nr-32 ppa- coren.pdf
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FINALIDADE DA NR-32
PREVENÇÃO SAÚDE E
SEGURANÇA PARA
PROFISSIONAIS DA SAÚDE
ATINGE TODAS AS EDIFICAÇÕES DESTINADAS ÀS AÇÕES DE :
PROMOÇÃO, RECUPERAÇÃO, ASSISTÊNCIA , PESQUISA E
ENSINO EM SAÚDE
NÃO SÓ A ÁREA HOSPITALAR
ABRANGÊNCIA DA NR-32
OBJETIVO DA NR-32 Prevenir acidentes e doenças causados pelo trabalho nos
profissionais da saúde, eliminando ou controlando as condições de risco presentes nos Serviços de Saúde
Recomenda para cada situação de risco a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro.
Responsabilidade Compartilhada
A NR-32 dispõe que a responsabilidade é solidária entre contratantes e contratados quanto ao seu cumprimento.
Atinge não só os empregados próprios do Serviço de Saúde como também os empregados das empresas terceirizadas, cooperativas, prestadoras de serviço, enfim a todos os que trabalham na área de saúde, por exemplo ; atividade de limpeza, lavanderia, reforma e manutenção.
Tecnicamente executável
Economicamente viável
Diferentes níveis de complexidade
para as várias realidades brasileiras
Texto compatível com as demais legislações
COREN-SP e a NR-32
NR - 32
COMPREENDER
VALORIZAR
CUMPRIR
•
ATÉ 1970 ATOS ISOLADOS – POUCOS INVESTIMENTOS
1970 IMPACTO POLO PETROQUÍMICO DE CUBATÃO
PRESSÃO INTERNACIONAL Desenvolvimento Econômico Preservação Ambiental Qualidade de Vida
1978 Aprovação das NRs port . 3214 de 08/06/781986 Conselho Nacional do Meio Ambiente
SAUDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR NO BRASIL
1997- Proposta de criação da NR específica para saúde
1999- MTE – Comissão Tripartite Permanente
2002- Grupo Técnico Institucional- elaborar texto técnico NR-32
2004 Grupo de Trabalho Tripartite-GTT- Publica NR-32 em 2005 R. Governo - DRT/FUNDACENTRO/ANVISA R. Trabalhadores - CGT/Força Sindical/ANENT/CUT/ R. Empregadores - CNC/CNT/CNIF/CNIF
Primeira NR da Saúde no Mundo.
HISTÓRICO DA NR - 32
NR – 04 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT
NR – 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
NR – 06 Equipamento de Proteção Individual-EPI
NR - 07 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
NR – 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
Interação da NR-32 com as demais
Interação da NR-32 com as demais
NR- 15 Atividades e Operações Insalubres
NR- 16 Atividades e Operações Perigosas
NR – 17 Ergonomia
NR – 24 Condições Sanitárias e de Conforto
NR - 26 Sinalização de Segurança
Plano de Proteção Radiológica - P P R
Programa de Gerenciamento de Resíduos - PGRSS
Programa Nacional de Imunização - PNI- MS
Programa de Controle de Infecção Hospitalar
RDC – 50 da ANVISA
Integração da NR-32 com outros Programas
MEDIDAS NORMATIZADAS
RISCOS BIOLÓGICOS 32.2.1 a 32.2.4.17.7
RISCOS QUÍMICOS 32.3.1 a 32.3.10.1.1
Gases MedicinaisMedicamentos e das Drogas de RiscoGases e Vapores AnestésicosQuimioterápicos Antineoplásicos
MEDIDAS NORMATIZADAS
Radiações Ionizantes 32.4 a 32.4.16.2 Resíduos tóxicos 32.5 a 32.5.9 Higiene e conforto nas refeições 32.6 a 32.6.3 Lavanderia 32.7 a 32.7.4 Limpeza e Conservação 32.8 a 32.8.3 Manutenção máquinas- equipamentos 32.9 a 32.9.6.1
MEDIDAS NORMATIZADAS
Das Disposições Gerais 32.10 a 32.10.16 Das Disposições Finais 32.11 a 32.11.4
Anexo I - Classificação de Risco dos Agentes Biológicos
Anexo II –Tabela de Classificação de grupos de agentes biológicos
GLOSSÁRIO
CTPN da NR 32
CTPR da NR 32
Responsabilidade solidária entrecontratantes e contratados
NR- 32 DISPOSIÇÕES FINAIS
O QUE É RISCO BIOLÓGICO?
