number one: revista em foco

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REVISTA ELETRÔNICA DESQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL www.numberoneconsultoria.com.br Após pesquisas o mercado anuncia a verdade sobre o cenário nas buscas por profissionais qualificados, a “desqualificação” grandes filas não representa falta de emprego e sim falta de mao-de-obra. Pág.4 INCLUSÃO DE DEFICIENTES NAS ORGANIZAÇÕES (pág.12) Rio de janeiro, 13 de Abril de 2011 - Edição de lançamento 01

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Revista eletronica da empresa Number one

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REVISTA ELETRÔNICA

DESQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

www.numberoneconsultoria.com.br

Após pesquisas o mercado anuncia a verdade sobre o cenário nas buscas

por profissionais qualificados, a “desqualificação” grandes filas não representa falta de emprego e sim

falta de mao-de-obra. Pág.4

INCLUSÃO DE DEFICIENTES NAS ORGANIZAÇÕES (pág.12)

Rio de janeiro, 13 de Abril de 2011 - Edição de lançamento 01

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PALAVRA DA PRESIDENTE

Com isto, descobrimos a Zona Oeste e mudamos nossa sede para Campo Grande, onde estamos até hoje. Ao chegar nos damos conta da realidade de nossa região, baseando sua liderança em aspectos de chefia, “onde manda quem pode, obedece quem tem juízo.” Começamos então a convidar alguns executivos para o nosso treinamento de “Coaching” e mesmo ressabiados, no início questionavam muito; pois, não estávamos na Zona Sul ou Centro, e queriam validar nossa qualificação. Alguns aceitaram a proposta; e não paramos mais, uns foram convidando outros e nosso trabalho se solidificou. Começamos então uma mudança na Zona Oeste. Muitos começaram a praticar a PNL – Programação Neurolingüística e as técnicas de Física Quântica com o nosso treinamento. Hoje, nos sentimos honrados, por termos sido pioneiros, por termos enfrentado todos os ques-tionamentos, por termos conseguido trazer sempre o que há de melhor, em nível de conhe-cimento, para a nossa redondeza. E, quando olhamos atualmente, para a Zona Oeste e mais especificamente para Campo Grande, vemos o crescimento e o progresso se instalando. São empresas, lançamentos imobiliários, altas negociações,..., a maior Cia. Siderúrgica da América Latina na Zona Oeste... Damos-nos conta, de que ajudamos a criar um ambiente que possibili-tasse todo esse incremento. No dia onze de abril, a Number One Consultoria em RH fez 11 anos. Uma data muito repre-sentativa para nós. Com isso, veio a idéia de trazer algo diferente para essa nova fase de nossa empresa. Não queríamos somente ter um evento para marcar esta data, mas trazer, mais uma solução para nossos parceiros. Queríamos muito, solidificar todo sucesso alcançado em mais uma estrutura. Por isso, estamos trazendo a Number One Technology and Design, além da nossa revista on line. Nesse momento, com toda a nossa alegria, queremos agradecer a Deus, a todos que foram nos-sos clientes e se tornaram parceiros, os quais, nos ajudaram a tornar essa empresa, um sonho realizado e a concretização de mais uma criação em nossas vidas.

Fátima S. MarquesDiretora Executiva/Number One Consultoria

Mais de uma década de Existência...,

Desde o início, nossa Organização foi mar-cada por grandes mudanças. Tendo sua primeira sede na Praça Cinelândia, no Centro do Rio, tivemos como nosso primeiro cliente a empresa Carrefour, onde executamos um treinamento em parceria com uma segunda consultoria, que trabalhava como Head Hunter, e somamos com o nosso know how em treinamento.

