nutrição e manejo alimentar

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8/3/2019 nutrição e manejo alimentar http://slidepdf.com/reader/full/nutricao-e-manejo-alimentar 1/67 Nutrição e Alimentação de Nutrição e Alimentação de Rãs Rãs

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Nutrição e Alimentação deNutrição e Alimentação de

RãsRãs

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INTRODUÇÃO

PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES instalações e alimentação

a partir da década de 80

Para a criação racional de rã-touro essencial:

     

instalação

ofereça um ambiente ótimo de criação     fornecimento de um alimento adequado que satisfaça

suas exigências nutricionais

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FATORES LIMITANTES :falta de conhecimentos específicos sobre nutrição de rãs:

conhecimento de suas exigências nutricionais

qualidade dos alimentosmanejo alimentar 

  Alimentação maior custo da criação

57,1% do custo total (Lima e Agostinho, 1988)

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ETAPAS DE ESTUDO RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO EETAPAS DE ESTUDO RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO ENUTRIÇÃO DE UMA ESPÉCIE DE ORGANISMONUTRIÇÃO DE UMA ESPÉCIE DE ORGANISMO

AQUÁTICOAQUÁTICO

ESTUDOS SOBRE AUTILIZAÇÃO DOSALIMENTOS:AtratividadePalatabilidade

ConsumoTempo de transitogastro-intestinalTempo de retornodo apetiteTempo de esvaziamentogástrico

DIGESTIBILIDADE DENUTRIENTES DOS

ALIMENTOS

ESTUDOS SOBRE OMANEJO DEALIMENTAÇÃO NAS

CONDIÇÕES DECULTIVO:IngestãoFreqüência deArraçoamentoInterações com densidadede povoamento

ESTUDOS SOBRE AFORMULAÇÃO DE

DIETAS QUE LEVEM

AO MENOR CUSTODE PRODUÇÃO

ESTUDOS SOBREO PROCESSAMENTODE ALIMENTOS

E DIETAS PRÁTICAS

ESTUDOS SOBRE AEXIGÊNCIA DOS

PRINCIPAIS

NUTRIENTESNAS DIETAS

ESTUDOS SOBREECOLOGIA DOS

VIVEIROS DECULTIVO

ESTUDOS SOBRE ACOMPOSIÇÃO

BROMATOLÓGICA EDISPONIBILIDADE DOSALIMENTOS NATURAIS

E ARTIFICIAIS

MORFOLOGIA EFISIOLOGIA DO

SISTEMA DIGESTÓRIO

ESTUDOS DE HÁBITOS

E COMPORTAMENTOSALIMENTARES NA

NATUREZA

Fonte: CARNEIRO (2003)

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Fatores queFatores queafetamafetam

as exigênciasas exigênciasnutricionaisnutricionais::

Temperatura

Condições Ambientais

Estágio de Desenvolvimento / Reprodução

Tamanho do Animal

Interação com outrosnutrientes

Condições Metodológicas

Estratégia de Alimentação

Digestibilidade dos alimentos

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Várias pesquisas foram realizadas falta de padronização da metodologia

poucos dados na literatura

dificultam a formulação de raçõescompatíveis com as exigências

nutricionais da rã-touro

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Na fase de girinos

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Na fase de Girinos

Hábito Alimentar :

- após absorção saco vitelínico: plâncton e perifiton

- à medida que crescem : resíduos vegetais e animais

- ³generalistas´ p alimentam-se em qualquer região

do curso d¶água

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Tamanho de Partícula:

A eficiência da digestão dos alimentos pode ser influenciada pela superfície de exposição das partículas

às enzimas digestivasp

menor partícula, maior áreasuperficial (maior digestibilidade).

