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Novo Terminal BRASPRESS Curitiba/PR

Foi esta a forma que encontramos paraagradecer ao Estado do Paraná.Inaugurando em Curitiba o mais modernoterminal de encomendas do estado, comárea total de 33.000m².

Com 9 filiais no Estado do Paraná, aBraspress é a transportadora deencomendas que oferece a melhorcapi lar idade de distr ibuição deencomendas no estado paranaense.

Assim, daremosmuito mais agilidade às nossas operações.

A sua transportadora de encomendas em todo Brasil.

Em Curitiba ligue:

(41) 3239-8200www.braspress.com.br

Obrigado Curitiba!Obrigado Curitiba!

FROTA&Cia - Maio 2010 - 3

DIRETORIADiretoresJosé Augusto Ferraz Solange SebrianREDAÇÃODiretor de Redação e Jornalista ResponsávelJosé Augusto Ferraz – (MTB 12.035)[email protected] [email protected] [email protected]

EditorFábio Bortoloto (MTB 31.295)[email protected]

COMERCIALDiretoraSolange [email protected]

CIRCULAÇÃOGerenteJosé Carlos da [email protected]

ADMINISTRAÇÃOGerente - Edna [email protected]

Assinaturas e Alterações de Dados CadastraisServiço de Atendimento ao AssinanteFone/Fax (0**11) 3871-1313E-mail: [email protected]

ASSINATURA ANUAL - R$ 132,00 (12 edições)Preço do Exemplar Avulso: R$ 11,00

REDAÇÃO, PUBLICIDADE,CIRCULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua Ministro Godói, 507 (Água Branca)05015-000 – São Paulo – SP – BrasilFone/Fax (0**11) 3871-1313Home page: www.frotacia.com.br

FROTA&Cia é uma publicação mensal da Editora Frota Ltda,de circulação nacional e controlada, enviada a empresários eexecutivos em cargos de direção, de empresas de transportesde cargas e passageiros. Circula também junto a embarcadoresde cargas, compradores de serviços de transportes, frotistasem geral e fornecedores de produtos e serviços de trans-portes. Direitos autorais reservados. É proibida a reproduçãototal ou parcial de textos e ilustrações integrantes da ediçãoimpressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.Matérias editoriais pagas não são aceitas e textos editoriaisnão tem qualquer vinculação com material publicitário. Con-ceitos expressos em artigos assinados e opiniões de entrevis-tados não são necessariamente os mesmos de FROTA&Cia.

Editoração eletrônica - Editora FrotaTratamento de imagens e Arquivos digitais - FênixImpressão - Vox EditoraLaboratório fotográfico - PH ColorTiragem - 13.000 exemplaresCirculação - Junho 2010Filiada aoInstituto Verificador de Circulação

Dispensada de emissão de documentos fiscais conforme

Regime Especial Processo SF-04-908092/2002

Foto de capa: Divulgação/Mercedes-Benz

O risco do descontrole

FROTA SERVIÇOS

✆ Fone/Fax: 11 3871-1313Internetwww.frotacia.com.brwww.economiaetransporte.com.brE-mail: [email protected]

Linha diretaAssinaturas/Alteração de CadastroJosé Carlos da Silva - [email protected]

Redação/Sugestões de PautaLuciana Duarte - [email protected]

Publicidade/Reprintes de matériasSolange Sebrian - [email protected]

Diretoria/ReclamaçõesJosé Augusto Ferraz- Diretor de Redaçã[email protected]

EDITORIAL

O agravamento da crise européia provocada peloenorme déficit orçamentário de alguns países, emespecial a Grécia que alcança 115% do PIB e aca-

ba de ser socorrida por um pacote externo de ajuda da or-dem de 110 bilhões de euros, suscetível a quantos maisnecessitar, deixa uma pergunta no ar. Até que ponto o Bra-sil pode ser afetado com a extensão dessa nova crise, quejá ameaça se espalhar por outros países em situação fiscalsemelhante. Caso por exemplo de Portugal, cuja dívida pú-blica atingiu 76,8% do PIB. Já no Brasil, a dívida líquida dosetor público atingiu R$ 1,370 trilhão em abril, o equiva-lente a 42,2% do Produto Interno Bruto, a soma de todosos bens e serviços produzidos no país.

Embora, no caso brasileiro, o percentual seja conside-rado sob controle, na visão de especialistas, não faltam motivos para preocupação. Osgastos públicos no País não param de crescer e o endividamento tornou-se uma dasprincipais críticas a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).“O perigo da livre gastança é odescontrole fiscal do governo que pode aproximar o país da crise fiscal vivida hoje pe-los europeus”, alerta como muitos o consultor-economista, Gustavo Franco, ex-presi-dente do Banco Central.

O risco parece ainda maior, tendo em vista a tradição em ano eleitoral. É costume oGoverno Federal ceder às pressões de eleitores e servidores públicos com pacotes debondades, aprovados sem restrições por deputados e senadores. Haja visto que, em ape-nas cinco meses de 2010, a gastança promovida pelo Palácio do Planalto já provoca uminchaço na folha de pagamento da União na ordem de R$ 40 bilhões. Não bastasse odesperdício, o Governo já anunciou novos aumentos, nos próximos dias. Segundo esti-mativas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP), a folha de salários nesse Go-verno vem acusando uma despesa adicional de R$ 20 bilhões a cada ano.

A continuar nesta toada, o fantasma da dívida que assombra o mundo lá fora fatal-mente poderá chegar por aqui. Para evitar um colapso similar ao europeu, uma das mui-tas soluções está na aprovação de leis que imponham freios aos gastos da União. Únicaforma de assegurar o crescimento econômico sustentável nos próximos anos, estimadoentre 5% e 7%, sem elevar a inflação nem a taxa de juros.

É certo que os governantes atuais do país do futebol não irão bancar o ônus dessadecisão, com medo de comprometer os resultados da próxima eleição. Por isso, enquan-to o país inteiro vibra e torce pelo sucesso da seleção brasileira na Copa, é justo exigir omesmo empenho e rigor na gestão das contas públicas. Para que o Brasil continue fa-zendo bonito não apenas no esporte mas também na economia. E, assim, proporcionara alegria de milhões de brasileiros, por muitos e muitos anos pela frente.

José Augusto FerrazDiretor de Redação

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6 - FROTA&Cia - Maio 2010

SUMÁRIO

Edição nº 135 - Maio/2010

03

Div

ulga

ção

Foto

s:D

ivul

gaçã

o

Div

ulga

ção

Seções

Editorial

08Transporte On-line

42Panorama

27pag.

20pag.

