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1. ANTECEDENTES Têm-se notícias que o uso do cavalo com fins terapêuticos vem de longa data, desde Hipócrates (478-370 A.C.), hoje considerado o pai da medicina, já prescrevia em seu livro “DAS DIETAS” a equitação como terapia contra a insônia. No Brasil tudo começou depois da instalação da Escola de Equitação Objetivo, em 1983, junto com a Hípica de Brasília, procurando oferecer novos caminhos na educação de crianças e jovens, a equitação mostrou ser um excelente recurso para o processo de aprendizagem. Em 1985, o caso de um jovem com deficiência mental, em razão do contato com os cavalos da escola, passou a apresentar um melhor desempenho no seu comportamento. Em seguida passou-se a realizar um trabalho de observação com crianças com outras deficiências, inclusive física. A equitação revelou-se um excelente método de educação motora e mental, uma vez que permitia, durante as sessões, a repetição de gestos e movimentos sem que isso resultasse em monotonia ou fadiga. Após dois anos de pesquisas e observações, ficou nítida a melhoria da qualidade de vida das crianças deficientes, principalmente quanto aos aspectos de equilíbrio e desenvolvimento muscular. Em 1987, seguiu para o exterior uma comissão com o objetivo de adquirir conhecimentos, técnicas, metodologias, para serem implantadas no Brasil. Foram visitados três países Itália, Inglaterra e Suíça. Após essa viagem de estudos foi formulada a doutrina da Equoterapia para o Brasil. 03 CENTRO DE EQUOTERAPIA “GENERAL FIDÉLIS” BALANÇO SOCIAL Editorial a lei universal, tudo tem o tempo certo e a hora certa para Nacontecer. De repente, de uma hora para outra, as coisas começam a tomar forma, a se concretizar. Após 18 anos de existência, chegou o momento do Centro de Equoterapia General Fidélis apresentar suas tarefas realizadas ao longo de quase duas décadas. Para quem esteve envolvido desde o início, parece que foi ontem que tudo começou. Para quem toma conhecimento hoje, talvez possa ser tudo muito simples, mas para quem participou ou ainda parti- cipa deste processo amoroso de doação – tanto voluntários quanto praticantes da equoterapia – tenho certeza de que para ambos, neste contexto, o tempo é relati- vo, e o que vale são os momentos de aprendizagem e a lição de que para real- mente sermos felizes nessa vida, precisa- mos do outro, para aprender, ensinar ou compartilhar. O centro de Equoterapia General Fidé- lis atinge a maior idade passando justa- mente por esse momento em que após uma estruturação, amadurecimento, e renovação chega o tempo de tornar públi- co este trabalho voluntário. Através deste Balanço Social almeja-se tornar ainda mais conhecidas as atividades do Centro, bem como, seus projetos de captação de recursos estruturais, físicos, humanos e financeiros, indispensáveis para a sua existência. Uma boa leitura a todos. Raquel Reschke

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1. ANTECEDENTESTêm-se notícias que o uso do cavalo com

fins terapêuticos vem de longa data, desde Hipócrates (478-370 A.C.), hoje considerado o pai da medicina, já prescrevia em seu livro “DAS DIETAS” a equitação como terapia contra a insônia.

No Brasil tudo começou depois da instalação da Escola de Equitação Objetivo, em 1983, junto com a Hípica de Brasília, procurando oferecer novos caminhos na educação de crianças e jovens, a equitação mostrou ser um excelente recurso para o processo de aprendizagem.

Em 1985, o caso de um jovem com deficiência mental, em razão do contato com os cavalos da escola, passou a apresentar u m m e l h o r d e s e m p e n h o n o s e u comportamento. Em seguida passou-se a realizar um trabalho de observação com crianças com outras deficiências, inclusive física.

A equitação revelou-se um excelente método de educação motora e mental, uma vez que permitia, durante as sessões, a repetição de gestos e movimentos sem que isso resultasse em monotonia ou fadiga.

Após dois anos de pesquisas e observações, ficou nítida a melhoria da qualidade de vida das crianças deficientes, principalmente quanto aos aspectos de equilíbrio e desenvolvimento muscular.

