nr-16: atividades e operações perigosas

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Apresentação detalhada da NR-16 sobre atividades e operações periculosas, incluindo as alterações propostas no segmento de segurança patrimonial.

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  • ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSASCARACTERIZAO DE PERICULOSIDADEA legislao brasileira confere o direito ao adicional de periculosidade nas seguintes situaes:Contato com explosivos Anexo 1 da NR-16 Art. 193 da CLT.Contato com inflamveis Anexo 2 da NR-16 Art. 193 da CLT.Energia Eltrica Lei 7.369/85 e decreto lei 93.412/86.Radiaes Ionizantes Portaria 3.393/87.

    LEGISLAO SOBRE A NR-16Art 193 So consideradas atividades ou operaes perigosa, na forma da regulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, aquelas, que por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem em contato permanente com inflamveis ou explosivos em condies de risco acentuado.Pargrafo 1 O trabalho em condies de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salrio sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa.Pargrafo 2 O empregado poder optar pelo adicional de insalubridade que lhe ser devido.Art 194 O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessar com a eliminao do risco sade ou integridade fsica.

  • Art 195 A caracterizao e a classificao da insalubridade e da periculosidade, segundo as *, far-se-o atravs de percia de Mdico do Trabalho ou Engenheiro de Segurana, registrados no Ministrio do Trabalho e Emprego. Atualmente CREA para os Engenheiros por fora da Lei 7.410/85, e do CRM para os Mdicos do Trabalho, conforme Portaria SSST 06/90, (esta ltima de legalidade questionada, por carecer de fundamentao legal para a sua existncia).

    Pargrafo 1 facultado s empresas e aos Sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministrio do Trabalho e Emprego a realizao de percia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.

    Pargrafo 2 Argida em juzo a insalubridade ou periculosidade, o juiz designar perito habilitado na forma deste artigo.

    Art 196 Os efeitos pecunirios decorrentes do trabalho em condies de insalubridade ou de periculosidade sero devidos a contar da data de incluso da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo MTE.

    Pargrafo nico Os estabelecimentos que mantenham as atividades previstas neste artigo afixaro, nos setores de trabalho atingidos, avisos ou cartazes, com advertncia quanto aos materiais e substncias perigosas ou nocivas a sade.

  • CONTATO PERMANENTE Do ponto de vista legal, nem a CLT e nem tampouco o MTE definem o que vem a ser contato permanente. Assim temos que recorrer a outras normas.

    a) Portaria n 3.311 de 29/11/89O tempo de exposio determinado pela quantidade de tempo que est exposto (horas, minutos e segundos). Assim se um trabalhador ficar exposto 5 minutos e esta exposio se repete 5 ou 6 vezes durante a sua jornada de trabalho, o seu tempo de exposio de 25 a 30 minutos/dia, neste caso considerado EVENTUALIDADE.

    Se, entretanto, ele se expe por 15 a 20 vezes, passa a exposio para 300 a 400 minutos/dia de trabalho, neste caso considerado INTERMITNCIA (interrupes momentneas).

    Se, ainda, a exposio se processa durante quase todo o dia de trabalho, sem interrupo, considerado exposio CONTINUA.

  • QUADRO RESUMO DE PERICULOSIDADEAgentes Fundamentos RegulamentaoAdicionalPericulososLegaisDevido

    EXPLOSIVOSArt 193 a 197Anexo 01: Atividades e 30%da CLToperaes perigosas comexplosivos da NR-16 e daNR-19 Explosivos.

    INFLAMVEISArt 193 a 197Anexo 02: Atividades e 30%da CLToperaes perigosas cominflamveis da NR-16 e NR-20lquidos, inflamveis e combustveis.Radiaes InexistentePortaria do MTb 3.393 de 12/8730%Ionizantesque inclui o Anexo 03: Atividadesperigosas com radiaes ionizantes ou substncias radioativas da NR-16.ENERGIA Lei 7.369Quadro de atividades/reas de30%ELTRICAde 20/09/85de risco do decreto lei 93.412 de 14/10/86.

  • 16.3. facultado s empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministrio do Trabalho, atravs das Delegacias Regionais do Trabalho, a realizao de percia em estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa.16.4. O disposto no item 16.3 no prejudica a ao fiscalizadora do Ministrio do Trabalho nem a realizao ex officio da percia.16.5. Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR so consideradas atividades ou operaes perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:a) degradao qumica ou autocataltica;b) ao de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, fascas, fogo, fenmenos ssmicos, choque e atritos.16.6. As operaes de transporte de inflamveis lquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, so consideradas em condies de periculosidade, excluso para o transporte em pequenas quantidades, at o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamveis lquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamveis gasosos liquefeitos.16.6.1. As quantidades de inflamveis, contidas nos tanques de consumo prprio dos veculos, no sero consideradas para efeito desta Norma.

  • CONCEITOS SOBRE MATERIAIS EXPLOSIVOS E INFLAMVEIS

    1- Combusto: Reao qumica de oxidao, exotrmica favorecida por uma energia de iniciao, quando os componentes combustvel e oxidante se encontram em concentraes apropriadas.

    2- Faixa de Inflamabilidade: Concentrao do gs e vapor inflamvel em mistura com o ar, situada entre o L.I.E. e o L.S.E.

    3- Mistura Pobre: Mistura de gs ou vapor inflamvel com ar abaixo do L.I.E.

    4- Mistura Rica: Mistura de gs ou vapor inflamvel com o ar acima do L.S.E.

    5- Presso de Vapor: a presso que o vapor exerce sobre o seu lquido, de modo a no haver mais evaporao.