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PALAVRA DA PRESIDENTE

ÍNDICE

PALAVRA DA PRESIDENTE...................................................................................pág.1DESQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, eis a questão...........................................pág.4DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA,COMO APLICÁ-LA? .......................................pág.5DIME DISTRIBUIDORA:Um caso de suceso...........................................................pág.7O PODER DA INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE NAS EMPRESAS........................pág.9PREVENÇÃO: LER e DORT......................................................................................pág.11INCLUSÃO SOCIAL..................................................................................................pág.12ABUSO DE PODER....................................................................................................pág.14NUMBER ONE TECNOLOGIA E DESIGN..............................................................pág.16

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É fato a comprovação feita pelas empresas na última década sobre a falta de qualifica-ção de profissionais ofertados pelo Mercado. Passar em frente a empresas, numa segun-da-feira qualquer, e ver enormes filas de pessoas, que chegam cedo e sem hora para irem embora, é de causar espanto a quem vê este quadro, pois, pensamos: tantas pessoas estão procurando emprego e não existem vagas para absorvê-las?...

DESQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, eis a questão...

Mas, a realidade é outra, vagas existem e muitas; mas, o que impacta neste contingente exagerado de pessoas em fila procurando um emprego é a sua desqualificação.Encontramos nestas filas pessoas que querem um emprego, mas embora tenham experiência em mui-tas áreas, principalmente as operacionais, elas não conseguem se enquadrar no perfil exigido pelas organizações atualmente; e isto, não é novidade, pois já foi matéria utilizada, inclusive, pela mídia televisiva. E, ficamos numa bifurcação, pois temos vagas e não temos pessoas capazes de supri-las, em-bora haja muita oferta de mão de obra, no Mercado.Em contrapartida, o empresário local, já cansado de tantas idas e vindas, se depara com profissionais que foram preparados no decorrer do tempo, na sua mesma empresa, e que por um motivo ou outro, se apresenta desmotivado. Para todos os lugares que olho, encontro empresários preocupados com os seus operacionais, e acreditem isto está acontecen-do em quase todos os segmentos, não sendo um fato especifico da área varejista. É preciso salientar que quando uma empresa contra-ta um novo profissional, eles praticam dois tipos de contratos: um é o formal, onde consta período de trabalho, salário,..., e a assinatura de ambas as par-tes. Ao outro, chamamos de contrato psicológico que representa as expectativas de ambas às partes; isto é, o contratado formula em seus pensamentos, várias indagações sobre como a empresa lidará com ele dali para frente: se pagará em dia? Se será justa quanto a futuras promoções? Etc. Para o empregador, acontece o mesmo, questiona, por exemplo, se aquele profissional, agregará mais para a empresa? Se será comprometido? Etc. Quando um ou outro falham nas respostas a estas indagações não verbalizadas, há um grande risco de desmotivação, para ambas as partes. Isto se dá pela

quebra do contrato psicológico. Assim fica comum, a este funcionário, agora desmotivado, faltar, praticar atos esporádicos de in-subordinação, apresentar baixa produtividade, en-tre outras práticas. O empresário, embora conheça a realidade perti-nente ao Mercado de mão de obra, acaba por tentar novas trocas, acreditando que assim, poderá con-seguir um funcionário que corresponda realmente com as expectativas da Organização, mas também por desconhecimento, acaba por não se questionar sobre atitudes que poderiam ser modificadas para atender às expectativas psicológicas do colaborador mais antigo, que já esteve comprometido e por hora se faz desmotivado.Nós, pela experiência, gostaríamos de ten-tar ajudar a resolver esta situação que vem se apresentando caótica. Uma opção acertada se-ria criar a possibilidade de aproveitar o mesmo funcionário que se apresenta “naquele momen-to” desmotivado. Para isso, existem diagnósticos situacionais e treinamentos que poderão ser prat-icados, seja para instruir o empresário, seja na aplicação das mesmas técnicas em relação ao co-laborador. Mas, em muitos casos o que pode es-tar causando a desmotivação do mesmo colabora-dor, parte de pequenas coisas e/ou situações, que poderão ser resolvidas sem muito desperdício de tempo ou dinheiro, o que normalmente acontece quando da troca do funcionário.Você, empresário, já pensou em como tem preparado seu colaborador para o desafio cada vez maior, no seu segmento: é um atendimento melhorado como diferencial, é uma abertura da empresa para ouvir seu colaborador e conhecer suas expectativas, é fazer conhecer ao mesmo colaborador as dificuldades da empresa...Pense nisso. Se precisar temos uma solução a oferecer. Fátima S. MarquesDiretora Executiva/Number One Consultoria

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A legislação trabalhista é, tradicionalmente, vis-ta com protetora tão somente das necessidades e anseios do empregado, parte esta entendida como menos favorecida da relação.