Em 1987, seguiu para o exterior uma comissão com o objetivo de adquirir conhecimentos, técnicas, metodologias, para serem implantadas no Brasil. Foram visitados três países Itália, Inglaterra e Suíça. Após essa viagem de estudos foi formulada a doutrina da Equoterapia para o Brasil.

03

CENTRO DE EQUOTERAPIA “GENERAL FIDÉLIS”

BALANÇO SOCIAL

Editorial

a lei universal, tudo tem o tempo certo e a hora certa para Nacontecer. De repente, de uma

hora para outra, as coisas começam a tomar forma, a se concretizar. Após 18 anos de existência, chegou o momento do Centro de Equoterapia General Fidélis apresentar suas tarefas realizadas ao longo de quase duas décadas.

Para quem esteve envolvido desde o início, parece que foi ontem que tudo começou. Para quem toma conhecimento hoje, talvez possa ser tudo muito simples, mas para quem participou ou ainda parti-cipa deste processo amoroso de doação – tanto voluntários quanto praticantes da equoterapia – tenho certeza de que para ambos, neste contexto, o tempo é relati-vo, e o que vale são os momentos de aprendizagem e a lição de que para real-mente sermos felizes nessa vida, precisa-mos do outro, para aprender, ensinar ou compartilhar.

O centro de Equoterapia General Fidé-lis atinge a maior idade passando justa-mente por esse momento em que após uma estruturação, amadurecimento, e renovação chega o tempo de tornar públi-co este trabalho voluntário. Através deste Balanço Social almeja-se tornar ainda mais conhecidas as atividades do Centro, bem como, seus projetos de captação de recursos estruturais, físicos, humanos e financeiros, indispensáveis para a sua existência.

Uma boa leitura a todos.

Raquel Reschke

2. FUNDAÇÃO DA ANDE-BRASIL

Em 10 de maio de 1989, foi criada a ANDE-BRASIL - Associação Nacional de Equoterapia - com o propósito de controlar essa metodologia e difundir em todo o território Brasileiro, normatizando, supervisionando, coordenando, controlando os Centros e Associações que surgiriam.

Em Agosto de 1991, foi lançada a Equoterapia num encontro realizado em Brasília.

3. FUNDAÇÃO DO CENTRO DEEQUOTERAPIA DE URUGUAIANA

Em reunião realizada no picadeiro do Círculo Militar de Uruguaiana, no dia 21 de janeiro de 1992, o Gen Fidélis e Ten Sodré, professores de Equitação ministraram a primeira sessão de Equoterapia tendo como praticante o menino Guilherme Sampaio, possuidor de deficiência visual.

4. SÓCIOS FUNDADORES- Gen Div. Fidélis Chaves Da Silveira (In Memoriam)- Angelo Miguél Ribeiro Pedroso – Tc Cav R/1- Luis Antônio Duarte Sodré – 2º Ten Cav R/1- Darci Silva – Sub Ten Cav R/1- Doralisa Hed Terezinha Fernandes Silva– Prof. Especial- Carlos Luis Zanela – Representante Comercial- Monica Cristina De Carvalho Sampaio – Radialista- Lilian Gonçalves Faisca – Psicóloga- Luis Eider Fagundes – Psiquiatra (In Memoriam)

Nascido na fronteira, em Santana do Livramento em 08 de dezembro de 1926, era gaúcho de "quatro costados" mas elegeu Uruguaiana como a sua terra. Aqui viveu momentos inesquecíveis com amigos e comandados. Amou e lutou para tornar esta cidade um lugar melhor para se viver e trabalhar.

Enquanto na ativa, foi incansável no trabalho por causas sociais. Seu desejo sempre foi fazer o bem porque amava o ser humano fosse ele de que raça, credo, cor ou religião.

Era de cavalaria. Desde muito cedo, viu no cavalo não apenas um mero meio de transporte ou diversão. Sabia que o nobre animal que tanto amava e respeitava era, acima de tudo, um poderoso instrumento de cura. E usou todo o conhecimento que obteve ao longo de sua carreira de militar de cavalaria para implantar uma terapia que faz milagres no físico e na alma das pessoas que se utilizam dela.

