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1 Descarregue gratuitamente atualizações online em www.portoeditora.pt/direito Novo Código de Processo Civil, 2.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2015 P COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática. Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem- pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu. Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro? Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso. Novo Código de Processo Civil, 2.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica Atualização II – Março de 2015 A Portaria n.º 46/2015, de 23 de fevereiro, introduziu alterações à Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto, que regula- menta o processamento dos atos e os termos de processo de inventário no âmbito do Regime Jurídico do Processo de Inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março. Também o Regulamento (UE) 2015/263 da Comissão, de 16 de janeiro de 2015, alterou os Anexos I a IV do Regulamento (CE) n.º 44/2001 do Conselho, de 22 de dezembro de 2000. De modo a garantir a atualidade da obra Novo Código do Processo Civil – Edição Académica, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações bem como a sua redação final. Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto Pág. 379 Na al. d) do art. 1.º, onde se lê: d) O regime das diligências (…) ao processo de inventário; deve ler-se o texto seguinte: d) [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.] e) A taxa suplementar aplicável aos casos de falta de comparência na 06771.20

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Novo Código de Processo Civil, 2.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2015 P

COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online

Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática.

Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem-pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível.

Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”.

Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito.

Como se utiliza este documento?O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu.

Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro?Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso.

Novo Código de Processo Civil, 2.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica

Atualização II – Março de 2015

A Portaria n.º 46/2015, de 23 de fevereiro, introduziu alterações à Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto, que regula-menta o processamento dos atos e os termos de processo de inventário no âmbito do Regime Jurídico do Processo de Inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março. Também o Regulamento (UE) 2015/263 da Comissão, de 16 de janeiro de 2015, alterou os Anexos I a IV do Regulamento (CE) n.º 44/2001 do Conselho, de 22 de dezembro de 2000.De modo a garantir a atualidade da obra Novo Código do Processo Civil – Edição Académica, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações bem como a sua redação final.

Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto

Pág. 379

Na al. d) do art. 1.º, onde se lê:d) O regime das diligências (…) ao processo de inventário;deve ler-se o texto seguinte:

379Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

a) As formas de apresentação do requerimento de inventário e das de-mais peças processuais e documentos;

b) O modelo do requerimento de inventário;c) Notificações, comunicações e tramitação eletrónica do processo de

inventário;d) [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

e) A taxa suplementar aplicável aos casos de falta de comparência na conferência preparatória;

f) O regime das custas dos incidentes e dos recursos;g) O regime dos honorários notariais e despesas devidos pelo pro-

cesso de inventário;h) O regime de pagamento dos honorários notariais e das despesas

e a responsabilidade pelos mesmos nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça ou na modalidade de pagamento faseado da taxa de justiça e demais encargos com o processo. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de

inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 2.º Sistema informático de tramitação do processo de inventário 1 – O processo de inventário é tramitado preferencialmente por via ele-

trónica, pelos notários, em sistema informático definido pela Ordem dos No-tários, que deve obedecer ao disposto na Lei n.º  23/2013, de 5  de março e na presente portaria. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

2 – O sistema informático de tramitação do processo de inventário refe-rido no número anterior deve garantir a integralidade, autenticidade e invio-labilidade dos processos, bem como as interações com o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais necessárias à correta aplicação da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e da presente portaria.

3 – O acesso ao sistema informático referido no n.º 1 pelos cidadãos e por advogados ou solicitadores no âmbito das suas funções, nomeadamente para a prática dos atos previstos na Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e na presente portaria, bem como para a consulta do processo, é efetuado através do sítio da internet com o endereço www.inventarios.pt.

4 – Sem prejuízo do disposto no artigo 13.º quanto à consulta do processo, o acesso ao sítio da internet referido no número anterior é efetuado por certi-ficação eletrónica nos seguintes termos:

a) Pelos cidadãos, através da utilização do certificado digital cons-tante do cartão de cidadão;

b) Pelos advogados e solicitadores através da utilização do certificado digital que comprove a respetiva qualidade profissional.

5 – Para os efeitos da alínea b) do número anterior, a certificação eletró-nica de advogados e solicitadores é efetuada através de certificados digitais, cuja utilização para fins profissionais é confirmada através de listas eletróni-cas de certificados, disponibilizadas, respetivamente, pela Ordem dos Advoga-dos e pela Câmara dos Solicitadores.

ARTIGO 2.º

06771.20

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Novo Código de Processo Civil, 2.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2015 P06771.20

Na al. h) do art. 1.º, onde se lê:h) O regime do pagamento (…) da taxa de justiça.deve ler-se o texto seguinte:

379Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

a) As formas de apresentação do requerimento de inventário e das de-mais peças processuais e documentos;

b) O modelo do requerimento de inventário;c) Notificações, comunicações e tramitação eletrónica do processo de

inventário;d) [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

e) A taxa suplementar aplicável aos casos de falta de comparência na conferência preparatória;

f) O regime das custas dos incidentes e dos recursos;g) O regime dos honorários notariais e despesas devidos pelo pro-

cesso de inventário;h) O regime de pagamento dos honorários notariais e das despesas

e a responsabilidade pelos mesmos nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça ou na modalidade de pagamento faseado da taxa de justiça e demais encargos com o processo. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de

inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 2.º Sistema informático de tramitação do processo de inventário 1 – O processo de inventário é tramitado preferencialmente por via ele-

trónica, pelos notários, em sistema informático definido pela Ordem dos No-tários, que deve obedecer ao disposto na Lei n.º  23/2013, de 5  de março e na presente portaria. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

2 – O sistema informático de tramitação do processo de inventário refe-rido no número anterior deve garantir a integralidade, autenticidade e invio-labilidade dos processos, bem como as interações com o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais necessárias à correta aplicação da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e da presente portaria.

3 – O acesso ao sistema informático referido no n.º 1 pelos cidadãos e por advogados ou solicitadores no âmbito das suas funções, nomeadamente para a prática dos atos previstos na Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e na presente portaria, bem como para a consulta do processo, é efetuado através do sítio da internet com o endereço www.inventarios.pt.

4 – Sem prejuízo do disposto no artigo 13.º quanto à consulta do processo, o acesso ao sítio da internet referido no número anterior é efetuado por certi-ficação eletrónica nos seguintes termos:

a) Pelos cidadãos, através da utilização do certificado digital cons-tante do cartão de cidadão;

b) Pelos advogados e solicitadores através da utilização do certificado digital que comprove a respetiva qualidade profissional.

5 – Para os efeitos da alínea b) do número anterior, a certificação eletró-nica de advogados e solicitadores é efetuada através de certificados digitais, cuja utilização para fins profissionais é confirmada através de listas eletróni-cas de certificados, disponibilizadas, respetivamente, pela Ordem dos Advoga-dos e pela Câmara dos Solicitadores.

