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Ano 17 EDIÇÃO 154 SETEMBRO/OUTUBRO 2018 TROCA DE EXPERIÊNCIAS ComPARTIR é aposta da FRESP para conectar empresários LAT.BUS Durante a Lat.Bus empresas apresentaram novidades para o setor APLICATIVOS AMEAÇA OU OPORTUNIDADE? O debate continua a fim de conhecer a fundo as propostas e identificar como usar a tecnologia a favor das empresas de fretamento

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Ano 17 EDIÇÃO 154 SETEMBRO/OUTUBRO 2018

TROCA DE EXPERIÊNCIAS ComPARTIR é aposta da FRESP para conectar empresários

LAT.BUS Durante a Lat.Bus empresas apresentaram novidades para o setor

APLICATIVOS AMEAÇA OU OPORTUNIDADE?O debate continua a fim de conhecer a fundo as propostas e identificar como usar a tecnologia a favor das empresas de fretamento

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EDITORIAL

EXPEDIENTESUMÁRIOANO 17 - EDIÇÃO 154SETEMBRO/OUTUBRO DE 2018

Revista Novos Caminhos é o órgão de divulgação do Transfretur - Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo e Região - e da Associtur - Associação dos Transportadores de Turistas, Industriários, Colegiais e Similares do Estado de São Paulo

CARTAS, DÚVIDAS E SUGESTÕES:Rua Marquês de Itú, 95 1° andar - Cjs. A/B - CEP 01223-001Tel.: (0xx11) 3331 - [email protected]

DIRETORIAPresidente – Jorge Miguel dos Santos

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente – Silvio TameliniVice-presidente – José Carlos LipolisSecretária – Magda ArditoConselheiro – José Parada GarciaConselheiro – Anderson Souza PinhoCONSELHO FISCALPresidente – Claudinei BrogliatoVice-presidente – Dimas José da SilvaSecretário – Carlos Lacerda

PUBLICIDADE - ANUNCIEComercial - Kelly [email protected]: 11 3331-8022EDITORAÇÃO E PRODUÇÃORaphael VachelliJORNALISTA RESPONSÁVELIvo Mattos - MTB 47084/SPImagem de Capa: Freepik

www.mrcomunica.com.brTIRAGEM: 2.500 exemplaresFAÇA O DOWNLOAD DESTE EXEMPLAR TAMBÉM PELA INTERNET E ACESSE O CONTEÚDO DIGITAL EM NOSSO SITEwww.transfretur.org.br

Filiados à FRESP

Jorge Miguel Presidente

Utilize o app do Transfretur. Vá na Google Play ou App Store, digite Transfretur e baixe.

03 – Audiência ANTT

04 – Lat.Bus

06 – Aplicativos

09 – Artigo

10 – ComPARTIR

11 – Notas

A ERA DA INFORMAÇÃOuitas vezes nos vemos prote-lando decisões importantes. Evitando tecnologias, fechan- do os olhos para mu-

danças necessárias ou simplesmente esquecendo de acompanhar o que o mercado tem feito, o que a concorrência tem apresentado. Você faz networking? Vai a congressos? Visita feiras? Se informa sobre as tecnologias que impactam direta ou indiretamente o seu negócio? Pois deveria. Estamos na era da infor-mação, considerada por muitos a terceira revolução industrial. Ela nos traz o avanço da tecnologia, da ciência, do conheci-mento. É o reflexo de um mundo globali-zado, extremamente conectado, e que vive a democratização do conhecimento. Nesta edição da revista Novos Cami-nhos trazemos matérias que falam justa-mente sobre isso. Sobre a importância de se dedicar ao presente, mas sem esque-cer de manter os olhos bem atentos ao futuro. Para começar, trazemos as princi-pais novidades e tecnologias apresenta-das durante a Lat.Bus, que aconteceu no

