nt - novembro 2012

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EDIÇÃO MENSAL ONLINE NOVEMBRO 2012 Notícias do ténis Esta newsletter foi escrita no âmbito do novo Acordo Ortográfico. D.R. O grande Elias No Rio de Janeiro, Gastão Elias assinou o primeiro triunfo individual em torneios do ATP Challenger Tour. Foi a quarta final do ano e a segunda consecutiva em provas da categoria para o tenista português, que, há dois anos, ocupava a 608.º posição na hierarquia mundial. Com o objetivo de atingir o top 10, Elias, atual 145.º no Mundo, sente-se, presentemente, «mais confiante como também consistente» e admite que nota «uma diferença tanto em termos mentais como físicos» no seu jogo. Radicado no Brasil, está ligado a Jaime Oncins. Quando começou a trabalhar com o brasileiro que, em 1992, surpreendeu Ivan Lendl em Roland Garros, o tenista português posicionava-se em 800.º no «ranking» ATP. «Jaime é um ex-jogador com muita experiência. É uma mais valia ter um treinador com essa experiência», refere Gastão Elias, realçando que tão mais importante a evolução como jogador é o seu crescimento «como pessoa».

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Notícias do Ténis - Novembro 2012

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EDIÇÃO MENSAL ONLINE NOVEMBRO 2012

Notícias do ténis Esta newsletter foi escrita no âm

bito do novo Acordo Ortográfico.

D.R.

O grande Elias

No Rio de Janeiro, Gastão Elias assinou o primeiro triunfo individual em torneios do ATP Challenger Tour. Foi a quarta final do ano

e a segunda consecutiva em provas da categoria para o tenista português, que, há dois anos, ocupava a 608.º posição na hierarquia mundial.

Com o objetivo de atingir o top 10, Elias, atual 145.º no Mundo, sente-se, presentemente, «mais confiante como também consistente» e admite que nota

«uma diferença tanto em termos mentais como físicos» no seu jogo. Radicado no Brasil, está ligado a Jaime Oncins. Quando começou a trabalhar com o brasileiro

que, em 1992, surpreendeu Ivan Lendl em Roland Garros, o tenista português posicionava-se em 800.º no «ranking» ATP. «Jaime é um ex-jogador

com muita experiência. É uma mais valia ter um treinador com essa experiência», refere Gastão Elias, realçando que tão mais importante a evolução como jogador

é o seu crescimento «como pessoa».

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

As escolhas de 2012… e 2013

INQUÉRITO

_______________________________________________________________________________________________________

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha

Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 [email protected] www.tenis.pt

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa. Coordenação: José Santos Costa

O ano aproxima-se do fim. É a altura de olhar para a temporada

de 2012 e realizar escolhas. A Notícias do Ténis pretende

saber que conclusões tirou da época. Quem foram

os tenistas, portugueses e estrangeiros, que mais

se destacaram, em seniores e nos

escalões jovens? Qual foi, na sua

opinião, o melhor torneio? Qual foi o encontro mais

marcante da temporada? Mas não só de passado se resume este inquérito,

aberto a todos os que pretendam

responder até 16 de dezembro,

através do endereço eletrónico

[email protected]. Também queremos perspetivar o futuro e perguntamos em quem recai as

suas apostas para a temporada de 2013.

E temos mais questões. Participe!

1 Melhor tenista sénior

português em 2012?

2 Melhor tenista sénior

portuguesa em 2012?

3 Melhor tenista sénior

estrangeiro em 2012?

4 Melhor tenista sénior

estrangeira em 2012?

5 Melhor tenista portu-

guês nos escalões jovens em 2012?

6 Melhor tenista portugue-

sa nos escalões jovens em 2012?

7 Tenista português mais

infeliz em 2012?

8 Tenista portuguesa mais

infeliz em 2012?

9 Acontecimento de 2012

no ténis português?

10 Melhor torneio nacio-

nal em 2012?

11 Melhor torneio interna-

cional em 2012?

12 Árbitro português que

se destacou na tempora-da de 2012?

