o alvoradense #44 | 28 de novembro

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Disputa pela presidência da Câmara de Vereadores esquenta PÁGINA 3 Com etapas da finalização do anteprojeto ainda por fazer, editais para início das obras ficarão para 2015 Página 3 Licitações da Getúlio Vargas e da Frederico Dihl são adiadas O ALVORADENSE EM BUSCA DOS RESPONSÁVEIS PELOS BURACOS ANO 03 •• Nº 44 •• ALVORADA,28 DE NOVEMBRO DE 2014 •• WWW.OALVORADENSE.COM.BR KARINE A MÚSICA COMO ALIMENTO Página 8 NATAL ABERTA TEMPORADA DE FESTAS Página 6 A ARTE NO COTIDIANO DOS JOVENS Página 7 DIVULGAÇÃO / OA JONATHAS COSTA JONATHAS COSTA JONATHAS COSTA Moradores reclamam da dificuldade para cobrar soluções para buracos com a Prefeitura e a Corsan. Órgãos prometem maior sintonia PÁGINA 5

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Page 1: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

Disputa pela presidência da Câmara de Vereadores esquenta PÁGINA 3

Com etapas da finalização do anteprojeto ainda por fazer, editais para início das obras ficarão para 2015 Página 3

Licitações da Getúlio Vargas e da Frederico Dihl são adiadas

O ALVORADENSE

EM BUSCA DOSRESPONSÁVEISPELOS BURACOS

ANO 03 •• Nº 44 •• ALVORADA,28 DE NOVEMBRO DE 2014 •• WWW.OALVORADENSE.COM.BR

KARINE A MÚSICA

COMO ALIMENTO

Página 8

NATAL ABERTA

TEMPORADADE FESTAS

Página 6

A ARTENO COTIDIANO

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Moradores reclamam da dificuldade para cobrar soluções para buracos com a Prefeitura e a Corsan. Órgãos prometem maior sintonia PÁGINA 5

Page 2: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

Somos todos responsáveis pela nossa cidadeEDITORIAL

•• O encontro na Faculdade São Marcos, promovido para debater o futuro da cidade, foi uma demonstração de como há no município pessoas dispostas a mudar a realidade de Alvorada, independente de entes políticos. Não que o esforço de órgãos governamentais não seja necessário, pelo contrário, mas uma das certezas apresentadas ao longo do evento foi do papel de protagonismo que o cidadão possui dentro deste contexto.

Há muito que se melhorar, mas é inegável os nossos avanços. No apagar das luzes do ano, já de olho no nasci-mento de um 2015 histórico, quando Alvorada vai come-morar seu primeiro cinquentenário, é preciso reconhecer que nossa sociedade melhorou. O Índice de Desenvolvimen-to Humano Municipal (IDHM) indica que a cidade está em

um patamar médio, muito próximo de subir para o que os especialistas indicam como alto desenvolvimento.

Mais do que uma nomenclatura, a melhoria de vida de nossa população deve ser perseguida não somente por aque-les que foram eleitos para isso. Cabe ao cidadão, neste caso, um papel maior do que meramente o de fiscalizador. O mo-rador de Alvorada precisa ser o ator principal deste contexto, desta busca obstinada por melhores condições de vida.

Como bem analisou o professor Donato Pfluck, media-dor do evento, “que discutamos Alvorada para encontrar-mos soluções, diferente do que faz parte da mídia que dia-riamente faz pela televisão o debate apenas dos problemas”. Cientes do nosso papel quanto imprensa, O Alvoradense reitera seu compromisso com a sociedade alvoradanse.

EDUARDOTOLEDO

Sistema de Cultura

Há poucas semanas foi aprovado o Sistema Mu-nicipal de Cultura de Alvorada. Como fiz parte do governo durante quatro meses em 2013, acredito que posso dar o meu ponto de vista sobre o projeto. Desde 2011, por diversas vezes

tentei levar o Sistema de Cultura para alguns militantes do Partido dos Trabalhadores da cidade, para que fosse debatido e compartilhado com sociedade. Como não houve interesse, deixei para o ano seguinte. Já havia feito isso em 2012, ano de eleição. Tentei reunir vários militantes do partido ligados à Cultura, mas como cada um fazia parte de uma corrente política, também não houve interesse para que fosse feito em um formato de coletivo interno, para que fosse colocado no plano de governo do então candidato a prefeito.

Em janeiro de 2013, quando assumi um cargo de diretor de cultura na Secretaria de Cultura de Alvorada, por diversas vezes tentei levar esse ‘modelo de projeto’ para que fosse aprovado e o governo tomasse esse passo importante logo no inicio do pleito. Não era prioridade para o centro de governo a aprovação naquele momento. No dia 13/03/2013 mandei o projeto para um vereador líder do governo, para que fosse apreciado e aprovado. Igualmente houve interesse. Não en-tedia que precisava fazer reunião para varrer a rua em vez de colocar a mão na massa. Em maio de 2013 fui exonerado sem explicação alguma e deixei o projeto na secretaria. Logo voltei com as minhas atividades de produção cultural e artística (ou, como chamam, de ‘indivíduo não governamental’).

Fiquei sabendo da aprovação do modelo de projeto na Câmara de Vereadores pelo Facebook. Também pelas redes sociais soube que o projeto fora encaminhado pelo governo. Até o momento não vejo nada de mal em o município aderir ao projeto do site do Governo Federal. Sim, o texto do projeto que foi aprovado aqui em Alvorada é uma criação e elabora-ção de diversos artistas, fomentadores de cultura, ativistas e entidades ligadas a cultura no país inteiro. Diversos coletivos e representantes de suas categorias participaram de deba-tes, fóruns, setoriais entre outras participações. Tudo com objetivo para que o Governo Federal entendesse que a Cultura é uma prioridade. Consta em datas no site do Ministério da Cultura que o primeiro encaminhamento da primeira fase do Sistema Municipal de Cultura em Alvoirada foi encaminhado no governo do ex-prefeito Carlos Brum.

Nunca vi esse CC, atual diretor de cultura da secretaria, em debates na época, seja aqui ou em Porto Alegre, ou em um dos encontros que participei pelo país.

Repito. Não sou contra a adesão do projeto em nosso município. Até porque fui um dos artistas que participei de debates para o Sistema Nacional de Cultura, em uma época que nem existia governo Tarso ou Serginho. Possuo diploma como delegado e representante de uma categoria, sei do que estou falando.

Ainda assim, vi escrito nas redes sociais que quem escreveu esse projeto foi um único CC do governo. E ainda escreveram que em 50 anos nunca foi feito nada pela cultura na cidade. Mais uma forma de desconstituir a luta do cidadão legitimo. Quero dizer que em 50 anos, muitos artistas, muitos fomen-tadores de cultura e entidades fizeram muito mais pela cidade do que os muitos governos que passaram pela prefeitura. Entra partido e sai partido, e quem faz somos nós, do povo, o cidadão. Do artista do teatro ao carnaval, do tradicionalismo à musica. Sem precisar ser da família ou do nepotismo cruzado da política partidária no poder. Enfim, teria muito mais a escrever, quem sabe em um café?