MANDELI Jr. et al (1985) p 0,21 mm

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Proteína na Ração:

- Vários trabalhos (20 a 70% PB) p dados experimentaisainda são inconsistentes

Os diferentes resultados obtidos p diversos fatores: variações no tamanho dos girinos r T da água disponibilidade de alimentos naturais número refeições diárias qualidade da proteína ingerida

Padronização da metodologia

Atualmente p ração com 35 a 40% PB

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FIGUEIREDO e GALASSINI (1988):

20, 30 e 40% PB desempenho superior c/ 40% PB (apenas nos últimos 30

dias, quando a temp. ultrapassou 20rC)

STÉFANI e CRIVELENTI (1992):

20, 30 e 40% PB com 0, ¼ e ½ de proteína de origemanimal

melhor desempenho c/ 40% PB, e 0 ou ¼ de prot. deorigem animal

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ALBINATI et al. (1994):

exigência de proteína p/ mantença foi de1,19 g PB / kg de peso vivo / dia

CARMONA-OSALDE et al. (1996): 30, 35, 40, 45, 50 e 55%PBe a influência na metamorfose.

taxa metamorfose mostrou uma relação direta com %PBsendo nível ótimo 44,61% PB

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Níveis de Energia:

De maneira geral, não se tem dado a devida importância:

- uso de valores de ED para peixes ou aves

As dietas devem ter equilíbrio entre P/E:

o PB e q E : parte da proteína será desviada pelo ciclode Krebs, como fonte de E metabólica

o E e q PB : redução consumo de alimento, podendonão atingir as exigências de aa essenciais do animal

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SEIXAS FILHO et al. (1998): 

rações com 25, 35 e 45% PB e 4200 kcal EB/kg e 3300kcal EMC/kg, proporcionaram o mesmo desempenho(peso, comprimento e sobrevivência) nos girinos de rã-touro.

ALBINATI et al. (2001):

seis níveis ED (3627, 3693, 3758, 3823, 3889 e 3954kcal/kg) e 38,6%PB sobre desempenho e composição dacarcaça de girinos. não houve para consumo de ração, GP, CA e S. comp. da carcaça só a relação adiposo-somática

apresentou crescimento linear com o nível de energia.

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Digestibilidade:

problemática

animal está na água

lixiviação dos nutrientes

dificuldades p/ coleta total das sobras de ração e fezes

método indireto, com indicador inerte

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ALBINATI (1995) p tempo de trânsito à 20r C = 6:28 hs

CDAMS (%)CDAMS (%) CDAEB (%)CDAEB (%) CDAPB (%)CDAPB (%)

Farelo sojaFarelo soja 87,0787,07 94,2694,26 99,1299,12

FarinhaFarinhapeixepeixe

70,5670,56 78,9678,96 86,7786,77

Fubá milhoFubá milho 86,5686,56 83,1883,18 88,2688,26

AmidoAmido 96,6196,61 93,1193,11 --

Óleo sojaÓleo soja 38,5338,53 39,3039,30 --

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SECCO et al. (2005) - digestibilidade de diferentesingredientes utilizados em dietas para girinos de rã-touro,

Rana catesbeiana.

Ingredientes CDAPB (%) PD (%) CDAEB (%) ED (kJ/g)Farinha de peixe 81 b 39 95 a 14Farinha de vísceras deaves

82 b 48 87 a 17

Farinha de sangue 64 c 57 53 b 12Farelo de soja 93 a 42 90 a 15C V. (%) 4.93 - 6.72 -

Ingredientes Protéicos

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Ingredientes Energéticos

Ingredientes CDAPB (%) PD (%) CDAEB (%) ED (kJ/g)  Amido de milho - - 96 a 14F

arelo de trigo 100 a 13 72 ab 12Farelo de arroz 57 b 7 24 b 4Farelo de milho 84 a 6 92 a 15Óleo de soja - - 70 ab 27

CV = 8,56% 30,27%

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Metamorfose:

- Fase final p rompimento membros anteriores

animais param de se alimentar 

reabsorção da cauda (ação de catepsinas)

G5

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-Ração controle (zero)

-Ração suplementada com 1000, 1500 e 2000 mg de vit.C/kg de ração durante 75 dias

COLOMBANO et al. (2005) : suplementação alimentar com vitamina C no desempenho de girinos

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- O ganho de peso não foi influenciado pelos diferentesteores de vitamina C.

