n/referÊncia interna: - am-lisboa.pt€¦ · diogo de silves, rua gonçalo velho cabral e rua...
TRANSCRIPT
INFORMAÇÃO PRÉVIA DE OPERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
RESTELO – TERRENO DAS EMBAIXADAS
A. INTRODUÇÃO
O presente processo refere-se ao Pedido de Informação Prévia para operação de edificação/
construção na Rua Alvisse Cadamosto, no terreno configurado pelas ruas Rua Alvisse Cadamosto, Rua
Diogo de Silves, Rua Gonçalo Velho Cabral e Rua Pedro de Sintra, na freguesia de Belém.
PROPOSTA VOLUMETRIA E USOS I RESTELO – TERRENO DAS EMBAIXADAS I PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL
NOVEMBRO 2016
B. SITUAÇÃO EXISTENTE/ ENQUADRAMENTO URBANISTICO
A área de intervenção insere-ne numa zona classificada pelo Plano Diretor Municipal de Lisboa (PDML)
como Espaço a Consolidar – Espaço de Uso Especial de Equipamento.
(extrato do PDM Lisboa – 16 Nov 2016)
A área identificada pelo PDML como Uso Especial de Equipamento a Consolidar, corresponde a um
terreno expectante, com uma área total de 12.156,70m2.
PROPOSTA VOLUMETRIA E USOS I RESTELO – TERRENO DAS EMBAIXADAS I PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL
NOVEMBRO 2016
C. PROPOSTA
Nos termos do disposto no número 2 do artigo 65º do PDML, pretende-se com a presente intervenção
destacar uma parcela de terreno com 2.385,99m2, correspondente a 19,6% da área total de Uso
Especial de Equipamento, destinada a outros usos - Habitação e Comércio.
Pretende-se a construção de um edifício de habitação e comércio com superfície de pavimento total
correspondendo ao índice de edificação máximo de 1,5, conforme admitido no artigo referido.
Optou-se pela localização do edifício no limite norte do terreno, configurando a Rua Alvisse
Cadamosto.
A volumetria desta nova estrutura definiu-se com base nos seguintes critérios:
- Altura da fachada por forma a ser cumprida a regra dos 45º nos termos do artigo 59º do
Regulamento Geral de Edificações Urbanas (RGEU);
- Introdução de um piso recuado em relação à fachada da Rua Alvisse Cadamosto, destinado ao uso
habitacional;
- 12,5 metros de profundidade de empena;
- Uso habitacional ao nível dos pisos superiores, e usos de comércio e equipamento (creche), ao nível
do piso térreo;
- 2 a 3 pisos em cave, destinados a estacionamento privativo;
- Superfície de Pavimento de 3.483,25m2 – índice de edificação de 1,46.
PROPOSTA VOLUMETRIA E USOS I RESTELO – TERRENO DAS EMBAIXADAS I PROGRAMA RENDA ACESSÍVEL
NOVEMBRO 2016
Adjacente ao edifício habitacional, e com ligação ao mesmo através dos pisos em cave, propõe-se a
construção de uma estrutura de equipamento público destinada a uma creche, com acesso através de
uma área exterior privativa ao nível da Rua Diogo de Silves.
3 – ÁREA PERMEÁVEL
Propõe-se uma área permeável de 1.023,00m2, correspondendo a 43% da área total da parcela a
destacar.
4 – Estacionamento
São propostos 2 ou 3 pisos em cave, destinados a estacionamento privativo do edifício e do
equipamento público de creche.
D. QUANDO SINÓTICO
E. CONSULTAS EXTERNAS
De acordo com o assinalado na Planta de Condicionantes do PDM, será necessária a consulta à ICP-
ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações).
A consulta à ANA está dispensada, uma vez que a cota máxima absoluta proposta não atinge o limite
fixado de 245m.
Situação PropostaNr Matriz Área Total Área do Lote/Parcela
TERRENO DAS EMBAIXADAS a destacar a destacar 2.385,99 m²
Proposta
Área da parcela classificada como área de equipamento
Área da parcela a destacar para outros usos (20%) 2.385,99 m²
Área de Implantação edficio habitação e comércio
Área de Implantação edifício equipamento público (creche)
Área permeável
Altura máxima da fachada
Altura máxima total
Número de Pisos Acima Solo
Número de Pisos Abaixo Solo (indicativo)
Profundidade da empena
Superfície de Pavimento Total
Superfície de Pavimento Habitação
Superfície de Pavimento Comércio
Indice de Edificabilibdade
Número de fogos (indicativo)
Número de estacionamento privativo
2.978,60 m²
504,65 m²
36
44
505,19 m²
1.023,82 m²
1,46
16,75 m
19,75 m
5 pisos + 1 recuado
2
12,50 m
3.483,25 m²
856,98 m²
Registo
12.156,70 m²
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO CLIENTE:
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL:
LOTE DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE EQUIPAMENTO SITO NA RUA GONÇALO VELHO CABRAL, FREGUESIA DE BELÉM, CONCELHO DE LISBOA
N/REFERÊNCIA INTERNA: T 4265/16
DATA: 11/07/2016
RightValue is registered as a firm regulated by RICS
1
SUMÁRIO EXECUTIVO IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS:
IMÓVEL LOTE DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE EQUIPAMENTO MORADA RUA GONÇALO VELHO CABRAL - RESTELO
FREGUESIA BELÉM CONCELHO LISBOA
ARTIGO MATRICIAL ND CONSERVATÓRIA DO REGISTO PREDIAL ND
ÁREA TOTAL DO TERRENO 8.274,00 M2 ÁREA DE IMPLANTAÇÃO N/D
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO PERMITIDA 5.000,00 M2 UTILIZAÇÃO POTENCIAL EQUIPAMENTO- POTENCIALIDADE REFERIDA PELO
CLIENTE
VALORES DE ACORDO COM AS METODOLOGIAS UTILIZADAS, CONSIDERANDO OS CONDICIONAMENTOS DOS PRESSUPOSTOS DESCRITOS E A INEXISTÊNCIA DE OUTRAS LIMITAÇÕES QUE NÃO TENHAMOS CONHECIMENTO, ATRIBUI-SE AO IMÓVEL O SEGUINTE VALOR (ATENDENDO À ACTUAL INSTABILIDADE DOS MERCADOS CONSIDERA-SE QUE O VALOR DE MERCADO ATRIBUIDO TERÁ UMA VALIDADE DE UM PERIODO DE SEIS MESES, AO FIM DO QUAL OS VALORES PODEM SOFRER ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS) - QUALQUER ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA DA ESTIMATIVA DOS CUSTOS POTENCIAIS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO POTENCIAL PODEM ALTERAR O VALOR ACTUAL DO TERRENO SENDO ESTE UM DOS PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS DA PRESENTE AVALIAÇÃO: :
IMÓVEL
VALOR DE MERCADO –
MARKET VALUE
€/M2/AB
€/M2/AT
TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE
EQUIPAMENTO
2.060.000€
412 €/M2/AB
250€/M2/AT
Nuno Agostinho, MRICS, ASA
Director /Perito Avaliador
Perito Avaliador Inscrito na Lista Oficial do Ministério da Justiça Licenciado em Engenharia, Licenciado em Gestão Imobiliária, Pós-graduado em Engenharia da Avaliação Imobiliária (Universidade Católica Portuguesa), P.G.em Gestão Imobiliária pela Harvard Business School – Harvard University, Doutorando em Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico, RICS Member nº 1256578 (UK), Certificação como Perito Avaliador na CMVM com o nº AVFII/09/044 pela empresa RightValue, Lda., Perito Avaliador Permanente em Serviços de Finanças, Perito Avaliador com aprovação no curso do Centro de Estudos Judiciários e respectivo concurso público para Peritos do Tribunal, , Membro da APAE (Associação Portuguesa dos Avaliadores de Engenharia), Acreditado como Avaliador Sénior de Imobiliário e Maquinaria pela ASA American Society of Appraisers
2
INDÍCE
I | PRESSUPOSTOS E PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES TIPO DE IMÓVEL/LOCALIZAÇÃO; ÁREAS CONSIDERADAS NA AVALIAÇÃO; OBJECTIVO DA AVALIAÇÃO, PRESSUPOSTOS PRINCIPAIS, CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PRODUTO IMOBILIÁRIO EM AVALIAÇÃO VALOR II | INTRODUÇÃO
DATA DO RELATÓRIO, DATA DA VISITA, FINALIDADE DA AVALIAÇÃO, SEGMENTO DO IMÓVEL, MOEDA, PUBLICAÇÃO E RESPONSABILIDADE, NORMAS DA AVALIAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA, VERIFICAÇÃO, TIPO DE INSPECÇÃO METODOLOGIA UTILIZADA,DEFINIÇÃO DOS VALORES UTILIZADOS, INSCRIÇÃO NA CMVM, REGRAS DE CONDUTA DEONTOLÓGICA
III | RELATÓRIO COMPOSIÇÃO E CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS, CARACTERISTICAS DA LOCALIZAÇÃO, ABORDAGEM TÉCNICA DA AVALIAÇÃO, ANÁLISE AO SECTOR IMOBILIÁRIO, VALORES ATRIBUÍDOS VERSUS PROSPECÇÃO
IV | ANEXO A DESCRIÇÃO TEÓRICA DA METODOLOGIA UTILIZADA
MÉTODO COMPARATIVO DE MERCADO, MÉTODO DO CUSTO E MÉTODO DO VALOR RESIDUAL V | ANEXO B CÁLCULOS VI | ANEXO C PLANTAS E REPORTAGEM FOTOGRÁFICA VII| ANEXO D DADOS ESTATISTICOS DO INE E CERTIFICAÇÃO RICS VIII| ANEXO E DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA
3
I | PRESSUPOSTOS E PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES ÁREAS CONSIDERADAS NA AVALIAÇÃO
Para efeitos de avaliação consideraram-se a área de terreno e as áreas de construção potencial constantes no mapa de áreas apresentado pelo Cliente.
OBJECTIVO DA AVALIAÇÃO Obtenção do Valor de Mercado
PRESSUPOSTOS PRINCIPAIS
1) Não existem vestígios arqueológicos ou efeitos de contaminação que impossibilitem o normal desenvolvimento/utilização do uso actual e potencial do imóvel – não foi efectuado qualquer estudo a este nível não sendo dever do Avaliador realizar os mesmos; 2) As áreas de terreno e de construção potencial consideradas para efeitos de avaliação podem ser aprovadas e desenvolvidas; 3) O imóvel está livre de ónus e ou encargos e que existem infra-estruturas urbanas na envolvente não sendo necessário encargos neste âmbito; 4) De que é possível realizar e aprovar um projecto com as características consideradas para efeitos de avaliação; 5) O perfil de solo permite realizar a edificação potencial com custos normais de mercado; 6) Não foi verificada a titularidade do imóvel pelo que a presente avaliação tem como pressuposto que não existe reclamação de título de propriedade; 7) Não foram efectuados estudos ambientais ou de sustentabilidade de relação do imóvel com o meio em que se insere. 8) De que o valor do custo das taxas camarárias, considerado para efeitos de avaliação, foi bem estimado e está de acordo com a exigência camarária (este custo foi estimado pelo portal da CML, pelo que qualquer alteração deste custo obriga a revisão da presente avaliação) - O Cliente não forneceu informação sobre este custo pelo que o Perito Avaliador estimou este encargo apenas através dos meios disponíveis os quais se julga resumirem ao portal da CML Simplis Simulação de taxas, 9) De que os custos estimados para o projecto potencial de investimento estão correctos e aderentes com a realidade. 10) De que o imóvel foi bem identificado no local- avaliação realizada pelo exterior-drive by, 11) De que os limites do terreno foram bem identificados no local, 12) De que a zona tem infra-estruturas na envolvente suficientes para suportar a construção potencial a edificar no lote em avaliação.
4
II | INTRODUÇÃO DATA DO RELATÓRIO 11/07/2016
DATA DA VISITA 08/07/2016
FINALIDADE DA AVALIAÇÃO Avaliação para efeitos de análise interna pelo Exmo. Cliente
SEGMENTO DO IMÓVEL Equipamento
MOEDA Euros €
PUBLICAÇÃO E RESPONSABILIDADE
O presente relatório foi realizado para o objectivo já referido pelo que a RightValue não se responsabiliza pela utilização para outro uso.
Deve ser solicitado ao Avaliador a permissão para se efectuar qualquer publicação do presente documento no seu todo ou apenas em parte do mesmo.
NORMAS DA AVALIAÇÃO As avaliações serão efectuadas segundo as normas do RICS RedBook (englobam as normas da Internacional Valuation Standards – IVS e do RICS- Royal Institute of Chartered Surveyors), Uniform Standards of Professional Appraisal Practice – USPAP- normas exigias pela American Society of Appraisers, norma 16/99 de 29 de Dezembro, do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), regulamento 11/97 da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)., normas éticas exigidas pela Associação Nacional dos Avaliadores Imobiliários e restantes organizações anteriormente mencionadas. O avaliador seguirá as normas referidas em virtude de estar certificado e acreditado pelos respectivos organismos nacionais e internacionais.
DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA
Informação do Cliente sobre a potencialidade construtiva e mapa de implantação da parcela de terreno a destacar
VERIFICAÇÃO Não foi efectuada qualquer verificação da legalidade da documentação apresentada – recomenda-se a verificação dos pressupostos e de toda a documentação antes de se efectuar qualquer transacção.
5
TIPO DE INSPECÇÃO Visita exterior do imóvel
METODOLOGIA UTILIZADA Critério da Comparação de Mercado, Critério dos Custos, Critério do Rendimento e Critério do Valor Residual – “DCF”.
DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS UTILIZADOS
O RICS Red Book (normas emanadas pelo Royal Institution of Chartered Surveyors do qual o Avaliador signatário da presente avaliação é membro) descreve a seguinte tradução de Valor de Mercado:
“Valor de Mercado é definido como: a estimativa do montante mais provável pelo qual, à data da avaliação, uma propriedade, após um período adequado de comercialização, poderá ser transaccionada entre um vendedor um comprador decididos, em que ambas as partes actuaram de forma esclarecida e prudente, e sem coação.”
No curso e concurso do Centro de Estudos Judiciários para Perito Avaliador do Tribunal efectuado com aprovação pelo signatário da presente proposta foi apresentada a seguinte tradução para o Valor de Mercado:
“Valor de Mercado é o valor estimado, referido è data de avaliação, pelo qual o bem pode ser transaccionado entre um comprador que quer comprar e um vendedor que quer vender, numa operação de compra e venda em que houve previamente um marketing apropriado do referido bem, em que as partes são independentes entre si, ambas actuam de forma conhecedora, prudente e sem compulsão”.
De acordo com o disposto no artigo 67º, nº 2 do Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), a Área bruta (Ab) “é a superfície total do fogo, medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores e eixos das paredes separadoras dos fogos, e inclui varandas privativas, locais acessórios e a quota-parte que lhe corresponda nas circulações comuns do edifício”.
Ao nível do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI) a área bruta privativa (Aa) é a superfície total medida pelo perímetro exterior e eixos das paredes ou outros elementos separadores do edifício ou da fração, incluindo varandas privativas fechadas, caves e sótãos privativos com utilização idêntica à do edifício ou da fração.
De acordo com o Code of Measuring Practice da 6ªedição (exigido aos Peritos Avaliadores membros do RICS) define a área bruta (Gross External Area) como a área medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores com várias inclusões e exclusões.
6
INSCRIÇÃO NA CMVM O Perito Avaliador está inscrito na CMVM em nome da sociedade RightValue, Lda, com o nº AVFII/09/044.
REGRAS DE CONDUTA DEONTOLÓGICA
Salienta-se a seguinte Regra de Conduta dos membros RICS:
“4- Os membros desempenharão o seu trabalho profissional com as devidas aptidões, seriedade e diligência e com o devido respeito pelos padrões técnicos que deles é esperado”
Segundo exigência RICS, o Avaliador confirma que tem suficientes conhecimentos actuais sobre o mercado específico local e nacional e aptidão e compreensão para levar a cabo a avaliação de forma competente.
CONFLITOS DE INTERESSE Declara-se que o Perito Avaliador não tem conflitos de interesse em realizar a presente avaliação
PRESSUPOSTOS Foram efectuadas algumas suposições em relação a factos, condições ou situações que afectam o valor ou abordagem da avaliação, os quais não foram verificadas como parte do processo de avaliação, mas sim, tal como referido no Glossário com as Normas de Avaliação RICS (Livro Vermelho), são tratadas no pressuposto de estarem correctas.
No caso em que alguns destes pressupostos se revelarem incorrectos, a nossa avaliação terá de ser revista em conformidade.
7
III | RELATÓRIO PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
O imóvel em avaliação corresponde a um terreno destinado a construção de equipamento social com 8.274 m2 de área de terreno, 5000 m2 de área bruta potencial de construção e de área de implantação, informação prestada pelo Cliente.
Não foi apresentada documentação matricial ou predial.
A envolvente directa está consolidada (moradias e edifícios multifamiliares de baixa densidade), pelo que existirá pouca oferta de imóveis em situação similar.
Ao nível das principais características verifica-se: fácil acesso ao imóvel, existindo ruas na envolvente directa (frentes) do imóvel, terreno com baixo declive, actualmente em aparente estado inculto, vedado, com rede.
Presume-se que existem infra-estruturas urbanas na proximidade do terreno e que não será necessário reforço das mesmas para a edificação potencial.
CARACTERISTICAS DA LOCALIZAÇÃO
O imóvel localiza-se na freguesia de Belém, anteriormente pertencente à freguesia de São Francisco de Xavier, na zona do Alto do Restelo, numa das zonas nobre da freguesia.
A parcela está adjacente a uma zona de edifícios multifamiliares de média dimensão mas próximo de zona de moradias (Restelo) com algumas embaixadas.
O imóvel beneficia de uma boa localização, tem bom enquadramento urbano e paisagístico, com boa proximidade a variado equipamento social, boa oferta de transportes públicos e facilidade de estacionamento.
8
A envolvente apresenta, de uma forma geral, as seguintes características:
Caracterização
Zona Residencial –moradias e edifícios
multifamiliares
Enquadramento Paisagístico Bom
Facilidade de Estacionamento Bom
Transportes Públicos Bom
Acessibilidades Bom
Valor Comercial da Localização Bom
Tendência do Desenvolvimento Urbanístico
Consolidada
ABORDAGEM TÉCNICA DA AVALIAÇÃO
Os valores de avaliação apresentados seguem as bases de avaliação nomeadamente a definição de “Market Value” já referida no presente relatório.
O Valor de Mercado foi obtido pelo Método Comparativo de Mercado e aferido pelo Método dos Custos e Valor Residual.
De forma muito resumida a abordagem técnica segue os seguintes passos:
- Analisou-se os valores de oferta de venda de apartamentos, moradias, terrenos e edifícios. Nesta análise tiveram-se em consideração os valores médios unitários obtidos na zona do imóvel em estudo através de imóveis em estado semelhante.
- O Valor de Mercado foi também aferido pelo Método do Custo através do valor da construção potencial a edificar de acordo com a área média da zona;
- O valor do terreno foi ainda aferido pelo método do valor residual através da análise de “DCF- Discounted Cash Flow”,
- Na análise em “DCF” considerou-se que ao valor após obras serão deduzidos todos os encargos directos e indirectos da construção tendo-se obtido pela diferença o valor do terreno, e
9
elaborou-se um cenário potencial, baseado na seguinte fórmula
Obtendo-se a análise estatística dos valores em oferta de mercado pode-se estimar o valor unitário provável de transacção para o imóvel em estudo através da aplicação do processo de homogeneização com as principais variáveis que podem mais influenciar o estabelecimento do preço.
ANÁLISE AO SECTOR IMOBILIÁRIO
Foi efectuado uma análise a alguns factores estatísticos registados pelo INE por forma, a caracterizar o mercado imobiliário habitacional do concelho de Lisboa nomeadamente (os dados são apresentados sob forma de quadros e gráficos em anexo):
Nos valores médios de habitação em avaliação bancária (Apartamentos - Lisboa) verifica-se uma subida dos valores com Janeiro de 2016 a registar um valor de 1.891€ quando em igual período de 2015 o valor foi de 1.790 €;
-Nos valores médios de habitação em avaliação bancária em Moradias - Lisboa verifica-se uma ligeira descida dos valores com Janeiro de 2016 a registar um valor de 1.842 € quando em igual período de 2015 o valor foi de 1.883 €;
- Nos contratos de compra e venda de prédios urbanos verifica-se em 2012 um total 6.371 contratos, em 2013 registou-se um total de 7.343 contratos e em 2014 um número de 10.014 contratos de compra e venda de prédios urbanos;
- Relativamente ao número total de edifícios concluídos para habitação familiar e outros fins verificou-se em 2014 um número de 219, em 2013 de 290 e em 2012 de 458 edifícios concluídos;
- Quanto ao número de edifícios licenciados para habitação familiar e outros fins verificou-se em 2014 um total de 545 edifícios licenciados, em 2013 um total de 164 edifícios e em 2012 um número de 686 edifícios licenciados;
- A População do concelho de Lisboa tem registado um decréscimo populacional registando-se em 2001 um total de 564.657 indivíduos e em 2011 esse número desceu para os 547.733 indivíduos.
- A “curva” do crédito hipotecário concedido a singulares na zona de Lisboa acompanha a mesma tendência de todo o continente em geral, com uma clara tendência decrescente desde 2007.
10
Em conclusão: os dados estatísticos evidenciam alguns sinais de uma retoma positiva, nomeadamente: aumento do número de transacções e aumento do valor unitário dos valores de avaliação bancária.
VALORES ATRIBUÍDOS VERSUS PROSPECÇÃO
Foi efectuado um levantamento ao mercado imobiliário na zona do imóvel - para além dos valores anunciados nos locais foi efectuada pesquisa junto dos agentes de mercado, anúncios em outros meios de comunicação, base de dados da RightValue e análise a anteriores avaliações de imóveis similares.
Aos valores pedidos foram efectuados, os devidos ajustamentos por forma, a se estimar potenciais margens de negociação, diferenças na localização/áreas/estado de conservação.
Em anexo apresentam-se quadros resumo com os comparáveis obtidos e com o devido tratamento estatístico do qual se salienta:
- Nos valores de oferta de venda de Apartamentos T3, obteve-se um valor médio unitário de 3.004 €/m2/Ab para uma área média de 181 m2 e valor absoluto de venda de 541.167 €;
- Nos valores de oferta de venda de Apartamentos T4, obteve-se um valor médio unitário de 3.503 €/m2/Ab para uma área média de 195 m2 e valor absoluto de venda de 677.800 €;
- Nos valores de oferta de venda de Moradias, obteve-se um valor médio unitário de 3.953 €/m2/Ab para uma área bruta média de 228 m2 e valor absoluto de venda de 832.500 €;
- Nos valores de oferta de venda de Lojas obteve-se um valor médio unitário de 2.043 €/m2/Ab para uma área média de 141 m2 e valor absoluto de venda de 263.563€;
- Nos valores de oferta de venda de Escritórios obteve-se um valor médio unitário de 1.623€/m2/Ab para uma área média de 731 m2 e valor absoluto de venda de 1.041.931 €;
- Em termos de oferta de renda em Escritórios obteve-se um valor médio unitário de 9€/m2/Ab para uma área média de 541 m2 e valor absoluto de venda de 3.190 €;
- Nos valores de oferta de venda de Edifícios para Reconstruir/Reabilitar obteve-se um valor médio unitário de 1.471 €/m2/ab, para uma área bruta média de 641 m2 e valor absoluto de venda de 996.111€.
- No que diz respeito aos valores de oferta de venda de Terrenos para Construção obteve-se um valor médio unitário de 694
11
VALORES ATRIBUÍDOS VERSUS PROSPECÇÃO (CONTINUAÇÃO)
€/m2/ab, para uma área bruta média de 4.983m2 e valor absoluto de venda de 1.749.750€.
Para efeitos de avaliação consideraram-se as seguintes principais variáveis:
- Valor de 415€/m2/ab de construção potencial acima do solo,
- Custo de construção unitário a novo de 800€/m2/ab para área bruta de construção;
- Custo de gestão de projecto de 2% do custo de construção;
- Custo de licenças e taxas de 78 €/m2 área bruta de construção acima do solo;
- Custo de comercialização de 3 % do valor de mercado;
- Custos indirectos de 10% do valor do imóvel,
- Valor do terreno com um peso de 30% do valor de mercado (o CIMI refere 33%),
- Margem de promoção de 11,5 % do valor de mercado;
- Taxa de actualização dos fluxos financeiros de 7%;
- Ao nível da análise do DCF da potencial promoção considerou-se que o projecto de edificação e comercialização seria desenvolvido e comercializado em 3 anos.
12
IV | ANEXO A DESCRIÇÃO TEÓRICA DA METODOLOGIA UTILIZADA Método Comparativo de Mercado
Este método tem por base um conhecimento profundo do mercado envolvente do imóvel.
O uso de comparáveis permite obter valores médios os quais com os devidos ajustamentos são ajustados ao imóvel em avaliação.
Os comparáveis podem ser valores de oferta ou valores de transacção sendo importante definir as características que mais veiculam o preço da possível transacção.
Deverão ser esgotadas as possibilidades de existência ou não de imóveis com características similares ao avaliado.
O conhecimento da relação oferta procura permite “pesar” os devidos coeficientes de ajustamentos os quais farão a devida correlação para o imóvel em avaliação.
Pode-se concluir que este método será o mais confiável desde que reunidas uma amostra significativa e representativa do mercado em estudo.
Desta forma pode-se considerar que ao ser usado será na maioria das vezes como método principal.
Existem vários tipos de valor os quais têm por base as diversas finalidades na avaliação imobiliária mas o mercado será eternamente soberano o qual mesmo com o devido bom-senso para ponderar a inevitável subjectividade permite a obtenção de valores com maior acuidade.