PROBABILIDADE DE EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS
Microrganismos geneticamente modificados ou não
Culturas de células
Parasitas
Toxinas
PrionsNR-32
INCIDÊNCIA DE ACIDENTES BIOLÓGICOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL
ENFERMAGEM 58%Profissionais limpeza 8,3%Médicos 7%Estudantes da área da saúde 7%Dentistas 2,7%Outras categorias 17%
Fonte:Risco Biológico – Biossegurança na Saúde –Recomendações Básicas – PMSP-SMS-SP:2007
INCIDÊNCIA DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO POR TIPO DE EXPOSIÇÃO
PERCUTÂNEA 86%
Mucosa ocular 6%
Pele não íntegra 5%
Mucosa oral 2%
Outros 1%
Fonte:Risco Biológico – Biossegurança na Saúde –Recomendações Básicas – PMSP-SMS-SP:2007
INCIDÊNCIA DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO - CIRCUNSTÂNCIA DO ACIDENTE
Administração de medicamentos 16,2%
Descarte inadequado 16%
Punções inadequadas 13,4%
Procedimentos cirúrgicos 10,3%
Procedimentos odontológicos 7,1%
Reencape de agulhas 4,7%
Outras situações 32,3%
Fonte:Risco Biológico – Biossegurança na Saúde –Recomendações Básicas – PMSP-SMS-SP:2007
Principais Infecções Ocupacionaisde Transmissão por Via Sangüínea
Vírus da Hepatite B
Vírus da Hepatite C
Vírus da Imunodeficiência Humana
Sepkowitz , K .A.Ann Intern Med. 1996;125: 917-928
TRANQUILIZAR O PROFISSIONAL DE SAÚDE
CUIDADOS COM A ÁREA DA LESÃOExposição percutânea ou cutâneaExposição em mucosas
IDENTIFICAR O PACIENTE-FONTETestes de realização rápida
AVALIAÇÃO DO RISCO DO ACIDENTE
Exposição ocupacional a material biológico
O que fazer no momento do acidente ?
NÃO PROMOVER EXPRESSÃO DA ÁREA LESADA;
NÃO USAR SOLUÇÕES IRRITANTES(ÁLCOOL, ÉTER, HIPOCLORITO DE SÓDIO)
IMPORTANTE!!!!
Pele íntegra: lavar o local abundantemente com água e sabão ou solução antisséptica com degermante(PVPI, clorexidine)
Mucosa: lavar com soro fisiológico 0,9% ou água corrente em abundância;
Percutâneo: lavar o local abundantemente com água e sabão ou solução antisséptica com degermante(PVPI, clorexidine)
CUIDADOS IMEDIATOS NA ÁREA ATINGIDA
MEDIDAS ESPECÍFICAS APÓS EXPOSIÇÃO
HIV medicamentos antiretrovirais
Hepatite B gamaglobulina hiperimune (HBIG)+vacina
Hepatite C nenhuma medida específica disponível
ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO
Acidentes com materiais biológicos
Deve ser tratado nas primeiras 2 hs após acidente
Deve ser tratado no máximo, até 72 hs após acidente
A indicação terapêutica deve ser cautelosa e precisa
Testagem : HIV
Teste Rápido: se possível no paciente fonte.
O profissional exposto deve ser submetido a sorologia HIV o mais breve possível. Caso teste HIV negativo repetir 6,12 semanas e após 6 meses.
Não há indicação para teste rápido no profissional exposto
Exposição ocupacional deve ser tratada como urgência uma vez que a
profilaxia deve ser iniciadapreferencialmente até 2h após o acidente
e no máximo 72h.
Duração da profilaxia = 4 semanas
A recusa do profissional acidentadoem realizar as sorologias ou profilaxias específicas, quando indicadas, ou acompanhamento sorológico, deve ser registrada em prontuário funcional
Cuidados ao manusear perfurocortantes
Atenção na realização de procedimentos invasivos;
Jamais utilizar os dedos como anteparo;
Nunca reencapar, entortar, quebrar ou desconectar agulha da seringa;
Não utilizar agulhas para outros fins( fixar papéis..)
Desprezar lixo perfuro cortante em recipiente próprio;
Usar sapatos fechados
MEDIDAS DE PROTEÇÃO Os trabalhadores que utilizarem objetos pérfuro-cortantes devem
ser os responsáveis pelo seu descarte.
Para os recipientes destinados a coleta de material pérfuro-cortante, o limite máximo de enchimento deve estar localizado 5cm abaixo do bocal.
O recipiente para acondicionamento dos pérfuro-cortantes deve ser mantido em suporte exclusivo e em altura que permita a
visualização da abertura para descarte.
