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NORMA REGULAMENTADORA Nº 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS

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Nr36 Apresentao Padro Workshop1

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  • NORMA REGULAMENTADORA N 36

    SEGURANA E SADE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS

  • Histrico Geral

    Incio da dcada de 90 Cresce acentuadamente o n de

    Doenas Ocupacionais nos Frigorficos;

    1996/1997 Empresas implementam PQVTs Programas de

    Qualidade de Vida no Trabalho;

    1999 DRT/SC (atual SRTE), desencadeia o projeto Frigo,

    com fiscalizaes focadas;

    2001 Assinado TAC (Agroindstrias de SC);

    2003 Proposta de Nota Tcnica por parte do MTE Foi

    rechaada pelas indstrias;

  • Histrico Geral

    2005/2006 Aes de fiscalizao so efetuadas no intuito

    de subsidiar as ACPs;

    2008 Surgem as primeiras ACPs;

    2008/2009 Diversas liminares so concedidas obrigando as

    empresas concederem pausas, restringir jornadas,

    observncia de questes ergonmicas, alteraes de

    processos industriais, entre outras;

    2008 Carta de Florianpolis;

  • Histrico Geral

    2010 Proposta de NR-Frigorfico:

    1 Fase via GET construo do texto e consulta pblica

    2010/2011;

    2 Fase via GTT anlise das proposta e construo detalhada do

    texto - 2011/2012;

    3 Fase via CTPP Validao e aprovao do texto 2012;

    Publicao da NR 2013 (previso).

  • Participao efetiva do MPT em todas as reunies (GET, GTT e CTPP);

    Mais de 200 horas de reunies;

    Durante a construo da Norma, houve intensa fiscalizao nas Empresas por parte do MTE e MPT;

    Houveram diversas publicaes na mdia nacional e internacional sob patrocnio do MPT e sindicatos laborais;

    Promoo de diversos seminrios no mbito dos fruns do trabalho;

    Publicao da smula acerca do Art. 253 da CLT.

    Histrico Construo da Norma

  • NR Frigorficos Novos paradigmas

    Gesto;

    Pausas;

    Equiparao dos ambientes climatizados (salas de cortes/desossa) cmaras frias, com a adoo das imposies do artigo 253 da CLT;

    Ritmo de Trabalho;

    Ergonomia;

    Definio de uma trilha de atuao em SST.

  • 36.1.1 O objetivo desta Norma estabelecer os

    requisitos mnimos para a avaliao, controle e

    monitorao dos riscos

    36.1 Objetivos:

    sem prejuzo da observncia do disposto nas demais Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    existentes nas atividades desenvolvidas na indstria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a segurana, a sade e a qualidade de vida no trabalho,

  • CDIGO DESCRIO CNAE

    1013-9/02 FARINHAS DE CARNE E DE DESPOJOS DA CARNE DE ANIMAIS; PRODUO DE (QUANDO NO INTEGRADA AO ABATE)

    1013-9/02 FARINHAS, PS OU PELLETS DE CARNE OU MIUDEZAS DE ANIMAIS; PRODUO DE (QUANDO no INTEGRADA AO ABATE)

    1013-9/02 PRODUO DE MIUDOS E TRIPAS DE ANIMAIS (RESES) SECOS, SALGADOS OU DEFUMADOS; (QUANDO no INTEGRADA AO ABATE)

    1013-9/02 PRODUO DE SUBPRODUTOS DE COELHOS (LEBRES) E OUTROS PEQUENOS ANIMAIS PREPARADOS OU CONSERVADOS; (QUANDO NO INTEGRADA AO ABATE)

    1013-9/02 PRODUO DE TOUCINHO DE SUNOS (PORCOS) DEFUMADO OU SALGADO; (QUANDO NO INTEGRADA AO ABATE)

    CNAE

    http://www.cnae.ibge.gov.br/pesquisa.asp?action=anterior&intPage=1&Pesquisa=1013902&TipoOrdenacao=C&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0&SourcePage=http://www.cnae.ibge.gov.br/pesquisa.asp?action=anterior&intPage=1&Pesquisa=1013902&TipoOrdenacao=A&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0&SourcePage=http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0http://www.cnae.ibge.gov.br/subclasse.asp?CodSecao=C&CodDivisao=10&CodGrupo=101&codclasse=1013-9&CodSubClasse=1013-9/02&TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.0@0@cnaefiscal@0

  • NR 36

    Gesto Medidas Tcnicas

    Integrao

    Ergonomia Preveno

  • 36.2.1 Sempre que possvel, alternar a posio de trabalho em p com a posio sentada.

    A anlise ergonmica deve avaliar a possibilidade da alternncia de posies.

    Havendo a possiblidade da alternncia, o posto de trabalho deve ser planejado e adaptado para possibilitar o trabalho nas duas posies.

    36.2. Mobilirio e Postos de

    Trabalho

  • 36.2.2 Para possibilitar a alternncia do trabalho sentado com o trabalho em p, o empregador deve fornecer assentos para os postos de trabalho de acordo com as recomendaes da Anlise Ergonmica do Trabalho - AET, assegurando, no mnimo, um assento para cada trs trabalhadores.

    Prazos de implantao:

    1 p/a 4 funcionrios em 9 meses

    1 p/a 3 funcionrios em 2 anos

    36.2. Mobilirio e Postos de

    Trabalho

  • 36.2.4 Trabalho Manual Sentado

    ou em P

    Posto de trabalho e Equipamentos

    condies de boa postura, visualizao e operao

    POSTO DE

    TRABALHO

    COMPATVEL

    - Tipo de atividade, - Distncia requerida dos olhos ao

    campo de trabalho - Altura do assento;

    DENTRO DA ZONA DE ALCANCE

    MANUAL

    - Permitindo o posicionamento adequado dos segmentos corporais;

    - Ausncia de quinas vivas ou rebarbas.

    CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS

    - Possibilitem posicionamento e movimentao adequados dos segmentos corporais - Isentas de amplitudes articulares excessivas

  • devem ser suficientes para que o trabalhador possa movimentar os segmentos corporais livremente, de forma segura, de maneira a facilitar o trabalho, reduzir o esforo do trabalhador e no exigir a adoo de posturas extremas ou nocivas.

    Verso anterior da norma, no acordada:

    rea de trabalho para cada trabalhador de, no mnimo, um metro, podendo ser maior em funo das exigncias da atividade (NR 17).

    36.2.5 - Dimenses dos espaos

    de trabalho

    Evidncia:

    Anlise Ergonmica deve evidenciar que o espao de trabalho adequado e est de acordo com as exigncias da tarefa.

  • 36.2.6.1 Alm do previsto no item 17.3.3 da NR-17 (Ergonomia), os assentos devem: possuir sistemas de ajustes de fcil manuseio;

    ser construdos com material que priorize o conforto trmico, obedecidas as caractersticas higinico-sanitrias legais.

    NR 17 - Item 17.3.3

    17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mnimos de conforto: a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo

    exercida;

    b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento;

    c) borda frontal arredondada;

    d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar.

    36.2.6 Para o trabalho realizado

    sentado:

  • Item 36.2.6.2 - fornecer apoio para os ps nos casos em que os ps do operador no alcanarem o piso.

    caractersticas:

    dimenses que possibilitem o posicionamento e a movimentao adequada dos segmentos corporais,

    permitir mudanas de posio e o apoio total das plantas dos ps;

    altura e inclinao ajustveis e de fcil acionamento;

    superfcie revestida com material antiderrapante,

    36.2.6 Para o trabalho realizado sentado:

  • 36.2.6.3 Mobilirio - Trabalho

    realizado sentado:

    possuir altura do plano de trabalho e altura do assento compatveis entre si;

    ter espaos e profundidade suficientes para permitir o posicionamento adequado das coxas, a colocao do assento e a movimentao dos membros inferiores

  • Modelos de cadeiras

    TOTALMENTE EM INOX Vantagem:

    Extremamente Resistente.

    Desvantagem: No promove conforto trmico Apoio para os ps no permite

    mudanas de posio dos ps.

    ASSENTO E ESPALDAR INJETADAS EM POLIURETANO (PU)

    Vantagem: resiste a agentes fsicos e

    qumicos Conforto trmico Apoio para os ps permite

    alguma mudanas de posio dos ps.

  • 36.2.7 Para o trabalho realizado

    em p:

    zonas de alcance horizontal e vertical que favoream a adoo de posturas adequadas

    espao suficiente para pernas e ps na base do plano de trabalho,

    barras de apoio para os ps para alternncia dos membros inferiores, quando a atividade

    permitir;

  • 36.2.7 Para o trabalho realizado

    em p :

    Existncia de assentos ou bancos prximos ao local de trabalho para as pausas permitidas pelo trabalho, atendendo 50% do efetivo que usufruir dessas pausas.

  • 36.2.8 Atividades com uso de

    pedais e comandos

    Acionados por outras partes do corpo

    Acionados com os ps ou outras partes do corpo de forma permanente e repetitiva

    Alternar com atividades com diferentes exigncias fsico-motoras.

    Posicionamento e dimenses para alcance fcil e seguro e movimentao adequada dos segmentos corporais

  • Possuir dispositivo que possibilite abertura das portas pelo interior

    Possuir alarme ou outro sistema de comunicao, que possa ser acionado pelo interior, em caso de emergncia.

    Se temperatura for igual ou inferior a -18 C

    possuir indicao do tempo mximo de permanncia no local.

    Evidenciar:

    Atravs de sinalizao no local

    Ordens de Servio conforme a NR 1

    36.2.10 Cmaras Frias

    Instalar Alarme de Aprisionamento ou

    Utilizar sistema de comunicao como rdios ou telefone

  • -18,0 a-33,9

    Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para recuperao trmica fora do ambiente frio.

    -34,0 a -56,9

    Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo dois perodos de 30 minutos com separao mnima de 4 horas para recuperao trmica fora do ambiente frio.

    Limite de tempo p/ exposio ao frio FUNDACENTRO

  • 36.3.1 Estrados - adequao ao plano de trabalho na atividades em p: dimenses que permitam a movimentao segura do

    trabalhador. vedado improvisar com materiais no destinados para este fim

    36.3.3 Plataformas, Escadas Fixas e Passarelas - Atender ao disposto na NR-12 (SST em Mquinas e Equipamentos). posicionamento e dimenses adequadas s atividades segura, Evitar uso excessivo de fora e adoo de posturas extremas ou

    nocivas de trabalho.

    36. 3 - Estrados, Passarelas e Plataformas

  • 36.3.6 - Estrados, Passarelas e

    Plataformas

    Quando tecnicamente invivel a colocao de guarda-corpo em plataformas elevadas, a exemplo das atividades com animais de grande porte:

    Adotar medidas preventivas que garantam a segurana dos trabalhadores e o posicionamento adequado dos segmentos corporais.

  • 36.3 - Estrados, Passarelas e

    Plataformas

  • 36.4.1 Adotar meios tcnicos e organizacionais para reduzir os esforos nas atividades de manuseio de produtos

    Elementos manipulados dispostos dentro da rea de alcance. Dimensionar a altura das esteiras ou de outro mecanismo de

    depsito de produtos manuseados

    36.4 - Manuseio de produtos

    Evidncia:

    Anlise Ergonmica:

    - Analisar esforos

    - Postura e movimentos

    exigidos na tarefa

    - Altura dos equipamentos

    - Repetitividade

    - Necessidade de rodizio

  • 36.4 - Manuseio de produtos 36.4.1. c - Caixas e outros continentes devem estar localizados de modo a:

    facilitar a pega no propiciar a adoo excessiva e

    continuada de toro e inclinaes do tronco, elevao e/ou extenso dos braos e ombros.

