o amor é cego

44
Grasiela Dourado

Upload: grasiela-dourado

Post on 15-Apr-2017

393 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

O amor cego

Grasiela Dourado

O AMOR CEGO!

O amor cego!Suldo, Muldo e Palalplgico...

Trade do poderJustiaEsperanaAmor

a educao para todos: dos princpios e da leia educao para todos: a realidadea educao para todos: o ideal

ExposioComCincia, de Patricia Piccinini - SP

ORGANIZAO MUNDIAL DE SADEIMPEDIMENTODEFICINCIAINCAPACIDADEPerda ou anormalidade das funes ou da estrutura anatmica, fisiolgica ou psicolgica do corpo humanoRestrio ou perda, resultante do impedimento, para desenvolver habilidades consideradas normais para o ser humanoDesvantagem individual, resultante do impedimento ou da deficincia, que limita ou impede o cumprimento ou desempenho de um papel social, dependendo da idade, sexo e fatores sociais e culturais3 CONCEITOS!

10INCIDNCIA

Indios masai matavam suas crianas deficientesTribo azand as amava e protegiaOs chagga, da frica oriental, usavam seus membros excepcionais para afastar o malOs jukun, do sudo, achavam que essas pessoas eram um produto dos espritos do mal e os abandonavam morteOs sem ang, da Malsia, consideravam as pessoas com deficincia fsica como sbias e elas tinham como encargo a resoluo das disputas tribaisOs balineses transformaram-nas em um tabu socialOs antigos Hebreus viam a doena e os defeitos fsicos como uma marca dos pecadoresOs nrdicos e os astecas faziam dessas pessoas deusesNo territrio da ambivalncia

12Histria Geral

PR-HISTRIA (CULTURA PRIMITIVA)Povo nmade que sobrevivia da caa e da pescaIndivduo que no ajudava na caa e na pesca

Era abandonado em ambientes perigosos

AntiguidadeEspartaAtenas

Pessoas com Def. Fsica Ou mental

Subumanos

Eliminados ouAbandonados

Ideais de perfeio

Histria Geral

14GrciaEm esparta eram sacrificados os que no estavam dentro dos padres esperados para um guerreiro.Em Atenas cultuava-se o belo e a perfeio do corpo.

15AntiguidadeDeficincia era considerado como algo causado por um agente externo ao indivduoCastigoPossessoDesgnio

Imprio RomanoInfanticdio aos portadores de monstruosidadesVenda de deficientes - mercado de escravos especiaisDivertir convidados

Pessoa com deficinciaNo produtivoPossuidor de almaStatus humanoProibido extermnioMantido sob a custdiaFamliaIgrejaSem evidncia de esforo especfico e organizado acolhimento, proteo ou tratamento

Deficientes = indivduos no produtivos que oneravam a sociedade

TratamentoAlquimiaMagia

Revoluo burguesa - Concepo de homem

Idade mdia

Elimin-las ouAbandon-lasAdvento doCristianismoContra os desgniosDe deus

Filhas de DeusAcolhidasEmConventosE igrejasPessoas com DeficinciaGanham almaHistria Geral

Histria geralImagens retratadas da poca

Crianas com aspectos sindrmicos

Histria geral

LivroFilme

Sculo XIVPrimeira legislao

Cuidados com a sobrevivnciaE com os bens das pessoasCom deficincia mentalResponsvel: o Rei(Como forma de pagamento)

Idade Mdia

Primeira legislaoPessoa comDeficincia mental

XPessoa com doena mental

Louca natural(Idiotia permanete)

Luntica(Alteraes psiquitricas Transitrias)Idade Mdia

Sculo XVIParacelso(Mdico)Cardano(Filsofo)DmProblema mdico

Loucura e idiotia

Enfermidade ouProduto de infortniosNaturaisNovas leisDmProblema mdicoPreocupaoCom a educaoIdade Mdia

Sculo XXJ. H. Pestallozzi Criao de sistema de educao especial com materiais e jogos Sculo XIXFroebel Escola pblica para todas crianasM. Montessori Binet / simonSurgem escolas Montessorianas Publicao de escala mtrica de inteligncia

Idade Contempornea

26InstitucionalizaoRetirada das pessoas da sua comunidade de origemManuteno em instituies residenciais segregadasLocalidades distantes de suas famliasMuita vezes isolamento absoluto da sociedade

Vises - deficinciaDiferentes modelosMetafsicoMdicoEducacionalDeterminao socialScio-histricoFenmenoSocial poltico - econmico

