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  • 8/3/2019 Novo Manual Oficial

    1/104

    CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA DO ESTADO

    DE SERGIPE

    MANUAL DO OFICIAL DE JUSTIA

    DES. CLUDIO DINART DDA CHAGAS

    Corregedor-Geral da Justia

    FERNANDO CLEMENTE DA ROCHA

    RUY PINHEIRO DA SILVA

    Juzes Corregedores

    2005

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    COMPOSIO PLENRIA

    Des. Marilza Maynard Salgado de Carvalho (Presidente)

    Des. Jos Alves Neto (Vice-Presidente)

    Des. Cludio Dinart Dda Chagas (Corregedor-Geral)

    Des. Fernando Ribeiro Franco

    Des. Clara Leite de Rezende

    Des. Epaminondas Silva de Andrade Lima

    Des. Gilson Gis Soares

    Des. Manuel Pascoal Nabuco D'vila

    Des. Jos Artmio Barreto

    Des. Roberto Eugnio da F. Porto

    Des. Josefa Paixo de Santana

    Des. Manoel Cndido Filho

    Des. Clia Pinheiro Silvia de Meneses

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    Administrao do Tribunal de Justia

    do Estado de Sergipe

    Binio 2005/2007

    Des. MARILZA MAYNARD SALGADO DE CARVALHO

    Presidente

    Des. JOS ALVES NETOVice-Presidente

    Des. CLUDIO DINART DDA CHAGASCorregedor-Geral

    FERNANDO CLEMENTE DA ROCHARUY PINHEIRO DA SILVA

    Juzes Corregedores

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    FICHA TCNICA

    ASSESSORIA DE PLANEJAMENTOEcon. Fernando Sampaio Leite

    COORDENADORIA DE MODERNIZAO ADMINISTRATIVAAdm. Ada Pereira Pinto Machado

    EQUIPE

    Edite Fontes de Faro FrancoIzaura Maria dos Anjos

    Marluce Santana de Jesus Arago

    CONSULTOR JURDICOBel. Ronivon de Arago

    COLABORADOR

    Cludio Siqueira Carvalho

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    APRESENTAO

    Recente pesquisa de mbito nacional classificou, destacadamente, o poder judicirio

    sergipano, colocado em segundo lugar no pas inteiro, quanto ao efetivo exerccio de suamisso constitucional.

    Apesar dos bices legislativos, geradores de mora nos labirintos cartorrios, temos

    procurado vencer a marcha para atingir o ponto desejvel, obviando as inmeras

    dificuldades. O xito do propsito colimado deve-se a uma magistratura bem preparada.

    Mas devido tambm participao destacada dos servidores da justia no esforo comum.

    E dentre estes, o oficial de justia, em sintonia com o progresso tecnolgico dos tempos

    vertentes.

    Em 2002, a ASPLAN (Assessoria de Planejamento), atravs da CMA (Coordenadoria de

    Modernizao Administrativa), elaborou o Manual do Oficial de Justia que foi publicado

    em dois volumes. Esgotou-se a edio original.

    Recentemente foram nomeados, por concurso, novos oficiais de justia. Impunha-se,

    portanto, uma edio atualizada do manual elaborado pela ASPLAN. E que vai servir de

    roteiro no desenvolvimento do curso terico e prtico que, por sugesto da Corregedoria-

    Geral, ser da responsabilidade da ESMESE (Escola Superior da Magistratura de Sergipe).

    a publicao que estamos a apresentar. Agora, toda a matria reunida em um s

    volume. Publicao patrocinada pelo BANESE (Banco do Estado de Sergipe), presidido

    pelo Sr. Jair Arajo de Oliveira, a quem agradecemos.

    Corregedoria-Geral da Justia, em Aracaju (SE).

    Cludio Dinart Dda ChagasCorregedor-Geral da Justia

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    INTRODUO

    Este manual foi elaborado como parte integrante de um projeto global de melhoria da

    prestao jurisdicional no Estado de Sergipe, atravs da qualificao do oficial de justia,

    pea bsica na implantao e desenvolvimento da relao processual.

    Foi dividido, para melhor assimilao de seus destinatrios, em duas partes. A terica

    onde esto assinalados os dispositivos legais mais diretamente ligados ao exerccio da

    funo, incluindo o comportamento tico que deve transparecer na conduta diuturna do

    oficial de justia. Nesta parte, o manual preocupou-se, ainda em consignar excertos de

    doutrina e de jurisprudncia relativos interpretao de alguns textos que contm

    divergncia na sua aplicao prtica.

    H, pois, uma deciso ampla de todos os procedimentos legais, com o intuito de que o

    oficial de justia possa ter uma noo efetiva e abrangente do fundamento no qual consiste a

    expedio do mandado, cujo cumprimento lhe incumbe no desempenho do seu mister.

    A parte prtica (em uma viso emprica da funo do meirinho), corresponde

    transcrio no texto de diversos formulrios, representativos das atividades prticas do

    oficial, consiste nos atos processuais praticados. A sua finalidade permitir que o

    serventurio, em observando os modelos propostos, no tenha dificuldade na realizao do

    trabalho, conduzindo, ademais, a uma uniformidade de procedimentos. O modelo no exclui

    redao especfica de acordo com a exigncia de cada caso e a prtica do ato de formadiversa desde que circunstncias especiais o autorize, atingindo sempre a sua finalidade.

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    SUMRIO

    1

    SUMRIO................................................................................................................................................................7

    PARTE I

    ATRIBUIES ......................................................................................................................................................12

    PREDICADOS.......................................................................................................................................................12

    DIREITOS E DEVERES........................................................................................................................................12

    DIREITOS PESSOAIS E ECONMICOS.............................................................................................................13

    DEVERES..............................................................................................................................................................13

    PROIBIES ........................................................................................................................................................14

    DIREITOS INERENTES AO CARGO ...................................................................................................................14

    DEVERES INERENTES AO CARGO ...................................................................................................................15

    LICENAS.............................................................................................................................................................16

    CONCESSES .....................................................................................................................................................17

    INQURITO OU SINDICNCIA PARA APURAO DE IRREGULARIDADES ..................................................18

    PROCESSO DISCIPLINAR...................................................................................................................................18

    PENAS DISCIPLINARES......................................................................................................................................20

    PENAS DE REPREENSO OU ADVERTNCIA.................................................................................................21

    PENA DE MULTA..................................................................................................................................................21

    PENA DE SUSPENSO .......................................................................................................................................21

    PENA DE DESTITUIO DE FUNO ...............................................................................................................21PENA DE DEMISSO...........................................................................................................................................22

    COMPETNCIA PARA APLICAO DAS PENALIDADES.................................................................................22

    REVISO DO PROCESSO DISCIPLINAR...........................................................................................................22

    PRESCRIO.......................................................................................................................................................23

    RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA CIVIL E CRIMINAL...........................................................................24

    DEPENDENTES....................................................................................................................................................24

    PUBLICAO DOS ATOS....................................................................................................................................24

    CASSAO DA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE..............................................................................24

    ACUMULAO .....................................................................................................................................................24BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................................................25

    PARTE II

    LEGISLAO........................................................................................................................................................26

    CONSTITUIO FEDERAL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 ................................................................................26TTULO II ............................................................................................................................................................26DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ...........................................................................................26

    CDIGO DE PROCESSO CIVIL ............................................................................................................................26LEI N. 5.869, DE 11/01/1973.................................................................................................................................26(ATUALIZADA AT JULHO DE 1997) ....................................................................................................................26