  • 36.4 - Manuseio de produtos

    a) possuir dispositivos adequados ou formatos para pega segura e confortvel;

    b)estar livres de quinas ou arestas que possam provocar irritaes ou ferimentos;

    c) ter dimenses e formato que no provoquem o aumento do esforo fsico do trabalhador;

    d) serem estveis.

    36.4.1.2 Os elementos a serem manipulados, tais como caixas, bandejas, engradados, devem:

  • 36.5. Levantamento e transporte de produtos e cargas

    Medidas para reduzir o esforo na movimentao de e materiais e animais de mdio e grande porte:

    sistemas de transporte e ajudas mecnicas sustentao de cargas,

    partes de animais e

    ferramentas pesadas;

    organizacionais e administrativas reduo da frequncia e do tempo total nas atividades de manuseio,

    quando a mecanizao for tecnicamente invivel;

    tcnicas prevenir que a movimentao do animal durante a realizao da tarefa

    possa ocasionar riscos de acidentes.

  • 36.5. Levantamento e transporte de produtos e cargas :

    36.5.1 Medidas tcnicas organizacionais, para reduzir a necessidade de carregamento manual,

    36.5.2 O esforo fsico realizado seja compatvel com a segurana, sade e capacidade de fora do trabalhador.

    36.5.3 Anlise ergonmica do trabalho para avaliar a compatibilidade do esforo fsico dos trabalhadores com a sua capacidade de fora, nas atividades executadas de forma constante e repetitiva.

    36.5.4 Limitao da durao e frequncia do carregamento manual atravs de alternncia ou pausas nas atividades que possam comprometer a segurana e sade do trabalhador

  • 36.5.7 - Os cuidados devem extrapolar as diretrizes do item 17.2 da NR-17

    - Os depsitos e locais para pega das mercadorias devem ser organizados no sentido de propiciar a movimentao adequada do trabalhador, evitando-se a adoo de posturas nocivas como extenses, flexes e rotaes excessivas;

    - A estocagem deve observar o peso e a frequncia de manuseio, afim de se evitar a manipulao constante de pesos que possam comprometer a sade do trabalhador;

    - Adoo de medidas para que as mercadorias a serem movimentadas no sejam dispostas em altura prxima ao cho ou acima dos ombros;

    - Disposio das cargas e equipamentos prximas ao trabalhador para facilitar seu alcance, porm, observando-se espao suficiente para os ps, garantindo a fcil movimentao e resguardando o trabalhador de outros riscos.

    36.5. Levantamento e transporte de produtos e cargas:

  • item 17.2 da NR-17

    Define o transporte manual de cargas, como o qual, em que o peso da carga suportado inteiramente por um s trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposio da carga.

    Probe o transporte manual de cargas, por um trabalhador, quando o peso for suscetvel de comprometer sua sade ou sua segurana

    Exige treinamento ou instruo para todo trabalhador que realize transporte manual regular de cargas no leves,

    Determina que o peso quando movimentados por mulheres e trabalhadores jovens, seja menor do que para os homens.

    36.5. Levantamento e transporte de produtos e cargas:

  • 36.5.7.1 Proibido Levantamento de cargas, quando a distncia de alcance horizontal da pega for superior a 60 cm em relao ao corpo.

    36.5.8 Devem ser adotados meios tcnicos, administrativos e organizacionais, evitar esforos contnuos e prolongados do trabalhador, para impulso e trao de cargas.

    36.5.11 Os equipamentos de transporte devem ser submetidos a manutenes peridicas.

    Obs.: Assim como diversas outras obrigaes constantes na NR, deve se manter o registro das manutenes

    36.5. Levantamento e transporte de produtos e cargas:

  • 36.6. Recepo e Descarga de Animais

    A organizao e planejamento deve considerar como requisitos mnimos:

    a) procedimentos e regras de segurana na recepo e descarga de animais para os trabalhadores e terceiros, incluindo os motoristas e ajudantes;

    b) sinalizao e/ou separao das reas de passagem de veculos, animais e pessoas;

    Atravs de:

    Ordens de Servio (NR -1)

    Procedimentos e Normas Internas para trabalhadores e terceiros

  • 36.6. Recepo e Descarga de Animais

    c) plataformas de descarregamento de animais isoladas de outros setores ou locais de trabalho;

    d)postos de trabalho, da recepo at o curral de animais de grande porte, protegidos contra intempries;

  • e) medidas de proteo contra a movimentao intempestiva e perigosa dos animais de grande porte que possam gerar risco aos trabalhadores;

    36.6. Recepo e Descarga de Animais

  • 36.6. Recepo e Descarga de Animais

    f) passarelas para circulao dos trabalhadores ao lado ou acima da plataforma quando o acesso aos animais assim o exigir;

    g) informao aos trabalhadores sobre os riscos e as medidas de preveno no trabalho com animais vivos;

    h)estabelecimento de procedimentos de orientao aos contratados e terceiros acerca das disposies relativas aos riscos ocupacionais.

    Atravs de:

    Ordens de Servio (NR -1)

    Procedimentos e Normas Internas para trabalhadores e terceiros

  • 36.7.1 As mquinas e equipamentos devem atender a NR-12 (Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos).

    ARRANJO FSICO

    reas de circulao

    Armazenamento de materiais

    Espao entre mquinas

    Pisos dos locais de trabalho

    Estabilidade de mquinas estacionrias

    Meios de acesso

    36.7. Mquinas

  • Atendimento a NR-12

    DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGNCIA

    No estar localizado em zona perigosa

    Possam ser acionados por qualquer pessoa (em caso de emergncia)

    No possa ser acionado ou desligado involuntariamente

    No possam ser burlados

    No acarretem riscos adicionais

    36.7. Mquinas

  • SISTEMAS DE SEGURANA.

    Elemento especificamente utilizado para prover segurana por meio de barreira fsica, podendo ser: Fixa ou Mvel.

