numa terra com pessoas - ppl

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experimental arts 21 HABITATS 21 H numa terra com pessoas

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• poupar água• reutilizar água para os sanitários• separar a urina e tra-tar para a agricultura para vegetais ricos em azoto.• reaproveitar as fezes para adubo agrícola

Os efluentes são um pro-blema comum nas so-ciedades industriais e desenvolvidas. O seu tra-tamento passa por criar centrais de reciclagem, águas pluviais separadas dos restantes sistemas, nalguns casos tratadas áparte (estradas e postos de abastecimento), esgo-tos, industrias, lamas, lixi-viados, etc.

A sua redução ajuda a melhorar os recursos existentes.

efluentes

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• poupar sempre• usar novas estratégias e tecnologias recentes.• reciclar água para rega.• reutilizar a água do ba-nho na sanita.

A nível doméstico a água é gasta maioritariamente:

- no banho (9 l/m), - lavar a loiça (8 l/m), - lavar o rosto e os dentes (12 l), - sanita (6-14 l), - tanque (279 l), - máquina de lavar roupa (135 l), - máquina de lavar loiça (40 l), - piscina (3.785 l/mês em evapora-ção), - carro à mangueira (279 l), - uma torneira a pingar pode gastar até 1.380 l de água por mês!

água

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• aplicações criativas• novos materiais• custos reduzidos• diferenciação em relação aos produtos in-dustriais

Reciclar o lixo doméstico ao separar as embalagens plástico e cartonados, dos vidros e dos restos de produtos alimentares.

As centrais de reciclagem são óptimos locais de triagem de materiais.

Existem empresas espe-cializadas em criar novos materiais a partir de pro-dutos reciclados.

São extremamente inova-dores e apelativos sendo aplicados em todo o tipo de situações.

reciclagem

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• novo design• novas funcionalidades e gostos• novas oportunidades de negócio

Redesign passa por en-contrar soluções novas e criativas.

Vários designers e arqui-tectos têm procurado in-corporar mais valias em produtos que já ultrapas-saram o seu ciclo de vida.

Criatividade e novos usos são os principais ingre-dientes.

redesign

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• criatividade• novas funções• aumentar o ciclo de vida do produto• novos contextos

Ao reutilizar está a dar uma nova utilidade a um objecto/material que de outro modo seria elimina-do do ciclo de consumo.

Podem ser desde ob-jectos musicais, a pro-tecções solares, vasos, molduras, malas, sacos, computadores, água para agricultura, novas fun-ções, aumento do ciclo do produto, utilização noutros contextos, design criativo, formas escultó-ricas para trabalho com crianças, etc.

reutilizar

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• reutilização adaptada• 6m x 2,4m x 2,4m• 12m x 2,4m x 2,4m• 6m x 2,4m x 2,8m• 12m x 2,4m x 2,8m• containercity.com

Todos os anos milhões de contentores são enviados para a sucata por terem perdido a sua utilidade.

Nos países mais consumi-dores os contentores são re-enviados para a origem em frotas especiais dado não conterem nada na sua viagem de volta.

Muitos arquitectos, desig-ners e curiosos têm de-senvolvido projectos onde os contentores são uma parte importante quando não total da construção.

contentores

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• reutilização e redesign• elementos modulares• por serem amovíveis são altamente portabi-lizáveis • reaproveitar as fezes para adubo agrícola

Os módulos feitos à base de contentores marítimos modificados podem ser classificados como redi-sign e reutilização de um objecto que já teria termi-nado o seu ciclo de vida.

Podem-se obter inúmeras formas e volumes a partir de um módulo base.

Tem um ar pós-industrial muito aceitável em con-textos urbanos.

módulos

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• materiais• gráficos do clima local• conforto térmico• mínimo de utilização de energia e se possível for-necimento à rede (0 energy).

Uma arquitectura que tem em conta o local (relevo, orografia, insolação, ex-posição, ventos dominan-tes, pluviosidade, humi-dade, materiais locais), a utilização de meios passi-vos para o conforto térmi-co interior, cuidados com a reciclagem dos mate-riais à posteriori, cuidados com a poluição ambiental e o uso de produtos não poluentes no interior, seja em revestimentos, tintas, protecção e manutenção.

