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NR 12 EVOLUÇÃO
Clovis Veloso de Queiroz Neto
Confederação Nacional da Indústria – CNI
Sidney esteves Peinado
Confederação Nacional da Indústria – CNIFiesp
OBRIGAÇÕES LEGAIS OBRIGAÇÕES LEGAIS
Obrigação legal para o empregador a Lei 6514 (dez 1977), seção XI estão os Art. 184 e 185 da CLT, mais concretamente o Art. 184: As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida eparada e outros que se fizerem necessarios para a prevenção deacidentes do trabalhoEste é o texto legal, ainda em vigor, e como tal deve ser sucinto e abrangente, em sua regulamentação a Portaria 3214/78 e atualização pela portaria nº12/83 a NR12 praticamente repete o texto legal introduzindo as expressões: " proteção adequada", proteção efetiva" e "dispositivos apropriados". A manutenção de conceitos genéricos foi criando ao longo de sua aplicação profundas discrepâncias de interpretação quer seja pelos fabricantes, usuários e fiscalização, trazendo consigo toda a sorte de conflitos e resultando muitas vezes na interdição da máquina, conforme previsto na NR03
OIT OIT
Em 1994 o Brasil se tornou signatário da Convençãonº 119 da OIT- sobre Proteção deMáquinas, por meio do Decreto nº1.255 que adotouintegralmente o conteúdo desta convenção, a redação da Convenção é de 1963, contendo os mesmos conceitos empregados na NR12
DECRETO nº 1255 : Promulga a Convenção nº 119, da Organização Internacional do Trabalho, sobre Proteção das Máquinas, concluída em Genébra, em 25 de junho de 1963.
OIT OIT
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição, e Considerando que a Convenção nº 119, sobre Proteção das Máquinas, da Organização Internacional do Trabalho, promulgada entrou em vigor internacional em 21 de abril de 1965; Considerando que o Governo brasileiro depositou a Carta de Ratificação do instrumento multilateral em epígrafe em 16 de abril de 1992, passando o mesmo a vigorar para o Brasil em 16 de abril de 1993, na forma do seu art. 19. DECRETA:
OIT OIT
Art. 1º A Convenção nº 119, da Organização Internacional do Trabalho, sobre Proteção das Máquinas, concluídas em Genébra, em 25 de junho de 1963, apensa por cópia a este decreto, deverá ser cumprida tão inteiramente como nela se contém. Art. 2º O presente decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, em 29 de setembro de 1994; 173º da Independência e 106º da República. ITAMAR FRANCO
OIT OIT
Para apoiar tecnicamente o texto da Convenção 119 a OIT lançou na década de 90 a Enciclopédia de SST;capitulo 58, de mais de 80 páginas, os conceitos de avaliação de risco, sistemas de segurança, proteções físicas, intertravamento, monitoramento e detectores de presença, só para citar alguns dos conceitos já ha muito existentes e agora explicitados pela atual redação da NR12
CCT IM ESTADO DE SÃO PAULO CCT IM ESTADO DE SÃO PAULO
1996 Primeira reunião ampliada com fabricantes e usuários de prensas.
1997Criação da Comissão de Negociação Tripartite sobre Prensas Mecânicas. Coordenação da DRT/SPSind. Metalúrgicos de São Paulo e FIESP, SINDFORJA, SINDIMAQ, SIAMFESP, SINFAVEA, SIEMES.
1998 Assinatura do “Protocolo de Entendimento para Proteção Adequada em Prensas Mecânicas”
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1999 (27/05/99)
Assinatura da convenção coletiva de prensas.01 sindicato de trabalhadores e 07 sindicatos dos empregadores.Validade para o município de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região. 12 clausulas e 01 anexo que tratava de prensas com 09 itens.
Validade de 02 anos.
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2002 Elevado número de acidentes.Demanda do DSST e ação da fiscalização.Inicio das negociações.
29 de novembro de 2002 – Assinatura da Convenção Coletiva de Melhoria das Condições de Trabalho nas Indústrias Metalúrgicas no Estado de São Paulo.
Prazo de 02 anos.
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2002 (Avanços)
Convenção de âmbito estadual;- Apoio da CUT, Força Sindical e SDS;Ampliação do objeto da convenção (prensas, injetoras e tratamento galvânico de superfícies);Criação do CPN do setor metalúrgico, como fórum permanente de participação social;16 cláusulas, 04 anexos com 65 itens;Incorporação dos avanços técnico
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2002 (Avanços)
A disseminação do conhecimento sobre proteção de prensas no Estado;Referencial técnico para a elaboração da Nota Técnica DSST nº 37/2004, que tratar de proteção de prensas e similares;
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2004
A bancada Patronal (técnica) do Estado de São Paulo é convidada a participar das discussão da Nota Técnica para complementar a NR 12 da portaria nº 3214 de 1978
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2005 - Inicio das discussões sobre a renovação da Convenção;Convenção - (2006 e futuras até hoje 2012)- Incorpora os avanços técnicos da Nota Técnica n.º
37 E depois Nota técnica nº 16/ 2005;-16 sindicatos de empregadores e 59 sindicatos de trabalhadores;-22 cláusulas, 04 anexos, 81 itens.-Continuidade de um projeto “ de longo prazo de melhoria dos ambientes laborais do segmento”;-Manutenção do fórum permanente de negociação e participação dos atores envolvidos.