início de agosto em São Paulo. E se a ideia é compartilhar conheci-mento, o ComPARTIR, projeto da FRESP em parceria com a ANTP, acertou o tom. A proposta tem o objetivo de estimular os empresários do setor do fretamento na busca da excelência dos serviços presta-dos e na melhoria da qualidade do trans-porte e da gestão empresarial. A primeira edição aconteceu na Rouxinol Viagens e Turismo, empresa que ganhou por dois anos o Prêmio ANTP de Qualidade. Direcionando o olhar para o futuro, abordamos os aplicativos especí�cos para o transporte de passageiros por fretamento. Afinal, eles nos trazem mais ameaças ou oportunidades? Nossa proposta a você é: saia da zona de conforto. Avalie as tendências apre-sentadas pelo mercado enquanto é possível fazer, transformar se for preciso e seguir faturando. E não se esqueça que juntos somos sempre mais fortes.

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AUDIÊNCIA ANTT

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AUDIÊNCIA PÚBLICADA ANTT É ADIADA

Agência Nacional de Trans- portes Terrestres – ANTT anunciou o adiamento

da audiência pública nº 06/2018, que estava inicialmente agendada para 22 de agosto. Após a revisão da minuta da resolução, que propunha regulamentar a penalidade de perdimento de veículo relativo à reincidência de infração de execução de transporte rodoviário de passageiros não autorizado, uma nova data deve ser agendada para que a audiência pública seja realizada. Regina Rocha, diretora executiva da FRESP - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Freta-mento do Estado de São Paulo, explica que o adiamento da Audiência Pública é importante para amadurecer as ações propostas e combater com efetividade os clandestinos, mas sem prejudicar o

setor de fretamento. “A forma como a medida estava sendo inicialmente proposta traria prejuízo para o turismo rodoviário e, consequentemente, para o setor de fretamento como um todo. Por isso o adiamento para a revisão do conteúdo é bem-visto. Todas as lideranças nacionais trabalharam em conjunto para que houvesse por parte da ANTT a revisão deste texto inicial, que gerou muitas dúvidas e, por isso, trouxe grande reper-cussão”, pontua a diretora da FRESP. “Agora se abre a possibilidade de um diálogo aprofundado, o que será bené-fico para todos”, conclui. Jorge Miguel, presidente do TRANS-FRETUR, explica que minuta inicial não alterava a Resolução nº 4.777/2015, que regulamenta o transporte de passa- geiros por fretamento, mas sim criava novas penalidades para o transporte

irregular de passageiros e aumentava os valores das multas. “O que estava sendo proposto inviabilizaria qualquer turismo interestadual e internacional de passageiros, já que a multa proposta era muito alta e as ações que gerariam as multas eram contraditórias muitas vezes resultando em grandes dúvidas e incertezas”, pondera. “Nós apoiamos integralmente medidas de combate ao transporte clandestino, mas não pode- mos aceitar normas que prejudiquem o turismo rodoviário”, completa. Em comunicado oficial, João Paulo de Souza, da Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros, esclareceu que o objetivo da ANTT é discutir com a sociedade o combate do transporte pirata, assim como o fortalecimento do transporte de passageiros por fretamen-to, do turismo e do transporte de passageiros de linha regular.

Minuta da resolução deve ser revista e só então uma nova data para audiência será marcada

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Lat.Bus Transpúblico – Feira Latino-Americana do Trans-porte, realizada entre os dias 31 de julho e 2 de

agosto no Transamérica Expo Center, em São Paulo, mostrou o poder de reação do mercado de ônibus. Quem passou pelos estandes expos-tos nos 16 mil m², o dobro de espaço em relação à última edição da Transpúblico, pôde conferir os principais fabricantes de chassis, carrocerias e componentes para ônibus do país. O evento foi promovido pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) que, paralelo à feira, também realizou o Seminário Nacional para discutir soluções sobre mobilidade nas principais cidades brasi- leiras. Anfitrião e presidente executivo da NTU, Otávio Vieira da Cunha, disse que a feira demonstra o poder de reação

do setor, apontando para crescimento do mercado brasileiro, além de abrir as portas para expositores de fora do país. Esta edição, além de promover negócios, apresentou aos interessados o que há de mais moderno em produtos, tecnologias e serviços disponíveis não somente para os operadores, mas também para os passageiros, como os aplicativos que otimizam deslocamentos. Entre as novidades se destacam as tecno-logias para gestão das empresas de transporte, chassis, carrocerias, aplicati-vos para executivos do segmento e para passageiros, além de veículos movidos à energia. A Lat.Bus trouxe novidades da indústria. Confira algumas:

