, a Câmara Municipal congratula-se com esta actividade que teve uma excelente aceitação entre as escolas, professores e alunos.

Esperamos que tu, também, tenhas apreciado este grande investimento que tem por finalidade dar oportunidade aos alunos das escolas do concelho de uma outra oferta formativa com actividades de enriquecimento pessoal e cultural.

Assim, se estiveste atento, ao longo desta semana, foram dinamizadas nas escolas sessões com a presença dos seguintes escritores: Raquel Ochoa, Te-resa Lopes Vieira, Gonçalo Cadilhe, Da-vid Machado, Pedro Seromenho, Miguel Horta e Tiago Gonçalves. Houve também diversos momentos de animação da

leitura com os seguintes grupos de te-atro: Caracol de Corrida, Teatro Ágil, Eva Fernandes e Jorge Alonso, XaTa, Andreia Macedo, João Lizardo, Teatro Construção, Clube de Teatro da EB2,3/S Monte da Ola, Filomena Mouta e Alunos da Secundária de Monserrate, Estagiárias do curso de Educadores de Infância da Escola Supe-rior de Educação e Animadores da sec-ção infanto-juvenil da Biblioteca Munici-pal de Viana do Castelo; Contador de his-tórias Manuel Passos Castro Cunha; Atl’s Descansa a Sacola e Mãe Galinha, teatro Marionetas, Actores & Objectos e Centro Dramático de Viana.

A actividade Contornos da Palavra en-cerrou com o Encontro de Bibliotecas Escolares, no qual estiveram um gran-de número de professores bibliotecários e coordenadores do Plano Tecnológico da Educação, no qual se refelectiu so-bre a temática da Literatura de Viagens quer na literatura, quer nas Tecnologias da Informação e da Comunicação, com uma viagem rápida pelas tecnologias de Magalhães (computador) e a com-preensão da geração “Copy Paste”, uma geração de alunos que simplesmente “copia e cola” sem tratar a informação e

Reportagens8

Contornos da Palavra: literatura de viagens

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A comemoração do Dia Mundial da Poesia, 21 de Março, em Viana do Cas-telo, foi dinamizada pela Biblioteca Municipal, pela Escola Secundária de Santa Maria Maior e pela Esprominho.

A comemoração desta efeméride teve lugar nas ruas, em lares e na Bi-blioteca Municipal desta cidade, e, com esta iniciativa, anunciou-se, de igual forma, a chegada da primavera e co-memorou-se o Dia da Árvore.

Dia Mundial da Poesia, na cidade

Assim, a poesia saiu às ruas da ci-dade e coloriu as árvores da Avenida dos Combatentes com “Folhas poéti-cas” realizadas pelos alunos dos es-tabelecimentos de ensino da cidade e dos seniores residentes nos Lares e Centros de Dia, e esteve no Café Cara-vela, nos Lares da Caridade, de Santia-go, do Lar da Piedade, do Lar de Santa Teresa, e na Biblioteca Municipal.

crítica na selecção das fontes, na sua pesquisa e de análise reflexiva e criativa a partir do mundo das tecnologias.

O Encontro de Bibliotecas Escolares terminou com a apresentação da peça “Neil Armstrong Viaja de Ptolomeu a Eisn-

tein”, cujo texto e encenação é da autoria de Castro Guedes e produção do Centro Dramático do Viana. Nesta peça teatral, “O 1º Homem a pisar a Lua interroga-se sobre a Terra vista dali e “adormece na fantasia”… No “sonho” aparecem-lhe os físicos que imaginaram modelos de Uni-versos diferentes: Ptolomeu, Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein…”, re-aliza uma viagem pelo mundo da ciência e coloca em revista descobertas e dis-cussões “entre os vários físicos, cujas interpretações da organização do Cos-mos vão variando e contraditando-se de época para época”.

