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EDIÇÃO MENSAL ONLINE SETEMBRO 2013 Notícias do ténis Querer é poder A seleção nacional apresenta-se em Chisinau, capital moldava, sem ter cedido um único encontro nas eliminatórias com Benim e Lituânia. Portugal decide na Moldávia regresso ao Grupo I da Taça Davis De 15 a 22 de setembro, no CT Estoril, os campeonatos nacionais Absoluto, de Padel e de Ténis em Cadeira de Rodas. E mais ações. FERNANDO CORREIA FERNANDO CORREIA

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Page 1: Nt setembro 2013

EDIÇÃO MENSAL ONLINE SETEMBRO 2013

Notícias do ténis

Querer é poder

A seleção nacional apresenta-se em Chisinau,

capital moldava, sem ter cedido um único encontro nas eliminatórias com Benim e Lituânia.

Portugal decide na Moldávia regresso ao Grupo I da Taça Davis

De 15 a 22 de setembro, no CT Estoril, os campeonatos nacionais Absoluto, de Padel e de Ténis em Cadeira de Rodas. E mais ações.

FERNANDO CO

RREIA

FERN

ANDO

CORR

EIA

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2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Dias marcantes

EDITORIAL

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha

Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 [email protected] www.tenis.pt

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa. Coordenação: José Santos Costa

Os próximos dias e a semana seguinte serão preenchidos com dois acontecimentos marcantes para o ténis português: a decisiva eliminatória de Portugal na Moldá-via, na Taça Davis; e a Semana do Ténis & Padel, no CT Estoril, uma iniciativa inédita da Federação Portuguesa de Ténis, que junta os campeonatos nacionais Absoluto, de ténis em cadeira de rodas e de

padel a outras iniciativas. Na Taça Davis, Portugal apre-senta-se em Chisinau sem ter con-sentido um único encontro em dois confrontos, ambos em Lisboa, no CIF. A nossa seleção ganhou por 5-0 ao Benim e por idêntico resul-

tado à Lituânia. Agora, a nossa equipa terá pela frente a Moldávia, que ocupa uma posição abaixo de Portugal no “ranking” da Taça Davis. Não exis-tem vencedores antecipados, só em teoria, mas não é despiciente aludir à experiência — leia-se “ranking” — dos tenistas portugue-ses. Por isso, podemos reunir con-fiança numa vitória na capital mol-dava e alimentar a ideia de que o regresso ao Grupo I da Zona Euro-pa/África da Taça Davis, em 2014,

é um cenário bem possível de con-cretizar. E é um desejo que todos

nós temos, estou certo. A Semana do Ténis & Padel, que apresentamos nesta edição, junta-mente com o lançamento do Mol-dávia-Portugal, recupera a distri-buição de prémios monetários no Nacional Absoluto e institui, pela primeira vez, “prize money” nos nacionais de ténis em cadeira de rodas e no padel. Ao todo, serão repartidos 27 mil euros pelos prati-cantes. Com os mil euros do Nacional de Ténis de Praia, todos as decisões de títulos de 2013, em

seniores, tiveram “prize money”. Esta semana inédita, no CT Estoril, de 15 a 22, é possível com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, do Grupo Pinto Basto, do Banco BIC e da Angelini Farma-cêutica. Não posso esquecer tam-bém de mencionar outros patrocí-nios, menos expressivos, é certo,

mas igualmente importantes. Num mercado global, em que a concorrência feroz está omnipre-sente, uma estratégia empresarial inclusiva é uma aposta acertada. É a desejável intervenção na socie-dade levada à prática, contribuin-do, de um modo decisivo, para a iniciativa. E o ténis é um veículo com um enorme potencial, disso

não tenhamos dúvidas.

«Ao todo, serão repartidos

27 mil euros pelos praticantes, nas três variantes

do ténis»

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa

de Ténis

FERNANDO CO

RREIA

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Decisão em Chisinau

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 3

_______________________________________________________________________________________________________...

FERNANDO CO

RREIA

A seleção nacional inicia na próxima sexta-feira, 13 de setembro, a decisi-va eliminatória com a Moldávia. Em Chisinau, capital moldava, o coletivo de Pedro Cordeiro vai discutir a pre-sença no Grupo I da Zona Europa/