    LIVRO I ...............................................................................................................................................................26

    DO PROCESSO DE CONHECIMENTO ............................................................................................................26TTULO II ............................................................................................................................................................27DAS PARTES E DOS PROCURADORES.........................................................................................................27CAPTULO I ........................................................................................................................................................27DA CAPACIDADE PROCESSUAL.....................................................................................................................27TTULO IV...........................................................................................................................................................27DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIA...................................................................27

    SEO II....................................................................................................................................................28DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIO ...............................................................................................28SEO I.....................................................................................................................................................28DO SERVENTURIO E DO OFICIAL DE JUSTIA .................................................................................28

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    TTULO V............................................................................................................................................................29DOS ATOS PROCESSUAIS ..............................................................................................................................29

    SEO I.....................................................................................................................................................29DOS ATOS EM GERAL .............................................................................................................................29SEO I.....................................................................................................................................................30DO TEMPO ................................................................................................................................................30SEO III...................................................................................................................................................30DAS CITAES.........................................................................................................................................30SEO IV ..................................................................................................................................................32DAS INTIMAES.....................................................................................................................................32

    TTULO VII..........................................................................................................................................................33DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO.........................................................................................................33TTULO VIII.........................................................................................................................................................33DO PROCEDIMENTO ORDINRIO...................................................................................................................33

    SEO V ...................................................................................................................................................33DA PROVA TESTEMUNHAL.....................................................................................................................33

    LIVRO II ..............................................................................................................................................................33DO PROCESSO DE EXECUO......................................................................................................................33TTULO I .............................................................................................................................................................33DA EXECUO EM GERAL ..............................................................................................................................33

    SEO I.....................................................................................................................................................34DA PENHORA, DA AVALIAO E DA ARREMATAO.........................................................................34

    SEO VII .................................................................................................................................................36DA ARREMATAO..................................................................................................................................36

    LIVRO III .............................................................................................................................................................37DO PROCESSO CAUTELAR .............................................................................................................................37TTULO NICO...................................................................................................................................................37DAS MEDIDAS CAUTELARES ..........................................................................................................................37

    SEO IV ..................................................................................................................................................37DA BUSCA E APREENSO ......................................................................................................................37

    LIVRO IV .............................................................................................................................................................37DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ...............................................................................................................37TTULO I .............................................................................................................................................................37DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIO CONTENCIOSA.......................................................37

    PARTE III

    LEGISLAO COMPLEMENTAR ........................................................................................................................39

    IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMLIA......................................................................................................39LEI N. 8.009, DE 29. 03. 1990 ...............................................................................................................................39DISPE SOBRE A IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMLIA......................................................................39LEI DO INQUILINATO.............................................................................................................................................40LEI N. 8.245, DE 18.10.1991. ................................................................................................................................40DISPE SOBRE AS LOCAES DOS IMVEIS URBANOS E OS PROCEDIMENTOS A ELASPERTINENTES. ......................................................................................................................................................40

    TTULO I .............................................................................................................................................................40DA LOCAO.....................................................................................................................................................40

    SEO VIII ................................................................................................................................................40

    DAS PENALIDADES CRIMINAIS E CIVIS ................................................................................................40TTULO II ............................................................................................................................................................40DOS PROCEDIMENTOS ...................................................................................................................................40TTULO II ............................................................................................................................................................42DA ORGANIZAO DOS PODERES................................................................................................................42

    SEO I.....................................................................................................................................................42DISPOSIES GERAIS............................................................................................................................42

    PARTE IV

    CDIGO DE PROCESSO PENAL .........................................................................................................................44DECRETO - LEI N. 3.689, DE 03 10.1941 ............................................................................................................44(ATUALIZADA AT JULHO DE 1997)....................................................................................................................44

    LIVRO I ...............................................................................................................................................................44DO PROCESSO EM GERAL..............................................................................................................................44TTULO VI...........................................................................................................................................................44DAS QUESTES E PROCESSOS INCIDENTES .............................................................................................44TTULO VIII.........................................................................................................................................................45DO JUIZ, DO MINISTRIO PBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARESDA JUSTIA .......................................................................................................................................................45TTULO IX...........................................................................................................................................................46DA PRISO E DA LIBERDADE PROVISRIA..................................................................................................46TTULO X............................................................................................................................................................48

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    DAS CITAES E INTIMAES ......................................................................................................................48LIVRO II ..............................................................................................................................................................49DOS PROCESSOS EM ESPCIE .....................................................................................................................49

    SEO IV ..................................................................................................................................................49DO JULGAMENTO PELO JRI.................................................................................................................49

    LIVRO III .............................................................................................................................................................50DAS NULIDADES E DOS RECURSOS EM GERAL..........................................................................................50TTULO I .............................................................................................................................................................50DAS NULIDADES ...............................................................................................................................................50TTULO II ............................................................................................................................................................51DOS RECURSOS EM GERAL ...........................................................................................................................51LIVRO VI .............................................................................................................................................................51DISPOSIES GERAIS.....................................................................................................................................51

    PARTE V

    RESOLUO N. 010.............................................................................................................................................52DE 30 DE JUNHO DE 1999....................................................................................................................................52

    RESOLVE..............................................................................................................................................................52

    DA ESTRUTURA...................................................................................................................................................53

    DO FUNCIONAMENTO ........................................................................................................................................53

    DOS OFICIAS DE JUSTIA .................................................................................................................................54

    DAS DISPOSIES FINAIS.................................................................................................................................55

    PARTE VI

    GLOSSRIO..........................................................................................................................................................56

    PARTE VII

    PARTE PRTICA ..................................................................................................................................................71

    ATOS DE OFCIO .................................................................................................................................................71

    1 ATOS DE OFCIO CVEL..................................................................................................................................712 ATOS DE OFCIO CRIMINAL...........................................................................................................................71

    MODELOS DE ATOS DE OFCIO ........................................................................................................................721-ATOS DE OFCIO CVEL:....................................................................................................................................72

    CERTIDES E AUTOS DOS FEITOS CVEIS ..................................................................................................72POSITIVA NA CITAO (PESSOA FSICA) .................................................................................................72

    COMENTRIOS.........................................................................................................................................72CERTIDO.................................................................................................................................................72CERTIDO.................................................................................................................................................72

    PENHORA - DECURSO DE PRAZO .............................................................................................................73CERTIDO.................................................................................................................................................73

    INTIMAO DA PENHORA...........................................................................................................................73CERTIDO.................................................................................................................................................73

    INTIMAO DA PENHORA...........................................................................................................................73CERTIDO.................................................................................................................................................73

    INTIMAO DE PENHORA SOBRE IMVEIS.............................................................................................73CERTIDO.................................................................................................................................................73

    INTIMAO DA PENHORA...........................................................................................................................74CERTIDO.................................................................................................................................................74

    CERTIDO POSITIVA NA CITAO - (PESSOA JURDICA)......................................................................74COMENTRIOS.........................................................................................................................................74CERTIDO.................................................................................................................................................75

    PENHORA - DECURSO DE PRAZO .............................................................................................................75CERTIDO.................................................................................................................................................75

    INTIMAO DA PENHORA...........................................................................................................................75CERTIDO.................................................................................................................................................75

    NEGATIVA DE PENHORA.............................................................................................................................75COMENTRIOS.........................................................................................................................................75

    RESISTNCIA PENHORA .........................................................................................................................76COMENTRIOS.........................................................................................................................................76AUTO DE RESISTNCIA ..........................................................................................................................76

