npt 022 hidrantes

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NPT 022 – SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCÊNDIO CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Outubro 2014 Vigência: 08 outubro 2014 NPT 022 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio Versão:03 Norma de Procedimento Técnico 33 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos ANEXOS A - Sistema de mangotinho com válvula globo angular na prumada B - Reservatórios C - Bombas de incêndio D - Abrigos de mangueiras e mangotinhos E - Casos de isenção de sistema fixo de hidrantes e mangotinhos 1 OBJETIVO Fixar as condições necessárias exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características, dos componentes de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para uso exclusivo de Combate a Incêndio em edificações. 2 APLICAÇÃO Esta Norma de Procedimento Técnico (NPT) aplica-se às edificações ou áreas de risco em que seja necessária a instalação de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para combate a incêndio, de acordo com o previsto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Instrução Técnica nº 22/2011 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. NBR 5580 – Tubos de aço-carbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluídos – Especificação. NBR 5587 – Tubos de aço para condução, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 – Dimensões básicas – 1

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Norma do Paraná Atualizada de Hidrante

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    CORPO DE BOMBEIROSBM/7

    Outubro 2014 Vigncia: 08 outubro 2014 NPT 022

    Sistemas de hidrantes e de mangotinhospara combate a incndio

    Verso:03 Norma de Procedimento Tcnico 33 pginas

    SUMRIO

    1 Objetivo2 Aplicao3 Referncias normativas e bibliogrficas4 Definies5 Procedimentos

    ANEXOS

    A - Sistema de mangotinho com vlvula globo angular na prumadaB - ReservatriosC - Bombas de incndioD - Abrigos de mangueiras e mangotinhosE - Casos de iseno de sistema fixo de hidrantes e mangotinhos

    1 OBJETIVO

    Fixar as condies necessrias exigveis para dimensionamento, instalao, manuteno, aceitao emanuseio, bem como as caractersticas, dos componentes de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos parauso exclusivo de Combate a Incndio em edificaes.

    2 APLICAO

    Esta Norma de Procedimento Tcnico (NPT) aplica-se s edificaes ou reas de risco em que seja necessriaa instalao de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para combate a incndio, de acordo com o previstono Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Paran.

    3 REFERNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRFICAS

    Instruo Tcnica n 22/2011 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio. Corpo deBombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo.

    NBR 5410 Instalaes eltricas de baixa tenso.

    NBR 5580 Tubos de ao-carbono para rosca Whitworth gs para usos comuns na conduo de fludos Especificao.

    NBR 5587 Tubos de ao para conduo, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 Dimenses bsicas

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    Padronizao.

    NBR 5590 Tubo de ao-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imerso a quente, paracostura, para conduo de fludos Especificao.

    NBR 5626 Instalao predial de gua Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetrosnominais at DN 100 Parte 1: Requisitos gerais.

    NBR 5647-2 Sistemas para aduo distribuio de gua - Tubos e conexes de PVC 6,3 com dimetrosnominais at DN 100 Parte 2: Requisitos especficos para tubos com presso nominal PN 1,0 Mpa.

    NBR 5647-3 Sistemas para aduo distribuio de gua Tubos e conexes de PVC 6,3 com juntaelstica e com dimetros nominais at DN 100 Parte 3: Requisitos especficos para tubos com pressonominal PN 0,75 MPa.

    NBR 5647-4 Sistemas para aduo distribuio de gua - Tubos e conexes de PVC 6,3 com juntaelstica e com dimetros nominais at DN 100 Parte 4: Requisitos especficos para tubos com pressonominal PN 0,60 MPa.

    NBR 5667 Hidrantes urbanos de incndio de ferro fundido. 3 Partes Especificaes.

    NBR 6414 Rosca para tubos onde a vedao feita pela rosca Designao, dimenses e tolerncias Padronizao.

    NBR 6925 Conexo de ferro fundido malevel, de classes 150 e 300, com rosca NPT, para tubulao.

    NBR 6943 Conexo de ferro malevel para tubulaes Classe 10 Especificaes.

    NBR 10351 Conexes injetadas de PVC rgido com junta elstica para redes e adutoras de gua Especificao.

    NBR 10897 Proteo contra incndio por chuveiro automtico Procedimento.

    NBR 11720 Conexo para unir tubos de cobre por Soldagem ou brasagem capilar Especificaes.

    NBR 11861 Mangueira de incndio Requisitos e mtodos de ensaio.

    NBR 12779 Inspeo, manuteno e cuidados em mangueiras de incndio Procedimento.

    NBR 12912 Rosca NPT para tubos Dimenses Padronizao.

    NBR 13206 Tubo de cobre leve, mdio e pesado sem costura, para conduo de gua e outros fluidos Especificao.

    NBR 13434-1 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Parte 1: Princpios de projeto.

    NBR 13434-2 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Parte 2: Smbolos e suas formas,dimenses e cores.

    NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio.

    NBR 14276 Programa de brigada de incndio.

    NBR 14105 Medidores de presso.

    NBR 14349 Unio para mangueira de incndio.

    NBR 14870 Esguichos de jato regulvel para combate a incndio.

    NBR NM ISO 7-1 Rosca para tubos onde a vedao feita pela rosca Designao, dimenses etolerncias Padronizao.

    Projeto de norma 44:000.08 001 Instalao predial de tubos e conexes de cobre e ligas de cobre

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    Procedimento.

    ISO 1182 Building materials non-combustibility test.

    EN 694 Fire-fighting hoses Semi-rigid hoses for fixed systems.

    EN 671 Fixed Firefighing Systems Hose systems Part 1: Hose reels with semi-rigid hose.

    ANSI/ASME B1.20.7 NH Hose coupling screw threads.

    ASTM A 234 Specification for piping fitting wrought carbon steel and alloy steel for moderate and elevatetemperature.

    ASTM B 30 Specification for copper-base alloys in ingot form.

    ASTM B 62 Specification for composition bronze or ounce metal castings.

    ASTM B 584 Standard specification for copper alloy sand castings for general applications.

    ASTM D 2000 Classification system for rubber products in automotive applications.

    AWS A5.8 Brazing filler metal (Classifications BcuP-3 or BcuP-4).

    BS 5041 Part 1 Specification for landing valves for wet risers.

    BRENTANO, Telmo. Instalaes Hidrulicas de Combate a incndios nas Edificaes - 3 ed. Porto Alegre:EDIPUCRS, 2007.

    CREDER, Hlio. Instalaes Hidrulicas e Sanitrias. 5 ed. - Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e CientficosEditora S.A., 1.991.

    MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e Instalaes de Bombeamento 2 ed. - Rio de Janeiro: LivrosTcnicos e Cientficos Editora S. A., 1.997.

    HICKEY, Harry E.. Hydraulics for Fire Protection. Boston:NFPA, 1980.

    NFPA. Fire Protection Engineering 2 ed. Boston, 1.995.

    NAKAMURA, Rodrigo Massayuki. Volume de gua da reserva tcnica de sistemas de hidrantes emangotinhos. Artigo Tcnico apresentado no Curso de Aperfeioamento de Oficiais CAO/2013, AcademiaPolicial Militar do Guatup, PMPR.

    4 DEFINIES

    Para os efeitos desta Norma de Procedimento Tcnico aplicam-se as definies constantes da NPT 003 -Terminologia de Segurana contra Incndio.

    5 PROCEDIMENTOS

    5.1 Requisitos gerais

    5.1.1 Os sistemas de combate a incndio esto classificados em sistema tipo 1 (mangotinho) e sistemas tipo2, 3, 4 e 5 (hidrantes), conforme especificado na tabela 1.

    5.1.2 Todos os parmetros, bacos, tabelas e outros recursos utilizados no projeto e no dimensionamentodevem ser relacionados no memorial. No admitida a referncia a outro projeto para justificar a aplicao dequalquer informao no memorial.

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    5.1.3 O manuseio do sistema deve ser feito por pessoal devidamente habilitado e treinado de acordo com aNPT 017 Brigada de incndio.