Entretanto, com o fim de garantir o exercício dos poderes inerentes à administração de um em-preendimento, a Consolidação das Leis Trabalhis-tas prevê condutas do empregado que acarretam a ruptura da relação contratual.Assim, as chamadas faltas graves são infrações cometidas pelo trabalhador que, por disposição legal, garantem ao empregador o direito de rescindir o Contrato de Trabalho sem arcar com o pagamento, por exemplo, da multa de 40% sobre o FGTS ou Aviso Prévio.Porém, que infrações são estas? Em que situações o empregador poderá adotar tal medida?Primeiramente, importante destacar que existe um rol de condutas definidas como faltas graves na Legislação Trabalhista. Em caráter exemplifi-cativo, podemos mencionar a indisciplina, a insubordinação e a desídia.Tais comportamentos são rechaçados pelo Ordenamento Jurídico.

DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA,COMO APLICÁ-LA?

Deste modo, o funcionário que, continuamente, não obedece às regras gerais estabelecidas por seu empregador, comete ato de indisciplina. Aquele empregado que deixa de cumprir uma ordem direta de seu gerente, pratica ato de in-subordinação. Em especial, destacaremos a desídia.

É possível que todos os empreendedores de pequeno, médio ou grande porte já tenham viven-ciado a experiência de contratar um funcionário que, com o fim do Contrato de Experiência, não manteve o mesmo aproveitamento, rendimento inicial. Nesta hipótese, o empregado passa a apre-sentar conduta negligente, relapsa no exercício de suas atividades. Na verdade, o funcionário torna-se menos produtivo sem qualquer justificativa plausível.Suponhamos que uma empresa contrate um indivíduo para ocupar o cargo de auxiliar administrativo. No período de experiência, o recém contrato chegava regularmente no horário, devidamente uniformizado e cumpria todas as tarefas diárias elencadas pelo seu gerente direto. Entretanto, após 6 (seis) meses de trabalho, o funcionário muda sua postura.

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Este mesmo empregado passa a chegar atrasado com freqüên-cia, apresentando-se de forma inadequada (sem uniforme) e continuamente não realiza as atividades determinadas por seu superior.

Como deve proceder o empregador diante de tal comporta-mento de seu funcionário?

Caberá ao empregador, inicialmente, utilizar-se de razoabili-dade e proporcionalidade ao avaliar seu empregado. Em outras palavras, o empregador deverá exercer seu poder “disciplinar” gradativamente, aplicando uma advertência, posteriormente uma suspensão e, por fim, a demissão por justa causa quando persistente a conduta indesejável.Neste ponto, importante frisar que tais medidas disciplinares devem, preferencialmente, estar na forma escrita. Acrescente-se que, na eventual recusa do empregado em receber a penali-dade, sem justo motivo, caberá ao empregador ou seu repre-sentante ler ao empregado o teor da comunicação, na presença de duas testemunhas. É evidente que, em determinadas situações, o empregador poderá demitir por justa causa sem prévia advertência ou sus-pensão, sempre de acordo com a gravidade da atitude do em-pregado. Por exemplo, ocorrendo agressão verbal ou física do empregado ao empregador, a demissão por justa causa pode ser aplicada imediatamente.De todo modo, por ser medida extrema, deve o empregador resguardar-se através de todos os meios legais ao demitir por justa causa. Assim, cabe ao contratante reunir provas docu-mentais e testemunhais para eventual utilização na Justiça do Trabalho.