A forma e os materiais usados são normalmen-te o simbolo não sem que tudo o resto seja também importante.

bioclimática

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1- Não poluirás. A tua casa deve ter em conta a ge-ografia do local: insolação, ventos predominantes, clima, relevo, arborização e tirar o máximo partido da sua disposição, forma, volumetria e materiais usados.

2- Usarás boa inércia, materiais pesados nas pare-des e no solo de forma a manter o conforto ambien-te, tanto no Inverno, como no verão.

3- Isola-te bem do exterior, das humidades por ca-pilaridade do solo, sem deixar a casa de respirar.

4- Instala aquecimento e ventilação passivos. No In-verno usa o efeito de estufa, no verão a ventilação cruzada. Um aumento da humidade, p. e., através da evaporação das plantas, ajuda a reduzir a tempe-ratura.

5- Poupa os recursos, usa o mínimo de energia, água e gás, diminui a tua pegada ecológica.

6- Não desperdices, recicla, trata os efluentes e se-para os resíduos, aproveita o que puderes. A água reciclada serve para regar as plantas. Os lixos orgâ-nicos reciclados servem para adubar as plantas.

7- Usa energias renováveis e equipamentos com efi-ciência/poupança energética tipo A.

8- Adopta um sistema inteligente de gestão energé-tica do tipo domótica para a casa, escritório ou fá-brica.

9- Usa materiais ambientalmente correctos: terra, taipa, barro, cal, madeira, ferro, pedra que não este-jam muito distantes do seu ponto de extracção.

10- Não utilizes produtos tóxicos como vernizes, tin-tas com VOC’s, plásticos, acrílicos, materiais sintéti-cos que libertem poluentes, etc.

10 mandamentos

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• erva que se reproduz facilmente em diversos climas• aplicação em múltiplos sectoes

Usado em profusão nos climas tropicais. É uma erva que cresce a grande velocidade daí o seu inte-resse como material facil-mente reciclável e susten-tado.

Aplica-se a revestimentos para o chão, deck, aglo-merados para mobiliário, mobiliário, instrumentos de música, estruturas, andaimes, construções especiais, etc. Pode ser usado em conjunto com outros materiais para a concepção de pare-des com adobe ou tai-pa. Pode ser desfeito e a suas fibras integrarem materiais de construção.

bamboo

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cartão

Cartão é associado a ma-teriais como o gesso (ges-so cartonado ou pladur), miolo em forma de favos para portas e prateleiras, embalagens e algum mo-biliário.

Há quem utilize caixotes como módulos protecto-res para uma habitação precária e pontual.

A ideia é isolar dos ele-mentos exteriores (frio, vento e humidade), pro-porcionando um mínimo de conforto e protecção.

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Software da Autodesk ini-cialmente desenvolvido por Dr. Andrew Marsh, professor na Universidade de Cardiff.

Permite importar e mo-delar edifícios para aná-lise das suas capacida-des de conforto térmico, acústica, iluminação, ex-posição, uso de energia, impacto visual e compor-tamento urbano por obs-trução de raios solares e visibilidades, exportação para programas paramé-tricos como Grasshopper/Rhinocerus, Radiance, Energy Plus, relatório das emissões de carbono, ra-diação solar, cálculo do uso e custo dos recursos energéticos.

ecotect

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Pasta de papel e cimento. O papel substitui a areia como aglomerante, torna este material mais leve e com propriedades de iso-lamento acústico e térmi-co.

É um material com bas-tante aceitação nos Esta-dos Unidos, onde existem diversos edifícios feitos com recurso a esta tecno-logia.

Tem as vantagens de prescendir da areia, ser muito leve, isolar acusti-camente e dar um acaba-mento diferente.

papercrete

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É possível gerar energia a partir de uma central horizontal colocada na fa-chada de um prédio, no topo de um edifício apro-veitando a inclinação do telhado, nos bordos de uma ponte e em locais urbanos.

As pesquisas vêm da Austrália mas as aplica-ções fazem-se por todo o mundo.

O Maglev é um dos últimos exemplos de geradores de grande capacidade. Projectado para 1 GW, 200 vezes mais do que o maior gerador eólico.

