nutricao e adubacao do mamoeiro

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NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DO MAMOEIRO Alternativa para alta produção com qualidade Prof. Dr. Renato de Mello Prado Prof. Dr. William Natale

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Page 1: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DO MAMOEIRO

Alternativa para alta produção com qualidade

Prof. Dr. Renato de Mello Prado

Prof. Dr. William Natale

Page 2: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

GENPLANT Grupo de Nutrição de Plantas da UNESP

www.nutricaodeplantas.agr.br

Arthur Bernardes Cecílio Filho

Renato de Mello Prado

Francisco Maximino Fernandes

Wanderley Jose de Melo

Jairo Osvaldo Cazetta William Natale

Adriana Ursulino Alves Leonardo Mariano Dias Augustinho

Amanda Hernandes Liliane Maria Romualdo

Ancélio Ricardo de Oliveira Gondim

Lucas Sanches Politi

Anelisa de Aquino Vidal Marcus André R Correia

Danilo Eduardo Rozane Marina Burani Arouca

Diego Resende de Queirós Pôrto

Matheus Palazzo Barbosa

Diego Wyllyam do Vale Narimã Freitas

Fernando Garnica de Freitas Rocha

Rafael Henrique de Freitas Noronha

Gustavo Silva Camarotti Silvio Aparecido Marcussi

Henrique Antunes de Souza Thiago Assis Rodrigues Nogueira

Ivana Machado Fonseca Thiago Henrique Dourado

Docentes Estudantes

Page 3: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

ÁREA/OCUPAÇÃO MUNDO BRASIL

.....x 1.000 ha .......

Superfície terrestre 13.050.516 845.651

Superfície agrícola 4.961.289 250.200

Culturas temporarias 1.369.110 53.200

Culturas permanentes 132.405 12.000

Pastagem permanente 3.459.836 185.000

Tabela 1. Estimativa das areas do Brasil, em relação ao Mundo, sob diferentes formas de ocupação, no ano de 2001.

fonte: FAO (2002).

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

Page 4: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Tabela 2. Área ocupada por algumas frutíferas no Brasil.

Cultura Area colhida (ha)

Cultura Area colhida (ha)

Abacaxi 62.972 Mamão 40.000

Abacate 14.000 Pêssego/

Nectarina

22.000

Cacau 744.789 Pera 2.000

Coco 266.092 Torange/

Pomelos

3.500

Citrus (total) 936.695 Uva 61.382

Laranja 855.195 Frutas frescas totais

43.000

Maça 30.694

fonte: FAO (2002).

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

Page 5: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

Tabela 3. Estimativa de producao no Brasil, em relação ao Mundo, de algumas frutas, no ano de 2001.

CULTURA MUNDO BRASIL

...... x 1.000 toneladas métricas ......

Produção total de frutas 474.033.171 36.093.518 (7,6%)1

Uva 64.289 1000 (1,6%)

Citrus 106.611 22.869 (21,5%)

Banana 67.102 5.500 (8,2%)

Maça 62.897 1.150 (1,8%)

Abacate 2.435 85 (3,5%)

Abacaxi 13.747 1.494 (10,9%)

Mamão 5.408 1.402 (25,9%)

Coco 49.762 1.999 (4,0%)

Pera 16.851 18 (,1%)

Torange/Pomelos 5.038 66 (1,3%)

Pêssego/Nectarina 13.394 155 (1,2%)

Fonte: FAO (2002). 1 Participação %l da produção brasileira em relação ao mundo;

Page 6: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

FRUTAS DE QUALIDADE Objetivo

PROCESSOS METABÓLICOS NA PLANTA

Efeitos resultantes e

possíveis causas

secundárias

LUZ

(energia)

TEMPERATURA

(cinética)

CHUVA

(transporte)

SOLO

(capacidade)

CULTIVAR

(potencial)

PRÁTICAS DE

MANEJO

Causas primárias

...................incontroláveis ........ parcialmente controlável .............. controláveis .......................

Page 7: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

Qtos elementos químicos estão presentes na natureza?