África da Taça Davis, em 2014. Portugal apresenta-se na capital moldava sem ter cedido um único encontro nas duas eliminatórias ante-riores do Grupo II da zona euro-africana da Taça Davis, ambas dispu-tadas no CIF, em Lisboa, na terra batida, a superfície de preferência dos

tenistas portugueses. Em fevereiro, no confronto com Benim, a superioridade da equipa de Pedro Cordeiro foi inequívoca. Portu-gal venceu por 5-0, com João Sousa, Pedro Sousa, Ru i Machado (regressava à competição, após para-gem prolongada devido a lesão) e André Gaspar Murta (estreia absolu-ta) a vencerem os encontros de sin-gulares. O tradicional embate de pares teve igualmente triunfo de João

Sousa e Pedro Sousa. Igualmente no CIF, desta feita no “court” central, com um colorido espe-cial conferido pelas bancadas amoví-veis montadas nos topos, a seleção nacional voltou a fechar a ronda com 5-0 frente à Lituânia, carimbando o passaporte para a terceira e decisiva

eliminatória. Gastão Elias (um regresso à equi-

“sets” tiveram também desfechos favoráveis a Frederico Gil (substituiu João Sousa, que se lesionou num

treino) e Rui Machado. Portugal encerrava a segunda ron-

da do Grupo II da Zona Europa/África

pa) e Pedro Sousa completaram o primeiro dia com dois triunfos em sin-

gulares. A vantagem seria ampliada após o confronto de pares, com Gastão Elias e Rui Machado sem permitirem uma

única partida aos lituanos. Os dois derradeiros encontros indi-viduais, disputados à melhor de três

Os duelos

Sexta-feira, 13

Gastão Elias-Radu Albot

João Sousa-M. Dubarenco

Sábado, 14

Gastão Elias/João Sousa-

-A. Ciumac/R. Borvanov

Domingo, 15

Gastão Elias-M. Dubarenco

João Sousa-Radu Albot

JOÃO SOUSA regressa à seleção da Taça Davis. Na ron-da com a Lituânia, foi convocado, mas não chegou a atuar devido a lesão num pé

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4 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

da Taça Davis sem ter permitido que os lituanos vencessem qualquer parti-da, ao contrário do que tinha sucedido com o Benim, com Pedro Sousa e Rui Machado a começarem os segundo e terceiro encontros individuais com a

desvantagem de um “set”.

Quarteto de cordas

Para o compromisso na Moldávia, o selecionador nacional voltou a apos-tar nos quatro tenistas mais bem cota-dos na atualidade. Pedro Cordeiro convocou João Sousa, Gastão Elias,

Pedro Sousa e Rui Machado. Com este quarteto, o “capitão” de Portugal repete a convocatória da receção à Lituânia, em que João Sou-sa não chegou a atuar. O tenista vimaranense lesionou-se num pé durante uma sessão de treino antes da eliminatória. Para o seu lugar foi

chamado Frederico Gil. Pedro Cordeiro assinala a existên-cia de “boas perspetivas” do selecio-nado das quinas para a visita ao reduto da Moldávia, a partir de sexta-

feira. “Sabemos que vai ser uma elimina-tória difícil, mas eu confio muito na qualidade e experiência dos meus jogadores”, sublinha o “capitão” de

Portugal. No Manejul de Atletica Usoara, em Chisinau, o coletivo de Portugal joga em superfície dura, mas Pedro Cor-deiro, que ministra sete sessões de treino no palco do confronto, está otimista numa boa adaptação ao piso

e às bolas.

...

...

FERNANDO CO

RREIA

Os moldavos do costume

Para a receção a Portugal, o “capitão” da Moldávia, Iulie Gorban, escalou os mesmos jogadores que venceram na Bósnia e Herzegovina, por 3-1, na segunda ronda do Grupo

II. Radu Albot (212.º no “ranking” ATP em singulares, 246.º em pares, a 9 de setembro deste ano), Maxim Dubarenco (380.º/412.º), Roman Borvanov (506.º/222.º) e Andrei Ciumac (617.º/409.º) formam a sele-

ção. Na primeira eliminatória da prova,

no Manejul de Atletica Usoara o veterano Andrei Gorban ocupou no lugar de Roman Borvanov no triunfo

sobre a Hungria, por 3-2. A Moldávia — 50.º no “ranking” da Taça Davis — nunca disputou o Grupo I e tem mais presenças no Grupo III do que no II (quatro ape-nas). E inclui uma passagem pelo Grupo IV, em 2004. Há dois anos que a seleção moldava integra o

Grupo II. A estreia moldava na Taça Davis

data de maio de 1995, no Grupo III.

