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AftNO 11. Rliu de Jaucíio, Derca-leira 15 «lo Março de 1MMI PU. mm. I|i M |U| BKíS UJgSÍ NUMERO AVULSO 40 REIS BB!8ae»Ha3BiB8BgaPB^g^^Mgg^gwi Escriptorio da ltcilacçiio e 'l^pogrngsiiSa da « «azeta da Tarde » á rua da Uruguayana u. gaawgyMareEBHBBncaffignca GAZETA DA TARDE PHASES DA LUA Crescente, no dia 7, ás 5 horas e 10 mi- nutos da larde. Cheia, no dia 15, As 7 horasjo 48 minutos da larde. v Minguante, no dia 23, 0, 38 minutos da mauhà. Nova, no dia 29, ás 7 horas, 40 minutos da tarde. SANTOS DO (lü UK MARÇO) DIA S. Longulnhos, soldado e martyr, que atravessou com a lança o peito de Christo; Aristóbulo, maityr; Santa Matrona, S. serva e martyr; S. Menigno, mariyr . S. iNicandro, miiriyr; Santa Leocreelã, virgem o martyr; S. Zacliarias. papa; S. Probo, bispo'; S. Speeioso, martyr ; S. Hayiiiundo, abbade ; e o beato Bento Ludovico Morbiolo, confessor. EPHEMERIDES (io DH MARÇO) 1493. Christovão Colombo regressa pela primeira vez á (lespàhha; tendo desço- berto a America. 1513.— E' eleito papa, o cardeal Fio- reriüno Jô&o de Médicis que toma o titulo de Leáo X. 0 seu pontificado c notável pelos acontecimentos politicos e religiosos e pelo progresso das artes, restabeleceu em Roma a universidade e formou a bibliotheca Lourencianna. Deu o nome ao seu século. 1560.—Men de Sá, depois de nutrido fogo contra os francezes fortilicados em Villegaignon, piza em terra, apezar da te- naz np-osição do inimigo. 1673. Morre Saivator Rosa. poeta it;v liàno >• grande jdntorjl ^SS^^^^rTvisconde de Barbaeena sabe, por denuncia, da conjuração mineira. 1809 Morre o publicista inglez Tho- maz Paine. Escreveu a favor das liber- dades das colônias americanas. Antes de ser pseriptor, foi fabricante de colletes. 1836. Uma força do governo legal ataca os rebeldes do Pará no engenho da viuva Valle, que era no rio Cajusuba, e os destroça, tomando-lhes quatro peças e dois morteiros de que estavam armados, assim como oito granadeiras, cinco clavinas, um batelào, uma lancha e todas as igarités, matando-lhes desesseis homens. Esta victo- ria custou á gente do governo dois mortos e seis feridos. 1839.—Eclipse do sol antecedentemente determinado pelo capitão de fragata Maxi- miano Antonio da Silva Leite, no Rio de Janeiro. 18*2.—Morre o grande compositor Sal- vador Chérubini. Aos 13 annos compoz uma missa e aos 17 uma opera. 1860 Falleceu no Rio de Janeiro o padre José Martiniano de Alencar, senador pelo Ceará, que era a esse tempo o mais antigo dos senadores. Fallece no mesmo dia o senador no- meado para o Rio de Janeiro Luiz Anto- nio Barbosa. O GZAR A morte do imperador da Rússia, não produzio nesta cidade como huje affirma o iornal do Commercio, uma grande consler- nação. O Jor/ia/ illude-se e quer illudir. Não valem para o caso rhetoricas palacia- nas. A noticia nao produzio nem espanto nem sorpreza. Era um acontecimento quasi esperado. Do que o mundo até hoje espantava-se é de que tantas vezes escapasse de morrer aquelle soberano. O Rio de Janeiro não entristeceu-se com o acontecimento ; antes e somente- meditou na força dessa lei natural e su- prema: que o sangue pede o sangue, como o dizia vai em quarenta annos entre nós, o jornalista Evaristo da Veiga. O mesmo imperador do Brazil que por solidariedade e parentesco de coroa, deveria cobrir-se de melancholia, esteve hontem no cortejo sorridente e festivo. á noite, despido o fardão de gala com que hontem andou, é que mandou fechar o theatro aonde tinha de apresentar-se. Nem o Sr. D. Pedro II nem o povo brazileiro tem ou tiveram de consternar-se com a morte inflingida ao czar das Russias. Não tinha nem tem o Sr. D. Pedro porque deve reconhecer que aquelles que querem governar como os imperadores da Rússia, têm o seu throno sobre um caixão de pulvora e o peito á ponta dos punhaes. Náo tôm de entristecer-se o povo brazi- leiro que por dignidade náo supportaria ura dia, o poso de um déspota como Ale- xandre II. Sim, em verdade o é esla a mais corri- queira das banalidades: é sempre immo- ral derramar o homem o sangue dos seus semolhantes;mas comecem por dar o exem- pio de respeito á vida, os déspotas quer coroados quer nào. Esse melancliolico Imperador que ante- honteni parlio-se deste mundo, conlra a vontade, era afinal de contas um homem frágil e desordenado nas suas paixões, sem força sobre seus próprios filhos, sem nor vos e sem a intelligencia bastante para re- volucionar a llussia no sentido dn bem e do progresso ; por todos estes motivos ao contemplar-lhe o corpo em fragmentos, annuvia-se a fronte do espectador philoso- pho ; mas a memória humana, na sua (e- rocidade mathematica, mede o sangue im- perial e que é todo elle uma golta para os mares que elle Imperador e os seus antepassados sangraram das veias do povo russo, duraute annos, em séries ininler- ruptas de dezenas de annos. Chorará a esta hora a familia imperial da Rússia o trespasso do seu chefe? Quem sabe? Dentro do seu próprio palácio, no intimo da sua familia, linha o Imperador inimigos e eonspiradcrresjMiessoQii-^^ lõUõ" lastima. Mas demos que chorem os seus a sua morte e chorem sinceramente: mas então perguntaremos: e as creanças mortas nos braços dc suas mães, as creanças que sor- riam sem saber que era um crime terem nascido sob o sceptro daquelle homem ?i E o espectaculo junto dos altares dos deuses que o Imperador adorava, aquelle espectaculo de innocentes esquartejadas diante dos olhos de paes e mães, por bru- talidade e por cynismo ? E os horrores da Sibéria ? E os invernos matando e abafando nos seus gelos aquelles que o Imperador despa- chava para além das fronteiras de seu im- perio, aonde nunca elles poderiam chegar, a não ser idiotas e bestiflcadps pela dôr, mais irracionaesque entes dotados do sen- tir e de intelligencia ? Pois ha sangue impune neste mundo? Seria então este universo a toca de um urso e a logicadas cousas e a «engrenagem» dos conhecimentos um baralho de cartas na mão dos velhacos. LENDAS DAS CALÇADAS líi,r.v (debruçada d janella, na rua do Senhor dos Passos) Ingrato 1 Eu.rc (na rua, em posição) Estou com medo da policia. Ei.i.a. —Amo-te. meu bem 1 adoro-to ! Não posso iver sem ti. Ei.i.k. Ovxádrez é uma cousa horrível 1 Eu vou me embora. F.m.a. Oli! mas antes dá-me... um abraço. (Elle põe-se na ponta dos pes c hei- }áà nas fuces; guando rui dbrtiçtU-a ap- pnrecc um urbano.) Cae o puitno. O alferes José Joaquim Lapa do Nasci- mento vio-se abadiado com umas cabeça- das e rasteiras que lhe deu Antônio Xavier de Mello. O capoeira foi levado á policia. Manoel Dias da Silva raptou esta ma- din, ada, a menor Emilia. da casa n. 81 da rua da Pedreira da Gloria. Ambos desapparecerani. No cáes do Pliaroux, hontem, á tarde, passou como uma vizáo phantastica, um burro selvagem, bravjo, dando pinotes ròlinciiando, 'levantando poeira. Jo;;quim José de (juiz laçar o bruto e o bruto atirou-o por terra çom uma pa- rellia de ecuces. Silva foi a bolica, em quantq a cavalga- dura. continuava oxliibiudo prodígios de brutalidade. Tu perdestea tramqntaha, cJoào Vianna ! Puis déste -vui Anna Jesus ? CréJo I Cruz l NA V ARINO Acha-se ba cinco dias preso. Em que artigo do regulamento se apoia o Sr. Corroa de Menezes, para esta arbi- trariedade '.' O advogado dc Navarino vae requerer hubeas ror/ius e responsa bilisar o cheio. Ha deser dilHciL Couto & Manoel Ribeiro—Participam que tendo de seguir para Pariz, hoje, pelo paquete Congo, o seu sócio Manoel Ju.iquim de Couto, alim de fazer soriimeiito de fazendas, confecções, vestidos e mais artigos dp s"ii estabelecimento, olfèrecém aos seus freguezes o amigos o seu limitadíssimo pres- timo naquella cidade. Au Boulevard, armazém de modas e o UI- cina de costuras; largo de S. Francisco de Paula n. <>. O Congresso Dramático Fluminense ef- feci.ua amanha a sua mu lança para o prédio n. 7í) da rua do Ljívradio, onde brevemente fará a inauguraçào das suas soirées. No LivramentojR.iÓ Grande do Sul, estão presos sete dos malfeitores que compu* iiham a quadrilha, auetores do attentado câmettidq na Vista Alegre. Pelas revelações feitas secretamente por Justino Perez, sabe-se tambem que a qua- drilha dos taes bandidos é numerosa, dis- uersa em vários uni pos pela c-un pan ha da província, e lendo um chefe absoluto, não conhecido pelos seus subordinados. Camisaria sem rival.—\ unica onde se encontra o maior sortiment,o,f melhor $tmlidadè e preços mais baratos, é no largo de S. Francisco Paula n.l. FALLECIMENTO Victima de uma lesão de coração, falle- ceu boje, o Sr. Luiz Augusto de Senna, pae do nosso estimado e talentoso compa- nheiro Ernesto Senna. Contava lil annos de idade. Era commendador da ordem da Conceição de Villa-Viçozii, cavalheiro da Torre de Es- pada ellosa(do Brazil).e possuía as medalhas da campanha da liberdade portugueza. Em Portugal, sua pátria, foi official do exercito. Descendia de uma familia distineta. Foi negociante matriculado nesta côrle e na Bahia. ultimamente exercia o cargo de director do hospital do Carmo, d'onde se retirou perseguido pela doença de que veio a fallecer. Deixou dez filhos, Nossos pezames, sinceros, ao nosso col- lega. Recommendnmos aos nossos leitores o completo sor lamento de chapéus para senhoras e meninas que sc encontra em casa de Mme. Valle na rua dos Ourives 11. 22. AS MULHERES JULGADAS PELAS MÁS LÍNGUAS Agora costas carimba , (Sa larimbin Dorme no iVtido hiuíro * L)o Russinho. E nessa rua indecente Do Bègrtíite, Não tomes mais por os pés. Por quem és! Hontem,ás 7 da noite, Antônio da Bocha teve uma discussão cráplilosa com José Joa- i|uim da Costa. Não tendo dialética bastante pira o con- vencer lançou mão de uma faca. e zaz ! tome uai 1 "Foi uma hyberbole estupenda 1 Um urbano fez a peroraçáo, prendendo o Bocha. .ASYLO DOS MENINOS DKSVALIDOS Não, não. A morte do Imperador da Rússia é um assumpto para altas e severas indagações de moral e de philosophia his- tor ica. Fora com as banalidades dignas do cocheiro que guiava ante-hontem o carro do czar. Phrases e phrases de galões nas costuras e chapéus pennachados como os de archeiros não dão a medida nem da ihteljecluali-lude de um povo, nem do anuir do mesmo pela ligriidade de homens livres e que odeiam a oppressão. !Ainida hontem, sarcasmos da sorte l a quem mandou o Imperador do Brazil dar pezames ao enviado da Bussia pela morte do seu amo? Ao Sr. Pedro Luiz, aquelle mesmo poeta que gravou sobre bronze eterno em lettras sonoras aquelles eloqüentes versos á Polônia, aquelles versos aos «volunta- rios da morte» que morriam sobre o carro do czar. « O mundo inteiro ouvio aquelle grito exclamou o poeta hoje ministro. Ouvio sim 1 O écho respondeu anle- hontem nas ruas de S. Petersburgo. José Fernandes de Siqueira é um pro- vinciano. Chegara hontem de (ora é estava no lar;.o do Paço, como bom patriota è amigo do Imperador, assistindo ap cortejo. Dauuillo não havia fora, no matto: Elle estava admiradoI Tao admirado, que um sujeito deu-lhe um empurrão, ati- rou-o por terra o com uma ligeiraa linis- sima de mágico sublrahio-lhe do bolço da calça uma carteira, com 125$ réis. O pobre provinciano jurou virar a casaca: jurou ser republicano, communista, nihilista, tudo, menos moiiarchista. Foi o amor á monar- chia que lhe dera o prejuízo. O chileno Ernesto Baptista andava hon- tem armado de uma faca. Suppõese que andava á caça de algum ueruano. Oh 1 politica ! No municipio de Taquary, Bio Grande do Sul, a plantação do milho promette abundante colheita. Dr. Duque Estrada Teixeira, advo- ,ado.—Buado Rosário 0.8G. FORTUNA ÍÍOS JESUÍTAS EM;PIIANÇ\ A fortuna das congregações religiosas é •enliedida agora, pele menus em parte, em conseqüência dos últimos decretos, bem que a sua riqueza mobiliária se frustre a toda a investigação, e que os seus bens im- mobiliários mesmo nao figurem todos na relação feita peja administração. Porém, resulta do inquérito que ha um valor de 712 milhões nas propriedades oc- cupadas pelas congregações, auetorisadas ou nao,' sem contar os hospitaes, escolas o seminários. A ordem dos jesuítas possue actual- mente em França 42 milhões em proprie- dades, tanto quanto possuíam todas as con- gregações reunidas em 1850. chegaram á cidade de Guarapuava, província do Paraná, procedentes das mar- gens do Piqury, os caciques que devem acompanhar a commissão que vai abrir a picada que daquella cidade se dirige ao salto das Sete-Quédas. Era a festa do (iu anniversario da crea- ção daquelle estabelecimento. Uma illuminação caprichosa, lavava de luz toda a fronteira uo edilicio. Viam-se os retratos do conselheiro João Alfredo e do Dr. Buíiuo, ex-direclor do estabeleci- mento. Concorreram numerosas familias das mais díátinctàs da nossa sociedade. A orchestra era executada pelos alum- nos. Esteve admirável. Os meninos orgkriisárám um espectaculo curioso e agradável. Representaram as se- guintes comédias: Uma republica de calo- leiros; os dois surdos ; os trinta botões; morrer pnra ter dinheiro. Foram ruidosamente applaudidosos pe- quenos adores. Alguns apresentaram grandes tendências para o palco. Felecitamos o orgánisador de uma festa tão sympathica. E' mais perigoso irritar uma mulher do que um cão. Stobèb. Confia tua barca aos ventos, mas, não confia teu coração ás mulheres, porque a onda é menos pérfida, que a promessa de uma mulher. ClCEUON. Uma confiança ousada não desagrada ás mulheres. BVRON. Uma mulher se torna adultera pelo corpo, quando ha muito tempo 0 .era pelo espirito e pelo coração. Padre Ventura. A mulher um appetite. ,Miloza tem sempre mais de Dui-tiv. Dr. Manso Sayão. Especialista de moléstias de garganta, corri o auxilio do Uryngoscopio e ouvidos. Consultório, rua io Carmo u. 59, da 1 hora ás 3. Besiden- cia, rua de ü. Luiza n. 7. Vestidos feitos de seda, seda e linho, las e de linho, ninguém compre sem ver o esplendido sortimento do Paradis dcsiDamcs á rua do Theatro n. 3í, primeiro e mais acreditado estabelecimento de confecções desta corte. Galeria especial de vestidos pretos, de luto e de meio luto. Como a Minerva Rrusiiieu.fe o Guanabara e a Bibüotliecu Brazileira desappareceu a Revista Mensal da Sociedade Ensaios L/lte- .'(M-iós-j interessai!!*; publicação em cujas paginas viram á luz publica escriptosde ítamiz Galvão, Bruno Seabra, Cicero Pon- les, Bittencourt da Silva, Almeida Cunha, Pereira da Silva (Luiz José), Bom Suecesso Junior, Manoel Antônio Major, Almeida Cunha, Manoel de Macedo e outros talentos qae auspiciosamente estreavam. Deixamos de incluir entre os nomes dos distinetos collaboradores da Revista o de F. !'. Leilão, por isso que tem direito a ser especialmente mencionado como aüçtpr do estimavel artigo sob o titulo A Escruvi- dão c o Século insertoem o volume (1,865) da mencionada publicação ; artigo de que passamos, com o mais vivo prazer, a trasladar para nossas columnas os seguintes períodos: «A sujeição violenta e illegal em que estão milhares de membros da familia humana contrasta perfeitamente com a divisa do presente século. Quando em todos os poutos eardeaos do globo a imagem da liberdade, se vai mostrando brilhante e festejada- mente, a sociedade avilta se tolerando a existência da escravidão. « Sanccione-sí. e de uma vez, o direito commum. Se todos nasceram livres, assim devem viver. Antepor-se a mesquinha cir- cumstancia do proveito do labor do escravo á lógica resultante da razáo illuminada pelos precehos diversos e sociaes, é a mais detestável das inconveniências pessoaes, o maior escândalo de nossos dias e o mais repulsivo exemplo a traiismittir aos nossos suecessores. « Bisque-se do livro que contem os feitos nobres e generosos do século XIX todos os pontos escuros que nelle existem. As pa- ginas dc ouro d'esse livro não devem pos- suir os frisos negros das seenas da escra- vidão. G-_ ^^ Chocolate de musgo. Approvado pela junta de hygieue publica, o debellador do enfraquecimento orgânico e grande auxiliar no tratamento medico nas bron- chites e affeoções pulmonares; fabrica An- daluza, rua dos Andradas n. 21. lim Cananéa, uma senhora deu á luz, ha dias, uma creança, de ambos os sexos, e com dois formidáveis narizes. Esta creança goza perfeita saúde e é robusta. O inferno para as mulheres que não sáo bellas, éa velhice. Saint-Evremont. O Conselheiro Saldanha Marinho, rua do Carmo n. 40. CAVALLO PÃiTTiPEilAÜOR . Para viajar na província de Minas conta o Sr. D. Pedro II com um cavallo que lhe offereceu o Sr. José Custodio de Sam'Anna, fazendeiro nas margens do Sapucalíy. Diz o" Pharol de Juiz dc Fora que o oflerecimentó foi feito pelo presidente da província de Minas. E' mais um que o Imperador matará. DUCHAS GELADAS.-No grande Estabelecimento Hydrotherapico do Dr. Eiras, a água é resfriada por uma machina dc congelação do systema Carré, modelo n. 2. A pressão é natural, de 17 metros do elevação. Recebo doentes externos e inter- nos. Tem um excellente restaurante onde poderão almoçar depois da ducha, as pos- soas a quem pelo seus affazeres, isto con- vier. O Dr. Eiras resido no estabelecimento com sua familia. LOTERIA DO YPIRANGA (Da Discussà») E' curioso o que vai pelo Rio Grande do Sul a respeito desta deusa, dc ouro. A sorte de mil contos que, sahio para Pelotas, coube em um 1(2 bilhete aos Srs. Henrique José Salgado, sapateiro ; Fran- cisco Pereira de Oliveira, portuguez, sapa- teiro; Pedro, crioulo livre, aprendiz de sa- pateiro do mesmo Henrique Salgado ; a uma crioula livre, mulher, de Victor car- pinteiro; a Josefa, escrava de Zeferino José de Campos: a. uma parda, escrava de André Crespo'; a uma moça branca solteira, filha do fallecido Vasco Pereira da Silva e irmã do sentenciado Virgiliano Silva, preso da cadêa civil d'esta cidade. O outro meio bilhete, consta-nos, que seu feliz possuidor é o Sr. Calixto de tal, cidadão oriental, descarnador, e morador na Costa de Pelotas. O Sr. Zeferino José de Campos, veio a nossa redacçao affirmar-nos que a sua es- crava Josepha sócia no bilhete da sorte grande, ia sendo victima hontem, das 8 para as O horas da noite, de Pedro Peroba e mais tres indivíduos que penetrando pelo fundo do quintal de sua caza, quizeraam obrigar a referida escrava a declarar que o dito Pedro tinha direito ao bilhete na parte que tocasse a escrava.

