nt média tensão cemar

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NORMA TÉCNICA Revisado em: Página: 01/11/2013 1 de 136 Título: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO (15 e 36,2 kV) Código: Revisão: NT.31.002 05 DOCUMENTO NÃO CONTROLADO SUMÁRIO 1 FINALIDADE ....................................................................................................................................... 7 2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................... 7 3 RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 7 4 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................... 8 4.1 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL ................................................................. 8 4.2 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ......................................................... 8 4.3 Aterramento........................................................................................................................... 8 4.4 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica- CCEE .................................................. 8 4.5 Cargas Elétricas Especiais .................................................................................................. 8 4.6 Carga Instalada ..................................................................................................................... 8 4.7 Consumidor ........................................................................................................................... 8 4.7.1 Consumidor Especial .............................................................................................................. 9 4.7.2 Consumidor Livre .................................................................................................................... 9 4.7.3 Consumidor Potencialmente Livre .......................................................................................... 9 4.8 Consumidores de Média Tensão da CEMAR ou da CELPA ............................................. 9 4.9 Cubículos Blindados ............................................................................................................ 9 4.10 Cubículo de Medição ............................................................................................................ 9 4.11 Demanda ................................................................................................................................ 9 4.12 Demanda Contratada ............................................................................................................ 9 4.13 Distribuidora........................................................................................................................ 10 4.14 Edificação de Uso Individual ............................................................................................. 10 4.15 Energia Elétrica Ativa ......................................................................................................... 10 4.16 Energia Elétrica Reativa ..................................................................................................... 10 4.17 Entrada de Serviço ............................................................................................................. 10 4.18 Fator de Potência ................................................................................................................ 10 4.19 Grupo “A” ............................................................................................................................ 10 4.20 Grupo “B” ............................................................................................................................ 10 4.21 Inspeção .............................................................................................................................. 10 4.22 Ligação Provisória .............................................................................................................. 11 4.23 Malha de Aterramento ........................................................................................................ 11 4.24 Ponto de Entrega ................................................................................................................ 11 4.25 Ponto de Medição ............................................................................................................... 11 4.26 Poste Auxiliar ...................................................................................................................... 11 4.27 Ramal de Entrada................................................................................................................ 11 4.28 Ramal de Ligação ............................................................................................................... 11

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    01/11/2013 1 de 136

    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV)

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    NT.31.002 05

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    SUMRIO

    1 FINALIDADE ....................................................................................................................................... 7

    2 CAMPO DE APLICAO ................................................................................................................... 7

    3 RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 7

    4 DEFINIES ....................................................................................................................................... 8

    4.1 Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL ................................................................. 8

    4.2 Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT ......................................................... 8

    4.3 Aterramento ........................................................................................................................... 8

    4.4 Cmara de Comercializao de Energia Eltrica- CCEE .................................................. 8

    4.5 Cargas Eltricas Especiais .................................................................................................. 8

    4.6 Carga Instalada ..................................................................................................................... 8

    4.7 Consumidor ........................................................................................................................... 8

    4.7.1 Consumidor Especial .............................................................................................................. 9

    4.7.2 Consumidor Livre .................................................................................................................... 9

    4.7.3 Consumidor Potencialmente Livre .......................................................................................... 9

    4.8 Consumidores de Mdia Tenso da CEMAR ou da CELPA ............................................. 9

    4.9 Cubculos Blindados ............................................................................................................ 9

    4.10 Cubculo de Medio ............................................................................................................ 9

    4.11 Demanda ................................................................................................................................ 9

    4.12 Demanda Contratada ............................................................................................................ 9

    4.13 Distribuidora ........................................................................................................................ 10

    4.14 Edificao de Uso Individual ............................................................................................. 10

    4.15 Energia Eltrica Ativa ......................................................................................................... 10

    4.16 Energia Eltrica Reativa ..................................................................................................... 10

    4.17 Entrada de Servio ............................................................................................................. 10

    4.18 Fator de Potncia ................................................................................................................ 10

    4.19 Grupo A ............................................................................................................................ 10

    4.20 Grupo B ............................................................................................................................ 10

    4.21 Inspeo .............................................................................................................................. 10

    4.22 Ligao Provisria .............................................................................................................. 11

    4.23 Malha de Aterramento ........................................................................................................ 11

    4.24 Ponto de Entrega ................................................................................................................ 11

    4.25 Ponto de Medio ............................................................................................................... 11

    4.26 Poste Auxiliar ...................................................................................................................... 11

    4.27 Ramal de Entrada................................................................................................................ 11

    4.28 Ramal de Ligao ............................................................................................................... 11

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    4.29 Sistema de Medio ........................................................................................................... 12

    4.30 Subestao .......................................................................................................................... 12

    4.31 Subestao Abrigada ......................................................................................................... 12

    4.32 Subestao ao Tempo ........................................................................................................ 12

    4.33 Subestao compartilhada ................................................................................................ 12

    4.34 Tenso de Atendimento ..................................................................................................... 12

    4.35 Tenso de Fornecimento ................................................................................................... 12

    4.36 Tenso Nominal .................................................................................................................. 12

    4.37 Transformador de Corrente - TC ....................................................................................... 13

    4.38 Transformador de Potencial - TP ...................................................................................... 13

    4.39 Unidade Consumidora ....................................................................................................... 13

    4.40 Vistoria ................................................................................................................................. 13

    5 REFERNCIAS ................................................................................................................................. 13

    6 DISPOSIES GERAIS ................................................................................................................... 14

    6.1 Generalidades ..................................................................................................................... 14

    6.2 Materiais e Equipamentos a Serem Utilizados ................................................................ 15

    6.3 Limites de Fornecimento ................................................................................................... 16

    6.4 Localizao da Medio ..................................................................................................... 18

    6.5 Acesso s Instalaes Consumidoras ............................................................................. 18

    6.6 Conservao do Padro de Entrada ................................................................................. 18

    6.7 Entrada de Servio ............................................................................................................. 19

    6.7.1 Ramal de Ligao ................................................................................................................. 19

    6.7.2 Ramal de Entrada ................................................................................................................. 20

    6.7.2.1 Ramal de Entrada Areo em Mdia Tenso com Cabo Nu .............................................. 20

    6.7.2.2 Ramal de Entrada em Mdia e Baixa Tenso com Cabo Isolado .................................... 20

    6.8 Subestao compartilhada ................................................................................................ 22

    6.9 Padres Construtivos e Caractersticas Gerais das Subestaes ................................ 23

    6.9.1 Subestaes ao Tempo: no Solo ou em Poste .................................................................... 24

    6.9.1.1 Subestao no Solo .......................................................................................................... 24

    6.9.1.2 Subestao em Poste (Area) .......................................................................................... 24

    6.9.2 Subestaes Abrigadas (Cabines) ....................................................................................... 25

    6.9.3 Cubculos Blindados ............................................................................................................. 29

    6.10 Medio ................................................................................................................................ 30

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV)

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    NT.31.002 05

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    6.10.1 Generalidades ................................................................................................................... 30

    6.10.2 Medio para Potncias at 300kVA ................................................................................ 30

    6.10.3 Medio para Potncias Acima de 300kVA ...................................................................... 31

    6.11 Proteo e Manobra ........................................................................................................... 31

    6.11.1 Generalidades ................................................................................................................... 31

    6.11.2 Proteo contra Sobrecorrentes........................................................................................ 32

    6.11.3 Proteo contra Sobretenso ............................................................................................ 33

    6.11.4 Proteo contra Subtenso e/ou Falta de Fase ................................................................ 33

    6.11.5 Manobras ........................................................................................................................... 34

    6.12 Aterramento ......................................................................................................................... 34

    6.13 Gerao Prpria .................................................................................................................. 36

    6.14 Fator de Potncia ................................................................................................................ 37

    6.14.1 Generalidades ................................................................................................................... 37

    6.14.2 Correo do Fator de Potncia ......................................................................................... 38

    6.15 Determinao da Demanda ................................................................................................ 38

    6.16 Fornecimento de Energia ao Sistema de Preveno e Combate a Incndio ............... 39

    6.17 Exigncias relativas a materiais e equipamentos ........................................................... 39

    6.17.1 Transformadores ............................................................................................................... 39

    6.17.2 Disjuntores ......................................................................................................................... 41

    6.17.3 Equipamentos de Medio ................................................................................................ 41

    6.17.4 Barramentos ...................................................................................................................... 41

    6.17.5 Materiais ............................................................................................................................ 42

    7 ATENDIMENTO AO CLIENTE .......................................................................................................... 42

    7.1 Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica ................................................................... 43

    7.2 Projeto .................................................................................................................................. 44

    7.2.1 Generalidades ....................................................................................................................... 44

    7.2.2 Apresentao do projeto ....................................................................................................... 45

    7.2.2.1 Consideraes Gerais ....................................................................................................... 45

    7.2.2.2 Projeto da Extenso da Rede Interna ............................................................................... 45

    7.2.2.3 Projeto da Subestao ...................................................................................................... 46