Qtos elementos podem aparecer no tecido vegetal?

Qtos são considerados nutrientes?

Page 8: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2.1 Aspectos Gerais 2.2 Funções dos NutrientesTabela 4. Macronutrientes: funções e compostos Nutriente Função Compostos

N

Importante no metabolismo

Como composto orgânico;

estrutural.

Aminoácidos e proteinas, aminas, amidas, aminaçucares, purinas e pirimidinas, alcaloides. Coenzimas, fosfolipidios.

P Armazenamento e transferência de energia; estrutural.

Ésteres de carboidratos, nucleotideos e acidos nucleicos, coenzimas, fosfolipidios.

K

Abertura e fechamento de estômatos, síntese e estabilidade de proteínas, relações osmóticas, síntese de carboidratos.

Predomina em forma ionica, compostos desconhecidos.

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

Page 9: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

2.2 Funções dos Nutrientes2.2 Funções dos Nutrientes

TabelaTabela 4.4. Macronutrientes: funções e compostosMacronutrientes: funções e compostos

Ca

Ativação enzimática, parede celular, permeabilidade.

Pectato de cálcio, filato, carbonato e Oxalato.

Mg Ativação enzimática, estabilidade de ribossomos, fotossíntese.

Clorofila.

S

Grupo ativo de enzimas e coenzimas.

Cisteína, cistina, metionina e taurina, glutatione, glicosídios e sulfolipídios, coenzimas.

Page 10: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

Tabela 5. Micronutrientes: funções e compostosNutriente Funções Compostos

B Transporte de carboidratos Coordenação com fenóis

Borato; Compostos desconhecidos

Cl Fotossíntese Cloreto; Compostos desconhecidos.

Co Fixação N2 Vitamina B12.

Cu Enzima e Fotossíntese Polifenoloxidase; plastocianina, azurina, estelacianina, umecianina.

Fe Grupo ativo em enzimas e em transportadores de elétrons

Citrocomos, ferredoxina, catalase, peroxidase, reductase de nitrato, nitrogenase, reductase de sulfito.

Mn Fotossíntese, Metabolismo de acidos orgânicos

Manganina.

Mo Fixação N2,Redução NO3- Reductase de nitrato; nitrogenase.

Zn Enzimas Anidrase carbônica, aldolose.

Page 11: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro

0

500

1000

1500

2000

2500

120 150 180 210 240 270 300 330 360 Dias após o plantio

Maté

ria s

eca, g p

or

pla

nta

Caule Folhas Flores e frutos Total

Figura 1. Produção de matéria seca pelos órgãos aéreos da planta de mamoeiro, em função da idade (Dados do primeiro ano).

Page 12: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro

0

20

40

60

80

100

120

120 150 180 210 240 270 300 330 360Dias após o plantio

Ma

cro

nu

trie

nte

s a

cum

ula

do

s n

a

pa

rte

áre

a to

tal,

kg h

a-1

NPKCaMgS

Figura 2. Absorção média de macronutrientes pela parte aérea total do mamoeiro, em função da idade, considerando-se 1650 plantas por ha (primeiro ano) (Cunha, 1979).

Page 13: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

120 150 180 210 240 270 300 330 360Dias após o plantio

Mic

ronutr

iente

s a

cum

ula

do

na p

art

e a

ére

a tota

l, g h

a-1

BCuFeMnZnMo

Figura 3. Absorção média de micronutrientes pela parte aérea total do mamoeiro, em função da idade, considerando-se 1650 plantas por ha (primeiro ano) (Cunha, 1979).

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

Page 14: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

2.4.1 Exportação2.4.1 Exportação

2. NUTRIÇÃO MINERAL 2. NUTRIÇÃO MINERAL

Tabela 9. Nutrientes exportados pela cultura do mamoeiro.

N P K S

------------------------kg t-1---------------------------------

1,8 0,3 1,6 0,2

Page 15: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

3. ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS

O problema na cultura é Nutricional?

Quais as ferramentas?