Resultados

Níveis vit. CNíveis vit. C%%

SobrevivênciaSobrevivência

%%

MetamorfoseMetamorfose0 mg vit.C/kg0 mg vit.C/kg 68,0 b68,0 b 6,0 c6,0 c

1000 mg1000 mg 80,0 a80,0 a 17,0 b17,0 b

1500 mg1500 mg 84,0 a84,0 a 16,0 b16,0 b

2000 mg2000 mg 93,0 a93,0 a 29,0 a29,0 a

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Morfologia e enzimologia do sistema digestóriodos girinos de rã-touro (Rana catesbeiana)durante o desenvolvimento e metamorfose.Verônica Regina Lobato de Oliveira Bahia, Laura Satiko Okada

Nakaghi, Marta Verardino De Stéfani, João Pizauro Junior 

- análises morfométricas

- anatomia funcional

- análise histológica

- análises enzimáticas

sistema digestórioem girinos

estágios 25 a 45 (Gosner)

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Sintopia e análise morfométrica do sist. digestório

Durante a metamorfosep reestruturação de todosórgãos: estômago o tamanho e migrou da região lateral direitapara a região lateral esquerda intestino, disposto em espirais duplas, sofreu

acentuado encurtamento com perda da configuraçãoespiralada pâncreas q tamanho e acompanhou a migração doestômago fígado não apresentou mudança anatômica aparente,

passando a ocupar a maior parte da cavidade visceral

As alterações observadas estão associadas à mudançado hábito alimentar do girino onívoro para o adulto

carnívoro.

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Enzimologia: atividade da tripsina e amilase pancreática

presença das enzimas desde os primeiros estágios dedesenvolvimento

atividade da amilase e tripsina apresentaram umaumento crescente durante o desenvolvimento dosgirinos

ocorreu um elevado aumento nos estágios 36 a 40

a partir do estágio 41 ocorreu um declínio da atividade

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Rãs na fasePós-Metamorfose

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MONTEIRO et al. (1988) trabalhando com diferentesníveis protéicos, sugeriram que a rã necessita de um teor de48% PB na dieta

BARBALHO (1991) cinco níveis de PB (35, 40, 45, 50 e55%) em dietas isocalóricas (3150 kcal kg-1 de EM para aves)para rãs em terminação exigem em média 46% PB na ração

MAZZONI et al. (1992) quatro níveis de PB (35, 40, 45 e50%) e dois níveis de EB (4200 e 4700 kcal kg-1) melhoresíndices com 45% PB e 4200 kcal EB kg-1 de ração

Rãs na fase Pós-Metamorfose

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STÉFANI (1995) diferentes níveis PB (20, 28, 36 e 44%)

melhor GP (44% PB), com relação à qualidade da carcaça(36%PB) maior teor de PB na matéria seca e menor teor de EE na matéria seca

CASTRO (1996) propôs método de determinação dadigestibilidade dos alimentos para rãs determinou valoresEM de alguns alimentos tempo de jejum: 48 hs alimentação forçada

período de coleta fezes: 48 hs, 2 x / dia72 hs, 2 x / dia (alim. fibrosos)

BRAGA et al. (1998) aprimoraram a metodologia etambém avaliaram EM de alguns alimentos

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MSAM (%)MSAM (%) E MA (kcal/kg)E MA (kcal/kg) E MV (kcal/kg)E MV (kcal/kg)

IngredienteIngrediente AA BB AA BB AA BB

Fubá de milhoFubá de milho 68,0568,05 62,9762,97 24982498 26452645 25522552 26862686

 Amido de Amido demilhomilho

-- 60,0660,06 -- 22402240 -- 22462246

Óleo de sojaÓleo de soja -- -- -- 73587358 -- 74687468

Farelo de sojaFarelo de soja 75,1575,15 -- 27802780 -- 28572857 --

Farelo de trigoFarelo de trigo 71,1671,16 -- 24292429 -- 25102510 --

Farelo deFarelo dearrozarroz

58,9458,94 -- 14521452 -- 15361536 --

Farinha deFarinha depeixepeixe

82,6982,69 34,9734,97 32173217 22422242 33133313 23522352

Farinha deFarinha decarnecarne

60,1060,10 -- 19371937 -- 22782278

Larva deLarva demoscamosca

-- 56,9956,99 -- 33373337 -- 34983498

Valores de MSAM, EMA e EMV para rãs adultas

 A ± CASTRO et al. (1998) B- BRAGA et al. (1998)