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    NT.31.002 05

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    7.2.2.4 Projeto para Aumento de Carga ........................................................................................ 47

    7.2.3 Anlise do Projeto ................................................................................................................. 48

    7.2.4 Responsabilidades................................................................................................................ 48

    7.2.5 Execuo do Projeto ............................................................................................................. 49

    7.3 Solicitao de Fornecimento ............................................................................................. 49

    7.3.1 Generalidades ....................................................................................................................... 49

    7.3.2 Solicitao de Vistoria e Ligao .......................................................................................... 50

    7.4 Solicitao de Fornecimento Provisrio .......................................................................... 51

    7.4.1 Generalidades ....................................................................................................................... 51

    7.4.2 Ligaes de Canteiros de Obras .......................................................................................... 52

    7.4.3 Ligaes de Circos, Parques de Diverses e Similares ....................................................... 52

    7.5 Prazos .................................................................................................................................. 52

    7.5.1 Estudos, oramentos e projetos ........................................................................................... 53

    7.5.2 Prazo de validade ................................................................................................................. 53

    7.5.3 Opo do consumidor em executar a obra .......................................................................... 53

    7.5.4 Execuo da obra ................................................................................................................. 53

    7.5.5 Vistoria .................................................................................................................................. 53

    7.5.6 Ligao de Unidade Consumidora ....................................................................................... 54

    7.6 Casos Omissos ................................................................................................................... 54

    8 ANEXOS ............................................................................................................................................ 55

    ANEXO I CLCULO DE DEMANDA DA INSTALAO CONSUMIDORA ................................. 55

    ANEXO II REQUERIMENTO DE SOLICITAO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE TCNICA 57

    ANEXO III CARTA DE APRESENTAO DE PROJETO ............................................................ 58

    ANEXO IV MODELO DE MEMORIAL TCNICO DESCRITIVO SUBESTAO TRANSFORMADORA ....................................................................................................................... 59

    ANEXO V MODELO DE SOLICITAO DE VISTORIA E LIGAO ......................................... 62

    ANEXO VI LAUDO DE ENSAIO DE TRANSFORMADORES ...................................................... 63

    ANEXO VII MODELO DE DECLARAO DE CONSUMIDOR .................................................... 64

    9 TABELAS .......................................................................................................................................... 65

    TABELA 1 RAMAL DE ENTRADA AREO EM CLASSE DE TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO 15 E 36,2 kV ........................................................................................................... 65

    TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSVEIS ............................................................... 65

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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV)

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    NT.31.002 05

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS DE BAIXA TENSO CEMAR ................ 66

    TABELA 3A DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS DE BAIXA TENSO CELPA .............. 67

    TABELA 4 DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES PARTICULARES ...................... 68

    TABELA 5 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE SUBESTAES ABRIGADAS ...... 68

    TABELA 6 MOTORES MONOFSICOS ....................................................................................... 69

    TABELA 7 MOTORES TRIFSICOS ............................................................................................ 70

    TABELA 8 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS DE UTILIZAO ESPECFICA ....... 71

    TABELA 9 FATORES DE DEMANDA TPICOS POR ATIVIDADE .............................................. 72

    TABELA 10 FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E ELETRODOMSTICOS EM GERAL ................................................................................................ 85

    TABELA 11 FATOR DE DEMANDA DE MOTORES .................................................................... 86

    TABELA 12 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ..................................... 86

    TABELA 13 FATORES DE DEMANDA PARA ELEVADORES ................................................... 86

    TABELA 14 ELETRODOS DE TERRA ......................................................................................... 87

    TABELA 15 MTODOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFSICOS DE 380V .......................... 87

    TABELA 16 CARGA MNIMA E FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAO E TOMADAS DE USO GERAL ...................................................................................................................................... 88

    TABELA 17 POTNCIA DE APARELHOS ELETRODOMSTICOS ........................................... 90

    TABELA 18 DISPOSITIVO DE PARTIDA DE MOTORES TRIFSICOS ..................................... 91

    TABELA 19 DIMENSIONAMENTO DE FUSVEIS PARA MOTORES TRIFSICOS DE 380V ... 92

    TABELA 20 ESPECIFICAO RESUMIDA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS..................... 93

    TABELA 21 DERIVAES E RELAES DE TENSES DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIO ................................................................................................................................. 96

    TABELA 22 VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DE EXCITAO E TENSES DE CURTO-CIRCUITO PARA TRANSFORMADORES TRIFSICOS COM TENSO MXIMA DE 15 kV ............................................................................................................................ 97

    TABELA 23 VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DE EXCITAO E TENSES DE CURTO CIRCUITO PARA TRANSFORMADORES TRIFSICOS COM TENSO MXIMA DE 36,2 kV ......................................................................................................................... 97

    TABELA 24 VALORES GARANTIDOS DE NVEIS DE ISOLAMENTO, ESPAAMENTOS MNIMOS E RIGIDEZ DIELTRICA DO LEO MINERAL ISOLANTE ........................................... 98

    TABELA 25 FATOR DE POTNCIA APROXIMADO DE EQUIPAMENTOS ............................... 98

    TABELA 26 FATOR MULTIPLICADOR PARA DETERMINAO DA POTNCIA REATIVA CAPACITIVA ..................................................................................................................................... 99

    10 DESENHOS ..................................................................................................................................... 100

    DESENHO 1 PLANTA DE SITUAO ......................................................................................... 100

    DESENHO 2 AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E EDIFICAES ................. 101

    DESENHO 3 PONTO DE ENTREGA - SUBESTAO AREA EM POSTE............................. 102

    DESENHO 4 PONTO DE ENTREGA - SUBESTAO EM CABINE ABRIGADA .................... 102

    DESENHO 5 PONTO DE ENTREGA - SUBESTAO EM CABINE ABRIGADA COM POSTE AUXILIAR ........................................................................................................................................ 104

    DESENHO 6 TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM ..................................... 105

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    01/11/2013 6 de 136

    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV)

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    NT.31.002 05

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO............................................................... 106

    DESENHO 8 BACIA DE CONTENO DE LEO ..................................................................... 107

    DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE - TRANSFORMADORES AT 300 kVA ............... 108

    LEGENDA DESENHO 9 .............................................................................................................. 109

    DESENHO 10 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO - ENTRADA AREA 110

    LEGENDA DESENHO 10 ............................................................................................................ 111

    DESENHO 10A CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO PARA TRANSFORMADOR AT 300 kVA ENTRADA AREA ............................................................. 112

    DESENHO 11 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR ........................................................................................................................... 113

    DESENHO 12 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM ENTRADA SUBTERRNEA ............................................................................................................................. 114

    DESENHO 13 CABINE DE MEDIO E PROTEO COM ENTRADA AREA ..................... 115

    LEGENDA DESENHO 13 ............................................................................................................ 116

    DESENHO 14 CABINE DE MEDIO E PROTEO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR ......................................................................................................................................................... 117

    DESENHO 15 CABINE DE MEDIO E PROTEO COM ENTRADA SUBTERRNEA ...... 118

    LEGENDA DESENHO 15 ............................................................................................................ 119

    DESENHO 16 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA AREA .............................................. 120

    LEGENDA DESENHO 16 ............................................................................................................ 121

    DESENHO 17 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR ................... 122

    DESENHO 18 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA ............................... 123

    DESENHO 19 PORTA DO CUBCULO E PLACA DE ADVERTNCIA ..................................... 124

    DESENHO 20 CAVALETE PARA INSTALAO DE TCS E TPS .......................................... 125

    DESENHO 21 CAIXA DE MEDIO EM BAIXA TENSO PARA TRANSFORMADORES DE 75 A 150 kVA ....................................................................................................................................... 127

    DESENHO 21A CAIXA DE MEDIO EM BAIXA TENSO PARA TRANSFORMADOR DE 225 kVA E 300 kVA ................................................................................................................................ 128

    DESENHO 21B CAIXA DE MEDIO EM BAIXA TENSO PARA TRANSFORMADOR AT 45 kVA .................................................................................................................................................. 129

    DESENHO 22 CAIXA DE MEDIO EM MDIA TENSO........................................................ 130

    DESENHO 23 LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS ..................................... 131

    DESENHO 24 DIAGRAMA DE PROTEO COM RELS SECUNDRIOS ............................ 134

    DESENHO 25 CONFIGURAO BSICA DE COMPARTILHAMENTO DE SUBESTAO .. 135

    11 CONTROLE DE REVISES ........................................................................................................... 136

    12 APROVAO .................................................................................................................................. 136

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    01/11/2013 7 de 136

    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV)

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    NT.31.002 05

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    1 FINALIDADE

    Esta Norma Tcnica tem a finalidade de estabelecer regras e recomendaes para a elaborao e

    execuo de projetos de novas instalaes, reforma e ampliao de instalaes j existentes, de

    unidades consumidoras de uso individual, localizadas nas zonas urbanas e rurais, a fim de possibilitar

    o fornecimento de energia eltrica em Mdia Tenso pela CEMAR e pela CELPA, nas classes de

    tenso 15 e 36,2 kV, respeitando-se o que prescrevem as legislaes oficiais, as normas da ABNT e os

    documentos tcnicos da CEMAR e da CELPA em vigor.