Enfim, de fato, o Direito sempre visa garantir isonomia e equilí-brio nas relações contratuais, contudo, também objetiva evitar abusos e excessos no exercício das garantias que estabelece, razão pela qual por um lado protege o empregado e do outro ampara o administrador.

Dr. Danielle Rios da Silva OAB/ RJ 132.216

“o empregador deverá exercer seu poder “disciplinar” gradati-vamente, aplicando uma advertência, posteriormente uma suspensão e, por fim, a demissão por justa causa quando persis-tente a conduta inde-sejável.”

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DIME DISTRIBUIDORA: Um caso de sucesso.

Foi-se o tempo em que os produtos vendidos e entregues pela Dime cabiam dentro de um furgão. Foi-se o tempo também em que um espaço de nove metros quadrados comportava todo o seu estoque. Hoje, com um futuro repleto de expecta-tivas em seu segmento, o jovem casal de diretores da empresa Ralphe e Carina faz questão de manter o passado bem presente na lembrança. Afinal, foi nessa época que uma combinação de empreende-dorismo e determinação deu um rumo diferente às suas vidas, provando ser o caminho para o sucesso. E o melhor: independente de idade.A história da Dime Distribuidora, que teve início com a vontade do então representante comercial de seguir uma trajetória própria, não foi parali-sada por pedras no meio do caminho. Com muita disposição, visão de futuro e um capital inicial de apenas 60 mil reais, Ralphe iniciou investimen-tos na venda de fios elétricos, obtendo resulta-dos positivos. Pensando mais além, o empresário desfez-se de boa parte de seu patrimônio para ex-pandir o local de trabalho, acompanhando a açäo da elaboração de um novo planejamento estraté-gico para a empresa. Começava aí uma história de êxito.O início não foi fácil. Para driblar a falta de recur-sos financeiros, foi preciso buscar um diferencial entrega com 24 horas, com excelência no atendi-mento. “Por mais que se planeje com audácia e criatividade, quando se começa uma empresa do zero, as necessidades de investimento são infinitas. Então, partimos para a busca de um diferencial. Queríamos que, quando o cliente se lembrasse da Dime, tivesse uma sensação diferente. Por isso, tra-çamos objetivos iniciais que se transformaram em âncoras para o crescimento e o reconhecimento da nossa empresa no mercado”, afirma Ralphe. No planejamento estratégico, priorizaram, por exem-plo, oferecer produtos com alto valor agregado e uma prestação de serviços diferenciada, com alto índice de satisfação. De lá pra cá, as ações ren-deram tantos frutos que levaram a Dime a ocupar posição de destaque entre as maiores distribuido-ras do Brasil.

Na era da tecnologia da informação e da comuni-cação, o sucesso de uma empresa em seu segmen-to de atuação deve-se também a como ela relacio-na-se com esse mercado. Mais que uma condição de existência, contudo, as novas tecnologias são um desafio. “É necessária a busca constante de investimentos tecnológicos, seja na parte opera-cional ou em toda a logística da empresa, assim como a capacitaçäo de nossos profissionais”, diz Carina. A diretora acrescenta que, quando o as-sunto são os colaboradores, a Dime não poupa es-forços na busca por crescimento profissional, com ações coordenadas e frequentes: “Procuramos dar oportunidade de crescimento para os que já estão conosco e sempre buscamos melhores condições para o ambiente de trabalho, desenvolvendo mais benefícios para todo o nosso grupo. Também enxergamos como essencial um plano de cargos e salários”. Realismo e pé no chão não faltam quando o as-

“Por mais que se planeje com audácia e criatividade, quando se começa uma empresa do zero, as necessidades de investimento são infinitas.”