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STÉ

FAN

I(1996)

metabolismo dos carboidratos em rãs

alta concentração (40 e 45%) foi uma fonte de energiadisponível para a rã-touro efeito economizador deproteína para o crescimento dos animais nãopromovendo acúmulo de gordura na carcaça. Concluiu

que a viabilidade do uso de altos níveis de carboidratosna dieta das rãs, leva à redução dos níveis de proteína,com conseqüente diminuição do custo da ração

ONTIVEROS-ESCUTIA (1997) citado por Carmona-Osalde (1997) composição de aminoácidos da carcaçadas rãs é um bom caminho, servindo como base parainvestigações futuras

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BRAGA (2002) avaliou atividade enzimática datripsina, amilase e lipase no conteúdo intestinal da rã-touro capacidade para digestão de alimentos deorigens protéica, amilásica e lipídica

     na fase inicial recomenda-se utilização deração rica em proteína

     na fase seguinte uso de maior quantidade deingredientes contendo amido e lipídio

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Metodologias :

- coleta total de fezes- coleta parcial de fezes com indicador - dissecação intestinal- coleta de fezes com indicador utilizando aquários decoleta de fezes por decantação para peixes.

MOURIÑO e STÉFANI (2006):

métodos de coleta de fezespara determinação da digestibilidade protéica em rã-touro

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- para determinação do CDPB, a metodologia maisadequada foi o método de decantação utilizandoaquários para ensaios de nutrição com peixes

- pode ser adotado com segurança o sistema dealimentação forçada

- o melhor período de coleta de fezes foi de 36 h após a

alimentação forçada, e o intervalo de tempo de coleta defezes, com sistema de decantação, deve ser inferior a 30minutos entre uma coleta e outra

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BEZERRA (2007): aprimorou e avaliou dois métodos decoleta de fezes: dissecação intestinal e decantação

Dissecação:

48 hs em jejum alimentação forçada (5% PV) p ração comercial + 0,5%óxido de cromo III

Ração moída eumedecida com água(80%)

- Em duas etapas

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animais sacrificados 36 hs após alimentação forçada

extremidades ant. e post. IG amarradas com barbantee cortadas

freezer por 30 min

membrana IG cortada e as fezes coletadas comauxílio de espátula (evitar contaminação pela mucosado intestino)

fezes p freezer para posterior análises

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Decantação utilizando aquários de coleta de fezes:

48 hs em jejum alimentação forçada aquários de coleta de fezes (6 rãs/aquário)

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adaptado sistema de circulação de água fezes coletadas assim que apareciam no tubo de vidro excesso de água retirado com pipeta Pasteur  fezes armazenadas em freezer para posterior análise

Valor de FValor de F 0,690,69NSNS

CV (%)CV (%) 7,537,53

Média de CDAPB (%):Média de CDAPB (%):

DissecaçãoDissecação 74,0174,01

DecantaçãoDecantação 76,3776,37

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FENERICK Jr. e STÉFANI (2005): desempenho eparâmetros metabólicos de rã- touro, Rana catesbeiana,alimentada com diferentes rações comerciais (42 a 45%PB)

-Desempenho: ganho de peso, consumo de ração econversão alimentar 

-Parâmetros metabólicos: glicemia, lipídio hepático, IHS,IGOS

- Parâmetros hematológicos: eritrócitos totais e contagemdiferencial de células sanguíneas de defesa orgânica

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0

50

100

150

200

250

300

1 2 3 4 5Período (dias)

   P  e  s  o  m   é   d   i  o   (  g   )

Ração 01

Ração 02Ração 03

Ração 04

Resultados:

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- Exceto para o IGOS (mais elevado para R2 ) osparâmetros metabólicos não foram influenciados pelasdiferentes rações utilizadas.