Teste comparativo realizado nos Alpes suíços, entre caminhõesde diferentes épocas, mostra os efeitos da evolução tecnológicaincorporada aos veículos comerciais, ao longo dos anos

Tecnologia

12

Derivada da família 207, a Peugeot lança no Brasil lança a primeirapicape mundial da marca, a Hoggar, oferecida em três versões, duasopções de motores flex e capacidade de 1.151 litros na caçamba

Picapes

16

Atraídos pelo interesse por dinheiro mais barato, para financiarprojetos de expansão, operadores de transportes descobrem oscaminhos para o lançamento de ações através da Bolsa de Valores

Administração

20

Após dois anos do lançamento do projeto piloto, Secretaria da Fazenda promove última rodada de testes para tornar oconhecimento de transporte eletrônico obrigatório em 2011

Fiscalização

18

Empresários do setor de transporte comentam o impacto daobrigatoriedade de adoção do cartão eletrônico para marcar afreqüência dos colaboradores, imposta pelo Ministério do Trabalho

Regulamentação I

24

ANTT complementa a Resolução nº420 , que regulamenta otransporte de produtos perigosos , para normatizar a logísticareversa no transporte de embalagens vazias e não limpas

Regulamentação II

26

8 - FROTA&Cia - Maio 2010

TRANSPORTE ON LINE

Geração promissora

Incentivo à exportação

Revisão de expectativasNos quatro primeiros meses de 2010, a Effa Motors superou o to-tal de vendas realizadas em 2009. Entre janeiro e abril, a empresajá vendeu 1.005 unidades no mercado nacional, quase 10% aci-ma dos 914 carros faturados durante todo o ano passado. O bomdesempenho levou a Effa a reversuas expectativas para 2010, preven-do agora a comercialização de 6,5mil veículos até dezembro, volume54% superior aoprevisto inicialmente.

O governo anunciou uma série de medidaspara incentivar a exportação de produtos nacionais,

dentre as quais a redução do desconto na importação de autopeças. Ainda não se sabe qual será a nova taxa - atualmente

as montadoras contam com uma redução de 40% na importação.As medidas incluem ainda a devolução de 50% de créditos

tributários acumulados em até 30 dias e a criação do EximBrasil, agência financiadora de vendas externas.

Trânsito mais leveOs índices de congestionamento na marginal Tietê e avenida dosBandeirantes, ambas em São Paulo, caíram mais de 40%, atingindo o melhor resultado nos últimos três anos. Segundo informações da CET, a inauguração da pista central da marginal Tietê e do trecho sul do Rodoanel foi responsável pelo baixo índice de lentidão. Na marginal, a média de congestionamento de março deste ano, que era de 17,2 km em média, caiu para 9,9km em abril. Na marginal Pinheiros, o congestionamento caiu 34%.

Já teve início a 14 ª edição da pesquisacomandada pela Confederação Nacio-nal dos Transportes (CNT). Novamenteserão analisadas as condições das rodo-vias do País abrangendo toda a malhafederal e os principais trechos sob juris-dição estadual e de concessionárias. Apesquisa foi lançada a partir de 16 ro-

tas, incluindo 15 capitais mais o Distrito Federal. Ao todo, serão90.156 quilômetros estudados em aproximadamente 30 dias.

Rodovias sob análise

A Fiat apresentou a segunda geração do Fiat Uno, o compacto damarca que estreou nas ruas brasileiras em 1984 e inaugurou oconceito de “carro pequeno por fora e grande por dentro”. Depoisde 26 anos, o Novo Uno continua fiel a essa máxima, mas em nada

lembra a versão atual do Uno Mille, o automóvel mais barato doPaís. O modelo chega com três versões de aca-

bamento - Vivace, Attractive e Way -, duasopções de motorização - os propulsores

Fire EVO 1.0 e 1.4 - e inúmeros me-lhoramentos estéticos, me-

cânicos e funcionais,que prometem agra-dar em cheio os fiéisda marca.

“O caminhão não é o

vilão.Nós somos vítimas

que arcamos com

o custo operacional

do trânsito.”

Urubatan Helou,presidente da Braspress

10 - FROTA&Cia - Maio 2010

TRANSPORTE ON LINE

Além das fronteirasO Brasil deverá exportar óleo diesel a partirde 2014 por meio do Plano Decenal de Ex-pansão de Energia 2019 (PDE 2019), deacordo com projeção da Empresa de Pes-quisa Energética. A demanda do produtodeve crescer 75% entre 2010 e 2019, atin-gindo 1,375 milhão de barris por dia. Já aprodução deve registrar um aumento de93%, saltando 1,410 milhão de barris diá-rios. A estatal prevê ainda a entrada emoperação de quatro novas refinarias.

Foco nos francesesO G10 de Maringá, no Paraná, é o novo responsável pelo

transporte de cana para as usinas do grupo francês Louis Dreifus.A conquista é resultado da estratégia de diversificação das

atividades e a operação será realizada no Mato Grosso do Sul.Para atender à nova demanda, o G10 adquiriu 18 caminhões

Scania G 420 6x4. O grupo brasileiro já atua no transporte degrãos, açúcar, de granéis líquidos (como óleo vegetal

e álcool), além de atender aos Correios.

Venda de peso

Foto

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gaçã

o

Viva a customizaçãoCom a marca de 30 mil veículos modificados, a Ford Caminhõescomemorou o quarto ano do Mod Center, Centro de Modificaçãodo Produto instalado na fábrica de São Bernardo do Campo. Comrígido controle de qualidade, 31% dos caminhões produzidos nalinha de montagem passam pela unidade, o que representa umamédia de 1.080 veículos por mês. Para atender a demanda crescente, a área destinada à montagem de modelos especiais foi aumentada, passando de 2.460 m2 para 9,6 mil m2.

A MAN Latin America fechou a venda de486 caminhões para a Julio Simões Logísti-ca, que apenas este ano já havia adquiridooutros 420 veículos da marca. A nova ne-gociação incluiu 243 unidades do VWWorker 17.180, oito caminhões VW Cons-tellation 24.220, 61 unidades do VW Deli-very 8.150 e 174 caminhões VW Delivery5.140, já considerada a maior venda domodelo de cinco toneladas da marca paraum mesmo cliente.

“O governo precisa

perceber que o

TRC.

é estratégico para

o desenvolvimento

do País.”

Flávio Benatti,presidente da NTC

FROTA&Cia - Maio 2010 - 11

A central de projetos, nova estatal a ser criada para elaborar os pro-jetos de infraestrutura no Brasil deverá focar principalmente o setorde transportes. Ainda não se sabe, no entanto, a que órgão a novainstituição ficará diretamente subordinada, se ao Ministério do Pla-nejamento, onde foi concebida inicialmente, ou ao Ministério dosTransportes, que deverá ser o principal cliente. A princípio, a centralsubstituiria a Empresa de Pesquisa Ferroviária, estatal com funçãosimilar idealizada pelo Ministério dos Transportes.

Transporte na pauta

Preocupado com os altos custos do preço doóleo diesel, a Comissão de Agricultura, Pecuária,

Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Governo federal vai pro-mover uma série de encontros com a Petrobrás. A principal pauta ébaixar os valores do combustível, que corresponde a 11% dos custosna agropecuária, a 18% no transporte urbano, a 23% no transporterodoviário de pessoas e a 30% no transporte de cargas.

Preço baixo já

“O momento é muito

bom. O

Brasil.

está dando certo.”

Presidente da Cargolif,Markenson Marques,em alusão ao recorde

de faturamento em 2009

Prezados Srs.,

❚ O Guia FROTA&Cia - Pneus e Bandas 2010 é simplesmente ex-celente e de excepcional ajuda para todos nós profissionais dosegmento de pneus. Parabéns pela qualidade da publicação.