NormalizaoProcesso de ajuda aos deficientesGarantir a eles a condio de existncia o mais prximas do normal (estatstico) possvel

29Paradigma de suportePessoa com deficincia - direitoConvivncia no segregadaAcesso aos recursosIdeia de incluso

O que a incluso educacional?A Educao inclusiva compreende a Educao especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espao para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.

uma atitude de aceitao das diferenas, no uma simplescolocao em sala de aula. As diferenas no so vistas como problemas, mas como diversidadeEducao Inclusiva

LEIS SOBRE A INCLUSO

A poltica educacional brasileira na dcada de 80 teve como meta a democratizao mediante a expanso do ensino com oportunidade de acesso das minorias escola pblica.

1874: 1 Instituio p/ dm - Hospital Juliano Moreira (BA) 1903: 1 Escola especial p/ anormais (P. Bourneville)

1 DCADA DE 1900: Movimento escola-nova entrada da Psicologia na educao (uso de testes) Dcada de 30: Helena Antipoff criao dos servios de diagnstico e classes especiais 1960: Crescimento das instituies filantrpicas (APAES) 1973: criao do centro nacional de educao especial (Cenesp)Breve histrico no Brasil

1986: criao da coordenadoria nacional para Integrao da pessoa portadora de deficincia. (Corde) 1990: aprovado estatuto da criana e do adolescente 1996: lei das diretrizes e bases ajusta-se legislao federal, apontando que a educao das pessoas com deficincia deve dar-se preferencialmente na rede regular de ensino 1998: MEC Adaptaes nos PCNS 2001: publicao das diretrizes nacionais para a educao especial na educao bsica Breve histrico no Brasil

Legislao

Lei n 7.853, de 24/10/89 direitos individuais e sociais dos deficientesLei n 10.048, de 08/11/00 atendimento prioritrioLei n 10.098, de 19/12/00 acessibilidade de deficientesLei n 10.436, de 24/04/02 Lngua Brasileira de Sinais - LIBRASLei n 10.558, de 13/11/02 diversidade na universidadeDecreto n 3.298, de 20/12/99 - regulamentao da Lei n 7.853Decreto n 4.876, de 12/11/03 acesso de afro-descendentes e indgenasDecreto n 5.296, de 02/12/04 regulamentao das Leis n 10.048 e 10.098Decreto n 5.626, de 22/12/05 regulamentao da Lei n 10.436Portaria MEC n 657, de 07/03/02 Soroban (baco)Portaria MEC n 3.284, de 07/11/03 avaliaoPortaria MEC n 976, de 04/05/06 eventos/MEC Decreto n 5.296Portaria Normativa MEC n 11, de 09/08/06 PROLIBRAS/Exames de proficincia

EXCLUSOSEGREGAOEXTERMNIOINSTITUCIONALIZAOINTEGRAONORMALIZAOENSINO DOMILIARESCOLA ESPECIALCLASSE ESPECIALCLASSE COMUMESCOLA INCLUSIVASALA DE RECURSOINCLUSOSERVIOSSUPORTES

De quem a responsabilidade?responsabilidade de todosmomento complexoexige um posicionamento de toda a sociedade

So muitas as barreiras sociais que impedem o efetivo processo de incluso nas instituies de ensino regular.

A incluso escolar exige novos posicionamentos e propostas efetivas do sistema educacional e dos nossos legisladores; valorizao do educador em termos de salrios, cursos de capacitao;a reestruturao do espao fsico atual, permitindo a acessibilidade.

Escola no Rio diz que me deve pagar monitor para aluno com deficincia

Akemi Nitahara, Da Agncia Brasil, no Rio de Janeiro (2015)

Me narra dificuldade de incluso do filho

Adolescente tem paralisia cerebral e enfrenta preconceitos para assistir as aulas.Thas Moreira Joinville (2015)

CrenasA incluso possibilita a interao e a integrao dos alunos especiais com aqueles considerados normais;Gera benefcios para todo o grupo;A convivncia permite a ampliao de valores e o reconhecimento de que cada um tem suas particularidades, desenvolvendo uma percepo de igualdade.

O processo inclusivo no um fim em si mesmo, um trabalho coletivo, contnuo, interativo e cooperativo, abrindo possibilidades de compartilhar experincias, tornando nossas escolas lugares privilegiados para se aprender sobre a incluso, sendo possvel discutir e construir saberes na diversidade. Concluso

O amor cego...

[email protected]

null, track 1201560048.0