[email protected]

opinião2

Sexta-feira28 de novembro de 2014

www.oalvoradense.com.br

“ PARA REFLETIRA única coisa que vem sem esforço é a idadeGloria Pitzer

Fundado em 12 de março de 2012

Diretor e FundadorJonathas [email protected]

ReportagemJosélia [email protected]

Ane [email protected]

Empresa Jornalística Soares da Costa Ltda.CNPJ: 15.077.362/0001-58Alvorada, RSRua Icaraí, 106, Bairro Sumaré.CEP 94824-030Site: www.oalvoradense.com.br

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A SEMANA ARTIGO

Juçara DutraO Dia Nacional da Cons-

ciência Negra é celebrado em 20 de novembro e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. O Rio Grande do Sul é pioneiro na valorização e defesa do povo negro. Em 2013, o Governo do Estado assinou o Pacto Contra o Racismo Institucional, que busca realizar ações de reconhecimento da contribuição dos negros na historicidade gaúcha através de medidas afirmativas. Esta política pública ficou sob a responsa-bilidade da Coordenadoria da Igualdade Racial da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos.

Com ações como esta, a atual gestão consagrou a ideia de que para conquistar a igualdade é preciso respeitar as diferenças e diversidades. A questão racial pas-sa pela retomada do equilíbrio das políticas que facilitem o acesso da população negra a bens culturais, materiais e ao mundo do trabalho e que foram dificultadas por uma herança escravocrata e de precon-ceitos da sociedade brasileira.

Além da Coordenadoria da Igualdade Racial, o Governo do Estado instituiu o Conselho do Povo de Terreiro e dialogou com o Codene. Políticas transversais, porém específicas, que buscam ações reparadoras e promotoras dessa população. Ainda no con-ceito de transversalidade, a atual gestão trabalhou no cumprimen-to da lei que obriga o ensino da história da cultura africana nas escolas. Com as cotas raciais, uma política federal, conseguimos ver resultados reais no serviço público e nas universidades, porém estas políticas precisam ganhar escala.

Outros fatores combinados dão mais visibilidade a população negra, por exemplo, no caso dos migrantes. Os grandes problemas em relação aos migrantes não é por estes serem migrantes, mas por serem ganeses, senegaleses e haitianos e por isso enfrentam tantos obstáculos. Esta é uma questão que revela a necessidade de combater o racismo. Para um resultado eficaz precisamos da participação da sociedade, mas o Estado está fazendo sua parte.

Consciência Negra?

Secretária da Justiça e dos Direitos Humanos

Aposentadoria na ALFoi aprovado por 29 votos

a 14, na terça-feira, dia 25, o projeto da Mesa Diretora da As-sembleia Legislativa que prevê aposentadoria especial para os deputados gaúchos. A banca-da do PT tentou apoio para derrubar a matéria sustentando que ela fere a Lei de Responsa-bilidade Fiscal e não passou pela CCJ. A Mesa Diretora da AL, no entanto, dependia do apoio de metade do quorum em plenário (43 parlamentares) para assegu-rar a aprovação.

Haitianos no RSO Rio Grande do Sul come-

çou a receber nessa semana uma leva de haitianos vindos do Acre em busca de trabalho. Um ônibus com os imigrantes chegou a Porto Alegre na segun-da-feira, dia 24, e nos próximos dias dezenas chegarão à Capital. O governo gaúcho foi pego de surpresa, de acordo com o as-sessor de Cooperação e Relações Internacionais, Fabio Balestro, que monitora a situação. Ele disse que o governo soube pela imprensa da viagem.

Poluição cresceA emissão de gases que

causa o efeito estufa cresceu no Brasil 7,8% no ano passado, em comparação com 2012, quando foi registrada queda de 4,7%. Os dados fazem parte de um inven-tário divulgado na quarta-feira, dia 19, pelo Observatório do Clima na capital paulista.

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Dono de frases antoló-gicas como “ninguém tem paciência comigo” e “não contavam com a minha astúcia”, que marcaram gerações de fãs em toda a América Latina, Roberto Gómez Bolaños, criador dos seriados “Chaves” e “Chapo-lin”, morreu nesta sexta-feira (28) aos 85 anos. Bolanõs foi humorista, escritor, ator, produtor de cinema, televi-são e teatro.

A causa da morte, ocorrida às 14h30 (horário do México)

em casa em Cancún, não foi confirmada. Em fevereiro deste ano, quando Roberto Bolaños completou 85 anos, um parente confirmou à agência de notícias Efe que a saúde dele era “frágil” e que ele permanecia quase o tempo todo na cama, com acompa-nhamento 24 horas por dia. Segundo a CNN mexicana, o ator Edgar Vivar, que inter-pretou o Senhor Barriga, disse que o corpo do comediante será levado à Cidade do Méxi-co, onde será velado.

A última mensagem divulgada pelo perfil oficial de Bolaños no Twitter foi: “Todo meu amor para o Brasil”. Ele escreveu em resposta a uma fã brasileira no microblog.

“Chaves” foi o programa mais visto da televisão me-xicana e foi dublado em 50 idiomas, segundo a Televisa.Além disso, Bolaños escre-veu roteiros de 50 filmes no México e atuou em 11. No Twitter, ele tinha mais 6 milhões de seguidores.

Morre aos 85 anos Roberto Bolaños,

o eterno Chaves

Page 3: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

Dias antes da divulgação dos dados sobre a evolução do IDHM das regiões metro-politanas, a Faculdade São Marcos promoveu um evento para debater os índices do Desenvolvimento Humano de Alvorada. Na oportunidade estiveram reunidos especialis-tas, empresários e membros do primeiro escalão da prefeitura e do futuro Governo do Estado.

Segundo a economista Manuela Lopes, da Agência 2020, apenas 17% da popula-ção economicamente ativa de Alvorada trabalha na cidade, o que reflete na arrecadação de impostos. “É essencial que a população se aproprie destes dados porque só assim vamos superar os desafios”, ponderou.

Maurício Cardoso, presi-dente da Acial, comparou o número de empresas que atu-

am nos municípios da região. “Enquanto Cachoeirinha e Gravataí acolhem em torno de 200 empresas cada, Alvorada tem em torno de 70”, apon-tou. Cardoso, contudo, é otimista. “Temos muitos desafios, com certeza, mas temos que reconhecer o que já con-quistamos”, defendeu.

