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FINALIDADE DA NR-32

PREVENÇÃO SAÚDE E

SEGURANÇA PARA

PROFISSIONAIS DA SAÚDE

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ATINGE TODAS AS EDIFICAÇÕES DESTINADAS ÀS AÇÕES DE :

PROMOÇÃO, RECUPERAÇÃO, ASSISTÊNCIA , PESQUISA E

ENSINO EM SAÚDE

NÃO SÓ A ÁREA HOSPITALAR

ABRANGÊNCIA DA NR-32

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OBJETIVO DA NR-32 Prevenir acidentes e doenças causados pelo trabalho nos

profissionais da saúde, eliminando ou controlando as condições de risco presentes nos Serviços de Saúde

Recomenda para cada situação de risco a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro.

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Responsabilidade Compartilhada

A NR-32 dispõe que a responsabilidade é solidária entre contratantes e contratados quanto ao seu cumprimento.

Atinge não só os empregados próprios do Serviço de Saúde como também os empregados das empresas terceirizadas, cooperativas, prestadoras de serviço, enfim a todos os que trabalham na área de saúde, por exemplo ; atividade de limpeza, lavanderia, reforma e manutenção.

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Tecnicamente executável

Economicamente viável

Diferentes níveis de complexidade

para as várias realidades brasileiras

Texto compatível com as demais legislações

COREN-SP e a NR-32

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NR - 32

COMPREENDER

VALORIZAR

CUMPRIR

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ATÉ 1970 ATOS ISOLADOS – POUCOS INVESTIMENTOS

1970 IMPACTO POLO PETROQUÍMICO DE CUBATÃO

PRESSÃO INTERNACIONAL Desenvolvimento Econômico Preservação Ambiental Qualidade de Vida

1978 Aprovação das NRs port . 3214 de 08/06/781986 Conselho Nacional do Meio Ambiente

SAUDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR NO BRASIL

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1997- Proposta de criação da NR específica para saúde

1999- MTE – Comissão Tripartite Permanente

2002- Grupo Técnico Institucional- elaborar texto técnico NR-32

2004 Grupo de Trabalho Tripartite-GTT- Publica NR-32 em 2005 R. Governo - DRT/FUNDACENTRO/ANVISA R. Trabalhadores - CGT/Força Sindical/ANENT/CUT/ R. Empregadores - CNC/CNT/CNIF/CNIF

Primeira NR da Saúde no Mundo.

HISTÓRICO DA NR - 32

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NR – 04 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT

NR – 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

NR – 06 Equipamento de Proteção Individual-EPI

NR - 07 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO

NR – 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA

Interação da NR-32 com as demais

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Interação da NR-32 com as demais

NR- 15 Atividades e Operações Insalubres

NR- 16 Atividades e Operações Perigosas

NR – 17 Ergonomia

NR – 24 Condições Sanitárias e de Conforto

NR - 26 Sinalização de Segurança

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Plano de Proteção Radiológica - P P R

Programa de Gerenciamento de Resíduos - PGRSS

Programa Nacional de Imunização - PNI- MS

Programa de Controle de Infecção Hospitalar

RDC – 50 da ANVISA

Integração da NR-32 com outros Programas

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MEDIDAS NORMATIZADAS

RISCOS BIOLÓGICOS 32.2.1 a 32.2.4.17.7

RISCOS QUÍMICOS 32.3.1 a 32.3.10.1.1

Gases MedicinaisMedicamentos e das Drogas de RiscoGases e Vapores AnestésicosQuimioterápicos Antineoplásicos

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MEDIDAS NORMATIZADAS

Radiações Ionizantes 32.4 a 32.4.16.2 Resíduos tóxicos 32.5 a 32.5.9 Higiene e conforto nas refeições 32.6 a 32.6.3 Lavanderia 32.7 a 32.7.4 Limpeza e Conservação 32.8 a 32.8.3 Manutenção máquinas- equipamentos 32.9 a 32.9.6.1

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MEDIDAS NORMATIZADAS

Das Disposições Gerais 32.10 a 32.10.16 Das Disposições Finais 32.11 a 32.11.4

Anexo I - Classificação de Risco dos Agentes Biológicos

Anexo II –Tabela de Classificação de grupos de agentes biológicos

GLOSSÁRIO

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CTPN da NR 32

CTPR da NR 32

Responsabilidade solidária entrecontratantes e contratados

NR- 32 DISPOSIÇÕES FINAIS

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O QUE É RISCO BIOLÓGICO?