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AftNO 11. Rliu de Jaucíio, Derca-leira 15 «lo Março de 1MMI PU. O»

mm.I|i M |U|BKíS UJgSÍ

NUMERO AVULSO 40 REISBB!8ae»Ha3BiB8BgaPB^g^^Mgg^gwi

Escriptorio da ltcilacçiio e 'l^pogrngsiiSa da « «azeta da Tarde » á rua da Uruguayana u. 4»

gaawgyMareEBHBBncaffignca

GAZETA DA TARDEPHASES DA LUA

Crescente, no dia 7, ás 5 horas e 10 mi-nutos da larde.

Cheia, no dia 15, As 7 horasjo 48 minutosda larde. v

Minguante, no dia 23, 0, 38 minutos damauhà.

Nova, no dia 29, ás 7 horas, 40 minutosda tarde.

SANTOS DO(lü UK MARÇO)

DIA

S. Longulnhos, soldado e martyr, queatravessou com a lança o peito de Christo;

Aristóbulo, maityr; Santa Matrona,S.serva e martyr; S. Menigno, mariyr .S. iNicandro, miiriyr; Santa Leocreelã,virgem o martyr; S. Zacliarias. papa;S. Probo, bispo'; S. Speeioso, martyr ;S. Hayiiiundo, abbade ; e o beato BentoLudovico Morbiolo, confessor.

EPHEMERIDES(io DH MARÇO)

1493. — Christovão Colombo regressapela primeira vez á (lespàhha; tendo desço-berto a America.

1513.— E' eleito papa, o cardeal Fio-reriüno Jô&o de Médicis que toma o titulode Leáo X. 0 seu pontificado c notávelpelos acontecimentos politicos e religiosos epelo progresso das artes, restabeleceu emRoma a universidade e formou a bibliothecaLourencianna. Deu o nome ao seu século.

1560.—Men de Sá, depois de nutridofogo contra os francezes fortilicados emVillegaignon, piza em terra, apezar da te-naz np-osição do inimigo.

1673. — Morre Saivator Rosa. poeta it;vliàno >• grande jdntorjl

^SS^^^^rTvisconde de Barbaeena sabe,por denuncia, da conjuração mineira.

1809 — Morre o publicista inglez Tho-maz Paine. Escreveu a favor das liber-dades das colônias americanas. Antes deser pseriptor, foi fabricante de colletes.

1836. — Uma força do governo legalataca os rebeldes do Pará no engenho daviuva Valle, que era no rio Cajusuba, e osdestroça, tomando-lhes quatro peças e doismorteiros de que estavam armados, assimcomo oito granadeiras, cinco clavinas, umbatelào, uma lancha e todas as igarités,matando-lhes desesseis homens. Esta victo-ria custou á gente do governo dois mortose seis feridos.

1839.—Eclipse do sol antecedentementedeterminado pelo capitão de fragata Maxi-miano Antonio da Silva Leite, no Rio deJaneiro.

18*2.—Morre o grande compositor Sal-vador Chérubini. Aos 13 annos compoz umamissa e aos 17 uma opera.

1860 — Falleceu no Rio de Janeiro opadre José Martiniano de Alencar, senadorpelo Ceará, que era a esse tempo o maisantigo dos senadores.