    AUTO DE ARROMBAMENTO,PENHORA, REMOO E DEPSITO.........................................................77CERTIDES NEGATIVAS .................................................................................................................................77

    NEGATIVA DE CITAO E NEGATIVA DE ARRESTO ...............................................................................77NEGATIVA DE CITAO COM REALIZAO DE ARRESTO.....................................................................77

    CERTIDO.................................................................................................................................................78CITAO POSITIVA DE CITAO DO ARRESTO......................................................................................78

    CERTIDO.................................................................................................................................................78

  • 8/3/2019 Novo Manual Oficial

    10/104

    NEGATIVA DE CITAO DO ARRESTO......................................................................................................78

    CERTIDO.................................................................................................................................................78NEGATIVA DE CITAO E RECUSA DO DEPSITO NO ARRESTO........................................................78

    CERTIDO.................................................................................................................................................78CITAO DO ARRESTO...............................................................................................................................79(APS REALIZADA A MEDIDA CAUTELAR) ...............................................................................................79

    CERTIDO.................................................................................................................................................79NAS AES DE EXECUO FISCAL..........................................................................................................79

    COMENTRIOS.........................................................................................................................................79CERTIDO.................................................................................................................................................79

    PENHORA - DECURSO DE PRAZO .............................................................................................................80CERTIDO.................................................................................................................................................80

    NO SEQESTRO E DEPSITO....................................................................................................................80COMENTRIOS.........................................................................................................................................80CERTIDO.................................................................................................................................................80

    AUTO DE SEQESTRO E DEPSITO.........................................................................................................80CITAO DO SEQESTRO..........................................................................................................................81(APS REALIZADA A MEDIDA CAUTELAR) ...............................................................................................81

    CERTIDO.................................................................................................................................................81BUSCA E APREENSO DE BENS................................................................................................................81

    COMENTRIOS.........................................................................................................................................81AUTO DE BUSCA E APREENSO, REMOO E DEPSITO ...................................................................81

    CITAO NA BUSCA E APREENSO .........................................................................................................82(APS REALIZADA A MEDIDA CAUTELAR) ...............................................................................................82

    CERTIDO.................................................................................................................................................82BUSCA E APREENSO DE PESSOAS ........................................................................................................82

    AUTO DE BUSCA E APREENSO, REMOO E ENTREGA ................................................................82RESISTNCIA BUSCA E APREENSO....................................................................................................83

    COMENTRIOS.........................................................................................................................................83AUTO DE ARROMBAMENTO, BUSCA, APREENSO, REMOO E DEPSITO.....................................83REINTEGRAO DE POSSE .......................................................................................................................83AUTO DE REINTEGRAO DE POSSE DE BEM MVEL..........................................................................83CITAO NA REINTEGRAO DE POSSE ................................................................................................84(APS REALIZADA A MEDIDA CAUTELAR) ...............................................................................................84

    CERTIDO.................................................................................................................................................84

    AUTO DE REINTEGRAO DE POSSE DE BEM IMVEL.........................................................................84NUNCIAO DE OBRA NOVA......................................................................................................................84AUTO DE EMBARGO DE OBRA NOVA........................................................................................................85

    INTIMAO ...............................................................................................................................................85CITAO....................................................................................................................................................85

    IMISSO DE POSSE .....................................................................................................................................85COMENTRIOS.........................................................................................................................................85CERTIDO.................................................................................................................................................86

    AUTO DE CONSTATAO ...........................................................................................................................86AUTO DE IMISSO DE POSSE ....................................................................................................................86MANUTENO DE POSSE...........................................................................................................................87

    CERTIDO.................................................................................................................................................87AUTO DE MANUNTENO DE POSSE.......................................................................................................87

    DESPEJO.......................................................................................................................................................87COMENTRIOS.........................................................................................................................................87CERTIDO.................................................................................................................................................88

    AUTO DE DESPEJO......................................................................................................................................88SEPARAO DE CORPOS POSITIVA.........................................................................................................89

    CERTIDO.................................................................................................................................................89SEPARAO DE CORPOS NEGATIVA .......................................................................................................89

    CERTIDO.................................................................................................................................................89CIENTIFICAO DE FIADOR .......................................................................................................................89

    CERTIDO.................................................................................................................................................89CITAO COM HORA CERTA......................................................................................................................90

    COMENTRIOS.........................................................................................................................................90CERTIDO I...............................................................................................................................................90CERTIDO II..............................................................................................................................................90

    DESOCUPAO DE IMVEL .......................................................................................................................91NOTIFICAO...........................................................................................................................................91

    ARROMBAMENTO.........................................................................................................................................91COMENTRIOS.........................................................................................................................................91

    AUTO DE ARROMBAMENTO .......................................................................................................................92PRISO ..........................................................................................................................................................92

    COMENTRIOS.........................................................................................................................................92AUTO DE PRISO .........................................................................................................................................92RESISTNCIA................................................................................................................................................93

    COMENTRIOS.........................................................................................................................................93

  • 8/3/2019 Novo Manual Oficial

    11/104

    CERTIDO.................................................................................................................................................93

    AFIXAO DE SENTENA...........................................................................................................................94CERTIDO.................................................................................................................................................94

    NEGATIVA DE CITAO DOS GRAVEMENTE DOENTES.........................................................................94CERTIDO.................................................................................................................................................94

    NEGATIVA DE CITAO DE DEMENTE/LOUCO........................................................................................94COMENTRIOS.........................................................................................................................................94CERTIDO.................................................................................................................................................94

    CITAO DE INTERDITANDO......................................................................................................................95COMENTRIOS.........................................................................................................................................95CERTIDO.................................................................................................................................................95

    CITAO DE INCAPAZES/MENOR..............................................................................................................95COMENTRIOS.........................................................................................................................................95CERTIDO.................................................................................................................................................95

    RU FALECIDO .............................................................................................................................................96COMENTRIOS.........................................................................................................................................96CERTIDO.................................................................................................................................................96

    PRAA E LEILO ..........................................................................................................................................96PROCEDIMENTOS....................................................................................................................................96

    NEGATIVA DE LEILO..................................................................................................................................97CERTIDO.................................................................................................................................................97

    POSITIVA DE LEILO....................................................................................................................................97

    CERTIDO.................................................................................................................................................97NEGATIVA DE PRAA ..................................................................................................................................97

    CERTIDO.................................................................................................................................................97POSITIVA DE PRAA....................................................................................................................................98

    CERTIDO.................................................................................................................................................98MANDADO DE SEGURANA .......................................................................................................................98

    2 - ATOS DE OFCIOS CRIMINAIS........................................................................................................................99CERTIDES E AUTOS DOS FEITOS CRIMINAIS............................................................................................99CITAO E INTIMAO POSITIVA NAS AES CRIMINAIS........................................................................99COMENTRIOS .................................................................................................................................................99

    CERTIDO.................................................................................................................................................99NEGATIVA DE CITAO E INTIMAO ........................................................................................................100(SUSPEITA DE OCULTAO) ........................................................................................................................100

    CERTIDO...............................................................................................................................................100CERTIDO NEGATIVA - LUGAR INCERTO E NO SABIDO ........................................................................100COMENTRIOS.......................................................................................................................................100CERTIDO...............................................................................................................................................100CERTIDO...............................................................................................................................................100CERTIDO...............................................................................................................................................101CERTIDO...............................................................................................................................................101