13 Treinador português

que se destacou na tem-porada de 2012?

14 Encontro mais mar-

cante em 2012 com tenis-tas portugueses?

15 Revelação em 2013 no

ténis masculino portu-guês?

16 Revelação em 2013 no

ténis feminino português?

17 Confirmação em 2013

no ténis masculino portu-guês?

18 Confirmação em 2013

no ténis feminino luso?

19 Quem convidaria para

o Estoril Open 2013?

O grande Elias

3 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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...

Há dois anos, Gastão Elias ocupava a 608.ª posição no ranking ATP. Presente-mente, o tenista natural de Caldas da Rainha integra o top 150 mundial. Nesta temporada, que iniicou em 172.º, regista quatro finais de singulares em provas da série Challenger: venceu uma (Rio de Janeiro) e sagrou-se vice-campeão em S. Paulo e Porto Ale-gre, no Brasil, e em Calta-

nisetta, na Itália. Na Cidade Maravilhosa, Gastão Elias, que apresen-ta como melhor registo no ranking mundial o 133.º posto, festejou o primeiro título individual no ATP Challenger Tour, na segun-da final consecutiva, depois da presença no derradeiro

encontro de Porto Alegre.

D.R.

GASTÃO ELIAS conquistou no Rio de Janeiro o primeiro título individual no ATP Challenger Tour , após disputar a segunda final consecutiva do ano

No ano passado, o título individual também lhe escapou em Buenos Aires e em Belo Horizonte. Antes, o seu palmarés tinha como melhor registo em torneios Challenger as meias-finais em Moncton, no Canadá,

em 2008. Em 2011, ao lado de Frederico Gil foi igualmente vice-campeão no Chal-lenger de São Leopoldo. Foi a sua

primeira final na categoria.

em Boca Raton, nos Estados Unidos. O primeiro título em Future reporta-se a 2007, ano em que atingiu a final no circuito por duas vezes: cedeu em Cartagena (Espanha), para triunfar meses mais tarde em Ciudad Obre-

gon (México).

Esse ano foi iniciado com o triunfo nos Futures de São Paulo (Brasil), o primeiro título com o brasileiro Jaime Oncins como treinador, e Cartagena (Colômbia). Semanas depois cedeu nas finais de McAllen (Estados Uni-dos) e São Paulo (Brasil). Em Chal-lenger, foi semifinalista em Guadalu-

pe. Em 2010, foi finalista no Future de

Barueri (Brasil) e, em 2008, venceu

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4 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

D.R. A sua primeira final em torneios do circuito profissional ITF, foi jogada ao lado de Pedro Sousa, no Futures de Ponta Delgada, em 2006: a dupla portuguesa acabou por não conseguir

arrecadar o título.

Jovem prodígio Gastão Elias, que completa 22 anos a 24 de novembro, começou a jogar ténis com cinco anos. Acompanhava o pai nos encontros com os amigos e ganhou o gosto pela modalidade. Na formação, as qualidades distintas eram notórias. A sua ligação ao trei-nador Luís Nascimento acabou por dar frutos em 2005, com o triunfo em singulares no torneio de Vila do Con-de do ITF Junior, com a presença na final da Taça Diogo Nápoles (Porto) e as vitórias em pares, juntamente com João Sousa, no Torneio Internacional de Leiria e de Guadalupe. Em Trini-dad e Tobago, os dois lusos foram

vice-campeões. Logo depois triunfou em Halle, na Alemanha, e despertou o interesse da IMG, com quem rubricou um contrato, em finais de 2006, o que lhe permitiu ingressar na Nick Bolletieri Tennis Academy, considerada a mais concei-

tuada academia do Mundo. Em 2006, o português foi vice-campeão em pares em Heived (Bélgica) e em Carson (Estados Uni-dos) e jogou a final de singulares de

Villach (Áustria). 2007 foi um ano de ouro para o caldense. Gastão Elias alcançou as meias-finais individuais do Europeu

...