PROBABILIDADE DE EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS

Microrganismos geneticamente modificados ou não

Culturas de células

Parasitas

Toxinas

PrionsNR-32

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INCIDÊNCIA DE ACIDENTES BIOLÓGICOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

ENFERMAGEM 58%Profissionais limpeza 8,3%Médicos 7%Estudantes da área da saúde 7%Dentistas 2,7%Outras categorias 17%

Fonte:Risco Biológico – Biossegurança na Saúde –Recomendações Básicas – PMSP-SMS-SP:2007

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INCIDÊNCIA DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO POR TIPO DE EXPOSIÇÃO

PERCUTÂNEA 86%

Mucosa ocular 6%

Pele não íntegra 5%

Mucosa oral 2%

Outros 1%

Fonte:Risco Biológico – Biossegurança na Saúde –Recomendações Básicas – PMSP-SMS-SP:2007

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INCIDÊNCIA DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO - CIRCUNSTÂNCIA DO ACIDENTE

Administração de medicamentos 16,2%

Descarte inadequado 16%

Punções inadequadas 13,4%

Procedimentos cirúrgicos 10,3%

Procedimentos odontológicos 7,1%

Reencape de agulhas 4,7%

Outras situações 32,3%

Fonte:Risco Biológico – Biossegurança na Saúde –Recomendações Básicas – PMSP-SMS-SP:2007

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Principais Infecções Ocupacionaisde Transmissão por Via Sangüínea

Vírus da Hepatite B

Vírus da Hepatite C

Vírus da Imunodeficiência Humana

Sepkowitz , K .A.Ann Intern Med. 1996;125: 917-928

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TRANQUILIZAR O PROFISSIONAL DE SAÚDE

CUIDADOS COM A ÁREA DA LESÃOExposição percutânea ou cutâneaExposição em mucosas

IDENTIFICAR O PACIENTE-FONTETestes de realização rápida

AVALIAÇÃO DO RISCO DO ACIDENTE

Exposição ocupacional a material biológico

O que fazer no momento do acidente ?

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NÃO PROMOVER EXPRESSÃO DA ÁREA LESADA;

NÃO USAR SOLUÇÕES IRRITANTES(ÁLCOOL, ÉTER, HIPOCLORITO DE SÓDIO)

IMPORTANTE!!!!

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Pele íntegra: lavar o local abundantemente com água e sabão ou solução antisséptica com degermante(PVPI, clorexidine)

Mucosa: lavar com soro fisiológico 0,9% ou água corrente em abundância;

Percutâneo: lavar o local abundantemente com água e sabão ou solução antisséptica com degermante(PVPI, clorexidine)

CUIDADOS IMEDIATOS NA ÁREA ATINGIDA

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MEDIDAS ESPECÍFICAS APÓS EXPOSIÇÃO

HIV medicamentos antiretrovirais

Hepatite B gamaglobulina hiperimune (HBIG)+vacina

Hepatite C nenhuma medida específica disponível

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO

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Acidentes com materiais biológicos

Deve ser tratado nas primeiras 2 hs após acidente

Deve ser tratado no máximo, até 72 hs após acidente

A indicação terapêutica deve ser cautelosa e precisa

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Testagem : HIV

Teste Rápido: se possível no paciente fonte.

O profissional exposto deve ser submetido a sorologia HIV o mais breve possível. Caso teste HIV negativo repetir 6,12 semanas e após 6 meses.