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Do-it-yourself tornou-se sinónimo de desenvolvi-mento e pesquisa. Atra-vés do Google, do You-Tube e mesmo da e-Bay pode-se obter informação e equipamentos a baixo custo.

Construir o seu painel so-lar tornou-se numa das formas de perceber o fun-cionamento das células fotovoltaicas por um bai-xo custo.

Os kits podem ser adqui-ridos na internet por pre-ços que oscilam entre os 300 e os 500 €.

solar diy

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• a natureza como ponto de partida• procura a sustentabili-dade do sistema visto de forma global.

Parte do conceito de permanent agriculture (agricultura permanen-te) sendo posterormente alargado para permanent culture (cultura permanen-te). Foi criado na década de 70 pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren.

Sintetiza práticas tradicio-nais de agricultura com tecnologias inovadoras, nomeadamente os con-ceitos de Agricultura Na-tural (ou Selvagem) de Masanabu Fukuoka.

permacultura

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Agricultura onde o solo é substituído por uma solu-ção nutritiva. As raízes das plantas podem estar sus-pensas em meio liquído ou apoaidas num meio inerte como a areia.

Matas nativas protegen-do as nascentes de água – esta vegetação ajuda a captar e preservar as águas das chuvas, além de abri-gar os inimigos naturais das pragas, tais como passari-nhos, insetos predadores, anfíbios etc.Água pura nascendo no próprio sítio – garantia de pureza e isenção de quais-quer tipos de contaminação (química ou biológica).Morros utilizados para plan-tação somente nas áreas menos inclinadas, evitando a erosão do solo. Utilização de tração animal, evitan-do a queima de derivados de petróleo e compactando menos o solo.

hidropónica

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Produção local: cidades e aldeias que têm em co-mum o consumo de pro-dutos criados numa área não superior a x n.º de ki-lómetros.

A vantagem está em dar prioridade aos produtos feitos localmente em de-trimento daqueles que usam recursos para se-rem transportados.

O objectivo é apoiar as economias locais e dimi-nuir a poluição produzida pelo transporte dos pro-dutos.

locais

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software livre

OFFICE• OfficeOrg http://pt.openoffice.org/download/download.htm• GoogleDocs• Live Documents

IMAGEMDesenho vectorial• OfficeOrg Draw• GoogleDocs Draw• Scribus (paginação) http://www.scribus.net/taxonomy/term/36• InkScape http://gra-phicssoft.about.com/gi/o.htm?zi=1/XJ&zTi=1&sdn=graphicssoft&cdn=compute&tm=357&f=00&su=p284.9.336.ip_p504.1.336. tt=2&bt=1&bts=0&zu=http://www.inkscape.org/

Bitmap• IrfanView• Gimp

CAD• Double CAD (tipo autocad)• Google SketchUp 8 • Render Kerkytheia http://www.kerkythea.net/joomla/

Vídeo• Grass Valley Neo Booster 2.5 - 200€

Colaboração• Sixent• OneHub• OnePlace

Facturação• Ronin (2 clientes)

Correio• RelentaCRM (admite cor-reio de várias caixas, con-tactos, agenda, tasks, documentos e respostas au-tomáticas “Canned”)

Antivírus• Microsoft Security Essen-tials

Browsers• Google Chrome, o mais rá-pido• Firefox• SeaMokey (tem um editor html e um gestor de correio)

Utilitários• O&O (gestor de memória) pago• O&O (desfragmentador) pago• PDFCreator http://sour-ceforge.net/projects/pdf-creator/files/PDFCreator/PDFCreator%201.0.2/PDF-Creator-1_0_2_setup.exe/do-wnload

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Musicais reciclados.Texto Soundscapes.

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Para além das universidades e labora-tórios de empresas na internet existem muitos recursos interessantes a explorar. Alguns sites dão informação sobre mate-riais e pesquisas, outros permitem divul-gar informação.

Uma grande revolução acontece diaria-mente nestes locais. A informação pode ser trocada e estar permanentemente actualizada. São diversos os grupos de trabalho, a dificuldade está em passar do protótipo á sua comercialização.

SItes 21H.com

Documentação21H.com/docs

Cidade dos Sonhos projecto do Teatro Umano.

pesquisa