Sidney da RochaGuanabara Diesel - RJ

DOS LEITORES

& bandas/2010

Ano VII – Nº 7 – R$ 20,00Mais uma publicação da Editora Frota Ltda.www.frotacia.com.br

Meio AmbienteABR e ABNT criam Selo Verdepara certificar reformadoresque atendem normas ambientais

AdministraçãoFornecedores e usuários falamda importância de investir nogerenciamento dos pneus da frota

Alinhados com o futuroAlinhados com o futuroApesar dos tropeços em 2009, os fabricantes de pneuse bandas para veículos comerciais mantém a confiançana expansão da economia brasileira nos próximos anos

Fichas técnicas completas

de mais de 1.000 modelos de

pneus e bandas pré-moldadas

disponíveis no mercado brasileiro, para uso em

caminhões e ônibus

um percurso de ida e volta de Stuttgarta Milão, o Transalp Trucking 2010, co-mo foi batizado, comparou odesempenho de dois íconesda marca Mercedes-Benz. Oprimeiro, representado porum caminhão modelo LP1620, fabricado em 1964 e ooutro, na forma do modernoActros 1844, eleito o “Cami-nhão do Ano 2009” na Euro-pa e que, em breve, começa-rá a ser fabricado no Brasil.

As diferenças entre os

12 - FROTA&Cia - Maio 2010

tecnologia

Por José Augusto Ferraz

UMA EVOLUÇÃO SOBRETeste comparativo entre um Mercedes-Benz fabricado em 1964 e o moderno Actros 1844, na difícil rota pelos Alpes europeus,

mostra os efeitos das inovações tecnológicas incorporadas aos veículos comerciais nos últimos 50 anos

Um test drive comparativo entredois caminhões com quase 5décadas de diferença de idade

entre eles, permitiu à Daimler AG, daAlemanha, avaliar com extrema preci-são os avanços tecnológicos incorpora-dos aos veículos comerciais, ao longodos anos. Batizado de Transalp Truc-king 2010 o experimento mostrou osreflexos da evolução tecnológica na re-dução do consumo de combustível ede emissões de CO2. Sem contar o au-mento da segurança e do conforto aodirigir. Realizado no início do ano em

dois caminhões se revelam em cada de-talhe. Equipado com um motor de 6 ci-lindros em linha, de 200 cv de potênciae 700 Nm de torque e câmbio manualde 6 velocidades, o LP 1620 não oferecequalquer atrativo tecnológico, claro,sob o ponto de vista atual. O painelmostra instrumentos básicos como ve-locímetro, odômetro, indicadores depressão de óleo e temperatura, medi-dor do tanque de combustível além de

FICHA TÉCNICA

Marca Mercedes-Benz Mercedes-Benz

Modelo LP 1620 Actros 1844LS

Ano de fabricação 1965 2010

Motor 6 cilindros em linha 6 cilindros em V

Potência 200 cavalos 440 cavalos

Peso do veículo 16 t 18 t

PBT 32 t 40 t

sumo, níveis de emissões e ruídos, en-tre outros - monitorados por técnicose engenheiros da Daimler. Da mesmaforma que ocorreu com os motoristasde ambos os veículos.

TEMPO DO PERCURSO - Carregadocom 16 toneladas de carga útil, o LP1620 demorou 20 horas e oito minutospara percorrer o trecho de 1.159 quilô-metros entre Stuttgart e Milão, a umavelocidade media de 58 kh/h. Já oActros, carregado com 25 toneladas nolombo e viajando a uma velocidademédia de 76 km/h, fez o mesmo per-curso em 12 horas e 36 minutos, ou oitohoras a menos que seu rival de 1964.Mais sintomático, ainda, foi a passa-gem por San Bernadino Pass, na Suiça.

FROTA&Cia - Maio 2010 - 13

E RODAS

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gaçã

o

luzes indicadoras de direção e faróis.Os itens de conforto, por sua vez, se re-sumem à cabine leito e o banco recliná-vel, com apenas três opções de encosto.Também salta aos olhos a inexistênciade rádio e de cinto de segurança.

Já o Actros 1844 LS, com motor de440 cv e torque de 2.100 Nm, além docâmbio automático de 12 velocidades,conta com o máximo da tecnologiaveicular aplicada aos caminhões. Itensque incluem o sistema Telligent® decontrole remoto, que mantém umadistância de segurança com o veícu-lo da frente, sistema de orientaçãode faixa de rolagem, sistema de con-trole de proximidade, assistente ati-vo de frenagem, freios ABS, ASR Eretarder, entre outros componentesde segurança ativa. Sem contar a ca-bina leito Megaspace, de piso planoe itens de conforto que se asseme-lham a uma casa. Além do inovador

sistema de gestão de frota via internet,batizado de FleetBoard.

Por isso, a distância tecnológicaentre os dois veículos, separados porquase 50 anos de progresso contínuo,se mostrou ainda mais evidente noteste drive comparativo na difícil rotapelos Alpes. Essa cadeia de monta-nhas, que corta seis países europeus,com cumes que podem alcançar até4.800 m de altitude, constitui um obs-táculo natural ao transporte de mer-cadorias, desde as primeiras tentati-vas registradas, há cerca de 3.000 anosatrás. Isso explica a escolha do localpara a realização do Transalp Truc-king 2010, uma vez que o caminhoexige o máximo de atenção dos moto-ristas e veículos capazes de vencer osmaiores desafios, na forma de picos edescidas íngremes de perder o fôlego.Para garantir maior legitimidade aoteste, os dois caminhões foram equi-pados com diversos instrumentos demedição de desempenho - como con-

Homens e máquinas foram testados no

Transalp Trucking 2010

Mercedes-Benz LP 1620 e Actros 1844: separados por

50 anos de progresso contínuo

Passado e presente:interior espartano da cabina do LP 1620contrasta com o luxointerno do Actros

Foto

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o/M

erce

des-

Benz

Enquanto o velho cami-nhão registrou 29 km/h nasubida dos Alpes e 36km/h na descida, o Actrosvenceu a escarpa a uma ve-locidade média de 45km/h e desceu a 77 km/h.

O mesmo se dá em re-lação ao consumo de com-bustível. Embora conside-rado um dos caminhõesmais avançados da época,o Mercedes-Benz LP 1620consumiu quase 20% amais de óleo diesel que oActros 1844 (ver quadro aolado). A relação se mostraainda mais gritante quan-do os resultados levam emconta a carga útil transpor-tada por cada um dos ca-minhões em teste. No com-parativo, o primeiro veícu-lo acusou um consumo de2,34 litros de combustívelpor tonelada transportadaem uma distância de 100quilômetros, enquanto osegundo, mais moderno,precisou de apenas 1,27 li-tros nas mesmas condi-ções. O resultado traduzuma economia de quase50% no consumo de com-bustível e de emissões dedióxido de carbono (CO2).

O Transalp Trucking2010 também acusou redu-ção nas concentrações deNOx (óxido de nitrogênio)e material particulado(PM) dos gases de escape,que alcançaram quase 98%no comparativo dos doisveículos. A diferença temrazão de ser. A menor con-centração de emissões re-gistrada no Actros é reflexodo aumento do rigor em

tecnologia

relação as normas ambi-entais. Sobretudo na Eu-ropa, cujos países inte-grantes já se preparampara a adoção da normaEuro 6, a partir de 2014.