Igualmente oti-mista com o futuro da cidade, o prefeito Pro-fessor Serginho apresentou um balanço das realizações do governo desde 2013. A expectativa é que no próximo ano, com as inaugurações das primeiras escolas infantis públicas, os indicadores alvo-radenses de educação tenham

significativa melhora. O encontro também foi

uma oportunidade para deixar o futuro governador do Estado, José Ivo Sartori, a

par da situação delicada de Alvorada. José

Oltramari, as-sessor e pessoa próxima de Sartori, partici-pou do debate e se mostrou

sensível aos problemas, além

de propor algumas soluções para fortalecer o

engajamento da população. “É preciso criar uma identidade local para incentivar o espírito empreendedor”, sugeriu. “Temos muito trabalho, mas com muita sinceridade vamos alcançar nossos objetivos”, avaliou Oltramari a respeito

dos próximos meses à frente do Piratini.

Ideia partiu de acadêmico

A proposta de debater as soluções para alavancar os indicadores econômicos e sociais de Alvorada partiu do acadêmico de administração da Faculdade São Marcos, José Diego Stein (foto), de 27 anos. Desde fevereiro ele se debruçou sobre a realidade do município para montar o Tra-balho de Conclusão de Curso (TCC). “Estudei exemplos de outras cidades no Rio Grande do Sul e no mundo, como Berlim e a criação da cidade inteligente”, explica. “Minha intenção foi apresentar solu-ções para um planejamento a longo prazo, acima de partidos e interesses pessoais”.

3Sexta-feira28 de novembro de 2014www.oalvoradense.com.br

cidade

A evolução de AlvoradaO Ipea também divulgou a evolução do IDHM de Alvo-rada por regiões do municípios entre os anos de 2000 e 2010. Os bairros da zona Sul e Oeste concentram os melhores indicadores. Confira:

Região tropeça no IDHMDESENVOLVIMENTO. Dados indicam que indicadores de saúde, educação e longevidade das cidades da Grande Porto Alegre não crescem no mesmo rítimo do restante do país

O Instittuto de Pequisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançaram na terça-feira, dia 25, o Atlas do Desenvolvi-mento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras. A pesquisa determina a qualidade de vida em muni-cípios, unindo indicadores como longevidade, renda e educação. Conforme o Ipea, houve uma diferença no rit-mo de evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), causando um troca nas primeiras posições do ranking. Em comparação entre 2000 e 2010, a Região Metropolitana (RM) de Por-to Alegre deixou de figurar entre as cinco com maior IDHM, ficando na nona colocação.

A Grande Porto Alegre, que conta com 34 cidades,

possuía em 2000 um IDH igual a 0,685. De acordo com o Ipea, quanto mais perto de 1 estiver o índice, melhor é a qualidade de vida da região pesquisada. Já em 2010, a RM de Porto Alegre atingiu 0,762, ingressando na faixa de Alto Desenvol-vimento Humano. O IDHM Educação, em 2000, era 0,524 passando para 0,649 em 2010. O IDHM Longevi-dade era de 0,809 em 2000 e dez anos depois passou a ser de 0,855. Já o IDHM Renda era de 0,758 e passou a ser 0,797. Conforme os números divulgados, entre 2000 e 2010, a dimensão que mais evoluiu, em termos absolutos, foi a dimensão Educação, que registrou um aumento de 0,125.

As Unidades de Desen-volvimento Humano (UDH) com as menores faixas estão em Alvorada, Guaíba e Novo Hamburgo.

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Evento da Faculdade São Marcos reuniu José Oltramari (E), Professor Serginho, Maurício Cardoso, Adalmir Marquetti e Manuela Lopes

Revelada marca do cinquentenárioA marca que celebra os 50 anos de Alvorada foi revelada na semana passada pelo prefeito Professor Serginho durante evento na Facul-dade São Marcos. Sob o slogan “Nossa riqueza é o trabalho” a marca valoriza os moradores e será utilizada ao longo do ano de 2015.

Especialistas reforçam papel de protagonismo da população

QUESTÃODE [email protected]

Negociações abertas na Câmara

Marcada para ocorrer no dia 16 de dezem-bro, a sessão plenária que decidirá a nova mesa diretora da Câmara de Vereadores tem movimentado os partidos. Com a quebra do acordo, que garantiria o PTB

na presidência do Legislativo em 2015, nada está definido. Valter Slayfer (PDT) é o atual presidente da Casa e busca a reeleição. Tem, até o momento, os quatro votos da bancada do PMDB, os três do PDT e um do PT. O petista dissidente é Schumacher, que desde o ano passado tem atuado de maneira independente. Seriam, portanto, oito votos contra nove da base aliada, formada pelo PT, PTB, PRB e PSB. Até a hora do voto, no entanto, tudo pode mudar. As negocia-ções estão a todo vapor.

2016 IA efervescência das

articulações na Prefeitura e na Câmara tem mirado as eleições de 2016. Para os petistas, que perderam o Palácio Piratini a partir do próximo ano, o cenário é delicado, mas a reeleição de Serginho ainda não pode ser vista como carta fora do baralho, já que o alinhamento com o governo federal garantiu obras de grande porte. Stela Farias e Henrique Fontana também buscam maior poder de influência nas decisões do centro de governo.

2016 IIVereador mais votado

em 2012, Schumacher quer disputar a prefeitura no próximo pleito. A sua per-manência no PT se tornou insustentável e a dúvida, no momento, se restringe apenas ao nome da sigla que lhe dará abrigo. O PMDB tem se mostrado um anfi-trião em potencial, mas uma fonte do partido é cautelosa com o cenário que ainda se desenha: “Se vier, terá que entrar na fila”, diz, sobre a possibilidade de ser cabeça de chapa. Abertamente, nada é confirmado, nem negado.

ProximidadeNão é só no âmbito estadual que os pedetistas estão

flertando com os petistas. Em Alvorada uma reunião marcada para os próximos dias pode oficializar a entrada do partido no governo Serginho. O acordo pode refletir nas negociações pela presidência do Legislativo. Parte do partido tem demons-trado interesse no alinhamento, o que faz dos três votos do PDT pela reeleição na Câmara uma incerteza.

PTB reforça união do partidoNa quarta-feira, dia 26, uma reunião entre os três vereao-

dres petebistas, Professora Nadir, Neto Girelli e Gerson Luís, reforçou o interesse do partido pelo cumprimento do acordo firmado ainda em 2012 pela presidência do Legislativo. Hou-ve consenso em torno do nome de Gerson Luís não só entre os colegas da sigla. Juliano Marinho (PT) e Miro Eletricista (PRB) elogiaram publicamente a escolha.