Todo Centro de Equoterapia que hoje existe traz a imagem de pessoas como o Gen. Fidélis. Pessoas que visualizam um objetivo e perseguem sonhos que ajudam a muitas pessoas. São pessoas que não se importam com reconhecimento nem com elogios e que não necessitam de uma recompensa para fazer o bem. São pessoas voluntárias que fazem pelo amor que sentem pela causa que abraçaram.

O Centro de Equoterapia Gen Fidélis leva este nome porque é um tributo a um grande homem. O Gen Fidélis deixou marcas pelo caminho por onde passou e muitos são os seus seguidores hoje. Ele, de fato, abriu portas para que mais e mais pessoas entendam que o motivo de se viver é apenas a caminhada, não o destino final.

5. BIOGRAFIA DO GEN FIDÉLISUma figura exemplar, um homem sem igual, um militar diferente... Assim era o Gen Fidélis.

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6. EX- PRESIDENTES

1º Presidente – Maria Da Graça Antunes Dalcastagnê de 16 Set 1993 À 12 Jun 1996

2º Presidente – Luis Antonio Duarte Sodré de 12 Jun 1996 À 11 Dez 1997

3º Presidente – Izabel Cristina Bolzon Silva de 11 Dez 1997 À 10 Dez 1999

4º Presidente – Clair Perine Kotz - de 10 Dez 1999 À 1º Nov 2001

5º Presidente – Luis Antônio Duarte Sodré de 1º Nov 2001 até hoje com cinco mandatos.

7. ATUAL DIRETORIA

7.1 DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2010/2011.- Presidente: LUIS ANTÔNIO DUARTE SODRÉ- Vice-Presidente: PROTÁSIO PLETSCH-1º Tesoureiro: VALDOCI RODRIGUES DE PAULA-2º Tesoureiro: MARCIA CLEI PERES SEIPLER-1º Secretário: ELISETE MICHELENA DA SILVA-2º Secretário: MARIA LÚCIA SALAZAR

7.2 CONSELHO FISCAL

1.ELENICE SILVEIRA RODRIGUES DE FREITAS2. LEDA TEREZA URROZ3. JOSÉ SANTOS S. FLORES4. VILMAR QUINTANA MENEZES5. LIRA GOULART FIGUEIREDO6. ADEMIR MASSIA DA COSTA

7.3 CONSELHO DELIBARATIVO

1. FÁTIMA BOGER FUQUES2. MARISSA RODRIGUES MALFUSSI3. EDSON OLDANI PEREIRA 4. EVA TERZINHA MENDES RODRIGUES5. SAUL GALARZA TORRES6. SILVIA REGINA MARCZAK SARTURI7. HÉLIOS NUNES DA SILVA8. MARIA DO CARMO PERES

7.4 PALAVRA DO PRESIDENTE

Amigos da Equoterapia...Sinto-me um privilegiado em ter sido um

dos sócios fundadores e na ausência do seu idealizador, ter lutado pela organiza-ção e crescimento do Centro de Equotera-pia de Uruguaiana, juntamente com outras pessoas que foram importantes nessa caminhada. Caminhada árdua, difícil, mui-tas vezes estivemos no limite para desistir, mas buscamos forças olhando sempre para a finalidade do nosso trabalho.

Ao completarmos 18 anos de existên-cia, e nesse momento estarmos prestando conta de tudo que fizemos, torna-nos total-mente recompensados. O Centro cresceu mais do que imaginávamos ao ponto de ser referência nacional de Equoterapia, ganhamos vários prêmios, ao mesmo tempo em que nos enche de orgulho, nos da um enorme aumento de responsabili-dade.

O Centro está com a base feita, saneado pronto para crescer cada vez mais, espera-mos em breve ter a nossa tão sonhada sus-tentabilidade. Convoco a todos que se jun-tem a nós para que o nosso Centro tenha uma vida longa melhorando a qualidade de vida de pessoas especiais. num encon-tro realizado em Brasília.

Presidente: LUIS ANTÔNIO DUARTE SODRÉVice-Presidente: PROTÁSIO PLETSCH

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8. MISSÃO, VISÃO E VALORES

8.1 MISSÃO

O C.E.U. tem por missão: Reeducar, reabilitar e tratar Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais, utilizando o Cavalo como instrumento terapêu-tico, buscando melhor qualidade de vida.