    INTIMAO POSITIVA DE DEFENSOR.....................................................................................................101CERTIDO...............................................................................................................................................101

    CONDUO COERCITIVA DE TESTEMUNHA..........................................................................................102COMENTRIOS.......................................................................................................................................102CERTIDO...............................................................................................................................................102

    INTIMAO DE JURADO NO ENCONTRADO EM SUA RESIDNCIA ..................................................102

    COMENTRIOS.......................................................................................................................................102CERTIDO...............................................................................................................................................103TRIBUNAL DO JRI.........................................................................................................................................103

    COMENTRIOS.......................................................................................................................................103CERTIDO DE INCOMUNICABILIDADE ....................................................................................................103

  • 8/3/2019 Novo Manual Oficial

    12/104

    12

    PARTE I

    ATRIBUIES

    So atribuies:

    Fazer pessoalmente as citaes, prises, penhoras, arrestos e demais diligncias prprias do seu ofcio,

    certificando no mandado o ocorrido, com meno de lugar, dia e hora;

    Executar as ordens do juzo a que estiver subordinado;

    Estar presente s audincias ou sesses e coadjuvar a manuteno da ordem;

    Realizar servios de natureza tcnico - administrativa ou jurdica, na respectiva rea de atuao.

    PREDICADOS

    So as qualidades morais, naturais ou adquiridas, necessrias ao detentor do cargo de Oficial de Justia:

    Dedicao;

    Discrio;

    Energia;

    Esprito de Cooperao;

    Estabilidade Emotiva;Pontualidade;

    Prudncia;

    Senso de Responsabilidade e

    Honestidade.

    Qualquer uma dessas qualidades deve sobrepor-se aos interesses por vezes poderosos das partes que atravs

    de seus representantes, investem na compra de sua conscincia, a fim de obter providncias que lhe so favorveis

    no desfecho processual.

    Aceit-los por preo em seu carter, na sua moral, despojar-se fora dos princpios ticos que devemnortear o comportamento social, para que possa cada vez mais nos aproximar de uma sociedade cada vez mais justa.

    DIREITOS E DEVERES

    O Oficial de Justia tem direitos e deveres decorrentes de sua condio de cidado, de servidor pblico, e do

    cargo que ocupa.

    Como cidado, o oficial de justia tem os direitos inscritos no art. 5 da Constituio Federal e os demais

    que deles resistem ou que sejam pressupostos deles.

    Como servidor pblico, o Oficial de Justia tem:

    Os direitos inerentes sua condio de agente do Poder Pblico, e os deveres a ela correspondentes;

    No exerccio das funes do cargo o Oficial de Justia tem os direitos estabelecidos nas Leis de Processo

    Civil e Penal, na Lei de Organizao Judiciria do Estado de Sergipe, e nos regulamentos baixados pelas

    autoridades judicirias do Estado, bem como os deveres a eles correspondentes.

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    DIREITOS PESSOAIS E ECONMICOS

    1 - So Direitos do Oficial de Justia:

    ser mantido no cargo;

    desempenhar as funes e atribuies a ele inerentes;

    ter os meios e instrumentos necessrios ao desempenho das funes e atribuies do cargo;

    ser tratado com respeito;

    fazer carreira;

    frias anuais remuneradas;

    frias - prmio;

    horrio e durao preestabelecidos de trabalho;condio de higiene e salubridade para o trabalho;

    licenas regulamentares;

    estabilidade no servio pblico na forma da lei;

    receber treinamento e reciclagem;

    direito de petio e representao;

    desempenhar apenas as funes do cargo;

    aposentadoria;

    no sofrer discriminao;contagem de tempo de servio pblico federal, estadual, e municipal para fins de aposentadoria, disponibilidade

    e adicionais;

    2 - Direitos de Natureza Econmica:

    receber vencimentos compatveis e em dia;

    no sofrer reduo dos vencimentos;

    ter os vencimentos reajustados;

    receber abono de natal (13 salrio);

    salrio - famlia para os dependentes;

    frias remuneradas acrescidas de 1/3 dos vencimentos normais;

    adicionais por tempo de servio;

    adicionais trintenrio;

    adicionais de quinqunio;

    gratificaes e vantagens decorrentes e apostilamento.

    DEVERES

    So Deveres do Oficial de Justia:

    assiduidade;

    pontualidade;

    discrio;

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    14urbanidade;

    lealdade s instituies a que servir;

    observncia s ordens superiores, quando no manifestante ilegais;

    levar ao conhecimento da autoridade irregularidade de que tiver cincia em razo do cargo;

    zelar pela economia e conservao do material que lhe for confiado;

    providenciar para que esteja sempre em ordem no assentamento individual a sua declarao famlia;atender prontamente expedio de certides requeridas para a defesa de direitos;

    as requisies para a defesa da Fazenda Pblica, desde que comprovado o valor do recolhimento relativo

    indenizao de transporte a ttulo de despesa com locomoo do Oficial de Justia;

    PROIBIES

    Ao Oficial de Justia proibido:

    referir-se de modo depreciativo, em informao, parecer ou despacho, s autoridades e atos da administrao

    pblica, podendo, porm em trabalho assinado, utiliz-los do ponto de vista doutrinrio ou da organizao do

    servio;

    retirar, sem prvia autorizao da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio;

    promover manifestaes de apreo ou desapreo e fazer circular ou subscrever lista no recinto da repartio;

    valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da funo;

    coagir ou aliciar subordinados com objetivos de natureza partidria;

    participar de gerncia ou administrao de empresa comercial ou industrial, salvos expressos em lei;

    exercer comrcio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista quotista ou comandatrio;

    praticar a usura em qualquer de suas formas;

    pleitear, como procurador ou intermedirio, junto s reparties pblicas salvo quando se tratar de percepo de

    vencimentos e vantagens, de parente at segundo grau;

    receber propinas, comisses, presentes vantagens de qualquer espcie em razo das atribuies;

    cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe

    competir ou a seu subordinado; vedado ao funcionrio trabalhar sob as ordens de parentes, at segundo grau, salvo quando se tratar de funo

    de imediata confiana e de livre escolha, no podendo exercer a dois o nmero de auxiliares nessa condio.

    DIREITOS INERENTES AO CARGO

    Alm dos direitos mencionados, o Oficial de Justia tem os seguintes direitos inerentes s funes e atribuies de

    seu cargo:

    portar documentos de identidade como Oficial de Justia;expedir certido com f pblica;

    receber ordens diretas da autoridade a que esteja subordinado;

    receber mandados em tempo oportuno e com documentos e as indicaes necessrias para cumprimentos;

    recusar mandados a serem cumpridos fora de sua zona de atuao, se houver, salvo ordem expressa em contrrio

    da autoridade a que esteja subordinado;

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    15exigir documentos de identificao pessoal das pessoas que tiver de citar ou identificar;

    exigir a exibio de documento hbil para representante legal de pessoa jurdica;

    requisitar auxlio da Fora Pblica para o cumprimento de mandado, quando necessrio;

    dar voz de priso em casos de resistncia, no cumprimento de mandado de busca e apreenso ou de arresto, nos

    termos da lei;

    requerer ordem de arrombamento, em casos de resistncia, de ocultao ou de abandono, para cumprimento demandado de busca e apreenso ou de arresto;

    portar arma, quando no estreito cumprimento de suas atribuies na forma da lei;

    passe livre nos coletivos quando houver liberao do rgo de trnsito local;

    recorrer contra ato relacionado com promoo horizontal ou vertical, com o qual se sinta prejudicado isto no

    caso do Oficial de Justia efetivo;

    remunerao do servio extraordinrio, superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal quando

    necessrio e autorizado;

    livre associao profissional ou sindical;