de sub-18, jogou os quartos de final do torneio júnior de Wimbledon e dis-cutiu o título de singulares em Charle-

roi (Bélgica). Meses depois, o português afirmou-se no Eddie Herr International Junior Tennis Championships, nos Estados Unidos, do escalão de sub-18, tido por muitos como uma das provas mais significativas daquela faixa etá-ria. Elias venceu o torneio, sem ceder uma única partida em cinco encon-tros. Em pares, inscreveu o nome nas

meias-finais. Seguiu-se a participação no tam-bém conceituado Orange Bowl Tennis Championships, igualmente nos Esta-dos Unidos. Jogou os quartos de final

em singulares e em pares.

Os êxitos permitiram-lhe subir no ranking ITF Junior, terminando 2007 na sexta posição mundial, ultrapas-sando o máximo de Nuno Marques (sétimo, em 1996) e de Frederico Gil

(décimo, em 2003). A ligação à IMG valeu a Elias ser sparring-trainer de Roger Federer, em 2007. Durante uma semana, o tenista luso esteve a treinar com o suíço, realizando também sessões de aque-cimento antes dos embates do recor-dista de vitórias em provas do Grand Slam. Em 2008, no Estoril Open, o português voltou a “aquecer” Federer. Dois anos depois, também no pó de tijolo, o suíço reencontrou Elias, depois de também ter treinado com

João Sousa e Rui Machado.

ELIAS, na foto a competir na edição deste ano do Challen-ger de Porto Alegre, foi número seis do Mundo em juniores, em 2007

5 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

— Há precisamente dois anos era 608.º do Mundo. Agora, está entre os 150 mais cotados no Mundo. Esperava uma subida tão acentuada no ranking ATP? GASTÃO ELIAS — Para ser sincero, esperava sim uma subida no ranking, mas não tão rápida assim. De qualquer forma, acho que tenho vindo a fazer um bom trabalho para atingir as minhas

metas. — No início da sua ligação com Jaime Oncins, Gastão Elias era 800.º. Foi importante associar-se ao treinador brasileiro para a sua progressão? — Obviamente que esta ligação com Jaime ajudou bastante na minha subida no ranking. O Jaime é um ex-jogador, com muita expe-riência, e, por isso, foi importante, nos momentos menos bons, ter uma pessoa como ele do meu lado e com isso superar os difíceis obs-táculos que foram aparecendo no

caminho. — O facto de Oncins ter tido uma carreira de saco às costas e de muitas viagens é importante? Ele tem experiência acumulada e pode transmiti-la a si? — Sem dúvida que é uma mais- valia ter um treinador com essa experiência do meu lado. O Jaime sabe como lidar com as pressões do dia a dia e os altos e baixos de um jogador e com isso tenho melhorado como jogador e mais

importante como pessoa. — Esteve em quatro finais este ano. Foi campeão num torneio Challenger e, por três vezes, sagrou-se vice-campeão. Hoje, é um jogador mais confiante? — Eu acho que não só estou um jogador mais confiante como tam-bém consistente. Conseguir manter

um alto nível durante todo o ano

é difícil. Por isso, o jogador que o conseguir melhor obterá melho-res resultados e, sem dúvida, não só essas quatro como alguns outros também me ajuda-

ram a melhorar nesse aspeto. — Nota diferença no seu

jogo hoje? — Sim, noto muita diferença, tanto em termos mentais como físicos. Com isso, tenho sido bem mais constante ao longo de

todo o ano. — Acha que desenvolver um jogo mais agressivo foi impor-

tante para a sua progressão? — Eu considero-me um jogador

D.R.

«Top 10 é um sonho»

agressivo, mas também defensi-vo, tem sido bastante importante no meu desenvolvimento. O importante é aproveitar os momentos que se tem durante o jogo para passar da defesa para o ataque e vice-versa. Isso tem isso tem sido um dos principais

fatores. — Até onde pretende chegar na sua carreira? O top 10 é a meta? — O top 10 é, sem dúvida, um sonho, mas, neste momento, é importante concentrar-me nas metas a curto prazo, que acredito que seja fundamental para um dia

chegar ao tão desejado sonho.