    6- Ponto de Fulgor: Menor temperatura de um liquido ou slido na qual os vapores misturados ao ar atmosfrico e na presena de uma fonte de ignio, iniciam a reao de combusto.

  • 7- Ponto de Combusto: a menor temperatura, poucos graus acima do ponto de fulgor, na qual a quantidade de vapores suficiente para iniciar e manter a combusto (somente para lquidos ou slidos).

    8- Ponto de Auto-ignio: a menor temperatura na qual os gases ou vapores entram em combusto pela energia trmica acumulada (ondas de calor).

    9- Temperatura Crtica: Temperatura caracterstica de cada gs, acima da qual no existe fase lquida dentro do cilindro.

    10- Lquido Combustvel: todo aquele que possua Ponto de Fulgor IGUAL ou SUPERIOR a 60C e inferior a 93,3C. 11- Lquido Inflamvel: todo aquele que possui Ponto de Fulgor INFERIOR a 60C e presso de vapor que no exceda 2,8 kg/cm a 37,7C.

  • EXPLOSIVOSConceito de explosivos: Em termos de Segurana do Trabalho, so substncias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e presses elevadas. Exemplos: dinamite, nitroglicerina, nitrocelulose, espoletas e plvora negra.Critrio Legal: O Anexo 01 da NR-16 regulamenta as situaes de periculosidade envolvendo explosivos.

    ATIVIDADESADICIONAL DE 30%no armazenamento de explosivostodos os trabalhadores nessa atividade ou que permaneam na rea de risco.b) no transporte de explosivostodos os trabalhadores nessa atividadec) na operao de escorva dos cartuchos de explosivostodos os trabalhadores nessa atividaded) na operao de carregamento de explosivostodos os trabalhadores nessa atividadee) na detonaotodos os trabalhadores nessa atividadef) na verificao de detonaes falhadastodos os trabalhadores nessa atividadeg) na queima e destruio de explosivos deterioradostodos os trabalhadores nessa atividadeh) nas operaes de manuseio de explosivostodos os trabalhadores nessa atividade

  • 2. O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipteses acima discriminadas, faz jus ao adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrio, sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa, sendo-lhe ressalvado o direito de opo por adicional de insalubridade eventualmente devido.

    3. So consideradas reas de risco:a) nos locais de armazenagem de plvoras qumicas, artifcios pirotcnicos e produtos qumicos usados na fabricao de misturas explosivas ou de fogos de artifcio, a rea compreendida no Quadro n 2:

  • ** Quantidade mxima que no pode ser ultrapassada.QUADRO N. 2

    QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOSFAIXA DE TERRENO DE TERRENO AT A DISTNCIA MXIMA DEat 4.50045 metrosmais de 4.500at 45.00090 metrosmais de 45.000at 90.000110 metrosmais de 90.000at 225.000*180 metros

  • b) Nos locais de armazenagem de explosivos iniciadores, a rea compreendida no Quadro n 3: QUADRO 3.

    QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOSFAIXA DE TERRENO AT A DISTNCIA MXIMAat 2075 metrosmais de20at 200220 metrosmais de200at 900300 metrosmais de900at 2.200370 metrosmais de2.200at 4.500460 metrosmais de4.500at 6.800500 metrosmais de6.800at 9.000*530 metros

  • .c) nos locais de armazenagem de explosivos de ruptura e plvoras mecnicas (plvora negra e plvora chocolate ou parda), rea de operao compreendida no Quadro n 4: QUADRO N 4

    QUANTIDADE EM QUILOSFAIXA DE TERRENO AT A DISTNCIAMXIMA DEat 2345 metrosmais de23at 4575 metrosmais de45at 90110 metrosmais de90at 135160 metrosmais de135at 180200 metrosmais de180at 225220 metrosmais de225at 270250 metrosmais de270at 300265 metrosmais de300at 360280 metrosmais de360at 400300 metrosmais de400at 450310 metrosmais de68.000at 90.7001.250 metrosmais de9.700at 113.3001.350 metros

  • .d) Quando se tratar de depsitos barricados ou entrincheirados, para o efeito da delimitao de rea de risco, as distncias previstas no Quadro n.4 podem ser reduzidas metade;

    e) Ser obrigatria a existncia fsica de delimitao da rea de risco, assim entendido qualquer obstculo que impea o ingresso de pessoas no-autorizadas. (116.003-6 / I2)

  • ANEXO 2 ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS COM INFLAMVEIS

    So consideradas atividades ou operaes perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operaes, bem como aqueles que operam na rea de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas: (QUADRO A SEGUIR)

  • .

    QUADRO N. 3ATIVIDADE ADICIONAL DE 30%a.na produo, transporte, processamento e armazenamento de gs liqefeito.na produo, transporte, processamento e armazenamento de gs liqefeito.b.no transporte e armazenagem de inflamveis lquidos e gasosos liqefeitos e de vasilhames vazios no-desgaseificados ou decantados.todos os trabalhadores da rea de operao.c.nos postos de reabastecimento de aeronaves.todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na rea de risco.d.nos locais de carregamento de navios-tanques, vages-tanques e caminhes-tanques e enchimento de vasilhames, com inflamveis lquidos ou gasosos liqefeitos.todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na rea de risco.e.nos locais de descarga de navios-tanques, vages-tanques e caminhes-tanques com inflamveis lquidos ou gasosos liqefeitos ou de vasilhames vazios no-desgaseificados ou decantados.todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na rea de risco

  • .