Mercedes-BenzA montadora alemã aliou tecnologia e segurança em seus chassis para aplicação

rodoviária e levou para a Lat.Bus os ônibus RS e RSD equipados com o piloto automático adaptativo. O dispositivo acionado faz com que os ônibus mante- nham uma velocidade similar ao veículo que trafega à frente evitando riscos de acidentes.

VolareLíder no mercado de micro-ônibus, a Volare promoveu a reformulação com a entrada das linhas Attack, voltadas para as mais diversas aplicações sem deixar de lado a prerrogativa de maior custo-benefício. A linha Fly está destina-da aos segmentos de transporte executi-vo e de turismo. A Volare mostrou a evolução e crescimento da família de produtos apresentando aos clientes opções que vão de cinco a 11 toneladas e variações que podem transportar até 54 passageiros.

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LAT.BUS

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Mercado de ônibus mostra poder de reação durante a Lat.BusEdição teve o dobro de tamanho e abriu as portas para expositores internacionais

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Marcopolo / Neobus No segmento urbano, a Neobus proje-ta êxito para o New Mega. O modelo reforça atributos de eficiên-cia e baixo custo de manutenção, mas se mantém fiel aos quesitos modernidade, ergonomia e conforto para os passa- geiros. Já a Marcopolo se estabelece com mais de 70% de participação de mercado no segmento rodoviário e apresentou a linha New G7, além do micro-ônibus Sênior. O modelo presente no segmento até 10 toneladas foi revitalizado, ampli-ando conforto para os passageiros e manutenção facilitada para os opera-dores. Entre as novidades estão a largura externa, aumento da altura interna do salão de passageiros e elementos da linha New G7.

MAN - Volkswagen A linha Volksbus trouxe novidades nos veículos com motor dianteiro modelos 2019. Os chassis 9.160 OD Urban, 15.190 ODR, e 17.260 ODS e 18.280 OTS LE estão equipados com um pacote de melhorias gerando maior produtividade nas diversas operações. A empresa também destaca a Seleção Volksbus que marca presença com seu primeiro rodoviário com terceiro eixo, o chassi 18.330 OT 6x2, que entra em campo com o time do Palmeiras. O modelo está equipado com motor Cummins de 360 cv e transmissão automática ZF Ecolife com “retarder” integrado, que agrega robus- tez e funcionalidade ao conforto para motoris-tas e passageiros.

Scania A Scania apostou na rentabilidade dos produtos e promoveu maior proximi-dade da marca com seus clientes, graças à oferta de pacotes de manutenção integrados aos veículos para comprovar a eficiência operacional. A atração princi-pal foi o chassi k440 8x2, mais vendido do novo segmento de ônibus rodoviários de 15 metros e responsável por 40% das vendas da empresa em 2017. A montadora sueca aproveitou o evento para mostrar outros dois modelos k 360 4x2, sendo um com carroceria de 14 metros, utilizado em demonstrações, o ônibus movido a GNV/Biometano k 280 6x2, além de um k 400 IB 6x2 low driver.

Volvo A montadora aposta em inovações para conquistar ainda mais clientes ao apresentar um conjunto de tecnologias para ônibus rodoviários denominado SSA (Sistema de Segurança Ativa), que inclui avisos sonoros e visuais, além de freios de emergência em situações de risco. Outra inovação é o serviço de controle de velocidade por conectividade. A empresa demonstrou o chassi B450 R para ônibus rodoviário de 15 metros com capacidade de até 14% a mais de transporte. Outra novidade foi o chassi B270F, também preparado para ônibus de 15 metros com terceiro eixo opcional, o que amplia a capacidade de passa- geiros em até 50%.

