nucom

15
NUCOM Conheça um Pouco do Núcleo de Psicologia Comunitária (NUCOM): O NUCOM é um núcleo de ensino, pesquisa e extensão do Departamento de Psicologia da UFC que visa à construção do sujeito comunitário, através do fortalecimento da identidade individual e social. Busca, também, a formação e profissionalização do estudante e o aprofundamento e sistematização da Psicologia Comunitária no Ceará. NOSSO SONHO: NOSSA MISSÃO: Contribuir para o desenvolvimento do sujeito comunitário e da Psicologia Comunitária na perspetiva de uma sociedade democrática e de cidadãos conscientes e amorosos. (Góis e Ximenes, 2004)

Upload: bruno-monteiro

Post on 16-Dec-2015

10 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

NUCOM

TRANSCRIPT

NUCOMConhea um Pouco do Ncleo de Psicologia Comunitria (NUCOM):O NUCOM um ncleo de ensino, pesquisa e extenso do Departamento de Psicologia da UFC que visa construo do sujeito comunitrio, atravs do fortalecimento da identidade individual e social. Busca, tambm, a formao e profissionalizao do estudante e o aprofundamento e sistematizao da Psicologia Comunitria no Cear.NOSSO SONHO:

NOSSA MISSO:Contribuir para o desenvolvimento do sujeito comunitrio e da Psicologia Comunitria na perspetiva de uma sociedade democrtica e de cidados conscientes e amorosos. (Gis e Ximenes, 2004)

Histrico da Psicologia Comunitria e do NUCOM A psicologia comunitria tem sua origem nos movimentos sociais comunitrios, nos relacionados sade mental, em pases da Europa e Amrica Latina. Na Amrica Latina, ela surge a partir da discusso sobre a efetividade das aes da psicologia social, na busca da construo de um conhecimento e de uma interveno mais comprometidas e eficazes, como caminho de superao dos problemas socioeconmicos da regio. Temos, nesse contexto, a influncia da psicologia social crtica, da teologia da libertao e da educao popular. No contexto brasileiro, a psicologia comunitria surge na dcada de 1960, por meio de prticas relacionadas ao servio social e aos movimentos comunitrios de sade e educao. Buscava-se estender o alcance da psicologia populao mais desfavorecida, que, por vezes, ficava margem da assistncia psicolgica. Sua construo terica e metodolgica baseou-se na psicologia social, integrada a sociologia, educao popular e ecologia. A psicologia comunitria cearense nasce a partir da aproximao da psicologia s camadas mais pobres e oprimidas de nossa sociedade. Inicialmente, denominada psicologia popular, a prtica dessa nova interveno da psicologia nasceu de uma aproximao a trabalhos de educao para adultos desenvolvidos no bairro Pirambu, em Fortaleza. Essa prtica ainda era desprovida de teoria, que veio a se estruturar a partir das prprias intervenes. A aproximao com a educao popular fez com que essa nova psicologia fosse ainda denominada de psicopedagogia popular. Somente em 1987, o termo psicologia comunitria foi proposto a partir das intervenes nas comunidades de Pedra Branca e Beberibe, ambas cidades cearenses. O NUCOM foi criado oficialmente no Departamento de Psicologia da UFC em 1992, sob a coordenao do professor Cezar Wagner e da aluna Ana Luisa Teixeira Menezes. No entanto, seu nascimento, de fato, ocorreu em 1983, com a instalao do projeto de extenso Atendimento Psicossocial dos Moradores do Bairro Nossa Senhora das Graas do Pirambu. Essa mudana de projeto para ncleo tinha o objetivo de ampliar a atuao da psicologia comunitria no trip ensino-pesquisa-extenso, que caracteriza um ncleo universitrio. As atividades do ncleo voltam-se formao terica, poltica e prtica de futuros profissionais psiclogos, ao desenvolvimento de sujeitos comunitrios e, consequentemente, ao desenvolvimento local de comunidades urbanas e rurais do Estado do Cear. O NUCOM encontra-se organizado em Grupos de Trabalhos (GTs), Equipes de Campo, Equipes de Projeto e Conselho Geral. A cada dois anos, o planejamento estratgico/participativo realizado, definindo o foco e os objetivos do ncleo. Semestralmente, so realizadas avaliaes do planejamento e planejamentos semestrais. As selees de novos integrantes acontecem de forma processual de acordo com a necessidade dos projetos desenvolvidos pelo ncleo.EnsinoSo atividades de ensino no NUCOM:Grupos de Estudo:O Nucom possui dois grupos de estudo: um interno, apenas para nuconianos, e com um carter de aprofundamento; e um grupo de estudos externo, chamado Bom Dia, Comunidade!, organizado por nuconianos, aberto ao pblico acadmico da psicologia e de outros cursos interessados em discutir temticas da prxis em Psicologia Comunitria.Encontro de Formao:Acontece uma vez por semestre apenas com Nuconianos e tem o objetivo de aprofundar algumas questes que fazem parte do foco bianual do Nucom.Encontros de Psicologia Comunitria: promovido pelo Nucom uma vez por semestre e tem o objetivo de trazer para a comunidade acadmica e profissional discusses que aliam teoria, prtica e compromisso social.ExtensoO NUCOM faz uma escolha em relao ao modelo de extenso a ser adotado em sua prtica, chegando mesmo a questionar o termo extenso, propondo substitu-lo por cooperao. Tal mudana contribui para a definio de uma relao de igualdade entre os atores, universidade e comunidade, j que todos so responsveis pelas atividades extensionistas. Cada ator ter o seu papel e poder aportar e construir conhecimentos que sero utilizados para conceber uma sociedade mais humana e justa. (XIMENES, NEPOMUCENO, MOREIRA, 2008; pg.83).