Page 16: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

3. ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS

Avaliação do estado nutricional das plantas:

Diagnose Foliar

Diagnose visual

Análise de soloFolha adequada;

Época e no. certo

Amostragem de folhas

critérios de amostragem

Produção

Preparo do Material

Laboratório p/ análise

Resultados da Análise química

Adubação (Recomendação ou ajustes

Dose x Produção;

Produção x teor foliar;

Teor foliar x produção

Nível crítico

Tabelas c/ teores adequados

Pesquisa

Interpretação

Deficiente/adequado/excessivo

Page 17: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

3.4 Diagnose foliar3.4 Diagnose foliar

Page 18: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Amostragem de folhasAmostragem de folhasÉpoca Tipo de folha Número Fonte

Florescimento Folha ‘F’ – na axila com a primeira flor

completamente expandida

18 por ha Malavolta et

al. (1997)

Florescimento Pecíolos de folhas jovens, totalmente

expandidas e maduras (17a a 20a folhas a partir

do ápice), com uma flor visível na axila.

15 por

talhão

Raij et al.

(1997)

Florescimento Pecíolo recentemente maturado, isto é, de folha

completamente expandida recém-madura,

identificada pela flor mais nova da planta em sua

axila.

Awada e

Long (1971)

Florescimento Terço médio dos pecíolos da 11ª folha. Silva (1999)

3.4 Diagnose foliar3.4 Diagnose foliar

Page 19: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

3.4 Diagnose foliar3.4 Diagnose foliar

N P K Ca Mg S Fonte

_____________________________ g.kg-1_____________________________

45-50 5-7 25-30 20-22 10 4-6 Malavolta et al. (1997)1

10 3 25-30 15 4 ? Malavolta et al. (1997)2

10-25 2,2-4,0 33-55 10-30 4-12 - Raij et al. (1997)2

B Cu Fe Mn Mo Zn

___________________________ mg. kg-1_____________________________

15 11 291 70 - 43 Malavolta et al. (1997)1

20-30 4-10 25-100 20-150 - 15-40 Raij et al. (1997)2

Teor adequado de nutrientes para o mamoeiroTeor adequado de nutrientes para o mamoeiro

1 – Limbo; 2- Pecíolo1 – Limbo; 2- Pecíolo

Page 20: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

3.4 Diagnose foliar3.4 Diagnose foliar

Interpretação dos resultados: Método DRISInterpretação dos resultados: Método DRIS

Parâmetros N P K Ca Mg S Gleba produzindo 10,0 caixa por planta

Teor foliar na amostra, g kg-1 29,0 1,3 19,0 45,0 5,7 2,0 Índice DRIS -2 -2 0 -1 2 3 IBN = 1

Gleba produzindo 5,0 caixa por planta Teor foliar na amostra 28,6 1,3 13,5 40,4 4,0 3,0 Índice DRIS 17 22 -19 16 -49 18 IBN = 25

Gleba produzindo 2,0 caixa por planta Teor foliar na amostra 24,9 1,3 14,0 43,0 2,9 2,9 Índice DRIS 17 42 -11 69 -136 18 IBN = 50

Page 21: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Valores médios da relação de nutrientes das Valores médios da relação de nutrientes das normas DRIS para o mamoeiro.normas DRIS para o mamoeiro.

Nutriente/relação Média Nutriente/relação Média

N 2,66 N/S 8,55

P 0,16 N/Fe 0,66

K 2,67 N/Zn 0,28

Ca 1,56 B/Cu 9,33

Mg 0,55 Cu/N 1,38

S 0,33 Cu/P 22,20

Fe 42,45 Cu/K 1,36

Zn 10,60 Cu/Ca 2,49

Mn 46,60 Cu/Mg 7,64

B 22,80 Cu/S 11,20

Cu 3,70 Cu/Fe 0,09

N/P 17,35 Cu/Zn 0,37

N/K 1,08 Cu/Mn 0,09

N/Ca 1,77 Cu/B 0,16

N/Mg 5,33

Page 22: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

5.1 Calagem

Estado de São Paulo e Espírito Santo utilizam o método da saturação por bases;

Bahia, Pernambuco e Minas Gerais utilizam o método do Al, Ca e Mg trocável.