8.2 VISÃO

Até 2015 ser referência nacional em Equoterapia, atingindo a sustentabilida-de, impulsionado pela solidariedade, pro-fissionalismo e inovação.

HISTÓRICO

O cavalo é um mamífero cuja evolução tem iniciado a cerca de sessenta milhões de anos. Estudos mostram que um animal primitivo com cerca de 25 cm de altura da família Eohippus, um ancestral do cavalo, originalmente habitando no norte da Amé-

rica e Europa. Depois migraram para a Ásia e daí para outros continentes. Com a evolução ganharam tamanho e sofre-ram mudanças pelo corpo inteiro.

O cavalo é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos eqüídeos. Todos os sete membros da família dos eqüídeos são do mesmo gênero, Equus, podendo relacionar-se entre si e produ-zir híbridos como as mulas.

Os cavalos usam uma elaborada lin-guagem corporal para se comunicarem uns com os outros. Vivem em torno de 25 a 30 anos. Esses animais durante muito tempo tiveram um papel impor-tante no transporte, para montaria e puxar carruagem, também nos traba-lhos agrícolas. Até meados do século XX,

exércitos usavam os cavalos nas guerras.O cavalo tem quatro longas patas, são perfeitamente adaptados a diversos

esportes e jogos, como corrida, pólo, provas de equitação e até na Equoterapia (tera-pia utilizando o cavalo).

8.3 VALORES

O C.E.U. tem como valores institucionais:

Reconhecimento da dignidade e integralidade

do ser humano;

Profissionalismo e respeito aos princípios da

bioética, aplicáveis à equoterapia;

A construção de uma cultura solidária;

A excelência no atendimento aos praticantes,

Incorporando novas técnicas e recursos ;a transparência nas relações com os usuários, parceiros e comunidade.

9.1 ORIGEM DO CAVALO

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9. CAVALO

Por que o cavalo? - Um animal que já existe na terra há aproximadamente vinte milhões de anos?

Por vários motivos:

• Motivos Históricos: Já faz parte do inconsciente coletivo da humanidade este ser atávico que vem acompanhando o homem em toda a sua evolução.

Este ser que tem carregado o homem sobre o seu dorso na formação histórica de quase todos os países.

•Motivos Psicológicos: A sensação de força e poder está indissoluvelmen-te ligada ao cava-lo.

Ao longo dos milênios, foi mon-tado no cavalo, que o homem con-quistou e domi-nou seus adversá-rios.

• Motivos Físi-cos: Aqui nos dete-remos e estudare-mos em detalhes, anal isando os diversos movi-mentos produzi-dos pelo cavalo, e sua atuação sobre o cavaleiro (praticante).

• O passo, por suas características, é a andadura básica da equitação e é com esta andadura que executamos a maioria dos trabalhos de Equoterapia.

• É uma andadura rolada ou marcha-da. Isto quer dizer que sempre existe um ou mais membros em contato com o solo (não possui tempo de suspensão).

• É uma andadura ritmada, cadencia-da, a quatro tempos. Isto quer dizer que

ela se produz sempre no mesmo ritmo e na mesma cadência, e que entre o elevar e o pousar de um mesmo membro ouvem-se quatro batidas distintas, nítidas e compas-sadas, que correspondem ao pousar dos membros do animal.

É uma andadura simétrica. Isto quer dizer que todos os movimentos produzidos de um lado do animal, se reproduzem de forma igual e simétrica do outro lado, em relação ao seu eixo longitudinal.

É a andadura mais lenta. Em conse-qüência as reações que ela produz são

mais lentas, mais fracas, resultan-do em menores reações sobre o cavaleiro, e mais duradouras, per-m i t i n d o u m a melhor observa-ção e análise por parte da equipe que acompanha o praticante.