- Rãs alimentadas com a ração 4 apresentaram pior ganhode peso e consumo de ração.

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Influência do uso de probióticos sobre odesenvolvimento de rãs-touro (Rana catesbeiana)na fase de engorda.Danielle de Carla Dias, Marta Verardino De Stéfani, Cláudia Maris

Ferreira

ProbióticoProbiótico Princípio AtivoPrincípio Ativo Demais ComponentesDemais Componentes

P1P1 Lactobacillus acidofillus,Lactobacillus acidofillus,

Bifidobacterium bifidumBifidobacterium bifidum eeEnterococcus faeciumEnterococcus faecium

 Aluminossilicatos, soro de leite em Aluminossilicatos, soro de leite empó, maltodextrinapó, maltodextrina

P2P2 Bacillus subtilisBacillus subtilis Carbonato de cálcio, farelo de sojaCarbonato de cálcio, farelo de soja

descascada e fermentadadescascada e fermentada

- duas concentrações: 5 e 10 g/kg de ração

- grupo controle

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- Avaliação do Desempenho Zootécnico:

Consumo de ração

Ganho de peso

Conversão Alimentar 

Taxa de crescimento específico

Taxa de sobrevivência

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DESEMPENHO

0

50

100

150

200

250

Início 1ª Biom 2ª Biom 3ª Biom 4ª Biom

Biometrias

   P

  e  s  o   (  g   )

CONT P1C1 P1C2 P2C1 P2C2

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Tabela 1 ± Valores médios conversão alimentar (CA), sobrevivência (S) e taxa decrescimento específico (TCE) de rãs-touro Rana catesbeiana alimentadas comprobióticos.

Tratamentos CASobrevivência

(%)TCE

T1 1,41a 95,00± 1,67 1,22 ± 0,11ac

T2 1,32a 97,78± 2,55 1,26± 0,08ª

T3 1,68ab 97,22± 2,55 1,16± 0,13 b

T4 1,41a 92,78± 4,19 1,16± 0,10 b

T5

1,84 b 94,44± 2,55 1,17± 0,12 bc

F para

tratamentos7,90* 1,59 NS 7,66*

CV (%) 7,70 2,83 9,05

Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não dif erem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidadeT1= grupo controle, T2= probiótico 1 dose de 5g/Kg ração, T3= probiótico 1 dose de 10g/Kg ração, T4= probiótico 2 dose de 5g/Kg ração, T5 = probiótico 2

dose de 10g/Kg raçãoNS = Não significativo* significativo a 5%

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48,2

66,8

93,6 85,677,33

0

10

2030

40

50

60

7080

90

100

CapacidadeFagocítica (%)

1

CAPACIDADE FAGOCÍTICA

cont P1C1 P1C2 P2C1 P2C2

- Avaliação Imunológica (Migração de Fagócitos)

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Índices zootécnicos da rã-touro (Rana

catesbeiana) submetida a diferentes tipos decochos no sistema anfigranja.Eduardo Pahor Filho, Marta Verardino De Stéfani 

Rã-touro alimentada em diferentes tipos de cochos:

 linear (R + L) ou vibratório (R).

Avaliação dos índices zootécnicos em três épocas diferentes

- ganho de peso- conversão alimentar - taxa de crescimento específico- mortalidade

Não houvedif. significativa

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Considerações Finais

Vários aspectos ainda precisam ser solucionados para odesenvolvimento de uma ração adequada, que atenda asexigências nutricionais dos animais nas diferentes fasesde crescimento.

abaixando o custo com a alimentação

diminuindo o custo de produção da carne de rã

Para isso, torna-se necessário a realização de váriaspesquisas, as quais demandam recursos humanos efinanceiros.