GASTÃO ELIAS e o brasileiro JAIME ONCINS: quando começaram a trabalhar juntos, o tenista português era 800.º no Mundo

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6 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

D.R. Pelo segundo ano consecutivo, o Nacional Absoluto volta aos courts de terra batida do Open Village Sports durante uma semana (26 de novem-bro a 2 de dezembro). Que comecem

os jogos! A novidade é Rui Machado, que regressa ao Nacional Absoluto. A sua última participação data de 2008, ano

em que conquistou o segundo título. João Domingues, estreante este ano na seleção portuguesa da Taça Davis, defende o título individual conquistado no ano passado, depois de ter supera-

do na final Gonçalo Falcão. Domingues, tenista do CT Oliveira de Azeméis, tornou-se no mais jovem campeão absoluto de sempre, juntan-do ao título em seniores os de singula-

res e de pares no escalão de sub-18. Frederico Silva estará de fora do Nacional. Esteve inscrito, mas desistiu da participação. O único português a vencer uma prova do Grand Slam, após o triunfo em pares no Open dos Estados Unidos, ficou-se pelas meias-finais do Absoluto nos últimos dois anos, cedendo para os campeões nacionais. Em 2011, Frederico Silva não conseguiu ultrapassar Domingues e, no ano anterior, foi eliminado pelo

madeirense Martim Trueva. Em femininos, Maria João Koehler é a principal favorita ao triunfo. Se ven-cer, a portuense, número um nacional,

somará o quarto título consecutivo no

tismo de Maria João Koehler e que-

brar a hegemonia da portuense? Bárbara Luz, que se sagrou campeã nacional de juniores em 2011, é a detentora do título de campeã nacio-nal de pares, juntamente com Joana Valle Costa, e de pares mistos, com

José-Ricardo Nunes. Nos pares masculinos, Diogo Cabral e Gonçalo Pereira, atletas do CETO,

são os campeões nacionais em título. O Open Village Sports volta a rece-ber também o Campeonato Nacional Equipas Seniores (22 a 25 deste mês) e o Campeonato Nacional de Ténis

em Cadeira de Rodas (24 e 25). Em Equipas, o CT Porto está na senda do terceiro título seguido e da sétima final desde 2006 em masculi-no, enquanto em femininos procura o

tetra. Em masculinos, as duas últimas finais foram disputadas entre CT Porto e CETO, que nunca conquistou o título nacional coletivo. O clube portuense já

foi campeão nacional por 13 vezes. No ténis em cadeira de rodas, Car-los Leitão perfila-se como candidato a arrecadar mais um título nacional, mas Paulo Espírito Santo, que cedeu na final do ano passado para o tenista do

Pombal, tem uma palavra a dizer. Ambos têm quatro títulos, Leitão de 2008 a 2011 e Paulo Espírito Santo de 2004 a 2007. Um deles poderá lograr

o penta.

Que comecem os jogos!

Nacional Absoluto e torna-se na ter-ceira tenista que mais vezes ergueu o troféu destinada à vencedora, depois

de Leonor Santos e Sofia Prazeres. Leonor Santos tem dez título conse-cutivos, contabilizados de 1967 a 1976, enquanto Sofia Prazeres regista nove seguidos, averbados de 1990 a

1998. Finalista no ano passado, será Bár-

bara Luz capaz de contrariar o favori-

JOÃO DOMINGUES (na foto, em Bratislava, depois de perder par-te do cabelo na praxe da seleção

portuguesa na Taça Davis) defende título em Mesão Frio

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7 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Organizado pelo Departamento do Desenvolvimento da Federação Por-tuguesa de Ténis (FPT), o Simpósio Nacional de Treinadores regressa a Vilamoura de 30 de novembro a 2 de dezembro, este ano subordinado ao tema “Produção de Jogadores de