Não sem motivo, oresponsável pelas Divi-sões de Caminhões eÔnibus do Grupo Daimler AG, Andre-as Reschler, aposta em avanços aindamais consideráveis, em um futuro bre-ve. “Dentro de dez anos, os veículoscomerciais irão consumir 20% menosde combustível e reduzir as emissõesde CO2 na mesma quantidade”, afir-ma o especialista.

CONFORTO E SEGURANÇA - Maisinteressante de tudo é que o avançotecnológico entre caminhões de quase50 anos de diferença não se restringeaos aspectos de desempenho, consu-mo e emissões. Também saltam aosolhos as melhorias significativas emrelação a segurança e ao conforto. Inú-meros componentes mecânicos passa-ram a contar com o auxílio da eletrôni-ca embarcada nos veículos, o que re-sultou em um aumento da eficiência.Caso típico do sistema antibloqueio derodas ABS para caminhões pesados,introduzido em 1981. Ou, ainda, dosistema ASR de controle de tração, osfreios a disco em todas as rodas e o re-tarder, sistema hidrodinâmico acopla-dos à caixa de mudanças, que amplia-ram os níveis de segurança dos mo-dernos caminhões.

Os efeitos dessa combinação de sis-temas de segurança ativa e passiva fi-cou claramente demonstrado no Tran-salp Trucking 2010 . Os engenheiros daDaimler fizeram questão de comparara distância de frenagem entre os doiscaminhões, em um processo de desa-celeração de 80km horários até zero.O Actros precisou de apenas 38,5 me-tros até a parada total do veículo, en-

Emissões de CO2(g/km t)

62

33

Emissões de NOx(g/km t)

1719

64

-96%

-97%

-13%

Emissões de MaterialParticulado{AGT}

LP 1620 - 32 tons

Actros 1844 - 40 tons

LP 1620 - 32 tons

Actros 1844 - 40 tons

LP 1620 - 32 tons

Actros 1844 - 40 tons

11,6

0,3

-46%

Emissão deruído exterior{db(A)}

Actros 1844 - 40 tons

92

80 dB (A)

Consumo decombustívelem litros{l/100 km}

37,37

31,78

EFICIÊNCIA EM NÚMEROSConfira as diferenças entre os dois ícones da Mercedes-Benz separados por 50 anos de diferença

Consumo decombustívelpor toneladatransportada{l/100 km}

2,34

1,27

-46%

-28%Distância defrenagem (m)

Actros 1844 - 40 tons

LP 1620 - 32 tons

Actros 1844 - 40 tons

LP 1620 - 32 tons

Actros 1844 - 40 tons

56

40

a 80 km/h

a 80 km/h

-15%

LP 1620 - 32 tons

LP 1620 - 32 tons

FROTA&Cia - Maio 2010 - 15

quanto o LP 1620 necessitou de nadamenos que 56 metros.

Se as melhorias tecnológicas, ao lon-go dos anos, proporcionaram ganhos sig-nificativos no desempenho dos cami-nhões, o mesmo se deu em relação aosmotoristas. A redução do esforço físico emental, em conseqüência do maior con-forto e do menor estresse ao dirigir, porforça da incorporação e melhoria de inú-meros componentes dos veículos de car-ga, beneficiou de forma direta os profissi-onais do volante. Como ficou atestado nacomparação do Actros com o velho LP1620. Somente no trecho entre Chur eLostallo o motorista do Mercedes-Benzfabricado em 1965 e equipado com câm-bio de 6 velocidades efetuou nada menosque 290 mudanças de marcha. Já os equi-

nologia de pon-ta nos cami-nhões, também foi alvo de medições,durante a realização do Transalp Truc-king 2010. Com o auxílio de equipamen-tos apropriados, ligados a sensores ins-talados em um gorro utilizado por cadaum dos motoristas, foi possível efetuarmedições eletroencefalográficas (EEGs)das ondas mentais dos condutores. As-sim, foi possível constatar que o tempode reação dos motoristas do Actros erampraticamente iguais, seja quando diri-giam por trechos difíceis do percurso ouem locais de trânsito fácil. Ao contráriodos motoristas do LP 1620, que acusa-ram até 400 milisegundos a mais pararesponder aos mesmos estímulos senso-riais. Essa diferença de tempo entre osdois condutores pode representar umadistância de frenagem da ordem denove metros mais, na hipótese do veícu-lo estar trafegando a 80 km/h.

Contudo, se os resultados aponta-dos pelo Transalp Trucking 2010 levamà conclusão que a melhoria da perfor-mance dos caminhões se resume apenasà questão tecnológica, a própria Daim-ler AG faz questão de dividir os louroscom outro importante personagem. Nocaso, o transportador rodoviário de car-gas, a quem cabe promover o uso corre-to do veículo. “De fato, os transportadortem uma importante participação nesseprocesso de evolução contínua”, afirmaRaimund Grammer – Gerente de Co-municações de Veículos Comerciais daDaimler, da Daimler AG. “Para se obtera eficiência máxima de toda a tecnolo-gia embarcada nos caminhões é precisoestar atento a uma série de recomenda-ções. O que inclui a forma de condução,os cuidados com a manutenção e o veí-culo ajustado para cada tipo de opera-ção”, resume o especialista.

O jornalista José Augusto Ferraz viajou àSuiça a convite da Mercedes-Benz.

■ Às vésperas do fechamento dessa edição, aMercedes-Benz confirmou, em nota oficial, queirá produzir no Brasil o caminhão extrapesa-do Actros, a partir do ano que vem. Ele será fabricado na planta de Juiz deFora (MG), recém integrada ao sistema global de produção de veículos co-merciais da marca, em conjunto com o caminhão leve Accelo. Os primeirosActros a sair da linha serão do modelo 2646 LS, nas versões 6x2 e 6x4, esteúltimo apresentado na Fenatran 2009. Equipado com motor V6 de 456 cv, oActros 2646 LS chega para fazer frente aos novos TGX e TGS, que serão fa-bricados pela concorrente MAN, em Resende, a partir do ano que vem. Paradisputar o segmento premium do mercado de pesados, o Actros 2646 LS se-rá oferecido com inúmeras tecnologias de ponta, a exemplo do seu congêne-re que aparece Transalp Trucking 2010. A extensa lista inclui sistemas avan-çados de segurança ativa, câmbio automatizado PowerShift G 330 de 12 mar-chas, freios a disco em todas as rodas, suspensão a ar, FleetBoard e a cabinaMegaspace, com piso inteiramente plano, entre outras novidades. Megaspa-ce, com piso inteiramente plano, entre outras novidades.

Actros será fabricado no Brasil

pamentos de medição doActros registraram 175 trocasno mesmo percurso a um sim-ples toque de um botão e ne-nhuma, nos momentos em quea transmissão automatizadafoi completamente utilizada.