Busscar/ Caio A Busscar retorna ao mercado explo-rando seu know-how na produção de ônibus. A encarroçadora apresentou os modelos Vista Buss 340, Vista Buss 360 e Vista Buss Double Decker, desenvolvidos para os segmentos rodoviário, turismo e fretamento. A Caio expôs os já conheci-dos urbanos Millenium BRT superarticu-lado, além do Millenium motor traseiro em versões padron e elétrico, um Apache Vip 15 metros e o micro-ônibus F2400.

BYD Já em parceria com a Caio, a BYD fez presença com o ônibus elétrico Padron piso alto D9A. Desenvolvido para aplicação urbana e rodoviária para carro-cerias com até 13,2 metros de comprimento equipado com suspensão pneumática dianteira e traseira, o que proporciona maior conforto aos passa- geiros. Os motores acoplados às rodas têm uma potência de 150 kW, que nos dois eixos somam 300 kW.

Eletra Defensora da eletromobilidade, a Eletra, pioneira no desenvolvimento e produção de ônibus elétricos e híbridos, levou o Dual Bus para o evento. O conceito de veículo elétrico/híbrido já está em utilização pela Metra Trans-portes, no Corredor ABD, na Grande São Paulo. O veículo é considerado uma alternativa tecnológica para o transporte urbano por poder circular em diferentes configurações, como híbrido, trólebus e híbrido ou elétrico puro.

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air da zona de conforto é sempre desafiador. Mas a

questão é: não se pode parar no tempo. O mundo evolui, os

negócios evoluem, o consumidor evolui. A revolução tecnológica é uma realidade, não dá para fechar os olhos. Se você não acompanhar o merca-do e ajustar seus serviços para atender a esse novo consumidor, logo verá o reflexo nos gráficos de vendas e fatura-mento. Estamos na era da informação, ou seja, da tecnologia, da ciência e do conhecimento. Portanto, uma cidade inteligente é aquela em que as pessoas, os serviços e os recursos estão conecta-dos e, assim, podem oferecer as melhores condições para a qualidade de vida e o desenvolvimento de negócios. Neste sentido, Uber, 99, Cabify e outros já são uma realidade quando se fala em transporte individual. No início, o medo era o inimigo desses aplicativos, que hoje já caíram no gosto dos usuários e deram origem até mesmo a sites para cotação das melhores tarifas.

Jorge Miguel, presidente do TRANS-FRETUR, ressalta que esta realidade já chegou também ao transporte de passageiros por fretamento e se faz necessário discutir o que fazer. Se o empresário encontra aí uma oportuni-dade ou uma ameaça. “Vários aplicati-vos já operam e outros estão surgindo, prometendo aumentar o volume de passageiros e interferir diretamente nas relações comerciais das nossas empre-sas. Não dá para simplesmente cruzar os braços e assistir o que irá acontecer”, diz. Para auxiliar os empresários a co-nhecer melhor essa realidade e ma-pear as oportunidades e ameaças, o TRANS-FRETUR, com apoio da FRESP, vem realizando encontros para promo- ver o diálogo e amadurecer as possibilidades abertas a partir desta nova realidade. “No encontro que realizamos em junho, reunindo empresários e as empresas detentoras da tecnologia, ficou claro que o setor ainda está muito dividido e cheio de dúvidas, mas aberto a ouvir, conhecer os cenários e buscar soluções

positivas para ambos os lados”, comple-ta. O diálogo está apenas começando.Por isso, um novo encontro acontece em 18 de setembro. Desta vez apenas com empresários do fretamento. Os objetivos são: apresentar o posicio-namento dos aplicativos após o work-shop (incluindo participação do merca-do; forma de atuação; aderência das transportadoras ao modelo de atuação proposto; alterações e adaptações nos modelos de negócios; prospecção do mercado de passageiros e perspecti- vas futuras) e posicionamento dos empresários (ações tomadas após o evento; contatos realizados com os aplicativos; sugestões e adaptações aos modelos de negócio; perspectivas futuras). Uma coisa é certa: outras reuniões ainda virão. Mas o caminho é exata-mente esse: não fechar os olhos para o novo. Muito pelo contrário. Se propor a conhecer, analisar os prós e contras para, então, decidir qual direção seguir.