Lista de Projetos de Cooperao Consultar no site

Laboratrio de Psicologia em Subjetividade e SociedadeObjetivos

Linhas de Pesquisa

Subjetividade, Mdia e Cultura de Consumo- Profa. Dra. Maria de Ftima Vieira Severiano e Profa. Dra. Luciana Lobo MirandaEsta linha de pesquisa elabora uma anlise psicossocial da Cultura de Consumo e da mdia enquanto produtora de subjetividade na contemporaneidade, com nfase na dimenso simblica e na reflexo critica acerca das novas fontes de referncia de identidade produzidas, no mbito do mercado, pelas novas tecnologias de comunicao de massa. Concebendo os media como instrumentos privilegiados na produo simblica das sociedades do capitalismo tardio, prope-se a uma discusso sobre as formas do individualismo contemporneo, a cultura do narcisismo, o culto ao corpo, a racionalidade tcnica, os processos de segmentao/globalizao, Modernidade/"Ps-Modernidade", a relao de alteridade entre sujeitos e produtos mediticos e as implicaes psicossociais da derivadas. A necessidade de insero do profissional de Psicologia neste campo de investigao se justifica, em vista do crescente protagonismo do mercado, nas esferas pblica e privada, cuja lgica se vale da subjetividade do espectador para atingir fins mercadolgicos, subordinando, assim, a lgica do desejo lgica do capital. Trata-se tambm de discutir a produo subjetiva contempornea, a partir da relao com os meios de comunicao de massa, como mediador da forma como o sujeito percebe a si mesmo e o mundo. O referencial terico de base constitudo pelo conceito de Subjetividade de Flix Guattari, pelas crticas elaboradas pela Escola de Frankfurt (Adorno, Horkheimer, Marcuse e W. Benjamin), as anlises do fenmeno do Narcisismo na perspetiva Clnica (Freud) e cultural (Lasch), a anlise da mdia a partir de Arlindo Machado, Muniz Sodr e Regis Debray, e demais fenmenos contemporneos tematizados por autores tais como: J. Baudrillard, S. P.Rouanet, Jurandir F. Costa, F. Jameson, Z. Bauman, J. Birman, etcSubjetividade e Alteridade- Prof. Dr. Jos Clio FreireAs psicologias contemporneas se pem frente ao desafio de tentar compreender e intervir na produo das subjetividades, no mbito de uma sociedade marcada pelo hiperindividualismo e pelas exigncias ansio gnicas de consumo e sucesso. Precedendo, no entanto, a emergncia de situaes concretas e cotidianas de identificao e significao, d-se a possibilidade de um questionamento tico no apenas do fazer psicolgico mas, originariamente, da constituio mesma dos processos de subjetivao. A dimenso tica da existncia est implicada na responsabilidade por outrem (Lvinas) e no reconhecimento e produo da diferena (Derrida). A partir da tica da alteridade radical de Emmanuel Lvinas, podemos efetuar uma escuta crtica da modernidade tardia onde se inserem as teorias e prticas psicolgicas contemporneas, bem como as chamadas "prticas alternativas", no intuito de demonstrar o quanto o lugar do Outro permanece vago nestes discursos e nestas intervenes. Superar a questo da conscincia de si pela afirmao da conscincia do outro que si - o outro, o outro de si e o outro do outro - eis a tarefa que se supe s psicologias.Memria, narrativa e subjetividade- Profa. Dra. Idilva Maria Pires Germano e Prof. Dr. Ricardo Pimentel MlloAs preocupaes acerca das novas identidades produzidas no contexto das sociedades contemporneas, e de seus desdobramentos ticos, suscitam uma reflexo sobre os modos de subjetivao dos indivduos e coletividades no Brasil. Problema fundamental desde as origens da formao mestia do povo e da construo do Estado Nacional, as formas de elaborao e expresso da pertena nao brasileira ganham contornos peculiares na modernidade tardia e configuram importante rea de estudos para a investigao interdisciplinar interessada no modo de ser brasileiro, como se pode ver em trabalhos de diferentes linhagens disciplinares, como nos de Alfredo Bosi, Antonio Candido, Lus Cludio Figueiredo, Diatahy Bezerra de Menezes e muitos outros. As perguntas sobre o ser brasileiro configuram uma tradio no pensamento culto nacional, refletida nas grandes obras scia antropolgicas e ficcionais que buscam interpretar a nossa singularidade. A interface destes trabalhos com a Psicologia se d no mbito das representaes sociais, das questes da identidade e da alteridade, e na compreenso dos modos de subjetivao tipicamente brasileiros.NEPEIAApresentaoPesquisadores CoordenadoresProfa. Dra. Andrea Gabriela FerrariProfa. Dra. Rose GurskiProfa. Dra. Milena da Rosa SilvaEstudantes VinculadosEduardo Coser EggresJonathan Bernardes GolartLeonardo Vargas WainsteinWagner Malinoski