    DEVERES INERENTES AO CARGO

    Alm dos deveres e proibies mencionados, o Oficial de Justia tem os seguintes deveres:

    comparecer diariamente ao Frum no horrio do expediente, e apresentar-se ao Juiz ou ao Coordenador da

    Central da Mandados, onde houver, assinando o ponto, e devolvendo os mandados;

    cumprir planto de urgncia onde houver escala, permanecendo disposio do Juiz ou Coordenador da Central

    de Mandado, e retornar logo aps o cumprimento dos mandados, devendo assinar folha de presena no incio e

    trmino do expediente;

    cumprir planto no Frum, onde escala, para atendimento a todas as Varas durante o expediente forense,

    apresentado-se ao Juiz da Vara, pontualmente, s 12 horas e permanecendo disposio at o final do expediente;

    devolver, dentro de 24 horas, mandado recebido sem os documentos e indicaes necessrios, e aqueles que

    devem ser cumpridos fora de sua zona;

    devolver, de imediato, com a devida justificao, mandado que no possa cumprir por qualquer motivo,

    inclusive suspeio ou impedimento;

    nos processos de execuo, feita a citao e vencido o prazo consignado no mandado, dirigir-se Secretaria

    independente de comunicao desta e certificar se houve ou no pagamento ou oferecimento de bem penhora: no

    primeiro caso, devolver de imediato o mandado; no segundo, far a penhora: no primeiro caso, devolver de imediato

    o mandado; no segundo, far a penhora, a avaliao do bem, a intimao e o depsito, mesmo que o a penhorar

    esteja fora de sua zona;

    cumprir os mandados e devolv-los, como regra, no prazo mximo de 10(dez) dias contados do recebimento, ou

    at 15(quinze) dias antes da audincia, nos casos de feitos de procedimento sumrio;

    identificar-se para o citando ou intimando;

    apresentar carteira funcional, identificando-se e dizer ao citando ou intimando a finalidade da citao ou

    intimao, entregar-lhe cpia do mandado, colhendo assinatura de recebimento, certificando a recusa, se houver,

    com testemunha, se possvel;

    cumprir em 5 (cinco) dias antes da audincia, e devolv-los no mesmo prazo, ou at a data da sua realizao, os

    mandados de intimao de partes, testemunhas e auxiliares de justia;

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    16cumprir o mandado tal como nele determinado, mesmo que o citando ou intimando, desde que identificado no

    mandado, comprove ou tente comprovar ter satisfeito j a obrigao, no ser a pessoa que deva ser citada ou

    intimada, no ser o proprietrio do bem a ser penhorado, seqestrado, arresto, ou apreendido, certificando as

    alegaes e circunstncias;

    executar as ordens do Juiz a que estiver subordinado;

    estar presente s audincias e coadjuvar o Juiz na manuteno da ordem;tratar o advogado e as partes e o Representante do Ministrio Pblico com urbanidade e atend-los com

    solicitude;

    coadjuvar o Juiz na manuteno da ordem no seu Gabinete nas dependncias do Frum;

    executar atividades afins identificadas pelo superior imediato;

    fazer hasta pblica onde houver leiloeiro pblico, ou quando designado para esse fim;

    servir como porteiro dos auditrios, fazendo o prego das audincias;

    promover as avaliaes judiciais nos casos indicados em lei;

    submeter-se as aos processos de avaliao e desempenho para efeito de promoo na carreira;

    frequentar cursos de aperfeioamento e reciclagem, quando convocado;

    redigir os atos do ofcio em estilo correto, conciso e claro;

    renovar, prpria custa, ato ou diligncia invalidados por culpa sua, sem prejuzo da pena em que possa estar

    incurso;

    fornecer ao interessado recibo de documento e outros papis que lhe forem entregues em razo do ofcio;

    residir na localidade onde presta servio, sob pena da sano disciplinar;

    manter comportamento irrepreensvel e exercer, com probidade, suas funes;

    quando necessrio, e havendo determinao do juiz ou ordem escrita do coordenador da Central de Mandados,

    prestar servio aos sbados, domingos e feriados, ainda que em horrio noturno e sujeito a chamadas a qualquer

    hora;

    comparecer para exame mdico, quando convocado;

    seguir rigorosamente o tratamento mdico adequado doena, quando licenciado para tratamento de sade;

    LICENAS

    1- Oficial de Justia tem direito licena:

    para tratamento de sade;

    quando acidentado no exerccio de suas atribuies ou atacado de doena profissional;

    por motivo de doena em pessoa de sua famlia;

    no caso previsto no art. 109 (gestante);

    quando convocado para servio militar;

    para tratar de interesse particular;

    no caso previsto no art. 138 a 140 (quando o cnjuge funcionrio estadual, federal ou militar for mandado servir,independente de solicitao, em outra parte do Estado ou Territrio ou no estrangeiro);

    licena paternidade nos termos fixados em lei;

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    171.1- O Oficial de Justia no poder permanecer em licena por prazo superior a 24 meses, salvo o portador de

    tuberculose, lepra ou pnfigo foliceo, que poder ter mais trs prorrogaes de 12 meses cada uma, desde que, em

    exames peridicos anuais, no se tenha verificado a cura;

    1.1.1 - Incluem-se entre as doenas do caputa contaminao pelo vrus HIV e o cncer;

    1.2- Decorrido o prazo estabelecido no artigo anterior, o funcionrio ser submetido inspeo mdica e

    aposentado, se for considerado definitivamente invlido para o servio pblico em geral;

    1.2.1 - Sero considerados como falta o dia em que o funcionrio licenciado para tratamento de sade,

    considerado apto em inspeo mdica ex-oficio, deixar de comparecer ao servio.

    1.2.2. - A licena ser convertida em aposentadoria, na forma do art. 93, e antes do prazo nele

    estabelecido, quando assim opinar a junta mdica, por considerar definitiva, para o servio pblico em geral, ainvalidez do funcionrio.

    1.2.3 - O funcionrio, durante a licena, ficar obrigado a seguir rigorosamente o tratamento mdico

    adequado doena, sob pena de lhe ser suspenso o pagamento de vencimentos ou remunerao, cabendo

    repartio competente, a fiscalizao".

    1.3- A licena poder ser usada em qualquer lugar, mas o servidor ficar obrigado a comunicar, por escrito, o

    seu endereo ao chefe a que estiver imediatamente subordinado.

    1.4 - Sero concedidas sem prejuzo de qualquer direito, vantagem ou remunerao, as licenas:

    para tratamento de sade;

    em caso de acidente em servio ou doena profissional;

    gestante, com durao de cento e vinte dias, devendo ser requerida at o oitavo ms da gestao;

    para o servio militar;

    para candidatar-se a cargo eletivo entre o registro da candidatura na Justia Eleitoral e o dia seguinte eleio;

    1.4.1 - a licena para tratamento de sade depende de inspeo mdica para o seu incio, sua prorrogao e o

    seu trmino.

    CONCESSES

    1-Oficial de Justia poder faltar ao servio at oito dias consecutivos sem prejuzo do vencimento, remunerao ou

    qualquer outro direito ou vantagem legal por motivo de:

    casamento;

    falecimento do cnjuge, filho, pais ou irmos.