REDUÇÃO DO RUÍDO - Aoferta de cabinas espaçosas, com me-lhor tratamento acústico e térmico einúmeros níveis de conforto interno,como ar condicionado, bancos com sus-pensão a ar e camas ajustáveis, entreoutros, trouxe igualmente reflexos naredução do estresse do motorista. En-quanto a cabina Megaspace do Actrosapresentou um nível de ruído internoda ordem de 63dB(A) a 80 km/h, o LP1620 registrou 72 dB(A), nas mesmascondições. A percepção do ruído exteri-or também se mostrou mais atenuadano caminhão mais moderno. No Actrosalcançou a escala de 80dB(A), enquantono LP 1620 chegou a 92 dB(A).

A redução do estresse do motorista,em consequência da maior oferta de tec-

Actros 1844 cruza ponte sobreos Alpes: obstáculo natural ao transporte de mercadorias,há mais de 3 mil anos

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16 - FROTA&Cia - Maio 2010

lho. Fruto de um investimento de R$100 milhões, o Hoggar levou três anospara ficar pronto e será comercializadocom exclusividade no Brasil. “Nadaimpede de exportarmos, mas os paísesda América Latina não estão em nos-sos planos”, antecipa Couzy.

CABINE SIMPLES - Com meta deabocanhar 10% no segmento de pica-pes a Peugeot tratou logo de iniciar acomilança pelas beiradas. Os três mo-

frota leve

Por Luciana Duarte

Passeio e trabalho

delos, X-Line 1.4, XR 1.4 e Es-capade 1.6 serão ofertados

apenas na opção cabine sim-ples, cujo caçamba, a maior do seg-

mento, oferece 1.151 litros. Enquantoas concorrentes oferecem nessa versãocapacidade de 924 litros (Saveiro), 800litros (Strada), 1.143 litros (Montana) e1.030 litros (Courier XL). Produzido nafábrica de Porto Real (RJ) o modelo foiprojetado com a respeitável suspensãoherdada do utilitário Partner, que alémde assegurar maior estabilidade, inclu-sive vazia, suporta mais impactos emlombadas, vias com paralelepípedos,buracos e até em pista emendadas.

Os Hoggar chegam em duas opçõesde motores flex, versão 1.4 e 1.6. O pri-meiro propulsor equipa os modelos X-Line (versão básica) e XR (intermediá-ria), enquanto o segundo está presentena versão top de linha Escapade (verquadro). Nessas configurações, oHoggar possui entre-eixos de 2.745mm, comprimento de 4.526 mm, lar-gura de 1.669 mm e altura de 1.524mm. Na versão Escapade oferece cus-tomização esportiva, caixas de rodas epara-choques mais avantajados, pneusde uso misto e logotipos da série. Já asoutras duas versões de acabamentosmais simplificadas vêm de série combancos de tecidos, ganchos internos eexternos para amarração de carga nacaçamba, tampa da caçamba com tra-vamento à chave e removível, entreoutros acessórios.

A picape Hoggar X-Line1.4 custa a partir de R$ 31,4mil; a intermediária XR 1.4sai por R$ 35.350 e a Esca-pade 1.6 em torno de R$43,5 mil, sem o air-bag du-plo que acresce R$ 1.700 aopreço. Com a chegada dopróximo jogador, a picapeAgile da Chervrolet, essabriga promete ficar aindamais acirrada.

Osegmento de picapes com-pactas acaba de ganhar maisuma opção. Trata-se do

Hoggar (leia ôgár), a primeira picapepequena da história da marca francesaPeugeot no mundo. Inspirada nos pro-dutos da família 207, formada pelas si-lhuetas hatback, SW, SW, Escapade e osedã Passion, o Hoggar chega com adura missão de disputar mercado comas consagradas picapes Saveiro (VW),Strada (Fiat), Courier (Ford) e Monta-na (GM). “Não foi difícilconvencer a matriz france-sa que precisava investirem uma picape compacta”,diz orgulhoso do resultadoo presidente da Peugeot noBrasil, Guillaume Couzy.

A euforia tem razão deser. A montadora conse-guiu um belo feito, ao re-solver a equação entre umveículo de passeio e traba-

A Peugeot lança a primeira picape da marca no Brasil, o Hoggar,derivada da família 207, que chega ofertada em três diferentes versões, com caçamba de 1.151 litros e duas opções de motores flex

DOIS MOTORES, TRÊS MODELOS

Características tecnicas Motor 1.4 (X-Line e XR) Motor 1.6 (Escapade)

Potência 82 cv a 5.250rpm (álcool) 113 cv a 5.600 rpm (álcool)

80 cv a 5.250 rpm (gasolina) 110 cv a 5.600 rpm (gasolina)

Torque máximo mkgf/rpm 12,85 mkgf a 3.250 rpm álcool 15,5 a 4.000 rpm (álcool)

12,65 a 3.250 rpm gasolina 14,2 a 4.000 rpm (gasolina)

Pneus 175/65 R14T (X-Line) 185/65 R15H

170/70 R14H (XR)

Volume da caçamba litros 1.151 litros 1.151 litros

Confira em detalhes, as fichas técnicas da nova picape Hoggar, nas duas versões de motorização

Linha Hoggar, da Peugeot:

exclusividadebrasileira

18 - FROTA&Cia - Maio 2010

fiscalização

Conhecimento de transporte eletrônico entra nos testes finais parase tornar obrigatório a partir de 2011. Medida se estende para pequenas e médias empresas do Transporte Rodoviário de Cargas

Cerco a papelada

Por Luciana Duarte

Após dois anos incansáveis detestes envolvendo 35 empre-sas que atuam nos mais diver-

sos segmentos do transporte de cargas,o Conselho Nacional de Política Fazen-dária (Confaz) e a Secretaria da ReceitaFederal do Brasil se preparam para en-quadrar a obrigatoriedade do uso domodelo digital do conhecimento detransporte eletrônico - CT-e. A medida,que deverá ser anunciada ainda em2010, com prazo legal para entrar emvigor em meados de 2011, pretendecontribuir de forma decisiva para ace-lerar a competitividade do setor, redu-

zir o custo Brasil, minimizar o impactoao meio ambiente e, ainda, melhorar aeficiência logística das empresas. “Nãohá dúvida que a adoção do CT-e vaisimplificar, agilizar e dar segurança atodo o processo no TRC”, opina CelsoLuchiari, diretor da TransportadoraAmericana, uma das primeiras empre-sas do setor a entrar no projeto Piloto,iniciado em abril de 2008.

Diferente da implantação da NF-eque previa a publicação de relação decontribuintes enquadrados no CNAE(Classificação Nacional de AtividadesEconômicas), o acesso ao ambiente de

homologação do CT-e será obrigatórioem todas as empresas de atuam notransporte de cargas no território naci-onal. Independente da unidade tribu-tária federada, leia-se o Estado onde ocadastro do contribuinte do ICMS estáinscrito. “Seria ideal que os 26 Estadosmais o Distrito Federal validassem oCT-e; mas isso não é fundamental paradar início a obrigatoriedade em 2011”,defende Eugênio Cesar Silva, coorde-nador Técnico Nacional do Projeto CT-e. Atualmente a autorização de emis-são do conhecimento de transporte ele-trônico está restrita há 10 Estados, masisso não impede que a carga transiteem todo o País (ver quadro). “O maisimportante é que o Documento Auxi-liar do Conhecimento de Transporte deTransporte Eletrônico (DACTE) já é re-conhecido em todas as fronteiras brasi-leiras”, comenta Silva.