No método do mercado são principalmente analisados os valores unitários, valores absolutos, nível de oferta e procura, tendências do mercado, micro mercados existentes, principais factores positivos e negativos da localização do imóvel.
Definição (IVS) – “Sales Comparison Approach” – “This comparative approach considers the sales of similar or substitute properties and related market data, and establishes a value estimate by processes involving comparison. In general, a property being valued (a subject property) is compared with sales of similar properties that have been transacted in the market. Listings and offerings may also be considered. Segundo documentação apresentada no curso de Peritos Avaliadores do Tribunal este método baseia-se: Processo: Procedimentos Correntes: - Analisar informação sobre transacções recentes de propriedades análogas e comparáveis. - Analisar informação sobre ofertas. Técnicas de Apoio a utilizar cada vez com maior frequência: - Homogeneização (idade, estado de conservação, área, localização geográfica, data de transacção, nível de acabamentos e outras variáveis).
13
- Análise Estatística. Vantagens e inconvenientes – é em geral considerado como o método que melhor reflecte o valor do bem em mercado livre; é fiável, desde que a informação seja suficiente e credível; a sua aplicação poderá envolver riscos associados à interferência de critérios subjectivos e à inexistência, raridade ou inconstância da informação; Propriedades a que se aplica – a sua aplicação é mais adequada na avaliação de propriedades que são transaccionadas em maior número (habitações, escritórios e terrenos) e menos adequada nas situações em que as transacções são menos frequentes. Método dos Custos
O método do custo é normalmente utilizado em situações em que o método do mercado não pode ser utilizado embora seja um bom método para aferir o método do mercado.
Através deste método é verificado qual o custo de substituição ou de reprodução do imóvel o qual pode ser depreciado em função da idade e do estado de conservação actual.
Neste método será necessário descriminar e calcular todas as rubricas inerentes ao processo da promoção imobiliária nomeadamente valor do terreno, custo directos e indirectos da construção, margem de promoção e impostos.
O Método do Custo possibilita dois tipos de abordagem: 1) estática e 2) dinâmica. Estas abordagens permitem ponderar no tempo as rubricas do investimento.
Definição (IVS) – “This comparative approach considers the possibility that, as a substitute for the purchase of a given property, one could construct another property that is either a replica of the original or one that could furnish equal utility. In a real estate context, one would normally not be justified in paying more for a given property than the cost of acquiring equivalent land and constructing an alternative structure, unless in due time, inconvenience, and risk are insolved. In practice, the approach also involves an estimate of depreciation for older and/or less functional properties where an estimate of cost new unreasonably exceeds the likely price that would be paid for the appraised property.”
Segundo apresentado no curso de Peritos Avaliadores do Tribunal o Método do Custo tem a seguinte designação e metodologia:
Método do custo de reprodução ou método do custo de substituição. O “custo de reprodução” corresponde ao custo de realização de uma obra idêntica à que se está a avaliar, ao passo que o “custo de substituição” é relativo ao custo de realização de uma obra análoga. Este último é particularmente adequado à estimação do valor de propriedades para as quais é impensável supor-se a sua construção com base nos mesmos materiais e processos de construção utilizados na altura da sua edificação.
Processo de aplicação do método do custo de substituição para determinação do Valor da propriedade Vp: i) Determinação do Custo de construção de uma propriedade de características análogas às do imóvel que se pretende avaliar (Cc);
14
ii) Diminuição do custo de construção calculado em i) do valor da depreciação (física e funcional) (D) do bem que está a ser avaliado (Cc – D); iii) Ao valor obtido na alínea anterior (Cc – D) é adicionado o Valor de mercado do terreno (Vmt), correspondente à parcela de terreno que suporta a edificação (e que é estimado com recurso ao método comparativo, através da análise e comparação de parcelas de terreno análogas e recentemente transaccionadas): Vp = (Cc – D) + Vmt Método do Rendimento Através do método do rendimento o Valor de Mercado do Imóvel é estimado pela capacidade da propriedade gerar benefícios e pela conversão desses benefícios em valor actual. O uso deste método depende essencialmente se o imóvel é susceptível de ser arrendado.
As rendas podem ser efectivas ou potenciais sendo estas capitalizadas através de uma taxa de capitalização calculada para o referido imóvel.
No cálculo do renda potencial pode-se aplicar o método do mercado por forma a se apurar o devido rendimento anual.
De forma muito simplista as taxas variam consoante o imóvel e a zona em que se inserem existindo formas de cálculo das taxas através da análise financeira ou através do apuramento em mercado sobre qual a taxa que correlaciona a venda com a renda para imóveis similares.
Definição (IVS): “Income capitalisation approach” – “This comparative approach considers income and expense data relating to the property being valued and estimates value through a capitalisation process. Capitalistion relates income (usually a net income figure) and a defined value type by converting an income amount into a value estimate. This process may consider direct relationships (known as capitalisation rates), yield or discount rates (reflecting measures of return on investment), or both. In general, the principle of substitution holds that the income stream which produces the highest return commensurate with a given level of risk leads to the most probable value figure. Segundo documentação apresentada no curso de Peritos Avaliadores do Tribunal: Estimativa de Rl: - A determinação de Rl é feita, em cada período, pela diferença entre o rendimento bruto e as despesas ou encargos nesse período; Taxa de capitalização: - Esta taxa é obtida empiricamente, através do estudo das relações efectivas existentes entre os rendimentos líquidos periódicos e os valores de transacção de propriedades análogas à que está a ser objecto de avaliação (tc =rendimento/valor); -a taxa de capitalização traduz assim a relação entre os mercados de arrendamento e de venda (numa mesma zona); Valor da propriedade Vp: Vp = Rl/tc
15
Método do Valor Residual
O método do Valor Residual é normalmente utilizado na avaliação de projectos a desenvolver.
Este Método tem como pressuposto que o valor da propriedade no estado actual é o valor remanescente da subtracção às receitas potenciais dos custos directos e indirectos na construção mais a inerente margem de promoção/lucro.
Neste método pode ser utilizado a análise estática ou a análise dinâmica através da análise em “DCF” – Disconted Cash Flow”, sendo os fluxos actualizados através da respectiva yield do mercado.
Segundo documentação apresentada no curso de Peritos Avaliadores do Tribunal “No que se refere à estimação do valor do terreno pelo método do valor residual este é calculado no pressuposto de ao mesmo estar associada uma quota parte de responsabilidade na formação do valor do empreendimento acabado, e isto porque nas operações de desenvolvimento imobiliário o terreno não é um produto final, mas antes um factor de produção, e por conseguinte terá direito a uma remuneração compatível com a sua quota parte no produto final.
O Valor actual do terreno (Vat) nesta perspectiva é obtido pela diferença entre o valor comercial presumível do empreendimento acabado (PVT) e somatório Ct de todos os custos que o empreendimento imobiliário suportou ou que se prevê vir a suportar (com excepção, evidentemente, do custo de aquisição do terreno Vat = PVT – C. Método do Valor residual – Variantes:
i) Método simplificado – não se considera a inflação nem a actualização dos valores dos “cash-flows”;
ii) Método com base em “cash-flows” actualizados:
- A preços constantes (taxa de actualização real); - A preços correntes (taxa de actualização nominal).”
16
V | ANEXO B CÁLCULOS
17
Imóvel Tipo de PropriedadeÁrea Total de Terreno (constante no mapa
de áreas)
Área de construção permitida
(Info. Exmo. Cliente)
Área Bruta de Construção Acima do Solo (constante no mapa de áreas)
Número Máximo de Pisos Acima da
Cota Soleira
Número Máximo de Pisos Abaixo da
Cota Soleira
m2 m2 m2
Terreno para Construção Urbano 8 274,00 m2 5 000 m2 n/d n/d n/d
Imóvel Morada Freguesia Concelho Afectação Potencial Valor Patrimonial (estimativa)
Valor de Mercado - Market Value
€ €
Terreno para Construção
Rua Gonçalo Velho Cabral Belém Lisboa Equipamento 1 517 000 € 2 060 000 €
QUADRO Nº 1 - DESCRIÇÃO DO IMÓVEL
18
Quadro de Avaliação baseado no Critério da Comparação de Mercado e no Critério do Rendimento - Método do "Discounted Cash-Flow"
Valores em Euros - Preços Constantes
Tipo Área Taxas Encargos Gestão
de Bruta Municipais com Comercialização e Projecto
Ocupação unit/m2 unit/m2 Valor de renda yield Valor total Unit/m2/Ab Valor 78 € 3% 2%
Vp
Construção Acima do Solo
Serviços - equipamento 5 000 m2 1 535 €/m2 9 €/m2 45 000 € 7,0% 7 673 166 € 800 € 4 000 000 €
Total 8 274 m2 5 000 m2 7 673 166 4 000 000 € 391 860 € 230 195 € 60 000 €
QUADRO Nº 2 - QUADRO BASE DE DCF - MÉTODO DO CUSTO INDIRECTO / MÉTODO DO VALOR RESIDUAL E MÉTODO COMPARATIVO DE MERCADO
Área de Terreno Valor de Venda Custos de Construção
19
MAPA DE FLUXOS DE CAIXA
Critério da Comparação de Mercado e Critério dos Custos - Análise dinâmica
Valores em Euros - Preços Constantes
FASEAMENTO DO PROJECTO Momento 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 TOTAISCustos
. Custos de Construção 100,00% 100,00%
.Taxas camarárias 100,00% 100,00%
.Projectos e Gestão 100,00% 100,00%
. Custos de Marketing 100,00% 100,00%Receitas
Venda das Moradias 25,00% 60,00% 15,00% 100,00%
FLUXOS DE CAIXA DO PROJECTO Momento 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 TOTAISCustos
.Custos de Construção 3 491 306 € 4 000 000 € 4 000 000 €
.Taxas camarárias 342 026 € 391 860 € 391 860 €
. Encargos de comercialização 200 920 € 230 195 € 230 195 €
.Projectos e Gestão 52 370 € 60 000 € 60 000 €Custos Totais 4 086 622 € 4 682 055 € 4 682 055 €
ReceitasVenda 6 305 382 € 1 918 291 € 4 603 900 € 1 150 975 € 7 673 166 €Receitas Liquidas 6 305 382 € 1 918 291 € 4 603 900 € 1 150 975 € 7 673 166 €
FLUXOS DE CAIXA DO PROJECTO 2 218 760 € -2 763 764 € 4 603 900 € 1 150 975 € 2 991 111 €
VAL DO PROJECTO 148 322 -2 763 764 4 603 900 1 150 975 TIR ANUAL DO PROJECTO 8,8%
MAPA FINANCEIRO
FLUXOS DE CAIXA DO PROMOTOR Momento 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 TOTAIS2 218 760 € -2 763 764 € 4 603 900 € 1 150 975 € 2 991 111 €
CUSTO BRUTO DO PROJECTO NO ESTADO ACTUAL 2 218 760 €2 060 157 €
1. CAPITAL ALHEIO Juros do periodo -158 603 € -194 500 € -194 500 € Divida final do trimestre 2 763 764 € 2 763 764 €2. CAPITAL PRÓPRIO
VAL : 2 060 157 €VALOR DO TERENO NO ESTADO ACTUAL : 2 060 000 €
VPT 1 517 000 €
% Cap.Próprio p/ PROJECTO: 100%% Cap. Próprio p/projecto:Taxa Anual Juros Bancários: 7,04%Taxa anual fluxos do Projecto: 7,04%
Area do Terreno total 8 274valor por m2 de terreno 249ABC (potencial) - acima do solo 5 000Valor m2 acima do solo 412 €Numero de FogosValor por FogoValor por m2 após conclusão da construção 1 535 €relação entre valor unitário actual e após obras 27%"peso" do terreno no valor final pelo CIMI 33%
QUADRO Nº 3 - QUADRO FINAL DE DCF - CÁLCULO DO VALOR DO TERRENO NO ESTADO ACTUAL ATRAVÉS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO
FLUXO DE CAIXA DO PROJECTO
CUSTO BRUTO DO PROJECTO C/ FINANCIAMENTO
-2 060 000
20
Tipo de Imóvel: Edificio Para equipamento
Quadro de Avaliação baseado no Método dos Custos - Análise estática
Natureza totalde Área Valor Unitário Área bruta Custos Coeficientes Valor Valor de Mercado
Ocupação de do de Unitários Unitário do Imóvel Considerado* Terreno terreno construção de Livre e Disponível
Designação Construção a (m2) Novo (%)Ab V/Unit T Vm=Ab*V/Unit*(1-Dep)
Terreno
Terreno afecto às construções 8 274 m2 249,0 €/m2/At 5 000 m2 x 412 €/m2/Ab 2 060 000 €IMT 6,5% 133 900 €
Imposto de selo 0,5% 10 300 €Valor total do terreno 2 204 200 € 29%
Valor unitário de terreno por m2 de construção 440,8% de Valor para o Terreno pelo CIMI 33%
relação entre valor do terreno/valor total 29%
Custos de Construção Área Bruta de Construção Acima do Solo 5 000 m2 800 €/m2 4 000 000 €
Sub-Total 5 000 m2 800 €/m2 4 000 000 € 52%
Encargos Administrativos e Financeiros
Gestão e Projecto 12,0 €/m2 60 000 €
Licenças e Taxas (€/m2) 78,4 €/m2 391 860 €
Comercialização 46,0 €/m2 230 195 €
Total dos encargos indirectos com a construção 2,5% 136,4 €/m2 682 055 € 9%
Margem de Promoção 15% 12% 161,1 €/m2 805 692 € 10%
Valor a Novo 10% 1 538,4 €/m2 7 691 900 €
Valor de Mercado 5 000 m2 1 538,4 €/m2 7 691 900 €
Terreno 2 204 200 29% 412 €/m2/AbConstrução 4 000 000 52% 1 538 €/m2/Ab
Custos Indirectos 682 055 9% 441 €/m2/AbMargem de Promotor 805 692 10%
PVT a Novo 7 691 900 100%
QUADRO Nº 4 - MÉTODO DO CUSTO - ANÁLISE ESTÁTICA
Resumo da Ponderação das rubricas de investimento no Market Value Resumo dos Principais Indicadores de Avaliação
Valor por m2 de área no estado actual
Valor por m2 de área a novo
Valor do terreno por m2 de área de construção
21
QUADRO Nº 4.1. - SIMULAÇÃO DO VALOR PATRIMONIAL TRIBUTÁRIO NOS TERMOS DO CIMI - SERVIÇOS - APÓS OBRAS
(SIMULAÇÃO EFECTUADA NO SITE WWW.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT)
22
QUADRO Nº 4.2. - SIMULAÇÃO DO VALOR PATRIMONIAL TRIBUTÁRIO NOS TERMOS DO CIMI - SERVIÇOS - VALOR DO
TERRENO (SIMULAÇÃO EFECTUADA NO SITE WWW.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT)
23
Taxa de Juro de referência sem risco 1,00%
Risco do Mercado ImobiliárioFalta de Liquidez 0,50%Indivisibilidade 0,50%Elevada Tributação (Aquisição/Alienação) 0,50%A - Premio de Risco 1,50%
Risco do Mercado PortuguêsLei do Arrendamento 1,00%B - Premio de Risco 1,00%
Taxa Referencia Imobiliário IITaxa de Capitalização (Perpetuidade) 3,50%
Risco do ImóvelLocalização 1,0%Estado de Conservação 1,0%Inquilinos 1,0%Duração dos Contratos 1,0%C - Risco do Investimento 4,04%
Resumo do cálculo
Taxa de juro sem risco 1,00%
Taxa de risco (A+B+C) 6,54%
Inflacção (IPC) 0,50%
Taxa Iliquida 0,50%
Taxa nominal 1,00%
Taxa de Actualização Real 7,04%
Fórmulas utilizadasTaxa nominal = (1+Tiliquida)*(1+Tinf)*(1+Trisco)Taxa real = (1+Tiliq)*(1+Trisco)-1=Tiliq+Trisco
QUADRO Nº 5 - CÁLCULO DA YIELD ATRAVÉS DA COMPOSIÇÃO FINANCEIRA DA TAXA
24
Terreno (at) Construção (ab) Total(€) €/m2/ab
Apartamento Usado - Bom estado T3+1 188 m2 700 000 € 3 723 €/m2/Ab
Localizado na Junqueira, junto aos jardins de Belém, Palácio deBelém, Museu Nacional dos Coches e a escassos 5 minutos a péda fábrica dos Pasteis de Belém.