    2 CAMPO DE APLICAO

    Aplica-se Gerncia de Normas e Padres e as Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema

    Eltrico, Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico, Gerncia de Operao do Sistema Eltrico e

    Gerncia de Manuteno do Sistema Eltrico, pertencentes Diretoria de Distribuio; e as Gerncia

    de Recuperao de Energia e Gerncia de Relacionamento com o Cliente, pertencentes Diretoria

    Comercial, no mbito da CEMAR e da CELPA.

    Tambm se aplica a todas as empresas responsveis pela elaborao de projetos e construo de

    padres de entrada de consumidores cujas instalaes eltricas sero alimentadas em mdia tenso,

    nas classes de tenso 15 e 36,2 kV, na rea de concesso da CEMAR e da CELPA.

    3 RESPONSABILIDADES

    Gerncia de Normas e Padres: Estabelecer as normas e padres tcnicos para o fornecimento

    de energia eltrica em Mdia Tenso. Coordenar o processo de reviso desta norma.

    Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas

    expanso e melhoria do sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste

    instrumento normativo.

    Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas ao

    planejamento do sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste

    instrumento normativo. Participar do processo de reviso desta norma.

    Gerncia de Operao do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas operao do

    sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste instrumento normativo.

    Participar do processo de reviso desta norma.

    Gerncia de Manuteno do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas

    manuteno do sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste

    instrumento normativo. Participar do processo de reviso desta norma.

    Gerncia de Recuperao de Energia: Realizar as atividades relacionadas recuperao de

    energia de acordo com as regras e recomendaes definidas neste instrumento normativo. Participar

    do processo de reviso desta norma.

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    01/11/2013 8 de 136

    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV)

    Cdigo: Reviso:

    NT.31.002 05

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    Gerncia de Relacionamento com o Cliente: Realizar as atividades de relacionamento com o

    cliente de acordo com as regras e recomendaes definidas neste instrumento normativo, divulgando

    as mesmas ao cliente. Participar do processo de reviso desta norma.

    Projetistas e Construtoras que realizam servios na rea de concesso da CEMAR e da

    CELPA: Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendaes definidas neste

    instrumento normativo.

    4 DEFINIES

    4.1 Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL

    Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a

    produo, transmisso, distribuio e comercializao de energia eltrica, de acordo com a legislao

    e em conformidade com as diretrizes e as polticas do governo federal.

    4.2 Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT

    Associao privada sem fins lucrativos responsvel pela elaborao das normas tcnicas no

    Brasil.

    4.3 Aterramento

    Ligao terra de todas as partes metlicas no energizadas de uma instalao, incluindo o

    neutro da rede e da referida instalao.

    4.4 Cmara de Comercializao de Energia Eltrica- CCEE

    Associao civil, regulamentada pelo Decreto n 5.177 de 12 de agosto de 2004, integrada pelos

    agentes das categorias de Gerao, Distribuio e Comercializao, que viabiliza as operaes de

    compra e venda de energia eltrica, registrando e administrando contratos firmados entre geradores,

    comercializadores, distribuidores e consumidores livres.

    4.5 Cargas Eltricas Especiais

    Aparelhos eltricos, cujo regime de funcionamento possa causar perturbaes ao suprimento

    normal de energia dos demais Consumidores tais como: motores, mquinas de solda, aparelhos de

    raios-x; etc.

    4.6 Carga Instalada

    Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora,

    em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

    4.7 Consumidor

    Pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicitar

    CEMAR ou CELPA o fornecimento de energia eltrica ou o uso do sistema eltrico, assumindo as

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    obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto

    nas normas e nos contratos, sendo:

    4.7.1 Consumidor Especial

    Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica proveniente de

    empreendimentos de gerao enquadrados no 5 do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de

    1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por comunho de interesses de

    fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que no satisfaam, individualmente, os

    requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.

    4.7.2 Consumidor Livre

    Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica no ambiente

    de contratao livre para unidades consumidoras que satisfaam, individualmente, os requisitos

    dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995.

    4.7.3 Consumidor Potencialmente Livre

    Pessoa jurdica cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos

    dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porm no adquirem energia eltrica no ambiente

    de contratao livre.

    4.8 Consumidores de Mdia Tenso da CEMAR ou da CELPA

    Consumidores ligados ao sistema de energia eltrica da CEMAR ou da CELPA atendidos com

    tenso de fornecimento de 13,8 kV ou 34,5 kV, faturados pelo Grupo A, Subgrupos A4 (13,8 kV) e

    A3a (34,5 kV) ou faturados com tarifa do Grupo B.

    4.9 Cubculos Blindados

    So consideradas conjuntos blindados, as instalaes em que os equipamentos so abrigados

    em cubculos metlicos, individualizados ou no.

    4.10 Cubculo de Medio

    Painel destinado instalao dos equipamentos de medio de energia eltrica.

    4.11 Demanda

    Mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da

    carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado,

    expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampre-reativo (kVAr), respectivamente.

    4.12 Demanda Contratada

    Demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela distribuidora,

    no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em contrato, e que deve ser

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    integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento, expressa em

    quilowatts (kW).

    4.13 Distribuidora

    Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio

    de energia eltrica.

    4.14 Edificao de Uso Individual

    Todo e qualquer imvel, reconhecido pelos poderes pblicos, constituindo uma Unidade

    Consumidora.

    4.15 Energia Eltrica Ativa

    Aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

    4.16 Energia Eltrica Reativa

    Aquela que circula entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente

    alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora (kVArh).

    4.17 Entrada de Servio

    o conjunto de equipamentos, condutores e acessrios instalados a partir do ponto de conexo

    na rede da CEMAR ou da CELPA at a medio. constituda pelo ramal de ligao e ramal de

    entrada.

    4.18 Fator de Potncia

    Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias

    eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.

    4.19 Grupo A

    Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior

    a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em baixa tenso, caracterizado

    pela tarifa binmia.

    4.20 Grupo B

    Grupamento composto de Unidades Consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3

    kV, caracterizado pela tarifa monmia.

    4.21 Inspeo

    Fiscalizao da unidade consumidora, posteriormente ligao, com vistas a verificar sua

    adequao aos padres tcnicos e de segurana da CEMAR e da CELPA, o funcionamento do sistema

    de medio e a confirmao dos dados cadastrais.

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    4.22 Ligao Provisria

    aquela cujo fornecimento acontece em carter provisrio, em unidades consumidoras de

    carter no permanente localizadas na rea de concesso da CEMAR e da CELPA, sendo o

    atendimento condicionado a solicitao expressa do interessado e disponibilidade de energia eltrica.

    Podem ser classificadas como ligaes provisrias: festividades, circos, parques de diverses,

    exposies, obras ou similares.

    4.23 Malha de Aterramento

    constituda de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo.

    4.24 Ponto de Entrega

    Ponto de conexo do sistema eltrico da CEMAR ou da CELPA com as instalaes eltricas da

    Unidade Consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

    No caso de ramais de ligao subterrneos derivando de rede subterrnea, o ponto de entrega

    est situado na caixa de inspeo construda junto ao limite de propriedade. representado pela

    conexo entre os condutores do ramal de entrada e de ligao subterrneos. (era nota na reviso 4)

    Ramais de ligao subterrneos s se aplicam a Unidades Consumidoras situadas em reas

    tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional-IPHAN (DESENHO 4 PONTO DE

    ENTREGA - SUBESTAO EM CABINE ABRIGADA).

    4.25 Ponto de Medio

    Local de instalao do cubculo de medio que acomoda o equipamento de medio (medidor)

    e seus acessrios.

    4.26 Poste Auxiliar

    Poste situado na Unidade Consumidora com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de

    ligao e o ramal de entrada.

    4.27 Ramal de Entrada

    Conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a

    medio ou a proteo de suas instalaes.

    4.28 Ramal de Ligao

    Conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede da CEMAR

    ou da CELPA e o ponto de entrega.

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    4.29 Sistema de Medio

    Conjunto de equipamentos, condutores, acessrios e chaves que efetivamente participam da

    realizao da medio de faturamento.

    4.30 Subestao

    Parte de uma instalao eltrica, concentrada numa rea definida, constituda de um conjunto de

    equipamentos (transformao, proteo, equipamentos de manobras, controle, medio e proteo,

    entre outros equipamentos) necessrios para receber o fornecimento em tenso 15 kV e 36,2 kV,

    podendo ser ao tempo ou abrigada.

    4.31 Subestao Abrigada

    Subestao cujos equipamentos so instalados inteiramente abrigados das intempries, situados

    em edificaes.

    4.32 Subestao ao Tempo

    Subestao cujos equipamentos so instalados ao ar livre, sujeitos ao das intempries.