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sunto são as conquistas. O casal de empresários concorda que a empresa está no caminho certo, mas não se dá por satisfeito: “Sabemos que atingimos mui-tos resultados positivos, mas somos conscientes de que precisamos buscar melhorias constantes para um desenvolvimento sustentável e, consequente-mente, o equilíbrio ideal”. Para isso, anualmente, traçam as metas da empresa com base no comportamento do mercado, organização que contribui até hoje

para que a empresa supere crises e oscilações.Diante das dificuldades enfrentadas - e ultrapassadas -, o casal mostra-se bem à vontade para delinear o perfil da empresa e do profissional de sucesso na atualidade. A constante busca por melhorias nos campos profissional e pessoal está no cerne do profissional moderno. E vão além: “O profissional deve acreditar que o sucesso da empresa em que trabalha também é o seu. Sempre aten-to às necessidades, deve desenvolver junto com ela os mesmos objetivos”.

Conheça alguns números da Dime Distribuidora:

130 colaboradores;

45 representantes comerciais.

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O poder da influência da sociedade nas empresas

Resolvi escrever sobre esse assunto, pois é uma realidade no dia-a-dia de qualquer empresa. Conversando com empresários de pequeno a grande porte, os comentários sempre são unânimes acerca de como está difícil conseguir boas pessoas para trabalharem em nossas orga-nizações. Digo “pessoas”, não “profissionais”, devido à mídia ou à própria sociedade sempre enfatizarem que as empresas têm muita carên-cia de profissionais formados para completarem suas necessidades. E quero ir ainda mais longe: a deficiência de mercado é tão grande que a maioria das empresas investe na formação de seus próprios funcionários.Desde a década de 80, escuto as pessoas dizerem: “Nossa! As máquinas vão substituir o homem!”. Na verdade, o que mais falta até hoje são bons homens para operarem as máquinas. Nos anos 90, veio a informática e a internet, com muito mais força, e cansei de ouvir comen-tários de que várias profissões seriam extintas e que isso iria desencadear uma grande onda de desemprego, devido à sua versatilidade funcio-nal. Mais uma vez, no entanto, não foi isso o que aconteceu, pois as empresas estão cada vez mais carentes de profissionais; é muito maior a procura do que a oferta. Resumindo: a tecno-logia, seja em qual for o segmento, extinguiu algumas profissões, contudo, criou centenas ou até milhares de outras novas.Na verdade, aonde quero chegar é que, em âmbito de relação profissional no Brasil, o que mais necessitamos, neste momento, é uma conscientização de mudança comportamental,

bem como da educação que é dada aos jovens de hoje, pois serão o futuro do país.Enxergo, em muitas famílias, que existe uma grande preocupação em matricularem seus filhos em uma boa escola, curso ou universidade, seja ele complementar ou profissional. A meu ver, porém, o que falta é uma base sólida de esclare-cimento dos jovens; falta mostrar que cultura é muito importante, mas, se não existir uma visão correta dos valores comportamentais, nada seguirá muito adiante. Temos vários exemplos práticos em nosso dia-a-dia de como os pais podem influenciar no conceito da formação de cada jovem. Muitas famílias consideram normal o furto de água, luz e TV a cabo; são as atitudes “normais” de uma sociedade. O pior é que não têm ideia de como essa formação gera uma reação em cadeia para a inversão dos valores na construção da personalidade de um adulto.Estamos convivendo em uma sociedade cujos valores estão cada vez mais invertidos. Nas empresas, o que mais existe são profissionais visando a melhores ganhos financeiros, sem muita preocupação de como podem desenvolver melhor suas funções e obter resultados.Vejo deficiência nas famílias em prepararem seus filhos desde cedo sem esclarecerem que só existe sucesso na vida pessoal e na vida profis-sional quando existe educação, humildade, hon-estidade, planejamento, perseverança e objetivo. O sucesso é fruto de uma visão própria, clara e definida da sociedade que nos contorna. O jovem precisa saber que, desde cedo, o caminho de sua felicidade é traçado por ele mesmo e que suas ações de hoje serão o reflexo de amanhã.Para finalizar, gostaria de dizer a todos que estão ingressando no mercado de trabalho que o que falta não é oportunidade, mas sim pessoas prontas para saberem como trilhar o seu melhor caminho diante de todas as oportunidades.