Finalmente a c a r a c te r í s t i c a mais importante para a Equotera-pia é o que o passo produz no cavalo e transmi-te ao cavaleiro,

uma série de movimentos sequenciados e simultâneos, que tem como resultante um movimento tridimensional, - que se tra-duz, no plano vertical, em um movimento para cima e para baixo no plano horizon-tal, em um movimento para a direita e para a esquerda, segundo o eixo transver-sal do cavalo; e um movimento para a fren-te e para trás, segundo o seu eixo longitu-dinal.

Este movimento é completado com peque-na torção da bacia do cavaleiro que é pro-vocada pelas inflexões laterais do dorso do animal.

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- Prefeitura Municipal de Uruguaiana, que cede uma Fisioterapeuta para compor a equipe Interdisciplinar, e oferece também dois ônibus para o transporte dos praticantes, sendo um adaptado para cadeirantes.

- Conselho Municipal da Infância e da Adolescência de Uruguaiana- COMDICAU- financia projetos sociais

11.2 NÃO-GOVERNAMENTAIS

0NG Parceiros Voluntários – Unidade Uruguaiana – Encaminhamento de voluntários e formalização do termo de voluntariado.

10. DOCUMENTOS OFICIAIS DO CENTRO DE EQÜOTERAPIA

Estatuto Social - Registro do Estatuto: Nº 449 Folha 55 do Livro “A” Nº 02 de Registro de

Pessoas Jurídicas. Uruguaiana em 30 de dezembro de 1994

CNPJ nº. 95.283.065/0001- 06: natureza pessoa jurídica

Registro no CRM/RS: nº. 1.395 de 25 Out 1994

Registro no CRFa: n°0819 de 19 de Dez 2001

Registro de Utilidade Pública Municipal - Entidade de Utilidade Pública: Lei Municipal nº.

2.548 de 04 Maio - 1995

Registro no CONDICAU nº 010/2008

Registro do Regimento Interno: No. 54.083 do Livro “B” no. 206 às folhas 239 a 243 do

Registro Integral - Ofício de Registros Especiais

Registro na SJDS/RS – DECID – Divisão de Registro de Entidades: Nº 310595 em

18/08/1988 atualizado em dezembro de 2008

11 PARCERIAS ATUAIS

11.1 GOVERNAMENTAIS

- Exército Brasileiro – através da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e Seção de Equitação do Circulo Militar de Uruguaiana, que proporciona ao Cen-tro a área física e instalações e 25 Cabos e Soldados para atuarem como Moni-tores e Auxiliares durante as seções de equoterapia.

- G8 – Sistemas de Informação – Assistência Técnica em Informática e manutenção do Site WWW.equogenfidelis.org.br

- ANDE-BRASIL - Associação Nacional de Equoterapia - Assessoria técni-ca, capacitação e atualização dos recursos humanos.

- AGE - Associação Gaúcha de Equoterapia – AGE - Assessoria técnica, capa-citação e atualização dos recursos humanos.

12. ORIGEM DOS RECURSOS FINANCEIROS E MANUTENÇÃO

Movimentação de Caixa

a. Verba vindo da Justiça Federalb. Mensalidades de Sócios contribuintesc. Promoções (rifas, etc:....)d. Mensalidades de sócios mantenedorese. Portaria da Exposição Feira de Uruguaianaf. Projetos

13. QUADRO FUNCIONAL (EQUIPES, VOLUNTÁRIOS)

Várias equipes se formaram ao longo desse tem-po, nos permitimos citar alguns profissionais....

Fisioterapeuta MARLISE PLOCHOSC JAQUES foi a primeira fisioterapeuta em Uruguaiana a acredi-tar na Equoterapia.

A primeira Psicóloga foi REGINA CONTE, o pri-meiro médico foi Dr. CESAR GARBIM, mais tarde Dr. LEANDRO PAULO.

Psicólogas MÁRCIA ANCINELLO e CAROLINA FERNADES.

Fonoaudióloga JULIANA LEÃO.Fisioterapeutas EMANUELLE ZALAMENA e

KÁTYA SIMÕES.Pedagoga GISELDA GEMELI, e outros....