MEDIDAS PREVENTIVAS - Para as-segurar que todas as empresas doTRC, principalmente as de pequeno emédio porte possam adotar sem pro-blemas a emissão do documento digi-

Fim da burocracia:CT-e será obrigatório a

partir de 2011 e seestende para pequenas

e médias empresas

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mitou os testes apenas na sua fi-lial instalada em Mato

Grosso. “Quando setornar obrigatório

vamos adotar, masaté lá decidimosnão comprome-ter a velocidadedas nossas ope-rações”, comen-ta Coimbra. “Omodelo já foi

desenhado para que o documento di-gital seja autorizado em frações de se-gundos. É pouco provável que com aimplantação de mais servidores ocorraqualquer problema”, defende Souza,que não sabe estimar o volume de in-formações esperado.

Situação que ao menos a Trans-portadora Americana espera não en-contrar após o anúncio da obrigatori-edade. A empresa que já comprovou aemissão do CT-e em todos os Estadosautorizados, observa no novo métodouma redução nos custos e melhoraproveitamento da equipe. “Deixa-mos de administrar estoques de for-mulários e com isso liberamos o fun-cionário para outras funções maisprodutivas”, conta Shirlei Rosseto,gerente de Sistema de Informação daTA. Quando todos os estados estive-rem integrados ao sistema, a trans-portadora calcula que deverá ter umaredução de custos na ordem de R$ 20mil/mês só em formulários em im-pressão matricial. “Sem contar o ga-nho com a redução de pessoal e me-lhorias no processo porque isso é difí-cil mensurar”, comenta a executivaque contabiliza em dois anos a marcade um milhão de CT-es emitidos.

FROTA&Cia - Maio 2010 - 19

Celso Luchiari, daTransportadoraAmericana:adoção do CT-e reduz a burocracia eaumenta a segurança em todoo processo

tal, a Secretaria da Fazenda acaba dedisponibilizar gratuitamente paratestes a ferramenta web service - umprograma em formato XML que per-mite enviar e receber dados eletrôni-cos para a Secretaria da Fazenda. “Astransportadoras poderão baixar o pro-grama da internet em seus computa-dores para que, por meio deste siste-ma, consigam solicitar a autorizaçãode impressão do CT-e na Secretaria daFazenda”, lembra Clovis Antonio deSouza, supervisor de Documentos Di-gitais da Secretaria da Fazenda e líderde projetos da NF-e e CT-e. “Mas, an-tes, deverão solicitar na unidade fede-rada autorização para emissão do CT-e”, lembra Souza que, nesse momento,busca soluções para evitar gargalos naoperação. “Estamos trabalhando parainstalar outro ambiente de rede que

possa autorizar o CT-e se even-tualmente o servidor dequalquer Secretaria apresen-tar defeito”, completa. A ex-pectativa é que eventuais gar-galos de operação sejam evita-dos já na implantação do sis-tema operacional.

A Braspress, tra-dicional empresapaulista de en-comendas ur-gentes queprocessa emtorno de 50 milconhecimentosde transportepor dia, manifesta preocupação em re-lação ao assunto. Apesar da transpor-tadora paulista acreditar que a implan-tação do CT-e vai contribuir na eficiên-cia logística do transporte de cargasfracionadas, principalmente no que serefere a liberação mais rápida nos pos-tos fiscais, a mesma teme que as Secre-tarias da Fazenda nos Estados não es-tejam preparadas para receber o volu-me de informações. “É salutar que hajao CT-e, mas não há garantia nenhumaque seja possível evitar gargalos naaprovação do documento digital”, diz-o diretor Administrativo e Financeiroda Braspress, Giuseppe Coimbra.

Envolvida noprojeto piloto do CT-E a empresa tem es-tudado a implanta-ção do documentodigital integrado emsistema operacional,mas por precaução li-

EMISSÃO RESTRITA

* Rio Grande do Sul

* Santa Catarina

* São Paulo

* Minas Gerais

* Mato Grosso

* Bahia

* Ceará

* Rondônia

* Manaus

* Goiás

Saiba quais são os 10 Estados que autorizam

a emissão doCT-e para as

transportadoras rodoviárias de cargas

Fonte: Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária)

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Giuseppe: expectativa de implantar o CT-e nas filiais da Braspress sem enfrentar gargalos na operação

20 - FROTA&Cia - Maio 2010

administração

Com um bom plano estratégico para fazer sucesso no mercado, tamanho e transparência, operadoreslogísticos vão a bolsa para angariar recursos e viabilizar a expansão dos negócios nos próximos anos

Dinheiro mais barato

Por Luciana Duarte

Abrir ou não o capital na Bolsade Valores de São Paulo (Bo-vespa) foi a pergunta que

norteou mais de três anos as mentesdos diretores do Grupo Julio Simões,empresa que oferece soluções logísti-cas integradas, serviços dedicados acadeia de suprimentos, transporte decargas entre outras atividades. Desde1956, quando foi fundada em Mogidas Cruzes (SP) como transportadorade produtos hortifrutigranjeiros deSão Paulo para o Rio de Janeiro (RJ), aempresa cresceu com recursos dosbancos privados. Seu idealizador - oportuguês Julio Simões - construiu um

império, tocado por um exército de 12mil colaboradores, que nos últimosdois anos ultrapassou em faturamentoa casa de R$ 3,9 bilhões de reais. Entre2007 e 2008 abriu a temporada deaquisições no setor arrematando a Lu-biani e a Transportadora Grande ABCincluindo outras quatro empresas per-tencentes a esta última. Se não fosse oestouro da crise financeira mundial es-palhar uma extensa lista de incertezasno mundo dos negócios, o plano inici-al teria sido concretizado mais rápido.Qual seja levantar recursos para am-pliar seu capital de giro, comprar ou-tras empresas, expandir sua presença

no setor sucroalcooleiro e reduzir umadívida estimada no final de 2009 emR$ 1 bilhão.

Com a retomada do crescimento daeconomia brasileira ainda em 2009 aidéia do Grupo realizar a primeira IPO(sigla em inglês que significa Initial Pu-blic Offering ou oferta pública inicialde ações) voltou com toda a força. Emrazão disso protocolou em dezembro oregistro de companhia aberta na Co-missão de Valores Mobiliários (CVM).“Entramos no mercado de capital exa-tamente para mudar a companhia depatamar e assegurar um grande poten-cial de investimento futuro”, afirmou opresidente do Grupo, Fernando Simões,em discurso emocionado na aberturada IPO na Bovespa. A oferta inicial che-gou a captar R$ 494,5 milhões.