Ralphe Martins de AlbuquerqueDiretor da Dime Distribuidora

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PREVENÇÃO: LER e DORT

Essa coluna vem suprir uma informação para uma melhor qualidade de vida e bem estar social.Nessa primeira edição da revista falaremos de uma doença que ataca uma grande parte dos trabalha-dores ou pessoas que realizam movimentos repeti-tivos.A LER e DORT são siglas para Lesões por Esforços Re-petitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, sendo doenças caracterizadas pelo des-gaste de estruturas do sistema músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais.Diferente do que ocorrem com doenças não ocupa-cionais (diabetes, hipertensão, etc.) as doenças rela-cionadas ao trabalho tem implicações legais que atin-gem a vida dos pacientes. O seu reconhecimento é regido por normas e legislações específicas a fim de garantir a saúde e os direitos do trabalhador.Geralmente os sintomas são discretos e pouco espe-cíficos e normalmente só são diagnosticados em está-gios avançados do seu curso natural por que demoram até serem claramente percebidos. Com freqüência, é desencadeado ou agravado após períodos de maior quantidade de trabalho ou jornadas prolongadas, o trabalhador busca formas de manter o desenvolvi-mento de seu trabalho, mesmo que à custa de dor. A diminuição da capacidade física passa a ser percebi-da no trabalho e fora dele, nas atividades cotidianas. O diagnóstico é dado pelo médico que vai buscar através da história de cada pessoa, levando em con-sideração as atividades realizadas tanto no trabalho como no lazer. Sendo assim o médico solicita exame físico geral como radiografias, ecografias, eletroneu-romiografias, ressonância magnética, dentre outros. Após o diagnóstico correto o médico irá orientá-lo a buscar o melhor tratamento, que podem ser medidas ergométricas, exercícios físicos, fisioterapia, fazendo assim uma melhor qualidade de vida.A Prevenção deve ser feita pelo trabalhador através de conversa com profissionais da saúde e com sua gestão procurando dar sugestões sobre o que fazer para manter um melhor rendimento do trabalho, as dicas de prevenção são: fazer pausas obrigatórias de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, evitando ultrapassar 6 horas de trabalho diário de digitação; cuidar para sempre de permanecer com uma boa

postura, incluindo a adequação do seu posto de trabalho de acordo com as características físicas e com sua atividade; não realizar força nem pressão exageradas, repetitivas ou freqüentes em sua ativi-dade; a LER e DORT poderão ser curáveis, princi-palmente nos primeiros estágios.

Portanto, aqui segue alguns locais de tratamento, exames e consultas, ligue para maiores informa-ções.

INS. BRASILEIRO DE REEDUCAÇÃO MOTORA – IBRM End: Rua Ernesto de Souza, 143 – Andaraí - Tel: 2268-7814.

HOSPITAL ESCOLA SÃO FRANCISCO DE ASSISEnd: Av Presidente Vargas, 2863 – Cidade Nova - Tel: 2502-8558

CLÍNICA-ESCOLA CASTELO BRANCO – CAMPUS REALENGO End: Avenida Santa Cruz, 1631 – Tel: 2406-7700 OU 3216-7700.

SASE EXAME DE ELETRONEUROMIOGRA-FIA End.: Rua Manaus, 98 – Realengo – Tel: 33314824 / 34655326 ou 24020909.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA End: Rua Santa Luzia, 206 – Castelo - Tel: 2297-6611.

POLICLÍNICA RONALDO GAZOLLA – UNIV. ESTÁCIO DE SÁ End: Rua do Riachuelo, 43 - Centro – Tel: 3231-6000 / 3231- 6024. Neli Glória (Coord. de Eventos Sociais).11

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INCLUSÃO SOCIAL

Você já teve oportunidade de trabalhar com alguém que tenha apresentado alguma deficiência?