GASTÃO ELIAS e PEDRO CORDEIRO: o tenista das Caldas da Rainha é o primeiro português a jogar no “play-off” com a Moldávia

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 5

“Eu sei que não é o piso preferido dos portugueses, mas todos os nossos jogadores já demonstraram que con-seguem obter excelentes resultados em pisos rápidos, como provam as últimas prestações de João Sousa no Open dos Estados Unidos”, afirma

Pedro Cordeiro.

A receita habitual

O “capitão” de Portugal considera importante que João Sousa — que não esteve na última eliminatória de Portugal na Taça Davis — se apresen-te galvanizado com a presença inédita de um português na terceira ronda no quadro principal do Open dos Estados Unidos e relativiza o facto de Gastão Elias e Pedro Sousa não competirem há algum tempo devido a lesões, ambos desde o início de julho deste ano, o primeiro com um problema num

cotovelo e o segundo num pé. “Este é um encontro de equipa e, portanto, todos os elementos são mui-to importantes”, diz, acrescentando que “a estratégia para estes encon-tros” da Taça Davis “é sempre a mes-ma: muita humildade, muito profissio-nalismo e entrar em todos os encon-

tros para vencer”. A Moldávia atua em casa, no piso preferido dos seus jogadores. Contu-do, o selecionador português admite que há “50 por cento de favoritismo para cada lado” e alude à maior expe-riência de Portugal, que ocupa a 42.ª

posição no “ranking” da Taça Davis. A equipa portuguesa apresenta-se na capital da Moldávia com João Sou-

...

sa no “top” 100 em singulares [ver página 7], Gastão Elias está coloca-do em 131.º, Pedro Sousa posiciona-se em 290.º e Rui Machado, o por-tuguês mais cotado de sempre (59.º, a 3 de outubro de 2011), ocupa a

300.ª posição mundial. Albot, número um moldavo, figura em 212.º, Dubarenco é o atual 380.º, Borvanov está em 506.º e

Ciumac queda-se em 617.º. Em pares, a Moldávia apresenta melhores registos, com dois tenistas entre os 250 mais cotados: Albot é o 246.º e Borvanov encontra-se em 222.º. Ciumac ocupa a 409.ª posi-

PEDRO SOUSA volta a ser opção do selecionador nacional para mais uma eliminatória da Taça Davis, desta feita para aa ronda decisiva

FERNANDO CO

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ção na classificação mundial de duplas e Dubarenco está fixado em

412.º. Com Rui Machado sem cotação atual em pares, Pedro Sousa é o português melhor classificado no presente na tabela mundial. O filho de Manuel de Sousa está em 258.º, João Sousa é o 410.º e Gastão Elias

o 444.º em pares. De entre os moldavos e portugue-ses, Ciumac, de 28 anos, é o que contabiliza mais eliminatórias cum-

...

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RUI MACHADO é o tenista português em Chisinau mais velho e com o maior núme-ro de presenças em eliminatórias da Taça Davis. O Algarvio, o tenista português mais bem cotado de sempre, contabiliza 22

... pridas na Taça Davis: 32. Rui Macha-do, de 29 anos, soma 22 — é o portu-guês em Chisinau que mais vezes jogou na Taça Davis — e Albot, com menos cinco anos do que o algarvio,

tem 21 eliminatórias. Roman Borvano é o “trintão” da equipa moldava (tem 31 anos) e reú-ne experiência na participação em 14 eliminatórias da Taça Davis. O benja-min da Moldávia é Dubarenco, que completou 20 anos há poucos meses e que soma apenas cinco presenças

na Taça Davis.

Na equipa portuguesa, a Rui Machado juntam-se João Sousa, com 24 anos e 11 atuações na Taça Davis, Gastão Elias com menos um ano e cinco atuações em sete chama-das à seleção da Taça Davis e Pedro Sousa, de 24 anos, com cinco elimi-natórias jogadas em seis convoca-

ções. Feitas as contas, a média de idades do selecionado de Portugal — 25 — é três anos mais baixa do que a da Moldávia, que nunca ultrapassou o Grupo II. Portugal não joga no Grupo I desde o ano passado e a vitória em Chisinau garantirá a promoção de

escalão, em 2014.

Juiz árbitro

O britânico Tom Kinloch foi designado pela ITF para exercer

as funções de juiz árbitro. Em Chisinau, Kinloch será auxiliado por dois árbitros de

cadeira moldavos.