DIVULGAÇÃO / OA

Vereadores do PTB entraram em acordo para indicar Gerson Luís

0,582Era o IDHM de

Alvorada em 2000

0,699Era o IDHM de

Alvorada em 2010

Muito Alto

Alto

Médio

Baixo

Muito Baixo

UDH Sem informação

UDHM

Page 4: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

4Sexta-feira

28 de novembro de 2014www.oalvoradense.com.br

Licitações ficarão para 2015OBRAS. Projetos de duplicação da Federico Dihl e Getúlio Vargas sofreram atrasos

PUBLICAÇÃO LEGAL

D uas obras de grande porte que prometem mudar a mobilidade urba-

na de Alvorada enfrentaram problemas na execução dos projetos e tiveram seu crono-grama alterado.

A licitação para a dupli-cação da avenida Frederico Dihl, anunciada em outubro de 2013 pela presidente Dilma Rousseff em visita ao estado, era aguardada ainda para este ano, conforme con-firmou o prefeito Professor Serginho na semana passa-da. A Metroplan, contudo, descarta a possibilidade de qualquer avanço em 2014, conforme nota divulgada a’O Alvoradense. A mudança de governo no Piratini pode arrastar a finalização do pro-jeto para a metade do ano.

Situação semelhante ocorre com a implementação dos corredores de ônibus na

avenida Presidente Getúlio Vargas. Serginho já havia sinalizado que o projeto sofreria atraso em virtude da readequação da proposta. Os corredores serão laterais e nãos mais pelo canteiro central. Não há expectativa para que as obras iniciem antes de 2016.

As adequações da Getúlio Vargas estão orçadas em R$ 42 milhões. São cinco quilômetros de corredores exclusivos, além de recupe-ração das calçadas. Diferente das demais cidades da região Metropolitana que também integram o PAC Mobilidade, em Alvorada não haverá construção de cliclovias.

Já na avenida Frederico Dihl serão R$ 65 milhões em investimentos. A via será completamente recuperada, com a instalação do corredor lateral de ônibus, assim como na Getúlio Vargas, e ciclovia.

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Licitação da Getúlio Vargas deve sair apenas no final de 2015

Escola implementa ecopontoO colégio Érico Veríssimo firmou parceria com a ONG Embrião e passará a oferecer um ecoponto de coleta de óleo de cozinha usado. O objetivo é diminuição a poluição das águas e do número de casos de obstrução da rede de esgoto.

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Judocas trazem títulos para AlvoradaAs judocas Brenda Andrades e Laura Szarko sagraram-se campeãs esta-dual de Judô durante competição em São Leopoldo. João Vitor Oliveira (foto) garantiu o título de campeão Sul Americano Sub 13, em competi-ção em Lima, no Peru. Os três são de Alvorada e defendem a Sogipa.

Apae promove caminhadaA Apae de Alvorada pro-

move uma caminhada neste domingo, dia 30, a partir das 8h30min. Os participantes terão de percorrer pouco mais de três mil metros numa atividade que tem como objetivo angariar fundos para a associação. A inscrição pode ser feita no local e custa R$ 50. Os três primeiros colocadores receberão troféus e todos participantes uma medalha.

A Apae atende atual-mente 90 pessoas, entre

adultos e crianças, e segundo seu vice-diretor financeiro, Juarez Carlesso, enfrenta dificuldades oriundas da ad-ministração passada. “Atual-mente, contamos com ações da comunidade e convênio com a Prefeitura”. Carlesso lembra que qualquer pessoa pode participar, correndo ou caminhando, obedecendo seu ritmo.“O trajeto parte da Central, passa pelas avenidas Getúlio Vargas, Maringá, Ipiranga e chegada na praça novamente”, explica.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA – RS – Brasil

SMF – Secretaria Municipal da Fazenda

DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

JANEIRO A ABRIL DE 2014 - BIMESTRE MARÇO/ ABRIL 2014

Denise de Juli de Abreu

Diretora Geral de Contabilidade

CRC/RS nº 073946/O-7

Av. Presidente Getúlio Vargas, 2266 – Centro – Alvorada/RS CEP 94810-001Telefone: (51) 3044-8500 CNPJ: 88.000.906/0001-57

www.alvorada.rs.gov.br

Page 5: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

A grande incidência de buracos nas ruas da cidade é a causa da dor de cabeça de

moradores, motoristas, pe-destres e de órgãos públicos como a Prefeitura e Corsan que, na maioria das vezes, são os responsáveis pelo conserto. Entretanto, até que o problema seja sanado, muitas vezes o cidadão não sabe a quem recorrer e acaba refém de informações erra-das e controversas.

É o caso do técnico em informática Vinícius Costa, morador do bairro Sumaré. Na quarta-feira, dia 26, Viní-cius testemunhou a colisão de um carro contra o muro de seu vizinho, na rua São Borja. “Ele perdeu o controle ao passar por um buraco que está ali há mais de um ano. Liguei para a Prefeitura que me informou que era responsabilidade da Corsan”, explicou. Segundo ele, com o passar do tempo, o buraco aumentou, bem como as ocorrências. “Ouço o barulho dos carros pulando, para--choques quebrados, é uma rotina”, detalha.

Cientes das dificuldades enfrentadas pelos mora-dores, Prefeitura e Corsan tem intensificado a troca de informações. De acordo Corsan, a demanda por pavi-mentação na cidade é grande e constante, mas no último ano houve uma redução de 21,62% nas solicitações de

pavimentação de buracos, que passaram de 370 para 80 por mês.

Coordenador Operacio-nal da Corsan de Alvorada, Márcio Martins explica que os clientes podem fazer reclamações pelo telefone, site e até mesmo via Agergs, a agência que fiscaliza o trabalho das estatais e pode inclusive cobrando datas para entrega dos serviços. “Qualquer cidadão pode encaminhar queixas para Agergs, tudo que é enca-minhado pela agência tem prioridade”, explica.

O caminho da reclamação

Todas as demandas encaminhadas à Corsan, independe do canal utiliza-do, caem no sistema que as filtra e posteriormente às encaminha ao conserto, de acordo com o tipo de serviço. Como a demanda em Alvorada é muito grande, se prioriza problemas mais graves, além das solicita-ções vindas da Prefeitura e Agergs. No caso da rua São Borja, a Corsan foi informa-da de havia um vazamento no ramal, tubulação que liga ao passeio. “Somente agora soubemos que é algo maior, que é necessário um serviço com retroescavadeira, pois é problema na rede”. Nesses casos, explica Martins, se coloca uma base de saibro no buraco, compacta, espera

secar bem para depois fazer o recapeamento do asfalto. “É um trabalho de dois a três dias,não se pode fazer às pressas”.

Para realização de traba-lhos que envolvem maqui-nário grande, pavimentação, hidrojato a Corsan contrata empresas terceirizadas, o que é fiscalizado pelo Tri-bunal de Contas do Estado (TCE) e Agergs. “Temos de responder se fizermos qualquer coisa a mais ou algo que seja de responsabilidade de um outro órgão ou de al-guma empresa contratada”, esclarece Martins.