É uma peça a não perder e que po-derá ser vista na escola ou no Centro Dramático de Viana do Castelo.

sem validar as suas fontes. Uma refle-xão que conclui que os alunos devem ser orientados nas pesquisas para os seus trabalhos escolares e para o seu estu-do, de modo, a adquirirem competências informacionais para a vida – capacidade

Reportagens

... No PaSSaDo

... e No PreSeNte

À descoberta da nossa cidade10 Biblocas na escola

- Livros às voltas (12 malas de li-vros destinado aos JI e 1º ciclo e ao empréstimo domiciliário às crianças e famílias destes níveis de ensino);

- com a BE na Aventura do Conhe-cimento (projecto de desenvolvimento das literacias);

- a ler+ teatro ( projecto que pre-tende incentivar hábitos e competên-cias de leitura associando-as a práti-cas de teatro escolar).

Para além do projecto que coordena, a Biblioteca apoia outros projectos, ofi-cinas e planos desenvolvidos no Agru-pamento. É o caso do Plano da Mate-mática (PMII), da Oficina do Património…

1111Biblocas na escola

A Biblioteca Escolar de Arga e Lima está atenta ao mundo que nos rodeia. A leitura dos dias é um exemplo des-sa preocupação. Em cada um dos dias, previamente seleccionados pela equi-pa da BE, o agrupamento é convidado a ler e a pensar determinados temas. Os professores, os educadores, o pes-soal não docente, os encarregados de educação e a direcção do Agrupamento são parceiros da BE nestas iniciativas. Ao longo deste ano lectivo, os alunos já leram e pensaram com a BE:

- Participaram nas palestras sobre as catástrofes naturais; o mar; os direi-tos humanos; o holocausto…

- Participaram na palestra com Paulo Torres Bento sobre a República e apre-sentação da sua obra «Da Monarquia à República no concelho de Caminha».

Desta forma, vários autores já pas-saram, este ano lectivo, pela BE de Arga e Lima, entre os quais destacamos João Tordo, José Vaz e Luís Represas com apresentsação da sua primeira obra literária “A Coragem do Tição”. Os alu-nos leram as obras e depois estiveram à conversa com eles. Esta iniciativa envolveu, na leitura e na produção de trabalhos, alunos de todos os níveis de ensino existentes no Agrupamento.

O Biblocas na Biblioteca escolardo agrupamento de arga e lima

O envolvimento em projectos que promovam a leitura, a literacia, a es-crita, a preservação da cultura local, e a educação para a cidadania são uma das apostas da BE. Para que isso seja possível, a BE de Arga e Lima conta com o apoio de vários elementos que constituem a comunidade escolar do agrupamento e com parceria com a Bi-blioteca Municipal, outras Bibliotecas Escolares, o PNL e a RBE, e com as fa-mílias dos alunos. Estão em desenvol-vimento no Agrupamento os projectos:

- a ler+ ( envolve toda a comunida-de educativa);

Biblocas na escola12

BiBlioteCa eSColar- PaSSaDo e PreSeNte

Como as coisas mudam com o pas-sar dos alunos. Como algumas mudam para melhor!

Hoje folheamos um álbum de foto-grafias. No meio de muitas, encontrámos algumas muito especiais. Eram fotogra-fias da nossa antiga Biblioteca Escolar.

Como era tão diferente! O espaço era pequeno, as estantes eram enor-mes e envidraçadas. Os livros escon-diam-se por detrás dos vidros e alguns estavam lá mas bem no alto da estante onde os nossos braços não chegavam.

Agora, a Biblioteca é maior. Há com-putadores, espaços destinados a jogos didácticos e outros para vídeos. Tem mais cor, o espaço está mais alegre e atractivo. Os alunos são envolvidos em vários projectos e actividades. No espa-ço da BE há dramatizações, apresenta-ções em powerpoint, vídeos musicais, declamações, encontros de leitura …

Não imaginam a sorte que temos agora! Podemos ter acesso fácil a revis-tas e jornais e lê-los confortavelmente nos sofás. Podemos fazer pesquisas, estudar e ocupar os nossos tempos li-vres de forma saudável, enriquecedora e divertida! A BE empenha-se, já que, quer a coordenação e os professores colaboradores, quer o pessoal não do-cente fazem o melhor que podem para nos oferecer a oportunidade de passar-mos momentos agradáveis e enrique-cedores e conseguem cativar-nos para usufruirmos de um espaço acolhedor e dinâmico. A maior parte dos alunos fre-quentam regularmente a BE.