    f.nos servios de operaes e manuteno de navios-tanque, vages-tanques, caminhes-tanques, bombas e vasilhames, com inflamveis lquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios no-desgaseificados ou decantados.todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na rea de risco.g.nas operaes de desgaseificao, decantao e reparos de vasilhames no-desgaseificados ou decantados.Todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na rea de risco.h.nas operaes de testes de aparelhos de consumo do gs e seus equipamentos.Todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na rea de risco.i.no transporte de inflamveis lquidos e gasosos liqefeitos em caminho-tanque.motorista e ajudantes.j.no transporte de vasilhames (em caminhes de carga), contendo inflamvel lquido, em quantidade total igual ou superior a 200 litros, quando no observado o disposto nos subitens 4.1 e 4.2 deste anexo.motorista e ajudantesl.no transporte de vasilhames (em carreta ou caminho de carga), contendo inflamvel gasosos e lquido, em quantidade total igual ou superior a 135 quilos.motorista e ajudantes.m.nas operao em postos de servio e bombas de abastecimento de inflamveis lquidos.operador de bomba e trabalhadores que operam na rea de risco.

  • .2. Para os efeitos desta Norma Regulamentadora entende-se como:

    I. Servios de operao e manuteno de embarcaes, vages-tanques, caminhes-tanques, bombas e vasilhames de inflamveis:

    a) atividades de inspeo, calibrao, medio, contagem de estoque e colheita de amostra em tanques ou quaisquer vasilhames cheios;b) servios de vigilncia, de arrumao de vasilhames vazios no-desgaseificados, de bombas propulsoras em recinto fechados e de superintendncia;c) atividades de manuteno, reparos, lavagem, pintura de embarcaes, tanques, viaturas de abastecimento e de quaisquer vasilhames cheios de inflamveis ou vazios, no desgaseificados;d) atividades de desgaseificao e lavagem de embarcaes, tanques, viaturas, bombas de abastecimento ou quaisquer vasilhames que tenham contido inflamveis lquidos;

  • .e) quaisquer outras atividades de manuteno ou operao, tais como: servio de almoxarifado, de escritrio, de laboratrio de inspeo de segurana, de conferncia de estoque, de ambulatrio mdico, de engenharia, de oficinas em geral, de caldeiras, de mecnica, de eletricidade, de soldagem, de enchimento, fechamento e arrumao de quaisquer vasilhames com substncias consideradas inflamveis, desde que essas atividades sejam executadas dentro de reas consideradas perigosas, ad referendum do Ministrio do Trabalho.

  • .II. Servios de operao e manuteno de embarcaes, vages-tanques, caminhes-tanques e vasilhames de inflamveis gasosos liquefeitos:

    a. atividades de inspeo nos pontos de vazamento eventual no sistema de depsito de distribuio e de medio de tanques pelos processos de escapamento direto;

    b. servios de superintendncia

    c. atividades de manuteno das instalaes da frota de caminhes-tanques, executadas dentro da rea e em torno dos pontos de escapamento normais ou eventuais;

    d. atividades de decantao, desgaseificao, lavagem, reparos, pinturas e areao de tanques,cilindros e botijes cheios de GLP;

    e. quaisquer outras atividades de manuteno ou operaes, executadas dentro das reasconsideradas perigosas pelo Ministrio do Trabalho.

  • .III . Armazenagem de inflamveis lquidos, em tanques ou vasilhames:a. quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurana dos tanques;

    b. arrumao de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prdio de armazenamento de inflamveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios inflamveis ou no-desgaseificados ou decantados.

    IV. Armazenagem de inflamveis gasosos liquefeitos, em tanques ou vasilhames:

    a) arrumao de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prdio de armazenamento de inflamveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamveis ou vazios no desgaseificados ou decantados.

  • .V. Operaes em postos de servio e bombas de abastecimento de inflamveis lquidos:a) atividades ligadas diretamente ao abastecimento de viaturas com motor de exploso.VI. Outras atividades, tais como: manuteno, lubrificao, lavagem de viaturas, mecnica, eletricidade, escritrio de vendas e gerncia, ad referendum do Ministrio do Trabalho.VII. Enchimento de quaisquer vasilhames (tambores, latas), com inflamveis lquidos:a) atividades de enchimento, fechamento e arrumao de latas ou caixas com latas.VIII. Enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros, botijes) com inflamveis gasosos liquefeitos:a) atividades de enchimento, pesagem, inspeo, estiva e arrumao de cilindros ou botijes cheios de GLP;b) outras atividades executadas dentro da rea considerada perigosa, ad referendum do Ministrio do Trabalho.

  • .3. So consideradas reas de risco:

    3. So consideradas reas de risco:

    ATIVIDADEREA DE RISCOaPoos de petrleo em produo de gs.crculo com raio de 30 metros, no mnimo, com centro na boca do poo.bUnidade de processamento das refinarias.Faixa de 30 metros de largura, no mnimo, contornando a rea de operao.cOutros locais de refinaria onde se realizam operaes com inflamveis em estado de volatilizao ou possibilidade de volatilizao decorrente de falha ou defeito dos sistemas de segurana e fechamento das vlvulas.Faixa de 15 metros de largura, no mnimo, contornando a rea de operao.dTanques de inflamveis lquidosToda a bacia de seguranaeTanques elevados de inflamveis gasososCrculo com raio de 3 metros com centro nos pontos de vazamento eventual (vlvula registros, dispositivos de medio por escapamento, gaxetas).fCarga e descarga de inflamveis lquidos contidos em navios, chatas e bateles.Afastamento de 15 metros da beira do cais, durante a operao, com extenso correspondente ao comprimento da embarcao.gAbastecimento de aeronavesToda a rea de operao.