ARTIGO 2.º No n.º 1 do art. 2.º, onde se lê:1 – O processo de inventário (…) e na presente portaria.deve ler-se o texto seguinte:

379Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

a) As formas de apresentação do requerimento de inventário e das de-mais peças processuais e documentos;

b) O modelo do requerimento de inventário;c) Notificações, comunicações e tramitação eletrónica do processo de

inventário;d) [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

e) A taxa suplementar aplicável aos casos de falta de comparência na conferência preparatória;

f) O regime das custas dos incidentes e dos recursos;g) O regime dos honorários notariais e despesas devidos pelo pro-

cesso de inventário;h) O regime de pagamento dos honorários notariais e das despesas

e a responsabilidade pelos mesmos nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça ou na modalidade de pagamento faseado da taxa de justiça e demais encargos com o processo. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de

inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 2.º Sistema informático de tramitação do processo de inventário 1 – O processo de inventário é tramitado preferencialmente por via ele-

trónica, pelos notários, em sistema informático definido pela Ordem dos No-tários, que deve obedecer ao disposto na Lei n.º  23/2013, de 5  de março e na presente portaria. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

2 – O sistema informático de tramitação do processo de inventário refe-rido no número anterior deve garantir a integralidade, autenticidade e invio-labilidade dos processos, bem como as interações com o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais necessárias à correta aplicação da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e da presente portaria.

3 – O acesso ao sistema informático referido no n.º 1 pelos cidadãos e por advogados ou solicitadores no âmbito das suas funções, nomeadamente para a prática dos atos previstos na Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e na presente portaria, bem como para a consulta do processo, é efetuado através do sítio da internet com o endereço www.inventarios.pt.

4 – Sem prejuízo do disposto no artigo 13.º quanto à consulta do processo, o acesso ao sítio da internet referido no número anterior é efetuado por certi-ficação eletrónica nos seguintes termos:

a) Pelos cidadãos, através da utilização do certificado digital cons-tante do cartão de cidadão;

b) Pelos advogados e solicitadores através da utilização do certificado digital que comprove a respetiva qualidade profissional.

5 – Para os efeitos da alínea b) do número anterior, a certificação eletró-nica de advogados e solicitadores é efetuada através de certificados digitais, cuja utilização para fins profissionais é confirmada através de listas eletróni-cas de certificados, disponibilizadas, respetivamente, pela Ordem dos Advoga-dos e pela Câmara dos Solicitadores.

ARTIGO 2.º

Pág. 381

Nos n.os 3 e 4 do art. 5.º, onde se lê:3 – Independentemente da forma (…) 4 – (…) da 1.ª prestação de honorários.deve ler-se o texto seguinte:

381Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

número anterior, disponibilizam ao requerente o comprovativo de entrega do requerimento que contém:

a) A data e a hora da entrega do requerimento;b) O código e as instruções de acesso ao sítio www.inventarios.pt, para

efeito de consulta de processo por parte do cidadão que não tenha cartão de cidadão, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 13.º;

c) A referência multibanco para pagamento da 1.ª prestação dos ho-norários do notário, bem como o montante dessa prestação;

d) O número que será atribuído ao processo no seguimento do paga-mento da 1.ª prestação dos honorários do notário.

3 – Independentemente da forma de apresentação do requerimento de in-ventário, o mesmo só se considera apresentado na data em que for efetuado o pagamento da 1.ª prestação dos honorários do notário, ou em que foi entregue o documento comprovativo da concessão de apoio judiciário nas modalidades de dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo ou de paga-mento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo. [Redação da

Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma,

estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

4 – Em caso de urgência, o requerente pode apresentar, em substituição do documento comprovativo da concessão de apoio judiciário previsto no nú-mero anterior, documento comprovativo do pedido de apoio judiciário ainda não decidido, ficando o processo, após dar entrada, a aguardar a decisão da concessão do apoio judiciário. [Redação da Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

5 – Nos casos previstos no número anterior, caso o pedido de apoio judi-ciário não seja decidido favoravelmente, o pagamento da 1.ª prestação de ho-norários deve ser efetuado no prazo de 10 dias a contar da data de notificação da decisão definitiva que indefira o pedido de apoio judiciário. [Redação da Port.

n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas

alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 6.º Apresentação de outras peças processuaisA apresentação das restantes peças processuais, incluindo dos documen-

tos que as acompanham, é efetuada através das seguintes formas:a) Quando apresentada pelo interessado:

i) Por via eletrónica, através do acesso ao sistema informático de tramitação do processo de inventário nos termos previstos no n.º 3 do artigo 2.º, de acordo com os procedimentos e instru-ções daí constantes, e recorrendo à assinatura eletrónica cons-tante do cartão de cidadão;

ii) Por remessa postal, sob registo, para o cartório notarial;iii) Por entrega no cartório notarial;

b) Quando apresentada por mandatário, exclusivamente por via ele-trónica, através do acesso ao sistema informático de tramitação do processo de inventário nos termos previstos no n.º 3 do artigo 2.º, de acordo com os procedimentos e instruções daí constantes, e re-correndo ao certificado digital previsto no n.º 5 do artigo 2.º.

ARTIGO 6.º

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Novo Código de Processo Civil, 2.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2015 P06771.20

Págs. 381-382

Nos n.os 2 a 4 do art. 8.º, onde se lê:2 – Caso os elementos referidos (…) (...)4 – (…) devolução de honorários já pagos.deve ler-se o texto seguinte:

381Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

iii) Por entrega no cartório notarial;b) Quando apresentada por mandatário, exclusivamente por via ele-

trónica, através do acesso ao sistema informático de tramitação do processo de inventário nos termos previstos no n.º 3 do artigo 2.º, de acordo com os procedimentos e instruções daí constantes, e re-correndo ao certificado digital previsto no n.º 5 do artigo 2.º.

Artigo 7.º Apresentação de documentos 1 – A apresentação de documentos nos termos previstos na alínea a) do

n.º 1 do artigo 5.º e na subalínea i) da alínea a) do artigo 6.º dispensa a apre-sentação dos originais dos mesmos, sem prejuízo do dever de exibição dos originais sempre que tal seja solicitado pelo notário.

2 – Os documentos apresentados nos termos referidos no número anterior têm a força probatória dos originais, nos termos definidos para as certidões.

Artigo 8.º Elementos indispensáveis à instrução do requerimento ou de outras peças processuais

1 – Os elementos indispensáveis à instrução do requerimento ou de outra peça processual que não tenham sido apresentados ou corretamente indica-dos na mesma devem, sempre que possível, ser obtidos oficiosamente pelo cartório notarial.

2 – Caso os elementos referidos no número anterior não possam ser ob-tidos oficiosamente pelo cartório notarial, ou os documentos necessários não tenham sido entregues corretamente, devem ser notificados os interessados já citados para, em 10  dias, corrigir ou completar o requerimento ou outra peça processual ou para fazerem prova de que solicitaram os documentos em falta. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o

art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em

2015-03-01.]

3 – Findo o prazo referido no número anterior sem que os interessados pratiquem os atos aí previstos, o notário pode, nos termos do artigo 19.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, determinar o arquivamento do processo, não havendo, no caso de arquivamento, direito a qualquer devolução de honorários já pagos. [Redação da

Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma,

estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

4 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

CAPÍTULO III Citações, notificações, tramitação eletrónica e consulta do processo

Artigo 9.º Citações e notificações 1 – As notificações efetuadas pelo cartório notarial aos mandatários dos

interessados que já tenham intervindo no processo são realizadas através do sistema informático de tramitação do processo de inventário, para área de acesso exclusivo do mandatário no referido sistema, considerando-se o mandatário notificado no 3.º dia após a disponibilização da notificação na sua área de acesso exclusivo, ou no 1.º dia útil seguinte a esse, quando o não seja.