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APLICATIVOS

APLICATIVOS NO FRETAMENTO

TRANSFRETUR realiza encontros para promover o diálogo e amadurecer a chegada dos aplicativos destinados ao setor

Ameaça ou oportunidade?

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• Pequenas empresas devem ser as principais fornecedoras• Ação predatória entre aplicativos deve provocar leilão de frete• Pressão dos custos de operação deve aumentar informalidade fiscal e trabalhista• Se não houver organização, pode haver confli-tos com poder público• No caso do eventual, clientes da operadora podem passar a ser do aplicativo

• Criação de demanda para passageiro• Potencializa fretamento compartilhado• Tende a aumentar ocupação dos veículos• Tende a aumentar a utilização da frota• Se bem organizado, pode ser um braço comer-cial importante

OPORTUNIDADES

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AMEAÇAS

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• Oferece quatro possibilidades ao usuário: Transfer Aeropor-to, Ponto a Ponto, Locação Diária e Fretamento• Se propõe a conectar rapidamente passageiros a empresas de transporte parceiras, sem intermediários. Por isso afirma que o preço das viagens é até 40% menor que a concorrência• Permite a contratação de vans, micro-ônibus e ônibus para eventos, excursões e passeios de curta e média distâncias • Quando estiver em seu tempo ocioso, pronto para realizar uma viagem, empresa ou motorista clica em ‘ficar online’. Desta forma, viagens próximas poderão ser direcionadas para a empresa.

• Permite encontrar uma rota disponível ou fretar um ônibus, para lazer ou trabalho• As rotas são adaptáveis• Na opção de fretar um ônibus, o cliente define a rota, recebe a cotação e confirmação do ônibus no mesmo momento, pelo aplicativo• Ainda na opção de frete, o pagamento pode ser compartilha-do por todos os passageiros e o ônibus é reservado mesmo sem pagamento de um sinal. Deve-se pagar 7 dias antes da viagem

FRETADÃO• Disponibiliza três frentes de contratação: “Executivo e univer-sitário”, “Excursões, eventos e turismo” e “RH e empresas”• No Executivo e Universitário, o passageiro busca entre as linhas já estabelecidas aquela que melhor atende sua necessi-dade, pode testar a rota e, caso contrate, acompanha pelo APP a localização do ônibus em tempo real• No caso do fretamento eventual, a empresa se propõe a retornar ao cliente com orçamentos em até 72 horas• Um terceiro serviço é direcionado para o RH das empresas, com a proposta de se pagar apenas pelos assentos individuais utilizados e não pelo veículo

• Empresa comandada por uma advogada• Tem como uma das principais bandeiras trabalhar apenas com empresas legalizadas e ter normas rígidas, a fim de não ter problemas com órgãos reguladores• Se propõe a ser uma ferramenta que mapeia pessoas que desejam ir e vir de locais próximos em horários similares, mas é preciso contratar com antecedência• Tem política de destinar porcentagem a sindicatos

APLICATIVOS

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JUSTA CAUSAEntenda esta rescisão de contrato de trabalho e seus reflexos

Dr. Joel de Barros Bittencourt Assessor Jurídico do Transfretur

ARTIGO

or vezes nos deparamos com uma questão prática de infração cometida pelo empregado e surge a pergunta: posso aplicar a pena de justa causa?

O que se tem por concreto é que as empresas muitas vezes deixam de aplicar a punição máxima nos

contratos de trabalho em razão do desconhecimento da lei e até mesmo pelo despreparo daqueles que fazem a gestão de Recursos Humanos, desembocando em reclamações trabalhistas para que a justiça laboral decrete sua invalidade. Assim, com o fito de auxiliar nesta difícil missão, trarei, sem prejuízo de esgotar o assunto, alguns conceitos importantes para melhor compreensão do tema.