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Page 23: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

5.2 Adubação do mamoeiro na Bahia

Adubação de plantio

• 60 kg ha-1 de N;

• Em solos com P <10; 10-30 e >30 mg dm-3

• aplicar: 40, 30 e 10 kg ha-1 de P2O5.

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Page 24: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Adubação de produção

N P no solo Mg dm-3 K no solo

<10 10-30 >30 <60 60-120 >120 Kg ha-1 P2O5 Kg ha-1 K2O Kg ha-1

_______________________ 1° ano _____________________

350 80 50 30 450 340 150 _______________________ 2° ano _____________________

350 120 80 40 450 340 150

Tabela 7. Recomendação de adubação de produção para o mamoeiro irrigado na Bahia (Oliveira et al., 1999).

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Page 25: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

5.3 Adubação do mamoeiro no Espírito Santo

Adubação de plantio e formação

• Aplicar na cova de plantio 15L de esterco curral ou 5L de esterco de galinha;

• Aplicar 60 g de P2O5; 30 g de K2O e 300 g de calcário dolomítico caso o pH do solo seja inferior a 6;

• Adubação de formação aplicar 10g de N por planta, sendo metade 30 dias após o plantio e a outra metade aos 90 dias após o plantio.

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Page 26: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Adubação de produção

P no solo K no solo

____________________ mg dm-3 __________________

<60 60-120 >60

N - P2O5 - K2O, g por planta

<10 100 80 120 100 80 80 100 80 50

10-30 100 50 120 100 50 80 100 50 50

>30 100 20 120 100 20 80 100 20 50

Tabela 8. Recomendação de adubação de produção para o mamoeiro no Espírito Santo (Prezotti, 1992).

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Page 27: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

5.4 Micronutrientes em mamoeiro

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Classes de solo B Cu Fe Mn Zn

mg dm-3

Baixo <0,20 <0,30 <5 <1,5 <0,7

Médio 0,20-0,60 0,3-1,0 5-12 1,5-5,0 0,7-1,5

Alto >0,60 >1,0 >12 >5,0 >1,5

Tabela 9. Interpretação de resultados de análise de solo para micronutrientes

Page 28: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

5.4 Micronutrientes em mamoeiro

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Page 29: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

5.4 Micronutrientes em mamoeiro

5. RECOMENDAÇÕES 5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE “OFICIAIS“ DE CALAGEM E ADUBAÇÃOCALAGEM E ADUBAÇÃO

Souza et al. (2000) tem-se uma recomendação geral (B e Zn): Plantio:

50 a 100 g de fritas (óxido silicatado), como “FTE BR-8 ou BR-9”, baseando-se sempre na concentração de boro no produto (de 1 a 2,5 g de B por cova).

Cobertura preventiva:B foliar: solução de ácido bórico a 0,25%, duas vezes ao ano. Zn foliar: solução com sulfato de zinco a 0,5%.

Corretiva: 1,13 g de B no solo (6,5 g de ácido bórico por planta), na projeção

da copa, + foliar c/ ácido bórico a 0,25%, de dois em dois meses, até o desaparecimento dos sintomas nos frutos novos.

Page 30: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Silva et al. (1994): recomendam:

Solo, areia e húmus (1:1:0,5);

Mendonça et al. (2002) recomendam:

esterco/curral, carvão vegetal, solo e areia (2:1:1:1)

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIROO MAMOEIRO

6.1 Adubação para a formação de mudas6.1 Adubação para a formação de mudas

Page 31: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Substrato com predomínio de solo

• Souza et al. (2000): recomenda 540 a 720 g de P2O5, 200 a 300 L de esterco/curral, 10 a 15 Kg de calcário dolomítico, por m3 de substrato;

• Cruz (1994): 400 mg P dm-3;

• Oliveira (2000): 450 mg P dm-3 e 5 mg Zn dm-3;

• Rocha (1987): 3 kg de SPS e 200 L de M.O. por m3 de substrato;