    1.1 - Poder ser concedido transporte famlia do funcionrio, quando este falecer fora da sede de seu trabalho,

    no desempenho de servio.

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    181.2 Ao cnjuge, ou, na falta deste, pessoa que provar ter feito despesas em virtude do falecimento do

    funcionrio na ativa, em disponibilidade ou aposentado, ser concedida, a ttulo de funeral, a importncia

    correspondente a um ms de vencimento ou remunerao.

    INQURITO OU SINDICNCIA PARA APURAO DE IRREGULARIDADES

    1- Ao tomar conhecimento de irregularidade atribuda a Oficial de Justia, o Juiz de Direito Diretor do Frum onde

    ele sirva designar um ou mais de um servidor efetivo para averiguar a procedncia da denncia.

    1.1 - A apurao de sindicncia ser sumria e sigilosa, o quanto possvel.

    1.2 - No prazo improrrogvel de 30(trinta) dias, o servidor, ou a comisso sindicante apresentar relatrio

    recomendado ou no, a abertura de processo disciplinar.

    1.3 - A fase de apurao, sindicncia ou inqurito poder ser dispensada quando forem evidentes as provas que

    demonstrarem a responsabilidade do indiciado ou indiciados.

    1.4 - Os encarregados do inqurito dar-lhe-o tempo integral, e deles no ser exigida qualquer outra tarefa

    enquanto estiverem a ele dedicados.

    PROCESSO DISCIPLINAR1- O processo disciplinar ser aberto se o relatrio da sindicncia oferecer dados que o recomendem, ou se for

    dispensada a fase de sindicncia.

    1.1 - O processo disciplinar ser realizado por uma comisso, designada pela autoridade que houver

    determinado a sua instaurao e composta de trs funcionrios estveis.

    1.1.1 - A autoridade indicar, no ato da designao, um dos funcionrios, para dirigir, como presidente,

    os trabalhos da comisso.

    1.1.2 - O presidente designar um dos outros componentes da comisso, para secretari-lo.

    1.2 - O processo dever ser iniciado dentro do prazo, improrrogvel, de trs dias, contados da data da

    designao dos membros da comisso e concludo no sessenta dias, contar da data do seu incio.

    1.2.1 - Por motivo de fora maior, poder a autoridade competente prorrogar os trabalhos da

    comisso pelo prazo mximo de 30 dias.

    1.3 - A comisso proceder a todos as diligncias que julgar convenientes, ouvindo, quando necessrio, a

    opinio de tcnicos ou peritos.

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    191.3.1 - Ter o funcionrio indiciado o direito de, pessoalmente, ou por procurador, acompanhar todo o

    desenvolver do processo, podendo, atravs do seu defensor, indicar e inquirir testemunhas, requerer juntada de

    documentos, vista do processo em mos da comisso, e o mais que necessrio a bem de seu interesse, sem prejuzo

    para o andamento normal dos trabalhos.

    1.4 - O acusado ser citado por via postal com aviso de recebimento, no endereo em que se encontre, para, noprazo fixado, apresentar defesa.

    1.4.1 - Estando o acusado em lugar incerto, a citao ser feita por edital publicado no rgo Oficial durante

    oito dias consecutivos e, no comparecendo, ser-lhe- nomeado defensor um servidor efetivo.

    1.5 - O denunciante, se for o caso, ser ouvido antes do denunciado e a este, se ausente na oportunidade, ser

    dado conhecimento do inteiro teor da denncia e do depoimento perante a comisso antes de depor.

    1.5.1 - O denunciado poder perguntar ou reperguntar as testemunhas, atravs do Presidente, que poder

    recusar a perguntar ficando registradas na ata a pergunta, a recusa e a justificativa, caso o requeira o denunciado.

    1.6 - Esgotado o prazo requerido no art.302 da Lei n 2.148/77, ou o de sua prorrogao, a comisso apreciar a

    defesa produzida e, ento, apresentar o seu relatrio, dentro do prazo de dez dias.

    1.7 - No relatrio, a comisso apreciar, em relao a cada indiciado, separadamente, as irregularidades de que

    forem acusados, as provas colhidas no processo, as razes de defesa, propondo, ento, justificadamente, aabsolvio ou punio, e indicando, neste caso, a pena que couber, sugerindo, tambm, quaisquer outras

    providncias que lhe paream de interesse do servio pblico.

    1.7.1 - A atuao da comisso cessa com a entrega do relatrio, seus membros assumiro o exerccio de seus

    cargos, mas ficaro disposio da autoridade que houver mandado instaurar o processo, para prestao de

    qualquer esclarecimento julgado necessrio.

    1.8 - Entregue o relatrio da comisso, acompanhado do processo, autoridade que houver determinado a suainstaurao, essa autoridade dever proferir o julgamento dentro do prazo improrrogvel de sessenta dias.

    1.8.1 Se o processo no for julgado no prazo indicado neste artigo, o indiciado reassumir, automaticamente,

    o exerccio de seu cargo, ou funo, e aguardar em exerccio o julgamento, salvo o caso de priso administrativa

    que ainda perdure.

    1.9 -Quando escaparem sua alada as penalidades e providncias que lhe parecerem cabveis, a autoridade que

    determinou a instaurao do processo administrativo prop-las-, dentro do prazo marcado para o julgamento,

    autoridade competente.

    1.9.1 - Na hiptese deste artigo, o prazo para o julgamento final ser de quinze dias, improrrogvel.

    1.9.2 - A autoridade julgadora promover as providncias necessrias sua execuo.

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    201.10 - Quando ao funcionrio se imputar crime praticado na esfera administrativa, a autoridade que determinar

    a instaurao do processo administrativo providenciar para que se instaure simultaneamente o inqurito policial.

    1.11 - Quando a infrao estiver capitulada na lei penal, ser remetido o processo autoridade competente,

    ficando traslado na repartio.

    1.12 - No caso de abandono do cargo ou funo, de que cogita o art.263 da Lei 2.148/77 deste Estatuto o

    Presidente do processo promover a publicao, no rgo oficial, de editais de chamamento pelo prazo de vinte

    dias, se o funcionrio estiver ausente do servio, em edital de citao, pelo mesmo prazo, se j tiver reassumido o

    exerccio.

    1.12.1 - Findo o prazo fixado neste artigo, ser dado incio ao processo normal, com a designao de defensor

    ex-ofcio, se no comparecer o funcionrio, e no tendo sido feita prova de existncia de fora maior ou de coao

    ilegal, a comisso propor a expedio do decreto de demisso na conformidade do art.263.

    1.13 - Durante o processo, poder o Presidente ordenar toda e qualquer diligncia que se assegure conveniente.

    1.13.1 - Caso seja necessrio o concurso de tcnicos ou peritos oficiais, o presidente os requisitar

    autoridade competente.

    1.14 - defeso fornecer imprensa ou outros meios de divulgao notas sobre os atos do processo, salvo no

    interesse da Administrao, a juzo da autoridade que houver determinado o processo.

    1.15 - Havendo mais de uma denncia, mesmo que surgida aps a instalao da comisso processante, e desde

    que relacionada com a mesma irregularidade, a apurao ser feita no mesmo processo, garantida sempre a ampla

    defesa quanto a cada uma delas;

    PENAS DISCIPLINARES

    1- So penas disciplinares:

    repreenso;

    multa;

    suspenso;

    destituio de funo;

    demisso;

    demisso a bem do servio pblico.