Joana rego, Sofia rocha e rita Matos - 8º a

leitUraEsta palavra diz-me muito. É um

mundo em que posso imaginar e fan-tasiar situações que me levam a esque-cer os problemas e desfrutar de bons momentos. A ele chego através de uma enorme variedade de livros para todos os gostos, num local conhecido como Biblioteca, neste caso concreto da Es-cola Básica e Secundária de Arga e Lima. É um lugar muito agradável.

Sofia Pequeno - 8º a

testemunhos dos alunos

BiBlioteCa eSColar

Na BE da nossa escola existem vá-rias regras que todos respeitam tais como: estar em silêncio, não correr, não mastigar chicletes, não usar tele-móveis, etc…

Achamos que estas são importantes para os alunos, pois sem elas seria uma grande confusão. As regras definidas estão bastante adequadas e permitem um bom funcionamento da BE.

Todos os dias há sempre jornais novos e revistas para os professores, alunos e funcionários para se man-terem informados. Também se fazem dramatizações, apresentações e tra-balhos para exposições. Podem requi-sitar-se livros e filmes com o prazo de quinze dias.

Existem também espaços variados, entre eles o da pesquisa, o do lazer, o da leitura e o do estudo.

O espaço de pesquisa inclui os computadores, os livros, as revistas/enciclopédias, documentários, etc… O do lazer tem jogo didácticos, filmes e DVD´s. No espaço da leitura, obvia-mente, lê-se, mas também pode-se requisitar livros e material, e para es-tudar existem mesas.

A nossa BE ajuda a desenvolver o PNL (Plano Nacional de Leitura) dando a conhecer vários livros, também atra-vés da actividade « Livro às voltas».

Nem todas as escolas devem ter uma biblioteca tão boa como a nossa!

O « Livro às voltas» é uma activi-dade proporcionada pela biblioteca da Escola. É um livro anexo ao livro de ponto da turma e quando se termina um, a turma, o professor ou a biblioteca selecciona outro. Esta actividade tem como objectivo promover os hábitos de leitura e é lido durante 5 minutos no iní-cio da aula para acalmar os alunos que vêm agitados dos intervalos.

A nossa opinião sobre este projecto é positiva. Achamos que pode ajudar os alunos a gostarem de ler, a desen-volver a leitura e a criatividade. É in-teressante por isso aconselhamos as outras escolas a segui-lo.

luís Castro Franco, Diogo rocha e outros - 7º e

PoeMa SoBre o liVro e a BiBlioteCa

O livro é um conto,Uma realidadeCom profundidadeÉ uma ávida fantasiaUma história que nunca é vaziaÉ um sonho de criança,É aquilo que dá esperançaÀqueles que temem Os monstros da realidadeO Monstro, a CinderelaAquela princesa tão belaQue está nos sonhos da criançaE nos jovens é lembrançaSão histórias de terrorRomances cheios de amor, vida que não é proibidaUma história de alegria.

As leituras são melodiasSão músicas, são profecias,Mas a sua maior casa,Cheia de fantasia, história, informação e alegriaÉ a biblioteca Que é tua próxima descoberta, Que será uma página da tua vida aberta.

Magda Carvalho - 8º a

Biblocas na escola

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Obrigado pela tua carta Nuno Car-valhosa!

Como é hábito, a todos os leitores inscritos na Biblioteca Municipal e da Biblioteca Itinerante, é enviado uma carta de felicitações pelo seu aniver-sário. É uma prática que a Biblioteca Municipal se congratula numa atitude de simpatia e de carinho por quem es-colhe e usufrui dos seus serviços.

Carta - Correio dos leitores

Biblocas na escola

Na sexta-feira, dia 21 de Janeiro de 2011, várias turmas da Escola Básica e Secundária de Lanheses, com os res-pectivos professores, foram presen-teadas com a presença do autor João Tordo, numa organização da nossa Biblioteca Escolar. O director, Manuel Agostinho Sousa Gomes, deu início à sessão, fazendo uma breve apresen-tação do escritor, seguida da leitura de algumas passagens de três romances do mesmo: “Hotel Memória”, “As três Vidas”, “O Bom Inverno”, feitas por vá-rios alunos e também pelo director.