— Fallece no mesmo dia o senador no-meado para o Rio de Janeiro Luiz Anto-nio Barbosa.

O GZARA morte do imperador da Rússia, não

produzio nesta cidade como huje affirma oiornal do Commercio, uma grande consler-nação.

O Jor/ia/ illude-se e quer illudir.Não valem para o caso rhetoricas palacia-

nas.A noticia nao produzio nem espanto

nem sorpreza.Era um acontecimento quasi esperado.

Do que o mundo até hoje espantava-se éde que tantas vezes escapasse de morreraquelle soberano.

O Rio de Janeiro não entristeceu-secom o acontecimento ; antes e somente-meditou na força dessa lei natural e su-

prema: que o sangue pede o sangue, como

já o dizia vai em quarenta annos entre nós,o jornalista Evaristo da Veiga.

O mesmo imperador do Brazil que porsolidariedade e parentesco de coroa, deveriacobrir-se de melancholia, esteve hontem nocortejo sorridente e festivo.

Só á noite, despido o fardão de gala com

que hontem andou, é que mandou fecharo theatro aonde tinha de apresentar-se.

Nem o Sr. D. Pedro II nem o povobrazileiro tem ou tiveram de consternar-secom a morte inflingida ao czar das Russias.Não tinha nem tem o Sr. D. Pedro porquedeve reconhecer que aquelles que queremgovernar como os imperadores da Rússia,têm o seu throno sobre um caixão de

pulvora e o peito á ponta dos punhaes.

Náo tôm de entristecer-se o povo brazi-leiro que por dignidade náo supportariaura dia, o poso de um déspota como Ale-xandre II.

Sim, em verdade o é esla a mais corri-

queira das banalidades: é sempre immo-ral derramar o homem o sangue dos seussemolhantes;mas comecem por dar o exem-

pio de respeito á vida, os déspotas quercoroados quer nào.

Esse melancliolico Imperador que ante-honteni parlio-se deste mundo, conlra avontade, era afinal de contas um homemfrágil e desordenado nas suas paixões, semforça sobre seus próprios filhos, sem nor •

vos e sem a intelligencia bastante para re-volucionar a llussia no sentido dn bem edo progresso ; por todos estes motivos aocontemplar-lhe o corpo em fragmentos,annuvia-se a fronte do espectador philoso-pho ; mas a memória humana, na sua (e-rocidade mathematica, mede o sangue im-

perial e vê que é todo elle uma golta paraos mares que elle Imperador e os seus

antepassados sangraram das veias do povorusso, duraute annos, em séries ininler-ruptas de dezenas de annos.

Chorará a esta hora a familia imperial daRússia o trespasso do seu chefe?

Quem sabe?Dentro do seu próprio palácio, no intimo

da sua familia, linha o Imperador inimigose eonspiradcrresjMiessoQii-^^

lõUõ" lastima.

Mas demos que chorem os seus a sua

morte e chorem sinceramente: mas então

perguntaremos: e as creanças mortas nosbraços dc suas mães, as creanças que sor-riam sem saber que era um crime teremnascido sob o sceptro daquelle homem ?i

E o espectaculo junto dos altares dosdeuses que o Imperador adorava, aquelleespectaculo de innocentes esquartejadasdiante dos olhos de paes e mães, por bru-talidade e por cynismo ?

E os horrores da Sibéria ?E os invernos matando e abafando nos

seus gelos aquelles que o Imperador despa-chava para além das fronteiras de seu im-

perio, aonde nunca elles poderiam chegar,

a não ser idiotas e bestiflcadps pela dôr,mais irracionaesque entes dotados do sen-

tir e de intelligencia ?

Pois ha sangue impune neste mundo?Seria então este universo a toca de um

urso e a logicadas cousas e a «engrenagem»

dos conhecimentos um baralho de cartas na

mão dos velhacos.

LENDAS DAS CALÇADAS

líi,r.v (debruçada d janella, na rua doSenhor dos Passos) Ingrato 1

Eu.rc (na rua, em má posição) Estoucom medo da policia.

Ei.i.a. —Amo-te. meu bem 1 adoro-to !Não posso iver sem ti.

Ei.i.k. Ovxádrez é uma cousa horrível 1Eu vou me embora.

F.m.a. Oli! mas antes dá-me... umabraço. (Elle põe-se na ponta dos pes c hei-}áà nas fuces; guando rui dbrtiçtU-a ap-pnrecc um urbano.) Cae o puitno.

O alferes José Joaquim Lapa do Nasci-mento vio-se abadiado com umas cabeça-das e rasteiras que lhe deu Antônio Xavierde Mello.

O capoeira foi levado á policia.

Manoel Dias da Silva raptou esta ma-din, ada, a menor Emilia. da casa n. 81da rua da Pedreira da Gloria.

Ambos desapparecerani.

No cáes do Pliaroux, hontem, á tarde,passou como uma vizáo phantastica, umburro selvagem, bravjo, dando pinotesròlinciiando, 'levantando poeira.

Jo;;quim José de Sá (juiz laçar o brutoe o bruto atirou-o por terra çom uma pa-rellia de ecuces.

Silva foi a bolica, em quantq a cavalga-dura. continuava oxliibiudo prodígios debrutalidade.

Tu perdestea tramqntaha,cJoào Vianna !

Puis déste -vui Anna Jesus ?CréJo I Cruz l

NA V ARINOAcha-se ba cinco dias preso.Em que artigo do regulamento se apoia

o Sr. Corroa de Menezes, para esta arbi-trariedade '.'

O advogado dc Navarino vae requererhubeas ror/ius e responsa bilisar o cheio.

Ha deser dilHciL

Sá Couto & Manoel Ribeiro—Participamque tendo de seguir para Pariz, hoje, pelopaquete Congo, o seu sócio Manoel Ju.iquimde Sá Couto, alim de fazer soriimeiito defazendas, confecções, vestidos e mais artigosdp s"ii estabelecimento, olfèrecém aos seusfreguezes o amigos o seu limitadíssimo pres-timo naquella cidade.

Au Boulevard, armazém de modas e o UI-cina de costuras; largo de S. Franciscode Paula n. <>.

O Congresso Dramático Fluminense ef-feci.ua amanha a sua mu lança para o prédion. 7í) da rua do Ljívradio, onde brevementefará a inauguraçào das suas soirées.

No LivramentojR.iÓ Grande do Sul, estãopresos sete dos malfeitores que compu*iiham a quadrilha, auetores do attentadocâmettidq na Vista Alegre.

Pelas revelações feitas secretamente porJustino Perez, '¦ sabe-se tambem que a qua-drilha dos taes bandidos é numerosa, dis-uersa em vários uni pos pela c-un pan ha daprovíncia, e lendo um chefe absoluto, nãoconhecido pelos seus subordinados.

Camisaria sem rival.—\ unica ondese encontra o maior sortiment,o,f melhor$tmlidadè e preços mais baratos, é no largode S. Francisco dè Paula n.l.

FALLECIMENTOVictima de uma lesão de coração, falle-

ceu boje, o Sr. Luiz Augusto de Senna,pae do nosso estimado e talentoso compa-nheiro Ernesto Senna.

Contava lil annos de idade.Era commendador da ordem da Conceição

de Villa-Viçozii, cavalheiro da Torre de Es-pada ellosa(do Brazil).e possuía as medalhasda campanha da liberdade portugueza.

Em Portugal, sua pátria, foi official doexercito.

Descendia de uma familia distineta.Foi negociante matriculado nesta côrle

e na Bahia.ultimamente exercia o cargo de director

do hospital do Carmo, d'onde se retirouperseguido pela doença de que veio afallecer.

Deixou dez filhos,Nossos pezames, sinceros, ao nosso col-

lega.

Recommendnmos aos nossos leitoreso completo sor lamento de chapéus parasenhoras e meninas que sc encontra emcasa de Mme. Valle na rua dos Ourives11. 22.

AS MULHERES JULGADAS PELASMÁS LÍNGUAS

Agora • costas carimba, (Sa larimbin

Dorme no iVtido hiuíro *L)o Russinho.

E nessa rua indecenteDo Bègrtíite,

Não tomes mais por os pés.Por quem és!

Hontem,ás 7 da noite, Antônio da Bochateve uma discussão cráplilosa com José Joa-i|uim da Costa.

Não tendo dialética bastante pira o con-vencer lançou mão de uma faca. e zaz ! tomeuai 1"Foi

uma hyberbole estupenda 1Um urbano fez a peroraçáo, prendendo

o Bocha.

.ASYLO DOS MENINOS DKSVALIDOS

Não, não. A morte do Imperador da

Rússia é um assumpto para altas e severas

indagações de moral e de philosophia his-

tor ica.Fora com as banalidades só dignas do

cocheiro que guiava ante-hontem o carro

do czar.Phrases e phrases de galões nas costuras

e chapéus pennachados como os de archeiros

não dão a medida nem da ihteljecluali-ludede um povo, nem do anuir do mesmo pelaligriidade de homens livres e que odeiam

a oppressão.!Ainida hontem, sarcasmos da sorte l a

quem mandou o Imperador do Brazil dar

pezames ao enviado da Bussia pela morte

do seu amo?Ao Sr. Pedro Luiz, aquelle mesmo

poeta que gravou sobre bronze eterno em

lettras sonoras aquelles eloqüentes versos

á Polônia, aquelles versos aos «volunta-

rios da morte» que morriam sobre o carro

do czar.« O mundo inteiro ouvio aquelle grito 1»

exclamou o poeta hoje ministro.Ouvio sim 1 O écho respondeu anle-

hontem nas ruas de S. Petersburgo.

José Fernandes de Siqueira é um pro-vinciano. Chegara hontem de (ora é estavano lar;.o do Paço, como bom patriota èamigo do Imperador, assistindo ap cortejo.Dauuillo não havia lá fora, no matto:

Elle estava admiradoI Tao admirado,que um sujeito deu-lhe um empurrão, ati-rou-o por terra o com uma ligeiraa linis-sima de mágico sublrahio-lhe do bolço dacalça uma carteira, com 125$ réis. O pobreprovinciano jurou virar a casaca: jurou serrepublicano, communista, nihilista, tudo,menos moiiarchista. Foi o amor á monar-chia que lhe dera o prejuízo.

O chileno Ernesto Baptista andava hon-tem armado de uma faca.

Suppõese que andava á caça de algumueruano.

Oh 1 politica !

No municipio de Taquary, Bio Grandedo Sul, a plantação do milho prometteabundante colheita.

Dr. Duque Estrada Teixeira, advo-,ado.—Buado Rosário 0.8G.

FORTUNA ÍÍOS JESUÍTAS EM;PIIANÇ\

A fortuna das congregações religiosas é•enliedida agora, pele menus em parte, emconseqüência dos últimos decretos, bemque a sua riqueza mobiliária se frustre atoda a investigação, e que os seus bens im-mobiliários mesmo nao figurem todos narelação feita peja administração.

Porém, resulta do inquérito que ha umvalor de 712 milhões nas propriedades oc-cupadas pelas congregações, auetorisadasou nao,' sem contar os hospitaes, escolas oseminários.

A ordem só dos jesuítas possue actual-mente em França 42 milhões em proprie-dades, tanto quanto possuíam todas as con-gregações reunidas em 1850.

Já chegaram á cidade de Guarapuava,província do Paraná, procedentes das mar-gens do Piqury, os caciques que devemacompanhar a commissão que vai abrir apicada que daquella cidade se dirige aosalto das Sete-Quédas.

Era a festa do (iu anniversario da crea-ção daquelle estabelecimento.

Uma illuminação caprichosa, lavava deluz toda a fronteira uo edilicio. Viam-seos retratos do conselheiro João Alfredo edo Dr. Buíiuo, ex-direclor do estabeleci-mento.

Concorreram numerosas familias dasmais díátinctàs da nossa sociedade.

A orchestra era executada pelos alum-nos. Esteve admirável.

Os meninos orgkriisárám um espectaculocurioso e agradável. Representaram as se-guintes comédias: Uma republica de calo-leiros; os dois surdos ; os trinta botões;morrer pnra ter dinheiro.