13.1 EQUIPE INTERDISCIPLINAR ATUAL:

a. Professor de Equitação: LUIS ANTÔNIO DUARTE SODRÉ- voluntáriob. Fisioterapeuta: GISELE SILVEIRA BLANCO – cedida pela Prefeiturac. Pedagoga: LIANA PEREIRA GRASSI – contratadad. Pedagogo: PROTÁSIO PLETSCH - voluntário e. Pedagoga: DANIELLE CLOS – contratadaf. Terapeuta Ocupacional: FERNANDA DIAS – contratadag. Professor de Equitação: MILTON TEIXEIRA – contratadoh. Médico Veterinário: RICARDO DA SILVEIRA – voluntário

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14. ESTRUTURA FÍSICAO Centro tem suas instalações no Círculo Mili-

tar de Uruguaiana onde por suas atividades con-tribuiu para a realização dessas obras:

Possui 05 salas amplas e novas, recepção, secretaria/tesouraria, sala de avaliação, sala digi-tal e sala de material.

13.2 EQUIPE DE APOIO

25 Cabos e Sol-dados da 2ª Briga-da de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro

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15. PÚBLICO ALVO

Pessoas Portadoras de Necessidades Especi-ais a partir de 2 anos de idade.

O CMU possui um picadeiro coberto que possibilita o trabalho em dias de chuva.

-1992 – 14 Praticantes-1993 – 18 Praticantes-1994 – 21 Praticantes-1995 – 28 Praticantes-1996 – 34 Praticantes-1997 – 42 Praticantes-1998 – 48 Praticantes-1999 – 48 Praticantes-2000 – 48 Praticantes

-2001 _ 60 Praticantes-2002 – 60 Praticantes-2003 – 75 Praticantes-2004 – 75 Praticantes-2005 – 75 Praticantes-2006 – 75 Praticantes-2007 – 90 Praticantes-2008 – 90 Praticantes-2009 – 90 Praticantes

15.1 PESSOAS QUE FORAM ATENDIDAS ATÉ HOJE:

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O Centro realizou dois cursos básicos:

O primeiro em 2005, em parceria com a PUCRS, com a participação de 12 profissionais das áreas de saúde e educação, realizado no mês de outubro.

O segundo em 2007 com a parceria da AGE,

16. QUADRO HISTÓRICO

Além dos Sócios fundadores, Diretoria, Equipe Interdisciplinar, constam em nosso quadro Histórico os Sócios Honorários e os Sócios Beneméritos:

16.1 Sócios Honorários será concedido o título de Sócio Honorário, aqueles que, a critério da Assembléia Geral, por proposta da Diretoria ou dos Conselhos Deliberativo ou Fiscal, pelo seu renome ou projeção social, mereçam essa elevada distinção. Receberam o Tïtulo de Sócio Honorário as seguintes personalidades:

- Gen Bda José Guido Chaves Nunes- Gen Bda Aurélio Cavalcante da Silva- Cel Cav Luiz Roberto Araújo Vignolo- Cel Cav Marco Dangui Pinheiro- Gen Bda Antonio Carlos de Oliveira Freitas- Cel Cav Mário Giusepp Santessi Bertotelli Andreuzza- Maj Eng Francisco Câncio da Rocha Junior- Gen Bda Ricardo de Matos Cunha- Ilma Sra. Suzana da Veiga Ribas- Cel Cav Germano Bordon Junior

16.2 Sócios Beneméritos será concedido o título de Sócio benemérito àqueles que, a critério da Assembléia Geral, por proposta da Diretoria ou dos Conselhos Deliberativo ou Fiscal, tiverem prestado relevantes serviços ao CEU. Receberam o Tïtulo de Sócio Honorário as seguintes persolnalidades:

- Dr. Claudionir Araújo Bastos - Dr. Eng. Emmer Camargo Ordoque - Sgt Eng. Julio César Ramos

17. CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL/ PARTICIPAÇÃO EM CURSOS

Associação Gaúcha de Equoterapia e a ANDE- BRASIL, Associação Nacional de Equoterapia, com a participação de 25 profissionais das áreas de saúde e educação do RS e SC, curso também realizado em outubro.

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- Em 1994, na ANDE-BRASIL – Brasília-DF, Curso básico Interdisciplinar de Equoterapia.

- Em 1995, na ANDE-BRASIL- Brasília-DF, Pri-meira Reunião Técnica de Avaliação da Equotera-pia no Brasil.