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MANEJO ALIMENTAR

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Manejo Alimentar de Girinos

Início da alimentação:

quando o saco vitelínico estiver totalmente reabsorvido e

começar a se deslocar ativamente à procura de alimento

Consumo:

O alimento deve ser oferecido na quantidade certa: evitar sobras de ração p fermentaçãop eutrofização água insuficientep provoca deficiências nutricionais

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Consumo alimentar varia:

temperatura ambiente

qualidade da ração

peso corporal dos animais

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LIMA et al. (2003) consumo alimentar em nível de campo

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Ração utilizada: pó, em péletes ou massa agregada(35 a 40% PB)

a) em pó:

partículas bem fina (0,2 mm) p forma película sobre asuperfície da água, facilitando a ingestão e diminui a competição

forma + utilizada

Inconveniente: ocorre ³desbalancemento´dos nutrientes quando em contato

com a água (ingredientes c/ densidades diferentes) maiores perdas por decantação degrada rapidamente na água p poluição

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b) em péletes:

possibilita melhor controle da ração consumida reduz perdas por decantação

possibilita que girinos tenham acesso à ração o tempo todo

possibilidade de uso de aglutinantes p diminui dispersão do

alimento na água e, não polui o ambiente

Fornecimento: cochos submersos (fundo ou à meia água)

Vantagem do uso de cochos p facilita o controle do consumo

Desvantagem: pode propiciar maior competição entre osgirinos na captura do alimento p ³efeito dominância´ pdesuniformidade

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c) em massa agregada:

é a ração em pó, umedecida com água, de maneira que forme³bolotas´

também devem ser oferecidas em cochos submersos

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Manejo Alimentar na fase pós-metamorfose

Ração utilizada:

Maioria dos ranários ração comercial peletizada

ou extrusada (40 a 45%PB) formulada para peixescarnívoros

bons resultados práticos em GP e CA

Baia inundada ou alagada ração extrusada

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Ranicultor  opção de produzir sua ração no próprio ranário:

Necessários vários conhecimentos técnicos:

requerimentos nutricionais

composição bromatológica dos ingredientes

limitações de cada ingrediente

formulação de uma dieta balanceada

noções básicas sobre processamento eestabilidade

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Oferecimento da Ração:

Sistemas de criação ³semi-secos´ anfigranja econfinamento

     ração + larvas de mosca doméstica (moscários

controlados) movimentar a ração e estimular oconsumo

fase inicial de crescimento (até 40g)

10 a 20% de larvas

fase de crescimento e terminação (40g até o abate)

diminuindo para cerca de 5% de larvas

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     cochos vibratórios

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-alimentador automáticopara baias inundadas

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Tamanho do Pélete:

fase inicial 3 a 5 mm

fase de crescimento e terminação

cerca de 7mm

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Consumo de Ração:

Grande importância

alimento em excesso custo de produção

prejudica os animais

(polui o ambiente)

alimento insuficiente desempenho dos animais

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Consumo alimentar varia:

temperatura ambiente

qualidade da ração

peso corporal dos animais

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BRAGA et al. (1997) consumo de alimento em funçãodo peso da rã-touro na fase de recria (25,1 s 1,1rC)

Peso da rã(g)

Consumo(%)

8,5 12,18

20,0 6,20

40,0 4,2460,0 3,21

80,0 2,64

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Lima et al. (2003) consumo alimentar em nível de campo

Faixa de

peso (g)

Percentual

(%)8 a 19 5,2

20 a 29 3,9

30 a 39 3,2

40 a 109 2,5

110 a 149 2,1

150 a 209 1,8

210 a 230 1,2

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Para se estimar a quantidade de alimento:

     periodicamente coletar uma amostra de rãs de cada baia

pesá-las peso médio

verificar na tabela qual a porcentagem

multiplicar pelo peso total estimado detodos animais alojados na baia

     além disso : observação diária do tratador 

ocorrer variação na temperaturaambiente o consumo também vai

alterar 

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Fornecimento do alimento:

     oferta de alimento deve ser diária 1 a 2 vezes ao dia

     baia inundada ou alagada várias vezes ao dia (7x/dia)

     quando se utilizam cochos :

colocar a mesma quantidade em cada cocho

se forem cochos contínuos distribuir de formahomogênea

não ocorrer disputapelo alimento

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     no dia seguinte completar os cochos vazios

se o alimento remanescente molhou

retir á-lo para não correr o risco defermentação