Foram ruidosamente applaudidosos pe-quenos adores.

Alguns apresentaram grandes tendênciaspara o palco.

Felecitamos o orgánisador de uma festatão sympathica.

E' mais perigoso irritar uma mulher doque um cão.

Stobèb.

Confia tua barca aos ventos, mas, nãoconfia teu coração ás mulheres, porque aonda é menos pérfida, que a promessa deuma mulher.

ClCEUON.

Uma confiança ousada não desagrada ásmulheres.

BVRON.

Uma mulher sé se torna adultera pelocorpo, quando já ha muito tempo 0 .erapelo espirito e pelo coração.

Padre Ventura.

A mulherum appetite.

,Miloza tem sempre mais de

Dui-tiv.

Dr. Manso Sayão. — Especialista demoléstias de garganta, corri o auxilio doUryngoscopio e ouvidos. Consultório, ruaio Carmo u. 59, da 1 hora ás 3. Besiden-

cia, rua de ü. Luiza n. 7.

Vestidos feitos de seda, seda e linho,las e de linho, ninguém compre sem ver oesplendido sortimento do Paradis dcsiDamcsá rua do Theatro n. 3í, primeiro e maisacreditado estabelecimento de confecçõesdesta corte. Galeria especial de vestidospretos, de luto e de meio luto.

Como a Minerva Rrusiiieu.fe o Guanabarae a Bibüotliecu Brazileira desappareceu aRevista Mensal da Sociedade Ensaios L/lte-.'(M-iós-j interessai!!*; publicação em cujaspaginas viram á luz publica escriptosdeítamiz Galvão, Bruno Seabra, Cicero Pon-les, Bittencourt da Silva, Almeida Cunha,Pereira da Silva (Luiz José), Bom SuecessoJunior, Manoel Antônio Major, AlmeidaCunha, Manoel de Macedo e outros talentosqae auspiciosamente estreavam.

Deixamos de incluir entre os nomes dosdistinetos collaboradores da Revista o deF. !'. Leilão, por isso que tem direito aser especialmente mencionado como aüçtprdo estimavel artigo sob o titulo A Escruvi-dão c o Século insertoem o 3° volume (1,865)da mencionada publicação ; artigo de quepassamos, com o mais vivo prazer, atrasladar para nossas columnas os seguintesperíodos:

«A sujeição violenta e illegal em que estãomilhares de membros da familia humanacontrasta perfeitamente com a divisa dopresente século. Quando em todos os poutoseardeaos do globo a imagem da liberdade,se vai mostrando brilhante e festejada-mente, a sociedade avilta se tolerando aexistência da escravidão.

« Sanccione-sí. e de uma vez, o direitocommum. Se todos nasceram livres, assimdevem viver. Antepor-se a mesquinha cir-cumstancia do proveito do labor do escravoá lógica resultante da razáo illuminadapelos precehos diversos e sociaes, é a maisdetestável das inconveniências pessoaes, omaior escândalo de nossos dias e o maisrepulsivo exemplo a traiismittir aos nossossuecessores.

« Bisque-se do livro que contem os feitosnobres e generosos do século XIX todos ospontos escuros que nelle existem. As pa-ginas dc ouro d'esse livro não devem pos-suir os frisos negros das seenas da escra-vidão. -_ ^^

Chocolate de musgo. — Approvadopela junta de hygieue publica, o debelladordo enfraquecimento orgânico e grandeauxiliar no tratamento medico nas bron-chites e affeoções pulmonares; fabrica An-daluza, rua dos Andradas n. 21.

lim Cananéa, uma senhora deu á luz, hadias, uma creança, de ambos os sexos, ecom dois formidáveis narizes.

Esta creança goza perfeita saúde e érobusta.

O inferno para as mulheres que não sáobellas, éa velhice.

Saint-Evremont.

O Conselheiro Saldanha Marinho,rua do Carmo n. 40.

CAVALLO PÃiTTiPEilAÜOR .Para viajar na província de Minas já

conta o Sr. D. Pedro II com um cavalloque lhe offereceu o Sr. José Custodio deSam'Anna, fazendeiro nas margens doSapucalíy.

Diz o" Pharol de Juiz dc Fora que ooflerecimentó foi feito pelo presidente daprovíncia de Minas. E' mais um que oImperador matará.

DUCHAS GELADAS.-No grandeEstabelecimento Hydrotherapico do Dr.Eiras, a água é resfriada por uma machinadc congelação do systema Carré, modelo n.2. A pressão é natural, de 17 metros doelevação. Recebo doentes externos e inter-nos. Tem um excellente restaurante ondepoderão almoçar depois da ducha, as pos-soas a quem pelo seus affazeres, isto con-vier. O Dr. Eiras resido no estabelecimentocom sua familia.

LOTERIA DO YPIRANGA(Da Discussà»)

E' curioso o que vai pelo Rio Grande doSul a respeito desta deusa, dc ouro.

A sorte de mil contos que, sahio paraPelotas, coube em um 1(2 bilhete aos Srs.Henrique José Salgado, sapateiro ; Fran-cisco Pereira de Oliveira, portuguez, sapa-teiro; Pedro, crioulo livre, aprendiz de sa-pateiro do mesmo Henrique Salgado ; auma crioula livre, mulher, de Victor car-pinteiro; a Josefa, escrava de Zeferino Joséde Campos: a. uma parda, escrava de AndréCrespo'; a uma moça branca solteira, filhado fallecido Vasco Pereira da Silva e irmãdo sentenciado Virgiliano Silva, preso dacadêa civil d'esta cidade.

O outro meio bilhete, consta-nos, queseu feliz possuidor é o Sr. Calixto de tal,cidadão oriental, descarnador, e moradorna Costa de Pelotas.

O Sr. Zeferino José de Campos, veio anossa redacçao affirmar-nos que a sua es-crava Josepha sócia no bilhete da sortegrande, ia sendo victima hontem, das 8 paraas O horas da noite, de Pedro Peroba emais tres indivíduos que penetrando pelofundo do quintal de sua caza, quizeraamobrigar a referida escrava a declarar que odito Pedro tinha direito ao bilhete na 3»parte que tocasse a escrava.

G-A-aíMXT-A. :r>J%- l-^.mr>3BJ

DIS F. Blííll IK-O

(não é cuiionica)

Venho das Duchas, ondo fui vizitar uniamigo, que veio de Santa Maria Magdalenacurar a sua dyspepsia com a agua fria doEboli.

Nao lenho em vista fazer uma reclame.em favor da hydrotherapia, mas contam-semaravilhas das duchas friburguonses, e oestabelecimento goza do grando reputação.

Do que posso dar testemunho é do asseioquo alli reina, da elegância dos salões, con-forto dos aposentos, magnificência das re-feições (verdadeiros bouquets) o da grandevariedade de machinas o esguichos paramolhar o próximo.

Não ha nada mais agradável do que passeiar pelas manhas, no extenso jardim doestabelecimento, onde serpeia um canal artilicial, cortado de pittoresras pontes,

Nessas horas matutinas os banhistasfazem tambem o passeio hygienico, para, areacção, antes e depois do banho, cruzandoas largas o extensas varandas, que deitamsobro o jardim.

E' bello do ver aquellas doentes, quoparece venderem saúde, de cabellos soltos,ainda molhados, á correr e cochichar umascom as outras, emquanto meia duzia dedoentes verdadeiros arrastam a sua anemia,ou o seu beri-beri, invejando as rosas dasfaces, e o sorriso festival das demais col-legas em hydrotherapia!

Gostei do passeio ás Duchas,, o o tenhorepelido.

Lá estive quando fui dizer adeus ao es-timavel Dr. Bocha, quo já retirou-se paraa Bahia ; de lá vim hontom após a visitaao meu amigo da Magdalena.

O homem está tão doente como en; en-contrei-o alegre o galhofeiro, a fallar mecom interesso do livro que havia devoradoano.ite passada.

O livro era o Braz Cubas d'aquelle bellotalento, que se chama Machado de Assis,um ex-hospede de Friburgo, onde deixousympathias, e onde não quiz comparecereste verão.

E' que dá-se bem com o calor, ou quesente fresco no gabinete do ministro.

Como quer que seja, eu penso exacta-mente, sobre o Braz Cubas, como o meuamigo de Santa Maria Magdalena, doenteque se ha de curar da hypocondria á forçadaquellas Memórias poslhumas.

Nao sei quem ahi na corte esmerilhoudefeitos, ou senões no livro do Machadinho.

E' bem possivel que os haja, mas euacho como Goldsmith, o admirável auetordo Vigário dc ~\Valkfield,

que um livropôde ser muito agradável tendo algumasimporfeições, assim como pôde ser assazaborrecido sem ter um único absurdo.

Aconselhei ao meu amigo, que passasseo livro á sua vizinha do apozento fronteiro.

Elle seguio o conselho, e o maganão doBraz vai estacionar fronteiro ao mais sein-tillante par de olhos, que em minha vida jávi!..

E sahi das Duchas.

BI D H (4 I A

!•(! a Rússia pelas suas inanifoslaçfies po-liticas do grande nação, representava umdos mais salientes papeis no equilíbrio eu-ropou, hojo, cum a morte do czar, essepapel dobrará do importância. A grandenação tem quo entrar na roalisação dusuas forventes aspirações, abrindo-so lhoum periodo de luctas, do triumptios, deagltaçOes que a levarão á cuiiiplula liber-dado.

Por isso, dizer duas palavras sobre aa historia d'esto povo, n'este momento, euma necessidade asalisfaser para a maioria de nossos leitores.

A Bussia interessa, a Rússia dum alvolongiquo pura ondo a curiosidade publicaillustrada converge. Tudo ([-tanto 80 dig:*i.Pesle povo extraordinário quo entra naviilu moderna pelo regMdio. 6 uma satis-facão que se realisa.

E' eín Pedro o tí rando que a BussiaChama sobre ella a attenção da Europa.\ sua grandeza romeça por ossa ópoelia.Fins do século XVII. Anteriormente, a im-portancia des «enorme colosso é nulla.

No século IX occupam*n'a os Varügos,tendo por chefe, Itiuick.

Vladimir um dos lilhos de. Igar, que foio terceiro chefe dos Varógos, introduziu ochristianisnío o preparou o estabelecimentotia monarchia.

Invadidos pidos Tartaros, subjugados pore.*tas terríveis hordas barbaras.só no séculoXIV, pôde Ivan lll libertar os sous vassal-los. A capital dos sous eslados já era emAloscow. Por esla dpocha o tzar de Moscowtoma o titulo de tzar de todas as Bussias.

No século XVI os Tartaros são por suavez subjugados, o Ivan o Terrivei, cun-quisla Kasan e Astrakan e estabelece ocorpo dos Strélitz,.

No século XVII sobe ao throno MiguelRornanow, chefe da família hoje reinante.

Fccdor 11, neto de Miguel, lançou asbases de uma regeneração politica salutarpara o engrandecimenlo" da llussia. Antesde morrer, quebrando a suecessão natural,designou para substituil-o o seu irmãomais novo, Pedro, com prejuízo de Ivan,um cpilepthieo.

A princesa Sophia, esperando reinar ásombra da incapacidade de Ivan, revoltouos Strelitz que massacraram os partidáriosde Pedro. Chegando a um accordo ostres governaram conjunetamente. Dahi atempos Pedro metteu. Sophia eni uiii con-vento, clvau, fallecendo, deixou ao ambi-cioso russo a soberania absoluta do Ihrono.