  • .

    hEnchimento de vages tanques e caminhes tanques com inflamveis lquidos.Crculo com raio de 15 metros com centro nas bocas de enchimento dos tanques.iEnchimento de vages-tanques e caminhes-tanques inflamveis gasosos liquefeitos.Crculo com 7,5 metros centro nos pontos de vazamento eventual (vlvula e registros).jEnchimento de vasilhames com inflamveis gasosos liquefeitos.Crculos com raio de 15 metros com centro nos bicos de enchimentos.lEnchimento de vasilhames com inflamveis lquidos, em locais abertos.Crculo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos de enchimento.mEnchimento de vasilhames com inflamveis lquidos, em recinto fechado.Toda a rea interna do recinto.nManuteno de viaturas-tanques, bombas e vasilhames que continham inflamvel lquido.Local de operao, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em torno dos seus pontos externos.oDesgaseificao, decantao e reparos de vasilhames no desgaseificados ou decantados, utilizados no transporte de inflamveis.Local da operao, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em torno dos seus pontos externos.pTestes em aparelhos de consumo de gs e seus equipamentos.Local da operao, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em torno dos seus pontos extremos.

  • .

    qabastecimento de inflamveisToda a rea de operao, abrangendo, no mnimo, crculo com raio de 7,5 metros com centro no ponto de abastecimento e o crculo com raio de 7,5 metros com centro na bomba de abastecimento da viatura e faixa de 7,5 metros de largura para ambos os lados da mquina.rArmazenamento de vasilhames que contenham inflamveis lquidos ou vazios no desgaseificados ou decantados, em locais abertos.Faixa de 3 metros de largura em torno dos seus pontos externos.sArmazenamento de vasilhames que contenham inflamveis lquidos ou vazios no desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado.Toda a rea interna do recinto.tCarga e descarga de vasilhames contendo inflamveis lquidos ou vasilhames vazios no desgaseificados ou decantados, transportados pr navios, chatas ou bateles.Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a operao, com extenso correspondente ao comprimento da embarcao.

  • .4 - No caracterizam periculosidade, para fins de percepo de adicional:4.1 - O manuseio, a armazenagem e o transporte de lquidos inflamveis em embalagens certificadas, simples, compostas ou combinadas, desde que obedecidos os limites consignados no Quadro I abaixo, independentemente do nmero total de embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas, sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, a Norma NBR 11564/91 e a legislao sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados; (Esta Norma no se aplica a embalagens cuja massa lquida exceda 400 kg ou cuja capacidade exceda 450 L).

    4.2 - O manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de at cinco litros, lacrados na fabricao, contendo lquidos inflamveis, independentemente do nmero total de recipientes manuseados, armazenados ou transportados, sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego e a legislao sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados.

  • .QUADRO I QUADRO I

    Grupo Embalagens I = PRODUTOS ALTAMENTE PERIGOSOSGrupo Embalagens II = PRODUTOS MEDIANAMENTE PERIGOSOSGrupo Embalagens III = PRODUTOS COM BAIXA PERICULOSIDADE

    CAPACIDADE MXIMA PARA EMBALAGENS DE LQUIDOS INFLAMVEIS Embalagem Combinada Embalagem interna Embalagem Externa Grupo de Embalagens* I Grupo de Embalagens* lI Grupo de Embalagens* III Tambores de: Metal Plstico Madeira Compensada Fibra 250 kg 250 kg 150 kg 75 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg

  • .

    Caixas Grupo I Grupo II Grupo IIIRecipientes de Vidro com mais de 5 e at 10 litros; Plstico com mais de 5 e at 30 litros; Metal com mais de 5 e at 40 litros. Ao ou Alumnio Madeira Natural ou compensada Madeira Aglomerada Papelo Plstico Flexvel Plstico Rgido 250 kg 150 kg 75 kg 75 kg 60 kg 150 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg 60 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg 400 kg 60 kg 400 kg BombonasAo ou Alumnio Plstico 120 kg 120 kg 120 kg 120 kg 120 kg 120 kg

  • .

    Embalagens Simples Grupo de Embalagens* I Grupo de Embalagens* lI Grupo de Embalagens* III

    Tambores Ao, tampa no removvel Ao, tampa removvel Alumnio, tampa no removvel Alumnio, tampa removvel Outros metais, tampa no removvel Outros metais, tampa removvel Plstico, tampa no removvel Plstico, tampa removvel 250L 250 L** 250 L 250 L** 250 L 250 L** 250 L** 250 L** 450 L 450L Bombonas Ao, tampa no removvel Ao, tampa removvel Alumnio, tampa no removvel Alumnio, tampa removvel Outros metais, tampa no removvel Outros metais, tampa removvel Plstico, tampa no removvel Plstico, tampa removvel 60 L 60 L** 60 L 60 L** 60 L 60 L** 60 L 60 L** 60 L 60 L

  • .* Conforme definies NBR 11564 ABNT. ** Somente para substncias com viscosidade maior que 200 mm2 /seg.