    4.33 Subestao compartilhada

    Instalao eltrica atravs da qual efetivado o fornecimento de energia eltrica em mdia

    tenso, com funes de manobra, medio e proteo. empregada nos casos em que mais de uma

    unidade consumidora de mdia tenso ocupe a mesma estrutura civil em ambientes diferentes e

    fisicamente segregados sem comunicao eltrica entre eles. caracterizada por uma entrada de MT

    nica, com os conjuntos de manobra, medio e proteo ocupando o mesmo local fsico, devendo

    ocorrer nos termos da Seo VII, Art. 16, e da Seo VIII, Art. 19, pargrafo 6, da Resoluo Normativa

    N 414/2010 da ANEEL,

    4.34 Tenso de Atendimento

    Valor eficaz de tenso no ponto de entrega ou de conexo, obtido por meio de medio, podendo

    ser classificada em adequada, precria ou crtica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em

    volts(V) ou quilovolts (kV).

    4.35 Tenso de Fornecimento

    Tenso fixada pela CEMAR e pela CELPA para fornecimento de energia eltrica dentro dos

    limites definidos pelo poder concedente, expresso em volts(V) ou quilovolts (kV).

    4.36 Tenso Nominal

    Valor eficaz da tenso de linha pela qual o sistema designado, expresso em volts(V) ou

    quilovolts (kV).

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    4.37 Transformador de Corrente - TC

    um transformador para instrumento cujo enrolamento primrio ligado em srie em um circuito

    eltrico e cujo enrolamento secundrio se destina a alimentar bobinas de corrente de instrumentos

    eltricos de medio, controle e proteo.

    4.38 Transformador de Potencial - TP

    um transformador para instrumento cujo enrolamento primrio ligado em paralelo (derivao)

    em um circuito eltrico e cujo enrolamento secundrio se destina a alimentar bobinas de potencial de

    instrumentos eltricos de medio, controle e proteo.

    4.39 Unidade Consumidora

    Conjunto composto por instalaes, ramal de entrada, equipamentos eltricos, condutores e

    acessrios, includa a subestao, quando do fornecimento em mdia tenso, caracterizado pelo

    recebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, com medio individualizada,

    correspondente a um nico consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades

    contguas.

    4.40 Vistoria

    Procedimento realizado pela CEMAR ou pela CELPA na unidade consumidora, previamente

    ligao, com a finalidade de verificar sua adequao aos padres tcnicos e de segurana da

    CEMAR/CELPA.

    5 REFERNCIAS

    [1] ANEEL (2010), Resoluo Normativa N 414 Estabelece as Condies Gerais de Fornecimento

    de Energia Eltrica de forma atualizada e consolidada;

    [2] NBR 5410:2008 Instalaes eltricas de baixa tenso;

    [3] NBR 5440:2011 Transformadores para redes areas de distribuio - Requisitos;

    [4] NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio;

    [5] NBR 13434-1:2004 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 1: Princpios de

    projeto;

    [6] NBR 13434-2:2004 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 2: Smbolos e

    suas formas, dimenses e cores;

    [7] NBR 13434-3:2005 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 3: Requisitos e

    mtodos de ensaio;

    [8] NBR 13570:1996 Instalaes eltricas em locais de afluncia de pblico - Requisitos

    especficos;

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    [9] NBR 14039:2005 Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV;

    [10] NBR 14100:1998 Proteo contra incndio - Smbolos grficos para projeto;

    [11] NBR 14165:1998 Via frrea - Travessia eltrica - Requisitos;

    [12] NBR 15688:2010 Redes de distribuio area de energia eltrica com condutores nus;

    [13] NR 10:2004 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade, do Ministrio do Trabalho e

    Emprego;

    [14] NT.15.001 Fornecimento de Energia Eltrica em Baixa Tenso CEMAR e CELPA;

    [15] NT.15.004 Fornecimento de Energia Eltrica Mltiplas Unidades Consumidoras CEMAR e

    CELPA;

    [16] NT.15.008 Padronizao de Materiais e Equipamentos por Tipo de Ambiente CEMAR e

    CELPA.

    6 DISPOSIES GERAIS

    6.1 Generalidades

    a) Esta Norma aplica-se s instalaes novas e as reformas ou ampliaes das subestaes j

    existentes, ainda que provisrias, quer sejam pblicas ou particulares, localizadas nas reas de

    concesso da CEMAR e da CELPA;

    b) O fornecimento de energia eltrica s Edificaes de Mltiplas Unidades Consumidoras ser

    tratado na norma NT.31.004 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA A MLTIPLAS UNIDADES

    CONSUMIDORAS, especfica, na sua ltima verso;

    c) As prescries desta Norma, no implicam no direito do Consumidor em imputar CEMAR e

    CELPA quaisquer responsabilidades com relao qualidade de materiais ou equipamentos por ele

    adquiridos, e desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurana de

    terceiros, decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais que no atendam aos requisitos de

    segurana, qualidade e conformidade tcnica;

    d) Qualquer aumento ou reduo da carga instalada em transformao dever ser precedido da

    aprovao do projeto eltrico pela CEMAR ou pela CELPA, sem o qual a Unidade Consumidora estar

    sujeita s sanes legais, previstas pela lei, por operar irregularmente;

    e) No ser permitido:

    Medio nica para mais de um Consumidor;

    Consumidor com mais de um ponto de fornecimento de energia eltrica no mesmo espao

    fsico, salvo em casos especiais, para os quais a CEMAR ou a CELPA proceder a estudos;

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    Cruzamento dos condutores do ramal de ligao ou ramal de entrada sobre reas construdas

    ou imveis de terceiros;

    Extenso da instalao eltrica de um Consumidor alm de seus limites de propriedade ou a

    propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito;

    A utilizao dos secundrios dos transformadores do conjunto de medio para acionamento

    de dispositivos de proteo ou para outra finalidade qualquer;

    Acesso s redes de distribuio de energia eltrica da CEMAR e da CELPA, em qualquer

    situao.

    f) Exigncias Tcnicas e Legais:

    As instalaes eltricas devero obedecer s normas tcnicas brasileiras e se enquadrarem

    nos padres da CEMAR e da CELPA;

    A ligao de qualquer instalao nova dever somente ser efetuada depois de cumpridas as

    exigncias tcnicas e legais estabelecidas pela CEMAR e pela CELPA;

    Depois de atendida a solicitao de ligao, e durante o perodo em que a Unidade

    Consumidora permanecer ligada, somente os funcionrios da CEMAR e da CELPA tero acesso

    aos equipamentos de medio, sendo vetado ao Consumidor, sob qualquer pretexto a violao

    dos lacres dos medidores, caixas e cubculos e modificaes dos ajustes da proteo geral;

    Constatado o rompimento ou violao de selos e/ou lacres instalados pela CEMAR ou pela

    CELPA, com alteraes nas caractersticas da instalao de entrada de energia originariamente

    aprovadas, mesmo no provocando reduo no faturamento, poder ser cobrado o custo

    administrativo de inspeo conforme valores estabelecidos em resoluo especifica cuja atual a

    Resoluo ANEEL n 1.595/2013 de 27/08/2013 para a CEMAR e Resoluo ANEEL n 1.578, de

    06/08/2013 para a CELPA.

    g) Orientao Tcnica

    Os rgos tcnicos da CEMAR e da CELPA esto disposio dos interessados para prestar

    quaisquer esclarecimentos de ordem tcnica, julgados necessrios para o fornecimento de energia

    eltrica.

    6.2 Materiais e Equipamentos a Serem Utilizados

    a) Os materiais e equipamentos a serem utilizados pelas unidades consumidoras atendidas em

    mdia tenso (MT), impreterivelmente, devem estar em conformidade, no mnimo com as prescries

    descritas na norma da CEMAR e da CELPA NT.31.008 Padronizao de Materiais e Equipamentos

    por Tipo de Ambiente, na reviso em vigncia;

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    b) Os transformadores adquiridos pelas unidades consumidoras, devem estar conforme a

    especificao tcnica ET.31.001, em sua reviso 4 ou posterior, ter comutador externo. Para

    transformadores at 300kVA e/ou com medio na baixa tenso deve ser apresentado laudo tcnico,

    conforme ANEXO VI LAUDO DE ENSAIO DE TRANSFORMADORES, emitido por fabricante

    cadastrado na CEMAR e na CELPA ou por laboratrios oficiais, incluindo Universidades.