JUSTA CAUSA é todo ato faltoso do empregado que faz desaparecer a confiança e a boa-fé existentes entre as partes, tornando indesejável o prosseguimento da relação empregatícia. Os atos faltosos do empregado que justificam a rescisão do contrato pelo empregador tanto podem se referir às obrigações contratuais como também à conduta pessoal doempregado que possa refletir na relação contratual. A doutrina trabalhista entende pela existência de determi-nados elementos para configuração da justa causa, como a gravidade, atualidade, imediação e a duplicidade.

Gravidade: a penalidade aplicada deve corresponder ao grau da falta cometida. Havendo excesso na punição, será fator determinante na descaracterização. O empregador deve usar de bom senso no momento da

dosagem da pena. A pena maior, rompimento do vínculo empregatício, deve-se utilizar às faltas que impliquem em violação séria e irreparável das obrigações contratuais assumidas pelo empregado, ou para os casos de prática com mais afinco de faltas consideradas leves.

Atualidade: A punição deve ser aplicada em seguida à falta, ou seja, entre a falta e a punição não deve haver período longo, sob pena de incorrer o empregador no perdão tácito. No que diz respeito ao espaço de tempo, deve-se adotar o critério de punir, tão logo se tome conhecimento do ato ou fato praticado pelo trabalhador.

Imediação: A imediação diz respeito à relação entre causa e efeito, ou seja, à vinculação direta entre a falta e a punição. Duplicidade da penalidade: O empregado não pode ser punido mais de uma vez por uma mesma falta cometida. Se já houve a aplicação de uma advertência ou suspensão do contrato, não pode o empregador aplicar a justa causa. Pode, porém, servir de suporte no caso de reiteração do ato faltoso para, aí sim, ser aplicada a pena máxima. A previsão legal e os motivos que ensejam a justa causa estão elencados no artigo 482 da CLT, a saber: Ato de Impro-bidade, Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento Negociação Habitual, Condenação Criminal, Desídia, Embria-guez Habitual ou em Serviço, Violação de Segredo da Empre-sa, Ato de Indisciplina ou de Insubordinação, Abandono de Emprego, Ofensas Físicas, Lesões à Honra e à Boa Fama, Jogos de Azar e Atos Atentatórios à Segurança Nacional.

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ComPARTIR, projeto da FRESP, propõe troca de conhecimento com empresas e cases de sucesso Div

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m um ambiente extremamente competitivo e de avanços contín-uos em tecnologia, as empresas precisam, cada vez mais, voltar os olhos para gestão e inovação.

Porém, com a lenta retomada do mercado e empresários inseguros para mexerem no bolso, partilhar conheci-mento e trocar experiências com cases de sucesso são alternativas para um caminho com resultados positivos. Pensando nesta proposta, a Fede- ração das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo (FRESP) lançou o projeto ComPARTIR FRESP, com edição piloto realizada no primeiro semestre, em Minas Gerais. A proposta tem o objetivo de estim-ular os empresários do setor do fretamento na busca da excelência dos serviços prestados e na melhoria da qualidade do transporte e da gestão empresarial. A iniciativa conta com o apoio da Associação Nacional de Trans-portes Públicos (ANTP). Nesta primeira edição, os partici-pantes puderam conhecer de forma expositiva e vivencial toda a rotina da Rouxinol Viagens e Turismo, empresa que ganhou por dois anos o Prêmio ANTP de Qualidade. Durante a visita, os empresários participaram de uma apresentação com diretores e gerentes da empresa sobre diversos temas, dentre eles, fidelização, inovação, sistemas e processos, indica-