    TABELA 1 TIPOS DE SISTEMAS DE PROTEO POR HIDRANTES OU MANGOTINHOS (Tabela 1 alterada pela Portaria do CCB n 06/14)

    TipoEsguichoRegulvel

    (DN)

    Mangueiras de IncndioNmero

    deExpedies

    Vazomnima(l/min)3

    Presso mnima (mca)4

    DNComprimento2

    Interno Externo Interno Externo

    1 25 25 30 60 simples 100 80 95

    2 40 40 30 60 simples 150 30 35

    3 40 40 30 60 simples 200 40 50

    440 40 30 60 simples 300 65 80

    65 65 30 60 simples 300 30 35

    5 65 65 30 60 duplo 600 60 65

    Notas especficas:

    1) Nmero de expedies refere-se quantidade de vlvulas em cada ponto de hidrante. As edificaes que soatendidas por um nico ponto de hidrante devero possuir duas expedies, independente do sistema adotado. 2) Hidrantes localizados internamente edificao podero ter linhas de mangueiras com comprimento mximo de 30m.Hidrantes localizados no lado externo da edificao podero ter linhas de mangueiras com comprimento mximo de 60m.O lano mximo de cada mangueira no pode ser inferior a 15m nem exceder a 20m. 3) As vazes especificadas so as mnimas consideradas no hidrante mais desfavorvel para o funcionamento dosesguichos regulveis com jato pleno, de forma que um brigadista possa dar o primeiro combate a um incndio de formasegura, considerando o alcance do jato de gua de no mnimo 10m previsto no item 5.8.2. dessa NPT.4) Presso mnima em metros de coluna de gua considerada na vlvula do hidrante.

    5.2 Projeto

    5.2.1 O sistema a ser instalado deve corresponder a um memorial, constando clculos, dimensionamentos euma perspectiva isomtrica da tubulao (sem escala, com cotas e com os hidrantes numerados), conformeprescrito na NPT-001 Procedimentos administrativos.

    5.2.1.1 O Corpo de Bombeiros far a verificao apenas do atendimento dos critrios mnimos estabelecidospor esta NPT, sendo o dimensionamento e seu respectivo memorial de clculo de inteira responsabilidade doautor do projeto. (Inserido pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.2.1.2 O responsvel tcnico e autor do projeto responsvel pelo dimensionamento, clculos e todas asinformaes e indicaes contidas no projeto. (Inserido pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.2.2 O Corpo de Bombeiros pode solicitar documentos relativos ao sistema, se houver necessidade.

    5.2.3 Critrios bsicos de projeto

    5.2.3.1 O projeto de um sistema de hidrantes e mangotinhos definido de acordo com a aplicabilidade dosistema, conforme estabelecido nas tabelas 1, 2 e 3

    5.2.3 A definio do sistema de hidrantes e mangotinhos a ser instalado nas edificaes e reas de riscosocorre em funo de sua ocupao/uso, conforme estabelecido na tabela 2 aplicabilidade do sistema.(Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

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    5.2.4 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho so obrigatrios os materiais descritos na tabela 3.(Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    TABELA 2 APLICABILIDADE DOS TIPOS DE SISTEMAS EM FUNO DA OCUPAO/USO (Tabela 2 alterada pela Portaria do CCB n 06/14)

    CLASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO CONFORME TABELA 1 DO CSCIP-CB/PMPR

    OC

    UPA

    ES

    A A-2 e A-3 - - -

    B - B-1 e B-2 - -

    C C-1 C-2 (at1000 MJ/m) e C-3C-2

    (acima de 1000 MJ/m) -

    D D-1, D-2, D-3 e D-4(at 300 MJ/m)D-1, D-2, D-3 e D-4 (acima

    de 300 MJ/m) - -

    E E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 eE-6 - - -

    F F-1 (at 300 MJ/m), F-2,F-3, F-4, F-8F-1 (acima de 300 MJ/m),F-5, F-6, F-7, F-9, F-10 e

    F-11- -

    G G-1, G-2, G-3 e G-4 - - G-5

    H H-1, H-2, H-3, H-5 e H-6 H-4 - -

    I I-1 I-2 (at 800 MJ/m) I-2 (acima de 800 MJ/m) I-3

    J J-1 e J-2 J-3 (at 800 MJ/m) J-3 (acima de 800 MJ/m) J-4

    L - - L-1 L-2 e L-3

    M M-3 - M-1 e M-5 -

    SISTEMA Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4(2) Tipo 5(1,2)

    Notas genricas:

    a) Para ocupaes classificadas como mistas de acordo com os critrios estabelecidos pelo CSCIP, o dimensionamentodo sistema de hidrantes dever ser efetuado atendendo aos critrios do maior risco ou utilizando os parmetrosespecficos para cada risco distinto, desde que exista a compartimentao dos riscos conforme NPT especfica para esteltimo caso. (Inserido pela Portaria do CCB n 06/14)

    b) Para diviso M-2, atender NPT 025 Segurana contra incndio para lquidos inflamveis e combustveis.

    Notas especficas:

    1) As ocupaes enquadradas no sistema tipo 5 que possurem a exigncia de sistema de chuveiros automticos, podemaplicar o sistema tipo 4;

    2) As ocupaes enquadradas nos sistemas tipo 5 e 4, que no possurem a exigncia de sistema de chuveirosautomticos, mas que, por outras circunstncias, tal sistema for instalado, podem aplicar, respectivamente, o sistema tipo4 e o sistema tipo 3.

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    TABELA 3 COMPONENTES PARA CADA HIDRANTE OU MANGOTINHO

    MATERIAISTIPOS DE SISTEMAS

    1 2 3 4 5

    Abrigos Opcional Sim Sim Sim Sim

    Mangueiras deincndio No

    Tipo 1(residencial) ouTipo 2 (demais

    ocupaes)

    Tipo 2, 3, 4 ou 5 Tipo 2, 3, 4 ou 5 Tipo 2, 3, 4 ou 5

    Chaves parahidrantes,

    engate rpidoNo Sim Sim Sim Sim

    Esguichos Sim Sim Sim Sim Sim

    Mangueirasemirrgida Sim No No No No

    5.3 Dispositivo de recalque

    5.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque, consistindo de um prolongamento demesmo dimetro da tubulao principal, podendo porm ser reduzido para DN 65, cujos engates sejamcompatveis com os usados pelo Corpo de Bombeiros.

    5.3.2 O dispositivo de recalque deve ser do tipo coluna. Onde houver impossibilidade tcnica o dispositivo derecalque pode ser do tipo passeio.

    5.3.2 O dispositivo de recalque deve ser preferencialmente do tipo coluna, podendo opcionalmente odispositivo de recalque ser instalado no passeio pblico. (Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.3.3 Para os sistemas com vazo superior a 1.000 l/min deve haver duas entradas para o recalque de guapor meio de veculo de combate a incndio do Corpo de Bombeiros.

    5.3.4 O dispositivo de recalque deve ser instalado na fachada principal da edificao, no muro da divisa com arua ou ainda prximo a guarita, com a introduo voltada para a rua e para baixo em um ngulo de 45 e a umaaltura entre 0,60 m e 1,50 m em relao ao piso do passeio da propriedade. A localizao do dispositivo derecalque sempre deve permitir aproximao da viatura apropriada para o recalque da gua, a partir dologradouro pblico, para o livre acesso dos bombeiros.

    5.3.4 O dispositivo de recalque quando do tipo coluna deve ser instalado preferencialmente na fachadaprincipal da edificao ou prximo a guarita, com a introduo voltada para a rua e para baixo em um ngulode 45 e a uma altura entre 0,60 m e 1,50 m em relao ao piso do passeio da propriedade. Poder tambmser instalado no muro da divisa com a rua, desde que prximo ao acesso da edificao. A localizao dodispositivo de recalque sempre deve permitir aproximao da viatura apropriada para o recalque da gua, apartir do logradouro pblico, para o livre acesso dos bombeiros. (Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

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    5.3.4.1 O dispositivo de recalque do tipo coluna deve ser instalado dentro de um abrigo embutido no muro,conforme figura 1.

    5.3.4.1 O dispositivo de recalque do tipo coluna deve ser instalado dentro de um abrigo embutido no muro,conforme figura 1, caso seja instalado prximo a guarita e havendo vigilncia constante dispensa-se o uso doabrigo. (Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    Figura 1 Dispositivo de recalque tipo coluna

    5.3.5 Para a proteo do dispositivo de recalque contra atos de vandalismo, a junta de unio tipo engaterpido pode ser soldada.