    Estas Protees podem articular-se com Dispositivos de Segurana como: intertravamentos, sensores, vlvulas e outros.

    36.7. Mquinas

  • Atendimento a NR-12 - Meios de Acesso Permanentes

    12.64. As mquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente fixados e seguros a todos os seus pontos de operao, abastecimento, insero de matrias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparao, manuteno e interveno constante. 12.64.1. Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas,

    plataformas ou escadas de degraus.

    36.7. Mquinas

  • 36.7. Mquinas

    Atendimento NR-10

    Instalaes e dispositivos eltricos: As mquinas devem possuir aterramento;

    So proibidas nas mquinas e equipamentos:

    a) a utilizao de chave geral como dispositivo de partida e parada;

    b) a utilizao de chaves tipo faca nos circuitos eltricos;

    c) a existncia de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia eltrica

  • Atendimento NR-10

    Sinalizao:

    36.7. Mquinas

  • OBRIGAO DE SER MANTIDA EQUIPE DE MANUTENO

    36.7.2 O efetivo de trabalhadores da manuteno deve ser compatvel com a quantidade de mquinas e equipamentos

    existentes na empresa.

    Verso de Inicial, no consensada: 5.1.2 Os empregadores devem estabelecer um programa

    de manuteno permanente das mquinas, notadamente de carter preventivo.

    5.1.3 O efetivo de trabalhadores da manuteno deve ser compatvel com a quantidade de mquinas e equipamentos existentes na empresa em todos os turnos de trabalho.

    36.7. Mquinas

  • Registro de Manuteno preventiva e no s corretiva

    Controle de Horas extras

    FICHA CONTROLE MANUTENO

    Maquina/equipamento: Patrimnio n

    Realizada J F M A M J J A S O N D

    Prxima J F M A M J J A S O N D

    Tipo de Manuteno P= Preventiva; C= Corretiva

    Interveno

    realizada

    P ou C

    data Servio realizado

    Peas

    reparadas ou

    substituida

    Condies de

    segurana

    Indicao

    conclusiva

    quanto a

    Nome do

    responsvel

    pela execuo

    Evidncia:

  • 36.7.3 DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGNCIA

    sistemas de trilhagem area, esteiras transportadoras, roscas sem fim ou nrias

    equipados com um ou mais dispositivos de parada de emergncia

    a interrupo do seu funcionamento por segmentos curtos,

    a partir de qualquer um dos operadores em seus postos de trabalho.

    36.7. Mquinas

  • 36.7. Mquinas

  • 36.7. Mquinas

  • 36.7.4 Os elevadores, guindastes ou quaisquer outras mquinas e equipamentos devem oferecer garantias de resistncia, segurana e estabilidade.

    Atender as exigncias da NR 12.

    Realizar Manutenes Preventiva periodicamente.

    Registro das manutenes.

    36.7. Mquinas

  • PLANO DE MANUTENO DO ELEVADOR

    EMPRESA:

    Item Ao Ferramental Intervalo de

    Manuteno

    Procedimentos

    realizados em 19/11/2011

    MANUTENO DOS CABOS DE AO

    01 Verifique se h quebra nos

    arames Diariamente

    Os cabos de ao de trao foram

    substitudos

    02

    Verifique se h amassamento

    causado por enrolamento

    desordenado

    Paqumetro Diariamente Os cabos de ao de trao foram

    substitudos

    03 Verifique se h arame gastos

    sem Rompimento Diariamente

    Os cabos de ao de trao foram

    substitudos

    04 Verifique se h corroso nos

    Arames Diariamente

    Os cabos de ao de trao foram

    substitudos

    05

    Verifique se h gaiola de

    passarinho, devido a um alvio

    de tenso repentino, usado

    por uma sobrecarga

    Diariamente Os cabos de ao de trao foram

    substitudos

    06 Lubrifique o cabo Trincha 15 dias O cabo de ao foi lubrificado com

    graxa GBA-250SL Petrobrs

  • 36.7.5 As atividades de manuteno e higienizao de mquinas e equipamentos que possam ocasionar riscos de acidentes, devem ser realizadas por mais de um trabalhador, desde que a anlise de risco da mquina ou equipamento assim o exigir.

    ANLISE DE RISCO NR 12

    36.7. Mquinas

  • 36.7.6 As instalaes eltricas das mquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os riscos de choque eltrico e todos os outros tipos de acidentes, atendendo as disposies contidas nas NR-12 (Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos) e NR-10 (Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade).

    36.7. Mquinas

  • 36.7. Mquinas

  • 36.7.7 Devem ser adotadas medidas de controle para proteger os trabalhadores dos riscos adicionais provenientes: da emisso ou liberao de agentes fsicos ou qumicos pelas

    mquinas e equipamentos;

    das emanaes aquecidas de mquinas, equipamentos e tubulaes;

    do contato do trabalhador com superfcies quentes de mquinas e equipamentos que possam ocasionar queimaduras.

    36.7. Mquinas

  • 36.7.8 Nos locais fechados e sem ventilao proibida a utilizao de mquinas e equipamentos movidos a combusto interna.

    salvo se providos de dispositivos neutralizadores adequados.

    36.7. Mquinas

  • NR -11

    11.1.9- Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emisso de gases txicos , por maquinas transportadora, devera ser controlada para evitar concentraes.

    11.1.10- Em locais fechados e proibida a utilizao de maquinas transportadoras, movidas a motores de combusto, interna, salvo se providas de dispositivos neutraluizadores adequados .