Não há indicação para teste rápido no profissional exposto

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Exposição ocupacional deve ser tratada como urgência uma vez que a

profilaxia deve ser iniciadapreferencialmente até 2h após o acidente

e no máximo 72h.

Duração da profilaxia = 4 semanas

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A recusa do profissional acidentadoem realizar as sorologias ou profilaxias específicas, quando indicadas, ou acompanhamento sorológico, deve ser registrada em prontuário funcional

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Cuidados ao manusear perfurocortantes

Atenção na realização de procedimentos invasivos;

Jamais utilizar os dedos como anteparo;

Nunca reencapar, entortar, quebrar ou desconectar agulha da seringa;

Não utilizar agulhas para outros fins( fixar papéis..)

Desprezar lixo perfuro cortante em recipiente próprio;

Usar sapatos fechados

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MEDIDAS DE PROTEÇÃO Os trabalhadores que utilizarem objetos pérfuro-cortantes devem

ser os responsáveis pelo seu descarte.

Para os recipientes destinados a coleta de material pérfuro-cortante, o limite máximo de enchimento deve estar localizado 5cm abaixo do bocal.

O recipiente para acondicionamento dos pérfuro-cortantes deve ser mantido em suporte exclusivo e em altura que permita a

visualização da abertura para descarte.

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Não permita que instrumentos de salvar vidas causem acidentes Machado, A.Hospital de Clínicas - FMRP – USP

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MEDIDAS DE PROTEÇÃO

O transporte manual do recipiente de segregação deve ser realizado de forma que não exista o contato do mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.

Sempre que o transporte do recipiente de segregação possa comprometer a segurança e a saúde do trabalhador, devem ser utilizados meios técnicos apropriados, de modo a preservar a sua saúde e integridade física.

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MEDIDAS DE PROTEÇÃO

Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança,conforme cronograma estabelecido pela CTPN

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Equipamentos de Proteção Individual

Além do cumprimento do disposto na legislação vigente, os Equipamentos de Proteção Individual – EPI devem atender às seguintes exigências:

ser avaliados diariamente quanto ao estado de conservação e segurança;

estar armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição segundo as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou dano.

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RISCOS BIOLÓGICOSATENÇÃO ESPECIAL :

32.2.4.6. - Todos os trabalhadores com possibilidade de exposição a a. biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto

32.2.4.6.1- A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o trabalhador

32.2.4.6.2- Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os EPIs e as vestimentas utilizadas no trabalho

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RISCOS BIOLÓGICOS O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de

vestimentas limpas e para deposição das usadas.

A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenças infecto-contagiosas e quando houver contato direto da vestimenta com material orgânico, deve ser de responsabilidade do empregador.

Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição, em número suficiente, nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.

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ATENÇÃO

Comunique qualquer acidente de trabalho exigindo a abertura da comunicação de acidente de trabalho – CAT – por menor que seja o acidente, mesmo não havendo afastamento do trabalho.

Pratique as precauções padrão, use sempre os equipamentos de proteção.

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RISCOS BIOLÓGICOS32.2.4.5 O empregador deve vedar:

a utilização de pias de trabalho para fins diversos;

o ato de fumar e o manuseio de lentes de contato;

o consumo e guarda de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

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o uso de calçados abertos.

o uso de adornos

32.2.4.5 O empregador deve vedar:

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RISCO BIOLÓGICO E VACINAÇÃO

A todo trabalhador dos serviços

de saúde deve ser fornecido,

gratuitamente, programa de imunização ativa contratétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos noPCMSO.

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VACINAÇÃO

32.2.4.17.2 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.

Seguir as orientações advindas do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde: informar das vantagens e dos efeitos colaterais das vacinas, registrar no prontuário clínico individual do trabalhador e fornecer ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.