    5.3.6 Opcionalmente, o dispositivo de recalque pode estar situado no passeio pblico e deve possuir asseguintes caractersticas (figura 2 e 3):

    5.3.6.1 Ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permevel ou dreno;

    5.3.6.2 A tampa deve ser articulada e o requadro em ferro fundido ou material similar, na cor vermelha,identificada pela palavra HIDRANTE DE RECALQUE, com dimenses de 0,40 m x 0,60 m; (figura 2 -ilustrativa)

    5.3.6.3 Estar afastada a no mnimo 0,50 m da guia do passeio e no mximo a 5,0 m deste;

    5.3.6.4 Quando se tratar de edificaes muito afastadas da rua que d acesso a mesma, o hidrante derecalque poder ficar localizado prximo ao primeiro bloco a ser atendido, afastado deste no mnimo 30,0 m.Sua localizao no deve ser superior 10,0 m do local de estacionamento das viaturas do Corpo deBombeiros.

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    LEGENDA:

    1 Cotovelo 90 e D. 65 mm2 Registro Angular D. 65 mm3 - Niple Duplo D. 65 mm4 Engate Rpido D. 65 mm (storz)

    NOTAS:A instalao de ser:- na fachada principal da edificao ou no muro da divisa com a rua prximo ao acesso da edificao.- A localizao sempre deve permitir a aproximao da viatura apropriada para o livre acesso dos bombeiros.- Deve ser instalado dentro de um abrigo embutido no muro.

  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    5.3.6.5 A introduo voltada para cima em ngulo de 45 e posicionada no mximo a 0,15 m de profundidadeem relao ao piso do passeio e afastada longitudinalmente da parede oposta sada da tubulao em umadistncia igual ou superior a 0,30 m. (Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.3.6.6 O volante de manobra deve ser situado a no mximo 0,15 m do nvel do piso acabado;

    5.3.6.7 A vlvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de gua nos dois sentidos e instaladade forma a garantir seu adequado manuseio.

    Figura 2 Dispositivo de recalque no passeio pblico

    5.3.7 Pode haver tambm dispositivo de recalque tipo coluna nas portarias da edificao, quando esta estivermuito afastada do leito carroavel, com vlvula apropriada para o recalque pelo Corpo de Bombeiros. Sualocalizao no deve ser superior 10,0 m do local de estacionamento das viaturas do Corpo de Bombeiros.

    5.3.8 vedada a instalao do dispositivo de recalque em local que tenha circulao ou passagem deveculos.

    5.4 Abrigo

    5.4.1 Os abrigos de mangueiras devem atender aos parmetros do anexo D.

    5.4.2 As mangueiras de incndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos, em ziguezague ouaduchadas, conforme especificado na NBR 12779/09, sendo que as mangueiras de incndio semirrgidaspodem ser acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretis axiais ou em forma de oito, permitindosua utilizao com facilidade e rapidez.

    5.4.3 As mangueiras de incndio dos hidrantes internos podem ser acondicionadas, alternativamente, emziguezague, por meio de suportes tipo rack, com acoplamento tipo engate rpido nas vlvulas dos hidrantes.

    5.4.4 O abrigo deve ter utilizao exclusiva conforme estabelecido nesta NPT.

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    5.5 Vlvulas de abertura para hidrantes ou mangotinhos

    5.5.1 As vlvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de dimetro DN65 (212).

    5.5.1.1 As vlvulas do tipo angular (45 ou 90) devem possuir junta de unio do tipo engate rpido,compatvel com as mangueiras usadas pelo Corpo de Bombeiros.

    5.5.2 As vlvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rpida, de passagem plena e dimetro mnimoDN25 (1).

    5.5.2.1 A edificao onde for instalado o sistema do tipo 1 (mangotinho) deve ser dotada de ponto de tomadade gua de engate rpido para mangueira de incndio de dimetro 40 mm (1 12), conforme Anexo A. (Redaodada pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.6 Requisitos especficos

    5.6.1 Tipos de sistemas

    5.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos so dados na tabela 1.

    5.6.1.2 As vazes da tabela 1 devem ser obtidas na sada dos esguichos dos hidrantes mais desfavorveishidraulicamente. As presses devem ser adequadas para que o alcance mnimo do jato de gua seja igual a10,0m, podendo ser reduzido para duas vezes o valor do p-direito em sistemas abastecidos por gravidade.

    5.6.1.3 A edificao onde for instalado o sistema do tipo 1 (mangotinho) deve ser dotada de ponto de tomadade gua de engate rpido para mangueira de incndio de dimetro 40 mm (112), conforme Anexo A.

    5.6.1.4 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho so obrigatrios os materiais descritos na tabela 3.

    5.6 Distribuio dos hidrantes e ou mangotinhos

    5.6.1 Os pontos de tomada de gua devem ser posicionados:

    a) Nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser protegido, ano mais de 5,0 m;

    b) Em posies centrais nas reas protegidas, devendo atender ao item a obrigatoriamente;

    c) Fora das escadas ou antecmaras de fumaa;

    d) De 1,0 m a 1,5 m do piso.

    5.6.2 No caso de projetos utilizando hidrantes externos, podero ser utilizados at 60,0 m de mangueira deincndio (preferencialmente em lances de 15,0 m), desde que devidamente dimensionados por clculohidrulico. Recomenda-se, neste caso, que sejam utilizadas mangueiras de incndio de dimetro DN65 parafacilitar seu manuseio, prevendo-se uma reduo de mangueira de DN65 para DN40.

    5.6.3 A utilizao do sistema no deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificao, portanto, deve serprojetado de tal forma que d proteo em toda a edificao, sem que haja a necessidade de adentrar sescadas, antecmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fuga dosocupantes.

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    5.7 Dimensionamento do sistema

    5.7.1 As vazes da tabela 1 devem ser obtidas na sada dos esguichos dos hidrantes mais desfavorveishidraulicamente. As presses devem ser adequadas para que o alcance mnimo do jato de gua seja igual a10,0m, podendo ser reduzido para duas vezes o valor do p-direito em sistemas abastecidos por gravidade.(Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.7.2 O dimensionamento deve consistir na determinao do caminhamento das tubulaes, dos dimetrosdos acessrios e dos suportes, necessrios e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstosnesta NPT.

    5.7.2.1 O Ramal de retorno dever ser dimensionado de forma que a curva de funcionamento do retornoatenda curva de funcionamento da bomba; compreendendo o desvio padro em 25% da vazo nominal doprojeto.

    5.7.2.1 O Ramal de retorno dever ser dimensionado de forma que a curva de funcionamento do retornoatenda curva de funcionamento da bomba. (Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.7.3 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribudos de tal forma que qualquer ponto da rea a serprotegida seja alcanado por no mnimo dois esguichos, considerando-se o comprimento da(s) mangueira(s)de incndio por meio de seu trajeto real e o alcance mnimo do jato de gua igual a 10,0 m, devendo tercontato visual sem barreiras fsicas a qualquer parte do ambiente, aps adentrar pelo menos 1,0 m emqualquer compartimento.

    5.7.3 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribudos de tal forma que qualquer ponto da rea a serprotegida seja atendido por no mnimo um esguicho, exceto para o sistema tipo 5 que dever ser atendido nomnimo por dois esguichos, considerando-se o comprimento da(s) mangueira(s) de incndio por meio de seutrajeto real e o alcance mnimo do jato de gua igual a 10,0 m, devendo ter contato visual sem barreiras fsicasa qualquer parte do ambiente, aps adentrar pelo menos 1,0 m em qualquer compartimento. (Redao dadapela Portaria do CCB n 06/14)

    5.7.3.1 As edificaes de ocupao residencial (Grupo A) e servios profissionais (Grupo D) podero seratendidos por apenas um esguicho, de acordo com as observaes descritas no item anterior. (Retirado pelaPortaria do CCB n 06/14)

    5.7.4 No dimensionamento de sistemas com mais de um hidrante simples deve ser considerado o usosimultneo dos dois jatos de gua mais desfavorveis considerados nos clculos, para qualquer tipo desistema especificado, considerando-se, em cada jato de gua, no mnimo as vazes obtidas conforme a tabela1 e condies do item 5.7.1.

    5.7.4.1 No dimensionamento dos sistemas as vazes mximas no podero ultrapassar 20% dosvalores da tabela 1desta NPT. (Retirado pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.7.5 O local mais desfavorvel considerado nos clculos deve ser aquele que proporciona menor pressodinmica na sada do hidrante.

    5.7.6 Nos casos de mais de um tipo de ocupao (ocupaes mistas) na edificao que requeiram proteespor sistemas distintos, o dimensionamento dos sistemas deve ser feito para o risco predominante ou para cadatipo de sistema individualmente, mesmo que por meio de um sistema nico.