Competição”. A iniciativa, que permitirá aos treina-dores participantes contabilizar 20 horas de formação, repete o programa de palestras na sala e as ações práti-

cas no court. “Esta é mais uma oportunidade que a FPT dá aos seus treinadores para conviverem, durante três dias, com alguns dos maiores especialistas do mundo. A crise financeira está aí e a nova direção da FPT tem uma luta difícil pela frente, pelo que não sabe-mos se será possível em anos próxi-mos repetir o trabalho de qualidade que temos realizado nos últimos anos”, refere Vítor Cabral, responsável pelo Departamento do Desenvolvi-

mento da FPT. O Simpósio Nacional de Treinadores tem como preletores: o norte-americano Gabriel Jaramillo, treinador de Pete Sampras, André Agassi, Mónica Seles, Maria Sharapova, entre outros, e diretor da IMG-Bollettieri Tennis Academy de 1985 a 2009; o brasileiro César Kist, membro da Comissão de Treinadores da ITF de 2008 a 2011 e atual diretor de Desen-volvimento da Confederação Brasileira de Ténis; o chileno Miguel Miranda,

diretor de Desenvolvimento da ITF na América do Sul; o polaco Piotr Unierzyski, perito da ITF desde 1994, tendo formado mais de 1.400 técnicos em mais de 20 países; o português César Coutinho, doutorando em bio-mecânica e treinador de nível III; e o português João Carvalho, treinador de João Cunha e Silva e Pedro Pereira e atual docente no ensino superior em áreas curriculares relacionadas com o

ténis. “Apesar da crise e da diminuição dos apoios do estado, a FPT conse-guiu reunir um elenco de grande cate-goria, com destaques para Gabriel

Jaramillo, ex-diretor da Academia Bo-

TREINADORES vão estar reunidos novamente em Vilamoura

Programa disponível

em www.tenis.pt

Na sala e no court

D.R.

lettieri e atual diretor das academias Clube Med. A presença do brasileiro César Kist é outra das referências, uma vez que é o diretor do Departa-mento do Desenvolvimento do Brasil e a cooperação entre Portugal e Brasil tem vindo a ser cimentada nos últimos

anos”, acrescentou Vítor Cabral. Neste ano, o Departamento do Desenvolvimento da FPT trouxe a Portugal especialistas internacionais, como Miguel Crespo, “Pancho” Alvari-ño, Hrvoje Zmajic, Vicente Calvo e

Piotr Unierzyski. O ano fecha com chave de ouro, com mais um elenco de preletores de

luxo no Simpósio de 2012.

8 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Magia no Jamor

A 7.ª edição da Jornada Nacional do Programa Nacional de Deteção de Talentos (PNDT), uma iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis, juntou no Jamor cerca de 80 crian-ças, com idades compreendidas entre os sete e os dez anos, numa jornada que teve muitos momentos de magia e que possibilitou a obser-vação de atletas para as futuras

seleções nacionais de sub-12. Os jogadores Rui Machado, Gon-çalo Loureiro, Diogo Rocha, José Maria Moya, Tiago Cação, Mariana Rocha, Teresa Lobo e Nina Bratchi-kova foram convidados de honra,

no Estádio Nacional, e jogaram

com crianças. Presentes também Pedo Costa Macedo (vice-presidente da direção de Corrêa de Sampaio) e José San-

tos Costa (diretor técnico nacional). Com supervisão de Nuno Mota, coordenador nacional do PNDT, os sub-8 femininos estiveram a cargo de Joana Roda (Zona Centro) e Gonçalo Simões (Sul), enquanto os masculinos foram coordenados por Bernard Simonet (Sul) e Rita Araújo

(Açores). Com os sub-10 femininos estive-ram Hélder Araújo (Norte), Daniel

Flores Marques (Centro) e a sele-cionadora nacional de sub-12, Joa-na Pangaio. As crianças masculi-nas desta faixa etária foram coor-denados por Plínio Ferrão (Sul), Luís Ferreira (Centro), Hugo Soli-nha (Norte) e pelo selecionador nacional de sub-12, Paulo Santia-

go. A propósito dos convidados de honra presentes na Jornada Nacio-nal, Pedro Lobão, coordenador nacional de sub-10, disse: “Queremos motivar e fidelizar os mais novos, que têm hoje importan-

tes referências a nível nacional”.