Pedro percorreu a Inglaterra e a Hollanda, instruindo se na arte de navejíaeào.Elle trabalhou de carpinteiro nas officinasde Sardaam. Fundou e edifirou a cidade deS. Petersburgo om 1703. Fez a nobreza desua corte percorrer o estrangeiro, polindoos seus costumes rudes, e instruindo-se.Chamou ao seu palácio todos os sábios da suaépocha. Adiando se com Augusio rei daPolônia, declarou a guerra a Carlos XII,

Iii a vicloria fica sem pro dn lado mais forto.Os reis ainda duvidam.A Rússia é o mais vasto imporio do

mundo. Clima o aspecto variados; a lese,stoppes o pântanos; ne centro e occidento,regiões férteis, Minas de ferro, do cobre,do platina e do ouro. Immensas florestas;madeira para construcções navaes, commer-cio do pelles no norte; no sul cereaes ofruetas. A Industria latoute.

A capital, S. Petersburgo, naembocadurado Neva, é defendida pela inoxpugnavol ci-delia Kronstadt.— Palácio de Inverno,cathedral de S. Pedro o S. Paulo, estatuaeqüestre de Pedro I, cáes soberbos.

O império russo, é composto de elemen*tos diversos : as classes altas são instruídasfaliam muitas linguas; a maioria da naçãod ignorante. ...,,

Na llussia meridional habitam as dilie-rentes tribus comas, organisadas militar-mente. E' a melhor cavallaria ligeira doimpério.

U herdeiro da coroa ó o Rclman gene-ral dos cosacos.

Antônio Moreira Tavarea, advo-gado .Io Conselho do Estado.—Rua da Cau*delariá n. 31.

LYRICO VJLOJtti-iA1*1

Deu-nos hoje o prazer de sua visita ofamoso empresário, Está mais moço e so*bretudo mais cheio de confiança. A simesmo appellidou-soo emprezario- tolo-grapho. Nos de preferencia o chamaríamoso emprezario—fura-íura.

Apezar do calor que fa.z_iinLna4uirt<!rjvai_debaEdaBde--t>'_^rúpõ de touristes que

aqui se acham.E' pena, porque estes ares convidam, o

o estado hygienico ahi de baixo reppelle ovizitante.

Não sei se foram de vez, mas já nao vejopor aqui o Alfredo Chaves, ò Pedro deBarros, o Eduardo de Andrade, o Dr. Bo-cha, o senador Leitão da Cunha, o Alen-castro, e muitos outros, que tomaram otrem, durante esta semana.

Talvez esperem que o Joáo Baptista lhesdê melhor boletim sanitário, do que oLavradio costumava dar cm Março.

Entretanto a regra deveria ser não sahirde Friburgo antes de Junho.

Emquanto ahi acorda-se suando, aquiapenas suam... as vidraças, que amanhe-cem salpicadas de orvalho e por uma ex-pessa cerrarão.

E' possivel que seja muito bom ir ahibuscar noticias da dissolução, do Russinho,dos novos districtos eleitoraes, da CreadaGrave, dos presidentes de provincias, doCochelin, e da reunião dos pharmaceutices.Eu prefiro vêr tudo isso por um óculo.

Sapiuu.

Recommendamos aos nossos leitoreso gabinete do Cirurgião Dentista Missick—perito na sua arte ; homem perfeitamenteeducado e gentleman. Preços rasoaveis.Rua do Ouvidor n. 145

rei da Suécia. Por muito tempo Pedro oGrande foi balido pelo Napoleão do Norte, e consolayj^-sejRzendo.J_-UUle^^nararr~a~~vencér » e com effeito em 1709,em Pultawa, a victoria foi complela.Os sue

Desta vez vem com duas companhias.Uma dramática, ultima expre sao do pro-gresso na arte. E1 a companhia real-Mo-relli. Morelli é um commendador italianoo a sua tropa é uma quadrilha de excel-lentes adores. O Bio do Janeiro vai hcarsem dinheiro.

Ferrari pede que não confundam estacom uma outra companhia quo está noPrata e que trabalha em circos.

Quanto á companhia lyrica, traz Ferrarinao sô a Borghi Mamo, que acabou de en-tliusiasmar os lisboetas, como traz Tama-gno, o grande, o saudoso Tamagno.

Ah ! sim, trouxe-o, tragoo, exclamouFerrari; vem aiií. , , .

Quando o encontrei na Europa, tirei dobolso uma corda e disse-lhe : vês tu isto,bambino ? E' uma corda, nao é ? Pois to-ma-a e toma o meu pescoço...enforca-me,enforca me t

O que queres tu dizer, emprezario lperguntou Tamagno.

O quo quero dizer? Quero dizer que le-vo-te para o Brazil pelo preço que quize-res. Sem li não ha theatro, sem ti não vouao Brazil.

Então Tam:.gno tomou da corda e enfor-cou bem enforcado a Ferrari. Mas vemuIsso é o ^u^_scrj^^4terrarFBirari," mas

INOJESJXDIO

Esta madrugada foi devorado pelas cham-mas o elegante clialet da rua do Viscondedo Maranguapu, onde residia o eommon-dador Francisco Poroira Bossa.

Compareceu o corpo do bombeiros, mas,infolizmento, já o chalot estava completa-mente dostruido.

Foi encontrado morto, soh um montãode cinzas, o preto Honorio escravo do dos*ombargador Daniel Accioli do Azevedo,quo estava alugado nossa casa-

O cadáver estava horrorosa mente cnrbo-nisado. .,

Attribuc-se o incêndio a um descuidodo infeliz escravo, quo deixou uma velaaccesi na oceasião om quo pegou no somno.A llamma da vela eommunieou a, uns col-e.hões, quo havia no quarto, o dahi o ui*cendio. . .

O clnlol pertencia ao condo do Bio \cz.Estava seguro.

O cadáver do preto foi levado parao No-eroterio.

Exposição Americana Permanen-te.—Communicase aos Srs. adherenles,que só faraó parte da assembléa geral de10 do corrente, os que previamente reali-zaremsua prestação.-Gerente—En: An-Tiniu.

, ¦c-**>-»»—

Todos sabem quanto risco correm asarvores de serem roidas nos ironcos pelascabras, lebres, coelhos, e em geral pnrtodos os roedores. Não sao poucas as quemorrem, ou soatrazam no seu desenvol-vimento, em conseqüência destes estragos.

Aconselham sc vários processos para re-mediar este mal.

Do França communicam uma receitafácil e que dizem ter dado resultados se-guros.

Toma-se azeite de peixe, mistura-se comterra toda gorda, ou greda, o pinta-se o peda arvore ou arbusto. Os roedores atas-¦am-se sempre delia.

fôrma que a fortuna particular, nesse jo^auctorlsado, nao seja (ovada de envolta com

conveniências de planos, quo, alem desobro as baze»

1.922575211

91G

SUPERSTIÇÕES VORTUGUEZASQuando a creança vem da igreja depois

do baplisado, deve deixar-se dormir com ofato que levou, para se tornar mansa.

A creança que nasce de sete mezes, temuma cruz no céu da bocea, e possue o domde adivinhar.

Segundo outra versão, a creança que tema cruz no' céu da bocea, tem um futuromuito feliz, mas não se ha de isto saberantes dos sete annos.

Quando uma mulher anda grávida, de*seja alguma cousa, que não pôde comer,a creança nasce com a bocea aberta.

Havendo dores de dentes por causa dedefluxo, passam com queixo de ouriço.

E' bom que as creanças chorem quandoas estão a baptisar, porque si se conserva-rem calladas morrem antes de um anno.

«*3-»-S- .

Correio Uberabense, folha de <;r;m-de circulação nas províncias dó Goyaz,iviatto-Grosso, S. 1'aulo e Minas"Geraes-.—Recebem-se annuncios o assignaturas, naTypographia Carioca,' de Dias da SilvaJúnior; rua de Theophilo Oltoni — Corte.

Mercadorias entradas em 14 de Marcode 1881.Caíé 318 073 kilos.Fumo 20,142 »Toucinho 9.20!) »Queijos 105 dAlgodão 9"i0 »Milho 1,800 »Diversos 3,82*1 »

cos ficaram completamente destroçadosCom 53 annos morreu Pedro o Grande.

Succedeu-lhe Catharina I, mulher do czar.Pedro II, neto de Pedro o Grande, rei-

nou tres annos. Extinguindo-se com ellea linha masculina da casa de Romanow.

Izabel Petrowna fez com suecesso aguerra contra a Suécia e contra o grandeFrederico. Reunio o gosto do luxo comuma devoção beata. Prohibio a pena demorte, mas leve a barbaria de condemnara serem chicoteados na praça publica, e aficarem sein lingua as coúdessas Bertu-chef e Lapukin. Estas senhoras tinhamum crime enorme, eram duas bellezas.

Pedro III que reinou G mezes, abolioachancellaria secreta, espécie de inquisiçãocreada por Pedro I, e tirou ao clero osimmensos bens quo usufruíam. Foi des-thronado por sua mulher, Catharina II.

Esta imperatriz, forçou os polacos a ele-ger para rei, o conde Poniatowski. Tãointelligente em suas reformas quanto felizem suas guerras, civilisou os Russos, ven-ceu os Turcos, dosbaratou-lhes a marinhaem Tchesme, levantou contra elles a Gre-cia, conquistou a Criméa, adquirio a livrenavegação no mar Negro e no Danúbio.O seu plano era expulsar os turcos daEuropa e fazer-se coroar imperatriz doOriente em Constantinopla. As potênciasda Europa não estiveram pelos ajustes eforçaram*n'a a fazer pazes.

No seu reinado houve a desmembraçãoda Polônia, de que ella tirou o maior bo-cado. Morreu de apoplexia.

Paulo I subindo ao throno abraçou comcalor a causa das potências colisadas contraa republica franceza, alliandose com aAustria e a Inglaterra. Mas, bem cedo tornou-se alliado de Napoleão a. quem admi-rava.

O ouro inglez assassinou-o, siiecedendo-lhe Alexandre I.

Alexandre I, entrou em 1805, na coalizãocontra a França, foi derrotado varias vezespor Napoelão, ém Austcrlitz,Eylau e Friedlland.

Tenaz, vigoroso, só deixou a Françaquando ella cahio extenuada, em 1815, nósbraços catholicos dos descendentes deS. Luiz.

Alexandre 1 morreu assassinado em 1825.. O throno dos senhores dc todas as Bus

sias coube a Nicolau I.Este imperador quiz pór em execussao o

projecto que fervia a séculos nas cabeçasde todos os imperadores. Tornarem-se se-nhores absolutos do mar Negro e do es-treito dos Dardanellos, apoderando-se daTurquia. Por isso, em 1853, com o pretextodos massacres da Syria, declarou a guerraaos Turcos. Mas a França o a Tnglat**rraalijadas, trunraram-lhe ris planos ambi-ciosos. Nicpláu morreu em I8;"i(i. o seu fiIlioAlexandre que lhe sueeedeii concluio a p**s.com as potências aluadas dèpuia da tOniádàde Sebastopol..

Alexandre 11 inaugurou seu reinado,proclamando a emancipação dos servos. Osservos caminharam, progrediram, instrui-!ram -e, eiu-iu-into Alexandre, estacionou.Veio por fim o momento em quo estes ser-vos queria ni ser cidadãos, o Alexandre,antigo senhor, entendeu (pie queriam demasiado. Coutrariou os, massacrou os, de-portou-os.

Travada a lueta, quem suecumbio foiAlexandre II.

E' a eterna lueta dos rei** conlra os povos.

Dosimetria.—Na pharmacia especialde Alves & C, rua Sete de Setembro n. 52,vende-se o sal e granulos dosimetricos doDr. Naury, os mais aproveitáveis em nossoclima. Carteiras e livros de dosimetria.Consultas todos os dias pelos Drs. JoãoRaymundo Pereira da Silva, o primeiropropagador da dosimetria no Brazil, e A.de Carvalho.—Grátis aos pobres.

OS VOLUNTÁRIOS DA PA'TRIA. E A NOVA LEI ELE?TOKALPede-nos um diílincto official do nosso

exercito a publicação das linhas seguintes:Tem-se reclamado contra omissões in*

justas e difficuldades que oppõem os exe-cutores da nova lei do alistamento regularde eleitores entre as differentes classes decidadãos.

Uma ha que foi quasi em sua totalidadeexcluída do direito de voto e ainda nãoachou quem se prestasse a propagar os seusjustos relamos.