214 826 830
Apartamento Usado - Bom estado T3 180 m2 585 000 € 3 250 €/m2/Ab
Belém Condomínio Infante Sagres 5 assoalhadas com 150m2 2lugares de parqueamento Arrecadação Vista Rio Próximo detransportes públicos
213 618 857
Apartamento Novo T3 200 m2 575 000 € 2 875 €/m2/AbRua de prestigio com elevada facilidade de estacionamento àporta. Comércio tradicional, serviços e transportes. A 2 minutos de Belém.
219 533 700
Apartamento 2002 T3 181 m2 527 000 € 2 912 €/m2/AbVilla Restelo Apartamento T3 Em Condominio fechado 2
Parqueamentos / Arrecadação Segurança 24h / Piscina / Squash /Jardim
214 121 842
Apartamento 2002 T3 217 m2 510 000 € 2 350 €/m2/Ab R/C. Villa Restelo Apartamento T3 Em Condominio fechado / Arrecadação Segurança 24h / Piscina / Squash /Jardim 217 932 388
Apartamento 2006 T3 120 m2 350 000 € 2 917 €/m2/Ab Perto do Mosteiro dos Jerónimos e jardins envolventes ao CCB. Garagem para 1 auto. Em frente ao colégio do Bom Sucesso. 217 815 770
Apartamento Novo T4 200 m2 716 000 € 3 580 €/m2/AbApartamento T4 com 200 m2 localizado no Restelo, uma zonaprivilegiada. Apartamento com 3 lugares de garagem earrecadação
214 604 070
Apartamento 2011 T4 181 m2 702 000 € 3 878 €/m2/Ab Restelo Plaza, em Santa Maria de Belém situa-se na Praça D.Manuel I, no Restelo, 214 697 140
Apartamento Usado - Bom estado T4 190 m2 700 000 € 3 684 €/m2/Ab
T3+1 com 190 m2 com imensa luz e varanda larga a todo o comprimento. Sala com sala de jantar com 50 m2 , suite 2 quartos e pequeno quarto que pode ser de empregada, 2 estacionamentos e arrecadaçao
926 791 028
Apartamento Usado - Bom estado T4 225 m2 600 000 € 2 667 €/m2/Ab
Localizado nas Torres do Restelo, T4, com 225m2, 1 sala de 80m2 com lareira, cozinha equipada, 1 suite, 3 quartos, 3 wcs, 2 lugares de garagem, ar condicionado, porteiro
211 990 653
Apartamento 2014 T4 181 m2 671 000 € 3 707 €/m2/AbApartamento de cinco divisões assoalhadas, de elevadaqualidade de acabamentos, localizado em zona previligiada doRestelo
219 533 700
R. Bartolomeu Dias
Torres do Restelo
Restelo
Restelo
Restelo
Restelo
QUADRO Nº 6 - PROSPECÇÃO DE MERCADO - HABITAÇÃO
Valores de Oferta de Venda/Renda
Valor
VendedorDesignação ObservaçõesTipologia
VALOR DE VENDA - APARTAMENTOS
Morada
Restelo
Junqueira
Restelo
Fotografia
Área
Estado/Idade
Belém
Junqueira
25
Terreno (at) Construção (ab) Total(€) €/m2/ab
QUADRO Nº 6 - PROSPECÇÃO DE MERCADO - HABITAÇÃO
Valores de Oferta de Venda/Renda
Valor
VendedorDesignação ObservaçõesTipologiaMorada Fotografia
Área
Estado/Idade
Moradia Novo T4 216 m2 164 m2 850 000 € 5 183 €/m2/Ab
Zona exclusiva e privilegiada do Restelo, perto do "Careca", comercio, escolas e hospital.Tem 2 pisos mais sotão. Terreno circundante com jardim com boa exposição solar (nascente/poente)
916 777 333
Moradia Usado - Bom estado T4 400 m2 300 m2 850 000 € 2 833 €/m2/Ab Zona de referência e de Embaixadas, colégios, zonas verdes,
hospital. 213 514 260
Moradia Usado - Bom estado T3+1 316 m2 125 m2 770 000 € 6 160 €/m2/Ab
Exposição solar, Nascente/ Poente. Inserida numa zona de vivendas em pleno coração de Belém, uma das melhores zonas da cidade de Lisboa. Próximo Torre de Belém, CCB, Mosteiro dos Jerónimos.
217 105 000
Moradia Novo T4 200 m2 680 000 € 3 400 €/m2/Ab Vende-se Moradia, em fase de acabamentos, no Bairro do Restelo, junto ao Careca. 214 569 700
Moradia 1986 - Renovada T4 185 m2 650 000 € 3 514 €/m2/AbMoradia no Restelo, remodelada, boa orientação solar nascente/poente, num local sossegado, perto de hospital, escolas e igreja
213 931 988
Moradia 2012 T5 225 m2 211 m2 990 000 € 4 692 €/m2/Ab Integralmente reconstruída localizado no Bairro do Restelo, junto á Rua Duarte Pacheco 214 646 220
Moradia Usado - Bom estado T6 230 m2 341 m2 980 000 € 2 874 €/m2/Ab A moradia situa-se em plena e exclusiva zona do Restelo 912 373 030
Moradia Usado - Bom estado T4 400 m2 300 m2 890 000 € 2 967 €/m2/Ab
Moradia localizada na zona das Embaixadas do Restelo Moradia com 5 assoalhadas Sala com 60m2 Jardim de 380m2 Cozinha Equipada Casa de empregada ( T0) Box para 2 carros
211 214 923Restelo
VALOR DE VENDA - MORADIAS
Restelo
Restelo
Restelo
Restelo
Restelo
Restelo
Restelo
26
Terreno Construção (ab) Total(€) €/Fogo €/m2/at €/m2/ab
Terreno para construção Belém Urbano 2 068 m2 415 m2 2 500 000 € #DIV/0! 1 209 €/m2/At 6 022 €/m2/Ab
Terreno com 2068m2 para construção de 415,15m2, vários apartamentos comprojeto em fase de apreciação. Ótimo local para hotel de charme ouresidenciais de luxo.
217 816 920
Terreno para construção Belém Urbano 577 m2 550 000 € #DIV/0! 953 €/m2/At #DIV/0! Vende-se terreno para serviços, localizado em zona de excelencia (Restelo),
próximo de todo o tipo de serviços e acessos rodoviarios. 213 514 260
Terreno para construção
Cruz Quebrada-Dafundo
Urbano 6 1 353 m2 797 m2 800 000 € 133 333 € 591 €/m2/At 1 004 €/m2/AbLote de terreno para construção com 1.353m², junto aos Terraços da Barra.Vista mar. Área bruta de construção 797m². Teve projecto de construção para6 apartamentos. 12 lugares de estacionamento.
213 121 520
Terreno para construção
Cruz Quebrada-Dafundo
Urbano 1 025 m2 1 064 m2 995 000 € #DIV/0! 971 €/m2/At 936 €/m2/Ab Terreno urbano para construção 218 540 200
Terreno para construção Alto de Algés Urbano 3 370 m2 4 718 m2 1 600 000 € #DIV/0! 475 €/m2/At 339 €/m2/Ab
Lote de Terreno para construção, com a área de 3.370m2, área de construção4.718m2 e com uma área de implantação do edifício de 943,6000m2. Oreferido Terreno dispõe de uma vista espetacular sobre o Rio Tejo.
214 826 710
Terreno para construção Ajuda Urbano 5 562 m2 6 674 m2 5 303 000 € #DIV/0! 953 €/m2/At 795 €/m2/Ab
Terreno com 5.562m², junto à Calçada da Boa Hora e da Rua da Junqueira. A5 minutos a pé do rio. Área histórica habitacional. Índice máximo de construção= 1,2
213 121 520
Terreno para construção Ajuda Urbano 28 2 250 m2 6 534 m2 750 000 € 26 786 € 333 €/m2/At 115 €/m2/Ab
Terreno com 2.250 m2 proveniente da junção de vários prédios.Esteve aprovado um prédio de 7 pisos+1 piso vaz.+1 piso com.+caves, no totalde 28 fracções de habitação e comércio, com uma área de construção de6.534 m2, tendo sido pagas as taxas à D.S.L.
289 092 904
Terreno para construção Linda a Velha Urbano 23 660 m2 2 500 m2 1 500 000 € #DIV/0! 63 €/m2/At 600 €/m2/Ab
Terreno com excepcional localização, junto ao Hotel Solplay, inserido em zonahabitacional consolidada. Próximo de todo o tipo de comércio local e serviços.Av. Duque de Loulé e Rua Dr. Manuel da Silva Gaio em Linda-A-Velha
214 418 676
QUADRO Nº 6.1. - PROSPECÇÃO DE MERCADO - TERRENOS
Valores de Oferta de Venda
Designação Morada Tipo
Área (m2)
Observações Vendedor
VALOR DE VENDA - TERRENOS PARA CONSTRUÇÃO
Valor
FotografiaNúmero de Fogos
27
Terreno Construção (ab) Total(€) €/Fogo €/m2/at €/m2/ab
QUADRO Nº 6.1. - PROSPECÇÃO DE MERCADO - TERRENOS
Valores de Oferta de Venda
Designação Morada Tipo
Área (m2)
Observações Vendedor
VALOR DE VENDA - TERRENOS PARA CONSTRUÇÃO
Valor
FotografiaNúmero de Fogos
Edifício Multifamiliar Belém Urbano 276 m2 2 000 m2 3 500 000 € #DIV/0! 12 681 €/m2/At 1 750 €/m2/Ab
Prédio em placa com 7 pisos, em propriedade Total. Composto por cave, R/cmais 6 pisos, servido por 2 elevadores. Muito bem localizado em Belém, juntoao Centro Cultural de Belém, Planetário, Mosteiro dos Jerónimos e Jardins deBelém
211978548
Edifício Multifamiliar Ajuda Urbano 940 m2 1 400 000 € #DIV/0! #DIV/0! 1 489 €/m2/Ab para venda na Ajuda - Lisboa. Devoluto, para obras. 940 m2. 300 m2 por piso.