ARTIGO 7.º

ARTIGO 8.º

ARTIGO 9.º

Pág. 382

No n.º 1 do art. 9.º, onde se lê:1 – As notificações efetuadas (…) quando o não seja.deve ler-se o texto seguinte:

382 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

CAPÍTULO III Citações, notificações, tramitação eletrónica e consulta do processo

Artigo 9.º Citações e notificações 1 – As notificações efetuadas pelo cartório notarial aos mandatários dos

interessados que já tenham intervindo no processo são realizadas através do sistema informático de tramitação do processo de inventário, para área de acesso exclusivo do mandatário no referido sistema, considerando-se o man-datário notificado no 3.º dia após a disponibilização da notificação na sua área de acesso exclusivo, ou no 1.º dia útil seguinte a esse, quando o não seja. [Re-

dação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo

diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

2 – Em simultâneo com a disponibilização da notificação na área de acesso exclusivo do mandatário é remetido a este, para o endereço de correio ele-trónico que previamente tiver indicado, aviso relativo a essa disponibilização.

3 – As citações e as notificações efetuadas diretamente aos interessados são realizadas em suporte de papel, nos termos previstos no Código de Pro-cesso Civil.

4 – Os atos previstos no número anterior são elaborados através do sis-tema informático de tramitação do processo de inventário, com aposição de assinatura eletrónica do seu autor. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

5 – Quando a citação ou a notificação tenha sido elaborada nos termos de-finidos no número anterior, a versão em suporte de papel contém a indicação de ter sido assinada naqueles termos. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em

vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos pro-

cessos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 10.º Comunicação com o tribunal e com agente de execução 1 – As comunicações entre o notário e o tribunal, incluindo o envio do pro-

cesso a tribunal em todas as situações previstas no regime jurídico do pro-cesso de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013 de 5 de março, bem como a notificação ao notário da decisão final do juiz nessas situações são efetuadas através do sistema informático de tramitação do processo de inventário e do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, nos termos definido por protocolo celebrado entre a Ordem dos Notários, o Instituto de Gestão Fi-nanceira e Equipamentos da Justiça, I. P. (IGFEJ), e a Direção-Geral da Admi-nistração da Justiça.

2 – A solução definida no protocolo previsto na parte final do número an-terior deve garantir a comunicação entre o sistema informático de tramitação do processo de inventário e o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais em todos os casos previstos no regime jurídico do processo de inven-tário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, bem como a integralidade, autenticidade e inviolabilidade dos processos e das respetivas comunicações.

3 – As comunicações entre o notário e o agente de execução, nomeada-mente para efeito de realização de citações e notificações nos termos previs-tos no n.º 3 do artigo 6.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, 5 de março, devem ser efetuadas, preferencialmente, por

ARTIGO 9.º

ARTIGO 10.º

Nos n.os 4 e 5 do art. 9.º, onde se lê:4 – Os atos previstos no número (…) 5 – (…) endereço eletrónico www.inventarios.pt.deve ler-se o texto seguinte:

382 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

CAPÍTULO III Citações, notificações, tramitação eletrónica e consulta do processo

Artigo 9.º Citações e notificações 1 – As notificações efetuadas pelo cartório notarial aos mandatários dos

interessados que já tenham intervindo no processo são realizadas através do sistema informático de tramitação do processo de inventário, para área de acesso exclusivo do mandatário no referido sistema, considerando-se o man-datário notificado no 3.º dia após a disponibilização da notificação na sua área de acesso exclusivo, ou no 1.º dia útil seguinte a esse, quando o não seja. [Re-

dação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo

diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

2 – Em simultâneo com a disponibilização da notificação na área de acesso exclusivo do mandatário é remetido a este, para o endereço de correio ele-trónico que previamente tiver indicado, aviso relativo a essa disponibilização.

3 – As citações e as notificações efetuadas diretamente aos interessados são realizadas em suporte de papel, nos termos previstos no Código de Pro-cesso Civil.

4 – Os atos previstos no número anterior são elaborados através do sis-tema informático de tramitação do processo de inventário, com aposição de assinatura eletrónica do seu autor. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

5 – Quando a citação ou a notificação tenha sido elaborada nos termos de-finidos no número anterior, a versão em suporte de papel contém a indicação de ter sido assinada naqueles termos. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em

vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos pro-

cessos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 10.º Comunicação com o tribunal e com agente de execução 1 – As comunicações entre o notário e o tribunal, incluindo o envio do pro-

cesso a tribunal em todas as situações previstas no regime jurídico do pro-cesso de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013 de 5 de março, bem como a notificação ao notário da decisão final do juiz nessas situações são efetuadas através do sistema informático de tramitação do processo de inventário e do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, nos termos definido por protocolo celebrado entre a Ordem dos Notários, o Instituto de Gestão Fi-nanceira e Equipamentos da Justiça, I. P. (IGFEJ), e a Direção-Geral da Admi-nistração da Justiça.

2 – A solução definida no protocolo previsto na parte final do número an-terior deve garantir a comunicação entre o sistema informático de tramitação do processo de inventário e o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais em todos os casos previstos no regime jurídico do processo de inven-tário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, bem como a integralidade, autenticidade e inviolabilidade dos processos e das respetivas comunicações.

3 – As comunicações entre o notário e o agente de execução, nomeada-mente para efeito de realização de citações e notificações nos termos previs-tos no n.º 3 do artigo 6.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, 5 de março, devem ser efetuadas, preferencialmente, por

ARTIGO 9.º

ARTIGO 10.º

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No art. 10.º, onde se lê:ARTIGO 10.º Comunicação com o tribunal1 – (...)2 – (…) Lei n.º 23/2013, de 5 de março.deve ler-se o texto seguinte:

382 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

remetido a este, para o endereço de correio eletrónico que previamente tiver indicado, aviso relativo a essa disponibilização.

3 – As citações e as notificações efetuadas diretamente aos interessados são realizadas em suporte de papel, nos termos previstos no Código de Pro-cesso Civil.

4 – Os atos previstos no número anterior são elaborados através do sis-tema informático de tramitação do processo de inventário, com aposição de assinatura eletrónica do seu autor. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

5 – Quando a citação ou a notificação tenha sido elaborada nos termos de-finidos no número anterior, a versão em suporte de papel contém a indicação de ter sido assinada naqueles termos. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em

vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos pro-

cessos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 10.º Comunicação com o tribunal e com agente de execução 1 – As comunicações entre o notário e o tribunal, incluindo o envio do pro-

cesso a tribunal em todas as situações previstas no regime jurídico do pro-cesso de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013 de 5 de março, bem como a notificação ao notário da decisão final do juiz nessas situações são efetuadas através do sistema informático de tramitação do processo de inventário e do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, nos termos definido por protocolo celebrado entre a Ordem dos Notários, o Instituto de Gestão Fi-nanceira e Equipamentos da Justiça, I. P. (IGFEJ), e a Direção-Geral da Admi-nistração da Justiça.

2 – A solução definida no protocolo previsto na parte final do número an-terior deve garantir a comunicação entre o sistema informático de tramitação do processo de inventário e o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais em todos os casos previstos no regime jurídico do processo de inven-tário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, bem como a integralidade, autenticidade e inviolabilidade dos processos e das respetivas comunicações.