    6.3 Limites de Fornecimento

    O fornecimento de energia eltrica deve ser feito em Mdia Tenso, nas classes de tenso 15 kV

    ou 36,2 kV, sem prejuzo do disposto no artigo 12 da resoluo n 414/2010 da ANEEL, quando:

    a) A Carga instalada da Unidade Consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou

    estimada pelo interessado, para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW, ou;

    b) A Unidade Consumidora, conforme Art. 13 da Resoluo 414 da ANEEL, tiver equipamento que

    pelas suas caractersticas de funcionamento ou potncia, possa prejudicar a qualidade de fornecimento

    a outros consumidores, dentre estes equipamentos esto:

    Motor monofsico alimentado em 220 V com potncia superior a 3 CV ou alimentado em 380 V

    com potncia superior a 5 CV;

    Motor de induo trifsico alimentado em 380 V com potncia superior a 30 CV ou alimentado

    em 220 V com potncia superior a 20 CV;

    Mquina de solda, tipo motor gerador, com potncia superior a 30 CV;

    Mquina de solda a transformador alimentada em 380 V, bifsica ou trifsica, ligao V-V

    invertida (delta aberto delta-aberto invertido) com potncia superior a 15 kVA;

    Mquina de solda trifsica a transformador com ponte retificadora, com potncia superior a 30

    kVA;

    Mquina de solda a transformador alimentada em 380 V, duas fases, com potncia superior a

    8,7 kVA;

    Mquina de solda alimentada em 220 V, com potncia superior a 5 kVA;

    Aparelho trifsico no resistivo com potncia individual superior a 20 kVA em 380 V ou 15 kVA

    em 220V;

    Aparelho com potencia individual superior a 10 kW em 380 V, bifsico;

    Aparelho de Raios X trifsico ou outros aparelhos hospitalares com potncia superior a 20 kVA;

    Aparelho de Raios-X com potencia superior a 4 kVA, em 380 V, bifsico;

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    Bate-estaca, elevador de carga, betoneira, grua ou equipamento similar, ou equipamentos que

    possuam cargas pulsantes, que estejam localizados em canteiros de obra e cuja potncia

    individual ultrapasse a 10 CV.

    No se restringem somente aos equipamentos mencionadas na lista acima. Todos os

    equipamentos que possam prejudicar a qualidade de fornecimento no sistema de baixa tenso sero

    objeto de anlise da CEMAR e da CELPA para definio da tenso de fornecimento, incluindo os

    equipamentos acima citados.

    c) Quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda a ser

    contrada pelo interessado, para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW, a tenso de fornecimento

    deve ser em 13,8 kV (tenso primria de distribuio inferior a 69 kV), conforme artigo 12 da resoluo

    n 414/2010 da ANEEL;

    d) Quando a demanda a ser contrada pelo interessado, para fornecimento, for superior 2500 kW, a

    tenso de fornecimento deve ser em 69 kV (tenso primria de distribuio igual ou superior a 69 kV),

    conforme artigo 12 da resoluo n 414/2010 da ANEEL;

    e) Conforme artigo 13 da resoluo n 414 da ANEEL, a CEMAR ou a CELPA podero estabelecer

    tenso primria de fornecimento, sem observar os critrios do artigo 12 (ver itens c e d acima citados),

    quando:

    A unidade consumidora tiver equipamento que, pelas suas caractersticas de funcionamento

    ou potncia, possa prejudicar a qualidade de fornecimento a outros consumidores;

    Houver convenincia tcnica e econmica para o subsistema eltrico da distribuidora, desde

    que haja anuncia do interessado.

    f) O interessado pode optar por tenso diferente das estabelecidas no artigo 12 da resoluo n 414

    da ANEEL, desde qua haja viabilidade tcnica do subsistema eltrico, sendo de sua responsabilidade

    os investimentos adicionais necessrios ao atendimento.

    Notas:

    1. O fornecimento de energia eltrica unidade consumidora com demanda contratada ou estimado

    pelo consumidor, superior a 2500kW, ser tratado na NT.31.003.04 - Fornecimento de Energia Eltrica em

    Alta Tenso (72,5 e 145kV), especfica, na sua ltima verso;

    2. Os aparelhos de solda eltrica tipo motor-gerador, obedecero s prescries relativas a motores em

    geral;

    3. Em uma unidade consumidora que possua mais de 01 (um) motor em suas instalaes, deve-se

    evitar, o mximo possvel, partida simultnea entre os mesmos;

    4. A unidade consumidora que est enquadrada no atendimento em mdia baixa tenso, deve ser

    atendida nos nveis de tenso de 380/220V ou 220/127V, caso o cliente solicite atendimento em mdia

    tenso (15kV ou 36,2kV) com transformador particular trifsico em poste ser aplicado o ART. 13 da

    Resoluo ANEEL 414/2010: 1 O interessado pode optar por tenso diferente das estabelecidas no

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    art.12, desde que haja viabilidade tcnica do subsistema eltrico, sendo de sua responsabilidade os

    investimentos adicionais necessrios ao atendimento. (Redao dada pela Resoluo Normativa ANEEL

    n 479, de 03.04.2012). Neste caso dever solicitar formalmente a mudana de tenso de fornecimento

    (conforme ANEXO VII MODELO DE DECLARAO DE CONSUMIDOR), a medio ser em baixa tenso e

    a unidade consumidora assumir todos os custos referentes mudana de padro de tenso de

    atendimento (de BT para MT), como exemplo destes custos: ramal de ligao em mdia tenso, ligao em

    linha viva, e outros;

    6.4 Localizao da Medio

    A medio de Unidades Consumidoras alimentadas em Mdia Tenso (MT) dever ser localizada

    junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pblica, porm dentro da propriedade

    particular, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais.

    Em Unidades Consumidoras situadas em zonas rurais, onde no for possvel a localizao da

    medio no limite da via pblica, a mesma dever obedecer disposio apresentada no DESENHO 23

    LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS.

    6.5 Acesso s Instalaes Consumidoras

    a) O Consumidor deve assegurar o livre acesso dos funcionrios da CEMAR e da CELPA aos

    equipamentos de medio, apenas o pessoal da CEMAR e da CELPA deve ter acesso aos

    equipamentos de medio que, sempre, devem ser de propriedade da CEMAR e da CELPA, e incluem

    medidores, transformadores de corrente e de potencial, e dispositivos complementares;

    b) O Consumidor deve sempre propiciar as condies para que, sem impedimentos, atrasos ou

    transtornos, e a qualquer poca, o pessoal autorizado da CEMAR e da CELPA tenha acesso s

    instalaes de sua propriedade; bem como dever fornecer, em qualquer tempo, os dados e as

    informaes solicitadas, referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalaes ligados rede

    eltrica da CEMAR ou da CELPA.

    6.6 Conservao do Padro de Entrada

    a) O Consumidor deve manter em bom estado de conservao os equipamentos de medio da

    CEMAR ou da CELPA instalados no Padro de Entrada da edificao e responder pelos eventuais

    danos a eles causados por sua ao ou omisso;

    b) O local do Padro de Entrada, bem como o acesso ao mesmo, devem ser mantidos limpos e

    desimpedidos pelo Consumidor, no intuito de agilizar a leitura do medidor e a vistoria/inspeo das

    instalaes pela CEMAR ou pela CELPA.

    c) A falta de execuo pelo Consumidor de correes indicadas pela CEMAR ou CELPA quando da

    constatao de deficincia no emergencial na unidade consumidora, em especial no padro de

    entrada ou o impedimento de acesso para fins de leitura, substituio do medidor e inspees faculta a

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    suspenso do fornecimento de energia trs dias aps notificao unidade consumidora, conforme

    artigos 171 e 173 da REN n 414.

    6.7 Entrada de Servio

    6.7.1 Ramal de Ligao

    a) O ramal de ligao areo instalado e mantido pela CEMAR ou pela CELPA;

    b) Os condutores do ramal de ligao sero nus, de cobre ou de alumnio. Em reas poludas os

    condutores, obrigatoriamente, devero ser de cobre;

    c) A bitola mnima dever ser de 25 mm para condutor de cobre e 2 AWG CA para condutor de

    alumnio;

    d) Em condies normais, o vo livre do ramal de ligao no dever exceder a 40 metros;

    e) O ramal de ligao no dever ser acessvel de janelas, sacadas, escadas, reas adjacentes, etc,

    devendo seu condutor distar, horizontalmente, no mnimo, ao que orienta o DESENHO 2

    AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E EDIFICAES para cada situao;

    f) Os condutores do ramal de ligao devero ser instalados de forma a permitir as seguintes

    distncias mnimas em relao ao solo (a 50 graus Celsius), medidas na vertical, observadas as

    exigncias dos poderes pblicos, para travessias sobre:

    Natureza do logradouro

    Tenso U (kV)

    Circuitos de comunicao e cabos aterrados

    U 1 kV 1 kV < U 36,2 kV

    Afastamento Mnimo (mm)

    Vias exclusivas de pedestre em reas rurais 3.000 4.500 5.500

    Vias exclusivas de pedestre em reas urbanas 3.000 3.500 5.500

    Locais acessveis ao trnsito de veculos em reas rurais

    4.500 4.500 6.000

    Locais acessveis ao trnsito de mquinas e equipamentos agrcolas em reas rurais

    6.000 6.000 6.000

    Ruas e avenidas 5.000 5.500 6.000

    Entradas de prdios e demais locais de uso restrito a veculos

    4.500 4.500 6.000

    Rodovias 7.000 7.000 7.000

    Ferrovias no eletrificadas e no eletrificveis 6.000 6.000 9.000

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    Nota:

    5. De acordo com a NBR 14165, em ferrovias eletrificadas ou eletrificveis, a distncia mnima do

    condutor ao boleto dos trilhos deve ser de 12 metros para tenses at 36,2kV;

    g) No sero admitidas emendas nos condutores do ramal de ligao, somente por ocasio de

    manuteno e quando absolutamente necessrio, as emendas podero ser feitas, desde que os

    condutores no estejam submetidos a esforos mecnicos.