    1.1 - A aplicao das penas disciplinares no se sujeita sequncia estabelecida neste artigo mas autnoma,

    segundo cada caso e consideradas a natureza e a gravidade da infrao e os danos que dela provierem para o servio

    pblico.

    1.2 - Nenhuma penalidade, exceto repreenso, multa e suspenso, poder decorrer das concluses a que chegar

    o inqurito, que simples preliminar do processo administrativo sempre garantida a ampla defesa.

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    PENAS DE REPREENSO OU ADVERTNCIA

    1 - A pena de repreenso ser aplicada por escrito e, em princpio, corresponder s faltas de cumprimento de

    deveres e s transgresses considerados de natureza leve.

    1.1 - Havendo dolo ou m-f, as faltas de cumprimento de deveres sero punidas com a pena de suspenso.

    1.2 - A pena de repreenso ou advertncia ser registrada na ficha de cadastro funcional do Oficial de Justia.

    PENA DE MULTA

    A pena de multa ser aplicada na forma e nos casos expressamente previstos em lei ou regulamento.

    PENA DE SUSPENSO

    1 - A pena de suspenso ser aplicada em casos de:

    falta grave;

    recusa de funcionrio em submeter-se inspeo mdica, quando necessrio; desrespeito s proibies

    consignadas neste estatuto; reincidncia em falta j punida com repreenso;

    recebimento doloso e indevido de vencimento, ou remunerao ou vantagem;requisio irregular de transportes; concesso de laudo mdico gracioso.

    1.1 - A pena de suspenso no poder exceder de noventa dias.

    1.2 - O funcionrio suspenso perder todas as vantagens e direitos decorrentes do exerccio do cargo.

    1.3 - A autoridade que aplicar a pena de suspenso poder converter essa penalidade em multa, na base de

    cinqenta por cento por dia de vencimento ou remunerao, sendo o servidor, neste caso obrigado a permanecer emservio.

    1.4 - Ser tambm punido com a pena de suspenso o funcionrio que se recusar, sem justo motivo, a prestar

    servio extraordinrio.

    1.5 - Ser suspenso por noventa dias e, na reincidncia, demitido o Oficial de Justia que cometer a outra

    pessoa o desempenho das atribuies especficas do seu cargo.

    PENA DE DESTITUIO DE FUNO

    A destituio de funo dar-se-:

    quando se verificar a falta de exao no seu desempenho;

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    22 quando se verificar que, por negligncia ou benevolncia, o funcionrio contribuiu para que se no apurasse, no

    devido tempo, a falta de outrem.

    PENA DE DEMISSO

    1- A pena de demisso ser aplicada nos casos de:

    acmulo ilegal de cargos, funes ou cargos e funes;

    abandono do cargo ou funo pelo no comparecimento do funcionrio ao servio, sem causa justificada por

    mais de trinta dias consecutivos ou mais de noventa intercaladamente, em um ano;

    aplicao indevida de dinheiro pblico;

    exercer advocacia administrativa.

    2 - Ser aplicada a pena de demisso a bem do servio pblico ao funcionrio que:

    for convencido de incontinncia pblica e escandalosa, vcio de jogos proibidos e de embriaguez habitual;

    praticar crime contra a boa ordem e administrao pblica e a Fazenda Estadual;

    revelar segredos de que tenha conhecimento em razo do cargo ou funo, desde que o faa dolosamente e com

    prejuzo para o Estado ou particulares;

    praticar, em servio, ofensas fsicas contra funcionrios ou particulares, salvo se em legtima defesa;

    lesar os cofres pblicos ou dilapidar o patrimnio do Estado;

    receber ou solicitar propinas e comisses, presentes ou vantagens de qualquer espcie.

    2.1 - Uma vez submetidos a processo administrativo, os funcionrios s podero ser exonerados depois da

    concluso do processo e reconhecida a sua culpabilidade.

    2.2 - O ato que demitir o funcionrio mencionar sempre a disposio legal em que se fundamenta.

    COMPETNCIA PARA APLICAO DAS PENALIDADES

    So competentes para aplicar penas ao Oficial de Justia:

    a de demisso, o Presidente do Tribunal de Justia;

    a destituio da funo, a autoridade que houver feito designao.

    as demais penas, o Diretor do Foro.

    REVISO DO PROCESSO DISCIPLINAR

    1 - A qualquer tempo pode ser requerida a reviso de processo administrativo, em que se imps a pena de

    suspenso, multa, destituio de funo, demisso a bem do servio pblico desde que se aduzam fatos ou

    circunstncias suscetveis de justificar a inocncia do acusado.

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    231.1 - Tratando-se de funcionrio falecido ou desaparecido, a reviso poder ser requerida por qualquer pessoa

    relacionada no assentamento individual.

    1.2 - O requerimento ser dirigido ao Presidente do Tribunal de Justia, que o despachar repartio de onde

    se originou o processo.

    1.2.1 - Se o Presidente do Tribunal de Justia julgar insuficientemente instrudo o pedido de reviso,

    indeferi-lo- in..

    1.3 - Alm das peas necessrias comprovao dos fatos argidos, o requerimento ser obrigatoriamente

    instrudo com certido do despacho que imps a penalidade.

    1.3.1 - No constitui fundamento para reviso a simples alegao de injustia da penalidade.

    1.4 - Recebido o requerimento despachado pelo Presidente do Tribunal de Justia, o chefe da repartio o

    distribura a uma comisso composta de trs funcionrios de categoria igual ou superior do acusado, indicando o

    que deve servir de Presidente para processar a reviso.

    1.5 - O requerimento ser apenso ao processo ou sua cpia (art. 302), marcando-se ao interessado o prazo de

    dez dias para contestar os fundamentos da acusao constante do mesmo processo.

    1.5.1 - impedido de funcionar na reviso quem comps a comisso do processo administrativo.

    1.5.2 - Se o acusado pretender apresentar prova testemunhal, dever arrolar os nomes no requerimento de

    reviso.

    1.5.3O Presidente da comisso designar um de seus membros para secretari-la.

    1.6 - Concluda a instruo do processo, ser ele, dentro de dez dias, encaminhando com relatrio da comisso

    ao Presidente do Tribunal de Justia, que o julgar.

    1.6.1 - Para esse julgamento, o Presidente do Tribunal de Justia ter o prazo de vinte dias, podendo antes

    determinar diligncias que entenda necessrias ao melhor esclarecimento do processo.

    1.7 - Julgando procedente a reviso, o Presidente do Tribunal de Justia tornar sem efeito as penalidades

    aplicadas ao acusado.

    1.8 - O julgamento favorvel do processo implicar tambm o restabelecimento de todos os direitos, perdidos

    em conseqncia da penalidade aplicada.

    PRESCRIO

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    24As penas de repreenso, multa e suspenso prescrevem no prazo de dois anos e a demisso por abandono de cargo

    no prazo de quatro anos. As penas de demisso e demisso a bem do servio pblico prescrevem na data em que se

    daria a prescrio do crime que as tiver de motivar.

    RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA CIVIL E CRIMINAL

    A responsabilidade administrativa no exime o funcionrio da responsabilidade civil ou criminal que no caso

    couber, nem o pagamento da indenizao a que ficar obrigado o exime da pena disciplinar em que ocorrer.

    DEPENDENTES

    Considerar-se-o da famlia do funcionrio, desde que vivam s suas expensas e constem do assentamento

    individual:

    o cnjuge;

    as filhas, enteados, sobrinhos e irms solteiras ou vivas;

    os filhos, enteados, sobrinhos e irmos menores de 18 anos ou incapazes;

    os pais;

    os netos;

    os avs;

    os amparados pela delegao do ptrio poder.