- Em l999, na ANDE-BRASIL – Brasília-DF, Pri-meiro Congresso Brasileiro de Equoterapia reali-zado juntamente com a Universidade de Brasília, com palestrantes da França, Itália, Estados Uni-dos e Chile.

- Em 2000, na AGE, Associação Gaúcha de Equoterapia- Porto Alegre-RS, reunião dos Cen-tros de Equoterapia para a discussão do Estatuto da AGE.

- Em 2001, na AGE, Associação Gaúcha de

No dia 28 de maio de 2007, o Centro de Equoterapia “Gen Fidélis”, recebeu na FIERGS, o Prêmio Parceiros Voluntários 2007, por ter se destacado no Estado no trabalho de Equoterapia com um atendimento a uma grande demanda de

Pessoas com Necessidades Espe-ciais, formando uma Rede de Soli-dariedade, com as parcerias, o Exército Brasileiro através da 2ª Brigada de Cavalaria Mecaniza-da, Seção de Equitação do Círculo Militar de Uruguaiana, com a área física e os Monitores e Auxiliares, a Prefeitura Municipal de Uruguai-ana, com a cedência de profissio-nais (Psicóloga e Fisioterapeuta) e dois ônibus, sendo um adapta-do com elevador, para o transpor-te gratuito dos Praticantes e acom-panhantes e a ONG Parceiros

Voluntários com o encaminhamento de Profissionais Voluntários para atuarem em diversas funções.

17.1 PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO CENTRO DE EQUOTERAPIA EM CURSOS E CONVENÇÕES:

Equoterapia, Curso básico Interdisciplinar.- Em 2001, na Cidade de São Gabriel-RS, 1°

Encontro de Saúde, Educação e Arte Inclusiva no Projeto Síndrome de Down.

- Em 2002, Jaguariúna-SP, Segundo Congresso Brasileiro de Equoterapia, como apresentador de Trabalho.

- Em 2005, em parceria com a Pontifícia Univer-sidade Católica PUCRS- Uruguaiana, e Associação Nacional de Equoterapia, realizou o I Curso Bási-co de Equoterapia.

- Em 2007, em parceria com a Associação Naci-onal de Equoterapia ANDE-BRASIL e a Associação Gaúcha de Equoterapia AGE, realizou o II Curso Básico de Equoterapia.

18. PRÊMIOS E RECONHECIMENTO (CERTIFICAÇÕES)

18.1 PRÊMIOS

Em novembro de 2003, o Centro recebeu o Troféu Banrisul por uma Uruguaiana melhor, por ter se desta-cado como entidade na Assistência Social, nos anos de 2002 e 2003.

Em 2007 o Centro conseguiu o

Apoio do Criança Esperança uma rea-

lização da Rede Globo em parceria com a UNESCO, onde possibilitou um aporte financeiro para buscar o objeti-vo de implementar excelência nos Pro-gramas propostos pelo Centro que são: Programa Terapêutico Equoterápico e o Programa de Educação Inclusiva.

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Em novembro de 2007, recebemos o pre-mio Ação, destaque na área social, oferecido pelos Rotary Clubes Uruguaiana e Cruzeiro do Sul.

14. ATIVIDADES PARALELAS/COMPLEMENTARES, PALESTRAS E AÇÕES

Palestras com as Psicólogas

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Um dia de Artista com os Artistas Plásticos de Uruguaiana

Bordados e Tapeçaria

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20. REALIZAÇÕES (PROJETOS)

Em 2007 o primeiro Projeto contemplado rece-beu o apoio do Criança Esperança uma realização da rede Globo em parceria com a UNESCO.

Em 2009 Projeto FECA, parceria com Secretaria de Justiça e Desenvolvimento Social do Estado do RS, com o Programa de Educação Inclusiva Digital, aquisição de 10 computadores para a montagem da sala digital.

Em 2009 ainda Projeto Em Busca da Sustentabi-lidade com o convenio do COMDICAU – Conselho Municipal dos Direitos da criança e do Adolescente de Uruguaiana, contratação de 05 profissionais de julho a dezembro para integrar a Equipe Interdisci-plinar.