    5.7.7 O sistema deve ser dimensionado de forma que a presso mxima de trabalho nos esguichos noultrapasse 100 mca (1.000 kPa).

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    5.7.8 O clculo hidrulico da somatria de perda de carga nas tubulaes deve ser executado por mtodosadequados para este fim.

    5.7.8.1 Considerar no calculo hidrulico as perdas de carga encontradas no esguicho conformeespecificaes do fabricante do esguicho adotado.

    5.7.9 A velocidade da gua no tubo de suco das bombas de incndio no deve ser superior a 2 m/s (suconegativa) ou 3 m/s (suco positiva).

    5.7.10 A velocidade mxima da gua na tubulao no deve ser superior a 5 m/s.

    5.7.11 No sistema de malha ou anel fechado, deve existir vlvulas de paragem, localizadas de tal maneiraque, pelo menos dois lados em uma malha que envolva quadras de processamento ou armazenamento,possam ficar em operao, no caso de rompimento ou bloqueio dos outros dois.

    5.7.12 Para efeito de equilbrio de presso nos pontos de clculos admitida a variao mxima de 0,50 mca(5,0 kPa).

    5.7.13 O net positive suction head (NPSH) disponvel deve ser maior ou igual ao NPSH requerido pela bombade incndio. Para clculo do NPSH disponvel na tubulao de suco deve-se considerar 1,5 vezes a vazonominal do sistema.

    5.8 Reservatrio e reserva de incndio (Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.8.1 O volume de gua da reserva de incndio encontra-se na Tabela 4.

    TABELA 4 VOLUME MNIMO DA RESERVA DE INCNDIO

    Tipo deSistema

    REA DA EDIFICAO E/OU REA DE RISCO

    At 2.500mAcima de

    2.500m at5.000m

    Acima de5.000m at

    10.000m

    Acima de10.000m at

    20.000m

    Acima de20.000m at

    50.000mAcima de50.000m

    Tipo 1 5m 8m 12m 18m 25m 35m

    Tipo 2 8m 12m 18m 25m 35m 48m

    Tipo 3 12m 18m 25m 35m 48m 70m

    Tipo 4 28m 32m 48m 64m 96m 120m

    Tipo 5 32m 48m 64m 96m 120m 180m

    5.8.2 O sistema de hidrantes poder ser abastecido pelo reservatrio de consumo da edificao desde que segaranta que os volumes estabelecidos na Tabela 4 sejam exclusivos para a reserva de incndio.

    5.8.3 O reservatrio que tambm acumula gua para consumo normal da edificao deve ser adequado parapreservar a qualidade da gua, conforme a NBR 5626/98.

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    5.8.4 O volume do reservatrio d'gua deve ser dimensionado para atender a situao de maior demanda degua em caso de edificaes com isolamento de risco.

    5.8.5 Pode ser admitida a alimentao de outros sistemas de proteo contra incndio, sob comando ouautomticos, por meio da interligao das tubulaes dos reservatrios, desde que atenda aos parmetros daNPT 023 Sistema de chuveiros automticos.

    5.8.6 Deve ser previsto reservatrio construdo conforme o anexo B.

    5.8.7 O inibidor de vrtice e poo de suco para reservatrio elevado deve ser conforme o anexo B.

    5.8.8 As guas provenientes de fontes naturais tais como: lagos, rios, audes etc, devem ser captadasconforme descrito no anexo B.

    5.8.9 O reservatrio pode ser subdividido desde que todas unidades estejam ligadas diretamente tubulaode suco da bomba de incndio e tenha subdivises em unidades mnimas de 3 m3.

    5.8.10 No permitida a utilizao da reserva de incndio pelo emprego conjugado de reservatriossubterrneos e elevados.

    5.8.11 Os reservatrios devem ser dotados de meios que assegurem uma reserva efetiva e ofereamcondies seguras para inspeo.

    5.8.12 Recomenda-se que os reservatrios sejam elevados e possuam fcil acesso para abastecimento deveculos de combate a incndio, com vistas a suprir eventual falha da bomba de incndio da edificao.

    5.9 Bombas de incndio

    5.9.1 A bomba de incndio deve ser do tipo centrfuga acionada por motor eltrico ou combusto.

    5.9.2 As prescries e recomendaes encontram-se no anexo C.

    5.9.3 No caso de ocupaes mistas com uma bomba de incndio principal, deve ser feito o dimensionamentoda vazo da bomba e do reservatrio para o risco predominante, sendo que os esguichos e mangueiras podemser previstos de acordo com os riscos especficos. A altura manomtrica total da bomba deve ser calculadapara o hidrante mais desfavorvel do sistema.

    5.10 Componentes das instalaes

    5.10.1 Geral

    5.10.1.1 Os componentes das instalaes devem ser previstos em normas, conforme aquelas descritas noitem 3 - Referncias normativas desta NPT, ou em especificaes reconhecidas e aceitas pelos rgos oficiais.

    5.10.1.2 Os componentes que no satisfaam a todas as especificaes das normas existentes ou sexigncias dos rgos competentes e entidades envolvidas devem ser submetidos a ensaios e verificaes, afim de obterem aceitao formal da utilizao nas condies especficas da instalao, expedida pelos rgoscompetentes.

    5.10.2 Esguichos

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    5.10.2.1 Estes dispositivos so para lanamento de gua atravs de mangueiras, sendo regulveis,possibilitando a emisso do jato compacto ou neblina conforme norma NBR 14870/02.

    5.10.2.2 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de presso, vazo de gua e de alcance dejato, para proporcionar o seu perfeito funcionamento, conforme dados do fabricante.

    5.10.2.3 O alcance do jato para esguicho regulvel, produzido por qualquer sistema adotado conforme atabela 1, no deve ser inferior a 10,0 m, medido da sada do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jatoformando um ngulo de 45 em relao ao solo e com o esguicho regulado para posio de jato compacto.

    5.10.2.4 Os componentes de vedao devem ser em borracha, quando necessrios, conforme ASMT D 2000.

    5.10.2.5 O acionador do esguicho regulvel deve permitir a modulao da conformao do jato e ofechamento total do fluxo.

    5.10.3 Mangueira de incndio

    5.10.3.1 A mangueira de incndio para uso de hidrante deve atender s condies da NBR 11861/98.

    5.10.3.2 A mangueira de incndio semirrgida para uso de mangotinho deve atender s condies da EN694/96 para o sistema tipo 1.

    5.10.3.3 O comprimento total das mangueiras que servem cada sada a um ponto de hidrante ou mangotinhodeve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstculos que existem, considerando tambm toda ainfluncia que a ocupao final capaz de exercer, no excedendo os comprimentos mximos estabelecidosna tabela 1. Para sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente utilizar lances de mangueiras de 15,0 m.

    5.10.4 Juntas de unio

    5.10.4.1 As juntas de unio rosca/engate rpido devem ser compatveis com os utilizados nas mangueiras deincndio.

    5.10.4.2 As unies de engate rpido entre mangueiras de incndio devem ser conforme a NBR 14349/99.

    5.10.4.3 As dimenses e os materiais para a confeco dos adaptadores tipo engate rpido devem atender aNBR 14349/99.

    5.10.5 Vlvulas

    5.10.5.1 Na ausncia de normas brasileiras aplicveis as vlvulas, recomendvel que atendam aosrequisitos da BS 5041 parte 1/87.

    5.10.5.2 As roscas de entrada das vlvulas devem ser de acordo com a NBR NM ISSO 7-1 ou NBR 12912/93.

    5.10.5.3 As roscas de sada das vlvulas para acoplamento do engate rpido devem ser conforme a NBR5667 1-06 ou ANSI/ASME B1.20.7 NH.

    5.10.5.4 As vlvulas devem satisfazer aos ensaios de estanqueidade pertinentes, especificados em A.1.1 eA.1. 2 da BS 5041 PARTE 1/87.

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    5.10.5.5 recomendada a instalao de vlvulas de bloqueio adequadamente posicionadas, com objetivo deproporcionar manuteno em trechos da tubulao sem desativao do sistema.

    5.10.5.6 As vlvulas que comprometem o abastecimento de gua a qualquer ponto do sistema, quandoestiverem em posio fechada, devem ser do tipo indicadoras. Recomenda-se a utilizao de dispositivos detravamento para manter as vlvulas na posio aberta.