R/c + 2 pisos + águas furtadas. Valor de venda: 1.400.000 € 219 206 908
Edifício Multifamiliar Belém Urbano 10 658 m2 1 000 000 € 100 000 € #DIV/0! 1 520 €/m2/Ab
Prédio numa das principais ruas de Belém cada vez mais procurada por turistas, junto ao Centro Cultural de Belém, comércio, restaurantes, transportes públicos. Composto por 2 espaços comerciais e 8 apartamentos.
214 826 830
Edifício Multifamiliar R. Pedrouços Urbano 604 m2 850 000 € #DIV/0! #DIV/0! 1 407 €/m2/Ab
Prédio com 4 pisos, águas furtadas e 2 logradouros para obras totais. Possibilidade de construção de mais 1 ou mais pisos. Dois arrendatários com mais de 80 anos.
213 031 040
Edifício Multifamiliar Belém Urbano 65 m2 230 m2 425 000 € #DIV/0! 6 538 €/m2/At 1 848 €/m2/Ab Prédio localizado em Belém em propriedade plena, completamente devoluto,
para reabilitação, com projecto de Arquitectura aprovado 213 861 900
Edifício Multifamiliar Belém Urbano 6 360 m2 395 000 € 65 833 € #DIV/0! 1 097 €/m2/Ab Prédio para reconstrução. Zona turística. Com projeto para 6 apartamentos.
360m2 área bruta. 213 618 857
Edifício Multifamiliar Belém Urbano 540 m2 800 000 € #DIV/0! #DIV/0! 1 481 €/m2/Ab Prédio localizado em Belém, junto à av. da India, zona onde se localizam
alguns dos mais emblemáticos monumentos da cidade de Lisboa. 210 953 236
Edifício Multifamiliar Belém Urbano 300 m2 420 000 € #DIV/0! #DIV/0! 1 400 €/m2/Ab Prédio em propriedade total, completamente devoluto, para reabilitação 218 072 234
Edifício Multifamiliar Belém Urbano 140 m2 175 000 € #DIV/0! #DIV/0! 1 250 €/m2/Ab Prédio para recuperar com 3 fracções (tipologia T1/T0) 217 270 645
VALOR DE VENDA - EDIFÍCIOS PARA REABILITAR
28
Área
Construção (ab) Total(€) €/m2/ab
Escritório Usado 2 794 m2 3 300 000 € 1 181 €/m2/Ab
O imóvel está inserido num prédio urbano composto por 16 pisos. A fracção em comercialização engloba todo o piso da Sub-Loja, parte do piso do R/Chão e todo o piso da sobre-loja, com uma área total de 2.400 m2, tendo ainda 19 lugares de estacionamento na Cave.
213 154 129
Escritório usado 1 250 m2 2 298 000 € 1 838 €/m2/AbLocalização Prime, junto a embaixadas e residências de porte similar. Localização estratégica, com óptimas acessibilidades, rede de serviços, comércio e transportes, nas proximidades.
962 004 803
Escritório usado 925 m2 1 350 000 € 1 459 €/m2/AbLisboa/Belém Escritório com 925m2 em 2 pisos. Em bom estado de conservação. Escritório com 4 wc`s e 10 lugares de parqueamento, bem localizado e com fáceis acessos.
214 201 280
Escritório usado 231 m2 590 000 € 2 554 €/m2/Ab Ideal para escritório, centro de formação, consulado, Ginásio, etc... Ótimos acabamentos, alarme, ar condicionado em todas as divisões, e detentor de incendio. 8 lugares de estacionamento
213 031 040
Escritório 2 013 290 m2 324 450 € 1 119 €/m2/Ab Escritório com 290m2. Zona central. Ótimos acessos. 213 618 857
Escritório usado 200 m2 185 000 € 925 €/m2/Ab Loja/Escritório com cerca de 160m2, em local de muita visibilidade e de fáceis acessos. Estacionamento público à porta, sem parquímetros 217 125 260
Escritório Usado 60 m2 148 000 € 2 467 €/m2/AbExcelente loja em muito bom estado com cerca de 60m2. 1 Casa-de-banho e com 1 lugar de parqueamento. Ótima localização. Atualmente encontra-se arrendada.
213 031 040
Escritório Usado 97 m2 140 000 € 1 443 €/m2/Ab Escritório no Restelo junto à Escola Secundária. 924 348 172
Restelo/Belém
Pedrouços
Restelo/Belém
VALOR DE VENDA - ESCRITÓRIOS
Restelo/Belém
Restelo/Belém
Restelo/Belém
Restelo/Belém
Restelo/Belém
QUADRO Nº 6.2. - PROSPECÇÃO DE MERCADO - SERVIÇOS
Valores de Oferta de Venda/Renda
Designação Morada Estado
Valor
Observações Fotografia Vendedor
29
Área
Construção (ab) Total(€) €/m2/ab
QUADRO Nº 6.2. - PROSPECÇÃO DE MERCADO - SERVIÇOS
Valores de Oferta de Venda/Renda
Designação Morada Estado
Valor
Observações Fotografia Vendedor
Escritório Usado 2 794 m2 12 573 € 5 €/m2/AbA fracção em comercialização engloba todo o piso da Sub-Loja, parte do piso do R/Chão e todo o piso da sobre-loja, com uma área total de 2.794m2.
213 154 129
Escritório Usado 440 m2 3 500 € 8 €/m2/AbLisboa/Belém Escritório para arrendamento com 440m2, 2 wc`s e 5 lugares de parqueamento. Em bom estado de conservação, bem localizado e com fáceis acessos.
214 201 280
Escritório Usado - Bom estado 225 m2 2 000 € 9 €/m2/AbFantástica moradia no Restelo, remodelada, boa orientação solar nascente/poente. A moradia é indicada e está preparada para o funcionamento de sede de empresa (serviços).
213 931 988
Escritório Usado - Bom estado 325 m2 2 000 € 6 €/m2/Ab
Openspace com 325m2 para Escritório. Vista desafogada e boa exposição solar com orientação Norte/Sul. Localizado numa das melhores zonas do Restelo e próximo de Comércio, Serviços e Transportes.
215 832 258
Escritório 2 000 187 m2 1 850 € 10 €/m2/AbR.Bartolomeu Dias, no Restelo, a 200m do Centro Cultural de Belém, em frente do colégio do Bom Sucesso.Óptimo espaço para escritório, loja, consultório, show-room, etc.
213 030 110
Escritório Usado - Bom estado 160 m2 1 500 € 9 €/m2/Ab Restelo na Av. Ilha da Madeira r/c 160m2 com 5 salas amoviveis, copa e 2wc. Tectos falsos. 213 143 024
Escritório Renovada 112 m2 1 100 € 10 €/m2/Ab Loja com uma excelente montra, Esta loja em dois pisos, foi totalmente renovada para escritórios. 213 031 040
Escritório Novo 84 m2 1 000 € 12 €/m2/AbEDIFICIO TEJO R. DOS CORDOEIROS A PEDROUÇOS LOJA - COMÉRCIO Excelente espaço comercial/loja a estrear. 2 Casas-de-banho e Arrecadação com 2,90 m2. Montra. Boa localização
213 031 040
Restelo/Belém
Restelo/Belém
Pedrouços
Av Ilha da Madeira
R. Gonçalves Zarco
Restelo/Belém
VALOR DE RENDA - ESCRITÓRIOS
Restelo/Belém
Restelo/Belém
30
Área
Construção (ab) Total(€) €/m2/ab
Loja Remodelada 160 m2 375 000 € 2 344 €/m2/Ab Totalmente remodelada; Preparada para comércio ou serviços; Óptimapara clínica, gabinete de estética, cabeleireiro ou escritório 213 618 857
Loja Usado - Bom estado 245 m2 353 500 € 1 443 €/m2/AbLocalizado em zona turística, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, Padrãodos Descobrimentos, assim como o Palácio do Presidente daRepública.
932 942 570
Loja Novo 159 m2 300 000 € 1 887 €/m2/Ab Edificio Towers Residence 218 163 400
Loja Novo 90 m2 300 000 € 3 333 €/m2/Ab Restelo LOJA 80,90m2 2 lugares de garagem e uma arrecadação Como nova 213 618 857
Loja 1998 190 m2 295 000 € 1 553 €/m2/AbLocalizado em zona turística, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, Padrão dos Descobrimentos, assim como o Palácio do Presidente da República.
269 083 137
Loja Novo 160 m2 230 000 € 1 438 €/m2/AbLoja dividida com placas de pladur. Pode ser divido de outra forma e ou ficar em open-space. Actualmente tem 5 divisões, duas casas de banho e copa
213 142 739
Loja Recente 87 m2 150 000 € 1 724 €/m2/Ab Loja situada na zona de Belém em prédio de construção recente totalmente habitado. 938 448 767
Loja Usado 40 m2 105 000 € 2 625 €/m2/Ab Loja com muita passagem pedonal, em frente a escola e com muita movimentação de turistas. 218 163 400
QUADRO Nº 6.3. - PROSPECÇÃO DE MERCADO - COMÉRCIO
Valores de Oferta de Venda
Valor
VendedorDesignação Morada Observações FotografiaEstado
Belém
Belém
VALOR DE VENDA - LOJAS
Belém
Belém
Belém
Restelo
Pedrouços
Belém
31
Média 3004,48 Média 3503,30 Média 3952,79 Média 2043,25
Erro-padrão 186,04 Erro-padrão 214,58 Erro-padrão 439,55 Erro-padrão 238,58
Mediana 2914,13 Mediana 3684,21 Mediana 3456,76 Mediana 1805,47
Desvio-padrão 455,69 Desvio-padrão 479,81 Desvio-padrão 1243,24 Desvio-padrão 674,80
Variância da amostra 207655,44 Variância da amostra 230218,66 Variância da amostra 1545646,57 Variância da amostra 455352,98
Curtose 1,13 Curtose 4,09 Curtose -0,55 Curtose 0,43
Assimetria 0,33 Assimetria -1,95 Assimetria 0,91 Assimetria 1,10
Intervalo 1373,17 Intervalo 1211,79 Intervalo 3326,67 Intervalo 1895,83
Mínimo 2350,23 Mínimo 2666,67 Mínimo 2833,33 Mínimo 1437,50
Máximo 3723,40 Máximo 3878,45 Máximo 6160,00 Máximo 3333,33
Soma 18026,90 Soma 17516,51 Soma 31622,28 Soma 16346,00
Contagem 6,00 Contagem 5,00 Contagem 8,00 Contagem 8,00
Nível de confiança(95,0%)
478,22 Nível de confiança(95,0%)
595,76 Nível de confiança(95,0%)
1039,37 Nível de confiança(95,0%)
564,15
QUADRO Nº 8 - ANÁLISE ESTATISTICA DA PROSPECÇÃO DE MERCADO
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Venda de
Apartamentos T3 (€/m2/Ab)
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Venda de
Apartamentos T4(€/m2/Ab)
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Venda de Moradias
(€/m2/Ab)
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Venda de Lojas
(€/m2/Ab)
32
QUADRO Nº 8 - ANÁLISE ESTATISTICA DA PROSPECÇÃO DE MERCADO
Média 693,63 Média 1471,44 Média 1623,35 Média 8,56
Erro-padrão 137,75 Erro-padrão 76,40 Erro-padrão 216,34 Erro-padrão 0,82
Mediana 772,24 Mediana 1481,48 Mediana 1451,38 Mediana 9,13
Desvio-padrão 389,60 Desvio-padrão 229,21 Desvio-padrão 611,89 Desvio-padrão 2,33
Variância da amostra 151791,72 Variância da amostra 52539,11 Variância da amostra 374411,47 Variância da amostra 5,42
Curtose -0,99 Curtose 0,10 Curtose -0,98 Curtose 0,19
Assimetria -0,37 Assimetria 0,15 Assimetria 0,71 Assimetria -0,59
Intervalo 1145,50 Intervalo 750,60 Intervalo 1629,11 Intervalo 7,40
Mínimo 63,40 Mínimo 1097,22 Mínimo 925,00 Mínimo 4,50
Máximo 1208,90 Máximo 1847,83 Máximo 2554,11 Máximo 11,90
Soma 5549,06 Soma 13242,93 Soma 12986,83 Soma 68,49
Contagem 8,00 Contagem 9,00 Contagem 8,00 Contagem 8,00
Nível de confiança(95,0%) 325,72 Nível de
confiança(95,0%) 176,19 Nível de confiança(95,0%) 511,55 Nível de
confiança(95,0%) 1,95
Média do Valor Unitário - €/m2/Ab
Área Bruta Média Correspondente
(m2)
Área de Terreno Média