dores, entre outros. Visitaram ainda as instalações da Rouxinol, quando foi possível conhecer de perto a Estação do Futuro, onde é tratada a água dos inservíveis e dos recicláveis, o Totem para interação com os motoristas, o setor de roteirização, entre outros. De acordo com o diretor administrati-vo e financeiro da anfitriã mineira, Clever de Castro Junior, partilhar conhe-cimento é visto como essencial para a sobrevivência das empresas, pois foi desta forma, se espelhando e trabalhan-do, que hoje é possível a Rouxinol contribuir e retribuir todo o aprendiza-do. “A troca de experiências acelera o processo de tomada de decisão, da revisão de processos e da implantação de inovação”, afirma. “Além disso, acreditamos e investimos em gestão e inovação”, completa. Cláudio Roberto Moreira, da Viação Mimo, de Jundiaí (SP), foi um dos parti- cipantes desta edição piloto. Para ele, fazer parte desse projeto foi muito importante para a troca de experiência, sem contar os bons relacionamentos e conhecimentos que podem otimizar ou agilizar os processos internos. “Tudo ao nosso redor caminha para o comparti- lhado. E como temos essa preocupação de melhoria contínua dos nossos serviços, não poderíamos ficar de fora deste importante projeto da FRESP e ANTP”, explica. A visita ajudou, inclusive, Cláudio a

enxergar a necessidade de valorizar a área de Recursos Humanos da sua empresa. Ele entende que é preciso criar projetos de avaliação, motivação e satisfação dos colaboradores, além de implantar processos e métricas de desempenho para toda a área de gestão. “As empresas que não se preocuparem com as inovações que surgem a uma velocidade impres-sionante e não implantarem modelos de gestão modernas estarão fadadas a desaparecerem deste mercado tão competitivo e ameaçador em que vivemos hoje”, diz. Jorge Miguel, presidente do TRANS-FRETUR, também acompanhou a visita e vê com otimismo a iniciativa. “A união do segmento é fundamental para seu crescimento e desenvolvimento. Iniciati-vas como essa mostram que organiza-dos, trabalhando juntos, os empresários do setor só têm a ganhar”, pontua. Para Regina Rocha, diretora executiva da FRESP, o sucesso da primeira edição mostra o quanto é importante se pensar em gestão e principalmente no compar-tilhar experiências e cases de sucesso. “Com o avanço da tecnologia e concor-rência acirrada, sai na frente aquele que está disposto a receber informação, a enxergar o que é preciso mudar e colocar em prática”, afirma. “O sucesso da primeira visita nos motivou a lançar oficialmente o projeto, que deve contar com três edições por ano incialmente”, finaliza.

Multiplicando o sucesso

COMPARTIR

ComPARTIR, projeto da FRESP, propõe troca de conhecimento com empresas e cases de sucesso

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No início do mês de setembro, faleceu o Sr. Joel Andrade dos Santos, Presidente do SINDIFRETUR – Sindicato Dos Empre-gados em Empresas de Transporte de Passageiros por Freta-mento e Turismo da Grande São Paulo. A diretoria e equipe do TRANSFRETUR reiteram seu profundo pesar. A vida prossegue para os que ficam, com o conforto das memórias que restaram. Desejamos muita força a todos os familiares e amigos.

A empresa Gatti Transportadora Turística, afiliada ao TRANS-FRETUR, realizou no início de setembro uma importante ação social. A Gatti levou os integrantes da Articulação da Juven-tude Salesiana, da Paróquia São João Bosco, de São Paulo (SP), até o LapaFest, um retiro de preparação para o FEST – Festival da Juventude Salesiana, que acontecerá no mês de outubro. O ônibus da transportadora fez o trajeto da paróquia, no Alto da Lapa, até o Sítio Santa Teresinha, em Vargem Grande Paulista.

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NOTAS

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Por uma boa causaFaleceu Joel Andrade dos Santos, presidente do Sindifretur

PROTEÇÃO

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que vaimais longe.

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A empresa Gatti Transportadora Turística, afiliada ao TRANS-FRETUR, realizou no início de setembro uma importante ação social. A Gatti levou os integrantes da Articulação da Juven-tude Salesiana, da Paróquia São João Bosco, de São Paulo (SP), até o LapaFest, um retiro de preparação para o FEST – Festival da Juventude Salesiana, que acontecerá no mês de outubro. O ônibus da transportadora fez o trajeto da paróquia, no Alto da Lapa, até o Sítio Santa Teresinha, em Vargem Grande Paulista.