É o caso dos buracos e desníveis que existem no as-falto do cruzamento da ave-nida Itararé com a rua Taim-bé. O coordernador explica que as obras do local são do PAC e foram feitas através de um contrato assinado com Ministério das Cidades e a

Márcio Martins está há um ano em Alvorada e ainda se espanta com a quantidade de demandas do município, especialmente em relação à pavimentação. “Quando cheguei eram cerca de 370 solicitações ao mês. Hoje operamos com algo em tor-no de 70 a 80 pedidos. Ainda não é o ideal, mas já é um avanço”. Além do trabalho da equipe, o coordenador considera como funda-mental para a queda nesses números o diálogo e parceria com a Prefeitura. “Tenho um canal direto com o prefeito e a Smov. Sempre que possível tento atendê-los”.

Martins conta ainda que muitas dessas solicitações não são responsabilidade da companhia, mas ainda assim não deixa ninguém na mão. Ele lembra que a atual administração intensificou o trabalho de repavimentação da cidade, o que pode causar alguns transtornos. “É um serviço feito por empresas terceirizadas que, muitas

vezes, não têm o devido cui-dado com a rede. Jogam as máquinas de qualquer jeito e provocam danos”. Para sanar o problema, Martins propôs a colocação de um profissio-nal da Corsan nesses locais para acompanhar o trabalho. “Prefiro ter uma pessoa pa-rada ali o dia inteiro a ter de deslocar uma equipe grande para consertar o que foi feito errado. É melhor prevenir”.

Como reclamarQualquer cidadão pode

entrar em contato com a Agência Estadual de Regu-lação de Serviços (Agergs) através da ouvidoria e encaminhar suas queixas. O número geral da ouvidoria é 0800 979 0066, e para casos específicos de energia elétrica o número é o 0800 727 0167.

Já os números de tele-fone da Corsan são o 0800 646 6444, o 3483-1258 ou o 3483-0195. A Smov recebe reclamações pelos números 3044-8700 e 3044-8686.

5Sexta-feira28 de novembro de 2014www.oalvoradense.com.br

BURACOSQuem é o ‘pai’?NA HORA DE ARRUMAR. Moradores se queixam do constante “jogo de empurra” entre Prefeitura e Corsan sobre responsabilidade de buraqueira em diferentes vias da cidade. Saiba onde reclamar

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Carro colidiu contra muro na São Borja após passar por buraco

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Desníveis na avenida Itararé já causaram acidentes e moradores temem abertura de cratera no local

•• A secretaria Munici-pal de Saúde realizou na sexta-feira, dia 28, na praça João Goulart, a 48, no Centro, o Dia D Contra a Dengue. Quem passou pelo local recebeu orientações sobre como previnir a proliferação do mosquito transmissor da doença. Uma fantasia do mosquito chamou a atenção das crianças.

•• As campanhas de vacinação infantil contra a poliomelite e o saram-po foram prorrogadas por mais duas semanas. Alvorada alcançou até sexta-feira, dia 28, 71% da meta do sarampo e 70% da poliomelite. No Rio Grande do Sul, 74,5% e 72,9% das crianças já foram vacina-das para a pólio e sarampo respectivamente.

•• Aprovado por unanimi-dade na sessão de terça--feira, dia 25, na Câmara de Vereadores projeto de lei que dispõe sobre a organi-zação da Assistência Social em Alvorada. De acordo com o secretário Airton Alminhana, as leis que regu-lavam a assistência social no município estavam defa-sadas e não afinadas com as normativas nacionais.

Dia D contra a Dengue

Vacinação é prorrogada

Assistência Social recebe atualização

Servidores decidem como receber o 13ºA secretaria de Administração está realizando enquete com todos os servidores públicos sobre como gostariam de receber o 13º salário em 2015. A votação foi feita em formulário de papel até a quinta-fei-ra, dia 27, e será realizada até o dia 5/12 pelo site da prefeitura.

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Comitê da Balada Segura inicia atividadesO comitê municipal da Balada Segura realizou na terça-feira, dia 25, a primeira reunião para eleição dos conselheiros e suplentes. As divisões de educação e estatística do Detran/RS apresentaram dados que indicam o perfil dos condutores, da frota, e dos índices de acidentes na cidade.

Shopping inaugura em abril de 2016A data para inauguração

do Praça Alvorada Shopping foi divulgada nesta semana. A previsão, agora, é que o empreendimento abra as portas em abril de 2016.

O canteiro de obras deve entrar em rítimo acelerado a partir da assinatura do contra-to entre empreendedores do shopping e a Nacional Enge-nharia para as próximas fases de drenagem e fundações do prédio. O valor do investimen-to será de R$ 200 milhões.

Até o momento, a obra do primeiro shopping center de Alvorada estava focada na terraplanagem do terreno onde o empreendimento será construído e nas ativi-dades pré-operacionais. As empresas e os profissionais da construção civil já estão sendo contratados para a próxima fase do projeto e a preferência é por mão de obra local. “Fazemos questão, em todas as cidades onde iremos instalar nossos

shoppings, que a mão de obra e o máximo de for-necedores de materiais e de serviços sejam locais”, explica Felipe Fulcher, sócio e presidente da 5R Shopping Centers.

Aproximadamente mil trabalhadores deverão pas-sar pelos canteiros de obras durante a construção do shopping. Os interessados em trabalhar, podem procu-rar o escritório no próprio canteiro de obras.

Diálogo e parceria entre órgãos são fundamentais

empresa Sultepa, sendo fis-calizado pelo Deob, que é um departamento vinculado à superintendência da Corsan. Como a construtora faliu, o trabalho ficou parado, mas qualquer ação que a Corsan local execute ali será sujeita ao questionamento e, até mesmo, retaliação do TCE. “Isso porque quem geren-cia o cumprimento desse contrato com a Sultepa é o Deob e não nós”. Entretanto, a Corsan deve estudar uma forma de fazer as melhorias necessárias no local. “Temos de achar uma brecha, algo que justifique a ação da Cor-san nesse caso”, explica.

Page 6: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

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culturaSexta-feira

28 de novembro de 2014www.oalvoradense.com.br

Espetáculos nas escolas

Três espetáculos tea-trais diferentes serão encenados nas escolas municipais.

O Natal da Família Gen-til, da Cia Teatral Luz e Cena, será apresentado nas escolas Alfredo Jus-to (dia 1º), Herbert José de Souza (dia 2), Alice de Carvalho (dia 4) e Dom Pedro II (dia 9).

O espetáculo Natalino: Um Papai Noel Diferen-te, de Beto Herrmann, será apresentado nas escolas Gentil Macha-do de Godoy (dia 3), Cléo dos Santos (dia 8), Emília de Oliveira (dia 9), Leonel de Moura Brizola (dia 10) e Podalírio Iná-cio de Barcellos (dia 11). Já A Estrela Atrapalha-da, da Cia Teatro Novo, será encenado na escola Cecília Meirelles (dia 3).