22. METODOLOGIAInformações Técnicas

22.1 Seleção dos PraticantesAo chegar ao Centro de Equoterapia o Praticante

passará por uma avaliação de toda a equipe Inter-disciplinar.

Ficha de Inscrição; Termo de Comprometimento

Avaliação Médica

21. PROJETOS FUTUROS Para 2010, Projeto Em Busca da Sustentabili-

dade, convenio já feito com o COMDICAU para contratação de 05 profissionais de Fev a Dez.

Intensificação da campanha ADOTE UM PRATICANTE, seja um Sócio Mantenedor e ajude o Centro a adquirir a sustentabilidade.

São os seguintes os Sócios Mantenedores:a. ACIU – Associação Comercial e Industrial

de Uruguaianab. José Alberto Lealc. Reinaldo Blancod. Silvio Luiz Benedetee. João Pedro de Oliveiraf. Eduardo Costa Matarredonag. Marcelo Leandro Zimmerh. Ronnie Peterson Colpo Melloi. Nelly Ballejo Fernandesj. Francisco Robalo Fernandes

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Avaliação Fisioterapêutica

Avaliação Psicológica

Avaliação Pedagógica

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22.2 Local e horário de trabalho

No Círculo Militar de Uruguaiana, Br 472, Km 180, o trabalho é realizado duas vezes por semana, nas terças e quintas-feira, das 14h às 17h em 06 turmas com 15 praticantes cada uma, agrupados de acordo com suas características e potencialidades.

As sessões têm duração de 30 minutos para cada turma, tempo em que o músculo fica receptivo sendo este tempo preconizado pela Associação Nacional de Equoterapia – ANDE BRASIL.

23. PROGRAMA TERAPÊUTICO EQUOTERÁPICO

No programa Terapêutico Equoterápico o cavalo é utilizado dentro de uma conduta interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação. O cavalo atua como instrumento terapêutico motivador, proporcionando ao praticante ganhos físicos e psicológicos, sempre acompanhados e avalia-dos pela equipe de profissionais presentes nas sessões.

23.1 FASES DO PROGRAMA TERAPÊUTICO EQUOTERÁPICO São desenvolvidas atividades de acordo com as necessidades e capaci-

dades de cada praticante, utilizando as três fases da Equoterapia :HIPOTERAPIA – “cavalo instrumento” – Dependência – é onde o cavalo

se torna um instrumento dotado de ritmo, oscilação e corpo, é o aproveita-mento do andar rítmico e tridimensional do passo do cavalo. 1ª e 2ª tur-mas.

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REEDUCAÇÃO EQUESTRE – “cavalo pedagógico” – semi-autonomia – uso do cava-lo na busca da coordenação global com o mínimo de autonomia, tendo o cavalo como facilitador do processo ensino/aprendizagem. 3 e 4ª turmas.

PRÉ-ESPORTIVA – “cavalo como realidade social” – autonomia – o cavalo atua na busca da inserção ou reinserção social. Praticante que reúne condições de conduzir o seu próprio cavalo podendo participar de pequenos exercícios de hipismo. 5ª turma.

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24. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DIGITAL

No programa de Educação Inclusiva Digital são atendidos em três grupos todos os alunos participantes do programa Equoterápico, na pré-alfabetização, alfabetização e no reforço escolar para os que estiverem fora da escola regular e tiverem condições de aprendizagem e aqueles que freqüentam a escola reforçando suas atividades evitando sua evasão.

Equipe de Pedagogos

Sala digital

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25. CONCLUINDO

Você está convidado para uma visita ao Centro de Equoterapia de Uruguaiana, afim de conhecer o nosso trabalho e a trazer sua opinião, pois ela será muito importante!

Conheça também o nosso site: www.equogenfidelis.org.br

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Texto: Luis Antônio Duarte Sodré e Protásio PletschAssessoria: Raquel ReschkeLogotipo EquoFidelis : André Teixeira FloresProjeto Gráfico: Claudia MeloImpressão: Gráfica Universitária

Uruguaiana

universitáriagráfica

MÉRICA ATINA OGÍSTICA

SDAERGS