    5.10.6 Tubulaes e conexes

    5.10.6.1 A tubulao do sistema no deve ter dimetro nominal inferior a DN65 (212).

    5.10.6.2 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulao com dimetro nominal DN50 (2), desde quecomprovado tecnicamente o desempenho hidrulico dos componentes e do sistema.

    5.10.6.3 Na tubulao de recalque, dever ser instalado retorno para o reservatrio de alimentao paratestes peridicos da moto-bomba, contendo um registro para fechamento.

    5.10.6.4 As tubulaes aparentes do sistema devem ser em cor vermelha.

    5.10.6.5 Os trechos das tubulaes do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e que sejamvisveis atravs da porta de inspeo, devem ser em cor vermelha.

    5.10.6.6 Opcionalmente a tubulao aparente do sistema pode ser pintada em outras cores, desde queidentificada com anis vermelhos com 0,20 m de largura e dispostos, no mximo, a 3,0 m um do outro, excetopara edificaes dos grupos G, I, J, L e M da tabela 1 do CSCIP-CB/PMPR.

    5.10.6.7 As tubulaes destinadas alimentao dos hidrantes e de mangotinhos no podem passar pelospoos de elevadores e/ou dutos de ventilao.

    5.10.6.8 Todo material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e esforos mecnicos ,mantendo seu funcionamento normal.

    5.10.6.8 Todo material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e esforosmecnicos, mantendo seu funcionamento normal e possuir resistncia igual ou superior a 18 kg/cm. (Redaodada pela Portaria do CCB n 06/14)

    5.10.6.9 Recomenda-se que, no caso de emprego de tubulao em anel em edificaes trreas destinadas sedificaes dos grupos I e J, sejam instaladas na parte externa das edificaes, de modo que sejam protegidascontra a ao do calor.

    5.10.6.10 O meio de ligao entre os tubos, conexes e acessrios diversos deve garantir a estanqueidade ea estabilidade mecnica da junta e no deve sofrer comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo.

    5.10.6.11 A tubulao deve ser fixada nos elementos estruturais da edificao por meio de suportesmetlicos, conforme a NBR 10897/08, rgidos e espaados, no mximo, 4,0 m, de modo que cada ponto defixao resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de gua mais a carga de 100 Kg.

    5.10.6.11.1 Os elementos estruturais em que a tubulao for fixada devero possuir resistncia ao fogomnima de 2 horas.

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    5.10.6.12 Os materiais termoplsticos, na forma de tubos e conexes, somente devem ser utilizadosenterrados a 0,50 m e afastados no mnimo 1,0 m da projeo da planta da edificao satisfazendo a todos osrequisitos de resistncia presso interna e a esforos mecnicos necessrios ao funcionamento dainstalao.

    5.10.6.13 A tubulao enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa deve ser provida de blocos deancoragem nas mudanas de direo e abraadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especificado naNBR 10897/08.

    5.10.6.14 Os tubos de ao devem ser conforme as NBR 5580/07, NBR 5587/85 ou NBR 5590/80

    5.10.6.15 As conexes de ferro malevel devem ser conforme a NBR 6925/95 ou NBR 6943/00.

    5.10.6.16 As conexes de ao devem ser conforme ASMT A 234.

    5.10.6.17 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206/10.

    5.10.6.18 As conexes de cobre devem ser conforme a NBR 11720, atendendo s especificaes deinstalao conforme projeto de norma 44:000.08 001.

    5.10.6.19 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 5647/99, partes 1 a 4.

    5.10.6.20 As conexes de PVC devem ser conforme a NBR 10351/88.

    5.10.7 Instrumentos do sistema

    5.10.7.1 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a que se destinam, pelas suas caractersticas elocalizao no sistema, sendo especificados pelo projetista.

    5.10.7.2 Os manmetros devem ser conforme a NBR 14.105/98.

    5.10.7.3 A presso de acionamento a que podem estar submetidos os pressostatos devem corresponder a nomximo 70% da sua maior presso de funcionamento.

    5.10.7.3.1 A chave de nvel deve ser utilizada em tanque de escorva, para garantia do nvel de gua e podeser utilizada no reservatrio de gua somente para supervisionar seu nvel. Tal dispositivo deve ser capaz deoperar normalmente aps longos perodos de repouso ou falta de uso (ver B.1.6).

    5.11 Consideraes Gerais

    5.11.1 A proteo por sistemas de hidrantes para as reas de risco destinadas a parques de tanques outanques isolados deve atender NPT 025 Segurana contra incndio para lquidos inflamveis ecombustveis.

    5.11.2 O dimensionamento do sistema de hidrantes, de acordo com o item 5.7, deve seguir os parmetrosdefinidos pelas tabelas 1 e 2, conforme a respectiva ocupao.

    5.11.3 Quando o conjunto do sistema hidrulico de combate a incndio for nico (bombas de incndio etubulaes) sendo utilizado para atender s condies do item 5.7.6, as bombas de incndio devem atender

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    aos maiores valores de presso e de vazo dos clculos obtidos, considerando a no simultaneidade deeventos.

    5.11.4 Nas reas de edificaes, tais como tanque ou parque de tanques, onde seja necessria a proteopor sistemas de resfriamento e/ou de proteo por espuma, a rede de hidrantes pode possuir uma bomba depressurizao para completar a altura manomtrica necessria, desde que alimentada por fonte alternativa deenergia.

    5.11.5 Para fins de dimensionamento da reserva de incndio em sistema de hidrantes de resfriamento ou deespuma, o volume da reserva do sistema de hidrantes calculado para as condies do item 5.7.6 deve sersomado ao volume da reserva de gua dos demais sistemas, caso as reas de risco, tais como tanquesisolados ou parques de tanques, sejam separados das demais construes de acordo com a NPT 025.

    5.11.6 A cada 5 (cinco) anos, dever ser apresentado no ato da vistoria a ART e respectivo relatrio referenteas condies de funcionamento do sistema de hidrantes e mangotinhos.

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    ANEXO A

    SISTEMA DE MANGOTINHO COM VLVULA GLOBO ANGULAR NA PRUMADA

    Figura A.1 Exemplo de instalao de sistema de mangotinho com vlvula globo angular na prumada, paraemprego pelo Corpo de Bombeiros, em caso de uso do dispositivo de recalque da edificao

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    ANEXO B

    RESERVATRIOS

    B.1 Geral

    B.1.1 Quando o reservatrio atender a outros abastecimentos, as tomadas de gua desses devem serinstaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade efetiva para o combate.

    B.1.2 A capacidade efetiva do reservatrio deve ser mantida permanentemente.

    B.1.3 O reservatrio deve ser construdo em material que garanta a resistncia ao fogo e resistncia mecnica.

    B.1.3 O reservatrio deve ser construdo em material que garanta a resistncia ao fogo e resistnciamecnica. Ser permitida a utilizao de reservatrio combustvel, desde que o mesmo seja envelopadogarantindo um TRRF mnimo de 2 horas ou possua um isolamento de risco obtido pelo afastamento de 15,0 mde qualquer edificao ou rea de risco. (Redao dada pela Portaria do CCB n 06/14)

    B.1.4 O reservatrio pode ser uma piscina da edificao a ser protegida, desde que garantida a reservaefetiva permanentemente, por meio de uma declarao do responsvel pelo uso.

    B.1.5 O reservatrio deve ser provido de sistemas de drenagem e ladro convenientes dimensionados eindependentes.

    B.1.6 recomendado que a reposio da capacidade efetiva seja efetuada razo de 1 l/min por metrocbico de reserva.

    B.2 Reservatrio elevado (ao da gravidade)

    B.2.1 Quando o abastecimento feito somente pela ao da gravidade, o reservatrio elevado deve estar aaltura suficiente para fornecer as vazes e presses mnimas requeridas para cada sistema. Essa altura considerada:

    a) Do fundo do reservatrio (quando a aduo for feita na parte inferior do reservatrio) atos hidrantes ou mangotinhos mais desfavorveis considerados no clculo;

    b) Da face superior do tubo de aduo (quando a aduo for feita nas paredes laterais dosreservatrios) at os hidrantes ou mangotinhos mais desfavorveis considerados noclculo.

    B.2.2 Quando a altura do reservatrio elevado no for suficiente para fornecer as vazes e pressesrequeridas, para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavorveis considerados no clculo, deve-seutilizar uma bomba de reforo, em sistema by pass, para garantir as presses e vazes mnimas para aquelespontos. A instalao desta bomba deve atender ao Anexo C e demais itens desta NPT.