Todas as apresentações estão começam às 15h.

Utilize um leitor do código acima para conferir as fotos do evento, ou

acesse diratamente pelo link http://bit.ly/1vuswuo

>>Já é Natal em AlvoradaHOU HOU HOU. Noite de festa marcou o início da programação do Natal Encantado

A lvorada entrou no clima de fim de ano na noite dessa sexta-feira, dia 28,

com a abertura da programa-ção do Natal Encantado na praça Leonel Brizola. Cente-nas de pessoas ocuparam as cadeiras instaladas em frente à prefeitura para assistir ao espetáculo Natal da Família Gentil, da companhia teatral Luz e Cena.

Sentadas em um tapete estrategicamente posicionado em frente ao palco, as crianças acompanham atentamente à peça. Pipoca e algodão-doce foram servidos à vontade. A apresentação tratou das diferentes formas de família e do espírito natalino.

A programação completa do Natal Encantado contará com diversas atividades envolvendo shows e espetá-culos teatrais em diferentes locais da cidade, como esco-las municipais, a Biblioteca Pública e o Condomínio Altos da Figueira. O encerra-mento da programação será no dia 19 de dezembro.

Já se aproximava das 10h quando as luzes que enfei-tam a praça foram acesas. Segundo a Coordenadoria

Selecionado curta para mostra no RJ

O curta metragem DJ’s do Busão, produzido com alunos das escolas munici-pais, foi selecionado para a Mostra Polo Audiovisual RS (Mopa). O filme foi produzi-do em 2012 através do proje-to Alvoroço nas Escolas 2 e é uma iniciativa da Secretária de Educação em parceria com a produtora Alvoroço Filmes. O projeto já teve duas edições e rendeu nove curtas. Com a seleção, o cur-ta será exibido em Porto Ale-gre e Rio de Janeiro durante os meses de novembro e dezembro. A mostra recebeu 165 inscrições e selecionou 14 longas e 28 curtas.

Participam da produção alunos Grégory de Farias, Maurício Justino, Tomas Israel, Luciana Formagi-ni, Daniel Teixeira, Max Guilherme, Odair Nobles, Pamela de Souza e Ingrid Aguiar das escolas Alice de Carvalho, Gentil Machado de Godoy e Herbert de Souza.

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Crianças acompanham atentamente ao Natal da Família Gentil

Associação Amar é Cuidar comemora seis anosA associação comunitária Amar é Cuidar comemora neste domingo, dia 30, seis anos de atividades com um almoço na Igreja Nossa Sra. do Caravággio (Voltaire Pires, 144). No cardápio, galeto com saladas. O valor do ingresso é R$ 15 e será utilizado para a compra de fardamento de inverno para a escolinha de futebol mantida pela associação Meninos de Vila. Informações pelo telefone 8514-3836.

ARTURMADRUGA

Nossa Gente

E ntre os espaços que transitamos na cidade, em qualquer um deles, entre o centro e a periferia, nos deparamos com uma diversificada, ampla e talentosa comunidade. E nos deparamos diante de

um questionamento: as pessoas nascem com seus talentos ou eles são construídos ao longo de suas vi-das? Independente de qualquer resposta que queira afirmar a exata resposta a essa questão, diante de tantas possíveis e provisórias tentativas, arriscamos dizer que, independente de suas origens, não há como negar que cada um tem o seu, em meio a tanta multiplicidade, mesmo que não o saiba, para alguma coisa. E aí reside a importância do livro Gente Nos-sa, um projeto do jornal O Alvoradense, quando valoriza talentos ao reconhecê-los. Dar visibilidade ou realçar essa visibilidade à comunidade na qual estão inseridos contribui, de uma maneira ou outra para a construção do bem comum.

“É preciso que conheçamos a fundo nossas maze-las, tanto quanto nossas grandezas”, consta na pri-meira orelha do mesmo. E ainda, na segunda orelha: Em meio ao mundo tão carente de bons exemplos, o livro “Gente Nossa” sur-ge para revigorar a nossa fé no ser humano e demonstrar que pessoas boas existem em todos os lugares. De fato, basta folhearmos o mesmo para que percebamos algo nesse sentido. E não é por menos, porque fica evidente que em todas as pessoas ali retratadas denota-se a existência de algum “talento” que a fez participar da compo-sição do livro, após ter sido motivo de matéria para o jornal. Todas, de alguma maneira, contribuíram ou contribuem, com a sua parte, para a construção do bem comum em sua cidade. Não importa em que ter-mos possam ser traduzidos essas ações. Tornaram-se visíveis para si e para a coletividade que lhes é perti-nente. E muitos outros talentos, com certeza ainda iremos nos deparar nos próximos volumes, porque o espaço “Gente Nossa” permanece e continua buscan-do a riqueza que transita na essência da população a que se dirige.

Tendo sido lançado na Feira do Livro do Municí-pio, preocupou-se com o formato, design, produção gráfica e tudo o que cerca o lançamento de uma obra, apontando para um grande cuidado em cada um desses passos, haja vista a importância e o res-peito com que o veículo de comunicação teve para com os protagonistas do mesmo, em suas questões pontuais, envolvendo-os na comunidade onde atu-am: nossa gente, o livro e o jornal.

[email protected]

Deus pode usar coisas que parecem ser ruins para te fazer feliz. Você pode pensar que está condenado, contudo, mais tarde, descobre que Deus tinha um propósito na situação. Pense sobre como você se sente quando há um desentendimento com o seu pai e então você �nalmente põe as coisas no seu devido lugar. Ou quando você está quase reprovado em matemática, mas estuda para valer e consegue alcançar a média. Você se sente aliviado e feliz quando uma situação ruim �nalmente acaba.

Às vezes, você tem de acabar com hábitos ou terminar amizades que já existem, porque você sabe que Deus não os aprova. Isso pode ser duro. Mas você obtém satisfação depois de algum tempo, em lugar daquele sentimento de tristeza. Deus está ao seu lado! Ele está lá por você! Ele quer ver você feliz, saudável e forte. Ele se preocupa com você mais que você mesmo! Ele é Deus e pode fazer qualquer coisa. Ele é especial-mente bom em transformar as suas horas mais difíceis em suas maiores bênçãos.

Lembre o que ele fez por José (veja Gênesis 37-45). Os irmãos de José o venderam para ser escravo e pensaram que ele, provavelmente, teria uma vida dura e miserável. Ao invés disso. Deus o fez um líder forte e bem sucedido. Até mesmo os seus irmãos se ajoelharam diante dele! O que eles tinham em mente para o mal Deus tinha em mente para o bem. Tempos difíceis virão. Persevere com Deus e espere só pra ver o que Ele fará!

IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULARAv. Getúlio Vargas,162 - Bairro Menino Deus, Porto Alegre, RS(Próximo do Ginásio Municipal Tesourinha)DIAS DE REUNIÕES: Domingo 19h | Quinta 20h | Sexta 15hPr. Leandro: 51.8571.2871 | 51.8220.8196 Pr. Gerson: 51.9347.6658 | 8482.3409

Ele promete transformar sua

TRISTEZA EM ALEGRIA

Pr. Gerson Costa

Ele promete transformar sua

TRISTEZA EM ALEGRIA

de Comunicação Social, ao longo dos próximos dias outros enfeites e luzes serão instalados. Ainda assim, mesmo com poucos enfeites, já se pode dizer que é Natal em Alvorada.

Page 7: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

P ara marcar o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro,

a Secretaria de Cultura pro-moveu a primeira Mostra de Culturas Afro do município. A programação contou com desfile da indumentária típi-ca do Continente Africano, roda de capoeira, oficinas, apresentações musicais, além de exposições perma-nentes.

Um debate, contudo, marcou a programação do evento. Promovido no Ginásio Municipal, a roda de conversa entre professo-res, servidores e membros de organizações propôs soluções para o incentivo permanente de atividades culturais na cidade. Simone Millis, professora e escri-

tora, acredita que Avorada precisa reascender atividades que foram se perdendo nos últimos anos. “A cidade era culturalmente mais ativa, sempre tinha algo ocorrendo na praça. E, aos poucos, isso foi se perdendo”, lamentou.

Para Karla Piasson, nutri-cionista da Smed, a possi-bilidade de se trabalhar nas escolas sobre alimentação e cultura ainda não é explora-da. “Podemos trabalhar as diferenças de alimentação em cada região, por exem-

plo.” Já a integrante da escola de samba Moleques de Alvorada, que há um ano trabalha com as crianças da agremiação, é preciso ensi-nar aos jovens o verdadeiro significado do samba. “Hoje em dia eles estão muito voltados ao hip hop e funk, não que não seja importan-te, mas entendo que a nossa música é o samba”.

O secretário de Cultura e Turismo, Luis Carlos Sil-veira, participou do debate e se mostrou otimista com a recente aprovação da lei que institui o Sistema Municipal de Cultura e que possibilitará a organização de políticas públicas para a cidade. “Ele terá validade de 10 anos. Então, independente de par-tido, as metas traçadas terão seguimento”, ressaltou.

7Sexta-feira28 de novembro de 2014www.oalvoradense.com.br

São Marcos promove Expo InfantilA São Marcos promove nesta sábado, dia 29, a 1ª Expo Infantil, uma mostra dos trabalhos e atividades desenvolvidas durante o ano nas turmas dos níveis 3, 4, 5 e Primeiros Anos. O evento começa às 14h e terá uma apresentação do grupo de dança Raça Nativa.

>>Mostra Afro propôs incentivo à CulturaCONSCIÊNCIA NEGRA. Evento promoveu roda de capoeira, desfile, oficinas e debates

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Atividades ocorreram no Ginásio Municipal entre os dias 20 e 22/11

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Oficinas fizeram dos alunos do Centro Franciscano modelos e fotógrafos

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Obras do CEU avançamA prefeitura confirmou nesta semana que o Centro de Artes e Espor-tes Unificados (CEU), erguido no bairro Sumaré, será inagurado no primeiro semestre de 2015. O prédio terá cinco andares com praça coberta, pista de skate, salas de aula, biblioteca e um cineteatro.

Cotidiano em fotografiasUma das atrações da

Mostra foi a exposição foto-gráfica do Centro Francisca-na Pedro Chaves Barcellos. O trabalho é o resultado de um projeto realizado com jovens de 13 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social atendidos no centro. A exposição “ Odara: a beleza de nossas raízes” tem como modelos crianças e adoles-centes do próprio instituto.

A exposição fotográfica faz parte do projeto “Ima-gens da Adolescência na

periferia de Alvorada: novos roteiros possíveis para o protagonismo juvenil”, que é coordenado por Lisiane Forte. Como o uso de mídia e criações em programas de computação atraem o inte-resse dos alunos, o Centro resolveu trabalhar com os jovens a ideia de saírem à campo produzindo vídeos, fotos e fazendo entrevistas sobre seus cotidiano e o es-paço onde eles circulam em oficinas realizadas no contra turno da escola.

JOSÉ COUTO

Uma Poeta que tem o que dizer, e o diz. Porém, silencie. Sê inteiro dos poemas. A beleza revela-se em delicados nu-ances,num átimo o prazer. E sua emoção prolonga-se, nos desconcerta e permanece. O que podemos desejar mais? Apresento Joelma Bittencourt.

As fêmeas também amam

vai catar piolho na cabeça da medusa

vai achar a raiz quadradado nariz do pinóquio

vai tirar cisco de olho de furacão

e se achar poucovai ver se estou num labi-rinto

ou na casa da rua dos bobos número zero

e quando voltar não esquece de trazer flores

Contemporâneo

já não é chamativo fundamentar o mitoou decantar o canto

a moda de hojeé servir a sereia em postas

Velo de ouro

quando se esqueceupercebeu que o céuera no mesmo planoda terra onde pisava

e se esquecerpassou a serseu plano de vidasuperior

Terra ou Sol

tantas vezes a pedrasem poeira de metáforariscou-se na água infestando-acom seus círculos viciosos

eu tantas vezes a mesma ideia risquei-me na pedratentando eternizarminhas faíscas

Meu silêncio

meu silêncioesgueira-senos acordessurdos do peito

às vezesfoge pras ruas

desnudoem surto libertino

outro diaachei-o num becocoberto por jornalestampando notíciade uma queimade arquivos

Água que passarinho bebe

o amor te apedreja o corpo

como se o corpofosse lago

e uma vez que percebesa dor liquefeita

torna-se muito mais fácil o abrir de comportas

O canto do chamariz

deuses deusesdai-me mais um poucodo fermento divino

a baleia em minha barriga só cresce

não quero perdersua custódiapara poetas de grande domínio

Origem e semente

Destino debom versoé ser plagiado.

O bom poetaé aquele que lêmelhor que escreve.

Conclusão

Depois de tanto mistério mal resolvido chegou-se a seguinteconsideração:

O infinito não passa de um zero à esquerdaencostado a outro zero em oposição.

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O Inspetor GeralO teatro de rua O Ins-

petor Geral se apresenta no próximo sábado, dia 6, às 16h na praça João Goulart. Campeã do Prêmio Funarte de Teatro Myrian Muniz, a história se passa em um pe-queno vilarejo que recebe a notícia da visita do inspetor geral. O lugar e seus prin-cipais funcionários entram em pânico. Figuras públicas confabulam a melhor forma de receber o visitante – e dissu-adi-lo de qualquer inspeção. Surge aí o aproveitador, Ivan, malandro viajante equivocadamente tomado por todos como o inspetor geral em pessoa. Não faltam situações hilárias de denúncia aos meandros do poder, à corrupção, à impunidade e aos favores.