    6.7.2 Ramal de Entrada

    Ser sempre dimensionado e instalado pelo interessado, com condutores e acessrios de sua

    propriedade. O ramal de entrada poder ter as seguintes configuraes:

    RAMAL DE ENTRADA OPO 1 OPO 2 OPO 3

    Mdia Tenso Trecho Nu

    (Cabo Nu)

    Trecho Misto

    (Cabo Nu e Cabo Isolado)

    Trecho Isolado

    (Cabo Isolado)

    Baixa Tenso Trecho Isolado

    (Cabo Isolado) - -

    Nota:

    6. O ramal de entrada da Opo 3 s se aplica a Unidades Consumidoras situadas em reas tombadas

    pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN, onde a CEMAR/CELPA tambm possui

    rede subterrnea;

    6.7.2.1 Ramal de Entrada Areo em Mdia Tenso com Cabo Nu

    a) Os condutores e acessrios para o ramal de entrada areo em mdia tenso devem ser

    dimensionados de acordo com o DESENHO 2 AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E

    EDIFICAES e baseados nos clculos de demanda;

    b) O ramal de entrada dever ser instalado conforme as caractersticas construtivas indicadas no

    DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE - TRANSFORMADORES AT 300 kVA.

    6.7.2.2 Ramal de Entrada em Mdia e Baixa Tenso com Cabo Isolado

    a) Os condutores do ramal de entrada devero ser de cobre, singelos, com tenso de isolamento de

    0,6/1kV para 380/220 V e 220/127V, 12/20 kV para 13,8 kV e 20/35 kV para 34,5 kV, prprios para

    instalao em locais no abrigados e sujeitos a umidade. Devero ter isolao em XLPE 90 ou EPR

    90 ou HEPR 90, ou equivalente em capacidade de conduo de corrente alternada em servio

    contnuo;

    b) A bitola do condutor do ramal de entrada dever ser dimensionada em funo da corrente

    nominal, da corrente de curto circuito (10 kA) e das caractersticas da proteo a ser utilizada. A bitola

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    mnima do condutor aceitvel ser em funo do tipo de condutor empregado (Ver TABELA 3

    DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS DE BAIXA TENSO);

    c) O ramal de entrada dever ser dimensionado conforme as caractersticas indicadas nas tabelas:

    TABELA 1 RAMAL DE ENTRADA AREO EM CLASSE DE TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    15 E 36,2 kV, TABELA 8 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS DE UTILIZAO

    ESPECFICA, TABELA 9 FATORES DE DEMANDA TPICOS POR ATIVIDADE, TABELA 11

    FATOR DE DEMANDA DE MOTORES, TABELA 12 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS

    ESPECIAIS, TABELA 16 CARGA MNIMA E FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAO E

    TOMADAS DE USO GERAL;

    d) Somente nos casos de manuteno, sero permitidas emendas nos condutores, as quais devero

    localizar-se em caixas de passagem;

    e) Para o ramal de entrada em mdia tenso dever ser previsto um condutor de reserva, para os

    casos de avaria em um dos condutores de alimentao;

    f) No interior de subestaes abrigadas, os condutores do ramal de entrada devero ser fixados com

    suportes (Vide DESENHO 13 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM

    ENTRADA COM POSTE AUXILIAR, DESENHO 14 CABINE MEDIO / PROTEO /

    TRANSFORMAO COM ENTRADA SUBTERRNEA, DESENHO 17 CABINE DE MEDIO E

    PROTEO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR, DESENHO 18 CABINE DE MEDIO E

    PROTEO COM ENTRADA SUBTERRNEA, DESENHO 17 CABINE DE MEDIO COM

    ENTRADA COM POSTE AUXILIAR e DESENHO 21 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA

    SUBTERRNEA);

    g) Dever ser prevista para os condutores, uma reserva instalada mnima de 2 metros no interior das

    caixas de passagem situadas no ponto de derivao da rede, prximo subestao abrigada;

    h) Os condutores devero ser protegidos ao longo de paredes, postes, etc., por meio de eletrodutos

    rgidos metlicos com zincagem por imerso a quente. No poste da derivao a altura mnima dever

    ser de 5 metros. Os eletrodutos devero ter dimetro interno mnimo de 100 mm;

    Notas:

    7. Todos os condutores deveram ser instalados em um nico eletroduto rgido metlico por medidas de

    segurana;

    8. Devero ser atendidas as recomendaes da ABNT de Taxa de Ocupao do Eletroduto (40% da

    rea);

    i) Na aplicao dos cabos, dever ser observado o raio de curvatura recomendado pelo fabricante.

    Curvas maiores do que 45, somente devero ser realizadas dentro de caixas de passagem com

    dimenses mnimas de 0,80 x 0,80 x 0,80 metros, com uma camada de brita de 0,10 metros no fundo

    da mesma (DESENHO 6 TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM);

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    j) Nos trechos subterrneos, os condutores devero ser:

    Instalados a uma profundidade de 0,50 metros, em dutos de Polietileno de Alta-Densidade -

    PEAD corrugados;

    Identificados e protegidos para que no sejam danificados por ocasio de escavaes e

    passagem de carga sobre a superfcie do terreno.

    Nota:

    9. Os dutos devem apresentar o fundo em desnvel de modo a permitir o escoamento de gua para as

    caixas de passagem contguas;

    6.8 Subestao compartilhada

    Para compartilhamento de substao as unidades consumidoras devem estar localizadas em uma

    mesma propriedade ou em propriedades contiguas, sendo vedada a utilizao de vias publicas, de

    passagem area ou subterrnea e de propriedades de terceiros no envolvido no compartilhamento.

    Deve existir um acordo prvio entre os consumidores participantes do compartilhamento.

    O compartilhamento sera avaliado desde que haja convenincia tcnica e econmica para o

    sistem eltrico da CELPA ou da CEMAR.

    O compartilhamento com cliente do Grupo B se dar somente em locais que no exista rede de

    baixa tenso e a operao e manuteno seguiro os critrios do cliente do Grupo A e a avaliao da

    SE ser realizada inclusive quanto ao nvel de tenso de fornecimento no lado de baixa.Critrios de

    Compartilhamento de Subestao

    No compartilhamento de subestao entre consumidores do Grupo A e a CEMAR ou a CELPA,

    para que estas atendam clientes do Grupo A ou B, deve atender os seguintes requisitos:

    a) As unidades consumidoras devero ter CNPJ ou CPF diferentes e atividades independentes;

    b) O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, no mesmo local,

    condicionar-se- observncia de requisitos tcnicos e de segurana previstos nas normas e/ou

    padres da CEMAR e da CELPA;

    c) Poder ser efetuado fornecimento a mais de uma unidade consumidora do Grupo A, por meio de

    subestao transformadora compartilhada, desde que pactuados e atendidos os requisitos tcnicos da

    CEMAR e da CELPA e dos consumidores;

    d) No ser permitida a adeso de outras unidades consumidoras, alm daquelas inicialmente

    pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento e a

    CEMAR ou a CELPA;

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    e) Para compartilhamento de subestao, deve ser apresentado projeto. A subestao compartilhada

    dever constar de apenas um projeto eltrico e ter somente um responsvel tcnico pelo projeto e pela

    sua execuo.

    f) Os investimentos necessrios, projeto, construo, manuteno e operao sejam de

    responsabilidade dos interessados, de acordo com o que determina a legislao em vigor;

    g) O disjuntor deve ser instalado na Caixa de Entrada de Distribuio (CED), antes do barramento, e

    ter dispositivo com acionamento externo. Aps o barramento, deve ser instalada uma chave

    seccionadora com operao sob carga e dispositivo de acionamento interno a CED, para cada medio

    indireta. Para os casos de medio direta no necessrio a chave seccionadora, conforme mostra o

    DESENHO 25 CONFIGURAO BSICA DE COMPARTILHAMENTO DE SUBESTAO que

    mostra a configurao bsica para compartilhamento de subestao;

    h) A CED uma caixa metlica com dispositivo para lacre, destinada a receber o ramal de entrada e

    as protees, podendo ainda conter o barramento e os transformadores de corrente para medio.

    i) Alm do disjuntor geral e das chaves seccionadoras referidos na alnea g, cada medio deve

    possuir seu respectivo disjuntor;

    j) No caso de subestao compartilhada cada unidade consumidora ter a sua medio e proteo

    separadamente;

    k) A CEMAR ou a CELPA dever ser consultada previamente nos casos de compartilhamentos no

    previstos nesta norma tcnica.

    l) Em caso de compartilhamento de subestaes, deve ser apresentado o detalhamento das

    medies.