Programa

A eliminatória entre Moldávia e Portugal começa a disputar-se na sexta-feira, 13 de setembro, com os dois primeiros encontros de singulares. No sábado, realiza-se o tradicional embate em pares, enquanto o último dia, no domingo, 15 de setembro, reser-va os restantes dois encontros

em singulares.

Eliminatória

A eliminatória é composta por cinco encontros (quatro em sin-gulares e um de pares) e disputa-se à melhor de cinco partidas. No domingo, se a ronda já esti-ver decidida, os dois encontros de singulares poderão ser dispu-

tados à melhor de três “sets”.

Sorteio

O sorteio realiza-se na quinta-feira e o “capitão” não pode alte-rar os dois primeiros encontros de singulares, à exceção de adoecimento ou lesão no aqueci-mento ou caso de indisciplina de jogador. Nos segundo e terceiro dias, é permitido mudar de joga-dor por opção técnica, uma hora

antes do encontro.

FERNANDO CO

RREIA

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 7

JOÃO SOUSA PEDRO SOUSA GASTÃO ELIAS RUI MACHADO

A delegação portuguesa

Data nascimento

30.3.1989

Local nascimento

Guimarães

Residência

Barcelona

Ranking ATP

singulares

89.º

Ranking ATP pares

410.º Estreia na Taça

Davis 2008, Portugal-

Chipre, 5-0

Eliminatórias

12

Data nascimento

24.11.1990

Local nascimento

Caldas da Rainha

Residência

São Paulo (Brasil)

Ranking ATP

singulares

131.º

Ranking ATP pares

444.º Estreia na Taça

Davis 2007, Geórgia-

Portugal, 3-2

Eliminatórias

7 (5 jogadas)

Data nascimento

27.3.1988

Local nascimento

Lisboa

Residência

Caxias

Ranking ATP

singulares

290.º

Ranking ATP pares

258.º Estreia na Taça

Davis 2006, Marrocos-

Portugal, 2-3

Eliminatórias

6 (5 jogadas)

Data nascimento

10.4.1984

Local nascimento

Faro

Residência

Lisboa

Ranking ATP

singulares

300.º

Ranking ATP pares

Atualmente sem

classificação Estreia na Taça

Davis 2003, África do Sul-

Portugal, 5-0

Eliminatórias

22

Rankings ATP em singulares e pares a 9 de setembro de 2013

PEDRO CORDEIRO ABÍLIO COSTA VASCO COSTA

Presidente FPT

«Capitão»

Enferrm

eiro

FOTO

S: FERNANDO CO

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8 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

A Federação Portuguesa de Ténis promove de 15 a 22 de setembro, no CT Estoril, a Semana do Ténis & Padel, juntando os nacionais Absoluto aos de padel e de ténis em cadeira de

rodas. Esta semana, inédita em Portugal, foi apresentada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais, numa cerimónia presidida por Carlos Carrei-

ras, presidente da autarquia. O edil realçou o “interesse, a dispo-nibilidade e o empenho” em desenvol-ver a parceria com a Federação Por-tuguesa de Ténis, enquanto Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro do desporto, assinalou “o orgulho muito grande” da Câmara Municipal de Cascais em ter no con-

celho “uma iniciativa desta dimensão”. O presidente da Federação Portu-guesa de Ténis, Vasco Costa, vincou que a Semana do Ténis & Padel atri-bui “prize money” de 27 mil euros nos três campeonatos nacionais: 20 mil euros no Absoluto, seis mil no Padel e mil no Ténis em Cadeira de Rodas. “Desde que tomámos posse, no final do ano passado, que tínhamos o propósito de dignificar todos os cam-peonatos nacionais”, disse Vasco Costa, acrescentando que, na Sema-na do Ténis & Padel, os nacionais “tinham de ser diferentes do que têm

sido até aqui”. Vasco Costa frisou ainda que a ini-

Um conjunto de entidades e empresas tornaram possível a Semana do Ténis &

Padel. A Câmara Municipal de Cascais, o Gru-po Pinto Basto, o Banco BIC e a Angelini Farmacêutica são os patrocinadores ofi-

ciais da iniciativa. Outros apoios: Altis Hotels, KIA, Sports-Partner, Lusitânia Seguros, CopyPrint/EnterSchool, SportZone, Cerb, Herdade do Esporão, Pilates, K-Open, Prince, Fon-

te Viva e CT Estoril. O jornal A Bola é o “media partner”. ...