3 – As comunicações entre o notário e o agente de execução, nomeada-mente para efeito de realização de citações e notificações nos termos previs-tos no n.º 3 do artigo 6.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, 5 de março, devem ser efetuadas, preferencialmente, por via eletrónica, nos termos a estabelecer por protocolo entre a Ordem dos No-tários e a Câmara dos Solicitadores.

4 – Os protocolos a celebrar ao abrigo dos números 1 e 3 são sujeitos a parecer prévio da Comissão Nacional de Proteção de Dados.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 11.º Diligências oficiosas de instrução[Revogado pelo art. 11.º da Portaria n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 12.º Registo dos atos no processo 1 – O notário deve proceder ao registo da prática de todos os atos no

ARTIGO 10.º

ARTIGO 11.º

ARTIGO 12.º

No art. 11.º, onde se lê:O acesso aos dados (…) mediante protocolo.deve ler-se o texto seguinte:

382 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

remetido a este, para o endereço de correio eletrónico que previamente tiver indicado, aviso relativo a essa disponibilização.

3 – As citações e as notificações efetuadas diretamente aos interessados são realizadas em suporte de papel, nos termos previstos no Código de Pro-cesso Civil.

4 – Os atos previstos no número anterior são elaborados através do sis-tema informático de tramitação do processo de inventário, com aposição de assinatura eletrónica do seu autor. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

5 – Quando a citação ou a notificação tenha sido elaborada nos termos de-finidos no número anterior, a versão em suporte de papel contém a indicação de ter sido assinada naqueles termos. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em

vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos pro-

cessos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 10.º Comunicação com o tribunal e com agente de execução 1 – As comunicações entre o notário e o tribunal, incluindo o envio do pro-

cesso a tribunal em todas as situações previstas no regime jurídico do pro-cesso de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013 de 5 de março, bem como a notificação ao notário da decisão final do juiz nessas situações são efetuadas através do sistema informático de tramitação do processo de inventário e do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, nos termos definido por protocolo celebrado entre a Ordem dos Notários, o Instituto de Gestão Fi-nanceira e Equipamentos da Justiça, I. P. (IGFEJ), e a Direção-Geral da Admi-nistração da Justiça.

2 – A solução definida no protocolo previsto na parte final do número an-terior deve garantir a comunicação entre o sistema informático de tramitação do processo de inventário e o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais em todos os casos previstos no regime jurídico do processo de inven-tário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, bem como a integralidade, autenticidade e inviolabilidade dos processos e das respetivas comunicações.

3 – As comunicações entre o notário e o agente de execução, nomeada-mente para efeito de realização de citações e notificações nos termos previs-tos no n.º 3 do artigo 6.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, 5 de março, devem ser efetuadas, preferencialmente, por via eletrónica, nos termos a estabelecer por protocolo entre a Ordem dos No-tários e a Câmara dos Solicitadores.

4 – Os protocolos a celebrar ao abrigo dos números 1 e 3 são sujeitos a parecer prévio da Comissão Nacional de Proteção de Dados.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 11.º Diligências oficiosas de instrução[Revogado pelo art. 11.º da Portaria n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 12.º Registo dos atos no processo 1 – O notário deve proceder ao registo da prática de todos os atos no

ARTIGO 10.º

ARTIGO 11.º

ARTIGO 12.º

Pág. 384

Na epígrafe da Secção I, onde se lê:Custas e isençõesdeve ler-se o texto seguinte:

384 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

2 – Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 2.º, os interessados podem ainda aceder ao sistema informático de tramitação do processo de inventário, para efeitos exclusivamente de consulta do processo, através de código dis-ponibilizado para o efeito pelo notário na primeira citação ou notificação que dirija a esse interessado.

3 – A consulta do processo pode ainda ser efetuada no cartório notarial pelos interessados, por qualquer pessoa capaz de exercer o mandato judicial ou por quem nisso revele interesse atendível.

4 – A consulta do processo por advogado ou solicitador nos termos do n.º 1 só é efetuada depois da prática de algum ato no processo, e mediante análise do notário do efetivo interesse nessa consulta, nos termos previstos nos artigos 163.º e seguintes do Código de Processo Civil.

Artigo 14.º Arquivo 1 – Os processos de inventário, incluindo todos os atos e documentos que

lhe estejam associados, são arquivados na base de dados de suporte ao sis-tema informático de tramitação do processo de inventário.

2 – Os atos praticados pelas partes em suporte físico que incluam a res-petiva assinatura autógrafa devem ser arquivados nesse suporte pelo notário, sem prejuízo da sua digitalização nos termos do n.º 2 do artigo 12.º.

3 – O disposto no número anterior não é aplicável aos documentos que acompanham o ato praticado pelos interessados, sendo os mesmos devol-vidos aos interessados após a respetiva digitalização nos termos do n.º 2 do artigo 12.º.

4 – Devem ainda ser arquivados em suporte físico as peças processuais e documentos cuja digitalização não foi possível, nos termos do n.º  3  do artigo 12.º.

CAPÍTULO IV Custas do processo de inventário

SECÇÃO I Custas e dispensa

Artigo 15.º Conceito de custas 1 – As custas pela tramitação do processo de inventário abrangem os ho-

norários notariais e as despesas.2 – As multas e outras penalidades são fixadas de forma autónoma e

seguem o regime previsto na presente portaria e na Lei n.º  23/2013, de 5 de março.

Artigo 16.º Dispensa de pagamento prévio das custas 1 – Estão dispensadas de pagamento prévio das custas pela tramita-

ção do processo de inventário as pessoas e entidades previstas no n.º 1 do artigo 4.º do Regulamento das Custas Processuais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro.

2 – Nos casos previstos no número anterior, o pagamento dos honorários dos notários e as despesas são inicialmente suportados pelo fundo previsto no

ARTIGO 14.º

ARTIGO 15.º

ARTIGO 16.º

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No art. 16.º, onde se lê:ARTIGO 16.º Isenções1 – (...)2 – (…) nos n.os 2 e 3 do artigo 24.º.deve ler-se o texto seguinte:

384 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

Artigo 16.º Dispensa de pagamento prévio das custas 1 – Estão dispensadas de pagamento prévio das custas pela tramita-

ção do processo de inventário as pessoas e entidades previstas no n.º 1 do artigo 4.º do Regulamento das Custas Processuais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro.

2 – Nos casos previstos no número anterior, o pagamento dos honorários dos notários e as despesas são inicialmente suportados pelo fundo previsto no artigo 26.º-A e pelo IGFEJ, respetivamente, aplicando-se com as necessárias adaptações o disposto no capítulo VI e sendo estas entidades posteriormente ressarcidas dos montantes que suportaram nos termos dos números seguin-tes.

3 – Nos casos previstos nos números anteriores, o pagamento das custas pela parte é efetuado apenas no final do processo, não sendo devido o mon-tante das custas que ultrapasse o valor dos bens, das tornas ou das indemni-zações que lhe couberam na partilha.

4 – Caso o pagamento efetuado pela parte não seja suficiente, em virtude do disposto na parte final do número anterior, para ressarcir na totalidade o fundo previsto no artigo 26.º-A e o IGFEJ, é esse montante distribuído entre as duas entidades proporcionalmente em função dos montantes que adiantaram nos termos do n.º 2.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 17.º Multas 1 – O notário deve registar no sistema informático de tramitação do pro-

cesso de inventário a aplicação de qualquer multa prevista na Lei n.º 23/2013, de 5 de março, incluindo o montante das mesmas.