Não foi esquecido o pai do escritor, Fernando Tordo, prestigiado cantor que marcou presença no mundo da canção, sobretudo no pós-25 de Abril com a canção de intervenção. No dizer de João Tordo “filho de peixe afoga-se”, numa alusão directa ao facto de não seguir a carreira do pai. Na realidade, mesmo não seguindo as pegadas do pai, es-tamos perante alguém que enveredou pela arte (literatura). É um jovem es-critor, bem sucedido, com qualidade e prestígio, e a confirmá-lo está o “Pré-

escritor João tordo na escola de lanheses

mio Literário José Saramago”atribuído ao romance «Três Vidas»”.

Os leitores presentes, alunos, pro-fessores e pessoal não docente, não deram tréguas ao escritor. “Porque razão os protagonistas dos romances são anónimos?”; “o que o incentivou

a ser escritor?”; “porque é que come-ça sempre os romances com indícios trágicos?””; “alguns dos seus profes-sores do ensino básico e secundário se apercebeu e lhe deu conta de que tinha futuro no mundo da escrita?”; “o que aconselha a quem tem o gos-to pela escrita e quer prosseguir?”; “Nova Iorque influenciou-o?”; qual o autor português que considera uma referência?”- eis algumas das pergun-tas que o público ouvinte gostaria de obter resposta. Com uma linguagem simples, com um ar da sua graça o au-tor foi respondendo o que tornou este encontro cativante e muito simpático, sem esquecer a parte pedagógica que foi relevante e de interesse para todos. Finalmente, o contacto mais pessoal deu-se com a sessão de autógrafos que proporcionou a todos aqueles que adquiriram alguma das suas obras, fi-cando com a obra assinada

Iniciativas destas são sempre bem--vindas.

10.º D

Assim, destacamos a respos-ta do leitor da Biblioteca Itinerante, Nuno Carvalhosa da EB1/JI do Car-voeiro, que teve a amável gentileza de nos endereçar uma carta, fazen-do eco do importante serviço que é prestado pela Biblioteca Municipal através do Bibliomóvel.

Esperamos que, tal como Nuno Carvalhosa, muitos outros utili-zadores, crianças, jovens e adul-tos, tenham o gosto pela leitura e apreciam o serviço que é prestado.

Como desafio, o Biblocas, convida a todos os leitores a expressarem a sua opinião/sugestão sobre os mais diversos aspectos dos serviços que a Biblioteca Municipal dispõe.

Obrigado a todos!O Biblocas

lUíS rePreSaS, o escritor de que te vamos falar, apesar de se mais conhecido como compositor e cantor publicou recentemente (Outubro de 2010) o seu 1.º livro para a infância, intitulado “A coragem de Tição”. Nes-ta magnífica história marítima en-contramos cavalos-marinhos deste-midos, tubarões, gatos ferozes, pei-xes-trompete ruidosos, peixes-anjo protectores e muitos mais animais que habitam o fundo dos oceanos.

É um livro que ensina que ami-zade e o espírito de entreajuda é o caminho para distribuirmos felici-dade pelos que nos rodeiam. Como alguém escreveria, é um livro para lemos em voz baixa e em voz alta,

para lermos em casa e fora dela, para lermos sozinhos ou acompa-nhados, e ideal para nos transportar ao país dos sonhos.

Luís Represas apresenta um livro que à beleza das palavras jun-tam-se as coloridas e maravilhosas imagens de Catarina França.

Alguns dados e curiosidades da vida de Luís Represas como compositor e cantor:

Luís Represas nasceu em Lisboa 24 de Novembro de 1956 e des-de cedo se interessou por música, prova disso é o facto de ter com-prado aos 13 anos a sua primeira guitarra.