Uma semana inédita

Apoios

A apresentação da Semana do Ténis & Padel decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais

FERNANDO CO

RREIA

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 9

ciativa “terá mais atividades” e apre-sentou “uma surpresa”: a realização de um encontro de exibição em ténis

de praia. O presidente da Federação Portu-guesa de Ténis revelou que se pre-tende que a Semana do Ténis & Padel seja “uma festa” e manifestou o desejo de que possa “envolver todas as pessoas, não só os prati-cantes como os que não são e que tragam a família ao CT Estoril nesta

semana”. “Queremos que a Semana do Ténis & Padel resulte numa ação de divul-gação de toda a envolvência do

ténis”, sublinhou. Simões de Almeida, v ice -presidente do CT Estoril, clube que recebeu o Nacional Absoluto pela última vez em 2008, referiu que a Semana do Ténis vai “dar dimensão nova à atividade do ténis e ao des-porto em geral” e expressou o desejo de que a iniciativa da Federação Por-tuguesa de Ténis “resulte num momento de divulgação do desporto

e que atraía gente”.

Absoluto com 20.000 €

O Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto é a pro-va principal da Semana do Ténis & Padel, disponibilizando 20 mi euros, 12 mil destinados a masculinos e oito

ao setor feminino. O Absoluto regressa ao CT Estoril cinco anos depois da última vez que a competição se disputou nos

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em provas do “Grand Slam”. Gonça-lo Pereira, campeão em 2010, tam-

bém está inscrito. No Nacional Absoluto/Taça Gui-lherme Pinto Basto em femininos, serão distribuídos pelas tenistas oito

mil euros. Maria João Koehler é a primeira pré-designada e a detentora do títu-lo. A portuense, a única portuguesa a jogar os quadros principais de singulares dos quatro torneios do “Grand Slam” numa temporada, vai tentar somar o quinto título consecu-

tivo no CT Estoril. Se o fizer, Maria João Koehler, treinada por Nuno Marques, torna-

se na segunda tenista portuguesa a

“courts” de terra batida do CT Estoril. Foi precisamente nesse ano de 2008 que o Absoluto teve “prize

money”. Rui Machado — o primeiro cabeça de série da edição deste ano da mais importante competição individual nacional — sagrou-se campeão nacional, após a vitória sobre Leonar-

do Tavares. Depois da prova no CT Estoril, o Absoluto realizou no Carcavelos Ténis, em 2009, e no Jamor, em 2010. Nos dois últimos anos, o Cam-peonato Nacional disputou-se em

Guimarães, no Open Village Sports. Na edição de 2013, a discussão do título envolverá também João Domin-gues, campeão em 2011, e Frederico

Silva, o único português com triunfos

...

MARIA JOÃO KOEHLER é a principal favorita à con-quista do título nacional absoluto. Se assim aconte-cer, a portuense arrecadará o quinto título consecutivo e na carreira

...

FLÁVIO SANTO

S

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10 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

... vencer o absoluto por cinco vezes

consecutivas. A única que até agora conseguiu esse feito foi Leonor Santos, que ven-ceu o Campeonato Nacional Absoluto por dez vezes seguidas, de 1967 a

1976. A (improvável) finalista vencida do ano passado, Rita Vilaça, também está registada, mas terá de jogar a

fase de qualificação. Bárbara Luz, a terceira portuguesa mais bem cotada na tabela mundial, e Joana Valle Costa, que conquistou recentemente o título em juniores, são duas tenistas que poderão con-trariar o favoritismo principal atribuído

a Koehler.

Seis mil euros no Padel

O Campeonato Nacional de Padel/Banco BIC realiza-se pela primeira vez com “prize money”: seis mil

euros. As inscrições encerram a 13 de setembro e espera-se a participação das melhores duplas portuguesas, presentes no Campeonato do Mundo em Moscovo e no Europeu, na Ingla-terra, para discutirem os títulos nacio-nais em pares masculinos, pares

femininos e pares mistos. Entre os inscritos figuram Isabel Costa, Vasco Antunes, José Mário Silva, Hugo Anão, Filipa Caldeira, Alexandra Marques, Paulo Ferraz,

Vasco Pascoal e João Roque. O Campeonato Nacional de Padel/Banco BIC tem o “qualifying” previsto para quinta-feira, 19 de setembro. Os quadros principais começam a ser

disputados na sexta-feira. As finais estão programadas para domingo, 22

de setembro. Esta competição realiza-se sob a égide da Federação Portuguesa de

Ténis pela primeira vez.