2 – A cobrança das multas é efetuada pelo notário, procedendo este, nos termos a protocolar entre o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I. P. (IGFEJ), e a Ordem dos Notários, à transferência para esse insti-tuto dos montantes que, de acordo com o n.º 3 do artigo 83.º da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, sejam sua receita.

3 – Para efeitos da aplicação e fiscalização do presente artigo, deve ser concedido ao IGFEJ acesso permanente ao sistema informático de tramitação do processo de inventário, na medida do necessário para proceder à referida fiscalização, podendo o IGFEJ realizar ainda as auditorias ao sistema que con-sidere necessárias.

SECÇÃO II Honorários

Artigo 18.º Honorários do processo 1 – São devidos honorários ao notário pelos serviços prestados no âmbito

do processo de inventário.2 – Os honorários notariais devidos pelo processo de inventário são os

constantes do Anexo I da presente portaria, que dela faz parte integrante, sendo devidos conjuntamente por todos os interessados, nos termos do artigo seguinte. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o

ARTIGO 16.º

ARTIGO 17.º

ARTIGO 18.º

No n.º 2 do art. 18.º, onde se lê:2 – Os honorários notariais (…) nos termos do artigo seguinte.deve ler-se o texto seguinte:

384 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

4 – Caso o pagamento efetuado pela parte não seja suficiente, em virtude do disposto na parte final do número anterior, para ressarcir na totalidade o fundo previsto no artigo 26.º-A e o IGFEJ, é esse montante distribuído entre as duas entidades proporcionalmente em função dos montantes que adiantaram nos termos do n.º 2.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 17.º Multas 1 – O notário deve registar no sistema informático de tramitação do pro-

cesso de inventário a aplicação de qualquer multa prevista na Lei n.º 23/2013, de 5 de março, incluindo o montante das mesmas.

2 – A cobrança das multas é efetuada pelo notário, procedendo este, nos termos a protocolar entre o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I. P. (IGFEJ), e a Ordem dos Notários, à transferência para esse insti-tuto dos montantes que, de acordo com o n.º 3 do artigo 83.º da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, sejam sua receita.

3 – Para efeitos da aplicação e fiscalização do presente artigo, deve ser concedido ao IGFEJ acesso permanente ao sistema informático de tramitação do processo de inventário, na medida do necessário para proceder à referida fiscalização, podendo o IGFEJ realizar ainda as auditorias ao sistema que con-sidere necessárias.

SECÇÃO II Honorários

Artigo 18.º Honorários do processo 1 – São devidos honorários ao notário pelos serviços prestados no âmbito

do processo de inventário.2 – Os honorários notariais devidos pelo processo de inventário são os

constantes do Anexo I da presente portaria, que dela faz parte integrante, sendo devidos conjuntamente por todos os interessados, nos termos do artigo seguinte. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o

art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em

2015-03-01.]

3 – Os honorários notariais devidos pelos incidentes são os constantes do anexo II da presente portaria, que dela faz parte integrante, sendo devidos por cada um dos interessados que tiver intervenção no incidente.

4 – A aplicação dos valores de honorários previstos para os processos de inventário de especial complexidade, bem como para os incidentes de espe-cial complexidade, é determinada pelo juiz, a requerimento do notário efe-tuado juntamente com a remessa do processo de inventário para o tribunal para efeitos da homologação da partilha prevista no n.º 1 do artigo 66.º da Lei n.º 23/2013, de 5 de março.

5 – Nos incidentes pelos quais, nos termos da coluna A da tabela constante do Anexo II, os honorários devidos sejam de valor variável, a fixação dos hono-rários é efetuada pelo notário, na decisão do incidente. [Redação da Port. n.º 46/2015,

ARTIGO 17.º

ARTIGO 18.º

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Pág. 385

Nos n.os 5 a 8 do art. 18.º, onde se lê:5 – Nos incidentes pelos quais, (…)(...)8 – (…) 2.ª prestação por inteiro.deve ler-se o texto seguinte:

385Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

5 – Nos incidentes pelos quais, nos termos da coluna A da tabela constante do Anexo II, os honorários devidos sejam de valor variável, a fixação dos hono-rários é efetuada pelo notário, na decisão do incidente. [Redação da Port. n.º 46/2015,

de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações

são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

6 – Os honorários devidos pelo processo de inventário devem ser pagos nos seguintes termos:

a) 1.ª Prestação – devida no momento da apresentação do requeri-mento inicial, no valor de metade dos honorários devidos tendo em consideração o valor do inventário indicado pelo requerente;

b) 2.ª Prestação – devida nos 10 dias posteriores à notificação para a conferência preparatória, no valor da diferença entre o montante dos honorários devidos tendo em consideração o valor do inventário eventualmente corrigido a essa data e o montante já pago nos ter-mos da alínea anterior;

c) 3.ª Prestação – devida nos 10  dias posteriores à notificação pelo notário para o efeito, após a decisão homologatória da partilha pelo juiz, no valor da diferença entre o montante devido a título de ho-norários nos termos do n.º 2 e, se for o caso, do n.º 4, tendo em consideração o valor final do processo de inventário, e o montante já pago nos termos das alíneas anteriores.

[Redação do n.º introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

7 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

8 – Nos casos em que o processo termine, por qualquer causa:a) Antes da realização da primeira sessão da conferência prepara-

tória, é devida ao notário a 1.ª  prestação por inteiro, sendo que, caso o valor do processo tenha sido corrigido após o pagamento da 1.ª prestação, o montante desta deve ser atualizado, procedendo--se:i) Caso o valor do processo tenha aumentado, ao pagamento da

diferença entre o valor da 1.ª  prestação calculado tendo em conta o valor atualizado do processo e o valor já pago a título de 1.ª  prestação, no prazo de 10  dias após a notificação pelo notário para o efeito;

ii) Caso o valor do processo tenha diminuído, à devolução, pelo no-tário, do montante pago em excesso pelos interessados, consi-derando o valor da 1.ª prestação calculado com base no valor atualizado do processo;

b) Após o início da conferência preparatória, mas antes da decisão ho-mologatória do juiz, é devida ao notário a 2.ª prestação por inteiro, sendo que, caso o valor do processo tenha sido corrigido após o pagamento da 2.ª prestação, o montante da 2.ª prestação deve ser atualizado, procedendo-se:i) Caso o valor do processo tenha aumentado, ao pagamento da

diferença entre o valor da 2.ª  prestação calculado tendo em conta o valor atualizado do processo e o valor já pago a título

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386 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

de 2.ª  prestação, no prazo de 10  dias após a notificação pelo notário para o efeito;

ii) Caso o valor do processo tenha diminuído, à devolução, pelo no-tário, do montante pago em excesso pelos interessados, consi-derando o valor da 2.ª prestação calculado com base no valor atualizado do processo.

[Redação do n.º introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

9 – Os honorários devidos pelos incidentes aos quais não se apliquem o disposto no n.º 5 devem ser pagos nos seguintes termos:

a) 1.ª Prestação – devida no momento da primeira intervenção do in-teressado no incidente, no valor de metade dos honorários previs-tos na tabela constante do anexo II;

b) 2.ª Prestação – devida nos 10  dias posteriores à notificação pelo notário para o efeito, após a decisão do incidente, no valor idên-tico ao previsto na alínea anterior para a 1.ª prestação. [Redação da

Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do

mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes

em 2015-03-01.]