    Capacidade Mxima para Embalagens de Lquidos InflamveisEmbalagens Compostas Grupo de Embalagens* I Grupo de Embalagens* lI Grupo de Embalagens* III Plstico com tambor externo de ao ou alumnio Plstico com tambor externo de fibra, plstico ou compensado Plstico com engradado ou caixa externa de ao ou alumnio ou madeira externa ou caixa externa de compensado ou de carto ou de plstico rgido Vidro com tambor externo de ao, alumnio, fibra, compensado, plstico flexvel ou em caixa de ao, alumnio, madeira, papelo ou compensado 250 L 120 L 60 L 60 L 250 L 250 L 60 L 60 L250 L 250 L 60 L 60 L

  • GLOSSRIO(Publicado pela Portaria SIT n. 26, de 2 de agosto de 2000)Bombonas: Elementos de metal ou plstico, com seo retangular ou poligonal.Caixas: Elementos com faces retangulares ou poligonais, feitas de metal, madeira, papelo, plstico flexvel, plstico rgido ou outros materiais compatveis.Embalagens ou Embalagens Simples: Recipientes ou quaisquer outros componentes ou materiais necessrios para embalar, com a funo de conter e proteger lquidos inflamveis.Embalagens Combinadas: Uma combinao de embalagens, consistindo em uma ou mais embalagens internas acondicionadas numa embalagem externa.Embalagens Compostas: Consistem em uma embalagem externa e um recipiente interno, construdos de tal forma que o recipiente interno e a embalagem externa formam uma unidade que permanece integrada, que se enche, manuseia, armazena, transporta e esvazia como tal.Embalagens Certificadas: So aquelas aprovadas nos ensaios e padres de desempenho fixados para embalagens, da NBR 11564/91.

  • Embalagens Externas: So a proteo exterior de uma embalagem composta ou combinada, juntamente com quaisquer outros componentes necessrios para conter e proteger recipientes ou embalagens.

    Embalagens Internas: So as que para serem manuseadas, armazenadas ou transportadas, necessitam de uma embalagem externa.

    Grupo de Embalagens: Os lquidos inflamveis classificam-se para fins de embalagens segundo 3 grupos, conforme o nvel de risco:* Grupo de Embalagens I - alto risco* Grupo de Embalagens II - risco mdio* Grupo de Embalagens III - baixo riscoPara efeito de classificao de Grupo de Embalagens, segundo o risco, adotar-se- a classificao descrita na tabela do item 4 - Relao de Produtos Perigosos, da Portaria n. 204, de 20 de maio de 1997, do Ministrio dos Transportes.

    Lacrados: Fechados, no processo de envazamento, de maneira estanque para que no venham a apresentar vazamentos nas condies normais de manuseio, armazenamento ou transporte, assim como decorrentes de variaes de temperatura, umidade ou presso ou sob os efeitos de choques e vibraes.

  • Lquidos Inflamveis: Para os efeitos do adicional de periculosidade esto definidos na NR 20 - Portaria n. 3.214/78.

    Recipientes: Elementos de conteno, com quaisquer meio de fechamento, destinados a receber e conter lquidos inflamveis. Exemplos: latas, garrafas, etc.

    Tambores: Elementos cilndricos de fundo plano ou convexo, feitos de metal, plstico, madeira, fibra ou outros materiais adequados. Esta definio inclui, tambm, outros formatos, excludas bombonas. Por exemplo: redondo de bocal cintado ou em formato de balde

  • COMPLEMENTOS SOBRE LAUDO DE PERICULOSIDADESUBSTNCIAS INFLAMVEIS.

    A NR-16 no conceitua explicitamente liquido inflamvel, definindo apenas lquido combustvel, que excludo para efeitos de direito ao adicional de periculosidade.J a NR-20 define inflamvel como todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 60C e presso de vapor que no exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7 C.Os lquidos inflamveis obedecem uma classificao internacional em funo do seu ponto de fulgor:

    Classe I: Corresponde as substncias inflamveis que apresentam ponto de fulgor inferior a 37C.

    Classe II: Corresponde as substncias inflamveis que apresentam ponto de fulgor igual ou superior a 37,7C e inferior a 60C.

    Classe III; Corresponde aos lquidos combustveis, ou substncias que apresentam ponto de fulgor igual ou superior a 60C e inferior a 93,3C.

  • Desse modo o primeiro pressuposto para a configurao da periculosidade conhecer o ponto de fulgor da substncia. Assim, por exemplo, um pedido de adicional de periculosidade em depsito de leo lubrificante substncia cujo ponto de fulgor bem superior a 60C no possvel o enquadramento nos termos da NR-16.

    Outro aspecto a ser considerado que tanto a NR-16 como a NR-20 so omissas quanto ao mtodo de determinao do ponto de fulgor para os lquidos inflamveis, isto , se o ensaio dever ser realizado em vaso aberto ou fechado.

    Para sanar essa dvida, a Auditoria Fiscal do Trabalho orienta para que seja realizado o mtodo de ensaio que apresente o ponto de fulgor mais baixo, j que quanto menor o ponto de fulgor maior ser o risco de inflamabilidade da substncia.

  • EXCEES DA NORMA:

    A NR-16 exclui, para efeitos de recebimento do adicional de periculosidade, o transporte de inflamveis em pequenas quantidades at o limite de 200 litros para inflamveis lquidos e 135 quilos para inflamveis gasosos liquefeitos.

    Outra exceo o tanque de consumo prprio dos veculos, conforme determina a Portaria 608 de 26/10/65, que mantida at hoje. Mesmo que existem veculos com quantidades elevadas de inflamveis nos seus tanques de consumo, como locomotivas e avies, so excludas da NR-16.

  • NR 20 - SEGURANA E SADE NO TRABALHO COM INFLAMVEIS E COMBUSTVEIS

    20.1 Introduo20.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mnimos para a gesto da segurana e sade no trabalhocontra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extrao, produo, armazenamento, transferncia,manuseio e manipulao de inflamveis e lquidos combustveis.20.2 Abrangncia20.2.1 Esta NR se aplica s atividades de:a) extrao, produo, armazenamento, transferncia, manuseio e manipulao de inflamveis, nas etapas de projeto,construo, montagem, operao, manuteno, inspeo e desativao da instalao;b) extrao, produo, armazenamento, transferncia e manuseio de lquidos combustveis, nas etapas de projeto,construo, montagem, operao, manuteno, inspeo e desativao da instalao.

