o amor, a marca do verdadeiro cristão

8/19/2019 O Amor, A Marca Do Verdadeiro Cristão

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O amor, a marca do verdadeiro cristão

1 João 3.11-24

Introdução

Como vimos na semana passada, aprendemos que aqueleque não prati-ca a justiça nem ama a seu irmão é flo dodia!o e não flo de "eus #3.1$%. &'ora, por contraste, Joãoar'umenta que o amor aos irmãos é a evid(ncia da salvação#3.14%. João contrasta o )dio de Caim como prot)-tipo domundo #3.12,13% com o amor de Cristo que deve ser visto nai'reja #3.14-1*%. +r(s verdades são aqui destacadas peloap)stolo o contraste, a demonstração e os resultados doamor. amos, a'ora, epor estas tr(s verdades.

1. O contraste do amor (3.11-15)/ara melor compreensão do teto em pauta, destacaremosalguns pontos:

a. Em primeiro lugar, o amor fraternal é umamensagem antiga e não uma noidade (3.11). &primeira coisa que João deia claro é que a mensa'emapost)lica acerca do amor 0raternal não era uma novidadecomo a pre'ação dos 0alsos mestres. João apela para aautoridade da tradição apost)lica, que remonta ao pr)prioCristo, para esta!elecer fr-memente a mensa'em que elesaviam rece!ido. contedo da mensa-'em é que oscristãos devem amar uns aos outros. ssa mensa'em acercado amor estava em consonncia com o todo das scrituras#"t 5.67 8v 19.1*%. Jesus ce'ou mesmo a di:er que o amor éo maior dos manda-mentos #;t 22.34-4$% e o critério pelo

qual seremos conecidos como seus disc<pulos #Jo 13.34,36%. ap)stolo /aulo destacou que o amor é o cumprimento da lei#=m 13.97 >1 6.14%.

!. Em segundo lugar, o amor fraternal promoe o!em e não o mal (3.1"). João di: que não devemos amarse'undo Caim. amor de Caim era dissimulado e 0also. leestava presente nos l?!ios, mas não no coração. le amavade palavras, mas não de 0ato e de verdade. /or isso, ele

assassinou ao seu irmão e isso, pelos motivos mais torpes.Caim era do ;ali'no. le assassinou seu irmão. por qual



motivo@ ap)stolo responde porque as suas o!ras eramm?s, e justas as de seu irmão.

c. Em terceiro lugar, o amor fraternal desperta o

#dio do mundo (3.13). ap)stolo João di: que Caim é ums<m!olo do mundo que nos odeia. Caim odiou &!el nãoporque &!el era mau, mas porque &!el era piedoso. Aão0oram os pecados de &!el que inBamaram seu )dio, mas asvirtudes. & retidão de &!el atormentava Caim. A)s, enquantoi'reja, podemos esperar a mesma reação por parte domundo. Jesus veemente advertiu a sua i'reja so!re aostilidade do mundo para com ela

E de todos sereis odiados por causa do meu nome. #8ucas211%

Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu;como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vosescolhi, por isso, o mundo vos odeia #João 1619%

Deilhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque nãosão do mundo, assim como eu não. #João 114%

d. Em $uarto lugar, o amor é a eid%ncia dasalação (3.1&). 0ato de amarmos os irmãos d?-nos !oa!ase para a certe:a da vida eterna. amor não é a causa dasalvação, mas a evid(ncia. João tra!ala nessa carta tr(sprovas que distin'uem o verdadeiro cristão do 0also cristãoas provas doutrin?ria, social e moral. verdadeiro crente éconecido pela sua 0é em Cristo, seu amor aos irmãos e suasantidade de vida. 8o'o o amor 0raternal, autentica o novonascimento e a nova vida em Cristo. /or outro lado, o

ap)stolo João é en0?tico em afrmar que aquele que não amapermanece na morte #3.14!%. /ermanecer na morte é amesma coisa de andar nas trevas #1.57 2.9%, não ter a verdade#2.4%, não sa!er para onde vai #2.11%, ser mentiroso #2.472.22% e ser do dia!o #3.*,1$%. Dão os termos empre'ados por

João para descrever a verdadeira situação dos que nãoconecem a "eus, não se arrependeram de seus pecadosnem se ace'aram a Cristo para rece!erem vida. /orconse'uinte, estes são os que caminam para a morte

eterna.



e. Em $uinto lugar, o #dio é a eid%ncia da perdição(3.15). De o amor é prova de vida eterna, o )dio é evid(nciade morte espiritual. Euem odeia é um assassino em potencial. )dio é o campo onde !rota a semente do assassinato.

assassinato tem sua ori'em no )dio. /ara "eus, quem odeia j? é um assassino, pois o )dio é o preldio do assas-sinato7ele é a porta de entrada do crime. "eus jul'a al'uém nãoapenas pelas suas açFes, mas tam!ém por suas motivaçFes.

". ' demonstração do amor (3.1-1) ap)stolo João 0a: uma transição do )dio de Caim para oamor de Cristo7 do )dio do mundo para o amor da i'reja. leinterrompe o con-traste do amor para 0alar acerca da

demonstração do amor. +r(s 'randes verdades são aquiapontadas

a. Em primeiro lugar, o amor é demonstrado pelaa!negação (3.1). +endo mostrado que o amor é aevid(ncia da vida, eplica que a ess(n-cia do amor é osacri0<cio pr)prio. De o )dio é ne'ativo e procura 0a:er o malao outro, o amor é positivo e d? a vida pelo outro. amor écone-cido pelo que d? e não pelo que toma. Como Caim 0oidado como eem-plo supremo do )dio, Cristo é apresentadocomo o supremo eemplo de amor. amor de Cristo não 0oiapenas de palavras, mas, so!retudo, de ação.