10 – Os honorários devidos pelos incidentes aos quais se apliquem honorá-rios de valor variável nos termos da coluna A da tabela constante do Anexo II são pagos nos seguintes termos:

a) 1.ª Prestação – devida no momento da primeira intervenção do in-teressado no incidente, no valor mínimo estabelecido na coluna A para o incidente em causa;

b) 2.ª Prestação – devida nos 10 dias posteriores à notificação pelo no-tário para o efeito, após a decisão do incidente, no valor da diferença entre o montante fixado pelo notário nos termos do n.º 5, e o mon-tante já pago nos termos da alínea anterior. [Redação da Port. n.º 46/2015,

de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma,

estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

11 – O interessado notificado para proceder ao pagamento da 2.ª  presta-ção prevista na alínea b) do número anterior pode reclamar para o notário do montante de honorários fixado. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

12 – O notário que não proceda à alteração do montante de honorários do incidente nos termos requeridos pelo interessado deve requerer ao juiz, no momento da remessa do processo de inventário para o tribunal para efeitos da homologação da partilha prevista no n.º 1 do artigo 66.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, a fixação do valor desses honorários, não procedendo o interessado ao seu pagamento até à decisão do juiz. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

13 – O juiz, apreciadas as circunstâncias do caso concreto, pode conde-nar em multa, nos termos gerais, o interessado, quando a reclamação seja considerada improcedente, ou o notário, quando a reclamação seja julgada

Na al. b) do n.º 9 do art. 18.º, onde se lê: b) 2.ª Prestação - devida (…) para a 1.ª prestação.deve ler-se o texto seguinte:

386 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

de 2.ª  prestação, no prazo de 10  dias após a notificação pelo notário para o efeito;

ii) Caso o valor do processo tenha diminuído, à devolução, pelo no-tário, do montante pago em excesso pelos interessados, consi-derando o valor da 2.ª prestação calculado com base no valor atualizado do processo.

[Redação do n.º introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

9 – Os honorários devidos pelos incidentes aos quais não se apliquem o disposto no n.º 5 devem ser pagos nos seguintes termos:

a) 1.ª Prestação – devida no momento da primeira intervenção do in-teressado no incidente, no valor de metade dos honorários previs-tos na tabela constante do anexo II;

b) 2.ª Prestação – devida nos 10  dias posteriores à notificação pelo notário para o efeito, após a decisão do incidente, no valor idên-tico ao previsto na alínea anterior para a 1.ª prestação. [Redação da

Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do

mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes

em 2015-03-01.]

10 – Os honorários devidos pelos incidentes aos quais se apliquem honorá-rios de valor variável nos termos da coluna A da tabela constante do Anexo II são pagos nos seguintes termos:

a) 1.ª Prestação – devida no momento da primeira intervenção do in-teressado no incidente, no valor mínimo estabelecido na coluna A para o incidente em causa;

b) 2.ª Prestação – devida nos 10 dias posteriores à notificação pelo no-tário para o efeito, após a decisão do incidente, no valor da diferença entre o montante fixado pelo notário nos termos do n.º 5, e o mon-tante já pago nos termos da alínea anterior. [Redação da Port. n.º 46/2015,

de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma,

estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

11 – O interessado notificado para proceder ao pagamento da 2.ª  presta-ção prevista na alínea b) do número anterior pode reclamar para o notário do montante de honorários fixado. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

12 – O notário que não proceda à alteração do montante de honorários do incidente nos termos requeridos pelo interessado deve requerer ao juiz, no momento da remessa do processo de inventário para o tribunal para efeitos da homologação da partilha prevista no n.º 1 do artigo 66.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, a fixação do valor desses honorários, não procedendo o interessado ao seu pagamento até à decisão do juiz. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

13 – O juiz, apreciadas as circunstâncias do caso concreto, pode conde-nar em multa, nos termos gerais, o interessado, quando a reclamação seja considerada improcedente, ou o notário, quando a reclamação seja julgada

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Pág. 386

Na al. b) do n.º 10 e no n.º 11 do art. 18.º, onde se lê:b) 2.ª Prestação – devida (…)11 – (…) já pago a título de 1.ª prestação.deve ler-se o texto seguinte:

386 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

no incidente, no valor mínimo estabelecido na coluna A para o inci-dente em causa;

b) 2.ª Prestação – devida nos 10 dias posteriores à notificação pelo no-tário para o efeito, após a decisão do incidente, no valor da diferença entre o montante fixado pelo notário nos termos do n.º 5, e o mon-tante já pago nos termos da alínea anterior. [Redação da Port. n.º 46/2015,

de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma,

estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

11 – O interessado notificado para proceder ao pagamento da 2.ª  presta-ção prevista na alínea b) do número anterior pode reclamar para o notário do montante de honorários fixado. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor:

2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos

de inventário pendentes em 2015-03-01.]

12 – O notário que não proceda à alteração do montante de honorários do incidente nos termos requeridos pelo interessado deve requerer ao juiz, no momento da remessa do processo de inventário para o tribunal para efeitos da homologação da partilha prevista no n.º 1 do artigo 66.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, a fixação do valor desses honorários, não procedendo o interessado ao seu pagamento até à decisão do juiz. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

13 – O juiz, apreciadas as circunstâncias do caso concreto, pode condenar em multa, nos termos gerais, o interessado, quando a reclamação seja con-siderada improcedente, ou o notário, quando a reclamação seja julgada pro-cedente. [Redação da Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o

art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em

2015-03-01.]

14 – Os honorários fixados pelo juiz nos termos do n.º 12 são pagos pelo interessado no momento do pagamento da 3.ª prestação dos honorários devi-dos pelo processo de inventário, nos termos da alínea c) do n.º 6. [Redação da Port.

n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas

alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

15 – Nos casos em que, ao abrigo do disposto no n.º 4, o notário requereu a aplicação dos valores de honorários previstos para os incidentes de especial complexidade e a mesma foi determinada pelo juiz, há lugar ao pagamento da 3.ª prestação dos honorários devidos pelo incidente, a pagar no momento do pagamento da 3.ª prestação dos honorários devidos pelo processo de inven-tário, nos termos da alínea c) do n.º 6, no valor da diferença entre o montante determinado pelo juiz e o montante já pago a título de 1.ª e 2.ª prestações. [Re-

dação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo

diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 19.º Responsabilidade pelo pagamento de honorários devidos pelo processo de inventário

1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 67.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários devidos pelo processo de inventário é dos in-teressados, nos seguintes termos:

ARTIGO 19.º

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Nos n.os 1 e 2 do art. 19.º, onde se lê:1 – Sem prejuízo pelo disposto (…)2 – (…) da Lei n.º 23/2013, de 5 de março.deve ler-se o texto seguinte:

386 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

Artigo 19.º Responsabilidade pelo pagamento de honorários devidos pelo processo de inventário

1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 67.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários devidos pelo processo de inventário é dos in-teressados, nos seguintes termos:

a) A 1.ª prestação é devida na sua totalidade pelo requerente;b) A 2.ª prestação é devida, em igual percentagem, por todos os in-

teressados, exceto pelo requerente, relativamente ao qual, para efeito de cálculo da sua responsabilidade, é tido em consideração o montante pago nos termos da alínea anterior;

c) A 3.ª prestação, quando exista, é da responsabilidade de todos os interessados, na proporção e nos termos previstos no artigo  67.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e tendo em consideração os montantes pagos nos termos das alíneas anteriores.