NORMAS REGULAMENTADORAS
COMO FUNCIONA?
NORMAS REGULAMENTADORAS
COMO FUNCIONA?
CTPP
GTConsulta Pública
60 DiasGTT/CNTT
GET
GOV EMP TRAB
CNA, CNC, CNF, CNI e CNT
NR 12 – GT DURAÇÃO 2 ANOSNR 12 – GT DURAÇÃO 2 ANOS
ELABORAÇÃO DO TEXTO TÉCNICO PARA APRECIAÇÃO APÓS A PUBLICAÇÃO DA NOTA TECNICA 37/2004 E 16/ 2005, INICIOU SE NO ANO SEGUINTE EM 2007, REUNIÕES MENSAIS PARA ELABORAÇÃO DESTE TEXTO EM DIVERSAS LOCALIDADES, MAS PRINCIPALMENTE EM SÃO PAULO.FOCO DESTAS REUNIÕES ERAM ESCLARECIMENTOS TECNICOS EM FUNÇÃO DAS RESOLUÇÕES DA OIT, NORMAS NBR E NORMAS EN;NESTAS REUNIÕES DEPENDENDO DOS ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS EM CADA UMA, ERAM CONVIDADOS FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS ESPECIFICOS QUE VIRIAM A FAZER PARTE OU SUB PARTE DA NR 12 E EM DIVERSOS SEGUIMENTOS.
NR 12 – GET ALINHAMENTO DO TEXTO
NR 12 – GET ALINHAMENTO DO TEXTO
SENDO QUE HOUVE PARTICIPAÇÃO À PARTIR DA SEGUNDA REUNIÃO DAS 3 BANCADAS:1ª REUNIÃO / 23.4.09 – LOCAL BRASILIA SÓMENTE AUDITORES;2ª REUNIÃO / 15.6.09 – LOCAL FUNDACENTRO – SÃO
PAULO / TRIPARTITE E CONVIDADOS;3ª REUNIÃO/ 13.7.09 – LOCAL FEM CUT – SÃO PAULO
TRIPARTITE E CONVIDADOS;4ª REUNIÃO/ ANTES DO ENVIO PARA A CTPP/ 10 E
11.8.09 – LOCAL ABIMAQ- SÃO PAULO;18.8.09 ENVIO DO TEXTO PARA CTPP;26.8.09 PORTARIA Nº 108 PARA CONSULTA PUBLICA
NR 12 – GTT RETORNO CONSULTA PÚBLICA
NR 12 – GTT RETORNO CONSULTA PÚBLICA
DISCUSSÃO DAS SUGESTÕES DA APÓS A CONSULTA PÚBLICA NR 12;1ª REUNIÃO / 18 `20.5.10 – LOCAL BRASILIA/ TRIPARTITE;2ª REUNIÃO / 23 À 25.6.10 – LOCAL CAXIAS DO SUL –RS / TRIPARTITE E CONVIDADOS;3ª REUNIÃO/ 12 À 13.7.10 – LOCAL SÃO PAULO / TRIPARTITE E CONVIDADOS;4ª REUNIÃO/ 03 À 04.8.10 – LOCAL RIO DE JANEIRO;18.8.09 ENVIO DO TEXTO PARA CTPP;
DIRETIVA EUROPÉIA DE MAQUINAS E SEUS
ACESSÓRIOSULTIMA REVISÃO
2006/42/CEfoi emitido 09 de junho de 2006.
Foi implementada à partir de 29 de dezembro de 2009.
DIRETIVA EUROPÉIA DE MAQUINAS E SEUS
ACESSÓRIOSULTIMA REVISÃO
2006/42/CEfoi emitido 09 de junho de 2006.
Foi implementada à partir de 29 de dezembro de 2009.
● Diretivas da CE e as Diretivas de máquinas
Há em torno de 300 diretivas emitidas para a harmonizar a Europa.
As Diretivas Européias são equivalentes a lei, em tem validade em 18 países Europa.
A diretiva da CE para máquinas é chamado Diretiva de Máquinas.
EUROPA DIRETIVA DE MAQUINASEUROPA DIRETIVA DE MAQUINAS
EUROPA DIRETIVA DE MAQUINASEUROPA DIRETIVA DE MAQUINAS
Histórico:
A Diretiva Máquinas (CE Diretiva 98/37/CE) restringe a exportação para a Europa de máquinas sem a marcação CE desde 01 de janeiro de 1995.A Diretiva exige que as Máquinas satisfaçam o que segue: pilares de segurança:
Segurança mecânica;Segurança elétrica;Segurança do trabalhador ;
A nova diretiva (2006/42/CE) foi emitido 09 de junho de 2006.
Foi implementada à partir de 29 de dezembro de 2009.