A Gazeta da Tarde, porém,não será surdaá vós dos voluntários que em paga dos sacri-ficios que fizeram e do sangue que derra*maram nos inhospilos campos do Paraguay,da perda de seus haveres entregues ao aban-dono ou a ganância dos que ficaram tran-quillamenle em seus lares emquanto o soloda pátria era violado pelas plantas do in-vasor, vêm-se hoje esbulhados dos direitosde cidadão de um paiz que quer ter osforos de livre, o são assim consideradosestrangeiros em sua própria terra !

O art. 12 do celebre decreto de 1865garantio aos voluntários que se distin-guissem por seus serviços as honras e osoldo dos postos em que houvessem termi-nado a guerra.

Baros foram os felizes a quem fez o go-verno imperial elferliva a promessa taosolernnemente contrahida em face da naçãono momento da angustia nacional, quandoas hostes do bárbaro invasor haviam transposto as divisões do território da pátria.

Estes foram os poucos remunerados nãopelu que fizeram, é triste confessar, maspelo patronato de que poderam disporlinda a longa campanha.

A maior parte dos voluntários ainda hojeesperam cobertos de cicatrizes c condecora-•*òes ; mutilados no corpo como torturadosna alma polo despreso em qué têm seusserviços os altos poderes do Estado, e es-condem-se para oceultar a miséria em quevivem, sem o soldo que havia lhes garantidoo decreto que os chamara ás armas.

Por falta de renda, nem o direito devotar agora é lhes permittido, quando umsimples mercador è alistado eleitor desdeque prova possuir um fundo de negocio 110valor de 3;: OOÍijjOüO I

Do sorte que cll mi patriõtã/ò defensor:*(l?*!*brios eda honr** ¦¦ p vilhãb nacional, tra-jando üniiorine te <lii"i.<l superior do exer-cito, é expulso d,, yfrt-.nííó dos i.i.d;i.daò'9"noresse mesmo governo nos liberaes qiie iiegnlhes o pão, e arranca-lhes hoje o-dircito ¦ '*.".voto, para esquecer de uma vez as promessasrepetidas com tanta instância na hora do[íéríiío nacional*.

Fazemos um appello á imprensa livreem favor"tíessiis nossos camaradas que poruma flagrante injustiça dos legisladores sãoilTasladús das urnas da eleição, i; assimconfundidos com as clanses mais Ínfimasde' nossa sociedade I...

O movimento do hospital geral, dos hos-picios de Pedro II e de Nossa Senhora daSaúde, foi no dia 14 do corrente, o seguinteExistiamEntraramSahiramFalleceramFicaram existindo... *

O movimento da Sala do Banco e dosconsultórios públicos foi, no mesmo dia, de150 consultantes, para os quaes se aviaram271 receitas. _

Luiza Leonardo, dá lições de piano.Para tratar, na casa Buchmann & Guima-rães, á rua dos Ourives, n. -43 todos osdias das 3 ás 4.

fl&IVISÃO DOS CÍRCULOS

Nao compareceram hoje, á reunião, oconde' de BaépêndyrMartinlio-deXampos,Octaviano e Cotegipe.

Foram adiados os pareceres sobre o Ma-ranhão, Parahyba e Bio de Janeiro ; e ap-provados os do Rio Grande do Sul e ber-gipe. , 0

Os pareceres a apresentar, sao os de b.Paulo e Minas.

Águia deOuro.-Os brins Silva Braga,as confecções Coutard, as encommendas deroupas a capricho em 12 e 24 horas, aquarta distribuição dos maravilhosos 20premios semestraes em 1891, tudo tem feitoe faz a inabalável gloria da Casa do Sys-tema Americano ! Kua do Hospício n. 92.

Desde 1870 que se tem desenvolvidomuilo nos Estados-Unidos a industria doslicores fermentados. A producçâo em 1879,1880 foi de 41*4.000.000 de galões ou13.347.000 barris.

——«->-!*>——Professor de piano e musica — ma Barão

de S. Felix n. 80, sobrado.¦»*»-•>,, ¦¦

as . -, ,tudo, devem ser lundados .do bômsenso, da equidade e dos princípios

¦-¦-• Reconhecida como está a necessidade da2« grande loteria do Ypiranga preeizar snt-fror grandes modificações, nao podem ellasdeixar do ser admittidas, nao só em relaçãoa premios, embora nfto seja ilhminada oureduzida a sua - grande sorte - 4MJ0JcontosTcomo sobre a forma de sua exti acçao.

Aprèciemou, om faço da lógica e dosférreos algarismos da lista monstro a forçado nosso raciocínio sobre este ponto.

Já dissemos no nosso segundo artigo,comparando a desproporção dos premio»distribuídos entro os números médios de159,886 a 179,855, o os seus extremosinferiores e superiores, quo o—sorteio*—nao fora e iui lativo, porque nao tinha ni-diciosa e proporcionalmente, correspondidoao risco que todos os subscriptores cor*reram; accrescehtandó então: « Nesta purloé que está a irnmoralidade do jogo.,,»

Para se conhecer Isso, basta attentar paraa confrontação das cifras que nesse, ar ti«ofizemos, e a grande lista de bilhetes (1.48001)publicada no Somai doCammercioAeih deFevereiro ultimo, que a agencia do Rio aeJaneiro devolveu á commissão de b. Pauio,os quaes concorreram ao sorteio, natural-mente sem ter entrado a sua importância(138 contos) para o cofre da a Loteria» pre-judicando por essa fôrma os verdadeiros*subscriptores, que concorreram com o seudinheiro ! E' principio de lógica: aNmguemtem obrigação, sem direito correlatiyo; damesma forma que: «Ningnem tem direitoa compensação, sem obrigação corrclatiya.»

Tendo a commissão feito entrar no jogoaquella grande quantidade de bilhetes, eobtendo elles maiores premios do quo aresponsabilidade nominal, como se vai ver,não foi lógica nem equitativa, ferindo osinteresses dos legítimos concurrentes.

DE5IONSTIUÇÃO

Importância de 13.800 bi-lhetes entre os ns.20.001 a 467.801devolvidos 138:0008000

Premios distribuidos aos mesmos :Sorteado

»107.98821G.333279.085

100:000800020:000800010:0008000

20 Não sorteados entrellü.601 e 161.800 a 5008

80 Nao sorteados entre167.801 e 168.800 a 1008

20 Nao sorteados entre170.001 e 170.200 a 508

123Dezenas

1.379 de n.1.380 de n.

13:790800013:8008000

jt,759 Dezenas

10:0008000

8:0008000

1:0008000

149:0008000

27:5908000

T3tãT-Htf6>í&04000___Uesponsabilidade nominal 138:0008000

Differença contra os concur-rentes legítimos 38:5908000

irnmoralidade

INCIDENTE PARLAMENTAR EM PORTUGAL

Por oceasião de se votar a resposta aodiscurso da coroa na câmara dos deputados,um deputado republicano, o Sr. Rodriguesdo Freitas, foi advertido pela presidênciadc que lhe retirava a palavra se continuasseno mesmo tom.

« Continuar em que tom'? I «Replicaindignado o Sr. Rodrigues de Freitas, enesse momento foi verdadeiramente elo-quentissimo.» Eu tenho aggredido muitasvezes o rei, mas nunca lhe disse uma pa-lavra que llie uão podesse repetir face áface. Se querem encontrar injurias ao rei,não as procurem aqui, procurem-nas nassuas fileiras. Eu nunca disse ao rei pala-vras que me podessem cobrir de pejo a facequando tivesse de lhe beijar a mão.» Eoeste tom flagella de um modo assom-broso os progressistas. Nisto levanta-se oSr. Marianno de Carvalho, o sustentaculodo governo, e diz o seguinte:

«Não discuto se eu disse cousas que nessasliircutnstaheias me podessem cobrir de pejo

1 lace. mas o que sei é que, quando eu diziaessas cousas, acolliia-mo fraternalmente noPorto o Sr. Rodrigues de Freitas.» Confls-•ião esplendida 1 O Sr. Marianno ia ao Portoíiviternizar com os republicanos, e era poresse '-aminlio que se preparavam os pro-iressistas para serem ministros da naçãoportugueza. *¦¦•«.

Depois nao se descreve o charwan final

E' aqui que está a maiordo jogo.

Dito isto, parece-nos que pouco maisresta a dizer sobre as loterias do Ypiranga.

Passamos, portanto, a tratar da outra suaco-irmã, (a da corto) que já se acha emandamento.

• •

A grande loteria da corte, de igual sorte"rande de 1.000 contos, deve tambem, porvia de regra, attender aos interesses geraesdo publico, que, por certo, nao podem re-sultar do seu-plano geral,—posto quebastantemente differente, primeira vista,do da Ypiranga, mas que, em conclusão,apresentará, pouco mais ou menos, o mes-mo resultado. ,-:.¦•¦;'¦. .

Para chegarmos a essa conclusão, toma-remos pnr partes, e englobadamente, o re-ferido plano, que, como o da Ypiranga,pecca por falta de baze e do harmonia, naosó entre o capital subscripto e o capital di-vidido, como da lorma que é feita essadivisão.

Vejamos :Capital subscrípío sobre 5,000 bilhetes,

sendo:2,500 em inteiros,2,000 em meios.

500 cm quartos,"^ÕÕ"-a

128 6,000:0008000Distribuído em 65,300 pre- ,nftH1>A„mios 3,972:0008000

Beneficio na proporção de

33Í! (incluindo 11[2

do thezóureirojDivisão por sorteios,

:) dias para cada um:

'lo

.. 2,028:000801)0com intervallo do

O de»»

6,4730.618

52.209

premios»

602:0008000795:0008000

2.575:0008000

PUBLICAÇÕES A PEDIDOTjOTB.R.ÍAÍS

,í(H10III

rendo im- mc-sos I" e 2" íirligoa, desen-vol\*írl'r. si doutrina tlioorici, pratica e eco*nomicy sobre loterias, especialmente sobreloterias grandes, como sejam, as do Ypi-canga e da cone, deiirciiiiu : censurando d

pianos geraes— e acio, eiiias'doutrinas,iie.ndeviral 1inonisarmissões

mil contos o maioro certa fôrma os seusfôrma, da sua exlrac-cremos eslão identi-

com ;i opinião publica; é nossoipresenlar, em conclusão a idea ee*nossos raciocínios, em ordem a har-

as opiniões encoplradás das eom-e Ihesourarias que tem de satis-

Total 65.300 3.972:0008000

21246

163251

155280600

1.1503.000

Correspondente a1 Premio do 1,000 contos 1

200150100

50201052I

500200100

50

000:0008000406:0008000

iOOO,0001000000

5.300 premibs Bs.10.000 designações por

centenas da sorte

grande a 20800050,000 ditas das % uni-

dades da mesmaa . . .'"". 128000

fazer a este ramo de serviço publico, de 05.300 premios Rs

150:000!200:000|200:000120:0008160:0008000160:0008000102:0008000155:0008000140.0008000120:0008000115:0008000150:0008000

.172:00080110

20:0008000

600:0008000

3.972:0008000

•*»A.:«.M.TA -OA TTuf^pt^l^J^

Eis aqui o grande — plano - em que sodiz ao publico quo «m .só numero pudetirar tres números.

Não compi/eliendomos: quer o thesou*rciro talvez dizer tres prêmios, um emcada sor/ow. IL'o engodo.

•Do long,*- data reconheceram os hospa*

nhóes quo era esso o meio de miant-Jr assuns loterias, alargando cida vez mais aesphcra das suas aproximações, om rela-ção co1,*-*, os seus — planos gemes ; o aconseqüência dessa acertada medida, é asympithia e o credito de que gozamaquellas loterias. Siga-so-lhes pois o exem-pio-

Por um plano quo temos á vista da pe*quena loteria de 2G de Abril de 1880, e queera seguida transcrevemos, se vô o critériocom que elio está organizado, satisfazendo,o melhor possivel a todos os requizitos dosorteio.