    B.2.3 A tubulao de descida do reservatrio elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou demangotinhos deve ser provido de uma vlvula de gaveta e uma vlvula de reteno, considerando-se o sentidoreservatriosistema.

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    B.3 Reservatrio ao nvel do solo, semienterrado ou subterrneo

    B.3.1 Nestas condies, o abastecimento dos sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser efetuado pormeio de bombas fixas.

    B.3.2 O reservatrio deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada da suco da bombaprincipal localizado junto ao fundo deste, conforme ilustrado nas figuras B.1 a B.3 e tabela B.1.

    B.3.3 Para o clculo da capacidade efetiva, deve ser considerada como altura a distncia entre o nvel normalda gua e o nvel X da gua, conforme as figuras B.1 a B.3.

    B.3.4 O nvel X calculado como o mais baixo nvel, antes de ser criado um vrtice com a bomba principalem plena carga, e deve ser determinado pela dimenso A da tabela B.1, abaixo:

    TABELA B.1 DIMENSES DE POOS DE SUCO

    Dimetronominal do

    tubo de suco(mm)

    Dimenso A(mm)

    Dimenso B(mm)

    65 250 80

    80 310 80

    100 370 100

    150 500 100

    200 620 150

    250 750 150

    B.3.5 Quando o tubo de suco D for dotado de um dispositivo antivrtice, pode-se desconsiderar a dimensoA da tabela B.1.

    B.3.6 No se deve utilizar o dispositivo antivrtice quando a captao no reservatrio de incndio ocorrer emposio horizontal, conforme exemplos das figuras B.1 e B.2.

    B.3.7 Sempre que possvel, o reservatrio deve dispor de um poo de suco como demonstrado nas figurasB.1 respeitando-se tambm as distncias mnimas com relao ao dimetro D do tubo de suco.

    B.3.8 Caso no seja previsto o poo de suco, as dimenses mnimas A e B da tabela B.1, ainda assimdevem ser previstas, no se computando como reserva de incndio e respeitando-se as dimenses mnimascom relao ao dimetro D do tubo de suco.

    B.3.9 No caso de reservatrio ao nvel do solo, semienterrado ou subterrneo, deve-se atender aos requisitosde B.1.1 a B.1.6.

    B.3.10 O reservatrio deve ser localizado, dentro do possvel, em local de fcil acesso s viaturas do Corpode Bombeiros.

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    Figura B.1 Tomada superior de suco para bomba principal

    Figura B.2 Tomada lateral de suco para bomba principal

    Figura B.3 Tomada inferior de suco para bomba principal

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    B.4 Fontes naturais (lagos, rios, audes, lagoas)

    B.4.1 Para esses casos, suas dimenses devem ser conforme as figuras B.4 e B.6, e atendendo tabela B.2.

    B.4.2 Nos casos das figuras B.4 e B.6 a profundidade da gua em canais abertos ou adufas (incluindo aadufa entre a cmara de decantao e a cmara de suco), abaixo do menor nvel de gua conhecido defonte, no deve ser inferior ao indicado na tabela B.2, para as correspondentes larguras W e vazo Q.

    B.4.3 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nvel mais alto de guaconhecido da fonte.

    B.4.4 Cada bomba principal deve possuir uma cmara de suco com respectiva cmara de decantao,independente.

    B.4.5 As dimenses da cmara de suco, a posio da tubulao de suco da bomba principal em relaos paredes da cmara, a parte submersa da tubulao em relao ao menor nvel de gua conhecido e a suadistncia em relao ao fundo, indicadas nas figuras B.4 a B.6 so idnticas.

    B.4.6 A cmara de decantao deve possuir a mesma largura e profundidade da cmara de suco e ocomprimento mnimo igual a 4,4 x h onde h a profundidade da cmara de decantao.

    B.4.7 Antes de entrar na cmara de decantao, a gua deve passar atravs de uma grade de arame ouuma placa de metal perfurada, localizada abaixo do nvel de gua e com uma rea agregada de aberturas de,no mnimo, 15 cm2 para cada dm3/min da vazo Q; a grade deve ser suficientemente resistente para suportar apresso exercida pela gua em caso de obstruo.

    B.4.8 recomendvel que duas grades sejam previstas, sendo que enquanto uma delas se encontra emoperao, a outra pode ser suspensa para limpeza.

    B.4.9 Deve ser feita uma previso para que as cmaras de suco e de decantao possam ser isoladasperiodicamente para a limpeza e manuteno.

    B.4.10 Nos casos da figura B.6 o conduto de alimentao deve possuir uma inclinao mnima constante de0,8%, no sentido da cmara de decantao, e um dimetro que obedea seguinte equao:

    D = 21,68 x Q 0.357

    Onde:D = Dimetro interno do conduto, em mmQ = Mxima vazo da bomba principal, em dm3/min

    B.4.11 Ainda nos casos da figura B.6, a entrada do conduto de alimentao deve possuir um ralo submerso,no mnimo, um dimetro abaixo do nvel de gua conhecido, para o aude, represa, rios, lagos ou lagoas; asaberturas do ralo citado devem impedir a passagem de uma esfera de 25mm de dimetro.

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    Figura B.4 Alimentao natural do reservatrio de incndio

    Figura B.5 Alimentao natural do reservatrio por canal

    Figura B.6 Alimentao natural do reservatrio por conduto

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  • NPT 022 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCNDIO

    TABELA B.2 NVEIS DE GUA MNIMA PARA CANAIS E ADUFA EM FUNODA VAZO DE ALIMENTAO

    PROFUNDIDADE DO LOCAL (mm)

    250 500 1000

    Wmm

    Q mxdm3/min

    Wmm

    Q mxdm3/min

    Wmm

    Q mxdm3/min

    88 280 82 522 78 993

    125 497 112 891 106 1687

    167 807 143 1383 134 2593

    215 1197 176 1960 163 3631

    307 2064 235 3159 210 5647

    334 2341 250 3506 223 6255

    410 3157 291 4482 254 7825

    500 4185 334 5592 286 9577

    564 4953 361 6340 306 10749

    750 7261 429 8307 353 13670

    1113 12054 527 11415 417 18066

    1167 12792 539 11816 425 18635

    1500 17379 600 13903 462 21411

    2000 24395 667 16273 500 24395

    4500 60302 819 21949 581 31142

    1000 29173 667 38916

    2000 203320

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    ANEXO C

    BOMBAS DE INCNDIO

    C.1 Geral

    C.1.1 Quando o abastecimento feito por bomba de incndio, deve possuir pelo menos uma bomba eltricaou de combusto interna, devendo ser utilizada para este fim.

    C.1.2 As dimenses das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas deincndio e espao suficiente para qualquer servio de manuteno local, nas bombas de incndio e no painelde comando, inclusive viabilidade de remoo completa de qualquer das bombas de incndio.

    C.1.2.1 As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em barriletes, devem possuiracesso, no mnimo, por meio de escadas do tipo marinheiro, sendo que o barrilete deve possuir no mnimo1,5m de p direito.

    C.1.3 As bombas de incndio devem, ser utilizadas somente para este fim.

    C.1.4 As bombas de incndio devem ser protegidas contra danos mecnicos, intempries, agentes qumicos,fogo ou umidade.

    C.1.5 As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elstica, sem interposio decorreias e correntes, possuindo a montante uma vlvula de paragem, e a jusante uma vlvula de reteno eoutra de paragem.

    C.1.6 A automatizao da bomba principal ou de reforo deve ser executada de maneira que, aps a partidado motor seu desligamento seja somente manual no seu prprio painel de comando, localizado na casa debombas.

    C.1.7 Quando a(s) bomba(s) de incndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um ponto deacionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local seguro da edificao e que permita fcil acesso.

    C.1.8 O funcionamento automtico indicado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante dainstalao.

    C.1.9 As bombas de incndio, devem atingir pleno regime em aproximadamente 30s aps a sua partida.

    C.1.10 As bombas de incndio podem ser acionadas manualmente por meio de dispositivos instalados junto acada hidrante ou mangotinho.

    C.1.11 Excetuam-se do disposto em C.1.10 os casos em que a bomba de incndio recalca gua dereservatrio elevado, ou seja, quando a rede de hidrantes ou mangotinhos estiver permanentemente cheiadgua.