  • Prazo de Implantao Equipamento

    Itens que demandem intervenes estruturais de mobilirio e equipamentos:

    NR 36 - 12 meses

    Se a exigncia j existir, a exemplo das:

    NR 10

    NR 11

    NR 12

    ATENDER PRAZOS J ESTABELECIDOS

  • Ferramentas ergonmicas Tipo formato, textura, leves, tamanhos diversos, com sustentao se forem pesadas, especficas, afiadas, dentro alcance, seguras e confortveis, etc..);

    36.8. Equipamentos e Ferramentas

  • 16.8.1 - FERRAMENTAS ERGONMICAS Favorea a adoo de posturas e movimentos

    adequados, Promova facilidade de uso e conforto, No obrigue o uso excessivo de fora, presso,

    preenso, flexo, extenso ou toro dos segmentos corporais

    ANLISE ERGONMICA

    36.8. Equipamentos e Ferramentas

  • 8.2 O tipo, formato e a textura da empunhadura das facas devem ser apropriados tarefa, a mo do trabalhador e ao eventual uso de luvas.

    36.8 Equipamentos e Ferramentas

  • Texto anterior, no acordado: proibido o uso de ferramentas ou equipamentos manuais que obriguem o trabalhador (a) a efetuar compresso local de um ou mais dedos ou partes da mo para executar a tarefa.

    36.8.4 Devem ser adotadas medidas preventivas para permitir o uso correto de ferramentas ou equipamentos manuais de forma a evitar a compresso da palma da mo ou de um ou mais dedos em arestas ou quinas vivas dos equipamentos.

    36.8.4.1 As medidas preventivas devem incluir, no mnimo:

    a) afiao e adequao de ferramentas e equipamentos;

    b) treinamento e orientao, na admisso e periodicamente

    36.8. Equipamentos e Ferramentas

  • Situaes previstas no item 36.8.4 e 36.8.4.1 referentes a compresso da palma da

    mo ou de um ou mais dedos em arestas ou quinas

    vivas dos equipamentos.

    Evidenciar treinamentos Constar a proibio na

    Ordem de Servio (NR1).

    36.8. Equipamentos e Ferramentas

  • 36.8.5 Os equipamentos manuais, cujos pesos forem passveis de

    comprometer a segurana e sade dos trabalhadores, devem ser

    dotados de dispositivo de sustentao.

    36.8.6 Os equipamentos devem estar posicionados dentro dos limites

    de alcance manual e visual do operador, permitindo a movimentao

    adequada e segura dos membros superiores e inferiores e

    respeitando a natureza da tarefa.

    ANLISE ERGONMICA DEVE EVIDENCIAR ESTUDO

    36.8. Equipamentos e Ferramentas

  • 36.8. Equipamentos e Ferramentas

    36.8.7 Os equipamentos e ferramentas eltricas devem estar aterrados e as fiaes e cabos devem ser submetidos a revises peridicas para verificao de sinais de desgaste ou outros defeitos que possam comprometer a segurana.

    36.8.8 As ferramentas e equipamentos de trabalho devem ter sistema de manuteno constante..

  • 36.8.9 considerar as sugestes dos trabalhadores na escolha das ferramentas e dos equipamentos manuais;

    Colocar em teste e fazer acompanhamento com formulrio prprio

    Reunies da CIPA

    36.8. Equipamentos e Ferramentas

  • DADOS DO EQUIPAMENTO:

    EQUIPAMENTO:

    REFERNCIA: FABRICANTE: FORNECEDOR: CA:

    DADOS GERAIS:

    TEMPO ESTIMADO PARA O TESTE:

    INCIO: DATA: HORA:

    TRMINO: DATA: HORA:

    LOCAL:

    SETOR:

    OPERAO:

    FUNCIONRIO DESIGNADO PARA O TESTE: FUNO:

    DESCRIO DO TESTE:

    OPINIO DO FUNCIONRIO SOBRE O E.P.I.:

    CONCLUSES GERAIS: MALEABILIDADE: A ( ) AR ( ) R ( ) RESISTNCIA: A ( ) AR ( ) R ( ) DURABILIDADE: A ( ) AR ( ) R ( ) CONFORTO: A ( ) AR ( ) R ( )

    A = APROVADO; AR = APROVADO COM RESTRIO; R = REPROVADO * CONCLUSES COM BASE NAS INFORMAES FORNECIDAS PELO FUNCIONRIO

    CONCLUSES FINAIS DO FUNCIONRIO: ( ) APROVADO ( ) REPROVADO

    OUTRAS CONSIDERAES:

    DATA: / / ASSINATURA

    SUGESTO DE EVIDNCIA:

    FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE TESTE

    DE EQUIPAMENTO

    36.8. Equipamentos e Ferramentas

  • estabelece controle de reposio,

    exigncia de treinamento no uso de chaira

    setor de afiao - quando houver seja adequado e seguro

    36.8.10 e 36.8.11 - Afiao de Facas

  • Substituio da chaira - ERGO STEEL III

    36.8.10 E 36.8.11 - Afiao de Facas

    Kleber G. Velloso Tel: + 55 11 3321-5869 Fax: + 55 11 3321-5860 Cel: + 55 11 7203-2774 [email protected]

    www.cozzini.com

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  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    Rudo:

    a) Medidas de eliminao;

    b) Rudo excessivo - Objeto de estudo;

    c) Recomendaes devem constar em programas;

    d) Adoo de medidas de proteo pela hierarquia.

    Enclausuramento, isolamento, atenuadores, silenciadores; Reduo tempo de exposio, acompanhamento audiomtrico,

    manuteno de equipamentos; Uso de EPIs.

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    Qualidade do ar nos ambientes artificialmente climatizados:

    a) Controle da qualidade do ar;

    Limpeza

    Verificao das condies fsicas dos filtros;

    Renovao do ar.

    b) Indicador de CO

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    Agentes Qumicos:

    a) Medidas preventivas coletivas e individuais;

    b) Adotar medidas (especial para Amnia)

    Baixos nveis; Mecanismos de deteco precoce; Painel de controle; Chuveiros lava-olhos; Sprinkler em grandes vasos; Instalaes a prova de exploso; Medidas de manuteno preventiva, sinalizao; Treinamentos; Outros.

