nutrição mineral - fisiologia vegetal
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Relatrio do trabalho prtico 7Nutrio Mineral
Fisiologia Vegetal
Autores: Henrique Fernandes, Joana Marques, Lus Castro e Ricardo AlmeidaLicenciatura em Bioqumica | 2011/2012
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Introduo
As plantas autotrficas so todas aquelas cuja fonte de carbono o dixido de
carbono (CO2) e portanto o carbono constitui um dos elementos fundamentais para a
sobrevivncia das mesmas.[1] Para alm do CO2, tambm a gua (H2O) e o oxignio
(O2) so tambm fonte de dois outros elementos essenciais para as plantas, o
hidrognio e o oxignio. No entanto, existem ainda outros 14 elementos qumicos que
so absorvidos pelas plantas na forma inorgnica e que so considerados essenciais.[2]
Assim, por definio, um elemento essencial se na sua ausncia a planta fica
impedida de completar o seu ciclo de vida (segundo Arnon e Stout, 1939) ou ento
aquele que tem um papel fisiolgico claro (segundo Epstein, 1999), ou seja, que esteja
relacionado diretamente com o metabolismo da planta e que no possa ser substitudo
por outro elemento na funo que desempenha.[2][3]
Os macronutrientes so portanto
os 6 elementos presentes em maior quantidade comparativamente aos micronutrientes
(restantes 8 elementos). Consideram-se macronutrientes, o azoto (1,5%), o potssio
(1,0%), o clcio (0,5%), o magnsio (0,5%), o fsforo (0,2%) e o enxofre (0,2%)1. Os
micronutrientes so o cloro, ferro, boro, mangans, cobre, zinco, nquel e molibdnio,
cujas concentraes variam entre 0,00001% e 0,01% na matria seca. A nutrio
desequilibrada consiste no fornecimento deficiente de alguns destes nutrientes,situao esta que acarreta sintomas de deficincia no desenvolvimento. Dependendo
do elemento em falta, podemos ter situaes de clorose (por exemplo por carncia de
mangans) que corresponde ao aparecimento de manchas amareladas nas reas
foliares, necrose (por exemplo por carncia de mangans e ferro) que no mais do
que a morte localizada de tecidos, a produo anormal de antocianinas (pigmentos) e
tambm situaes de nanismo principalmente por carncia de azoto.[2][3]
Os sintomas
de deficincia manifestados esto relacionados com a funo de cada elemento naplanta, bem como a sua localizao e a sua capacidade de mobilidade na planta. Pela
anlise dos sintomas possvel perceber qual o nutriente em falta ou qual o
problema na sua absoro e/ou utilizao. No entanto, existem ainda nutrientes que
quando em situao de deficincia apresentam os mesmos sintomas do que um outro
sopreposio de sintomas macroscpicos. Quando isto acontece necessrio
proceder a testes qumicos de composio mineral ou ento a testes bioqumicos de
1 Os valores apresentados correspondem concentrao dos elementos em matriaseca.
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modo a quantificar a atividade de certas enzimas ou protenas onde a presena de um
determinado nutriente essencial.
O objectivo desta atividade perceber as diferenas entre os sintomas de
plantas que foram submetidas a carncia de determinados nutrientes. Para isso, utiliza-se uma soluo carente em N (um macronutriente) e outras duas carentes em Fe e Mn.
Assim, possvel analisar qualitativamente por diagnstico visual os efeitos da
carncia de N nas plantas e por tcnicas bioqumicas a diferena entre dois
micronutrientes que apresentam sintomatologias por diagnose visual muito idnticas.
Assim, procede-se quantificao da atividade da peroxidase que biologicamente
ativa na presena de Fe. A peroxidase uma oxiredutase que catalisa reaes do tipo
RH2 + H2O2 2 H2O + RNeste trabalho recorre-se ao guaiacol (2-metoxifenol), como
substrato, que oxidado num produto com cor e em que a
velocidade a que isto acontece indicadora da atividade da enzima
peroxidase. A peroxidase uma enzima do qual o Fe2+ um
constituinte estrutural e. portanto. essencial para a atividade da mesma. Como a planta
obtm o Fe ao nvel da raz reduzindo-o de Fe3+
a Fe2+
, forma biologicamente ativa, a
presena de Mn que, por ser um agente oxidante, tende a oxidar o Fe 2+ e portanto a
diminuir a concentrao da forma biologicamente ativa para a enzima. Assim, ser de
esperar que a atividade da enzima seja superior em plantas nutridas com um meio
carente em Mn, seguido do meio completo e por fim o meio carente em Fe.