O interesse por dinheiro de forados muros da empresa, para financiarprojetos que explorassem as ativida-des do transporte de cargas, gestão deestoques e armazenagem também foi arazão principal que motivou a TegmaLogística ser a primeira do setor a in-gressar no mercado acionário em 2007.Avaliada com base no preço da ofertaem torno de R$ 1,7 bilhão a empresacaptou na época R$ 600 milhões nabolsa, dos quais metade foi para os aci-onistas minoritários e a outra paraaquisições e expansão dos negócios.“Com R$ 258 milhões compramos aBoni/Gatx, a Cooperativa dos Trans-portadores de Veículos e de Cargas emGeral (CTV) e a CLI do Grupo Coimex

Estréia da Julio Simões na Bolsa dia 22 de abril: captação de 494 milhões com a venda de ações

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auditoria de padrão internacional”,exemplifica Paulo Sérgio Dortas, sócioresponsável pela área de IPOs da Ernst& Young Brasil, uma das maiores em-presas de consultoria e auditoria domundo. “Hoje, uma oferta para ter su-cesso, a empresa tem que estar no pa-tamar acima de 500 milhões de reaisde faturamento”, calcula o executivoque acaba de avaliar o nível de prepa-ração de uma importante empresa lo-gística de gestão familiar. “Fiquei im-pressionado com o nível de governan-ça corporativa”, disse sem poder reve-lar detalhes. “Um processo de maturi-dade de governança corporativa variade 12 a 24 meses”, estima.

Com os investimentos que o Brasilprecisa fazer em infraesturutura nospróximos anos para sediar a Copa doMundo e a Olimpíada, além da explo-ração do pré-sal e produção de energiamais limpa, esse círculo virtuoso quepassa por diversos setores da econo-mia promete atrair mais olhares. “Mui-tas empresas vão se preparar para bus-car recursos na bolsa. O investidor ten-de a ficar mais seletivo”, conclui Dor-tas. “O Brasil é uma exceção compara-do a outros países porque há milharesde transportadoras pequenas. A ten-dência é existir um número menor deempresas de maior tamanho”, opinaBrandão da Tegma.

FROTA&Cia - Maio 2010 - 21

Carlos Mira: expectativa de retomar projeto e captarrecursos na bolsa

Paulo Sérgio Dortas: governançacorporativa agrega valor a empresa

também adquirimos veículos, amplia-mos pátios e a frota”, lembra Alexan-dre Augusto Brandão, diretor de rela-ções com investidores da Tegma que,em nove meses, cumpriu todas as exi-gências da CVM para realizar a pri-meira IPO na bolsa. “Isso só foi possí-vel porque o modelo de governançacorporativa foi muito bem difundidoentre 2001 e 2006”, comenta.

CAPITALIZAÇÃO RÁPIDA - Nos úl-timos anos a Tegma cresceu a taxa de30% e isso se deve, na avaliação do di-retor, em parte as aquisições recentes.“A capitalização com acesso a dinheiromais barato comparado ao banco pri-vado possibilitou investir e crescer rá-pido em pouco tempo”, avalia Brandãoque vê na iniciativa a decisão mais acer-tada. “O cliente confia mais em ter umoperador logístico transparente. Só ga-nhamos com a abertura de capital”, diz.

Contudo, elevar os negócios de pa-tamar, angariar recursos para financiarprojetos ou com-prar outras empre-sas com ajuda dabolsa não é umasaída para qualquerempresa. Muitomenos uma praiapara muitos surfa-rem nela. “Ir a bol-sa é interessantepara companhiasque faturam acimade R$ 2 bilhões”,acredita o diretor

da Mira Transportes, CarlosMira, empresário que porduas vezes já ensaiou ir aBovespa. A segunda tentati-va há dois anos envolvia 72empresas de transportes,sem integração dos negócios

apenas troca de ações que garantisseum modelo de operação logística parafaturar R$ 1 bilhão ao ano. “A crisedesmotivou a maioria, aguardamosuma nova oportunidade”, planeja.

Para o consultor Marcos Neves ediretor da empresa Tigerlog de consul-toria em logística, é pouco provável oavanço da IPO no setor de transportes.“Com exceção de em média 15 empre-sas muitas estão longe de se candida-tar. Até porque esbarram na cultura fa-miliar e na falta de transparência dasinformações”, diz. “Ter capital abertoquer dizer dar satisfação aos sócios eanalistas que passam a acompanhar aempresa mais de perto”, lembra Nevesao afirmar que a maioria das transpor-tadoras tem dificuldade de adotar omodelo de governança corporativa.

DESAFIOS - De fato, para entrar nomercado de ações a tarefa mais difícil éfazer a lição de casa. Por determinaçãoda Bovespa é preciso cumprir uma ex-tensa lista de exigências, cujo o objeti-vo é garantir a transparência das infor-mações divulgadas, profissionalização

do relacionamento daempresa com analistase investidores. “É ne-cessário ter conselhode administração in-dependente, gestãoprofissional e balançosdos últimos três anoschancelados por uma

O PREÇO DA BOLSAQuanto custou para a Julio Simões

abrir a IPO em 2010 Total entre Comissões e Despesas :

R$ 17.004.832,85 milhões*

*Gastos médios relativos a oferta e custos de

distribuição pagos pela companhia e acionistas

... e quanto custa por ano a manutenção parauma empresa manter o capital aberto

Varia entre R$ 536, 6 mil até 1,3 milhões,

dependendo do porte da empresa

Fonte: Bovespa

24 - FROTA&Cia - Maio 2010

regulamentação I

Registrador eletrônico deponto (no detalhe) emitecomprovante a cada marcação do colaborador

Adeus ao cartão de ponto

Por Luciana Duarte

Apartir de agosto de 2010 astransportadoras rodoviáriade cargas, que possuem aci-

ma de 10 funcionários, serão obriga-das a cumprir a portaria 1510/09, im-posta pelo Ministério do Trabalho. Odocumento publicado em 21 de agos-to de 2009 determina o controle da jor-nada de trabalho dos empregados,por meio da utilização da tecnologiada informática. A medida que tem co-mo principal objetivo registrar fiel-mente as freqüência dos colaborado-res exige que seja instalado em todasunidades da empresa um equipamen-to REP (Registrador Eletrônico dePonto). O mesmo deverá apresentarhoras, minutos e segundos, dispondode “no break” com autonomia parafuncionamento sem energia elétrica.

Além da adoção de bobina de papelpara armazenamento necessário daoperação, que servirá de comprovantepara o trabalhador a cada registro,com durabilidade de impressão por 5anos onde os dados não possam serapagados ou alterados. O aparelhodeverá ter entrada para USB para que,em uma eventual fiscalização, os da-dos sejam extraídos imediatamente.

APROVAÇÃO OBRIGATÓRIA - Aportaria estabelece, ainda, que o mode-lo do equipamento REP seja certificadoe homologado pelo ministério do Tra-balho, com características especifica-das pela Portaria. “Não é uma mudan-ça tão simples. Além da adoção de no-vos equipamentos teremos de arcarcom a manutenção periódica dos reló-

gios e ainda comprar papel paraimpressão dos registros”, comen-

ta Selma Helena Davi, supervi-sora de RH da TransportadoraAmericana. “Serão adquiridosmais de 23 equipamentos ao

custo mínimo de R$ 5 mil reais”,estima a executiva. “É mais um

custo fixo para o setor de transpor-tes computar periodicamente”, lamen-ta Celso Luchiari, diretor e financeiroda empresa.