Cadeira de Rodas

O terceiro campeonato inserido na Semana do Ténis & Padel é o Nacio-nal de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, com início a 20 de

setembro. Esta prova, que se realiza desde 2004, tem um “prize money” de mil

euros e já conta com as inscrições de

CARLOS LEITÃO defende o título de campeão nacional no CT Estoril

D.R.

de Carlos Leitão, Paulo Espírito San-

to, João Sanona e Pedro Silva. Paulo Espírito Santo foi campeão nacional desde 2004 a 2007, com Paulo Estrela a sagrar-se vice-

campeão. A hegemonia de Paulo Espírito San-to foi quebrada em 2008, com o triun-fo de Carlos Leitão sobre o então

campeão em título. Carlos Leitão e Paulo Espírito Santo defrontaram-se em mais quatro finais do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, com o triunfo a

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 11

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sorrir sempre ao primeiro. Leitão tor-nou-se no primeiro a festejar o penta-

campeonato. No CT Estoril, a rivalidade entre Carlos Leitão e Paulo Espírito Santo será reeditada, ficando no ar a dúvida se, no sábado, 21 de setembro, esta-rão os dois novamente na final do Campeonato Nacional de Ténis em

Cadeira de Rodas/Taça Angelini.

Falar de lesões

No domingo, 15 de setembro, o “Workshop” Angelini preenche a tar-

de, a partir das 17 horas. A iniciativa tem inscrição gratuita e destina-se a treinadores, preparado-

res físicos e fisioterapeutas. O programa inclui as preleções de Luís Lopes, preparador físico, Henri-que Jones, médico ortopedista, e João Paulo Guimarães, diretor clínico

da Angelini Farmacêutica. O tema da intervenção de Luís Lopes é “Diagnóstico, Lesões e a sua

Prevenção”. Henrique Jones, médico dos qua-dros da Federação Portuguesa de Futebol desde 1998, apresenta prele-ção com o tema “Desporto e Artrose:

Que realidade/Que prevenção?”. “A importância da Suplementação de Magnésio na Prática Desportiva”, intervenção de João Paulo Guima-rães, encerra o “workshop”, com ins-

crição gratuita.

Solidariedade e Pro-Am

O jantar oficial da Semana do Ténis & Padel realiza-se na quinta-feira, 19 de setembro, no Centro Cultural de Cas-

cais. Ocasião para atribuição dos Pré-

mios Mérito. Para o sábado seguinte, a partir das 12 horas, está programada a realiza-ção de exibição de ténis em cadeira de rodas e cumpre-se o Dia da Solida-riedade, com uma mini clínica de ténis com antigos campeões nacionais des-tinada a crianças portadoras de defi-

ciência. Antes do almoço de sábado, dia consagrado às finais do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto (a partir das 13.30 horas), o Pro-Am junta antigos jogadores de

ténis a convidados.

Nesse mesmo dia, realiza-se o Pro-Am Angelini/Banco BIC, com início às 10 horas, a mesma hora em que começam a final do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de

Rodas/Taça Angelini. No domingo, último dia da Semana do Ténis & Padel, o programa consa-gra a Clínica de Padel/Banco BIC, com jogadores da variante e convida-dos da instituição bancária. O início desta iniciativa está aprazada para as 12 horas, enquanto as finais do Cam-peonato Nacional de Padel/Banco BIC encontram-se programadas para as

15 horas.

PAULO ESPÍRITO SANTO vai tentar quebrar no CT Estoril a hegemonia de Carlos Leitão

FERNANDO CO

RREIA ...

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12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Com o título de vice-campeão em pares no torneio júnior do Open dos Estados Unidos, ao lado do francês Quentin Halys, Frederico Silva fechou o ciclo no escalão de junio-

res. Frederico Silva não conseguiu revalidar o título conquistado no ano passado em Flushing Meadows, com o britânico Kyle Edmund como parceiro, mas encerrou com uma presença numa final de uma prova do “Grand Slam” um percurso recheado de êxitos, com 11 títulos de campeão (nove em pares). Foi vice-campeão em nove ocasiões

(cinco em pares). Ainda neste ano, Frederico Silva conquistou o segundo título em pares num torneio de juniores de uma prova do “Grand Slam”, ao vencer em Roland Garros junta-

mente com Kyle Edmund. No ano passado, o tenista treina-do por Pedro Felner desde os oito anos foi vice-campeão europeu de sub-18, na Suíça, arrancando

depois para uma época fantástica. Em janeiro de 2012, Frederico Sil-va foi sexto no “ranking” mundial júnior, classificação que foi liderada por João Cunha e Silva, no início de 1985. “Kiko” igualava a posição alcançada por Gastão Elias, em 2007, e superava os máximos de