D.R.

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9 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

“É um enorme prazer poder estar aqui nes-tas iniciativas da FPT. Penso que o PNDT é uma boa plataforma de criação de bases

dos jogadores. A presença, dos jogadores mais jovens do que eu, serve um pouco de motivação. Trocámos aqui algumas impres-sões e eles fizeram bastantes perguntas”. Rui Machado

...

“O trabalho realizado pelo PNDT é uma mais-valia muito grande para os seleciona-dores nacionais de sub-12, porque permite-nos acompanhar mais cedo o percurso dos nossos futuros atletas. E fornece-nos infor-mações muito valiosas para nos ajudar com o trabalho junto dos treinadores. Con-sidero muito importante a realização do trabalho contínuo com as seleções e, neste

contexto, considero fundamental o PNDT para o desenvolvimento do ténis portu-guês”.

Joana Pangaio

...

“Considero o PNDT bastante importante para as seleções nacionais de sub-12, pois fazem uma filtragem de jogadores, ajudan-do a identificar o nível técnico e competiti-vo dos atletas”.

Paulo Santiago

...

“O PNDT é um programa fundamental para o desenvolvimento do ténis nacional. Aqui aparecem os pequenos valores que serão os grandes valores do futuro”.

«Dixit»

D.R. D.R.

D.R.

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10 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Os novos eleitos

Os órgãos sociais da Federação Portuguesa

de Ténis, eleitos a 20 de outubro no inédito ato eleitoral com três

listas candidatas, tomaram posse para

um mandato de quatro anos. A cerimónia rea-

lizou-se no Palácio dos Aciprestes, em

Linda-a-Velha, com a presença de personali-dades ligadas ao ténis e ao desporto. Foto 1

- a direção, presidida por Vasco Costa. 2 -

Abílio José Reis, pre-sidente da assembleia geral. 3 -Pedro Trixier,

em representação do secretário de Estado

do Desporto e Juven-tude, Alexandre Mes-

tre. 5 - Manuel Valle Domingues, Pedro

Coelho, Marques da Silva, Vasco Costa,

José Corrêa de Sam-paio e José Maria

Calheiros. 4, 6 e 7 - Registos no Salão

Nobre do Palácio dos

Aciprestes.

1

2

3 4

D.R.

D.R.

Órgãos sociais 2013/2016

Assembleia geral. Presidente:

Abílio David dos Reis, vice-

presidente: Rui Almeida Bastos,

secretário: Nuno Miguel Ferreira.

Presidente: Vasco Costa

Direção: vice-presidentes: João

Rapazote, João Paulo Santos, Cris-

tina Oliveira, José Basílio Pinto

Basto, Ana Rita Ascenso e Leonor

Chastre.

Conselho fiscal. Presidente:

Nuno Barroca de Oliveira, vice-

presidente: António Joaquim Cor-

reia, secretária: Filipa Caldeira

Rodrigues.

Conselho de justiça. Presidente:

Paulo Cutileiro Correia, vice-

presidente: Filipe Avides Moreira,

secretário: Luís Filipe Tamegão.

Conselho de disciplina. Presi-

dente: Pedro Nuno Iria, vice-

presidentes: António Herdeiro

Dias e Vítor Correia de Pinho.

11 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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6

7

D.R. D.R.

D.R.

