o barril amontillado de edgar allan poe

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O barril amontillado de Edgar Allan PoeVenha ver o pr do sol de Ligia Fagundes Telles.O tema dos dois contos:.Trata-se de um conto de horror assim como o outro observado Venha ver o por do sol, porm, as personagens desse so descritas logo n inicio seus perfis. Um homem com desejo de vingana que engana seu amigo e o leva ao local preparado para sua morte. A semelhana dos dois contos da vingana como tema e as personagens protagonistas, as duas so psicopatas, pois, arquitetam toda uma maneira de eliminar seu desafeto. Na narrativa do Barril Amontillado, j no inicio conseguimos perceber a vingana sendo formatada e no meio a maneira como ser efetivada, por fim a efetivao e a frieza da personagem ao concluir sua vingana. No conto Venha ver o por do sol, no inicio a narrativa ainda no desvenda o desejo de vingana de Ricardo, precisa-se ir mais adiante narrativa para perceber o que ira acontecer e mesmo assim, a duvida permeia at a concluso, o abandono de Raquel no cemitrio presa no mausolu. Outra semelhana nos conto o local para a vingana, uma catacumba onde residem os mortos, lugar escuro sombrio e que ningum possa perceber os gritos.

Distinguir o que se conta e como se conta:As diferenas das narrativas tambm observada na questo dos tipos de narradores, onde que na de Ligia Fagundes Telles o narrador em terceira pessoa apenas observa os fatos e os conta, j, na de Edgar Allan Poe o narrador de primeira pessoa revela sua inteno logo no inicio atravs da raiva. A subjetividade da personagem no conto de Poe, observada conforme ele narra sua inteno e a forma como ele relata sua vitima, percebe-se a inveja que tem do amigo. No que se refere s condies sociais das duas obras, percebe-se que o sentimento de vingana, envolve o sucesso de um em detrimento do fracasso do outro, porem, no conto de Ligia Fagundes, Ricardo sempre foi pobre e continua pobre enquanto Raquel atravs da ambio casou-se com algum de classe mais abastada. O sentimento de vingana de Ricardo justamente por ter sido trocado por algum melhor em condies financeiras. J no conto de Edgar Allan Poe, o assassino de Fortunato trata-se de um aristocrata que segundo sua prpria descrio esta em declnio: Voc rico, respeitado, admirado, amado; voc feliz como eu j o fui em tempos. Voc um homem cuja falta se sentiria. Quanto a mim, no importa.(p.02). Percebe-se ento o sentimento de inveja para com o amigo, que durante a narrativa no desrespeitou ele em momento algum como ele relata no inicio, muito pelo contrario, se props a ir desvendar se o amigo no tinha sido enganado. O nome que o autor da vtima, de Fortunato, leva a pensar na questo financeira que gerou a vingana do amigo. Outro ponto de noes investigativas neste conto a maonaria, o conhecimento raso do assassino quanto irmandade, e o autor trazendo algo desconhecido para o enredo, algo de mstico, que sempre foi durante sculos motivos de boatos. O assassino no conhecia um sinal se quer da maonaria, portanto usou a colher para demonstrar, porem, a colher um smbolo conhecido de todos, pois, maom quer dizer pedreiro e todos os pedreiros tem a colher para construo. A maonaria no conhecimento emprico, trata-se de algo que meche com entidades demonacas que priorizam as riquezas terrenas, e isso, talvez no conto, seja percebido, pelo fato da inveja do assassino de Fortunato, pois, trata-se de mais um quesito que conte como fator para o crime, pois, o protagonista aristocrata no ser convidado para um grupo restrito de uma irmandade mstica, onde os mais ricos so frequentadores, isso nossa subjetividade remonta atravs da subjetividade do narrador-personagem.