  • 20.2.2 Esta NR no se aplica:

    a) s plataformas e instalaes de apoio empregadas com a finalidade de explorao e produo de petrleo e gs dosubsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma Regulamentadora 30 (Portaria SIT n. 183, de 11 de maiode 2010);

    b) s edificaes residenciais unifamiliares.

    20.3 Definies20.3.1 Lquidos inflamveis: so lquidos que possuem ponto de fulgor 60 C.20.3.2 Gases inflamveis: gases que inflamam com o ar a 20 C e a uma presso padro de 101,3 kPa.20.3.3 Lquidos combustveis: so lquidos com ponto de fulgor > 60 C e 93 C

  • 20.4 Classificao das Instalaes20.4.1 Para efeito desta NR, as instalaes so divididas em classes, conforme Tabela 1 abaixo:Classe Ia) Quanto atividade:a.1 - postos de servio com inflamveis e/ou lquidos combustveis.b) Quanto capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitria:b.1 - gases inflamveis: acima de 2 ton at 60 ton;b.2 - lquidos inflamveis e/ou combustveis: acima de 10 m at 5.000 m.Classe IIa) Quanto atividade:a.1 - engarrafadoras de gases inflamveis;a.2 - atividades de transporte dutovirio de gases e lquidos inflamveis e/ou combustveis.b) Quanto capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitria:b.1 - gases inflamveis: acima de 60 ton at 600 ton;b.2 - lquidos inflamveis e/ou combustveis: acima de 5.000 m at 50.000 m.Classe IIIa) Quanto atividade:a.1 - refinarias;a.2 - unidades de processamento de gs natural;a.3 - instalaes petroqumicas;a.4 - usinas de fabricao de etanol e/ou unidades de fabricao de lcool.b) Quanto capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitria:b.1 - gases inflamveis: acima de 600 ton;b.2 - lquidos inflamveis e/ou combustveis: acima de 50.000 m.

  • 20.4.1.1 Para critrios de classificao, o tipo de atividade enunciada possui prioridade sobre a capacidade de armazenamento.20.4.1.2 Quando a capacidade de armazenamento da instalao se enquadrar em duas classes distintas, por armazenar lquidos inflamveis e/ou combustveis e gases inflamveis, deve-se utilizar a classe de maior gradao.20.4.2 Esta NR estabelece dois tipos de instalaes que constituem excees e esto definidas no Anexo I, no devendo ser aplicada a Tabela 1.

    20.5 Projeto da Instalao20.5.1 As instalaes para extrao, produo, armazenamento, transferncia, manuseio e manipulao de inflamveis e lquidos combustveis devem ser projetadas considerando os aspectos de segurana, sade e meio ambiente que impactem sobre a integridade fsica dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras, normas tcnicas nacionais e, na ausncia ou omisso destas, nas normas internacionais, convenes e acordos coletivos, bem como nas demais regulamentaes pertinentes em vigor.

  • 20.5.2 No projeto das instalaes classes II e III devem constar, no mnimo, e em lngua portuguesa:a) descrio das instalaes e seus respectivos processos atravs do manual de operaes;b) planta geral de locao das instalaes;c) caractersticas e informaes de segurana, sade e meio ambiente relativas aos inflamveis e lquidos combustveis,constantes nas fichas com dados de segurana de produtos qumicos, de matrias primas, materiais de consumo eprodutos acabados;d) fluxograma de processo;e) especificao tcnica dos equipamentos, mquinas e acessrios crticos em termos de segurana e sade no trabalhoestabelecidos pela anlise de riscos;f) plantas, desenhos e especificaes tcnicas dos sistemas de segurana da instalao;g) identificao das reas classificadas da instalao, para efeito de especificao dos equipamentos e instalaes eltricas;h) medidas intrnsecas de segurana identificadas na anlise de riscos do projeto.

  • 20.17 Tanque de lquidos inflamveis no interior de edifcios

    20.17.1 Os tanques para armazenamento de lquidos inflamveis somente podero ser instalados no interior dos edifcios sob a forma de tanque enterrado e destinados somente a leo diesel.

    20.17.2 Excetuam-se da aplicao do item 20.17.1 os tanques de superfcie que armazenem leo diesel destinados alimentao de motores utilizados para a gerao de energia eltrica em situaes de emergncia ou para o funcionamento das bombas de pressurizao da rede de gua para combate a incndios, nos casos em que seja comprovada a impossibilidade de instal-lo enterrado ou fora da projeo horizontal do edifcio.

    20.17.2.1 A instalao do tanque no interior do edifcio deve ser precedida de Projeto e de Anlise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR), ambos elaborados por profissional habilitado, contemplando os aspectos de segurana, sade e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras, normas tcnicas nacionais e, na ausncia ou omisso destas, nas normas internacionais, bem como nas demais regulamentaes pertinentes, e deve obedecer aos seguintes critrios: (Vide prazo no Art. 3 da Portaria n. 308/2012)

  • b) deve dispor de sistema de conteno de vazamentos:c) deve conter at 3 tanques separados entre si e do restante da edificao por paredes resistentes ao fogo por no mnimo 2 horas e porta do tipo corta-fogo;d) possuir volume total de armazenagem de no mximo 3.000 litros, em cada tanque;e) possuir aprovao pela autoridade competente;f) os tanques devem ser metlicos;g) possuir sistemas automticos de deteco e combate a incndios, bem como sadas de emergncia dimensionadas conforme normas tcnicas;h) os tanques devem estar localizados de forma a no bloquear, em caso de emergncia, o acesso s sadas de emergncia e aos sistemas de segurana contra incndio;i) os tanques devem ser protegidos contra vibrao, danos fsicos e da proximidade de equipamentos ou dutos geradores de calor;j) a estrutura da edificao deve ser protegida para suportar um eventual incndio originado nos locais que abrigam os tanques;k) devem ser adotadas as medidas necessrias para garantir a ventilao dos tanques para alvio de presso, bem como para a operao segura de abastecimento e destinao dos gases produzidos pelos motores combusto.