Não permita que instrumentos de salvar vidas causem acidentes Machado, A.Hospital de Clínicas - FMRP – USP
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
O transporte manual do recipiente de segregação deve ser realizado de forma que não exista o contato do mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.
Sempre que o transporte do recipiente de segregação possa comprometer a segurança e a saúde do trabalhador, devem ser utilizados meios técnicos apropriados, de modo a preservar a sua saúde e integridade física.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança,conforme cronograma estabelecido pela CTPN
Equipamentos de Proteção Individual
Além do cumprimento do disposto na legislação vigente, os Equipamentos de Proteção Individual – EPI devem atender às seguintes exigências:
ser avaliados diariamente quanto ao estado de conservação e segurança;
estar armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição segundo as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou dano.
RISCOS BIOLÓGICOSATENÇÃO ESPECIAL :
32.2.4.6. - Todos os trabalhadores com possibilidade de exposição a a. biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto
32.2.4.6.1- A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o trabalhador
32.2.4.6.2- Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os EPIs e as vestimentas utilizadas no trabalho
RISCOS BIOLÓGICOS O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de
vestimentas limpas e para deposição das usadas.
A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenças infecto-contagiosas e quando houver contato direto da vestimenta com material orgânico, deve ser de responsabilidade do empregador.
Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição, em número suficiente, nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.
ATENÇÃO
Comunique qualquer acidente de trabalho exigindo a abertura da comunicação de acidente de trabalho – CAT – por menor que seja o acidente, mesmo não havendo afastamento do trabalho.
Pratique as precauções padrão, use sempre os equipamentos de proteção.
RISCOS BIOLÓGICOS32.2.4.5 O empregador deve vedar:
a utilização de pias de trabalho para fins diversos;
o ato de fumar e o manuseio de lentes de contato;
o consumo e guarda de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
o uso de calçados abertos.
o uso de adornos
32.2.4.5 O empregador deve vedar:
RISCO BIOLÓGICO E VACINAÇÃO
A todo trabalhador dos serviços
de saúde deve ser fornecido,
gratuitamente, programa de imunização ativa contratétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos noPCMSO.
VACINAÇÃO
32.2.4.17.2 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
Seguir as orientações advindas do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde: informar das vantagens e dos efeitos colaterais das vacinas, registrar no prontuário clínico individual do trabalhador e fornecer ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.
RISCO BIOLÓGICO-32.2.4.17 - VACINAÇÃOVacinas Indicação Recomendada
Hepatite B com sorologia de controle GERALNR32 – 32.2.4.17.1 e 32.2.4.17.3
Tétano e DifteriaMS - Port 1.602, de 17.07. 2006
GERALNR32 – 32.2.4.17.1
Influenza GERALNR32 – 32.2.4.17.2
Tríplice ViralMS - Port 1.602, de 17.07. 2006
GERALNR32 – 32.2.4.17.2
Varicela GERALNR32 – 32.2.4.17.2
Pneumocócica GERALNR32 – 32.2.4.17.2
RISCO BIOLÓGICO-32.2.4.17 - VACINAÇÃO
0Vacinas Indicação Recomendada
Hepatite ANR32 – 32.2.4.17.1 e 2 PCMSO
Os que tem contato com: crianças, hepatopatas, pacientes de alto risco,
fezes e roupas ou objetos contaminados com fezes
Febre AmarelaMS - Port 1.602, de 17.07. 2006
PCMSO
Residentes ou visitantes de áreas endêmicas ou de risco potencial NR32
– 32.2.4.17.2
Febre TifóideNR32 – 32.2.4.17.1 e 2 PCMSO
Em contato habitual com Salmonella typhi e residentes ou visitantes de
áreas endêmicas ou de risco
Anti meningocócica em presença de surto
32.3.4.1
No PPRA dos serviços de saúde deve constar inventário de
todos os produtos químicos, inclusive intermediários e
resíduos, com indicação daqueles que impliquem em
riscos à segurança e saúde do trabalhador.
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Risco QuímicoÉ a probabilidade de exposição do indivíduo a agentes
químicos , em suas diversas formas de exposição:
líquida, sólida, plasma, vapor, poeira,
névoa, neblina, gasosa e fumo.
Substância Química
É toda substância sintética ou não que durante o manuseio, transporte, fabricação ou armazenamento podem causar dano a saúde.
As vias de entrada do agente químico no organismo são: digestiva, respiratória, mucosa, parenteral e cutânea.