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    Agentes Qumicos:

    a) Em caso de vazamento:

    Acionar automaticamente o sistema de alarme;

    Acionar sistema de controle para eliminao NH;

    b) Plano de Resposta a Emergncias

    c) Requisitos mnimos do Plano (9 itens obrigatrios);

    d) Medies antes do retorno ps vazamentos;

    e) Acidentes Avaliao das causas e consequncias.

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    Agentes Biolgicos:

    a) Identificao dos agentes (Contaminao biolgica):

    Estudos com base nas BPF; Controles mitigadores; Identificao agentes patognicos; Dados epidemiolgicos; Acompanhamentos quadros clnicos via PCMSO.

    b) Medidas em casos de identificao;

    c) Treinamentos;

    d) Contatos com excrementos, vsceras e resduos de animais Medidas tcnicas, administrativas ou organizacionais (reduzir a exposio

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    Conforto Trmico:

    a) Medidas preventivas individuais e coletivas tcnicas, organizacionais e administrativas: Controle temperatura, velocidade do ar e umidade; Manuteno equipamentos; Acesso gua fresca; Uso de EPIs e Vestimentas; Medidas para conforto trmico.

    b) Medidas de exposio ao calor;

    c) Sistema de aquecimento das mos;

    d) Eliminar correntes de ar.

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    Agente

    Nvel ideal

    de

    conforto

    (A)

    Nvel de

    Ao (B)

    Limiar de

    risco (C)

    Anexo IV

    Decreto/INS

    S 3048 (D)

    Risco grave

    (E) LT ACGIH (F)

    Outros

    Rudo

    (8h/Dia)

    at 65

    dB(A) 80 dB(A) 85 dB(A)

    85 dB(A)

    (G)

    115 dB(A)

    (H)

    85 dB(A)

    (I) -x-

    Amnia NP 10 ppm 20 ppm NP 30 ppm 25 ppm -x-

    Qualidade do

    ar: CO2

    At 1.000

    ppm (J)

    1.950

    ppm

    3.900

    ppm NP 4.290 ppm 5.000 ppm -x-

    Calor (Ativ.

    Leve c/ 100%

    Trab.)

    20 23C NP 30,0 C

    IBUTG

    30,0 C

    IBUTG NP

    29,5 C

    IBUTG (K) -x-

    Umidade

    relativa ar 40% NP NP NP NP -x- -x-

    Velocidade ar 0,75 m/s NP NP NP NP Calmo -x-

    Frio 20 23C NP (L) NP -73 C 4 C

    (M) (N)

    Sem Risco

    Alto risco

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    NP = No Previsto;

    (A) = Condio para fins de conforto expressa na NR-17 Ergonomia;

    (B) = Nvel de Ao: Proposta da NR-09. Determinam os valores, que a partir dos quais se faz necessrio o desencadeamento de aes preventivas de controle no ambiente de trabalho de modo a minimizar a ao de um determinado agente (Agentes qumicos = 50% do limite de tolerncia e rudo 50% da dose do limite de tolerncia);

    (C) = Limiar de risco: Limite de tolerncia da NR-15 que consiste na concentrao ou intensidade mxima ou mnima relacionada com a natureza e o tempo de exposio ao agente, que no causar danos a sade do trabalhador durante a sua vida laboral;

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    (D) = Critrios para os agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica, para fins de conseo de aposentadoria especial pelo INSS;

    (E) = Risco Grave: condio a qual no se admite sem a adoo de medidas urgentes de controle. (Risco grave e iminente);

    (F) = Limites de tolerncia: previstos pela ACGIH, usa-se o TLV (Threshold Limit Value). o entendimento da concentrao ou intensidade dos qumicos ou fsicos no ambiente de trabalho, sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores pode ficar continuadamente exposta durante sua vida laboral sem sofrer efeitos adversos sua sade;

    (G) = Deve-se considerar o Nveis de Exposio Normalizados (NEN) para jornadas inferiores 8 horas e concentraes (rudo) superiores a 85 dB(A);

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    (H) = Sem o uso de EPI;

    (I) = Embora o limite apontado seja o mesmo valor para esta condio de 8 horas. O critrio de dobra do rudo (fator q) diferente;

    (J) = Se a concentrao externa for superior a 300 ppm, ao limite interno ser acrescido 700 ppm;

    (K) = Existem pequenas diferenas nas faixas de classificao do tipo de exposio e nos limites de tolerncia;

    (L) = Condio qualitativa prevista no anexo 09 da NR-15. Para avaliao quantitativa utilizar o critrio previsto na ACGIH (Fundamental jurdica dada pelo item 9.3.5.1 da NR-09 PPRA);

    (M) = O valor indicado est associado a velocidade do ar, neste caso calmo ou inexistente;

  • 9. Condies ambientais de trabalho:

    (N) = Diretriz quanto durao do trabalho para atividades tidas como especiais. - Art. 253 da CLT em seu Ttulo III (Das condies Especiais da Tutela do Trabalho). Captulo I (Das Disposies Especiais Sobre a Durao e Condies de Trabalho). Estabelece limites para durao da jornada de trabalho (medida administrativa preventiva), que tem como base, o mapa Brasil Climas da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE da SEPLAN, publicado no ano de 1978 e que define as zonas climticas brasileiras de acordo com a temperatura mdia anual, a mdia anual de meses secos e o tipo de vegetao natural, nos termos da Portaria n 21 do Ministrio do Trabalho, de 26 de dezembro de 1994. No confundir com Limite de Tolerncia para fins de Insalubridade ou Nocividade para fins de concesso de aposentadoria especial;

    Nota: No entendimento do autor - embora sem previso legal - esta faixa equivale ao nvel de ao, a exemplo do que existe para o agente fsico Rudo e Produtos Qumicos de avaliao quantitativa.

  • EPIs:

    a) Eficcia com base na NR-06 e NR-09;

    b) Uso concomitante;

    c) Frio Meias limpas e higienizadas diariamente;

    d) Qualidades das Luvas;

    e) Mos totalmente molhadas Rodzios.