Eil-o:.líi.000 bilhetes du 30 pezetas 1.080.000

DISTRIBUÍDOPor 1. prêmio de 80.000 pezetas" 1 n de 50.000 »•» 1 » do 20.000 i>» l » de 10.000 »» 1 » de 5.000 »» '36 de 2.500 00.000 »» Um de 300 438.000 t* 2 aproximações

grandes 6.300 »f* 99 terminações de

unidade 29.700 »» 99 ditas de deze-

nas 29.700 >' » 99 ditas de cente-nas 29.700 »

788.40»

1.800 Prêmiosbeneficio 292.000Ou 27 „r aproximadamente.

Mas isso é impossível, não só pela desi-gualdade dos sorteios em relação a prêmiose números ; como, porque, sendo a totali-dade real dos prêmios sorteados somente5.300 (sendo o restante designações porterminações de centenas e dezenas), comoporque, se esse falso raciocínio prevale-cesse, o Thezoureiro ficaria litteralmentearruinado, antes de terminar o 3o sorteio,Mo lhe sendo sufliciente a sua grande•commissão de 90 contos de réis para pagaras dilíerenças acabando por abandonar aloteria.

Mas esta não é a questão principal de queé preciso tratar-se com a maior seriedade.Pela discripção geral dos prêmios sor-

teados e das centenas e dezenas, se vô quenão ha nesse plano geral uma única apro-armação para os dois números anteriores eposteriores, á sorte grande, como seria con-veniente e mais racional; podendo, gemprejudicar o ptone-geralrser tiradas de um'dos prêmios de 200 contos, desde que nãoba uma sorte immediata de 400 ou 500contos, que feita dos 2 prêmios de 200 con-tos, poderiam as aproximações ser tiradasdo prêmio de 150 contos, sendo 100 para, a1* e 50 contos para a segunda.

NEM A F-UGtA DO I*CJS-SIISI-IO

Tem dado tanto assumpto, como os ad-miraveis preços porque vende roupa foitaa caza do Carvalho.

4—RUA DA CONSTITUICÃO-4

DECLARAÇÕESE. C.

CLUB DOS ESTROWAS CARNAVALESCOS

De ordem do Íllm. Sr. vice-presidente,convido aos Srs. sócios a comparecerna sala deste Club á rua do Espirito-Santon. 21, sobrado, no dia 17 do corrente ás8 i|2 horas da noite, afim de se effectuar aeleição da directoria e conselho do correnteanno ; só poderão fazer parte nesta assem-bléa geral, (extraordinária) os .sócios queestiverem quites até o mez de Marco cor-rente.

Appresentará. contas o Sr. thezoureiroá mesma assembléa, do estado da caixasocial.

O Ia secretario interino.

Dr. Syphlitico.

AVISOS MARÍTIMOSCOMPANHIA

NACIONAL

COMPANHIA

NACIONAL

COMPANHIA NACIONALDE ,

NAVEGAÇÃO A VAEO»

O P-iQUHTI..

RIO NEGROsahirá amanhã IC do corrente, ao meio dia,recebo carga pelo trapiche Silviuo paraSantos, Paranaguá, Antonina, Santa-Calha-rina, Rio Grande, Pelotas e Porto Alegro.63 RuadaAIfandega 63•Hnaans-am

WMWMMKBBMmmto

ANNDNCIOS?pWí^E^fflIl9W.'W'.,íiJKI'í'5,

JB^

r>. Racliol J arruariaSarmento deSeima,Er.nesto Senna e seus ir-mãos Augusto Cezar d.©Mendonça © Senna»Olympia de SennaAraujo Lima, commen-dador .José Ribeiro Sar*m enio, Antônio Bor»|nardo de Senna, Henri-ojue de Araujo Lima elJosé Antunes OamellojdaSitva Andraderogamjaos seus parentes e ami-gos o caridoso obséquio?de acompanliarem o ©n-jterro do seu preseadojesposo, pai, senr^r-ta

lâu; sõíçíciTe an-vigo oicommendador Luiz Au-Susto de Senna, queiterá lugar Iioje, ás «4 »/3jlioras da tarde, sendojconduzido á mào da rua!Bella de S. João n 64Ípara o ce «mi terio dolCarmo; pelo que s©|confessam agradecidos.

An.

LUGAM-SE salas e quartos mobiliadosesem mobília; na rua da Guarda-Velha

COMPRA M-SE e vendem-se moveis

etc. etc, tambem aluga-se á prazodando flador; na rua da Carioca n. 21.

CURSO DE SANTA CECÍLIA: de piano,

canto e sobejo, nas P lartas e Sabba-dos, para homens e senb -ras, (lOgOOO pormez); Rua do Cotovello n. 30. Recebe-semeninos e meninas.

•" •"¦_!„• - ¦" ' • *- *¦

rrj^yyi. ¦ ¦¦ r _-.- .

í= Ãvizo ao Publico

Para nuo PerdoromTompo.

Jloiipas ,J3aratissima6 sò na

i^ÍESTRIll.lADo8RftZll-&:v¦JÍ^S-íi

â ESPINGARDA•*«i.«ii#tóV^A>*.:w'^».í!,W/^.,r'.^

7 Jüra.fe2-v«í.-.fmtsm7*s

|>, (te jíampto 3úUSliOCUSSOIl DB

LEITE 4 JANUÁRIOESPlNuARDKIROS DU S. Jj. IMPERIALiVesle imiíto cohheçi.dü estabelecimento,

o primeiro nacional, n'este ramo denegocio.encontr-t se o melhor e variadissimo sorti»mento de armas dus mais acreditados fabricantes, bem copio iodos os artigos (Pestíramo dc negocio, tude por preços os maisrasdavéis possíveis, por atacado ou a ri-iàlho.

Espingarda^ de 2G a ',.'. tiros, sysiem*Evàrjs.

EspinuHrdà de guerra de Remington eMinié,

Único ...gente no império do Brazil dasespingardas de guerra de (Jombláin *ulopta-das pelo exercito brasileiro e de outrospaizes.

líewoivers de guerra, novo systema, jáadoptado por diversos governos.

W ftua <Jo Visconde fa inhaáwí i&

GílMPANHIAMcSKGlJHlií;CONFIANÇA

TI RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77SOBl.AÜO

CAPITAL NOSIKAL4,000:000$000Direcioros

José Machado Coelho.Caetano Pinheiro da Fonseca.Joaquim José de Oliveira Sampaio;

Curadas em pou-cos dias com ainiecção seca-tiva. P ó d e-sedar sem o menorreceio, por quenáo lem o incon-veniente de produzir ESTREITA-MENTOS e outrasmoléstias comoacontece comtantas outras.

Gf*5

KEBOmta-Hsal

^mTf^mW

RUA

Primeiro de üarec

94PU Ali MACIA

«DROGARIA

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A. P. GÜIMARAÜS

MMÉL

PRECIZA-SE de uma criada para lavar e

cosinhar, para casa de pequena* familia,rua do Riachuelo n. 197.

CALTA ECONÔMICA81 MA DO OUVIDOR 81

A caixa econômica da Associação Per*soverança Brazileira, garantida [elo go*verno imperial, por sua immediata fiscali*

RECEBE MNHEtBO

posito «desde Dm Mil Ueis até á maiorquantia que se quizer depositar, abo*naiif.fi aiinualraente 50 °|0 dos lucros li*qnidos aos seus depositahtes, além dosjuros da tabeliã, na fôrma dos estatutos.

DA' DINHEIRO

sobre caução de titulos do governo gerale provincial, lettras hypothccarias do Ban-co db Brazil e apólices da mesma asso-ciacão.

DÈSCÔNÜ

lettras e ontros titulos do governo geral,provincial e Banco do Erazil.—João P.Clapp, director gerente.

TOSSESEm todas as mo

nervoso do appaiieo Xarope peitoralcão certa e infallirencia e gosto agracom facilidade pecrianças. Vende-se

A. P. GUIMARÃESRÜA

PRIJIMO DS MARÇO

94BRONCHITES

c/5 NERVOSASijJ

lestias do systemaLHO RESPIRATÓRIO,calmante tem ac-vel. De bella appa-davol é tomadolas senhoras ena pharmacia deA. P. GUIMARÃES

RUAPRIMEIRO DE MARÇO

Xo3

LUZ>Ooo 94

ASTHMA

TYPOGRAPHIAPRIMEIRO DE JANEIRO

43 RUA «A U8UGUAYANA 43

Èste ájjjiogpopliia gterfoi-titsBieaBit© montadii acha-senos «aso» <9« encarregar-sede qualquer trabalho «le im-

pressão cobibo sejam livra»»,

joriaaes aSe ügosalquaeí* í'or-maio, tó". íV.

lt

(Ponto dos bonds de Villa-Izabcl)Este estabelecimento recebe directamentecom maior regularidade, charutos de

Havana das mais acreditados fabricantes,taes como Viliar, Alíonso Garcia, JoaquimOrtiz, Caruncho e outros.

Fumos da Turquia, do Havana, de França, da Bélgica e nacional, nenhum outroestabelecimento os tem melhores. Piteirasle todos os feitios, desde o liam bar preto eamarello alé ás de Vienna de Áustria cPariz, o ideal das piteiras, só na Casa Ha-vaneza se encontram. As finas perfumadasitLubiii, Pinaud, Piver, etc, tudo quanto

a França e a Inglaterra exporta de melhorneste gênero, a flor do mundo elegante naodeve procurar em outra parto.

E os tônicos ? E a água Florida T o aágua de colônia? E essa. variadissimaabundância de perfumes vivíssimos quearrastam atraz de si, embriagados, os ele»gantes da rua do Ouvidor 1

CASA HAVANEZAVende tudo isto e mais alguma liousa

por um prego tão razoável, que. parece umphenomeno commercial 1

135 —RUA DO OUVIDOR.— 135CASA HAVANEZA

••«NTO DOS KONDS ÜE VILLA-IZARE1.

msimmmmagmummmiei^

ii !lü

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Pára ü mini de iiioleMi.i,». dirqiiicas, 68*rrii|ibiilii-is. sy|ihilii|i.i-<. liMivtiitaria*-, oui:niil.igi"»-''is. que •¦fiti-jaiii ellas úos IlileHli*nos, im ('-.iiiiiiii*.!!), ua |h'il'* mi ii.-s.is, i'iirnòou nervos, currónipendo u corpo u viciandoo sangue.

Rliouinatisrao chronico, osoropluilas,glândulas, inchações, coqiiéluulie, alree*ijões cancerozas, padecirrioulos syplillilicos,perda do sangue pela bocea, erupção dopelle, fico doloroso da face, tumores bran-cos e outras ulceras, moléstias da pelle,e provenientes do uzo do mercúrio ; iiôresbrancas, gotla, hydroposla. bronchites,lysica, moleslias dos rins, ligado e dab«iíxi,r«íi.

iNüiiCA FALHA A

Sãlsaparilha rosolutiva dp Ra&way

Este remédio ó composto dé ingredientespropriedades extraordinariamente medi-

iliíaesj essericialmehte para purificar; cura,i*epara e vigora o cofpo, ob!em-se unia curarápida e permanente com este tratamento.

Estabelece em todo corpo a regularidadedo suas funcçôes, e suppre os vasos desangue, eorii Uína o vigorosa corrente denova vida.

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M Rua do Visconde k Inhaúma 44

.Vl-i-do mao, ponto de cord&ia 15B ; ditas cie dois pos-*^p^*m^|j.- pontos, a 2.08"- 258 e 308,

i-T'* ditas de pé a iüg, íty,SOíi o 60$ . ditas de pé emáo. ii--25&a 808; ag*1

¦.'^K^üiAé :r.-.;lhas.olf""!-i,linhasemaisac-*£-¦:-• --.-•'Wirí-: •—v*-,--;^,.,,,,- parrt rní>i-liiaiii§

WÊ3ÈLVonilo-se, om conseqüência do .seu

proprietário ii* pnrn a Europa; umbom plineton (pánioi*), muito ele-gnute, e, ura raagnifico cavallo,raça ingleza, puro .sangue, muitobem ensinado para sella"e carro.Trata-se AU BüULEVAKD, arma-zem de mudas eofncina de costuras;largo de S. Francisco, de Paula n. 0.