Desde 1991 existe uma lei no Brasil que obriga as empresas com 100 ou mais funcionários a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção: (até 200 funcionários... 2%; de 201 a 500 funcionários... 3%; de 501 a 1000 funcionários... 4%; de 1001 em diante funcionários... 5%).Como toda medida afirmativa, a lei vem causando grande polêmica e seu cumprimento ainda não é uma realidade para a maior parte das empresas.Promover a diversidade no mercado de trabalho trás muitos benefícios para as empresas. Pessoas com formação dife-rente, com visões diferentes sobre os mesmos problemas, com origens, idades, orientações políticas e crenças diferen-tes, reunidas em um mesmo ambiente proporcionam uma visão mais holística e promovem a criatividade e a inovação. Por esse motivo, as empresas devem cultivar a diversidade como uma estratégia para ampliar a sua visão global e inte-grada da sociedade em que atuam.As barreiras para inclusão de deficientes talvez estejam mais em nossas cabeças do que em problemas efetivos.A lei de cotas pretende minimizar este problema e ajudar a dar oportunidade para que estas pessoas possam fazer parte da comunidade e, para isso, o papel das empresas será decisivo.Pela dificuldade que temos em lidar com o novo e porque não estamos habituados a lidar com deficientes e a pensar na inclusão destas pessoas no mercado de trabalho, torna-se fundamental investir na sensibili-zação de gestores e funcionários juntamente com uma equipe multidisciplinar.A prevenção de doenças e a inclusão de deficientes esta diretamente relacionada a um estilo social promovendo o bem-estar.

Recursos disponíveis para maior acessibilidade:

IBDD - Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência RUA ARTUR BERNARDES, 26 LOJA A CATETE RIO DE JANEIROTEL: 3235-9290

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CIAD (Centro Integrado de Atenção à Pessoa Portadora de Deficiência):Avenida Presidente Vargas, 1997 - 3º andar (em frente à Central do Brasil)

Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação-ABBREnd: Rua Jardim Botânico, 660-Jardim BotânicoTel: 3528-6363

INFORMATIVO: CADEIRAS DE RODAS, MULETAS, PRÓTESE SÃO DIREITOS ADQUIRIDOS DOS DEFICIENTES, BASTA UM PEDIDO MÉDICO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) COM O CID DA DOENÇA. MAIORES INFORMAÇÕES:ABBR – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA BENEFICENTES DE REABILITAÇÃO (3528-6363)HOSPITAL SÃO ZACARIAS (2275-4397 / 2295-4798 / 2295-4948 / 2295-8793)

Saúde é um estado de completo bem-estar físico, social e mental, e não somente a ausência de doenças e deficiências.

Neli Glória (Coord. de Eventos Sociais).Number One Consultoria em RH

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inclusas, na problemática existente. O gestor não precisa amar afetivamente o cola- borador, mas efetivamente, e vice-versa. Devem se respeitar mutuamente. Vale lembrar que se o colaborador permanece na empresa é com o aval do gestor, e no mínimo, por que precisam dele; e que a equipe, gera resultados para a organização, quando estimulada pelo mesmo gestor, inclusive, com informações que a ajude a obter resultados positivos.

Dentro de um tratamento desrespeitoso, o cola- borador, acaba sendo reflexo da imagem do gestor, e muitas vezes, se contrapõe fisicamente ou publi-camente, às regras da empresa.

Diz Sun Tzu, em seu livro A Arte da Guerra: “... se o comandante der uma ordem para o exército, e o mesmo não a compreende e comete falhas, cabe a culpa ao próprio comandante... e só a partir de uma terceira verificação, poderemos culpar o exér-cito”. É necessário refletirmos como nossa imagem e ati-tude é interpretada pela nossa equipe. Esta dá indí-cios de feed-back (retorno), positivo ou não.