Correspondente (m2)
3 004 €/m2/Ab 181 m2
3 503 €/m2/Ab 195 m2
3 953 €/m2/Ab 228 m2
1 623 €/m2/Ab 731 m2
9 €/m2/Ab 541 m2
2 043 €/m2/Ab 141 m2
1 471 €/m2/Ab 641 m2
4 983 m2
Escritórios - Oferta de Renda 3 190 €
263 563 €
996 111 €
1 749 750 €694 €/m2/Ab
Média do Valor Absoluto de Venda (€)
832 500 €
1 041 931 €
Média de Valores Unitários de Oferta de Venda
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Venda de Terrenos para
Construção (€/m2/At)
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Venda de Edifícios
para Reabilitar (€/m2/Ab)
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Renda de
Escritórios (€/m2/Ab)
Média do Valor Unitário - €/m2/Ab
Análise de Estatistica Descritiva - Valor Médio de Oferta de Venda de Escritórios
(€/m2/Ab)
541 167 €
677 800 €
Lojas - Oferta de Venda
Apartamentos T3 - Oferta de Venda
Apartamentos T4 - Oferta de Venda
Escritórios - Oferta de Venda
Moradias - Oferta de Venda
Edifícios para Reabilitar - Oferta de Venda
Terrenos para Construção - Oferta de Venda
33
Estatística de regressãoR múltiplo 0,509612665Quadrado de R 0,259705069Quadrado de R 0,15394865Erro-padrão 210,8335484Observações 9
ANOVAgl SQ MQ F F de significância
Regressão 1 109157,3858 109157,3858 2,455690838 0,16108395Residual 7 311155,496 44450,78514Total 8 420312,8818
Coeficientes Erro-padrão Stat t valor P 95% inferior 95% superior Inferior 95,0% Superior 95,0%Interceptar 1356,410633 101,6213408 13,34769471 3,10342E-06 1116,114346 1596,70692 1116,114346 1596,70692Variável X 1 0,000115475 7,3689E-05 1,567064401 0,16108395 -5,87714E-05 0,000289722 -5,87714E-05 0,000289722
RESULTADO RESIDUAL RESULTADOS DE PROBABILIDADE
Observação Y previsto Residuais Residuais-padrão Percentil Y1 1760,574706 -10,57470603 -0,053619722 5,555555556 1097,2222222 1518,076262 -28,71455996 -0,14559901 16,66666667 12503 1471,886082 47,87075661 0,242731728 27,77777778 14004 1454,564765 -47,27999666 -0,239736242 38,88888889 1407,2847685 1405,487699 442,3383881 2,242905037 50 1481,4814816 1402,023435 -304,8012131 -1,545514011 61,11111111 1489,3617027 1448,790992 32,69048909 0,165759212 72,22222222 1519,7568398 1404,910322 -4,910321587 -0,024898099 83,33333333 17509 1376,618836 -126,6188365 -0,642028894 94,44444444 1847,826087
QUADRO Nº 9 - ANÁLISE ESTATISTICA - REGRESSÃO LINEAR DO VALOR UNITÁRIO DE OFERTA DE VENDA DE EDIFÍCIOS PARA REABILITAR
-1000
0
1000
0 € 1 000 000 € 2 000 000 € 3 000 000 € 4 000 000 €
Resi
duai
s
Variável X 1
Variável X 1 Desenho de residuais
0 €/m2/Ab 2 000 €/m2/Ab
0 € 2 000 000 € 4 000 000 €
Y
Variável X 1
Variável X 1 Desenho de linha ajustada
Y
Y previsto
02000
0 20 40 60 80 100
Y
Percentil da amostra
Desenho de probabilidade normal
34
Estatística de regressãoR múltiplo 0,607585385Quadrado de R 0,36916Quadrado de R 0,211449999Erro-padrão 404,6562727Observações 6
ANOVAgl SQ MQ F F de significância
Regressão 1 383290,4147 383290,4147 2,340752009 0,200770033Residual 4 654986,7961 163746,699Total 5 1038277,211
Coeficientes Erro-padrão Stat t valor P 95% inferior 95% superior Inferior 95,0% Superior 95,0%Interceptar 1700,454444 868,1958367 1,958607 0,121748965 -710,0436377 4110,952525 -710,0436377 4110,952525Variável X 1 0,002409663 0,001574993 1,529951636 0,200770033 -0,001963219 0,006782545 -0,001963219 0,006782545
RESULTADO RESIDUAL RESULTADOS DE PROBABILIDADE
Observação Y previsto Residuais Residuais-padrão Percentil Y1 3387,218786 336,1854694 0,928854454 8,333333333 2350,2304152 3110,107501 139,8924989 0,386512156 25 28753 3086,010868 -211,0108677 -0,58300671 41,66666667 2911,602214 2970,347027 -58,7448171 -0,162307387 58,33333333 2916,6666675 2929,38275 -579,1523354 -1,600153116 75 32506 2543,836615 372,8300519 1,030100602 91,66666667 3723,404255
QUADRO Nº 10 - ANÁLISE ESTATISTICA - REGRESSÃO LINEAR DO VALOR UNITÁRIO DE OFERTA DE VENDA DE APARTAMENTOS T3
-2000
0
2000
0 € 200 000 € 400 000 € 600 000 € 800 000 €
Resi
duai
s
Variável X 1
Variável X 1 Desenho de residuais
0 €/m2/Ab 5 000 €/m2/Ab
0 € 400 000 € 800 000 €
Y
Variável X 1
Variável X 1 Desenho de linha ajustada
Y
Y previsto
05000
0 20 40 60 80 100
Y
Percentil da amostra
Desenho de probabilidade normal
35
VI | ANEXO C PLANTAS E REPORTAGEM FOTOGRÁFICA
36
MAPA DO CONCELHO E FREGUESIA
Freguesia De Belém - Freguesia onde se localiza o imóvel em avaliação
37
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO FORNECIDA PELO CLIENTE
38
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO (FONTE GOOGLEMAPS E BINGMAPS)
39
REPORTAGEM FOTOGRÁFICA
40
VII| ANEXO D DADOS ESTATISTICOS DO INE
41
QUADRO Nº 11 - DADOS INE - VALORES MÉDIO DE AVALIAÇÃO BANCÁRIA, VALOR MÉDIO DOS PRÉDIOS TRANSACIONADOS E
HIPOTECADOS
42
QUADRO Nº 12 - DADOS INE - NÚMERO TOTAL DE CONTRATOS DE COMPRA E VENDA EFECTUADOS E RESPECTIVO VALOR MÉDIO
43
QUADRO Nº 13 - DADOS INE - NÚMERO TOTAL DE EDIFÍCIOS LICENCIADOS E CONCLUÍDOS PARA HABITAÇÃO FAMILIAR E
OUTROS FINS
44
QUADRO Nº 14 - DADOS ESTATISTICOS INE - POPULAÇÃO RESIDENTE E PRESENTE
45
QUADRO Nº 15 - DADOS INE - CREDITO HIPOTECÁRIO CONCEDIDO E EVOLUÇÃO DA TAXA DE JURO
46
QUADRO Nº 16 - DADOS INE - TAXA DE DESEMPREGO
47
DADOS INE E PORDATA- INDICADORES DE SÍNTESE ECONÓMICA E INDICADOR DE CONFIANÇA
48
DADOS INE E PORDATA- INDICADORES DE SÍNTESE ECONÓMICA
49
QUADRO Nº 17 - DADOS INE - INDICADORES DE SÍNTESE ECONÓMICA E EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES
ECONÓMICOS NACIONAIS (FONTE: INE E BANCO DE PORTUGAL-OCDE)
50
CERTIFICAÇÃO CMVM, RICS, APAE E ASA
51
CERTIFICAÇÃO RICS
52
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
HASTA PÚBLICA PARA ALIENAÇÃO DE UMA PARCELA MUNICIPAL SITA
NA RUA GONÇALO VELHO CABRAL/RUA ALVISSE CADAMOSTO/RUA
DIOGO DE SILVES/PEDRO DE SINTRA
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
PROGRAMA
1. OBJETO DA HASTA PÚBLICA
1.1. A presente hasta pública tem por objeto a alienação de uma parcela de terreno
municipal, com a área de 8.274m2, sita na Rua Gonçalo Velho Cabral, Rua Alvisse
Cadamosto, Rua Diogo de Silves e Rua Pedro de Sintra, freguesia de Belém, em Lisboa.
1.2. A parcela de terreno municipal destina-se à construção de um equipamento com uma
superfície máxima de pavimento de 5.000m2.
1.3. A parcela de terreno municipal será alienada livre de quaisquer ónus ou encargos e de
pessoas e bens.
2. CONSULTA DO PROCESSO E OBTENÇÃO DE CÓPIAS
2.1. O processo de concurso encontra-se disponível para consulta na Divisão de Relação
com o Munícipe – Atendimento Geral, sito no Campo Grande, n.º 25, Piso 0, em Lisboa,
nos dias úteis entre as 08h e as 20h, desde a data da publicação do Edital de abertura até às
20 horas do dia ____de 2017.
2.2. A cópia do processo de concurso poderá ser solicitada e levantada na morada indicada
no número anterior, mediante o pagamento da quantia calculada nos termos da Tabela de
Taxas e Outras Receitas Municipais, até 2 (dois) dias antes do termo do prazo fixado para a
entrega das propostas.
2.3. Os interessados poderão igualmente descarregar o processo do concurso nos sítios da
Internet www.cm-lisboa.pt ou http://cidadedeoportunidades.cm-lisboa.pt.
2.4. É da exclusiva responsabilidade dos interessados a verificação e comparação das cópias
com as peças patenteadas.
3. PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO SOBRE AS PEÇAS PATENTEADAS
3.1. A entidade que preside à hasta pública é o Município de Lisboa representado pela
Comissão para tal designada, instalada na Direção Municipal de Finanças – Central de
Compras Municipal – Divisão de Procedimentos, sita no Campo Grande, n.º 25, Piso 9,
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
Bloco A, em 1749-099 Lisboa, com os seguintes contactos: 21 798 8558 e
3.2. A Comissão é constituída pelos seguintes membros:
a) Presidente da Comissão:
Dr. António Furtado
(Diretor Municipal de Gestão Patrimonial)
b) Vogais efetivos:
Dra. Fátima Barreto
(Departamento de Aprovisionamentos – Central de Compras Municipal)
Dra. Maria Teresa Felicio
(Direção Municipal de Gestão Patrimonial)
c) Vogais suplentes:
Dra. Ana Isabel Sá Pereira
(Departamento de Aprovisionamentos - Central de Compras Municipal)
Dra. Isabel Guerreiro
(Chefe da Divisão de Gestão de Contratos).
3.3. Qualquer entidade poderá, no primeiro terço do prazo para entrega das propostas, a
contar da publicação do anúncio, solicitar, por escrito àquela Comissão, para a morada
indicada no número anterior, os esclarecimentos que entender por necessários.
3.4. O Município de Lisboa poderá recusar prestar os esclarecimentos solicitados se os
entender absolutamente inadequados à formulação da proposta.
3.5. Todos os esclarecimentos que mereçam resposta do Município de Lisboa serão
publicados em Boletim Municipal e comunicados ao respetivo requerente durante o
segundo terço do prazo para entrega das propostas.
3.6. Simultaneamente com a publicação em Boletim Municipal e a comunicação dos
esclarecimentos ao interessado que os solicitou juntar-se-á cópia dos mesmos às peças
patenteadas.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
4. CONDIÇÕES DE ADMISSÃO À HASTA PÚBLICA
Apenas se podem habilitar à presente hasta pública, as pessoas singulares ou coletivas que
não se encontrem em nenhuma das situações previstas no Anexo I.
5. VALOR BASE DE LICITAÇÃO
5.1. O valor base de licitação da parcela é de €2.015.000,00 (dois milhões e quinze mil
euros).
5.2. O valor base de licitação apurado para a alienação da parcela de terreno, já reflete o
valor das compensações urbanísticas devidas pela respetiva operação urbanística, sem
prejuízo de o adquirente ficar obrigado a cumprir as disposições legais previstas nos
instrumentos de planeamento urbanístico em vigor, designadamente em matéria de
cedências devidas ao Município de Lisboa.
6. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO DOS CANDIDATOS:
6.1. Todos os candidatos deverão apresentar obrigatoriamente os seguintes documentos,
sob pena de exclusão:
a) Declaração, sob compromisso de honra, elaborada nos termos do Anexo I;
b) Certificado do registo criminal do candidato e, no caso de pessoas coletivas, certificado
do registo criminal da pessoa coletiva e de cada membro dos órgãos de gestão (gerência,
administração, direção);
c) Código de acesso à certidão permanente do registo comercial ou fotocópia simples da
certidão de registo comercial emitida pela conservatória do registo comercial, válida e
atualizada;
d) Certidão comprovativa de que a situação tributária do candidato se encontra regularizada
ou comprovativo da autorização conferida para que o Município de Lisboa proceda à
respetiva consulta em www.portaldasfinancas.gov.pt
e) Certidão comprovativa de que a situação do candidato se encontra regularizada perante a
segurança social ou comprovativo da autorização conferida para que o Município de Lisboa
proceda à respetiva consulta em www.seg-social.pt
f) Em caso de representação do candidato na hasta pública em que terá lugar a licitação,
procuração, elaborada nos termos do Anexo II, ou ata do órgão social estatutariamente
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
competente para delegar poderes num gerente ou administrador para representar
isoladamente a pessoa coletiva, nos casos em que esta se obrigue pela assinatura de 2 (dois)
ou mais membros do órgão de gestão.
6.2. Todos os documentos a que se referem as alíneas anteriores terão necessariamente de
ser redigidos em língua portuguesa.
6.3. Os candidatos de origem estrangeira estão obrigados a apresentar os documentos
exigidos aos candidatos de origem nacional, salvo se se tratar, nos termos da legislação
fiscal vigente, de pessoa singular ou coletiva não residente em território nacional, caso em
que ficará dispensado de apresentar os documentos referidos nas alíneas c) a e) do 6.1.
6.4. Os candidatos que, nos termos da lei fiscal, sejam considerados não residentes em
território nacional, deverão apresentar, em substituição dos documentos referidos nas
alíneas c) a e) do 6.1, os seguintes documentos:
a) Certificado de constituição da pessoa, acompanhado dos respetivos estatutos (Certificate of
incorporation and Articles of Association);
b) Certidão da administração fiscal portuguesa, atestando que o candidato, pessoa singular
ou coletiva, não tem residência fiscal em território nacional;
6.5. Os documentos a entregar pelos candidatos de origem estrangeira nos termos do
disposto em 6.3. e 6.4., deverão ser emitidos de acordo com a legislação do respetivo
Estado de origem, legalizados num Consulado Português ou de acordo com a Convenção
de Haia, e traduzidos para língua portuguesa, com a respetiva tradução certificada nos
termos da lei portuguesa.
7. PROPOSTA
7.1. A proposta deverá ser elaborada de acordo com o modelo junto como Anexo III, com
indicação do preço oferecido, de valor igual ou superior ao preço base de licitação, sob
pena de exclusão da proposta.
7.2. Cada proposta deve ser acompanhada de um cheque visado, emitido à ordem do
Município de Lisboa, no montante correspondente a 15% (quinze por cento) do valor
proposto.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
8. MODO DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
8.1. Os documentos referidos em 6. supra, são apresentados em invólucro opaco e
fechado, em cujo rosto se deve escrever a palavra “DOCUMENTOS”.
8.2. As propostas de preço são apresentadas em invólucros opacos e fechados, em cujo
rosto se deve escrever a palavra “PROPOSTA”.
8.3. Os invólucros referidos nos números anteriores são, por sua vez, guardados num
outro invólucro opaco e fechado, em cujo rosto se deve escrever a palavra
“SOBRESCRITO EXTERIOR”, bem como a designação da hasta pública e da
entidade que a lançou.
9. PROPOSTA CONDICIONADA E COM VARIANTES
Não é admitida a apresentação de propostas condicionadas ou que envolvam alterações ou
variantes das cláusulas do Caderno de Encargos.
10. ENTREGA DAS PROPOSTAS
10.1. As propostas são remetidas pelo correio em envelope opaco e fechado, sob registo e
com aviso de receção ou entregues por mão própria, pelos candidatos ou seus
representantes, contra recibo, devendo as mesmas, em qualquer dos casos, dar entrada no
Departamento de Modernização e Sistemas de Informação – Divisão de Relação com o
Munícipe – Atendimento Geral, sita no Campo Grande, n.º 25, Piso 0, em 1749-099
Lisboa, até às 13 horas do dia [data].
10.2. Se o envio das propostas for efetuado pelo correio ou entregue em local diferente do
indicado no ponto anterior, os candidatos são os únicos responsáveis pelos atrasos que
porventura se verifiquem, não constituindo motivo de reclamação o facto da entrega das
propostas ocorrer já depois de esgotado o prazo fixado para a entrega das mesmas.
11. CAUSAS DE EXCLUSÃO
11.1. Constituem causas de exclusão dos candidatos:
a) A não apresentação de um qualquer dos documentos exigidos no ponto 6.º do presente
Programa;
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
b) A não apresentação da proposta até à data limite fixada no n.º 1 do ponto 10.º do
presente Programa;
c) A existência de dívidas ao fisco ou à Segurança Social;
d) A existência de dívidas ao Município de Lisboa, por período superior a 60 (sessenta) dias
para além do prazo de liquidação, situação que, a ser apurada posteriormente, leva a que a
adjudicação seja considerada sem efeito, sucedendo, nesse caso, o proponente com a
segunda melhor proposta ou que haja licitado o segundo valor mais elevado.
11.2. Constituem causas de exclusão das propostas:
a) A não observação do disposto nos pontos 7.º e 8.º do presente Programa;
b) A apresentação de proposta condicionada ou que envolva alterações ou variantes das
cláusulas do Caderno de Encargos;
c) A apresentação de valor inferior ao valor base de licitação indicados no ponto 5.1.
12. LOCAL, DIA E HORA DO ATO PÚBLICO
12.1. O ato público realizar-se-á às 10.00 horas do dia [data], na sala de concursos da
Divisão de Procedimentos, sita no Campo Grande, n.º 25, Piso 1, Bloco F, em 1749-099
Lisboa.
12.2. Só podem intervir no ato público os candidatos e seus representantes que para o
efeito estiverem devidamente legitimados, com poderes para o ato, bastando, para tanto, a
exibição dos respetivos cartões de cidadão ou bilhetes de identidade e de procuração
emitida pela sociedade ou agrupamento, elaborada nos termos do Anexo II, da qual conste
o nome e número do documento de identificação dos representantes.
13. TRAMITAÇÃO DO ATO PÚBLICO
13.1. Declarado aberto o ato público, a Comissão procede à identificação da hasta pública e
à abertura dos sobrescritos exteriores recebidos, bem como os relativos aos “Documentos”
mencionados no ponto 6.º, mantendo-se inviolados os invólucros das “Propostas” a que
alude o ponto 8.2 do presente Programa.
13.2. A Comissão procede, depois, à leitura da lista de candidatos elaborada de acordo com
a ordem de entrada das propostas entregues.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
13.3. Seguidamente, a Comissão procede à identificação dos candidatos e dos seus
representantes.
13.4. As “Propostas” são guardadas num invólucro opaco e fechado, que deve ser assinado
pelos membros da Comissão.
13.5. De seguida, interrompe-se o ato público para a Comissão proceder, em sessão
privada, à análise dos documentos de habilitação apresentados pelos candidatos.
13.6. A Comissão rubrica os documentos mencionados no número anterior, e procede à
sua análise, deliberando sobre a admissão ou exclusão dos proponentes, sendo que são
excluídos os proponentes que se enquadrem numa das situações previstas no ponto 11.º do
presente Programa.
13.7. Reaberto o ato público, a Comissão transmite as deliberações tomadas, dando-se
continuidade àquele ou fixando-se dia e hora para a continuação do mesmo.
13.8. Depois, a Comissão procede à abertura dos invólucros das “Propostas” a que se
refere o artigo 7.º, deliberando sobre a admissão ou exclusão dos candidatos, devendo ser
excluídos os que não cumpram o disposto no ponto 7.º do presente Programa.
13.9. De imediato, é aberta a praça iniciando-se a licitação a partir do valor mais elevado
apresentado nas Propostas admitidas.
13.10. No ato público da praça, procede-se à licitação verbal entre os candidatos, que
podem ser os próprios ou seus representantes devidamente legitimados com poderes
bastantes para o efeito, nos termos constantes da alínea f) do ponto 7.1 do presente
Programa.
13.11. Os lanços não poderão ser inferiores a €5.000,00 (mil euros).
13.12. A licitação termina quando tiver sido anunciado por três vezes o lanço mais elevado
e este não for coberto.
14. ADJUDICAÇÃO PROVISÓRIA
14.1. A Comissão deverá proceder à adjudicação provisória a quem tenha apresentado o
valor mais elevado até ao encerramento do ato público, devendo o adjudicatário proceder,
nesse momento, ao pagamento da diferença entre o valor correspondente aos 15% (quinze
por cento) do preço da arrematação e o valor do cheque visado que acompanhou a
proposta.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
14.2. O adjudicatário deverá proceder ao pagamento de mais 15% (quinze por cento) do
valor adjudicado no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis a contar da data da receção da
notificação da adjudicação definitiva.
14.3. O não cumprimento por parte do adjudicatário provisório do preceituado nos
números anteriores, tornará a adjudicação nula e de nenhum efeito, perdendo este a
totalidade do valor entregue ao Município de Lisboa.
14.4. Os cheques que acompanham as propostas dos candidatos a quem não for efetuada a
adjudicação provisória serão entregues aos candidatos ou seus representantes, com poderes
para o efeito, após o encerramento do ato público, sem direito a qualquer compensação ou
juros.
15. NÃO ADJUDICAÇÃO
15.1. Não há lugar a adjudicação quando:
a) Não tenha sido apresentada qualquer proposta;
b) Todas as candidaturas ou todas as propostas tenham sido excluídas;
c) A licitação não for igual ou superior ao valor base de licitação;
d) Por circunstâncias imprevistas, seja necessário alterar aspetos fundamentais das peças do
procedimento após o termo do prazo fixado para a apresentação das propostas;
e) Circunstâncias supervenientes ao termo do prazo fixado para a apresentação das
propostas, relativas aos pressupostos da Hasta Pública, o justifiquem.
15.2. A decisão de não adjudicação, bem como os respetivos fundamentos, deve ser
notificada a todos os candidatos.
15.3. No caso da alínea d) do número anterior, dar-se-á início a um novo procedimento no
prazo máximo de seis meses a contar da data da notificação da decisão de não adjudicação.
16. PRAZO DE VALIDADE DA PROPOSTA
Todos os candidatos estão obrigados a manter as suas propostas, designadamente os
preços resultantes das suas licitações, pelo prazo de sessenta dias, contado a partir da data
do ato público.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
17. ADJUDICAÇÃO DEFINITIVA
A decisão de adjudicação definitiva ou de não adjudicação compete ao Presidente da
Câmara Municipal, devendo o interessado ser notificado no prazo de 8 (oito) dias úteis a
contar do despacho de adjudicação definitiva.
18. MINUTA DO CONTRATO
O adjudicatário definitivo fica obrigado a pronunciar-se sobre a minuta do contrato escrito
no prazo de 8 dias úteis a contar da data da receção da respetiva minuta, findo o qual, se o
não fizer, a mesma se considerará aprovada.
19. TRAMITAÇÃO SUBSEQUENTE
19.1. O contrato de transmissão da parcela de terreno deverá ser celebrado no prazo
máximo de 30 dias a contar da data da aprovação da respetiva minuta.
19.2. O Município de Lisboa notificará por escrito o adjudicatário definitivo da data da
celebração do respetivo contrato, com a antecedência mínima de 8 dias (oito) dias úteis.
19.3. No caso de o adjudicatário definitivo não comparecer na data prevista para a
celebração do contrato, sem motivo justificado, perderá o valor da totalidade das quantias
entregues ao Município de Lisboa.
20. REABERTURA DO PROCEDIMENTO
20.1. Nas situações em que o anterior adjudicatário tenha faltado, sem motivo justificável, à
celebração do contrato, poderá a Comissão da Hasta Pública proceder à adjudicação
provisória da parcela de terreno ao candidato que tenha licitado o segundo valor mais
elevado, desde que a diferença entre o valor arrematado e o segundo lanço mais elevado
não seja superior a €5.000,00 (cinco mil euros).
20.2. Nos casos em que a hasta fique deserta, por não ter sido recebida qualquer
candidatura relativamente à parcela de terreno, a Comissão da Hasta publicará anúncio em
Boletim Municipal a informar que qualquer interessado poderá apresentar, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias úteis a contar da data da referida publicação, uma proposta de
aquisição da parcela de terreno em carta fechada, devendo tal candidatura respeitar
integralmente os termos e condições de alienação aprovados, designadamente o valor base
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
de alienação, bem como dos documentos de habilitação previstos em 6.º supra, bem como
fixar, desde logo, a data para a abertura das propostas recebidas, no local indicado em 12.1.
20.3. Caso seja apresentada mais do que uma candidatura para a parcela de terreno, abrir-
se-á licitação entre os respetivos proponentes, logo após a abertura das cartas fechadas.
20.4. Encerrado o ato público, a Comissão promoverá a imediata adjudicação provisória da
parcela de terreno ao proponente ou arrematante, aplicando-se, a partir deste momento, o
disposto nos pontos 15 e seguintes do presente Programa de Concurso.