    C.1.12 As bombas de incndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condio de suco positiva.Esta condio conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nvel X de gua. Admite-seque a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nvel X de gua, ou a 1/3 da capacidade efetivado reservatrio, o que for menor, acima do que considerada condio de suco negativa (ver figura C.1).

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    C.1.13 A capacidade das bombas principais, em vazo e presso, suficiente para manter a demanda dosistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critrios adotados.

    C.1.14 No recomendada a instalao de bombas de incndio com presses superiores a 100 mca (1MPa).

    C.1.15 No sistema de hidrantes ou de mangotinhos, a fim de manter a rede devidamente pressurizada emuma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de presso, uma bomba de pressurizaojockey poder ser instalada; tal bomba deve ter vazo mxima de 20 L/min.

    C.1.15.1 A presso mxima de operao da bomba de pressurizao jockey instalada no sistema deve serigual presso da bomba principal, medida sem vazo shut-of. Recomenda-se que o diferencial de pressoentre os acionamentos sequenciais das bombas seja de aproximadamente 10 mca (100 kPa).

    C.1.15.2 As automatizaes da bomba de pressurizao jockey para lig-la e deslig-la automaticamente e dabomba principal para somente lig-la automaticamente devem ser feitas atravs de pressostatos instaladosconforme apresentado na figura C.2, e ligados nos painis de comando e chaves de partida dos motores decada bomba.

    C.1.16 O painel de sinalizao das bombas principal ou de reforo, eltrica ou de combusto interna, deve serdotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalizao tica e acstica, indicandopelo menos os seguintes eventos:

    C.1.16.1 Bomba eltrica:

    a) Painel energizado;

    b) Bomba em funcionamento;

    c) Falta de fase;

    d) Falta de energia no comando da partida.

    C.1.16.2 Bomba de combusto interna:

    a) Painel energizado;

    b) Bomba em funcionamento;

    c) Baixa carga da bateria;

    d) Chave na posio manual ou painel desligado.

    C.1.17 As bombas principais devem ser dotadas de manmetro para determinao da presso em suadescarga. Nos casos em que foram instaladas em condio de suco negativa, devem tambm ser dotadasde manovacumetro para determinao da presso em suco.

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    Figura C.1 Condio positiva de suco da bomba de incndio

    Figura C.2 Cavalete de automao das bombas principal e de pressurizao

    C.2 Bombas de incndio acopladas a motores eltricos

    C.2.1 As bombas de incndio dos sistemas de hidrantes e de mangotinhos podem dispor de dispositivos paraacionamento automtico ou manual.

    C.2.2 Quando o acionamento for manual devem ser previstas botoeiras do tipo liga, junto a cada hidrante oumangotinho.

    C.2.3 Nos casos em que houver necessidade de instalao de bomba de reforo, conforme especificado noitem B.2.2, sendo a bomba de reforo acionada por botoeira do tipo liga, para os pontos de hidrantes oumangotinhos que atendam as presses e vazes mnimas requeridas em funo da ao da gravidade, podeser dispensado as botoeiras junto a estes hidrantes ou mangotinhos, devendo ser demonstrado nos clculoshidrulicos e no detalhe isomtrico da rede.

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    C.2.4 Os condutores eltricos das botoeiras devem ser protegidos contra danos fsicos e mecnicos por meiode eletrodutos rgidos embutidos nas paredes, ou quando aparentes em eletrodutos metlicos, no devendopassar em reas de risco.

    C.2.5 As bombas de incndio no podem ser instaladas em salas que contenham qualquer outro tipo demquina ou motor, exceto quando estes ltimos se destinem a sistemas de proteo e combate a incndio queutilizem a gua como agente de combate ou bombas de recalque de gua para consumo.

    C.2.6 permitida a instalao de bombas de incndio com as suces acima do nvel de gua, desde queatenda aos seguintes requisitos (ver figura C.3):

    a) Ter a sua prpria tubulao de suco;

    b) Ter a vlvula de p com crivo no extremo da tubulao de suco;

    c) Ter meios adequados que mantenham a tubulao de suco sempre cheia de gua;

    d) O volume do reservatrio de escorva e o dimetro da tubulao que abastece a bomba deincndio devem ser para sistemas do tipo 1, no mnimo, de 100 litros e dimetro de 19 mmrespectivamente e, para sistemas do tipo 2 e 3 no mnimo de 200 litros e dimetro de 19mm;

    e) O reservatrio de escorva deve ter seu abastecimento por outro reservatrio elevado epossuir, de forma alternativa, abastecimento pela rede pblica de gua da concessionrialocal.

    Figura C.3 Exemplo de afogamento de bomba de incndio

    C.2.7 A alimentao eltrica das bombas de incndio deve ser independente do consumo geral, de forma apermitir o desligamento geral da energia, sem prejuzo do funcionamento do motor da bomba de incndio .

    C.2.8 Na falta de energia da concessionria, as bombas de incndio acionadas por motor eltrico podem seralimentadas por um gerador diesel, atendendo ao requisito de C.2.9.

    C.2.9 A entrada de fora para a edificao a ser protegida deve ser dimensionada para suportar ofuncionamento das bombas de incndio em conjunto com os demais componentes eltricos da edificao, aplena carga.

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    C.2.10 As chaves eltricas de alimentao das bombas de incndio devem ser sinalizadas com a inscrioALIMENTAO DA BOMBA DE INCNDIO NO DESLIGUE.

    C.2.11 Os fios eltricos de alimentao do motor das bombas de incndio, quando dentro da rea protegidapelo sistema de hidrantes devem ser protegidos contra danos mecnicos e qumicos, fogo e umidade.

    C.2.12 Nos casos em que a bomba de reforo, conforme especificado em B.2.2, for automatizada por chavede fluxo, a instalao pode ser conforme esquematizado nas figuras C.5 ou C.6.

    C.2.13 A bomba de pressurizao jockey pode ser sinalizada apenas com recurso tico, indicando bomba emfuncionamento.

    Figura C.5 Esquema de instalao de bomba de reforo abastecendo os pontos de hidrantes oumangotinhos mais desfavorveis considerados no clculo, por uma s prumada

    C.2.14 Cada bomba principal ou de reforo deve possuir uma placa de identificao com as seguintescaractersticas:

    a) Nome do fabricante;

    b) Nmero de srie;

    c) Modelo da bomba;

    d) Vazo nominal;

    e) Presso nominal;

    f) Rotaes por minutos de regime;

    g) Dimetro do rotor.

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    C.2.15 Os motores eltricos tambm devem ser caracterizados atravs de placa de identificao, exibindo:

    a) Nome do fabricante;

    b) Tipo;

    c) Modelo;

    d) Nmero de srie;

    e) Potncia, em CV;

    f) Rotaes por minuto sob a tenso nominal;

    g) Tenso de entrada, em volts;

    h) Corrente de funcionamento, ampres;

    i) Frequncia, em hertz.

    C.2.16 O painel de comando para proteo e partida automtica do motor da bomba de incndio deve serselecionado de acordo com a potncia em CV do motor.

    C.2.17 A partida do motor eltrico deve estar de acordo com as recomendaes da NBR 5410/04 ou daconcessionria local.

    C.2.17.1 O sistema de partida deve ser do tipo magntico.

    C.2.17.2 O perodo de acelerao do motor no deve exceder 10s.

    C.2.18 O painel deve ser localizado o mais prximo possvel do motor da bomba de incndio econvenientemente protegido contra respingos de gua e penetrao de poeira.

    C.2.19 O painel deve ser fornecido com os desenhos dimensionais, leiaute, diagrama eltrico, rgua debornes, diagrama eltrico interno e listagem dos materiais aplicados.

    C.2.20 Todos os fios devem ser anilhados, de acordo com o diagrama eltrico correspondente.

    C.2.21 O alarme acstico do painel deve ser tal que, uma vez cancelado por boto de impulso, volte afuncionar normalmente quando surgir um novo evento.

    C.2.22 O sistema de proteo dos motores eltricos deve ser conforme a NBR 5410/04.

    C.2.23 As bombas de incndio com vazo nominal acima de 600 l/min devem dispor de um fluxo contnuo degua por meio de uma tubulao de 6 mm ou placa de orifcio 6mm, derivada da voluta da bomba e comretorno preferencialmente para o reservatrio ou tanque de escorva (ver figura C.7), a fim de se evitar osuperaquecimento das mesmas.