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asquàlidades; suspeiisorios para escrotos,meias elásticas, seringas, maraadeiras, ca-niveles e tesouras, machinas electricas,«litas de fazer café, um variado sortimentode objectos para dentista o cirurgia, etudoo mais que pertenço a este ramo de ne-•'ôíiio, í* preços razoáveis ; na casa daFundíi da America, á rua Sete de Setembron. B5.—Mutiel Ferreira da suou.

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HVDUI1 |Í1 O ViciO SYPIULITICO.DARTHROSOOli IlíLo*j ou escuophuloso, taes comoempingens, sarnas, borbulhas.BOU-BAS, engorgitamentos etc, cedera como emprego do riooB ANTI-HERPE-TICO (nfto tem mercúrio).

rAMAimUálâC aINJECÇAO SECCATIVA(lONÍtóMlMS em POUCOS DIAScura radicalmente, as inllammações daurethra.acompanhadas ou não dc commen-tOS (BLENNOURIIAGIAS, GONORUHEAS E URE-niuiTEs) quer agudas, quer chronicas, semnconveniente futuro.

a ESSÊNCIA CONCENTRADA deCAROBA E SALSA-

PARRTLHA, é efflcaz nas moléstias sy-piÚLiTicÀs, darthrosas o rheumaticas.

•or-0 ° xarope PEITORAL CAL-kWliij MANTE nas bronchites re-

belues, nas TOSSES NERVOSAS, espasmodicas,na coQUF.LuciiE,na ASTHMA e em todasas moléstias do APPARELHO RESPIRA-TÒRIO, tem effeitos garantidos.

Abel Pereira Guimarães

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Concerta pranlidos

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DÈSBLKFPARA BüRkíA Ei GABELLOífiütía-ta tia rn*. do Viacon1!'- da Iniianms. n. 44

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94 RUA PRlMüllHU:.'-:.DB MAJ.IÇO—9*

fará o calor USl£.cezes de linho branco; P28, 14gel6§-jaquétao ou paletó! á Itink de panno fino,diagonal, casimira de côr ou flanella;oàl jaquolao ou paletót á Rink de alpacalona; 20$, 25§è 308! palotots sobre, croiséou Iraque de panno preto fino diagonal,casimira ou raorinó *. 58 e (>S ' colletes decasimira preta setim ; 6| a áog ! vestuáriosdo brim, pau no, alpaca. ou casimira, parameninos de 0 mezes a 10 annos; na Coroa,1a União, á rua do Hospício n. 186 A,iiuinas da rua da Conceição n. 3<i.

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nos, congestão dos pulmões, dores de gar-gariía*; falta de respiração, palpitação docoração, hysterismo, dores de cadeiras, dy-senTeria, catariho, dores de cabeça, del".ntcs, nevralgia, poiiinnlenc-ia, rheuma»

li-mio. esfriamento e febres paludosas.A applicação do PROMPTO ALÍIVIO ás

partes onde a dor ou difflculdade existe,offerece fácil melhoramento.

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1.000 ditos5,00i) diios,para todas .-is centenas cujo

aliíárismo terminar naquelle emquosahiro primeiro premio destesoriejo, ac,iiando-se incluído omesmo numero, 208

0,018

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12 ditos tio 5:000820 ditos do(il) dit s de

¦150 ditos; de35H <Iilos de.000 dilos de

1,000 dilos de50,eOI) dilos pura todas as dezenas cujo

lálgárismo terminarnáquélle emque sahir o primeiro premiodeste sorteio, acha mio se iu-doido o mesmo numero a 128

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1.000:0008200:0008100:0008100:000880:0008.Sil:(l()H800.000840:000800:0(10.-75:000870:000800:0110850:0ci08

000:0008

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O •;-75:0008000

Deste modo vô-se que cada numuro joga U-tss vezos, i: quo, sc. um bilhete, não obtiver premio uo primeiro sorteio tura ruem-sü no stigiindu o terceiro alémda vetítagem cie poder sor premi-tilo mais dn uma vc/.. A extracçAo sent brevemente, aimiuiciaila com tíU dias de antecipação.Iodos ns prêmios superiores o SOíàOOO, serão sorteados, o nào deslribuidos por aproximações.

No primeiro sorteio serão exlrahidos t.473 prêmios desde 150:000-^)00 alé 505.000, lendo todas as centenas, cujo algarismo .terminar naquelle em emesahir o maior,premio deste sorte, uma aproximação de âOíHüOD, aeliando-se incluído o mesmo numero. No segundo sorteio serão exlrahidos L,618 prêmios desde__0(>:0ü0ê5p00 alé 50$000, lendo Iodas as centenas, cujo algarismo terminar naquelle em ciue sahir o maior premio deste sorteio uma aproximação de fcftaiJMaciiando~se incluído o mesmo numero, " f uu'

No terceiro sorteio, serão e.vlrahidos 2 2()9 prêmios, desde L.00p:0ü0$000 alé 50$, lendo Iodas as dezenas cujo algarismo terminar naquelle em aue sahir omaior premio (leste, sorteio, uma aproximação de I-2SÕ00- achaiido-se incluindo o mesmo numero. 'O apparelho que tem de extraiu*- estas loterias é do importante fabricante de Fichei, cie Paris e já se acha nesla Thesouraria.E' igual ao que exlrahio a grande loteria da Exposição Universal de Pariz em 1878.,Os .bilhetes serão expostos á venda no balcão, do dia 15 cio corrente em diante. As vendas superiores a 500aOOO continuam a ser feitas na reDarlicaudas encommendas. vDua vendas feitas ao balcão, os quartos só serão vendidos a varejo.

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Estas duas terríveis enfermidades cu~ram-se facilmente com as fumigaçoes daDESCOBERTA JAPONEZA.

Aos pães de familia e aos Srs. faculta-tivos apresentamos os seguintes attestados:

Tosse convulsa.— N. «.- College Place,h de Fevereiro de 1377.—lllms. Srs.—Meusfilhos acabam de restabelecer-se da tosseconvulsa. Um amigo aconselhou-me o uzonas fuuiigaçôes da. descobkkta .iai-cwkza, eforam ellas que os curaram de tão horrívelenfermidade : considero pois, este médicosmento de um immenso valor. — ./. A,Cunningham.

Crup.-N. 53.- Calle Leroy.-Illnis.Srs. — Minha filhinha foi terrivelmenteatacada do crup, que a fez sollrer muilodurante muitas horas. Km preguei a des-cobeuta japoneza c com grande prazer esorpreza observei o resultado que deu emvinte minutos depois de haver fumigado oquarto com ella. A tosse e as convulsõe,cessaram e logo adormeceu com calmaasem se notar signaes de crup no dia se-guinte. Seu attento servidor. — WilliamMarshall.

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D ARTHROSAS MOLÉSTIAS DA PELLE

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A PEREIRA GUIMARÃES

..Bri:iSMA.Único remédio que até hoje tem sido louvado, reconhecido como lenitivo prompto eefficaz, por todos que soffrem esta terrível moléstia.Este admirável remédio só se emprega respirando a fumaça.

ATTESTADOExm. conselheiro Or. Antonio Teixeira da Rocha, barão üe Maceió, lente dal-aeuldade de Medicina do Rio de Janeiro, medico em exercício de S. M o Imne-rador, etc, etc. yI.llms. Srs.—Satisfazendo ao desejo manifestado por VV. SS. de saber o juízo

que eu tormo sobre o pó japonez, intitulado— Cura Asthma-— declaro-lhes e attestoque.muitas vezes o lenho empregado em asthmaticos de miuha clinica e a pessoas deminha própria família, sob a forma de fomigações e vapores, respirados pelos doentescom optimo resultado, no sentido, nao de ourar definitivamente a moléstia, porém dealiiviar de prompto o doente, fazendo cessar a dyspnea, a tosse e o accesso asthma-tico; pelo que eu o receito e recommendo como um meio effleaz contra (ão rebeldemoléstia.—Sou de VV. SS. muito attoncioso venerador e, criado, Dr. Barão de Maceió- Rio de Janeiro, em 28 de Oezembro de 1878. — (Está reconhecida a firma suorapelo tabellião Joaquim Marques Macena).

Deixamos de publicar outros muitos attestados por julgarmos este sufficiente porser de pessoa a mais competente; quanto aos attestados estrangeiros, se bem ememuito valiosos, não podem ser aqui conhecidos os nomes de quem os escreveu.

M Rua do Visconde de Inhaúma li

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íYjPHIL IpAs vantagens da bssbncia con ^\

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RHEÚMA-fiiiAS não podem ser contestadas.Esse nosso preparado, pôde ser empregadosem receio dos inconvenientes, que coslu-mam mystincar essas preparações, impor-tadas do estrangeiro. Na pharmacia de

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Revolução na lavagem, economia <!emetade do trabalho

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THEATROPIIENIX DRAMÁTICA

EMPREZA DO ARTISTA

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CARTÕES DK VISITASDK

íg a Üg. Com monograma de 3g a 58Gorasmorciaes --tas-a todos os

pregosTYPOGRAPHIA DK

Hygino Gonçalves94 RUA PRIMEIRO DB março 94 159 RUA SETE DE SETEMBRO 159

JAMES PYLEE' o uielher artigo para lavagem de rou-

pa ou de qualquer objeclo de utensíliojamais apresentado ao mercado ; própriopara toda a sorte de lavagens, exeellentepara pelle e muito útil para banhos.

Além das vantagens que tem sobre qual-quer sabáo como limpador, é esta ainda aúnica preparação que não corta a roupa,nem offendeasmão.».

t\ao causa o menor damno aos mais deli-cados objectos; faz o trabalho mais per-leito, coih admirável economia do tompoB de trabalho, (.'.omquanto laça ainda, poucotempo que introduzi mos esta preparaçãofi'éste mercado, já vemos a grande accei-tação que vai tendo e que de dia a diaaugmenta.

Muitas das pessoas que já tôm feito usodo Pearline têm vindo á nossa casa fazer osmelhoras elogios d'esta preparação.

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44 Rea do Visconde de lltihaíini_ 44

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|:lica, dc 'it, a. Di'; 'botinas a cí-i-cri íie óórtlo*

;Vai) (> Im,'.0!Tii. ;', Çj), 7g ,* ,H;' ; bOtillífS '*n-cpüraçü.lfiV. .i. :(jj; ditas de duraquo, lisas,parn s-oiior.^., i-3g; irneiãs bolas paralise-niiorys, ,i »ft; tojas.am.eru-apas, a ÍH500 eEi{}; s_i j-;-l>¦-.- ic lona brlínca, para soníionis,

nt 4£;-'liln.- i)..dur.!.qu' pteln, a i'$a 0'í, cora[fflrade. assiui como uin grando -ortimontocio sapatos bronzeados e pretos, e chinelas,que tudo se vende o mais barato possivel';n;i nisi rin Vii.vii.r.i ri 19, líaiw nova.

TERÇA-FEIRA IS DE MARÇO105a Representação da esplendida opera

cômica em 3 actos e 4 uuadros, traducçãode E. Garrido, musica de R. Plnnquette,o mais extraordinário suecesso deste século

l:i..CI',IÍ.AS antigas, atônicas, indoImites ti .FimiA.q dé máu-caracter,

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CORNEVILLETOMA PARTE TOÍ)A A COMPANHIA

^«-lítia-ío*.

^'t-^M-J-aaiíH-âow A<Ici'ceo$i¦A

íuulo BUo%<i> e d-üMEiBiiiBii-aiite-

Mise-en-scène do artista I1ELL1ÍR.Ás S lya lioras.

Na próxima semana, a opera cômica em 3netos: musica do Luois Vcnicy, Os mosque-tonos no convento.