Nuno Marques (sétimo, em 1996) e

Final de ciclo

de Frederico Gil (décimo, em

2003). Em 2010, Frederico Silva con-quistou outro título europeu, ao lado de Vasco Mensurado. Os dois foram campeões europeus em

pares, no escalão de sub-16. Nesta temporada, Frederico Sil-va programou a presença em tor-neios do circuito profissional ITF, depois de ter sido operado a um joelho, o que o obrigou a falhar o

Open da Austrália. Frederico Silva já competira no escalão sénior — estreou-se em

FREDERICO SILVA conquistou este dois títulos no circuito profissional ITF

PEDRO G

UIMARÃRES/CHALLENG

ER GUIM

ARÃES

Portugal, no “qualifying” do ITF Futures Faro, em 2010, atingindo a terceira ronda —, mas, este ano, apostou forte no circuito profissio-nal da federação internacional e com sucesso: o tenista natural das Caldas da Rainha já regista dois títulos, um em singulares e outro

em pares. Em singulares, venceu o ITF Futures Monfortinho (Castelo Branco), enquanto em pares triun-fou juntamente com o espanhol David Perez Sanz, no “Futures” de

Vigo, em Espanha.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 13

_______________________________________________________________________________________________________

ATP CHALLENGER PÉTANG

E

De volta às lides

Jorge Dias foi considerado o melhor árbitro de cadeira do mundo, mas a vida trocou-lhe as voltas e um mau investimento levou-o a fechar a carrei-ra, para se fixar numa pequena locali-dade belga, próxima da fronteira com o Luxemburgo, onde se tornou operá-

rio numa serralharia. Na segunda semana de setembro, Jorge Dias regressou à arbitragem, não para sentar-se na cadeira e dirigir um ou mais encontros do “Challenger” de Pétange, no Luxemburgo, de 64 mil euros, mas nas funções de chefe

dos árbitros. Rogério Santos, árbitro de cadeira no “Challenger” de Luxemburgo refe-riu que “a ajuda de Jorge Dias tem sido importantíssima” para o torneio, que, “no ano passado, teve um mau relatório no que respeita à qualidade

dos juízes de linha”. Jorge Dias dá aulas de ténis no clube que alberga o torneio e foi-lhe endereçado o convite para desempe-

nhar as funções de chefe de árbitros. “A ajuda e a experiência de Jorge Dias tem sido fundamental na forma-ção dos juízes de linha, que são voluntários neste torneio”, assinalou Rogério Santos, presidente do Conse-lho de Arbitragem da Federação Por-

tuguesa de Ténis. Jorge Dias foi o primeiro árbitro de cadeira não inglês que dirigiu uma final de Wimbledon, a terceira prova do “Grand Slam” do ano. Foi em

2001, no encontro entre o croata Goran Ivanisevic e o australiano Patrick Rafter. No encontro dirigido pelo português, o tenista europeu arrecadou o título, tornando-se no primeiro a vencer em provas do “Grand Slam” depois de ter recebido um “wild card” para o quadro principal

de singulares.

Além de numerosas eliminatórias da Taça Davis e da Fed Cup, Jorge Dias, que chegou a trabalhar na Confede-ração Brasileira de Ténis, arbitrou outra final de uma competição do “Grand Slam” — Roland Garros — e mais de 60 outros encontros de atri-buição de títulos, incluindo o Estoril

Open.

JORGE DIAS em Pétange, como chefe dos árbitros

Page 14: Nt setembro 2013

14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Nuno Borges (na foto, ao lado de Felipe

Cunha e Silva,) é o

recém campeão nacional de cadetes. Treinado por

João Maio, Nuno Borges pontuou pela

primeira vez no circuito júnior da ITF neste

ano, depois dos quar-tos de final em singula-

res (averbou 15 pon-tos) no Vila do Conde

Junior Tennis Cup, competição em que

também atingiu a mes-ma fase nos pares (somou 10), tendo

como parceiro António Sabugueiro. Já na

Taça Diogo Nápoles tinha contabilizado 15

pontos em pares com a

presença nas meias-finais,

juntamente com António Sabugueiro.