/pontomulticultural

AGENDE-SE!

DIVULGAÇÃO

[email protected]

Show de bandas de rock de Alvorada e Porto Alegre.Quando: Domingo (30) às 14hOnde: Anfiteatro da praça João GoulartQuanto: Grátis

Música ao vivo de pop, rock e reggae.Quando: Sexta (5) às 22hOnde: Boteco Getúlio (Av. Getúlio Vargas, 1133)Quanto: R$ 2 couvert artístico

Espetáculo anual promovido pela Secretaria de Cultura.Quando: Quinta (4) às 19h30Onde: Igreja MCI (rua São Borja, 134)Quanto: Grátis

Para inscrição é preciso apre-sentar o cartão tradicionalista.Quando: Dias 5, 6 e 7Onde: CTG Campeiros do Sul (Av. Maringá, 720).Quanto: Grátis

41º Ensaio de Rua

Ballet Art

14º Rodeio Artístico

Xandy Valles

Page 8: O Alvoradense #44 | 28 de Novembro

como autora e intérprete, o que lhe deu direito a subir ao palco com Miltom Nascimen-to. A música que iriam inter-pretar era Nos bailes da Vida, mas um detalhe quase tirou Karine do palco: havia uma grande diferença entre o tom de voz do cantor e o dela que os técnicos não conseguiam corrigir. Até que um deles, a pedido de Karine, virou uma chave no teclado e resolveu a questão. Toda a família e muitos amigos viajaram em peso para Caxias do Sul, local da final do festival, numa autêntica caravana. Entre os integrantes do grupo estava Adriano, amigo da infância que se aos poucos foi ganhan-do o coração de Karine. Ele, 12 anos mais velho, traba-lhava na farmácia de uma tia

de Karine e sempre foi seu amigo. “Chegou um tempo que senti que a mão dele fica-va mais tempo segurando a minha. E não era só para me guiar não”, conta sorrindo. Quando teve certeza dos sentimentos do rapaz ela ficou com medo e se afastou. Adria-no arrumou outra namo-rada e ficaram um tempo sem contato. “Aí senti que gos-tava dele e convidei para um jantar em família...já sabendo que ele iria ser da família”, confessa.

Depois do sucesso em Caxias, Karine seguiu cantan-do em bares de Porto Alegre

e passou a integrar o Grupo Vocal 5, com quem faz apre-sentações até hoje. Em 2006 o marido falou para ela do programa Ídolos, do SBT. Ela conta que fez a inscrição de brincadeira, na farra mesmo,

mas a medida que ia passan-do de fase a brincadeira foi ficando séria. A primeira etapa foi em um ginásio em Florianópolis, onde cada um

dos cinco mil candidatos cantava à capela para uma pessoa. “Os que passaram se apresentaram para a direção do programa em um hotel e, se aprovados, para um corpo de jurados na final regional.

“Depois disso, fomos para São Paulo para as fases de grupo”. Karine chegou até o Top 7, quando foi elimi-nada. “Não estava mais tão tranquila. Não consegui fazer bem o que sabia fazer”. Sobre o programa, Karine conta que a medida que a disputa vai chegando à final fica muito mais acirrada inclusive entre os competidores, mas enten-de que o mundo da fama não é necessariamente bom. “Não é um programa que vai levar você ao reconhecimento. Muito poucos conseguem fazer disso um trampolim. É preciso muito mais”. Entretanto, a experiência no Ídolos tornou Karine muito conhecida em Alvorada o que também ajudou na questão da deficiência, já que muitas

8Sexta-feira

28 de novembro de 2014www.oalvoradense.com.br

gente nossa•• Karine Rodrigues

A música como primeiro sentidoA os 33 anos a

deficiente visual Karine de Souza Rodrigues tem

um currículo invejável. Já participou e venceu diversos festivais de música, cantou com Milton Nascimento, per-correu a Alemanha fazendo concertos e participou do programa Ídolos no SBT. Em 2013 realizou um de seus maiores sonhos ao dar à luz a Bernardo e atualmente trabalha num projeto para gravação de CD. Para ela, a deficiência visual nunca foi empecilho para a realização de projetos, tanto em nível pessoal quanto profissional. Karine transformou a música no seu primeiro e principal sentido na vida.

Karine nasceu prematura e teve de passar dois meses na incubadora. “Isso de alguma forma provocou a cegueira”, explica. Sua infân-cia foi embalada por música, um gosto influenciado pelo avô materno. Nos encontros da família, a música sempre esteve presente. Ela lembra que as brincadeiras também tinham ligação com música. “Não eram apenas bonecas ou pular corda, sempre tinha algo relacionado à música”, relembra. Aos 11 anos come-çou a frequentar a escola de música Iemat, em Alvorada, onde além de aprender a tocar teclado, participava de grupos e de corais. “Alí, eu tomei gosto pela coisa”, asse-gura. Ela também participava de festivais de música tendo como parceiro o violonista Ricardo Fa. Em 1999 foi cam-peã de um festival estudantil

Josélia [email protected]

“A maternidade é uma coisa de

plenitude. Senti que nasci

para isso.

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Karina, que participou do programa Ídolos em 2007, se diz realizada com a chegada do filho Bernardo

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pessoas passaram a se apro-ximar dela e pedir fotos. “Até mesmo dentro da família não sabiam lidar com minha deficiência, não sabiam como se aproximar. A exposição no programa ajudou muito nisso”, garante.

Entretanto, a maternidade chegou em 2013 batizada de Bernardo e é para Karine sua maior realização. Ela já tivera uma gravidez interrompida e quando soube que esperava outro bebê se encheu de cui-dados. “A maternidade é uma coisa de plenitude, quando eu senti que nasci para isso”. Bernardo trouxe também para a mãe a exata noção das dificuldades da cegueira. “Cla-ro que sempre convivi com os obstáculos, mas com meu filho fiquei mais consciente disto porque quando estou com ele em um aniversário, por exemplo, não posso ver por onde ele está correndo, se está em perigo”, explica.

Karine canta muito para o filho, chega a inventar músicas para Bernardo. Ainda que a maternidade tenha diminuido seu tempo para a música, Karine não quer parar. Segue tendo aulas de teclado, faz apre-sentações em casamentos, jantares, eventos da Natura e já trabalha no projeto de um CD. Sua música predileta é Todo Azul do Mar de autoria de Flávio Venturini que em seus primeiros versos diz: “Foi assim,como ver o mar, a primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar...” Ka-rine é assim: vê o mar, o filho e a vida através da música. “A música para mim é alimen-to, me traz coisas boas, me revigora”.