Mtodos e procedimento
Parte I - Preparao das solues stock1. Preparou-se 25 mL de soluo stock de Fe (FeNa - EDTA 75mM);
2. Preparou-se 1L de soluo de macronutrientes (tabela I) e 1L de soluo demicronutrientes (tabela II) com os seguintes componentes:
Tabela I Solues stock de macronutrientes
Reagentes Volume final (mL)Concentrao final da
soluo (mol.L-1
)Ca(NO3)2.4H2O 100 1
KNO3 100 1
MgSO4.7H2O 50 1
NH4H2PO4 50 1
KH2PO4 50 1CaCl2.2H2O 50 1
KCl 50 1
Na2SO4 50 1
Imagem 1 - Guaiacol
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Tabela II Solues stock de micronutrientes
Reagentes Soluo A Soluo B
H3BO3 2.86g 2.86g
MnSO4 1.54g -
ZnSO4.7H2O 0.23g 0.23gCuSO4.5H2O 0.09g 0.09g
(NH4)6Mo7O24 0.02g 0.02g
Parte 2 Preparao dos meios nutritivos1. Preparou-se 1L de cada soluo. Uma soluo de meio completo, deficiente em Azoto,
deficiente em Ferro e deficiente em Mangans, de acordo com a tabela III. Retificou-se
o pH (6.5 -7.0) da soluo;
Tabela III Preparao dos meios nutritivos
Solues stock Completo (mL) Def. N (mL) Def. Fe (mL) Def. Mn (mL)Ca(NO3)2.4H2O 4 - 4 4
KNO3 6 - 6 6MgSO4.7H2O 2 2 2 2
NH4H2PO4 1 - 1 1
KH2PO4 - 1 - -FeNa - EDTA 1 1 - 1
CaCl2.2H2O - 4 - -KCl - 1.5 - -
Soluo A 1 1 1 -
Soluo B - - - 1
2. Encheu-se vasos com uma mistura de 1 para 1 de vermiculite e perlite;
3. Regou-se e identificou-se os vasos com o nome da respetiva soluo;
4. Colocou-se as sementes de alface (Lactuca sativa) e colocou-se na estufa com
condies de luz, temperatura e humidade propcias ao seu crescimento;
5. Regou-se os vasos periodicamente por forma a no deixar secar a mistura de
envasamento;
6. Passadas 5-6 semanas comparou-se a morfologia das plantas dos quatro vasos (tendo
como referencia as plantas do meio completo) e registou-se as alteraes verificadas;
7. Interpretou-se sintomatologia verificada e relacionou-se com as funes dos nutrientes
na planta.
Parte 3 Determinao da atividade da enzima PeroxidasePreparao dos reagentes:
Tampo fosfato a 0.1 mol.L-1 (pH= 7.0) : Preparou-se 100 mL da soluo de KH2PO4 (0.1 mol.L-
1) e 50 mL da soluo de K2HPO4 (0.1 mol.L-1) Adicionou-se esta ultima primeira at obter o
pH desejado;
Guaiacol 0.5% (V/V): preparou-se 50 mL;
H2O2 (0.03 mol.L-1): preparou-se 50 mL
Execuo laboratorial
1. Pesou-se 0.20 g de folha sem nervura;
2. Cortou-se as folhas em pequenas pores e homogeneizou-se com o tampo fosfato no
almofariz em gelo;
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3. Transferiu-se o contedo para um tubo Falcon e centrifugou-se a 3000rpm durante 10
min a 5 ;
4. Recolheu-se o sobrenadante para um novo tubo;
5. Realizou-se a determinao da atividade da peroxidase de cada amostra, atravs de
espectrofotometria. Para essa quantificao adicionou-se a cada amostra os volumes
das solues presentes na tabela IV:
Tabela IV Volume de soluo a adicionar cuvete de cada amostra
CuveteVSoluo Guaiacol 0.5%
(mL)
Volume de
amostra
VSoluo H2O2 0.03
mol.L-1 (mL)
Meio completo 0.5 0.4 0.5
Meio def. em Mn 0.5 0.4 0.5
Meio def em Fe 0.5 0.4 0.5
Branco 0.5 -* 0.5
*- Substituiu-se o volume de amostra (0.4 mL) por tampo fosfato com o mesmo
volume.6. Calibrou-se o espectrofotmetro com o branco e fez-se a leitura da absorvncia
(imediatamente aps se juntar o H2O2) durante 1 min a 460 nm;