12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Primus Inter Pares Corrêa de Sampaio, presidente da FPT de 2005 a 2008 e de 2001 a 2012, Salinas de Moura, vice-presidente, e José Santos Costa, secretário-geral, foram distinguidos pela AT Porto, na cerimónia de entre-

ga dos prémios Primus Inter Pares. Corrêa de Sampaio (ausente devido a doença) foi distinguido pela assem-bleia geral como Associado de Mérito da AT Porto, pelo “especial contribu-to em prol do ténis”. Na cerimónia, também foram dis-tinguidos como associados de Méri-to: António Soares Pereira (vice-presidente da AT Porto, a título pós-tumo); Rui Rangel (presidente do CS Nun’Álvares); Jorge Malheiro Magalhães (presidente da CM Lou-sada); Eduardo Vilar (vereador do Desporto da CM Lousada); Manuel da Costa (presidente do Estrela Vigorosa e Sport e vice-presidente do Conselho Jurisdicional da AT Por-to, a título póstumo); Leonardo Tava-res, João Sousa (a tenista Francisca Jorge recebeu a distinção por ausên-cia do número um nacional) e Maria João Koehler (Vasco Costa, presi-dente da FPT representou a atleta do CT Porto, número um portugue-sa); Ana Catarina Nogueira e Ângela Cardoso, Pedro Lhorca e João Maio (treinadores); Federación Gallega de Ténis e Real Federación Española de Ténis; e Paulo Cutileiro (vereador da CM Porto). Nos Primus Inter Pares, Salinas de Moura recebeu o galardão destinado a Dirigente de 2012 e José Santos Costa o prémio Colaborador 2011. Lista de premiados: CLUBE: 2011

- CT Viana; 2012 – CS Nun’Álvares. JOGADOR: 2011 – Margarida Moura; 2012 – Rita Vilaça. ARBITRAGEM: 2011 - Carlos Meirinhos (em Moçambi-que); 2012: Miguel Leal. COLABORA-DOR: 2011 - José Santos Costa; 2012 - Pedro Keul. TREINADOR: 2011 - Luís Novais; 2012 – António Moreira.

DIRIGENTE: 2011 - José Luís

D.R.

D.R.

AT Porto entregou Primus Inter Pares de 2011 e 2012 e distinguiu sócios de mérito

Valle (Federación Gallega de Ténis); 2012 – Pedro Salinas de Moura (FPT). PROVAS: 2011 – Taça Maia Jovem; 2012 – Amarante Ladies Open. PAR-CEIRO: 2011 - Associação de Ténis de Aveiro; 2012 – Faculdade de Des-porto, Universidade do Porto. CON-SULTOR: 2011 – Manuel Godinho;

2012 – Fernando Diaz Pena (ausente).

13 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Radicada no Brasil, Ivone Álvaro realizou uma temporada fantásti-ca no circuito ITF Júnior, particu-larmente na segunda metade do

ano. A tenista natural de Albufeira contabilizou dois

títulos em singulares (Bahia Juniors Cup, depois de

vencer na final Sofia Sualehé, e Copa Guga Kuerten, ambos os

torneios no Brasil) e conquistou duas provas em pares, ambas no

Paraguai, em julho, a primeira em Assunção (ao lado

da paraguaia Sara Gimenez) e a segunda em Luque (juntamente

com a brasileira Carolina Alves).

Ivone Álvaro foi igualmente vice-campeã em pares no Bahia

Juniors Cup, com a azeri Kamilla Farhad, e no 7th Mburucuya Bowl (Paraguai), ao lado da paraguaia

Ana Paula Neffa de los Rios. No ano passado, a portuguesa

sagrou-se vice-campeã nacional de pares, em sub-18, fazendo

dupla com Raquel Mateus. Em 2010, também na variante de

pares, foi vice-campeã de sub-14, ao lado de Ana Filipa

Santos. Presentemente, Ivone

Álvaro é a segunda tenista portuguesa mais bem cotada no ranking ITF Júnior (a primeira é

Joana Valle da Costa). Ivone é a atual 314.ª no Mundo no circuito de juniores. O primeiro título em

eventos internacionais foi averba-do em setembro de 2010, no

Pestana Junior Open (sub-16), na Quinta da Beloura. Na final

com Matilde Fernandes e Daniella Silva, Ivone Álvaro e

Ana Filipa Santos arrecadaram o troféu.

O ténis é... uma parte importante na

minha vida.

Jogo ténis… desde os quatro anos

de idade.