6.1 Adubação para a formação de mudas6.1 Adubação para a formação de mudas

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIRO O MAMOEIRO

Page 32: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Substrato com predomínio de solo

• Pontes (1991) 1:3 => esterco bovino:terra, apresentou melhor efeito;

• Fernandes et al. (2002) Indicam combinação da adubação orgânica e química;

6.1 Adubação para a formação de mudas6.1 Adubação para a formação de mudas

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIRO O MAMOEIRO

Page 33: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Substrato com predomínio de solo

• Oliveira et al. (2002a):

húmus de minhoca e esterco bovino

Proporções 0; 25; 50; 75 e 100% e suas combinações;

Obtiveram melhor crescimento da muda com húmus de minhoca;

6.1 Adubação para a formação de mudas6.1 Adubação para a formação de mudas

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIRO O MAMOEIRO

Page 34: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Oliveira et al. (2002b) NPK no crescimento do mamoeiro em um solo com baixo teor de K (0,2 cmolc/dm3).

> crescimento da planta, aos 24 meses, foram nas doses de 330 kg de N, 390 kg de K2O por ha/ano e 120 kg de P2O5/ha/ano;

Viégas et al. (1999) em mamoeiro irrigado: N (0 a 480 g por planta) (uréia), parcelados aos 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio, em um AVA (V=59%; argila=8%).

A adubação com N aumentou o número e o peso dos frutos durante todo o período de colheita (210 a 270 dias após o transplantio), destacando-se a dose de 343 g por planta;

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIRO O MAMOEIRO

6.2 Adubação de produção6.2 Adubação de produção

Page 35: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

6.2 Adubação de produção6.2 Adubação de produção

Corrêa (1988) avaliou em mamoeiro solo:

N (0 a 231 kg ha-1);

P (0 a 297 kg ha-1 de P2O5) e;

K (0 a 231 kg ha-1 de K2O):

Verificou:

Relação linear do P e N na produção e número de frutos; entretanto, o K não afetaram a produção;

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIRO O MAMOEIRO

Page 36: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

6.2 Adubação de produção6.2 Adubação de produção

Fernandes et al. (1990) em mamoeiro ‘Solo’:

N (0 a 924 kg ha-1),

P (0 a 1320 kg ha-1 de P2O5),

mantendo constante o K (248 kg K2O ha-1).

Resposta quadrática dos nutrientes na produção: N: 668 kg ha-1;

P2O5: 848 kg ha-1;

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIRO O MAMOEIRO

Page 37: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Adubação FOLIARAdubação FOLIAR

Apenas como complemento da adubação via soloApenas como complemento da adubação via solo

Macro?

Micro?

Page 38: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Adubação FOLIARAdubação FOLIAR

Micronutrientes:

Uréia 5 g L-1, c/ coadjuvante;

500 a 1000 mg L-1 de Zn;

300 a 700 mg L-1 de Mn;

200 a 300 mg L-1 de B;

600 a 1000 mg L-1 de Cu;

400 a 800 mg L-1 de Fe e;

100 a 200 mg L-1 de Mo.

Page 39: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

Adubação FOLIARAdubação FOLIAR

Figura 22. Radioautografia. a - Folhas 1, 2 e 3 receberam 54Mn; b - Folhas que receberam

65Zn e c - Ramo novo que desenvolveu depois que o 65Zn foi aplicado. O contorno das folhas

foi desenhado para localizar o ramo no filme radiográfico (Boaretto, dados não publicados).

a b c

54Mn 65Zn

1 2

3

Page 40: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

6.3 Manejo da aplicação dos fertilizantes em mamoeiro

Pomares em formação: a distribuição dos fertilizantes deve ser em faixa de uns 20 cm ao redor e distante uns 10 cm do tronco, aumentando gradativamente essa distância com a idade do pomar;

Pomares adultos: aplicação em círculo ou faixa, sempre com largura superior a 20 cm e distante de 20 a 30 cm do tronco, onde estão as raízes absorventes.

6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM 6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM O MAMOEIROO MAMOEIRO

Page 41: Nutricao e Adubacao Do Mamoeiro

OBRIGADO!

[email protected]