7. Registou-se os valores obtidos.
Parte IV Quantificao de protenas pelo mtodo de Bradford
1. Adicionou-se 1 mL de reagente de Bradford e 100 L de amostra (sobrenadante
recolhido na parte 3) cuvete. Para o branco substitui-se o volume de amostra por gua
desionizada;
2. Misturou-se bem e deixou-se repousar por 15 min;
3. Calibrou-se o espectrofotmetro com o branco e fez-se as leituras a 595 nm;
4. Registou-se os valores obtidos e relacionou-se com os valores obtidos na parte III.
Resultados Experimentais
Dados Observacionais
Imagem 2 - Folhas de alface aps o tratamento.(1 - Meio nutritivo completo; 2 - Meio nutritivodeficiente em Azoto; 3 - Meio nutritivo deficienteem Ferro; 4 - Meio nutritivo deficiente emMangans
Imagem 2 - Plantas de alface aps o tratamento.(1 - Meio nutritivo completo; 2 - Meio nutritivodeficiente em Azoto; 3 - Meio nutritivo deficienteem Ferro; 4 - Meio nutritivo deficiente emMangans
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Tabela V - Resultados da determinao da atividade da peroxidase equantificao de protenas
NOTAOs valores de Protenas (g/mL); Protenas (g/0,4mL); Abs460 min
-1mg
-1prot.; Abs460 min
-1
gp.f. resultaram de clculo e so apresentados abaixo exemplos desse clculo. Def. Fe e Def. Mnso abreviatura de meio nutritivo deficiente em Ferro e Mangans respectivamente. + Verde e +
Senes so abreviatura de quantificao efectuada em folhas mais verdes ou mais senescentes,respectivamente.
Grfico 1 Indicao da atividade da peroxidase pela Abs460 min-1
gp.f. de plantas submetidas adiferentes meios nutritivos.
ClculosTeor de Protenas (g/mL)Absorvncia = 0,5865
Protena = 0,2200Absorvncia 0,0089 gL!! Protena = 0,22000,5865 0,0089Protena = 0,1201gL!!1000 = 120,1gmL!!
Teor de Protenas (g/0,4mL)Protena = 120,1gmL!!!!"#$%!"!"#!,!!"!"!"#!$%&'$( = Protena 0,4!"!!"#$%!"!"#!,!!"!"!"#!$%&'$( = 48,052g/0,4mL
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
Abs460min-1gp.f.
CompletoDef.FeDef.Mn
MeiosNutritivos
Variaodaabsorvnciaemfunodosmeiosnutritivos
Verde
Senescente
MeioPeso
(g)
Abs
(595nm)
Protenas
(g/mL)
Protenas
(g/0,4mL)
Abs460min
-1
0,4mL-1
Abs460min
-1mg
-1
protenas
Abs460
min
-1
gp.f.
Completo 0,20 0,5865 120,1 48,052 0,1151 2,395 11,51
Def.
Fe
+ Verde 0,24 0,5397 109,8 43,934 0,06291 1,432 5,243
+ Senes 0,20 0,2404 43,98 17,595 0,1553 8,826 15,53
Def.
Mn
+ Verde 0,22 0,6553 135,2 54,106 0,1338 2,473 12,16
+ Senes 0,21 0,2220 39,94 15,976 0,09134 5,717 8,699
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Abs460 min-1 mg-1 de protena
Abs!"# = 0,1151min!!0,4mL!!Abs!"# min
!!mg!!deprotena = Abs!"# min!!0,4mL!! 1000m!"#$%'(!"#!,!"#!"!"#!$%&'$( !!,!"#
Abs!"# = 2,395min!!mg!!deprotenaAbs460 min
-1 por grama de peso fresco (gp.f.)Abs!"# = 0,1151min!!0,4mL!!Peso = 0,20gAbs!"# min
!!gp. f. = Abs!"# min!!0,4mL!!!"#$ ! !,!"#
!,!"#
Abs!"# = 11
,
51min!!gp. f.Discusso de resultados
Com este trabalho pretendeu-se avaliar os efeitos de carncia nutritiva no
crescimento e desenvolvimento de Lactuca sativa. A experincia decorreu ao longo de
6 semanas, ao fim das quais se observou o aspeto das plntulas.