ApresentaoO Ncleo de Estudo, Pesquisa e Extenso em Infncia e Adolescncia (NEPIA) se prope a trabalhar as temticas relativas infncia e adolescncia a partir do referencial psicanaltico, promovendo, tanto na esfera da graduao como na esfera da ps-graduao, a circulao dos conhecimentos relativos a estes campos. Visamos fomentar as atividades do trip pesquisa, ensino e extenso, no mbito acadmico e clnico, com o intuito de incentivar reflexes acerca da infncia e adolescncia nos diferentes contextos em que essas questes so problematizadas.

Objetivos Realizar pesquisas e intervenes no campo da infncia e adolescncia. Fomentar nos cursos de graduao e ps-graduao do Instituto de Psicologia UFRGS a transmisso dos estudos, pesquisas e clnica com crianas e adolescentes, a partir do referencial psicanaltico. Fomentar os estudos e pesquisas sobre as questes contemporneas relativas infncia e adolescncia, atravs da realizao de atividades de ensino, pesquisa e extenso no mbito da graduao e ps-graduao. Parcerias com outras instituies da rede pblica e privada que tenham demandas relativas formao profissional de educadores e profissionais da sade mental. Fomentar a construo de conhecimentos interdisciplinar, integrando outras disciplinas e saberes que se ocupam da infncia e adolescncia.Projetos de Pesquisas vinculados ao NEPIAPsicopatologia e Clnica da adolescncia contempornea: a experincia, o tempo e os impasses da inscrio do adolescente na atualidadeCoordenao: Profa. Dra. Rose GurskiBolsista: Wagner MalinoskiResumo: esta investigao tem como objetivo principal alargar a compreenso da psicopatologia da adolescncia contempornea atravs do desdobramento e da articulao de conceitos da Psicanlise e dos escritos de Walter Benjamin. Buscamos interrogar e explorar o modo pelo qual os conceitos de experincia e de tempo presentes na teorizao de Walter Benjamin podem auxiliar na discusso sobre os impasses do adolescer na atualidade, especialmente no que se refere ao tema da inscrio do sujeito adolescente. Em um segundo momento, pretendemos verificar como a melhor compreenso destes elementos pode ajudar na escuta de adolescentes em situao de sofrimento psquico por parte das equipes de sade da Rede pblica.Sintoma da criana: colocao em cena do infantil parental?Coordenao: Prof Andrea Gabriela FerrariResumo: interesse em pesquisar este tema surgiu a partir de questionamentos, no mbito clnico da pesquisadora, sobre o lugar que os pais ocupam no trabalho psicanaltico com uma criana. Discusses sobre interrupes do atendimento, pedidos dos pais para falar com o analista do filho, invases do espao analtico, entre outros, so questes que os analistas de crianas se colocam frequentemente. A psicanlise com crianas discute, desde os seus primrdios, o estatuto dos pais no atendimento clnico do filho. A influncia que exercem na constituio psquica do filho evidente e por muito tempo questionou-se, dentro das diferentes perspetivas da psicanlise, sobre a necessidade, ou no, de se escutar o que os pais tm a dizer a respeito da sintomatologia apresentada pelo filho. Considerando que, na prtica clnica com crianas, frequentemente a demanda de atendimento