    10. EPIs e Vestimentas do Trabalho:

  • 10. EPIs e Vestimentas do Trabalho:

    Vestimentas:

    a) Dispor de mais de uma pea (sobreposta), a critrio;

    b) Extremidades compatveis;

    c) Substituio quando do comprometimento da eficcia

    d) Troca diria higienizao a cargo do empregador.

  • 11. Gerenciamento de Riscos:

    Previso de implementao de modelo de gesto;

    O empregador deve colocar em prtica uma abordagem planejada,

    estruturada e global da preveno, por meio do gerenciamento dos

    fatores de risco em Segurana e Sade no Trabalho - SST,

    utilizando-se de todos os meios tcnicos, organizacionais e

    administrativos para assegurar o bem estar dos trabalhadores e

    garantir que os ambientes e condies de trabalho sejam seguros e

    saudveis.

  • 11. Gerenciamento de Riscos:

    Estratgias de preveno:

    a) Integrar aes de preveno com a dinmica de produo;

    b) Representante dos trabalhadores (aval do sindicato);

    c) Integrar preveno nas atividades de capacitao;

    d) Planejamento de preveno x avaliao de riscos (mtodos);

    e) Medidas de preveno (eliminao/reduo) x lista doenas;

    f) Avaliao:

    processo continuo e interativo; integrar os programas de preveno; consulta as partes interessadas.

  • 11. Gerenciamento de Riscos:

    Riscos:

    a. Acidentes;

    b. Fsicos;

    c. Qumicos;

    d. Biolgicos;

    e. Ergonmicos.

    Novos projeto:

    a) Repercusses de SST junto aos trabalhadores;

    b) Uso de ferramentas de gesto SST;

    c) Trabalhadores envolvidos, informados e treinados.

  • 11. Gerenciamento de Riscos:

    Hierarquia das medidas de preveno:

    36.11.7 As medidas preventivas e de proteo devem ser

    implementadas de acordo com a seguinte ordem de

    prioridade:

    1) eliminao dos fatores de risco;

    2) minimizao e controle dos fatores de risco, com a adoo

    de medidas coletivas - tcnicas, administrativas e

    organizacionais;

    3) uso de Equipamentos de Proteo Individual - EPI

  • 12. PPRA e PCMSO

    Articulados entre si e demais NRs, em especial a NR-17;

    Prever: Compatibilizao das metas; Repercusses sobre a sade Ver sistema de desempenho; Perodos para adaptao e readaptao.

    PCMSO, ser o instrumental clnico-epidemiolgico que

    oriente as medidas a serem implementadas no PPRA e

    AET; Vigilncia ativa; Vigilncia passiva; Informar empregador e responsvel PPRA (nexo causal).

    PCA Programa de Conservao Auditiva;

  • 12. PPRA e PCMSO

    Relatrio anual: evoluo clnica e epidemiolgica; medidas administrativas e tcnicas em caso de nexo causal; n e durao de afastados; estatsticas de queixas e alteraes; discusso no PPRA e apresentao na CIPA.

    Constatao da ocorrncia ou o agravamento de

    doenas ocupacionais (obrigaes da NR-07);

    Readaptao funcional (Empregador);

    Integrado com a gesto da empresa;

    Avaliao da eficcia de todas as medidas

  • Pausas:

    Ambientes frios (Art. 253) pausas de 20 x 100

    trabalhados; Atividades repetitividade e/ou sobrecarga muscular

    esttica ou dinmica do pescoo, ombros, dorso e membros superiores e inferiores repetitivas (pausas psicofisiolgicas).

    Quadro I

    13. Organizao temporal do trabalho

    JORNADA DE

    TRABALHO

    Tempo de tolerncia para

    aplicao da pausa

    TEMPO DE

    PAUSA

    at 6h At 6h20 20 MINUTOS

    at 7h20 At 7h40 45 MINUTOS

    at 8h48 At 9h10 60 MINUTOS

  • 13. Organizao temporal do trabalho

    Caso a jornada ultrapasse 6h20, excludo o tempo de troca de uniforme e

    de deslocamento at o setor de trabalho, deve ser observado o tempo de

    pausa da jornada de at 7h20.

    Caso a jornada ultrapasse 7h40, excludo o tempo de troca de uniforme e

    de deslocamento at o setor de trabalho, deve ser observado o tempo de

    pausa da jornada de at 8h48.

    Caso a jornada ultrapasse 9h10, excludo o tempo de troca de uniforme e

    de deslocamento at o setor de trabalho, deve ser concedida pausa de 10

    minutos aps as 8h48 de jornada.

    Caso a jornada ultrapasse 9h58, excludo o tempo de troca de uniforme e

    de deslocamento at o setor de trabalho, devem ser concedidas pausas de

    10 minutos a cada 50 minutos trabalhados

  • 13. Organizao temporal do trabalho

    Os perodos unitrios das pausas, distribudas conforme quadro I, devem ser de no mnimo 10 minutos e mximo 20 minutos;

    A distribuio das pausas deve ser de maneira a no incidir na primeira hora de trabalho, contguo ao intervalo de refeio e no final da ltima hora da jornada;

    Constatadas a simultaneidade das situaes previstas nos itens 36.13.1 e 36.13.2, no deve haver aplicao cumulativa das pausas previstas nestes itens;

    Devem ser computadas como trabalho efetivo as pausas previstas nesta NR;

    A empresa deve medir o tempo de troca de uniforme e de deslocamento at o setor de trabalho e consign-lo (PPRA/AET).

  • N

    S N

    Pausas

    Risco ergonmico

    ?

    Pausas do Art. 253

    Pausas psicofisiolgicas

    (Quadro I)

    Ambiente Frio ?

    Pausa psicofisio-

    lgica > ?