Nos torneios de sub-16 do calendário

da Tennis Europe, Nuno Borges

alcançou as meias-finais em

duplas no Pont des

Générations, em Fraça, fazendo

equipa com Francisco

Caldas. Nuno Borges integrou

a seleção nacional de sub-16 que, na

Noruega, no início do ano, disputou a ronda

de qualificação para a Winter Cup.

O ténis é... uma maneira de poder com-

petir e testar as minhas capacidades.

Jogo ténis… para me divertir e procurar

superar novas dificuldades.

O que mais gosto no ténis… é competir

com adversários à minha altura.

O que mais detesto no ténis… é perder ou entender que perdi por não ter dado o

meu melhor.

Para mim, treinar é... uma maneira de evoluir e de melhorar as minhas capacida-

des.

O sucesso significa… que todo o meu esforço e empenho valeu a pena para

alcançar a vitória.

No ténis, quero atingir... um nível igual ou superior aos melhores atletas nacio-

nais.

Depois de vencer um encontro… a

sensação da vitória é indescritível.

Até ao momento, a minha maior ale-gria no ténis foi… ter ganho o Campeona-

to Nacional de Sub-16 [este ano].

«Ténis testa minhas capacidades»

E a maior tristeza no ténis... é não ter começado mais cedo a competir nos

escalões mais jovens.

Se eu mandasse no ténis... criaria mais torneios internacionais em Portugal, ao longo do ano, para que os atletas nacionais são tivessem de viajar tanto

para competir internacionalmente.

Em Portugal, o ténis precisa de…

mais tenistas com nível elevado de jogo.

Um ou uma tenista português no

"top" 10 seria... Frederico Silva.

Um bom treinador é... aquele que sabe ouvir e compreender os problemas e difi-culdades do seu pupilo e saber resolvê-

las.

O meu ídolo no ténis é atualmente...

Roger Federer.

O meu torneio preferido é… Wimble-

don.

A minha superfície preferida é… terra batida, apesar de também gostar muito de

relva sintética.

No meu saco, não dispenso… um

boné.

D.R.

Nuno Borges

16 anos

Nuno Borges

Page 15: Nt setembro 2013

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 15

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Todas as condições para o êxito

CARLOS FIGUEIREDO Jornalista

«TIE-BREAK»

«Temos uma felicidade muito

grande quando vemos a

confrontação tenística a juntar as opiniões favoráveis

de muita boa gente»

A seleção nacional de ténis, mes-mo jogando fora, em piso rápido, mantém-se favoritíssima para con-cretizar o acesso ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, no próximo ano. Para aqueles que gostam de discutir, às vezes invertendo posi-ções, a verdade é que jogar, mesmo que seja com a Moldá-via, no terreno adversário, já representa um grande cometimen-to, pois Portugal está numa deci-são. Lembro-me desses tempos em que os tenistas portugueses anda-vam de raqueta às costas por esse mundo fora, quando perder pela diferença mínima já era bom. Rememoro também quando equi-pas sem qualquer tipo de favoritis-mo, em teoria, vinham a Portugal em simples passeio na Taça Davis. Claro que isto não representa menosprezo por aquilo que os moldavos podem produzir, mas, tendo de admitir todas as hipóte-ses, concluímos que a seleção nacional já não é a caloira enver-gonhada, que fazia das tripas coração, não para ganhar, mas para perder pelo mínimo resultado aceitável.

Em suma, a seleção de Portugal tem oportunidade este ano, até por dispor de coincidências de selecio-náveis a um nível que já não nos envergonha. Falo de “ranking”, claro

está! Penso que Portugal tem todas as condições para obter na Moldávia um resultado muito interessante diante de um adversário que, digo honestamente, ainda não demons-

trou nada… Claro que as exigências são mui-tas, mesmo jogando fora, com uma simpática Moldávia. Mas mentiría-mos se não confessássemos que a tarefa apresenta-se bastante facilita-

da para a seleção. Entretanto, temos uma felicidade muito grande quando vemos a con-frontação tenística portuguesa a jun-tar as opiniões favoráveis de muita

boa gente. Falemos agora da Semana do Ténis & Padel, de 15 a 22 deste mês, nas instalações do CT Estoril. Não nos enganamos muito ao afir-mar que a iniciativa, como nunca antes houve outra, vai ser uma espécie de sacudidela no relativo marasmo das organizações tenísti-cas em Portugal. Também aqui estão reunidas todas as condições

para o êxito.

Page 16: Nt setembro 2013

Associações Regionais

AÇORES ALGARVE ALTO ALENTEJO

AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA

LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO

SETÚBAL VILA REAL VISEU