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RISCO BIOLÓGICO-32.2.4.17 - VACINAÇÃOVacinas Indicação Recomendada

Hepatite B com sorologia de controle GERALNR32 – 32.2.4.17.1 e 32.2.4.17.3

Tétano e DifteriaMS - Port 1.602, de 17.07. 2006

GERALNR32 – 32.2.4.17.1

Influenza GERALNR32 – 32.2.4.17.2

Tríplice ViralMS - Port 1.602, de 17.07. 2006

GERALNR32 – 32.2.4.17.2

Varicela GERALNR32 – 32.2.4.17.2

Pneumocócica GERALNR32 – 32.2.4.17.2

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RISCO BIOLÓGICO-32.2.4.17 - VACINAÇÃO

0Vacinas Indicação Recomendada

Hepatite ANR32 – 32.2.4.17.1 e 2 PCMSO

Os que tem contato com: crianças, hepatopatas, pacientes de alto risco,

fezes e roupas ou objetos contaminados com fezes

Febre AmarelaMS - Port 1.602, de 17.07. 2006

PCMSO

Residentes ou visitantes de áreas endêmicas ou de risco potencial NR32

– 32.2.4.17.2

Febre TifóideNR32 – 32.2.4.17.1 e 2 PCMSO

Em contato habitual com Salmonella typhi e residentes ou visitantes de

áreas endêmicas ou de risco

Anti meningocócica em presença de surto

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32.3.4.1

No PPRA dos serviços de saúde deve constar inventário de

todos os produtos químicos, inclusive intermediários e

resíduos, com indicação daqueles que impliquem em

riscos à segurança e saúde do trabalhador.

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

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Risco QuímicoÉ a probabilidade de exposição do indivíduo a agentes

químicos , em suas diversas formas de exposição:

líquida, sólida, plasma, vapor, poeira,

névoa, neblina, gasosa e fumo.

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Substância Química

É toda substância sintética ou não que durante o manuseio, transporte, fabricação ou armazenamento podem causar dano a saúde.

As vias de entrada do agente químico no organismo são: digestiva, respiratória, mucosa, parenteral e cutânea.

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Riscos Químicos

Danos relacionados à exposição química incluí:

irritação na pele e olhos,

queimaduras ,

inalação de vapores resultando em doenças respiratórias, do sistema nervoso e renal e hepática .

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EFEITOS Narcótico: clorofórmios, éter, álcool, acetona Sensibilizante: compostos de niquel, cromo Carcinogênico: amianto, benzeno, cadmio, etc. Mutagênico: chumbo Teratogênico: radiação ionizante Sistêmico: urânio, metílico

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Medidas de controleBarreira de contenção para agentes químicos

São dispositivos ou sistemas que protegem o operador do contato com substâncias químicas irritantes, nocivas, tóxicas, corrosivas, líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de fogo, agentes oxidantes e substâncias explosivas

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Medidas de controleProteção coletiva

Ventilação e exaustão;

Substituição do produto químico por menos tóxico;

Redução do tempo de exposição e reestruturação do processo de trabalho;

Conscientização dos riscos

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Medidas de controle

Proteção individual

Uso de EPI como medida complementar

Máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e fumos;

Luvas de borracha, neoprene, para trabalhos com produtos químicos

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NR 32 – Produtos químicosManter a rotulagem do fabricante e embalagem original.

Capacitar o trabalhador no início da atividade e continuamente na manipulação e utilização de produtos químicos.

Transportar produtos químicos em veículos próprios

Manter as áreas de armazenamentos ventiladas com sinalização

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NR 32 – Produtos químicos

Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.

É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.

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Quimioterápicos antineoplásicos é vedado: Iniciar qualquer atividade na falta de EPI;

Dar continuidade às atividades de manipulação quando ocorrer qualquer interrupção do funcionamento da cabine de segurança biológica.

Nas áreas de preparação, armazenamento e administração e para o transporte:

deve ser mantido um kit de derramamento identificado e disponível, que deve conter no mínimo: luvas de procedimento, avental impermeável, compressas absorventes, proteção respiratória, proteção ocular, sabão, recipiente identificado para recolhimento de resíduos e descrição do procedimento.