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    Figura C.7 Arrefecimento da bomba principal eltrica

    C.3 Bombas acopladas a motores de combusto

    C.3.1 O motor a combusto deve ser instalado em ambiente cuja temperatura no seja, em qualquer hiptese,inferior mnima recomendada pelo fabricante, ou dotado de sistema de pr-aquecimento permanentementeligado.

    C.3.1.1 So dotados de injeo direta de combustvel por bomba injetora ou de ar comprimido, para a partida.

    C.3.1.2 So dotados de sistema de arrefecimento por ar ou gua, no sendo permitido o emprego de arcomprimido.

    C.3.1.3 A aspirao de ar para combusto pode ser natural ou forada (turbo).

    C.3.1.4 Dispe de controlador de rotao, o qual deve manter a rotao nominal, tolerada uma faixa de 10%seja qual for a carga.

    C.3.1.5 Dispe de meios de operao manual, de preferncia no prprio motor, o qual volta sempre posionormal.

    C.3.2 As bombas de incndio devem ter condio de operar a plena carga, no local onde forem instaladas,durante 6h ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.

    C.3.3 Os sistemas de refrigerao aceitveis devem ter os funcionamentos descritos em C.3.3.1 a C.3.3.4.

    C.3.3.1 A injeo direta de gua, da bomba para o bloco do motor, de acordo com as especificaes dofabricante. A sada de gua de resfriamento deve passar, no mnimo, 15 cm acima do bloco do motor e terminarem um ponto onde possa ser observada sua descarga.

    C.3.3.2 Por trocador de calor, vindo gua fria diretamente da bomba especfica para esse fim, com presseslimitadas pelo fabricante do motor. A sada de gua do trocador tambm deve ser posicionada conformeC.3.3.1.

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    C.3.3.3 Por meio de radiador no prprio motor, sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou porintermdio de correias, as quais devem ser mltiplas.

    C.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionado diretamente pelo motor ou por correias, as quaisdevem ser mltiplas.

    C.3.4 A entrada de ar para a combusto deve ser provida de um filtro adequado.

    C.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso, de acordo com as especificaesdo fabricante, sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de bombas, sem chances de retornar aoseu interior.

    C.3.6 O tanque de combustvel do motor deve ser montado de acordo com as especificaes do fabricante edeve conter um volume de combustvel suficiente para manter o conjunto motobomba operando a plena cargadurante o tempo de, no mnimo, duas vezes o tempo de funcionamento dos abastecimentos de gua, paracada sistema existente na edificao. Deve ser instalada sob o tanque uma bacia de conteno com volumemnimo de uma vez e meia a capacidade do tanque de combustvel.

    C.3.7 Existindo mais de um motor a exploso, cada um deve ser dotado de seu prprio tanque decombustvel, com suas respectivas tubulaes de alimentao para bomba injetora.

    C.3.8 O motor a exploso deve possuir uma placa de identificao com as seguintes caractersticas:

    a) Nome do fabricante;

    b) Tipo;

    c) Modelo;

    d) Nmero de srie;

    e) Potncia em CV, considerando o regime contnuo de funcionamento;

    f) Rotaes por minuto nominal.

    C.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas, indicando bomba emfuncionamento e sistema automtico desligado (chave seletora na posio manual).

    C.3.10 As baterias do motor a exploso, localizadas na casa de bombas, devem ser mantidas carregadas porum sistema de flutuao automtica, por meio de um carregador duplo de baterias. O sistema de flutuaodeve ser capaz de atender, independente, aos dois jogos de baterias (principal e reserva).

    C.3.11 O sistema de flutuao automtica deve ser capaz de carregar uma bateria descarregada em at 24h,sem que haja danos s suas placas, determinando ainda, por meio de ampermetros e voltmetros, o estado decarga de cada jogo de baterias.

    C.3.12 Nos casos em que houver apenas uma bomba de incndio, por motor exploso, o sistema de partidadeve ser sempre automtico.

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    ANEXO D

    ABRIGOS DE MANGUEIRAS E MANGOTINHOS

    D.1 Aspectos construtivos

    D.1.1 O abrigo pode ser construdo em alvenaria, em materiais metlicos, em fibra ou vidro laminado ou deoutro material a critrio do projetista, desde que atendam os demais itens especificados, podendo ser pintadosem qualquer cor, desde que sinalizados de acordo com a NPT 020 Sinalizao de emergncia.

    D.1.2 O abrigo das mangueiras podem ter portas confeccionadas em material transparente (vidro temperado10mm).

    D.1.3 O abrigo deve possuir apoio ou fixao prpria, independente da tubulao que abastece o hidrante oumangotinho.

    D.1.4 O abrigo deve ser dotado de abertura para ventilao, e o fechamento da porta pode ser atravs detrinco ou fechadura, sendo obrigatrio que uma das chaves permanea junto ao abrigo, dentro de uma caixaapropriada com viseira de material transparente e facilmente violvel.

    D.1.5 O abrigo deve ter dimenses suficientes para acondicionar, com facilidade, as mangueiras e respectivosacessrios, permitindo rpido acesso e utilizao de todo contedo, em caso de incndio.

    D.2 Uso e instalao

    D.2.1 A vlvula de hidrante e a botoeira de acionamento da bomba de incndio podem ser instaladas dentrodo abrigo desde que no impeam a manobra dos seus componentes.

    D.2.2 O abrigo de hidrante interno no deve ser instalado a mais de 5,0 m da porta de acesso da rea a serprotegida.

    D.2.3 A porta do abrigo pode ser lacrada para prevenir abertura indevida, desde que o lacre seja de fcilrompimento manual ou exista a possibilidade de alerta por monitoramento eletrnico.

    D.2.4 Para as reas destinadas a garagem, fabricao, depsitos e locais utilizados para movimentao demercadorias, o abrigo de hidrante interno deve ser sinalizado no piso com um quadrado de 1,0 m de lado comborda de 15 cm, pintada na cor amarela e o quadrado interno de 70 cm, na cor vermelha.

    D.2.5 O abrigo de hidrante interno deve ser disposto de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquebloqueado pelo fogo.

    D.3 Arrumao interna

    D.3.1 Cada abrigo deve dispor no mnimo dos equipamentos indicados na tabela 3.

    D.4 Abrigo de mangotinhos

    D.4.1 Quando os mangotinhos forem abrigados em caixas de incndio, estas devem atender s mesmascondies estabelecidas para as caixas de hidrantes.

    D.4.2 O mangotinho externo edificao deve ser instalado em abrigo apropriado, devidamente sinalizado.

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    ANEXO E

    CASOS DE ISENO DE SISTEMA FIXO DE HIDRANTES

    E.1 Podem ser considerados casos de iseno de sistema de hidrantes e mangotinhos as reas dasedificaes com as seguintes ocupaes:

    E.1.1 reas exclusivamente destinadas a processos industriais com carga de incndio igual ou inferior a 100MJ/m;

    E.1.2 Depsitos de materiais incombustveis, tais como: cimento, cal, metais, cermicas, agregados e gua,desde que, quando embalados, a carga de incndio, calculada de acordo com a NPT 014 Carga de incndionas edificaes e reas de risco, no ultrapasse 100 MJ/m;

    E.1.3 Ginsios poliesportivos e piscinas cobertas, desde que no utilizados para outros eventos que nosejam atividades esportivas e desde que as reas de apoio no ultrapassem 1.500 m e/ou 9,0 m de altura;

    E.1.4 Processos industriais com altos fornos onde o emprego de gua seja desaconselhvel.

    E.2 Pode ser isenta a instalao de pontos de hidrante ou de mangotinho em edculas, mezaninos, escritriosem andar superior, poro e subsolo de at 200 m ou nos pavimentos superiores de apartamentos duplex outriplex, desde que o caminhamento mximo adotado seja o comprimento estabelecido na tabela 2 desta NPT,e que o hidrante ou mangotinho do pavimento mais prximo assegure sua proteo e o acesso aos locaiscitados no seja por meio de escada enclausurada.

    E.3 Fica isenta a instalao de pontos de hidrante ou de mangotinho em zeladorias, localizadas nascoberturas de edifcios, com rea inferior a 100 m, desde que o caminhamento mximo do hidrante oumangotinho seja o estabelecido na tabela 1 desta NPT e o hidrante ou mangotinho do pavimento inferiorassegure sua proteo.

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    ANEXO ASISTEMA DE MANGOTINHO COM VLVULA GLOBO ANGULAR NA PRUMADAANEXO BANEXO CANEXO DANEXO E