Também se torna necessário validar a qualificação da equipe, se você pratica sua função com excelên-cia e mesmo assim, a equipe não te oferece resul-tados, há de se rever todo processo desde o recru-

ABUSO DE PODER

Para quem viu o filme “O diabo veste Prada”, pode ter se deliciado com as atrocidades da Executiva da mais importante revista de moda de Nova York, Runaway Magazine, interpretada pela atriz Meryl Streep, fazendo com que suas secretárias chegassem ao cúmulo do stress em função das insistentes solicitações nada razoáveis, e extrema-mente exigentes. Há quem diga que a raiva é um fator motivador, mas aqui cabe uma ressalva: não é todo mundo que sabe lidar bem com este sentimento. Contudo, o foco do nosso artigo é como tratar um colaborador. É desagradável participar, mesmo que indiretamente, de situações reais, onde ges-tores gritam com seus colaboradores, e usando palavras de baixo calão, agem como se tivessem descontrolados dos nervos. E os colaboradores? É fato se sentirem constrangidos, desmotivados, inseguros, e isso gera um ciclo vicioso e maléfico, dentro da organização. E muitas das vezes, tam-bém o contrário; quando se cria na mesma orga-nização, uma rebelião silenciosa dos próprios co-laboradores, contra pessoas que podem nem estar

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“É necessário refletirmos como nossa imagem e atitude é interpretada pela nossa equipe.”

tamento e seleção; pois, pode estar havendo ruídos no processo e falha na aquisição de novos colabora-dores. Dizem que, cada gestor tem a equipe que merece. Nós acreditamos na mudança do ser humano, basta aplicar as técnicas de forma correta. Se você possui em seu quadro de colaboradores, práticas abusivas contra a empresa, vale obter um serviço de analise de clima para criar possíveis mu-danças. Avaliando aí, a presença de pessoas desinte -ressadas e motivando àquelas que querem se vali-dar como profissionais.

Fátima S. MarquesDiretora Executiva/Number One Consultoria

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NUMBER ONE TECNOLOGIA E DESIGN Descubra o que temos de melhor

Number One Consultoria, já consagrada na área de coaching e RH sendo pioneira na zona oeste, dá um passo muito importante na sua história. Através de parcerias importantes e de investimentos em capital intelectual, inicia uma ramificação de suas atividades buscando o maior padrão de qualidade na área de prestação de ser-viços em marketing digital, tecnologia e inovação. Assim surgiu a Number One Tecnologia e Design, tendo como diretor Geral de Tecnologia Arilson Paiva, profissional com diferencial no mercado oriundo de agências de publicidade e fábricas de software, tendo participações em projetos para órgão públicos como: Secretaria da Fazenda, Detran-RJ e também projetos de empresas Mul-tinacionais: Essilor, Total lubrificantes, A|B Brasil, Gomes da Costa e Nacionais: Kenner, Seagull, Niely entre outras. Atuamos com dedicação e muito comprometi-mento, alcançando todos objetivos estabelecidos.Uma empresa nova com muita experiência na bagagem, tudo isso para oferecer o melhor para nossa região, atendendo com alto nível e com-petência técnica nas áreas de: Design digital: Desenvolvimento de websites, coorporativos, hotsites, e-mail mkt, banners, CD-ROM interativo, aplicações touch, aplicações para smartphones (iphone, android)

Design Gráfico: Criação de papelaria completa da empresa (logomarcas,papel timbrado, envelopes, cartões de visita, manual da marca) Folders, flyers,cartazes, banners .

Branding: Gestão de sua marca. Desenvolver positivamente a repu-tação da marca, produtos e orga-nizações e alinhá-las com os obje-tivos organizacionais e o público almejado. Gestão de campanhas de incentivo, Campanhas Externas etc...

Trade Marketing: Valorização de ponto de vendas com recursos multimídia (interfaces touchscreen), valorização de gôndolas.

Produção e edição de vídeos: Criação e edição de vídeos institucionais, cobertura de eventos, e etc.

Marketing Virtual: Gestão de campanhas Google ADWORDS, SEO, publicidade online. Soluções tecnológicas: e-commerce, digital sinage, transmissões de vídeos, software de vídeo confe-rencia, intranets etc..

Faça parte desse time campeão, com certeza teremos alguma solução para valorizar ainda mais seu negócio, agende uma reunião sem compromis-so com nossos consultores e descubra todo esse rico arsenal para ampliar e superar todas as suas expectativas.

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