O que mais gosto no ténis é... ganhar um encontro depois de três

horas.

O que mais detesto no ténis é...

não dar o máximo.

Para mim, treinar é... a única

maneira de melhorar.

O sucesso significa… o resultado

do trabalho do dia a dia. No ténis, quero atingir... o topo.

Depois de vencer um encontro... faço as minhas rotinas e concentro-

me para o próximo.

Quando sou eliminada num tor-

neio... reflito e continuo a trabalhar.

Até ao momento, a minha maior

«Quero atingir o topo»

alegria no ténis foi... ganhar a Copa

Guga Kuerten.

E a maior tristeza no ténis foi... ainda não tive uma tristeza que

mereça ser destacada.

Em Portugal, o ténis precisa de... apoios para os jogadores e mais

torneios a nível mundial..

Um ou uma tenista português no

"top" 10 seria... Frederico Silva.

Um bom treinador é... aquele que consegue ser exigente, disciplinado

e que tira o melhor de mim.

O meu ídolo no ténis é... Roger

Federer. O meu torneio preferido é... Austrá-

lia Open.

A minha superfície preferida é...

piso rápido.

No meu saco, não dispenso... as

raquetas e o meu boné!.

Ivone Álvaro

16 anos

Pessoal

& transmissível

D.R.

14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Será para deitar foguetes?

CARLOS FIGUEIREDO Jornalista

«TIE-BREAK»

«Curiosamente, já podemos falar em época bem

preenchida no que se refere,

por exemplo, a Gastão Elias»

Que nos recorde, e já cá andamos a uns bons pares de anos, nunca encerrámos uma época do ténis luso com tantos motivos de euforia! Efetivamente, tanto no setor mas-culino como no feminino, embora neste último de forma algo comedi-da, temos motivos lançar alguns foguetes, mesmo que tenhamos depois de recolher as varas… Mas nada de maus agoiros. Come-çando pelas senhoras, e por coinci-dência numa altura em que os jor-nais anunciam a entrega do prémio mundial à maratonista Rosa Mota, devemos pedir-lhe licença para elo-giar duas compatriotas suas na “maratona” que também elas prati-cam na sua lufa-lufa de competir fora de portas. Claro que estamos a falar de Michelle Larcher de Brito e Maria João Koehler. No setor masculino, também há uma movimentação muito salutar, com quatro ou cinco jogadores a prometerem uma próxima tempora-da, finalmente, lucrativa, embora longe daquilo que desejaríamos, mas demos tempo ao tempo… Curiosamente, já podemos falar em época bem preenchida no que se refere, por exemplo, a Gastão Elias. Treinado pelo brasileiro Jaime Oncins, o rapazinho tem feito alguns bonitos e a única dúvida que se põe

é se será para continuar no próximo ano. Parece-nos que está bem entre-gue ao treinador brasileiro, mas já vimos tanta coisa que deixamos os foguetes para melhor oportunidade. A propósito, lembramo-nos de um outro Oncins, cujo nome de batismo é Eduardo, que, há muitos anos, fre-quentou satélites em Portugal. Era mais brincalhão do que o irmão Jaime e, uma vez, no Algarve, foi chamar a “seita”, que, entretanto, já comandava. Sabem porquê? Bem, simplesmente por que desco-brira numa manhã tranquila que havia um jornalista português que adorme-ceu ao sol e, por acaso, ou tinha um calção demasiado curto ou um físico demasiado longo, expondo a intimida-de evidente. Entretanto, assistimos a uma cena, na televisão, que nos deixou franca-mente comovidos. Pareceu-me que pouca gente reparou, mas aquela ati-tude de Roger Federer, no final do torneio de Basel, sua terra natal, ao autografar e pendurar no pescoço de cada um apanha bolas uma condeco-ração que, certamente, foi a coisa mais fabulosa da sua ainda curta ida-de. Resta dizer que o suíço tinha aca-bado de perder o torneio que mais desejaria ganhar: porque era em sua casa e Roger é um ídolo nem que seja no fim do Mundo.

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