    6.9 Padres Construtivos e Caractersticas Gerais das Subestaes

    a) As subestaes devero ser construdas com base nos padres construtivos apresentados nesta

    Norma, localizadas em condies normais no alinhamento do terreno de forma a permitir o fcil acesso

    de pessoas, veculos, materiais e equipamentos para operao e manuteno, e possuir adequadas

    dimenses, ventilao e iluminao natural ou artificial compatvel com a sua operao e manuteno;

    b) Os circuitos de comando e de iluminao das subestaes abrigadas podero ser alimentados

    atravs dos secundrios do transformador de potncia instalado na subestao abrigada (ou at a 300

    metros de distncia). Outra maneira seria a partir de transformador especfico para esta funo;

    c) As subestaes devero possuir sistema de drenagem adequado a fim de evitar o acmulo de

    guas pluviais;

    d) As subestaes que contenham lquido isolante com volume superior a 100 litros devem ser

    providas de tanque de conteno, conforme DESENHO 8 BACIA DE CONTENO DE LEO.

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    Podero ser construdas caixas de captao de leo individuais para cada transformador existente na

    instalao, com capacidade mnima igual ao volume de leo do transformador a que se destina, ou

    ainda, uma nica caixa para todos os transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa de captao

    de leo, dever ser compatvel com o volume de leo do maior dos transformadores. A bacia de

    conteno de leo deve ser construda para as subestaes ao tempo no solo e abrigada que utilizam

    transformadores com leo isolante com volume de leo superior a 100 litros;

    e) Os padres construtivos mostrados nos desenhos desta norma, aplicam-se aos sistemas de 13,8

    kV, porm podero ser utilizados para os sistemas de 34,5 kV, desde que sejam respeitados os

    afastamentos/distncias mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc)

    estabelecidos por normas tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 34,5 kV;

    f) Quanto a forma construtiva as subestaes podem ser abrigadas ou ao tempo.

    6.9.1 Subestaes ao Tempo: no Solo ou em Poste

    6.9.1.1 Subestao no Solo (Conforme DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO)

    a) Os portes de acesso das subestaes devero ser metlicos, com dobradias e abrir para fora;

    b) Nos portes de acesso e nas cercas de proteo, devero ser afixadas placas com a indicao:

    PERIGO DE MORTE - ALTA TENSO. Em instalaes com gerao prpria, os portes de acesso

    devero ter, tambm, placas com os dizeres: CUIDADO - GERAO PRPRIA;

    c) Colocar uma camada mnima de 0,10 metros de pedra britada n. 2, dentro da rea demarcada

    pela cerca, caso o piso no seja inteiramente concretado;

    d) Deve ser delimitado um espao ao redor dos transformadores, por meio de cerca com tela de

    arame zincado 12 BWG e malha de 50 mm ou muro de proteo. No caso de cubculo blindado,

    sempre que possvel, deve ser instalada cerca ou muro;

    e) O padro construtivo mostrado no DESENHO 7 SUBESTAO AO TEMPO NO SOLO aplica-

    se para os sistemas de 13,8 kV, porm poder ser utilizado para os sistemas de 34,5 kV, desde que

    sejam respeitados os afastamentos/distncias mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos

    condutores e etc) estabelecidos por normas tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas

    de 34,5 kV.

    6.9.1.2 Subestao em Poste (Area)

    a) A subestao obrigatoriamente deve ser provida, para efeito de medio e inspeo de recuo de

    no mximo 1,2 metros e acesso a medio conforme DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE -

    TRANSFORMADORES AT 300 kVA. O poste, transformador e o conjunto de medio podero ser

    instalados exatamente no limite da via pblica (permanecendo dentro da propriedade do cliente),

    reduzindo ao mximo a profundidade do recuo sem que os componentes da subestao penetrem na

    via pblica;

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    b) Para todos os clculos deve ser considerada como corrente nominal aquela relativa demanda

    provvel (em kW, ou em kVA, considerando fator de potncia 0,92), ou seja, a demanda calculada, ver

    ANEXO I CLCULO DE DEMANDA DA INSTALAO CONSUMIDORA. A demanda mnima e

    mxima a ser contratada quando da utilizao de Subestao ao tempo em poste preferencialmente

    ser conforme a tabela abaixo:

    Transformador (kVA) Demanda a ser contratada (kW)

    Mnima Mxima

    75 30 75

    112,5 56 112

    150 75 150

    225 112 225

    300 150 300

    Nota:

    10. A massa total do transformador para poste no deve ultrapassar 1500 kg e deve estar dentro dos

    limites de segurana para o momento fletor do poste;

    c) O padro construtivo mostrado no DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE

    TRANSFORMADORES AT 300 kVA aplica-se para os sistemas de 13,8 kV, porm, poder ser

    utilizado para os sistemas de 34,5 kV, desde que sejam respeitados os afastamentos/distncias

    mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc) estabelecidos por normas

    tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 34,5 kV.

    6.9.2 Subestaes Abrigadas (Cabines)

    a) As subestaes abrigadas so aquelas nas quais os seus componentes esto ao abrigo de

    intempries. Os equipamentos devem ser instalados em compartimento ou edificao tipo cabine, para

    qualquer potncia de transformao at o limite previsto por esta Norma;

    b) A cabine deve ser construda em alvenaria ou concreto armado, apresentar caractersticas

    definitivas de construo e ser de materiais no inflamveis, oferecendo condies de bem estar e

    segurana aos operadores;

    c) A rea ocupada pela subestao no deve ser inundvel e deve conter dreno para escoamento de

    gua e leo nos casos exigveis;

    d) Se a atividade da Unidade Consumidora for caracterizada por grande fluxo de pessoas, tais como

    lojas, cinemas, bancos, restaurantes, estdios, clubes, supermercados e outros, a subestao dever

    ser construda observando-se os aspectos de segurana contra incndio e exploso, sinalizao e

    iluminao e de emergncia descritos nas NBRs 12693, 13434, 14039, 14100, em suas ltimas

    verses;

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    e) As subestaes devero possuir abertura de ventilao conforme indicado nos desenhos

    construtivos. O compartimento de cada transformador dever possuir janelas para ventilao com

    caractersticas conforme DESENHO 10 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO

    ENTRADA AREA, DESENHO 13 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM

    ENTRADA COM POSTE AUXILIAR e DESENHO 14 CABINE MEDIO / PROTEO /

    TRANSFORMAO COM ENTRADA SUBTERRNEA;

    f) As aberturas para ventilao devem ser construdas, no mnimo 20cm acima do nvel do solo,

    em forma de chicana e protegidas externamente por tela metlica resistente com malha de abertura

    mnima de 5 mm e mxima de 13 mm;

    g) As subestaes devero possuir sistemas de iluminao natural e artificial. No caso de iluminao

    artificial os pontos de luz devero ser distribudos de maneira a garantir um iluminamento mdio de 60

    lux no interior da subestao.

    h) As janelas e vidraas utilizadas para prover a iluminao natural devero ser fixas e protegidas por

    telas metlicas, resistentes com malhas de no mximo 13 mm As telas podero ser dispensadas nos

    casos de utilizao de vidro aramado;

    Nota:

    11. A subestao deve ser provida de iluminao de emergncia eficiente, com autonomia mnima de 02

    (duas) horas, para o caso de falta de energia eltrica;

    i) As portas das subestaes devero ser metlicas ou inteiramente revestida de chapa metlica,

    com duas folhas abrindo para fora e com dimenses mnimas de 2,10 x 0,80 metros por folha, ou de

    acordo com a maior medida de equipamento. Dever possuir cadeado ou fechadura, dotada de chave

    mestra, e ter afixadas placas com a indicao: PERIGO DE MORTE ALTA TENSO (veja

    DESENHO 19 PORTA DO CUBCULO E PLACA DE ADVERTNCIA), bem como nas grades de

    proteo do interior da subestao, no sendo permitido o uso de adesivo;

    j) Em instalaes com gerao prpria, as portas devero ter, tambm, placas com os dizeres:

    CUIDADO - GERAO PRPRIA;

    k) Para separar as reas de circulao das reas com pontos energizados em Mdia Tenso,

    devem-se colocar telas de proteo com malha mxima de 25 mm de arame de ao zincado 12 BWG.

    Tais telas devem ser instaladas a uma altura mxima de 0,10 metros em relao ao piso da cabine e

    ter a altura mnima de 2,00 metros. As grades de proteo das subestaes devero ser construdas

    conforme o DESENHO 13 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM ENTRADA

    COM POSTE AUXILIAR ao DESENHO 21 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA;

    l) No cubculo de medio esta tela dever ir at o teto, com porta de acesso tambm telada nas

    dimenses de 2,10 x 0,80 metros. A porta de acesso ao cubculo de medio dever possuir cadeado

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    ou fechadura tipo mestra e dispositivo para lacre localizado a 1,60 metros do piso da subestao e

    dever abrir para fora do compartimento;

    m) As subestaes devero ser providas com bacia de conteno de leo conforme DESENHO 8

    BACIA DE CONTENO DE LEO. Podero ser construdas caixas de captao de leo individuais

    para cada transformador e/ou gerador existente na instalao, com capacidade mnima igual ao volume

    de leo do transformador a que se destina, ou ainda, uma nica caixa para todos os transformadores.