Riscos Químicos
Danos relacionados à exposição química incluí:
irritação na pele e olhos,
queimaduras ,
inalação de vapores resultando em doenças respiratórias, do sistema nervoso e renal e hepática .
EFEITOS Narcótico: clorofórmios, éter, álcool, acetona Sensibilizante: compostos de niquel, cromo Carcinogênico: amianto, benzeno, cadmio, etc. Mutagênico: chumbo Teratogênico: radiação ionizante Sistêmico: urânio, metílico
Medidas de controleBarreira de contenção para agentes químicos
São dispositivos ou sistemas que protegem o operador do contato com substâncias químicas irritantes, nocivas, tóxicas, corrosivas, líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de fogo, agentes oxidantes e substâncias explosivas
Medidas de controleProteção coletiva
Ventilação e exaustão;
Substituição do produto químico por menos tóxico;
Redução do tempo de exposição e reestruturação do processo de trabalho;
Conscientização dos riscos
Medidas de controle
Proteção individual
Uso de EPI como medida complementar
Máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e fumos;
Luvas de borracha, neoprene, para trabalhos com produtos químicos
NR 32 – Produtos químicosManter a rotulagem do fabricante e embalagem original.
Capacitar o trabalhador no início da atividade e continuamente na manipulação e utilização de produtos químicos.
Transportar produtos químicos em veículos próprios
Manter as áreas de armazenamentos ventiladas com sinalização
NR 32 – Produtos químicos
Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.
É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.
Quimioterápicos antineoplásicos é vedado: Iniciar qualquer atividade na falta de EPI;
Dar continuidade às atividades de manipulação quando ocorrer qualquer interrupção do funcionamento da cabine de segurança biológica.
Nas áreas de preparação, armazenamento e administração e para o transporte:
deve ser mantido um kit de derramamento identificado e disponível, que deve conter no mínimo: luvas de procedimento, avental impermeável, compressas absorventes, proteção respiratória, proteção ocular, sabão, recipiente identificado para recolhimento de resíduos e descrição do procedimento.
NR 32 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
FONTES DE RADIAÇÃO PROTEÇÃO RADIOLÓGICAPROCESSOS DESCRITOSTREINAMENTOS REGISTROS
PLANO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Fontes de Radiação
Equipamentos Emissores de Fótons
Raios-X Convencional Raios-X Fluoroscopia Tomografia Computadorizada Densitometria Óssea Medicina Nuclear
Exposição – Raios-X
Proteção contra a radiação espalhada Aventais de chumbo Distância
NR 32 – RADIAÇÕES IONIZANTES
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação.
Toda instalação radioativa deve dispor de monitoração individual e de áreas – dosimetria e avaliação ambiental.
Exposição – Raios-X
Unidade de Terapia Intensiva
Proteção contra a radiação espalhada
Distância 2,0 m é segura para as equipes de enfermagem.
Implantação NR32 - Desafios Treinamentos de trabalhadores
Técnicos de raios-X
Enfermagem
Registros
Doses dos trabalhadores
Treinamentos
32.2.5 RESÍDUOS
RDC ANVISA nº 306, de 07/12/2004 –Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução CONAMA nº 358, de 29/04/2005 –Tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de saúde
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
Englobam os resíduos gerados em hospitais, farmácias e drogarias;
laboratórios de análises clínicas e hospitais veterinários, bancos de sangue e
outros Estabelecimentos similares.
São classificados pela Resolução do CONAMA 283/2001 e pela Resolução
RDC nº 306, de 07 de setembro de 2004, da Anvisa
Plano de Gerenciamento resíduos
Manual que descreve todos procedimentos da organização, inclusive prevendo programas de treinamentos e melhoria contínua por meio de medições, indicadores e monitoramentos.
Implantação OBRIGATÓRIA a todos os estabelecimentos que de alguma forma gerem resíduos de saúde.
NR 32 – SST EM SERVIÇOS DE SAÚDE
PROGRAMAS PPRA E PCMSO
CAPACITAÇÃO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
NR 32 CAPACITAÇÃO
Antes do início das atividades e de forma continuada
Durante a jornada
Conteúdo mínimo – de acordo com o risco
Documento comprobatório
Por profissionais de saúde (riscos biológicos)
NR 32 CAPACITAÇÃOA capacitação deve ser adaptada à evolução do conhecimento e à
identificação de novos riscos e deve incluir:
os dados disponíveis sobre riscos potenciais para a saúde;
medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes;
normas e procedimentos de higiene;
NR 32 CAPACITAÇÃO
medidas para a prevenção de acidentes e incidentes;
utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas de trabalho;
medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de incidentes e acidentes.