  • 20.17.2.2 O responsvel pela segurana do edifcio deve designar responsvel tcnico pela instalao, operao, inspeo e manuteno, bem como pela superviso dos procedimentos de segurana no processo de abastecimento do tanque.

    20.17.2.3 Os trabalhadores envolvidos nas atividades de operao, inspeo, manuteno e abastecimento do tanque devem ser capacitados com curso Intermedirio, conforme Anexo II.

    20.17.3 Aplica-se para tanques enterrados o disposto no item 20.17.2.1, caput, alneas b, e, f, g, h, i, j e k,item 20.17.2.2 e 20.17.2.3, bem como o previsto nas normas tcnicas nacionais e, na sua ausncia ou omisso, nas normas tcnicas internacionais.

  • 20.19 Pronturio da Instalao

    20.19.1 O Pronturio da instalao deve ser organizado, mantido e atualizado pelo empregador e constitudo pela seguintedocumentao:

    a) Projeto da Instalao;b) Procedimentos Operacionais;c) Plano de Inspeo e Manuteno;d) Anlise de Riscos;e) Plano de preveno e controle de vazamentos, derramamentos, incndios e exploses e identificao das fontes de emisses fugitivas;f) Certificados de capacitao dos trabalhadores;g) Anlise de Acidentes;h) Plano de Resposta a Emergncias.

  • 20.19.2 O Pronturio das instalaes classe I devem conter um ndice e ser constitudo em documento nico.

    20.19.2.1 Os documentos do Pronturio das instalaes classes II ou III podem estar separados, desde que seja mencionadono ndice a localizao destes na empresa e o respectivo responsvel.

    20.19.3 O Pronturio da Instalao deve estar disponvel s autoridades competentes, bem como para consulta aostrabalhadores e seus representantes.

    20.19.3.1 As anlises de riscos devem estar disponveis para consulta aos trabalhadores e seus representantes, exceto nosaspectos ou partes que envolvam informaes comerciais confidenciais.

  • 20.20 Disposies finais

    20.20.1 Quando em uma atividade de extrao, produo, armazenamento, manuseio e manipulao de inflamveis e lquidos combustveis for caracterizada situao de risco grave e iminente aos trabalhadores, o empregador deve adotar as medidas necessrias para a interrupo e a correo da situao.

    20.20.2 Os trabalhadores, com base em sua capacitao e experincia, devem interromper suas tarefas, exercendo o direitode recusa, sempre que constatarem evidncias de riscos graves e iminentes para sua segurana e sade ou de outras pessoas,comunicando imediatamente o fato a seu superior hierrquico, que diligenciar as medidas cabveis.

    20.20.3 Os tanques, vasos e tubulaes que armazenem/transportam inflamveis e lquidos combustveis devem ser identificados e sinalizados conforme a Norma Regulamentadora n. 26.

    20.20.4 Nas operaes de soldagem e corte a quente com utilizaes de gases inflamveis, as mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na sada do cilindro e chegada do maarico.

  • PERICULOSIDADE POR RADIAO IONIZANTECritrio Legal:

    O adicional de periculosidade por esse agente foi institudo pela portaria 3.393/87. A portaria 496 do MTE de 11/02/02 considera ilegal a 3.393/87. Finalmente, a portaria 518 de 04/04/2003 revoga a portaria 496, voltando a vigorar a portaria 496, portanto sendo devido a periculosidade por radiao ionizante.

  • Anexo da Portaria 3.393 de 17/12/87 Atividades ou operaes perigosas com radiaes ionizantes ou substncias radioativas

    Atividadesrea de Risco

    1- Produo, utilizao, processamentoMinas e depsitos de materiais transporte, guarda, estocagem e manu- radioativos.seio de materiais radioativos, seladosPlantas-piloto e usinas de benefi-e no selados, de estado fsico e formaciamento de minerais radioativos.Qumica qualquer, naturais ou artificiaisOutras reas sujeitas a risco poten- cial de radiaes ionizantes.

    2- Atividades de operaes e manuten-Edifcios de reatores o de reatores nucleares, incluindoEdifcios de estocagem de todas as atividades operacionaiscombustvel.

    3- Atividades de operaes e manuten-reas de irradiao de alvos.o de aceleradores de particulas, in-cluindo todas as atividades operacio-nais.

  • SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE SEGURANA - SOBES

    Andr Lopes Netto - Eng. de SeguranaConselho Consultivo da SOBESRadiaes ionizantes aspectos de periculosidade e insalubridadeAs radiaes Ionizantes so tipos de energia, emitidas e propagadas em forma de ondas eletromagnticas que possuem alta energia e que, como decorrncia, podem retirar eltrons das camadas eletrnicas mais externas dos tomos e molculas dos corpos com os quais interagem.Essas radiaes possuem alta freqncia e portanto baixo comprimento de onda.Ao interagirem, transformam os tomos ou molculas em ons, ao contrrio de outras formas de energia como, por exemplo, a luz, o infra vermelho e a micro onda que apenas possuem a capacidade de excitar os tomos sem alterar suas estruturas eletrnicas.Como decorrncia dessa alta capacidade energtica podem ser responsveis por graus diferenciados de agravos a sade e a integridade dos seres vivos.Da o enfoque dado na legislao de Periculosidade e Insalubridade para esse tipo de radiaes

  • Diplomas geraisEm nossa legislao, as Radiaes Ionizantes encontram-se contempladas, tanto na CLT (Normas Regulamentadoras e Portarias), como em Diplomas Legais especficos (Lei e Decreto), constituindo-se no nico agente ambiental que dispe de caracterizao tanto como causador de Insalubridade como de Periculosidade ou Risco de vida.Assim vejamos:Risco de vida e insalubridade Lei 7394/85, regulamentada pelo Decreto 92.790/86, que cria a profisso de Tcnico deRadiologia e dispe sobre carga semanal de trabalho e adicionais de risco de vida e Insalubridade.

    InsalubridadeAnexo n. 5 da NR-15, que trata de Insalubridade decorrente da exposio a radiaes ionizantes.

  • Periculosidade

    Portaria 3.393/87 do MTb que estendeu o disposto no Art. 193 da CLT sobre Periculosidade s atividades executadas com radiaes ionizantes.

    O objetivo desta srie de artigos , atravs da anlise desses documentos legais, fornecer aos profissionais de Engenharia de Segurana e de Medicina do Trabalho envolvidos em avaliaes ambientais, percias tcnicas administrativas e principalmente percias judiciais, subsdios que lhes permitam avaliar as conseqncias de seus pareceres e laudos sobre os impactos financeiros, econmicos e sociais deles decorrentes.

    As radiaes ionizantes no so, principalmente quando utilizadas em apoio a indstria, (onde so de alta importncia tanto para execuo de ensaios no destrutivos como no controle da produo atravs de medidores radiativos), fonte causadora de catstrofes, quando utilizados dentro dos procedimentos tcnicos preconizados principalmente nas Normas da Comisso Nacional de Energia Nuclear

  • Como quaisquer outros agentes (qumicos fsicos ou biolgicos) que podem afetar o homem, tambm as radiaes ionizantes, quando utilizadas ao arrepio das Normas de Segurana podem causar Insalubridade ou se caracterizar como agentes potencialmente perigosos.

  • Telefonia CelularEfeitos adversos

    Dependem da quantidade de radiao absorvida pelo corpo humano

  • Glaucoma Catarata Tumores OMSEfeitos

  • AdultosDevem utilizar celular no mximo 6 min por ligao

  • CrianasNunca devem utilizar

  • LIMITE DE TOLERNCIA

  • Taxa SAROMS ICNIRP

    2 W / Kg

  • EUA1,6 W / Kg

  • BRASILResoluo da ANATELEmbalagem ou manual precisa mencionar a Taxa SAR

  • Atitudes preventivas Use o celular o menos possvel Puxe a antena completamente Crianas e adolescentes com menos de 16 anos NO

  • Antes de comprar um celular ou antes de trocar o seu ...Pesquise o modelo que tem a menor SAR

  • Segunda, 20 de dezembro de 2004, 16h24

    Radiao emitida por celular prejudica DNA, diz estudo

    Ondas de rdio emitidas por telefones celulares prejudicam as clulas do corpo e o DNA em condies de laboratrio, afirmou um novo estudo financiado pela Unio Europia (UE). O chamado estudo Reflexo, conduzido por 12 grupos de pesquisa em sete pases europeus, no chegou a comprovar que os celulares so um risco sade, mas concluiu que preciso fazer novas pesquisas para saber se os efeitos prejudiciais se repetem fora do ambiente de laboratrio.

  • O projeto de pesquisa, que levou quatro anos e que foi coordenado pelo grupo alemo Verum, analisou os efeitos da radiao em clulas humanas e de animais em laboratrio. Depois de serem expostas a campos eletromagnticos tpicos de celulares, as clulas mostraram um aumento significativo nos rompimentos em uma ou nas duas fitas de DNA. Nem sempre o dano pde ser reparado pela clula. O DNA leva o material gentico de um organismo e suas diferentes clulas. "Houve um dano permanente para as geraes futuras de clulas", disse o lder do projeto, Franz Adlkofer. Clulas que sofrem mutao so consideradas uma das possveis causas do cncer.

  • A radiao utilizada no estudo estava em nveis de taxa de absoro especfica (SAR) entre 0,3 e 2 watts por quilo. A maioria dos celulares emite sinais de rdio em nveis de SAR entre 0,5 e 1 W/kg. A SAR a medida da taxa da absoro da radioenergia pelo tecido do corpo, e o limite recomendado pela Comisso Internacional de Proteo Radiao No-Ionizante de 2 W/kg.Adlkofer recomendou evitar usar o celular quando h uma alternativa disponvel, alm da utilizao do fone de ouvido sempre que possvel. "No queremos criar pnico, mas bom tomar precaues", disse, acrescentando que as novas pesquisas podem levar mais quatro ou cinco anos.

  • Os estudos anteriores sobre os efeitos da radiao dos celulares sade mostraram que ele pode existir. Um exemplos o aquecimento do tecido, que provocaria dor de cabea e nusea. Nenhum estudo comprovou, no entanto, que a radiao cause danos permanentes. Nenhuma das seis maiores indstrias de celular respondeu imediatamente divulgao do estudo. Em um outro anncio em Hong Kong, uma empresa alem chamada G-Hanz apresentou um novo tipo de celular que, segundo afirma, no emite radiao prejudicial. Reuters

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