20.5. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Município de Lisboa poderá
recorrer a nova hasta pública, nos termos aprovados pela Câmara Municipal,
designadamente nas seguintes situações:
a) A hasta pública fique deserta;
b) Não houver lugar à adjudicação definitiva;
c) A adjudicação venha a ser anulada;
d) Caso o adjudicatário falte, sem motivo justificável, à celebração do contrato de compra e
venda.
21. ENCARGOS
São encargos dos candidatos as despesas inerentes à elaboração das propostas e, no caso do
adjudicatário definitivo, os custos e emolumentos relativos à celebração do contrato de
compra e venda.
22. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
À presente hasta pública é aplicável o Regulamento do Património em vigor e
subsidiariamente o Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
18/2008, de 29 de Janeiro, na redação atual e demais legislação em vigor.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
CADERNO DE ENCARGOS
1. OBJETO
1.1. A presente hasta pública tem por objeto a alienação de uma parcela de terreno
municipal, com a área de 8.274m2, sita na Rua Gonçalo Velho Cabral, Rua Alvisse
Cadamosto, Rua Diogo de Silves e Rua Pedro de Sintra, freguesia de Belém, em Lisboa.
1.2. A parcela de terreno municipal destina-se à construção de um equipamento com uma
superfície máxima de pavimento de 5.000m2.
1.3. A parcela de terreno municipal será alienada livre de quaisquer ónus ou encargos e de
pessoas e bens.
1.4. O adquirente fica responsável pela execução das obras de urbanização decorrentes da
construção do equipamento, designadamente, a execução dos passeios com o afastamento
à via de 5 metros nas Ruas Gonçalo Velho Cabral e Pedro de Sintra, com a previsão de
estacionamento longitudinal, e de 4 metros na Rua Diogo de Silves.
2. PAGAMENTO
2.1. O adjudicatário deverá proceder ao pagamento do valor correspondente a 15% (quinze
por cento) do valor da adjudicação no ato público, nos termos do ponto 15.1 do Programa.
2.2. O adjudicatário deverá proceder ao pagamento de mais 15% (quinze por cento) do
valor adjudicado no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis a contar da data da notificação da
adjudicação definitiva, nos termos do ponto 14.2 do Programa.
2.3. O remanescente do valor de aquisição será pago na data da celebração do contrato de
compra e venda.
3. MELHOR APROVEITAMENTO URBANISTICO
3.1. O Município deverá ser compensado por eventual melhor aproveitamento urbanístico
decorrente do aumento da superfície máxima de pavimento para a parcela de terreno
municipal, no âmbito da aprovação do respetivo projeto de licenciamento.
3.2. Para efeitos do disposto no número anterior, o melhor aproveitamento urbanístico é
apurada nos seguintes termos:
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
Valor unitário do melhor aproveitamento (€/m2) = Valor de arrematação (€)/5.000m2 Valor do melhor aproveitamento = Valor unitário do melhor aproveitamento (€/m2) X
acréscimo da superfície de pavimento* acima e abaixo do solo (m2)
* definida nos termos do artigo 4.º do Regulamento do PDM Lisboa
4. OBRIGAÇÕES DO MUNICÍPIO
4.1. A parcela de terreno será entregue ao adquirente no estado em que se encontra e livre
de pessoas e bens e sem quaisquer ónus ou encargos.
4.2. O Município de Lisboa transmitirá a parcela de terreno no estado em que se encontrar
à data de outorga do contrato de compra e venda, não se responsabilizando por qualquer
eventual desconformidade face ao que o próprio comprador retirou da visita ao local.
4.4. Os serviços de urbanismo do Município de Lisboa deverão proceder ao controlo
prévio das operações urbanísticas nos prazos legalmente previstos no Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação, nos casos aplicáveis.
4.5. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Município de Lisboa designará
técnicos habilitados na área do urbanismo para apoiar os promotores no âmbito do
licenciamento e criará uma “Via Rápida” para a apreciação destes projetos.
5. CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL E ALIENAÇÃO DO IMOVEL
5.1. É expressamente proibida a transmissão da posição de adjudicatário.
5.2. Para efeitos do número anterior, considera-se transmissão a terceiro a celebração de
quaisquer contratos que, mesmo sem a denominação de venda do imóvel, pretendam
objetivamente obter resultado semelhante ou idêntico, total ou parcial, incluindo a
alienação de participações sociais que representem mais de 75 % do capital social da
sociedade adquirente do imóvel.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
6. ENCARGOS E DESPESAS
Todos os encargos legais e despesas decorrentes da transmissão da parcela de terreno são
da responsabilidade dos respetivos adquirentes.
7. REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
As divergências que existam entre os documentos relativos à hasta pública e o contrato de
compra e venda devem ser interpretados da seguinte forma:
a) Em primeiro lugar, aplica-se as normas imperativas da lei e do Caderno de Encargos;
b) Em segundo lugar, aplicam-se as disposições do contrato de compra e venda, na sua
versão final, que não colidam com as disposições imperativas da lei e do Caderno de
Encargos.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
ANEXO I
MINUTA DE DECLARAÇÃO
1 — [Nome, número fiscal de contribuinte, número de cartão de cidadão, bilhete de
identidade ou passaporte e respetiva data de validade, estado civil e domicílio ou, no caso
de ser uma pessoa coletiva, a denominação social, sede, objeto social, nome dos titulares
dos corpos sociais e de outras pessoas com poderes para a obrigarem, indicação do número
de pessoa coletiva, da conservatória do registo comercial onde se encontra registada e do
respetivo capital social), devidamente representada pelo seu [gerente, administrador ou
procurador] [Nome, número de cartão de cidadão, bilhete de identidade ou passaporte e
respetiva data de validade, estado civil e domicílio], com poderes para o ato tendo tomado
conhecimento das peças do procedimento de hasta pública lançada e publicitada pelo
Município de Lisboa com o n.º ______________, vem por este meio apresentar a
respetiva candidatura, juntando em anexo, para o efeito, os seguintes documentos:
(2):
a) ...
b) ...
…
2 — Para o efeito declara, sob compromisso de honra, que:
a) Não se encontra em estado de insolvência, de liquidação, de cessação de atividade, sujeita
a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga
nem tem o respetivo processo pendente;
b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afete a
sua honorabilidade profissional (3) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de
administração, direção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que afete a
sua honorabilidade profissional (4)] (5);
c) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria
profissional (6) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou
gerência não foram objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria
profissional (7)] (8);
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em
Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento
principal) (9);
e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no
Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (10);
f) Se encontra em situação regularizada relativamente a dívidas por impostos, contribuições
e taxas ao Município de Lisboa;
g) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo
21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11
de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (11);
h) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo
627.º do Código do Trabalho (12);
i) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial
pela utilização ao seu serviço de mão -de -obra legalmente sujeita ao pagamento de
impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que
imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe
o seu estabelecimento principal) (13);
i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes
(14) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não
foram condenados por alguns dos seguintes crimes (15)] (16):
i) Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do
artigo 2.º da Ação Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;
ii) Corrupção, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho de 26 de Maio de 1997 e do n.º
1 do artigo 3.º da Ação Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;
iii) Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos Interesses
Financeiros das Comunidades Europeias;
iv) Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n.º 91/308/CEE, do
Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para
efeitos de branqueamento de capitais;
j) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na
preparação e elaboração das peças do procedimento.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
3 — O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica
a exclusão da candidatura apresentada.
(local), ... (data), ..
[assinatura (17)].
(1) Aplicável apenas a candidatos que sejam pessoas coletivas. (2) Enumerar todos os documentos que constituem a candidatura, para além desta declaração, indicados no programa do procedimento. (3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (5) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (6) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (8) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (9) Declarar consoante a situação. (10) Declarar consoante a situação. (11) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (13) Declarar consoante a situação. (14) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (16) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (17) Nos termos do disposto nos nºs 2 e 3 do artigo 168.º
Notas:
a) Em caso de candidatura conjunta cada co-candidato deverá elaborar e assinar um exemplar destas
declarações.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
ANEXO II
PROCURAÇÃO
____________________(identificação do concorrente), [(1) representado neste ato por
_____________________, com poderes para o efeito], constitui seu bastante procurador
___________ (nome, estado civil e nacionalidade do procurador), titular do cartão de
cidadão/ bilhete de identidade/passaporte n.º _______, a quem confere a totalidade dos
poderes necessários para o/a representar na hasta pública promovida pelo Município de
Lisboa, com o n.º ________.
Nos poderes de representação aqui atribuídos incluem-se, em especial, os de participar e
intervir no ato público do concurso, entre outros, solicitando esclarecimentos, participando
em decisões comuns, apreciando documentos, tomando conhecimento de atos ou factos,
aceitando notificações, deduzindo reclamações, interpondo recursos e, muito especialmente
o poder de, no momento e condições definidas no Programa de Concurso, licitar em nome
do representado, formulando lanços que consistem em propostas de pagamento pelo
candidato de uma quantia a pagar ao Município de Lisboa, nos termos definidos no
Programa de Concurso e no Caderno de Encargos.
O limite máximo do número e valor dos lanços que o procurador tem poderes para propor
ao Município de Lisboa, é absolutamente secreto entre o representado e o procurador, não
podendo nem devendo ser do conhecimento do Município, pelo que, em caso algum, o
representado poderá invocar abuso de representação, ficando válida e definitivamente
vinculado à intervenção e proposta do procurador, como se estivesse ele próprio a intervir.
Mais se confere poderes ao mandatário para, em caso de não adjudicação provisória,
proceder ao levantamento do cheque visado, no valor correspondente a 10% (dez por
cento) do valor de aquisição proposto.
A constituição desta procuração e o exercício de qualquer dos poderes aqui conferidos
significam a expressa e irretratável declaração de que o procurador é suficientemente capaz
de entender e querer, exigida pela natureza do negócio jurídico em que intervém,
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
especialmente tendo em consideração que a tramitação do processo é em língua
portuguesa.
Data
(Assinatura suficiente para obrigar o candidato, reconhecidas legalmente nessa qualidade)
(1) Aplicável apenas a candidatos que sejam pessoas coletivas.
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
DIREÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO PATRIMONIAL
ANEXO III
MINUTA DA PROPOSTA
___________________________________ abaixo-assinado, com residência em
___________________________, por si ou na qualidade de
[gerente/administrador/procurador, ________________________________, com sede
em________________________________, matriculada no registo comercial sob o
número de Pessoa Coletiva ___________, com o capital social de __________ ,
devidamente mandatado e com poderes para o efeito, oferece para a aquisição do [parcela
de terreno/prédio urbano sito na _______________, descrito no registo predial sobre o
número ___________ da freguesia de ______________, inscrito na matriz predial da
freguesia de ___________ sob o artigo ________, a que se refere a hasta pública n.º [n.º],
de acordo com o respetivo Programa e Caderno de Encargos, cujos termos e condições
tomou pleno e integral conhecimento, o montante de ____________ (extenso e
numerário).
____________________, ___ de ___________ de 2017
_____________________________ (Assinatura)
101A
1B1C
6
25
21
19
23
17
15
1B1C
1D1E
1F
5
7
9
11
31
31A
29A
50
48
41B
1C
2B2C
2D2E
1
1E
2F2G
2H
2I
6
1L
1M2M
2L
17
15
13
11
10
12
21
23
25
27
29
31
33
35
44A
2 2A
3838A38B
3636A36B
3434A34B
3232A32B
3030A30B
2828A28B
2626A26B
2424A24B
2222A
22B20
20A20B
1818A18B
1616A16B
1414A14B
1212A12B
1010A10B8
8A8B
66A6B
44A4B
11
9
7
5
10A
8
4A 37
39
39A
41
41A
43
43A
45
45A
27
292
2422
3
1
1A
23
48
28
34
32
30
36
38
40
42
44
46
26A 3
5
7
9
11
13
15
17
7
9
11
13
15
17
19
19A
14
16
1820
22
2426
28
3032 17
R Goncalo Velho Cabral
R Vicente D
ias
R Pedro de Sintra
R Alvisse Cadamosto
R A
nton
io R
apos
o Ta
vare
s
R Lu
is Pe
dros
o Ba
rros
L11
Desenho N
Arquivo N
Planta da cidade
Escala
O Des / Top.
O Técnico
O Chefe de Divisao
Data
Local
C.M.L.
Substitui. Substit. por.Ver. Proc. E Proc. CML
3 E
1:1000
13 / 07 / 2016
PLANTA DA PROPRIEDADE A ALIENAR PELA C.M.L.
EM HASTA PÚBLICA
RUA GONÇALO VELHO CABRAL - RESTELO
PROPRIEDADE A ALIENAR PELA C.M.L.
15804/CML/2016
D.M.G.P. Direção Municipal de Gestão PatrimonialDIVISÃO DE VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO
16/073/DMGP
Carlos Figueiredo
Teresa Gomes
Teresa Gomes
R Pe
ro d
e A
lenq
uer
R D
iogo
de
Silv
es
R João Dias
Rua João Fernandes Labrador
Área medida em planta______________8.274,00m2
Proveniência
EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (Tombo 11091)