    PUBLICAO DOS ATOS

    Os atos de provimento, designao e os relativos a direitos e vantagens, licenas, concesses s produziro

    efeito depois de publicados no rgo oficial.

    CASSAO DA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE

    1- O Oficial de Justia aposentado ter cassada sua aposentadoria ou a disponibilidade, por ato do Presidente do

    Tribunal de Justia, se ficar apurado, em processo que:

    praticou, quando em atividade, qualquer dos atos para os quais considerada neste Estatuto a pena de demisso,

    ou de demisso a bem do servio pblico;

    foi condenado por crime cuja pena importaria em demisso, se estivesse na atividade;

    aceitou representao de Estado estrangeiro, sem prvia autorizao do Governador do Estado;

    praticou a usura, em qualquer de suas formas;

    1.1 - Ser igualmente cassada a disponibilidade do servidor que no assumir, no prazo legal, o cargo ou funo

    em que for aproveitado.

    ACUMULAO

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    251- O cargo de Oficial de Justia no acumulvel com nenhum outro, porque no preenche os requisitos

    estabelecidos na Constituio Federal.

    1.1 - Ao tomar posse, o Oficial de Justia firmar declarao de no estar investido em outro cargo da

    administrao direta, de autarquia, empresa pblica ou sociedade de economia mista, ou fundao mantida pelo

    Poder Pblico.

    1.2 - Flagrado em acumulao, o Oficial de Justia ser submetido a processo disciplinar.

    1.2.1 - A boa - f comprovada, seguida do pedido de exonerao de um dos cargos, isenta a aplicao da pena

    de demisso.

    BIBLIOGRAFIA

    CRETELLA JNIOR, Jos. Constituio Brasileira(com as alteraes das Emendas Constitucionais n 19 de

    05.06.98 e n. 20 de 16.12.98);organizao e ndice. Rio de Janeiro: Forense; Universitria, 1998.

    Direito Administrativo do Brasil. Vol II, 2 ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1964. P. 341.

    Cdigo de Processo Civil. Art. 143, II

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella . Direito Administrativo. 3 ed. So Paulo : Atlas, 1992. P. 309.

    Gasparini, Digenes. Direito Administrativo. 4 ed. So Paulo: Saraiva, 1995.

    MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 16 ed. So Paulo: Revista dos Tribunais , 1991. P.

    360.

    NARCY, Georges. Oficial de Justia. Teoria e Prtica. 8 ed. So Paulo: Universidade de Direito, Cdigo de

    tica, 1994. P. 23.

    Apostila do Curso de Aperfeioamento de Oficiais de Justia Avaliadores. Prof Dr Antnio Souza Prudente.

    Manual do Oficial de Justia Avaliador do Estado de Minas Gerais.

    Manual do Oficial de Justia do Estado de Alagoas.

    Constituio do Estado de Sergipe - 1989.

    Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado de Sergipe.

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    PARTE II

    LEGISLAO

    Constituio Federal de 05 de outubro de 1988

    Ttulo II

    Dos Direitos e Garantias Fundamentais

    Captulo I

    Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

    Art. 5 - Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e

    aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade, do direito vida, liberdade, igualdade, segurana, e

    propriedade, nos termos seguintes:

    ..........................................................................................................

    XI - A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

    salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia por determinao judicial;

    Nota : Para Jos Afonso da Silva, dia perodo das 6:00horas da manh s 18:00, ou seja Sol Alto, isto

    das seis s dezoito, esclarecendo Alcino Pinto Falco que duarnte o dia a tutela constitucional menos ampla,

    visto que a lei ordinria pode ampliar os casos de entrada na casa durante aquele perodo, que se contrape ao

    perodo da noite. Para Celso de Mello, deve ser levado em conta o critrio fsico-astronmico, como o intervalo

    de tempo situado entre a aurora e o crepsculo.

    ..........................................................................................................

    LXIV - O preso tem direito identificao dos responsveis por sua priso ou por seu interrogatrio

    policial;

    .....................................................................................................

    Cdigo de Processo Civil

    Lei n. 5.869, de 11/01/1973

    (atualizada at julho de 1997)

    Livro I

    Do Processo de Conhecimento.....................................................................................................

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    Ttulo II

    Das Partes e dos Procuradores

    Captulo I

    Da Capacidade Processual

    Art. 7 - Toda pessoa que se acha no exerccio dos direitos tem capacidade para estar em juzo

    .....................................................................................................

    Art. 10 - Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para aes:

    I - que versem sobre direitos reais imobilirios;

    II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos praticados por eles;

    III - fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem da famlia, mas cuja execuo tenha de recair sobre

    o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados;

    IV- que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imveis de um ou

    de ambos os cnjuges.

    Art.12 - Sero representados em juzo, ativa e passivamente:

    I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procuradores;

    II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador;

    III a massa falida, pelo sndico;

    IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador;

    V - O esplio, pelo inventariante;

    VI - As pessoas jurdicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, no os designando, por seus

    diretores;

    VII - As sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao dos seus bens;

    VIII - A pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agncia ou

    sucursal aberta ou instalada no Brasil (Art. 88, pargrafo nico);

    IX - O condomnio, pelo administrador ou pelo sndico.

    1 - Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do falecido sero autores ou rus nas

    aes em que o esplio for parte.

    2 As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, no podero opor a irregularidade de

    sua constituio.

    3- O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado, pela pessoa jurdica estrangeira, a receber citao

    inicial para o processo de conhecimento, de execuo, cautelar e especial.

    ..........................................................................................................

    Ttulo IV

    Dos rgos Judicirios e dos Auxiliares da Justia...................................................................................................................

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    Captulo IV

    Do Juiz...................................................................................................................

    Seo IIDos Impedimentos e da Suspeio

    Art. 134 - defeso ao juiz exercer as suas funes no processo contencioso ou voluntrio:

    I - de que for parte;

    II - em que interveio como mandatrio da parte, oficiou como perito, funcionou como rgo do Ministrio

    Pblico, ou prestou depoimento como testemunha;

    III - que conheceu em primeiro grau de jurisdio, tendo-lhe proferido sentena ou deciso;

    IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cnjuge ou qualquer parente seu,consanguneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral at o segundo grau;

    V - quando cnjuge, parente, consangneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou , na colateral, at

    o terceiro grau;

    VI - quando for rgo de direo ou de administrao de pessoa jurdica, parte na causa.

    Pargrafo nico. No caso do nmero IV, o impedimento s se verifica quando o advogado j estava

    exercendo o patrocnio da causa; , porm , vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento

    do juiz.

    Art. 135 - Reputa-se fundada a suspeio de parcialidade do juiz, quando:

    I - amigo ntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

    II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cnjuge ou de parentes destes, em linha reta ou

    na colateral at o terceiro grau;

    III - herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de alguma das partes;

    IV- receber ddivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da

    causa, ou subministrar meios para atender s despesas do litgio;

    V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.Pargrafo nico. Poder ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo ntimo.

    .........................................................................................................

    Art. 138 - Aplicam-se tambm os motivos de impedimento e de suspeio:

    .........................................................................................................

    II - ao serventurio de justia;

    ..................................................................................................

    Captulo V

    Dos Auxiliares da Justia.................................................................................................

    Seo I

    Do Serventurio e do Oficial de Justia

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