    Sem Pausas pela NR-36

    S

    S

    Tempo de pausas psicofisiolgicas com proporo

    do Art. 253

  • Pausas (exemplos):

    Trabalho efetivo de (8:48h ou 528m), pausas de 60 minutos.

    Trabalho efetivo de (9:20h ou 560m), pausas de 70 minutos.

    13. Organizao temporal do trabalho

  • Pausas (exemplos):

    Trabalho efetivo de (6:00h ou 360m), pausas de 20 minutos.

    13. Organizao temporal do trabalho

  • 13. Organizao temporal do trabalho

    Pausas como trabalho efetivo (remunerao);

    Proibido o aumento da cadncia de ritmo individual;

    Pausas trmicas devem ser usufrudas fora do local de

    trabalho;

    Pausas psicofisiolgicas devem ser usufrudas fora do posto

    de trabalho;

    Ginstica laboral (apenas em um dos perodos de pausas);

    Relgio de fcil visualizao;

    Fornecimento de lanche facultativo;

    Satisfao das necessidades fisiolgicas.

  • 14. Organizao das atividades

    Medidas para eliminar ou reduzir fatores de risco;

    Cronograma de implementao de melhorias;

    Organizao das tarefas com: Cadencia requerida; Exigncias x capacidade dos trabalhadores; Menos rdua e mais confortvel aos trabalhadores; Facilidade de comunicao.

    Contingentes de trabalhadores x demandas;

    Gesto de mudanas (SESMT, CIPA, outros);

    Organizao de processo e velocidade de linhas

    (considerar variveis de afiao, limpeza outros);

  • 14. Organizao das atividades

    Mecanismos de monitoramento x ritmo

    Rodzios:

    Cadncia de mquinas x livre atividade;

    Treinamentos;

    Definidos pelo SESMT com participao da CIPA;

    SESMT e Comit de ergonomia avaliar eficcia;

    No substituem as pausas.

    Aspectos Psicossociais:

    Treinamento dos superiores hierrquicos para buscarem...

    ... compreenso das atribuies, manter o dilogo, trabalho em equipe, conhecer procedimentos, estimular tratamento justo....

  • 15. Anlise Ergonmica do Trabalho - AET

    Avaliar a adaptao das condies de trabalho s

    caractersticas psicofisiolgicas;

    Modelo de AET etapas:

    a) discusso e divulgao dos resultados (CIPA);

    b) recomendaes ergonmicas;

    c) avaliao e reviso das intervenes;

    d) avaliao e validao da eficcia

  • 16. Informaes e treinamento

    Informao aos trabalhadores (riscos, causas e efeitos);

    Informao aos superiores hierrquicos;

    Os trabalhadores devem estar treinados/informados sobre:

    os mtodos e procedimentos de trabalho;

    o uso correto e os riscos associados utilizao de equipamentos e ferramentas;

    as variaes posturais e operaes manuais que ajudem a prevenir a sobrecarga osteomuscular e reduzir a fadiga, especificadas na AET;

    os riscos existentes e as medidas de controle;

    o uso de EPI e suas limitaes;

    as aes de emergncia.

  • 16. Informaes e treinamento

    Condies especiais (limpeza, desinfeco e inspeo

    sanitria);

    Treinamentos:

    Admisso = 4 horas

    Peridico anual = 2 horas.

    Revisto em caso de mudanas de processo;

    Programao, execuo e avaliao elaborao conjunta;

    Disponibilizar contedo (sindicato);

    Empresas terceiras.

  • Prazos

    Itens que demandem intervenes estruturais de mobilirio e equipamentos

    12 meses

    Itens que demandem alteraes nas instalaes

    fsicas da empresa 24 meses

    36.2.2 Um assento para cada quatro trabalhadores: 9 meses; Um assento para cada trs trabalhadores: 24 meses.

    36.2.7, d

    Atendimento a, no mnimo, 50% do efetivo de trabalhadores que usufruir das pausas previstas neste item: 6 meses;

    Atendimento a, no mnimo, 75% do efetivo de trabalhadores que usufruir das pausas previstas neste item: 12 meses;

    Atendimento a 100% do efetivo de trabalhadores que usufruir das pausas previstas neste item: 18 meses.

    36.13.2, Quadro I

    Concesso de pausas psicofisiolgicas distribudas, no mnimo: Para jornadas de at 6h20: 10 minutos em prazo imediato; 20 minutos em prazo de 6 meses; Para jornadas de 6h20 a 7h40: 20 minutos em prazo imediato; 30 minutos em 9 meses; 45 minutos em 18 meses; Para jornadas de 7h40 a 9h10: 40 minutos em prazo imediato; 50 minutos em 9 (nove) meses; 60 minutos em 18 meses.

  • Consideraes gerais:

    As primeiras (28) NRs editadas pelo MTE na dcada de 70:

    Cpias de normas internacionais;

    Exigncias prescritivas em termos de requisitos legais;

    A partir da dcada de 90, uma nova gerao de NRs, comeou a

    surgir:

    Normas com diretrizes mnimas;

    Normas tidas como inteligentes;

    Baixo nvel de controle pelo estado (SRTE).

    NRs especficas por segmento:

    Pontos positivos Obrigaes focadas;

    Pontos negativos Repete obrigaes de NRs especficas.

  • Consideraes finais:

    FRIO Artificial:

    Para fins de regime de trabalho = Artigo 253 da CLT;

    Para fins de insalubridade = NR-15, anexo 09;

    Para fins de aposentadoria especial = Sem previso (Anexo

    IV decreto 3048).

    Cumprimento da NR:

    Comisso de acompanhamento;

    Sinrgico por parte das empresas.

  • Integrantes GTT Efetivos

    Ricardo de Gouvea Vilo de Medeiros Oscar Trombeta Joo Luis Rosenbaum Alexandre Perlatto

    Integrantes GTT Assessoria Tcnica:

    Moacir Jos Cerigueli Marcia Ricci O. Jacob

    Grupo de Apoio Tcnico:

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