    Neste caso, a capacidade da caixa de captao de leo, dever ser compatvel com o volume de leo

    do maior transformador;

    n) O piso da subestao dever apresentar dreno, com declividade de 2% (dois por cento), para

    escoamento de qualquer lquido e/ou vazamento de leo do transformador. A inclinao dever ser

    orientada para um ralo, de tamanho mnimo de 100 mm, conectado bacia de conteno de leo, este

    o sistema de drenagem dos compartimentos dos transformadores;

    o) Ser obrigatria a instalao de proteo contra incndio, constante de extintor de incndio - 12

    kg, instalado do lado de fora da subestao, junto porta e com proteo contra intempries, e ser

    adequado para uso em eletricidade (CO2 ou p qumico);

    p) As subestaes abrigadas devem ter rea livre interna mnima de 4,00 x 3,00 metros. A altura do

    encabeamento deve ser tal que permita uma distncia mnima de 6,00 metros entre os condutores no

    seu ponto de flecha mxima e o solo;

    q) Os corredores e os locais de acesso devem ter dimenses suficientes para que haja um espao

    livre mnimo de circulao de 0,70 metros, com todas as portas abertas na pior condio (abertura em

    90) ou equipamentos extrados em manuteno, e no entorno de equipamentos deve haver um

    espao mnimo de 0,50 metros;

    r) Havendo equipamentos de manobra, deve ser mantido o espao livre em frente aos volantes e

    alavancas, em nenhuma hiptese esse espao livre pode ser utilizado para outras finalidades.

    Notas:

    12. Para subestaes de entrada subterrnea, aplicvel apenas para Unidades Consumidoras situadas

    em reas tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN, o p direito mnimo

    deve ser de 3,0 metros;

    13. A altura do p direito mnima e o projetista deve verificar a facilidade para a operao da chave a ser

    instalada. O p direito mnimo deve ser de 3,0 metros;

    14. Para as dimenses internas mninas das cabines de medio, medio/proteo e medio/

    proteo/transformao, ver os desenhos em anexo nesta norma;

    s) As paredes, o teto e o piso das subestaes devero ser construdos com materiais

    incombustveis, as paredes internas e externas devero ter espessuras mnimas de 100 e 200 mm

    respectivamente;

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    t) A subestao no dever estar situada em lugares sujeitos a inundao. Dever existir

    impermeabilidade total contra infiltrao de gua no prdio da subestao;

    u) No podero passar pela subestao tubulaes expostas de gua, esgotos, gs, vapor, etc;

    v) Os equipamentos de proteo a serem utilizados pelos trabalhadores devem ser no mnimo, os

    exigidos pela NR 10.

    w) A rea definida para a instalao da subestao deve ser exclusiva para os equipamentos da

    mesma, no sendo permitido, dentro dos limites desta rea, a utilizao de tubulaes de gua e

    esgoto, tubulaes de lquidos inflamveis ou no, tubulaes de gs e ar comprimido e etc, apenas as

    tubulaes, devidamente projetadas e aprovadas, destinadas ao sistema de proteo e combate a

    incndio da subestao sero permitidas na rea da subestao.

    x) A critrio exclusivo da CEMAR e da CELPA, aps anlise tcnica (aspectos tcnicos e de

    segurana), podero ser aprovados projetos de subestaes abrigadas instaladas no primeiro

    piso/andar (um nvel acima do trreo) de edificaes comerciais, apenas na eventual indisponibilidade

    de local apropriado no nvel trreo, desde que sejam atendidos os seguintes critrios:

    O transformador dever ser a seco, com potncia menor ou igual a 300kVA;

    O local definido deve ser apropriado para a instalao da subestao, levando em

    considerao rea disponvel, dimenses, segurana do local, espao para movimentao, peso

    dos equipamentos (transformador, cubculos, chaves, suportes e etc) por m2 de aproximadamente

    1500 kg, a entrada e sada dos cabos e a restrio de pessoas no autorizadas, de

    responsabilidade do consumidor, de seus projetistas e construtores assegurar que e estrutura

    apropriada para suportar a carga (kg/m2) solicitada pelos equipamentos, sem risco que

    comprometimento estrutural da instalao;

    Acesso para manuteno, retirada e entrada de equipamentos e materiais;

    A medio dever ser em mdia tenso (MT);

    A CEMAR e a CELPA devero ter total facilidade de acesso s instalaes e ao sistema de

    medio;

    Sejam atendidas as recomendaes de segurana da norma NR-10 e todos os critrios de

    proteo e combate a incndio;

    Podero ser utilizados disjuntores PVO (pequeno volume de leo) com lquido no inflamvel e

    volume de lquido por plo inferior a 1 litro.

    y) Os padres construtivos mostrados nos DESENHOS 10 a 18, aplicam-se aos sistemas de 13,8

    kV, porm podero ser utilizados para os sistemas de 34,5 kV, desde que sejam respeitados os

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    afastamentos/distncias mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc)

    estabelecidos por normas tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 34,5 kV.

    6.9.3 Cubculos Blindados

    a) Os materiais de blindagens, estruturas e bases, devem ser tratados contra corroso;

    b) Ao redor dos cubculos blindados, deve ser mantido espao livre suficiente para facilitar a

    operao, manuteno e remoo dos equipamentos. Este espao deve ser de no mnimo 1 metro;

    c) Dimensionamento dos TPs e TCs, respeitando as distncias mnimas para a parede frontal o

    lateral;

    d) O local de instalao do conjunto blindado deve ter aberturas com dimenses suficientes para

    iluminao e ventilao natural adequada;

    e) No podem ser utilizados equipamentos com lquidos isolantes inflamveis, em cubculos

    blindados. E estes devem ser instalados em recinto isolado por paredes de alvenaria;

    f) A disposio dos equipamentos deve, obrigatoriamente, obedecer aos diagramas unifilares

    adotados por padres da CEMAR e da CELPA (Vide DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO

    SOLO);

    g) As caractersticas tcnicas exigidas para os equipamentos so as mesmas estabelecidas para

    subestaes abrigadas;

    h) O cubculo blindado deve ser sempre instalado sobre base de concreto;

    i) Os cubculos, quando instalados em locais de manobra de veculos, devem ser protegidos

    mecanicamente contra eventuais colises;

    j) A espessura mnima de chapa de ao utilizada deve ser 12 USG (2,6 mm);

    k) Todas as partes metlicas do cubculo blindado, bem como suportes e carcaas dos

    equipamentos, devem ser interligados e devidamente aterrados;

    l) A pintura dos barramentos deve obedecer codificao da CEMAR e da CELPA (Vide item 6.16.4

    Barramentos);

    m) Todos os cubculos blindados devem possuir paredes ou telas internas de proteo devidamente

    aterradas;

    n) necessria, para aprovao do conjunto blindado, a apresentao de detalhes de montagem,

    com compartimento de medio com largura mnima de 750 mm, cortes com dimenses fsicas das

    vistas frontal, lateral e superior, especificaes dos materiais e acabamento, catlogo do fabricante e

    relatrios de ensaios de tipo e rotina, conforme NBR IEC 62271-200;

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    o) A porta de acesso ao compartimento dos equipamentos deve possuir cadeado ou fechadura tipo

    mestra e dispositivo tipo lacre para os TCs e TPs de no mnimo dois pontos, para os TCs e TPs;

    p) A caixa de medio deve ser parte integrante do cubculo blindado, onde seu visor deve ser em

    vidro transparente, conforme DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO.

    6.10 Medio

    6.10.1 Generalidades

    a) A medio nica e individual para cada Unidade de Consumo e devem ser obedecidos os tipos

    de medio estabelecidos nesta Norma;

    b) A medio em mais de um ponto poder ser viabilizada se as condies mnimas apresentadas no

    DESENHO 23 LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS forem cumpridas;

    c) O tipo de medio a ser empregado, ser definido em funo da tarifa aplicvel e das

    caractersticas do atendimento;

    d) Os medidores e equipamentos para medio na baixa ou mdia tenso sero fornecidos e

    instalados pela CEMAR ou pela CELPA.

    6.10.2 Medio para Potncias at 300kVA

    a) Em Unidades Consumidoras com apenas uma unidade de transformao em subestao ao

    tempo em poste, com transformador de potncia at 300 kVA a medio deve ser preferencialmente

    feita em baixa tenso;

    b) Quando a medio for em baixa tenso, a caixa de medio dever ser instalada conforme

    DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE - TRANSFORMADORES AT 3