2 – Para efeitos do disposto na alínea  b) do número anterior, cada inte-ressado que não seja o requerente paga até ao valor pago por este a título de 1.ª prestação, devendo o remanescente, caso exista, ser pago em igual mon-tante por todos os interessados, incluindo o requerente.

3 – Nos casos em que o responsável não proceda ao pagamento da sua percentagem da 2.ª ou da 3.ª prestação nos prazos definidos no n.º 6 do artigo anterior, o notário procede à notificação de todos os demais interessados para, querendo, efetuarem o pagamento em falta.

4 – Ultrapassados os prazos previstos para os pagamentos das prestações sem que estes tenham sido realizados na íntegra, o notário pode suspender o processo de inventário e proceder ao arquivamento do mesmo, nos termos do artigo 19.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.

5 – Qualquer interessado pode, em qualquer fase do processo, declarar que, a partir desse momento, efetua o pagamento da totalidade dos honorá-rios em representação dos restantes interessados.

6 – O interessado que, em virtude da aplicação do disposto no n.º  1  ou por se ter substituído a outro interessado no pagamento dos honorários nos termos do n.º 3 ou do número anterior, tiver pago a título de honorários um montante superior ao da sua responsabilidade, calculada nos termos e nas proporções previstas no artigo 67.º do regime jurídico do processo de inven-tário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, tem direito de regresso relativamente aos demais responsáveis pelas custas devidas pela tramitação do processo de inventário.

[Redação do art. introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 20.º Meios de pagamento[Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

1 – O pagamento da 1.ª prestação dos honorários devidos pelo processo de inventário é efetuado nos seguintes termos:

a) Nos casos em que o pedido é efetuado nos termos da alínea a) do

ARTIGO 19.º

ARTIGO 20.º Na epígrafe do art. 20.º, onde se lê:Pagamentodeve ler-se o texto seguinte:

386 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

Artigo 20.º Meios de pagamento[Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

1 – O pagamento da 1.ª prestação dos honorários devidos pelo processo de inventário é efetuado nos seguintes termos:

a) Nos casos em que o pedido é efetuado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º, pelo pagamento da referência multibanco gerada aquando da apresentação do requerimento, no prazo de 10  dias após a geração da mesma;

b) Nos casos em que o pedido é efetuado nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 5.º, por pagamento ao notário, pelo pagamento da referência multibanco gerada aquando da apresentação do reque-rimento, no prazo de 10  dias após a geração da mesma, ou por qualquer meio admissível e disponível no cartório notarial, devendo nestes casos o pagamento ocorrer no momento da apresentação do requerimento.

2 – O pagamento da 2.ª  prestação de honorários é efetuado através de qualquer forma admissível, incluindo através de referência multibanco que o notário remete aos responsáveis pelo pagamento juntamente com a notifica-ção para a conferência preparatória. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em

vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos pro-

cessos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

3 – O pagamento da 3.ª prestação é efetuado através de qualquer forma admissível, incluindo através de referência multibanco, remetida pelo notário aos responsáveis pelo pagamento com a notificação da nota final de honorá-rios e despesas. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo

com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes

em 2015-03-01.]

4 – Findo o prazo de 10 dias previsto nas alíneas a) e b) do n.º 1 para pa-gamento da referência multibanco sem que a mesma se encontre paga, o sis-tema informático de tramitação do processo de inventário pode proceder à in-validação da referência em causa, não sendo possível a partir desse momento o seu pagamento nem, consequentemente, a apresentação do requerimento.

5 – O pagamento dos honorários devidos pelos incidentes é efetuado nos termos referidos nos números anteriores, com as necessárias alterações.

SECÇÃO III Despesas

Artigo 21.º Despesas do processo1 – O notário é pago, nos termos dos números seguintes, das despesas

do processo, as quais deve comprovar devidamente no processo, designada-mente:

a) Despesas de correio com citações e notificações não efetuadas ele-tronicamente;

b) Os encargos decorrentes da colaboração de autoridades adminis-trativas ou policiais, nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 27.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março;

c) As despesas de transporte e ajudas de custo para as diligências relativas ao processo;

d) Os pagamentos devidos ou pagos a quaisquer entidades pela pro-dução ou entrega de documentos, realização de registos, prestação

ARTIGO 20.º

ARTIGO 21.º

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Nos n.os 2 e 3 do art. 20.º, onde se lê:2 – O pagamento da 2.ª prestação (…)3 – (…) nota final de honorários e despesas.deve ler-se o texto seguinte:

386 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

Artigo 20.º Meios de pagamento[Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

1 – O pagamento da 1.ª prestação dos honorários devidos pelo processo de inventário é efetuado nos seguintes termos:

a) Nos casos em que o pedido é efetuado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º, pelo pagamento da referência multibanco gerada aquando da apresentação do requerimento, no prazo de 10  dias após a geração da mesma;

b) Nos casos em que o pedido é efetuado nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 5.º, por pagamento ao notário, pelo pagamento da referência multibanco gerada aquando da apresentação do reque-rimento, no prazo de 10  dias após a geração da mesma, ou por qualquer meio admissível e disponível no cartório notarial, devendo nestes casos o pagamento ocorrer no momento da apresentação do requerimento.

2 – O pagamento da 2.ª  prestação de honorários é efetuado através de qualquer forma admissível, incluindo através de referência multibanco que o notário remete aos responsáveis pelo pagamento juntamente com a notifica-ção para a conferência preparatória. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em

vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos pro-

cessos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

3 – O pagamento da 3.ª prestação é efetuado através de qualquer forma admissível, incluindo através de referência multibanco, remetida pelo notário aos responsáveis pelo pagamento com a notificação da nota final de honorá-rios e despesas. [Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo

com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes

em 2015-03-01.]

4 – Findo o prazo de 10 dias previsto nas alíneas a) e b) do n.º 1 para pa-gamento da referência multibanco sem que a mesma se encontre paga, o sis-tema informático de tramitação do processo de inventário pode proceder à in-validação da referência em causa, não sendo possível a partir desse momento o seu pagamento nem, consequentemente, a apresentação do requerimento.

5 – O pagamento dos honorários devidos pelos incidentes é efetuado nos termos referidos nos números anteriores, com as necessárias alterações.