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NR 32 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

FONTES DE RADIAÇÃO PROTEÇÃO RADIOLÓGICAPROCESSOS DESCRITOSTREINAMENTOS REGISTROS

PLANO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

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Fontes de Radiação

Equipamentos Emissores de Fótons

Raios-X Convencional Raios-X Fluoroscopia Tomografia Computadorizada Densitometria Óssea Medicina Nuclear

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Exposição – Raios-X

Proteção contra a radiação espalhada Aventais de chumbo Distância

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NR 32 – RADIAÇÕES IONIZANTES

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação.

Toda instalação radioativa deve dispor de monitoração individual e de áreas – dosimetria e avaliação ambiental.

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Exposição – Raios-X

Unidade de Terapia Intensiva

Proteção contra a radiação espalhada

Distância 2,0 m é segura para as equipes de enfermagem.

Page 61: NR-32 PPA- coren.pdf

Implantação NR32 - Desafios Treinamentos de trabalhadores

Técnicos de raios-X

Enfermagem

Registros

Doses dos trabalhadores

Treinamentos

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32.2.5 RESÍDUOS

RDC ANVISA nº 306, de 07/12/2004 –Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

Resolução CONAMA nº 358, de 29/04/2005 –Tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de saúde

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Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)

Englobam os resíduos gerados em hospitais, farmácias e drogarias;

laboratórios de análises clínicas e hospitais veterinários, bancos de sangue e

outros Estabelecimentos similares.

São classificados pela Resolução do CONAMA 283/2001 e pela Resolução

RDC nº 306, de 07 de setembro de 2004, da Anvisa

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Plano de Gerenciamento resíduos

Manual que descreve todos procedimentos da organização, inclusive prevendo programas de treinamentos e melhoria contínua por meio de medições, indicadores e monitoramentos.

Implantação OBRIGATÓRIA a todos os estabelecimentos que de alguma forma gerem resíduos de saúde.

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NR 32 – SST EM SERVIÇOS DE SAÚDE

PROGRAMAS PPRA E PCMSO

CAPACITAÇÃO

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

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NR 32 CAPACITAÇÃO

Antes do início das atividades e de forma continuada

Durante a jornada

Conteúdo mínimo – de acordo com o risco

Documento comprobatório

Por profissionais de saúde (riscos biológicos)

Page 67: NR-32 PPA- coren.pdf

NR 32 CAPACITAÇÃOA capacitação deve ser adaptada à evolução do conhecimento e à

identificação de novos riscos e deve incluir:

os dados disponíveis sobre riscos potenciais para a saúde;

medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes;

normas e procedimentos de higiene;

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NR 32 CAPACITAÇÃO

medidas para a prevenção de acidentes e incidentes;

utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas de trabalho;

medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de incidentes e acidentes.

Page 69: NR-32 PPA- coren.pdf

APLICAÇÃO DA NR-32

Importante a participação dos trabalhadores em:

CIPA (instituições privadas); COMSAT’S (instituições públicas), SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e

Segurança do Trabalho) CCIH (Comissão de Controle e Infecção Hospitalar), Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de

Trabalho – SIPAT’s.

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Sanções – Punições

Praticamente todos os itens aplicáveis são passíveis de multa (PORTARIA N.° 167, DE 30 DE MAIO DE 2006)(DOU de 31/05/2006)

Exemplo: Deixar de elaborar o PPRA contendo a identificação dos riscos biológicos mais prováveis.

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Sanções – Punições

O descumprimento de normas de segurança e medicina do trabalho poderá provocar a aplicação e o pagamento de multa imposta por auditores fiscais do trabalho e da vigilância sanitária do trabalho.

Responsabilidade penal do empregador (Lei 8.213/91, art. 19, §2º); constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

Havendo dano ao empregado pelo descumprimento da norma, NR-32 serve de fundamento (culpa) para responsabilidade civil do empregador;

Multa trabalhista; Viabilidade de ação civil pública (MPT) com imposição de multa diária.