2. Orientações de saúde e segurança previstas na Diretiva são obrigatórios. No entanto, tendo em conta o estado da arte, pode não ser possível cumprir os objetivos definidos por eles. Neste caso, as máquinas devem, tanto quanto possível, serem concebidas e construídas com o objetivo de aproximar os objetivos, que é a proteção do trabalhador.
EUROPA DIRETIVA DE MAQUINASEUROPA DIRETIVA DE MAQUINAS
EUROPA DIRETIVA DE MAQUINASEUROPA DIRETIVA DE MAQUINAS
2. Orientações de saúde e segurança previstas na Diretiva são obrigatórios. No entanto, tendo em conta o estado da arte, pode não ser possível cumprir os objetivos definidos por eles. Neste caso, as máquinas devem, tanto quanto possível, serem concebidas e construídas com o objetivo de aproximar os objetivos, que é a proteção do trabalhador.
O fabricante é a obrigado à avaliar os riscos a fim de identificar todos aqueles que se aplicam à sua máquina, ele deve, então, projetar e construir tendo em conta esta avaliação.
NORMAS DE SEGURANÇA
ABNT E EN VIGENTES NA
DATA DA ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO
DA NR 12
NORMAS DE SEGURANÇA
ABNT E EN VIGENTES NA
DATA DA ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO
DA NR 12
Principais Normas de Segurança no Brasil
Normas tipo A
NBR NM 213 – 1 e 2Segurança de máquinasConceitos básicos, princípios gerais para projetos parte EN 292 –1/2/3
Normas tipo B
Normas tipo B1Aspectos gerais de segurança
NBR 13852 – Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros superiores (EN 294)
NBR 13854 – Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano(EN 349)
NBR 14153 – Segurança de máquinas: Parte de sistemas de comando relacionadas à segurança, princípios gerais de projeto(EN 954-1)
NBR 14154 – Segurança em máquinas: Prevenção de partida inesperada(EN 1037)
Normas tipo B2Componentes utilizados na segurança
NBR 13759 – Equipamentos de parada de emergência, aspectos funcionais, princípios para projetos(EN 418)
NBR NM 273 – Dispositivos de intertravamento associados a proteções – Princípios para projeto e seleção(EN 1088)
NBR NM 272 – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções (fixas e móveis)(prEN 953)
NBR 13853 – Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores(prEN 811)
NBR 14009 – Princípios para apreciação de riscos(EN 1050)
NBR 14152 – Segurança em máquinasDispositivos de comando bi-manuaisAspectos funcionais e princípios para projeto(EN 574)
EN 60204-1 – Segurança de máquinas – Equipamento elétrico de máquinas – Parte 1 Especificações para requisitos gerais.
Normas tipo C
NBR 13862 - Transportadores contínuos - Requisitos de segurança para o projeto
NBR 13865 - Cilindros de massas alimentícias -Requisitos de segurança
NBR 13867 - Picadores de Carne - Requisitos de segurança
NBR 13536 - Máquinas injetoras para plásticos e elastômeros. Requisitos técnicos de segurança para o projeto, construção e utilização
NBR 13930 - Prensas mecânicas - Requisitos de Segurança
NBR 13 936 - Máquinas de moldagem por sopro destinadas à produção de artigos ocos de termoplástico - Requisitos Técnicos de segurança para projeto e construção.
NBR NM 273 EN 1088
B2: Intertravamento
EN 1760
B2: Tapetes/Bordas
IEC 61496
B2: Óptico-eletrônicos
EN 60204
B2: Equipamentos
NBR 13759 EN 418
B2: Parada de Emergência
NBR NM 272 EN 953
B2: Proteções NBR 14152 EN 574
B2: Bi-manual
NBR 13854 EN 349
B1: Folgas Mínimas
NBR 13853 EN 811
B1: Distâncias Seguras Membros Inferiores
NBR 13852 EN 294
B1: Distâncias Seguras Membros Superiores
EN 999
B1: Velocidades
NBR 14153 EN 954
B1: Controle
NBR 14154 EN 1037
B1: Partida Inesperada
NBR 14009 EN 1050
A: Apreciação de Risco
NBR NM 213 EN 292
A: Princípios Gerais
EN 60204-1
A: Equipamento Elétrico de Máquinas
NBR 13930 EN 692
C: Prensas Mecânicas
NBR 13867
C: Picadores de Carne
NBR 13865
C: Cilindros de Massa
NBR 13536
C: Injetoras
NBR 13936
C: Moldagem a Sopro
NBR 13862
C: Transportadores Contínuos
EN 693
C: Prensas Hidráulicas
EN 415
C: Termoprocessamento
NBR 13862
C: Transportadores Contínuos
EN 1114
C: Borracha / Plástico
EN 972
C: Máquinas de manufatura Couro
EN 746
C: Plástico
EN 931
C: Máquinas de manufatura de Calçados
EN 50205
B2: Contatores de Segurança
EN 60204
B1: Reles e dispositivos de Controle de Segurança
EN 574
B1: Reles de Comando Bi-manual
NR 12
A
BC