Pelo diagnstico observacional verificou-se que no meio nutritivo completo as
plntulas, embora no tenham sido transplantadas, apresentavam um crescimento
abundante e saudvel, factor este que foi inferido pela predominncia de cor verde e
rea foliar. No vaso em que se limitou a fonte de azoto, as folhas apresentavam
crescimento muito reduzido comparativamente com o vaso de meio completo (controlo)
e clorose uniforme. Nas plntulas cujo os meios nutritivos so deficientes em Ferro ou
Mangans, os sintomas foram semelhantes: o crescimento foi menos acentuado em
relao s plntulas de controlo e algumas das folhas observadas apresentavam
necrose nas suas extremidades. Para alm disso, verificou-se a presena de cloroseinterfascicular nas plntulas de meio nutritivo carente em Ferro e alguma clorose na
margem foliar das plntulas do meio carente em Mangans.[2]
Como os resultados obtidos por diagnstico visual so sobreponveis no caso
dos meios nutritivos carentes em Ferro ou em Mangans procedeu-se anlise
bioqumica atravs da determinao da atividade da enzima peroxidase. Pela anlise
da Tabela V constata-se que a atividade da enzima maior nas plntulas de meio
nutritivo carente em Mangans comparativamente s restantes. J nas plntulas de
meio nutritivo deficiente em Ferro a atividade da enzima menor relativamente ao meio
nutritivo completo. Averiguou-se ainda que as folhas mais senescentes de plntulas do
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meio nutritivo carente em Mangans apresentam uma atividade enzimtica da
perixodase inferior das folhas verdes. No caso das plntulas cujo meio nutritivo
carecido em Ferro ocorre precisamente a situao inversa.
Concluso
As plntulas cujo meio nutritivo carente em Azoto apresenta nanismo porque o
Azoto um elemento essencial para o seu desenvolvimento e crescimento, visto que
est presente na maioria dos compostos orgnicos envolvidos no metabolismo e na
constituio da planta. No que diz respeito s plntulas dos meios nutritivos deficientes
em Ferro e Mangans, a diferena por diagnstico visual no conclusiva porque os
fenmenos sintomatolgicos so muito idnticos pelo facto das diferenas acarretarem
apenas consequncias visveis ao nvel celular. Os sintomas observados na carncia
de Azoto so mais evidentes do que os de Ferro ou Mangans, visto que a planta
necessita em muito maior quantidade do Azoto do que dos dois ltimos.
Portanto, para distinguir quais as consequncias da carncia de Ferro ou
Mangans procedeu-se a uma anlise quantitativa da atividade da peroxidase pelo que
se verificou que no caso do meio carente em Ferro a atividade da enzima inferior
comparativamente ao meio carecido em Mangans. Isto ocorre porque o Ferro entra na
constituio da peroxidase na forma de catio Fe2+
, pelo que a atividade da enzima
ser menor quando em situao de carncia deste nutriente. A carncia em Mangans
por sua vez aumenta a atividade da enzima, pois sendo um elemento oxidante do Fe2+
(forma biologicamente ativa) a Fe3+
, em menor concentrao propicia maiores
concentraes de Fe2+ e portanto fomenta a atividade da peroxidase. Verificou-se
ainda que a atividade da enzima superior comparativamente ao meio completo
porque neste ltimo a presena de Mangans oxida tambm o Fe2+
e portanto existemenor quantidade da forma ativa do Ferro condicionando a atividade da enzima.
Comparando os resultados obtidos na atividade da peroxidase para folhas mais
verdes ou mais senescentes verifica-se uma irregularidade, sendo que as folhas mais
senescentes possuem um comportamento diferente face s mais verdes que
resultaram como o esperado. As discrepncia pode decorrer do facto de mesmo em
situao de carncia nutritiva em Fe, possa ainda haver algumas quantidades deste
nutriente e que por ser um elemento mvel tanto no xilema como no floema possa ter
migrado para as zonas mais senescentes. Acontecimento este que ocorre em
situaes de senescncia como forma de eliminar possveis agentes oxidantes.
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Portanto no caso das folhas mais senescentes o pouco Fe que poderia existir na planta
acumula-se nessas folhas relatando uma maior atividade da peroxidase. O Mn por sua
vez um elemento que no flui no floema e portanto distribui-se igual por toda a planta
sendo por isso que a atividade da peroxidase muito mais similar tendo em vista queno h tendncia a acumular-se nenhum dos elementos.[5]
Referncias Bibliogrficas[1] Pereira, L., Vias metablicas de converso de energia Biologia celular, FCUP,2011/12[2] Guia dos trabalhos prticos Fisiologia Vegetal, FCUP, 2011/12
[3] Zeiger, E., Taiz, L., Fisiologia Vegetal, 3 edio, Artamed Editora, Brasil, 2006[4] http://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/summary/summary.cgi?cid=460&loc=ec_rcs (19 deMaio de 2012)[5] Kirkby, E., Rmheld, V, Micronutrientes na Fisiologia das Plantas: Funes,
Absoro e Mobilidade, Encarte de Informaes Agronmicas, IPNI, Junho de 2007