1976 - Em Agosto funda a banda TROVANTE com outros músicos por-tugueses, João Gil, João Nuno Represas, Manuel Faria e Artur Costa, um grupo que se viria a revelar um dos mais influen-tes da Música Popular Portuguesa.

1992 – A banda TROVANTE separa-se e Luís Represas inicia a sua car-reira a solo. Refugia-se em Havana para compor músicas, com a colaboração do baixista português Nani Teixeira e dos cuba-nos Pablo Milanés (nome maior da música cubana) e Miguel Nuñez (pianista).

1993 - Edita o Álbum “Represas”, que além de cantado na sua língua natal, é totalmente gravado em castelhano a fim de levar mais longe e a mais gente as suas canções. Luís Represas com Pa-blo Milanés, compõem um dos mais reconhecidos duetos na-cionais com o tema “Feiticeira” que deves conhecer.

1999 - Aceita, o convite para ser a voz, na versão portuguesa, dos temas originais de Phil Collins, para a banda sonora do filme de animação TARZAN da Disney. E na sequência da sua luta pela causa Timorense, é convidado pelo Presidente da Re-pública Dr. Jorge Sampaio, a deslocar-se a Timor, em visita oficial, levando na bagagem o tema que se tornou num hino à independência e paz do território, “TIMOR”.

2000 - Realiza dois concertos no Brasil, um no Rio de Janeiro e ou-tro em São Paulo onde divide o palco com Daniela Mercury.

2001 - Comemora 25 anos de carreira com concertos no Pavilhão Atlântico e no Coliseu do Porto. Edita o Álbum “Reserva es-pecial” com a Orquestra Sinfónica da República Checa.

2002 - Compõe, a convite da Swatch, o tema “Quero uma Casa deste Tamanho”, editado em disco juntamente com duas gravações inéditas do concerto “25 Anos de Música” no Pavilhão Atlânti-

Leituras14

luís represasDe compositor e cantor a escritor

co, cujas receitas reverteram a favor da insti-tuição de solidariedade Ajuda de Berço.

2004 – Participa no Rock In Rio Lisboa.2005 - No dia 10 de Junho, “Dia de Portugal, de Ca-

mões e das Comunidades” é condecorado com a Ordem de Mérito pelo Sr. Presidente da República, o Dr. Jorge Sampaio.

2008 – Edita o Álbum “Olhos nos olhos”, com a par-ticipação especial da brasileira Simone, dos cubanos Pablo Milanés e Liuba Maria Hévia.

Num belo dia de sol, Luís Represas veio, a convite da Biblioteca Escolar, à nossa es-cola falar do seu livro “A Coragem de Tição”.

Falou connosco do livro que conta a histó-ria de um cavalo-marinho que tinha muita co-ragem e que arriscou a sua própria vida pelos amigos. Foi um momento inesquecível.

João Viana, 6º DAgrupamento de Escolas Arga e Lima

Passatempos 15

PalaVraS HoMóGraFaS

SolUÇõeS Do NúMero aNterior (BiBloCaS N.42)

SiGlaS e aCróNiMoS

As siglas são representações gráficas dos fonemas iniciais das palavras e que funcionam como palavras, soletram-se, pronunciando o nome de cada le-tra (ex: RDP [Rádio Difusão Portuguesa], OMS [Organização Mundial de Saúde].

Os acrónimos são nomes formados pela primeira ou mais letras de pa-lavras que pertencem a partes sucessivas de uma locução. Isto é, são siglas que se pronunciam de forma contínua, como palavras, não soletradas (ex: TAP [Transportes Aéreos Portugueses], ou PALOP [Países Africanos de Expressão Portuguesa] e não (têapê) ou (pêaéleópê).Fonte: Portal da Biblioteca - Laboratório Literatura / Língua Materna

1. Completa o quadro com siglas relativas a

a) instituições Portuguesas B) instituições europeias C) instituições Mundiais

GNr - Guarda Nacional Republicana Ue - União Europeia FMi - Fundo Monetário Internacional