dos pais e consequentemente quem tambm sofre pela sintomatologia apresentada pelo filho so os pais, este trabalho tem com objetivo investigar se o infantil parental se atualiza no sintoma do filho encaminhado para atendimento clnico psicanaltico. Este questionamento leva a propor um estudo que parte da suposio de que o sintoma da criana pode vir a funcionar como organizador psquico para os pais ou um deles. Trata-se de um projeto de pesquisa feito atravs de escuta a pais de crianas que se encontrem em Entrevistas Iniciais na Clnica de Atendimento Psicolgico da UFRGS.Aes e Programas de Extenso1. Ncleo de Adolescncia Psi e Sade Pblica: os impasses da inscrio adolescente nas ilhas de Porto AlegreCoordenao: Profa. Dra. Rose GurskiBolsistas: Eduardo Coser Eggres e Leonardo Vargas WainsteinColaboradores: Mariana Lages (psicloga do Hospital Moinhos de Vento)Esta ao de extenso est articulada pesquisa Psicopatologia da Adolescncia Contempornea: a experincia, o tempo e os impasses da inscrio do Adolescente na Atualidade e visa, sobretudo, a partir dos achados da pesquisa terica acima referida e das demandas apresentadas pelos profissionais que trabalham com jovens na Estratgia de Sade da Famlia da Ilha Grande dos Marinheiros e Ilha da Pintada, construir dispositivos de interveno em sade mental que atendam s demandas apresentadas por esta faixa da populao. A ao est sendo proposta em parceria com o Ncleo de Assistncia Social do Hospital Moinhos de Vento, atravs de um convnio de cooperao tcnico-cientfico.2. Grupo de Ateno Relao Me-Beb no Contexto da Rede Bsica de SadeCoordenao: Profa. Dra. Milena Rosa da SilvaBolsista: Jonathan Bernardes GolartEsta atividade de extenso tem como objetivo oferecer escuta e ateno relao me-beb no contexto da rede bsica de sade. Para tanto, oferece um grupo para mes e bebs na sede de uma equipe do Programa de Sade da Famlia de Porto Alegre.3. Ncleo de Ensino, Pesquisa e Extenso em Clnica Interdisciplinar da InfnciaCoordenao: Prof Dra. Andrea Gabriela FerrariEsta ao de extenso est vinculada Clnica de Atendimento Psicolgico da UFRGS e tem como objetivo articular atividades de pesquisa, ensino e extenso quanto especificidade da Clnica Interdisciplinar da Infncia.Integrantes da comisso organizadora: Milena da Rosa Silva; Caroline Beier Faria; Elaine Alves Gonalves; Elisabete Maria da Silva Vieira; Fernanda Martins Marques; Maria Helena Rodrigues Vieira; Mariana Kraemer Betts; Sandra Laura Frischenbruder.

4. Ciranda da Infncia: Conversando sobre a clnica com crianasCoordenao: Andrea Gabriela FerrariEsta ao de extenso est vinculada ao Ncleo de Ensino, Pesquisa e Extenso em Cnica Interdisciplinar da Infncia e tem como objetivo debater a especificidade da clnica interdisciplinar na infnciaIntegrantes da comisso organizadora: Caroline Beier Faria; Giovana Freitas Bavaresco; Ivana Silveira de Oliveira; Mariana Kraemer Betts; Mariana Souza da Silveira; Marlia Zancan Frantz.Pesquisadores CoordenadoresProfa. Dra. Andrea Gabriela FerrariProfa. Dra. Rose GurskiProfa. Dra. Milena da Rosa Silva

Estudantes VinculadosEduardo Coser EggresJonathan Bernardes Golart Leonardo Vargas WainsteinWagner Malinoski