!. Em segundo lugar, o amor é demonstrado pelacompai*ão (3.1+). João mostra de 0orma pr?tica comopodemos epressar o nosso amor pelos irmãos. ap)stolo 0a:uma transição do 'eral para o particular7 dos irmãos para o

irmão. "i:er que ama toda 'ente em 'eral pode ser umadesculpa para não amar nin'uém em particular. amor éeviden-ciado pela compaião. Gecar o coração aonecessitado é o oposto de compaião. Compaião é a!rir o!olso e não apenas a !oca. Como a vida não a!ita noassassino #3.16%, o amor não a!ita no mesquino #3.1%. amor de "eus em n)s leva-nos a sermos canais deste amoraos outros. Euando amamos e damos, estamos imitando a"eus em seu amor, que nos amou e nos deu seu Gilo #Jo

3.157 =m 6.*7 *.32%.



c. Em terceiro lugar, o amor é demonstrado pelaação (3.1). amor não é um discurso te)rico #de palavra ede l<n'ua%, mas uma ação pr?tica #de 0ato e de verdade%. amor não é evidenciado pelo que 0alamos, mas sim pelo que

0a:emos. amor não é tanto uma questão de sentimento,mas de movimento, e movimento em direção ao necessitado. que amor e 0é t(m em comum é que am!os precisam deo!ras para atestar sua autenticidade. /alavras de amor quenunca são tradu:idas em ação não valem nada.

3. Os resultados do amor (3.1-"&) ap)stolo João a'ora 0a: uma transição da demonstração doamor para os resultados do amor. Euais são os resultados do

amor@ ap)stolo elenca tr(s !enditos resultados do amor

a. Em primeiro lugar, consci%ncia tran$uila (3.1-"1). Euando ama-mos como Cristo nos amou, temosconsci(ncia tranquila diante de "eus, pois o 0ruto do amor é aconfança. H amando os outros Ide verdade que sa!emosque somos Ida verdade. &mar os irmãos é o remédio pa-raal'uns dos males tão comuns entre os crentes, comoincerte:a, an'us-tia e inse'urança, !em como 0alta deousadia e cora'em.

!. Em segundo lugar, oraçes respondidas (3."","3). >uardar os mandamentos de "eus e 0a:er o que le éa'rad?vel não são !ase meri-t)ria da resposta Ks nossasoraçFes, mas condiçFes indispens?veis. & !ase é o mérito emediação de Cristo. m apenas duas ocasiFes João 0ala deoração nesta carta #3.22, 237 6.14, 16%. m am!as as

ocasiFes di: que as oraçFes s) serão respondidas mediante ao!servação de certas condi-çFes o!edi(ncia aosmandamentos de "eus e su!missão K vontade de "eus.Aossas oraçFes serão interrompidas sem uma vida deo!edi(ncia a "eus, assim como Caim e o seu culto 0oramrejeitados por "eus por causa de suas atitudes mundanas. &o!edi(ncia a "eus é uma evid(ncia de que a nossa vontadeest? em sintonia com a vontade de "eus. Ao entanto, quemandamentos devemos o!edecer@ João 0ala de um nico

mandamento, a!ran'endo 0é em Cristo e amor uns aos outros#3.23%. Gé e amor 0a:em parte do ncleo da vida cristã. +ratam



da nossa relação com "eus e com o pr)imo, da nossarelação vertical e ori:ontal.

c. Em terceiro lugar, perman%ncia garantida (3."&).

& o!servncia dos mandamentos divinos é uma condição euma evid(ncia de que per-manecemos em "eus e elepermanece em n)s. & perman(ncia em "eus consiste empermanecer no ensinamento apost)lico so!re Jesus, o Gilo de"eus #4.16%, e viver de acordo com isso. "a mesma sorte, aperma-n(ncia de "eus no crente é seu 'overno so!re ele,mediante a presença do sp<rito Danto, tradu:indo-se emo!edi(ncia aos mandamentos. & prova irre0ut?vel, portanto,de que "eus permanece em n)s é a a!ita-ção do seu

sp<rito em n)s. m suma, a condição para a perman(ncia em"eus é a o!edi(ncia #3.24a% e a prova da perman(ncia é ad?diva do sp<rito #3.24!%.

onclusão ap)stolo João encerra este cap<tulo, portanto, voltando aen0ati:ar estas tr(s provas que identifcam o verdadeirocristão a prova doutri-n?ria #0é em Cristo%, a prova social#amor aos irmãos% e a prova moral #o!edi(ncia aosmandamentos%. Lm cristão é conecido pelo que ele 0a: e nãopelo que ele di:. Eualquer que di: ser um cristão, porém nãotem estas tr(s marcas, pode ter certe:a que estamos diantede um mentiroso. +ão certo como a 'oia!eira d? 'oia!a, e a!ananeira d? !anana, o cristão d? 0rutos que autentica o quedi: ser. "isse Jesus, que pelos seus 0rutos os conecereis."eus a!ençoem-nos. &mémM

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