2. Escreve por extenso os nomes ou designações representados pelos acrónimos:

oNG Organização Não Governamental

SiDa

PALOP

3. Descobre nesta sopa de letras oito dos vinte e sete países que constituem a União Europeia:

G T L U X E M B U R G O

R B O T I B C A T Z P N

E Z A C D F F N P S V B

C D G H J O L X H U E I

I U V E I Q S T B C A E

A F P O R T U G A L X S

T N H M O L E J P F I P

O D I F Z N C L B R L A

C R B I F M I L D A M N

B S E B Q U A Z G N P H

I T A L I A E F H C O A

A L E M A N H A J A M P

1M O n A R Q U i A

2F E R i A D 0

3P O R T U G U E s A

4M A n U E L

5O U T U B R O

6E L E i Ç Ã O

7

s i M B O L O s

8C i n C O

9i M P L A n T A Ç Ã O

Os Portugueses estabeleceram importantes rotas marítimas.O João anda com as calças rotas.

Ontem, o Pedro não pôde jogar futebol.Mas, hoje, ele pode ir à escola.

Gosto mesmo da zona que habito.Tornou-se um hábito passear à beira-rio.

A criança está com muita sede.A sede desse Banco fica no Porto.

O Tiago duvida das intenções daquele homem.A dúvida que ele colocou ao professor é pertinente

CrUCiGraMa

fonte: http://europa.eu

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Sabias que...

… o Jardim Público de Viana do Cas-telo remonta a meados do século XiX?

É verdade, na Carta Cadastral da nossa cidade, 1868-1869, entre peque-nos espaços ajardinados privados, con-ventuais e senhoriais, destaca-se o Jar-dim Público implantado entre a Doca do Castelo e a Doca da Dízima no Largo do Jardim. Era um espaço murado com dois portões, a nascente e poente, ladeados por colunas.

Tudo começou em 20 de Dezembro de 1845 quando a Câmara deliberou que se mandasse fazer o nivelamento do terreno e plantação de arvoredo no Largo de Santa Catarina, pagando-se a despesa necessária, e que se abonas-se também quatro mil e oitocentos reis de aluguer anual de uma casa para se estabelecer a guarda para vigiar pela conservação do arvoredo e seu tapa-mento. Em meados do mês de Março de 1846 determinou que se publicas-se por Edital a proibição de entrada no Passeio pessoas indecentes, crianças não acompanhadas e animais que pu-

dessem destruir as plantações, orga-nizando-se nesse sentido uma Postura Municipal. Este seria o primeiro jardim existente em Viana. Por razões várias, e porque este local estivesse projecta-do para, em parte, ser absorvido para a construção da doca comercial, a mes-ma Câmara Municipal, em sessão de 15 de Setembro de 1881, decidiu construir um novo jardim, no Largo de Pombal, em lugar central da cidade.

Segundo um historiador local o novo jardim, denominado “Passeio Público”, foi construído com um espelho de água ao centro, um coreto para a música, metálico, bem como bancos de ferro, colunas e candeeiros de iluminação pú-blica a gás, tudo encomendado à Fun-dição do Bolhão, Porto, em Outubro de 1881. Com o gradeamento de ferro que o cercava, ficaram todas as obras conclu-ídas em Abril de 1882. Abria assim este jardim por dois monumentais portões, um virado a Poente, o outro, virado para a já construída Ponte Metálica. A meio

da vedação do lado Norte tinha ainda um pequeno portão de serviço. Ao lon-go dos séculos que nos separam da sua construção, o Jardim Público sofreu vá-rias transformações – nomeadamente em 1888, onde foram feitas importantes obras de construção do Cais do rio Lima; em 1911, a Câmara Municipal retirou as grades e portões que o cercavam, sen-do que no ano seguinte fez-se a divisão em talhões e a arborização do espaço até à Ponte Metálica; e, duas décadas mais tarde, numa iniciativa do Capitão Gaspar de Castro, todo o espaço do an-tigo “Passeio Público” juntamente com os terrenos ajardinados até à Ponte Me-tálica, numa extensão de 530 metros, foram reconvertidos e agrupados no Jardim Público Marginal –, até o conhe-cermos na actualidade como um local aprazível da nossa cidade, enquadrando assim uma trilogia, Jardim, Cais e Rio.