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Sanções – Punições

A Comissão Tripartite Permanente Regional do Estadode São Paulo para a NR 32 – CTPR/SP da NR 32 - (daqual o COREN-SP e o SINSAUDESP fazem parte),em reuniões realizadas dias 07/02/2007 e 06/03/2007 ,definiu algumas prioridades para imediata aplicaçãodas penalidades pelas DRT`s, que vão desde multas,intervenções até interdições de funcionamento dosestabelecimentos nos casos mais graves.

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O que cabe ao EnfermeiroComo Responsável Técnico de Enfermagem :

Conhecer a NR-32 no que diz respeito à área de interesse e de foco assistencial da Instituição;

Incentivar a participação dos colaboradores e promover a divulgação da NR-32;

Investir em ações conjuntas com a CIPA-CCIH e SESMT da Instituição;

Formar Comissão de Estudos sobre a NR-32, com participação de Enfermeiros e demais colaboradores

Page 74: NR-32 PPA- coren.pdf

O que cabe ao EnfermeiroComo Responsável Técnico de Enfermagem :

Levantar todos os riscos pertinentes à execução dos procedimentos técnicos de Enfermagem que estejam compreendidos pela NR-32;

Elaborar Protocolos Técnicos e Regimento Disciplinar Interno, prevendo atitudes, condutas e posturas em questões previstas na NR-32, relacionadas com o processo assistencial institucional;

Promover reunião mensal para discussão de situações de risco identificadas e ações pro-ativas necessárias;

Levar ao conhecimento do COREN-SP do SINSAUDESP situações que impliquem em risco assistencial e profissional por não observância à NR-32

Page 75: NR-32 PPA- coren.pdf

O que cabe ao Técnico/Auxiliar Como Trabalhador e profissional de Enfermagem :

Conhecer a NR-32 no que diz respeito à área de interesse e de foco assistencial da Instituição;

Participar da Comissão de Estudos sobre a NR-32, buscando a conscientização pertinente;

Acusar ao Enfermeiro RT e/ou Comissão pertinente (CCIH-SESMT- etc...) todos os riscos referentes à execução dos procedimentos técnicos de Enfermagem que estejam compreendidos pela NR-32;

Participar de reunião mensal para discussão de situações de risco identificadas e ações pro-ativas necessárias;

Levar ao conhecimento do COREN-SP e ao SINSAUDESP situaçõesque impliquem em risco assistencial e profissional por não observânciaà NR-32

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www.anamt.org.brGuia de vacinação dos trabalhadores saudáveis 2006

www.riscobiologico.org

www.corensp.org.br

htpp://portal.saude.gov.br/portal/svs

www.anent.org.br

www.corensp.org.br

www.mte.gov.br

Sites úteis para consulta

Page 77: NR-32 PPA- coren.pdf

O esforço coletivo de combatentes e sobreviventesPara buscar novas armas...Mais adeptos... E assim enfrentar o inimigo, reduz o número de vítimas, alvos eórfãos dessa guerra...Engaje-se nessa luta...

E de uma coisa temos certeza :Você nunca mais será o mesmo...Seus pensamentos mudarão...Sua segurança também...Aproveite!!!!

TODA JORNADA COMEÇA COM O PRIMEIRO PASSO ..... CORAGEM !!!!!

Apresentador
Notas de apresentação
TODA JORNADA COMEÇA COM O PRIMEIRO PASSO ..... CORAGEM !!!!!
Page 78: NR-32 PPA- coren.pdf

Eliana de Oliveira FittipaldiEnfermeira do Trabalho

Especialista em Educação para Saúde Membro da CIST da Secretaria de Saúde - SP

Membro da Câmara de Apoio Técnico do Coren-SPE-mail – [email protected]

Page 79: NR-32 PPA- coren.pdf

COREN-SP

E mail para contatos

[email protected]

Apresentador
Notas de apresentação
Para você mulher a beleza e o perfume das rosas