Por determinação da portaria aMemória de Trabalho (MT) de cadaREP terá dados específicos do empre-gador, local da prestação do serviço edados dos funcionários identificadosem cada equipamento de forma per-manente. “A lei democratiza, masnão viabiliza a tecnologia para todos.Não acredito que em 12 meses as em-presas tenham produzido um núme-ro suficiente de equipamentos”, co-menta o diretor Administrativo e Fi-nanceiro da Braspress, GiuseppeCoimbra “Ninguém sabe ao certo otamanho desse mercado e muito pro-vável que esse prazo seja prorrogado.Até porque inúmeras empresas terãoproblemas para se adequar a isso”,completa, ao revelar que terá de in-vestir R$ 800 mil reais em 110 reló-gios e no treinamento de pessoal.

FROTA&Cia - SERVIÇO

Para conhecer na íntegra

a Portaria 1510/09 acesse:

http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/

2009/p_20090821_1510.pdf

Ministério do Trabalho e Emprego publica portaria 1510/09 que determina o uso de registrador eletrônico de ponto para marcar a freqüência dos colaboradores, mas TRC reclama dos custos

As empresas que fazem a logís-tica reversa de embalagens deprodutos perigosos devem fi-

car atentas. Já está em vigor a Resolu-ção de nº3.383 da ANTT (Agência Na-cional de Transportes Terrestres) quetrata do transporte seguro de recipien-tes vazios e não limpos. O documento,publicado no Diário Oficial da Uniãode 26 de janeiro de 2010, complementaa Resolução nº420 que regulamenta otransporte de químicos. “Foi uma ini-ciativa excelente porque corrige umasérie de não conformidades que even-tualmente aconteciam no setor”, elo-gia Paulo de Tarso Martins Gomes,presidente da ABTLP (Associação deTransporte e Logística de Produtos Pe-rigosos) que vê na medida um com-prometimento com a proteção ao meioambiente, por parte dos associados daentidade que representa.

OBRIGATORIEDADE - De acordocom a resolução, fica obrigatório que o

expedidor, orientado pelo fabricantedo produto, informe na Ficha de emer-gência ou ainda em uma declaração aexpressão “Vazia, Não Limpa” ou“Embalagem Grande Vazia” ou “IBCVazio”, antes ou depois do nome apro-priado para embarque. No documentonão é necessário a inclusão do númeroONU, desde que a indicação das clas-ses de risco dos produtos sejam cita-das. O número após a expressão “em-balagem vazia 6.1 (3)” é obrigatório.“Apenas o número entre parênteses éfacultativo e se refere ao risco subsidi-ário”, comenta o presidente. A nova re-solução deixa claro que as embalagensvazias e não limpas que contiverem re-síduos de produtos perigososdevem ser transportadas fe-chadas, de modo a evitarperda de conteúdo pro-vocada pela vibra-ção em trânsito.

Contudo,para cum-prir a exi-

Por Luciana Duarte

regulamentação II

ANTT complementa a Resolução nº420 que regulamenta o transporte de produtos perigosos, destavez para normatizar a movimentação de embalagens vazias e não limpas durante a logística reversa

Rigor estendido

gência, as empresas de transportes de-vem exigir do expedidor da mercado-ria ou do próprio fabricante – quandonão informado na ficha de emergênciaou na declaração - quais embalagensdevem ser segregadas dos demais pro-dutos, levando em consideração todosos riscos envolvidos. Questionado so-bre os custos que a nova exigência le-gal pode eventualmente acarretar parao setor o presidente da ABTLP é enfá-tico na resposta. “O transporte de pro-dutos perigosos foi o primeiro a ser re-gulamentado. Para quem já transitavanas estradas de forma correta, a medi-da não irá onerar em absolutamentenada”, garante Martins.

26 - FROTA&Cia - Maio 2010

Transporte de produtos perigosos:embalagens vazias e não limpas ganham normas próprias

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42 - FROTA&Cia - Maio 2010

PANORAMA

Mudança de endereçoA gaúcha Transportadora

Plimor mudou de endereçona cidade paulista de São Josédos Campos. A unidade, queatende 41 municípios daregião do Vale do Paraíba eLitoral Norte, irá funcionar narua Jaguarão, 45, bairro Chá-caras Reunidas. Com umaárea de 1500 m2 o local possuitoda a estrutura para o trans-porte de carga fracionada.

Maior produtividadeDe olho no aumento da

produtividade nas operaçõesde transporte, a catarinenseDalçóquio Transportes fechou

Alinhada com o mercadoA fabricante de válvulas

Vlados quer ser referênciainternacional em seu merca-do de atuação. E para isso,vai investir em 2010 cerca de2,5% de seu faturamento to-tal em pesquisa e desenvolvi-mento de novos produtos emelhorias de processos parase diferenciar da concorrên-cia. "Para estar em linha comas necessidades dos consumi-dores do futuro, é precisoatender as expectativas quemuitas vezes nem eles mes-mos sabem que possuem",diz Ricardo Neukamp, dire-tor-geral.

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No†ícias do mundo do transporte atualizadas em tempo real

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O melhor do BrasilJá estão abertas as inscrições para a 3ª edição da competição

Melhor Motorista de Caminhão do Brasil, promovido pela Scania.O torneio tem como objetivo valorizar o motorista de caminhãoe conscientizar condutores e empresários do setor de transportessobre a importância do treinamento para atingir resultados. Paraparticipar, o motorista deve possuir carteira de habilitação cate-goria E, preencher um formulário, além de responder um ques-tionário no ato da inscrição.

atingiu positivamente a gaú-cha Frasle. A fabricante atingiu24,8 milhões de peças no 1º tri-mestre, o que representou umcrescimento de 72,2% em rela-ção ao mesmo período de2009. Na contagem em pesoforam produzidas 15,9 mil to-neladas de materiais de fric-ção, representando um cresci-mento de 54,4% em relaçãoao ano passado.

Décio Carbonari de Almeida, presidente do Banco VW,VW Corretora de Seguros e Consórcio Nacional Volkswa-gen, assumiu a presidência da ANEF (Associação Nacionaldas Empresas Financeiras das Montadoras) no lugar de LuizMontenegro.

Luciano Pereira (foto) é onovo gerente de operaçõesda UPS Brasil. Pereira seráresponsável pelas operaçõesde Small Package, Ground eCustom House Broker emSão Paulo, Rio de Janeiro,Porto Alegre e no Aeroportode Viracopos em Campinas.

Ricardo Strunz é o novo diretor geral da CN Auto, impor-tadora das vans Topic e minivans Towner, das chinesas Jinbeie Hafei Motor. No novo cargo, Strunz chega ao comando daCN Auto com a responsabilidade de atingir vendas de 5 milunidades.

Adriana Scardelai foi promovida ao cargo de gerente fi-nanceira da Honeywell Turbo Technologies. A executiva teráa responsabilidade por todas as informações financeiras e deimpostos da empresa.

Vai e vem

novos contratos com a BennerSistemas para a aquisição e im-plantação de soluções para au-tomação de processos de negó-cios nas áreas Jurídica e de lo-gística. O objetivo é aprimorara gestão com base nas melho-res práticas de mercado.

Ritmo aceleradoA expansão acelerada dos

negócios nesse início de ano

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