APLICAÇÃO DA NR-32
Importante a participação dos trabalhadores em:
CIPA (instituições privadas); COMSAT’S (instituições públicas), SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e
Segurança do Trabalho) CCIH (Comissão de Controle e Infecção Hospitalar), Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de
Trabalho – SIPAT’s.
Sanções – Punições
Praticamente todos os itens aplicáveis são passíveis de multa (PORTARIA N.° 167, DE 30 DE MAIO DE 2006)(DOU de 31/05/2006)
Exemplo: Deixar de elaborar o PPRA contendo a identificação dos riscos biológicos mais prováveis.
Sanções – Punições
O descumprimento de normas de segurança e medicina do trabalho poderá provocar a aplicação e o pagamento de multa imposta por auditores fiscais do trabalho e da vigilância sanitária do trabalho.
Responsabilidade penal do empregador (Lei 8.213/91, art. 19, §2º); constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
Havendo dano ao empregado pelo descumprimento da norma, NR-32 serve de fundamento (culpa) para responsabilidade civil do empregador;
Multa trabalhista; Viabilidade de ação civil pública (MPT) com imposição de multa diária.
Sanções – Punições
A Comissão Tripartite Permanente Regional do Estadode São Paulo para a NR 32 – CTPR/SP da NR 32 - (daqual o COREN-SP e o SINSAUDESP fazem parte),em reuniões realizadas dias 07/02/2007 e 06/03/2007 ,definiu algumas prioridades para imediata aplicaçãodas penalidades pelas DRT`s, que vão desde multas,intervenções até interdições de funcionamento dosestabelecimentos nos casos mais graves.
O que cabe ao EnfermeiroComo Responsável Técnico de Enfermagem :
Conhecer a NR-32 no que diz respeito à área de interesse e de foco assistencial da Instituição;
Incentivar a participação dos colaboradores e promover a divulgação da NR-32;
Investir em ações conjuntas com a CIPA-CCIH e SESMT da Instituição;
Formar Comissão de Estudos sobre a NR-32, com participação de Enfermeiros e demais colaboradores
O que cabe ao EnfermeiroComo Responsável Técnico de Enfermagem :
Levantar todos os riscos pertinentes à execução dos procedimentos técnicos de Enfermagem que estejam compreendidos pela NR-32;
Elaborar Protocolos Técnicos e Regimento Disciplinar Interno, prevendo atitudes, condutas e posturas em questões previstas na NR-32, relacionadas com o processo assistencial institucional;
Promover reunião mensal para discussão de situações de risco identificadas e ações pro-ativas necessárias;
Levar ao conhecimento do COREN-SP do SINSAUDESP situações que impliquem em risco assistencial e profissional por não observância à NR-32
O que cabe ao Técnico/Auxiliar Como Trabalhador e profissional de Enfermagem :
Conhecer a NR-32 no que diz respeito à área de interesse e de foco assistencial da Instituição;
Participar da Comissão de Estudos sobre a NR-32, buscando a conscientização pertinente;
Acusar ao Enfermeiro RT e/ou Comissão pertinente (CCIH-SESMT- etc...) todos os riscos referentes à execução dos procedimentos técnicos de Enfermagem que estejam compreendidos pela NR-32;
Participar de reunião mensal para discussão de situações de risco identificadas e ações pro-ativas necessárias;
Levar ao conhecimento do COREN-SP e ao SINSAUDESP situaçõesque impliquem em risco assistencial e profissional por não observânciaà NR-32
www.anamt.org.brGuia de vacinação dos trabalhadores saudáveis 2006
www.riscobiologico.org
www.corensp.org.br
htpp://portal.saude.gov.br/portal/svs
www.anent.org.br
www.corensp.org.br
www.mte.gov.br
Sites úteis para consulta
O esforço coletivo de combatentes e sobreviventesPara buscar novas armas...Mais adeptos... E assim enfrentar o inimigo, reduz o número de vítimas, alvos eórfãos dessa guerra...Engaje-se nessa luta...
E de uma coisa temos certeza :Você nunca mais será o mesmo...Seus pensamentos mudarão...Sua segurança também...Aproveite!!!!
TODA JORNADA COMEÇA COM O PRIMEIRO PASSO ..... CORAGEM !!!!!
Eliana de Oliveira FittipaldiEnfermeira do Trabalho
Especialista em Educação para Saúde Membro da CIST da Secretaria de Saúde - SP
Membro da Câmara de Apoio Técnico do Coren-SPE-mail – [email protected]
COREN-SP
E mail para contatos