SECÇÃO III Despesas

Artigo 21.º Despesas do processo1 – O notário é pago, nos termos dos números seguintes, das despesas

do processo, as quais deve comprovar devidamente no processo, designada-mente:

a) Despesas de correio com citações e notificações não efetuadas ele-tronicamente;

b) Os encargos decorrentes da colaboração de autoridades adminis-trativas ou policiais, nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 27.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março;

c) As despesas de transporte e ajudas de custo para as diligências relativas ao processo;

d) Os pagamentos devidos ou pagos a quaisquer entidades pela pro-dução ou entrega de documentos, realização de registos, prestação

ARTIGO 20.º

ARTIGO 21.º

Pág. 387

No n.º 1 e als. a) a h) do art. 21.º, onde se lê:1 – O notário tem direito a (…)(...)h) (…) da Lei n.º 23/2013, de 5 de março.deve ler-se o texto seguinte:

387Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

SECÇÃO III Despesas

Artigo 21.º Despesas do processo1 – O notário é pago, nos termos dos números seguintes, das despesas

do processo, as quais deve comprovar devidamente no processo, designada-mente:

a) Despesas de correio com citações e notificações não efetuadas ele-tronicamente;

b) Os encargos decorrentes da colaboração de autoridades adminis-trativas ou policiais, nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 27.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março;

c) As despesas de transporte e ajudas de custo para as diligências relativas ao processo;

d) Os pagamentos devidos ou pagos a quaisquer entidades pela pro-dução ou entrega de documentos, realização de registos, prestação de serviços ou atos análogos, requisitados pelo notário a requeri-mento ou oficiosa e fundamentadamente, salvo quando se trate de certidões extraídas gratuitamente pelo cartório;

e) As retribuições devidas a quem interveio acidentalmente;f) As compensações devidas a testemunhas, calculadas nos termos

previstos no Regulamento das Custas Processuais, com as devidas adaptações;

g) A remuneração de peritos, tradutores, intérpretes e consultores técnicos, efetuada nos termos do disposto no Regulamento das Custas Processuais com as devidas adaptações;

h) A taxa de justiça devida pela remessa a tribunal do processo de in-ventário, nos termos estabelecidos no regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.

[Redação do n.º introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

2 – O responsável pelo pagamento da despesa é notificado, previamente à realização do ato a que a mesma respeita, para proceder ao respetivo pa-gamento, não sendo praticado o ato em causa enquanto não ocorrer o seu pagamento.

3 – Não sendo possível determinar previamente o montante da despesa, o notário, após a realização do ato, notifica o responsável pelo pagamento da despesa para o pagamento da mesma no prazo de 10 dias.

Artigo 22.º Responsabilidade pelo pagamento das despesas 1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 67.º do regime jurídico do processo

de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, a responsabilidade pelo pagamento das despesas é do interessado que requereu a prática do ato gerador da despesa ou, caso tal ato não tenha sido requerido por nenhum in-teressado, do requerente do inventário.

2 – Nos casos em que o responsável pelo pagamento da despesa não pro-cede ao pagamento da mesma nos 10 dias posteriores à notificação para esse

ARTIGO 21.º

ARTIGO 22.º

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Nos n.os 1 e 2 do art. 22.º, onde se lê:1 – Sem prejuízo do disposto (…)2 – (…) da Lei n.º 23/2013, de 5 de março.deve ler-se o texto seguinte:

387Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

c) As despesas de transporte e ajudas de custo para as diligências relativas ao processo;

d) Os pagamentos devidos ou pagos a quaisquer entidades pela pro-dução ou entrega de documentos, realização de registos, prestação de serviços ou atos análogos, requisitados pelo notário a requeri-mento ou oficiosa e fundamentadamente, salvo quando se trate de certidões extraídas gratuitamente pelo cartório;

e) As retribuições devidas a quem interveio acidentalmente;f) As compensações devidas a testemunhas, calculadas nos termos

previstos no Regulamento das Custas Processuais, com as devidas adaptações;

g) A remuneração de peritos, tradutores, intérpretes e consultores técnicos, efetuada nos termos do disposto no Regulamento das Custas Processuais com as devidas adaptações;

h) A taxa de justiça devida pela remessa a tribunal do processo de in-ventário, nos termos estabelecidos no regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.

[Redação do n.º introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

2 – O responsável pelo pagamento da despesa é notificado, previamente à realização do ato a que a mesma respeita, para proceder ao respetivo pa-gamento, não sendo praticado o ato em causa enquanto não ocorrer o seu pagamento.

3 – Não sendo possível determinar previamente o montante da despesa, o notário, após a realização do ato, notifica o responsável pelo pagamento da despesa para o pagamento da mesma no prazo de 10 dias.

Artigo 22.º Responsabilidade pelo pagamento das despesas 1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 67.º do regime jurídico do processo

de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, a responsabilidade pelo pagamento das despesas é do interessado que requereu a prática do ato gerador da despesa ou, caso tal ato não tenha sido requerido por nenhum in-teressado, do requerente do inventário.

2 – Nos casos em que o responsável pelo pagamento da despesa não pro-cede ao pagamento da mesma nos 10 dias posteriores à notificação para esse efeito, o notário procede à notificação de todos os demais interessados para, querendo, efetuarem o pagamento em falta.

3 – Findo o processo, o interessado que pagou a despesa tem direito de regresso relativamente aos demais responsáveis pelas custas devidas pela tramitação do inventário, nos termos e nas proporções previstas no artigo 67.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.

[Redação do art. introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

ARTIGO 22.º

Pág. 388

Na epígrafe da Secção IV, onde se lê:Nota finaldeve ler-se o texto seguinte:

388 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

SECÇÃO IV Nota final e custas de parte

[Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 23.º Nota final de honorários e despesas 1 – Após o trânsito em julgado da decisão homologatória da partilha, o no-

tário elabora nota final de honorários e despesas onde procede:a) Ao cálculo do valor final dos honorários tendo em conta o valor final

do processo e dos respetivos incidentes e a eventual decisão do juiz prevista nos n.os 4 e 12 do artigo 18.º;

b) Ao cálculo do montante da 3.ª  prestação dos honorários devidos pelo processo de inventário nos termos da alínea  c) do n.º  6  do artigo 18.º e, se for o caso, dos honorários fixados nos termos do n.º 14 do artigo 18.º e da 3.ª prestação dos honorários devidos pelo incidente, nos termos do n.º 15 do artigo 18.º;

c) Ao cálculo da proporção das custas devidas por cada um dos in-teressados, nos termos previstos no artigo 67.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e na presente portaria;

d) À identificação de todos os montantes devidos, já pagos ou ainda por liquidar, e à identificação dos responsáveis pelo seu pagamento, e, sendo o caso, a indicação de o pagamento ter sido feito por um dos interessados em substituição de outro nos termos do disposto nos n.os 3 e 5 do artigo 19.º e no n.º 2 do artigo anterior.

[Redação do n.º introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

2 – Quando, após se determinar o montante devido por cada um dos inte-ressados, nos termos da alínea c) do número anterior, se concluir que algum dos interessados procedeu anteriormente ao pagamento, a título de hono-rários ou despesas, de um montante superior à sua responsabilidade pelas custas, não há lugar à devolução pelo notário do montante pago em excesso, tendo o interessado direito de regresso relativamente aos demais responsá-veis pelas custas, na proporção da responsabilidade de cada um. [Redação da Port.

n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas

alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

3 – Nos casos previstos no n.º 6 do artigo 48.º da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, o notário procede à elaboração da nota, com as necessárias adapta-ções, logo que o processo termine por acordo na conferência preparatória.

4 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, nos casos em que o pro-cesso termine antes da decisão homologatória do juiz, o notário procede à elaboração da nota, com as necessárias adaptações, logo que tenha conheci-mento do ato que determina o fim do processo.

Artigo 24.º Reclamação da nota final de honorários e despesas 1 – Qualquer parte pode reclamar para o notário da nota final de honorá-

rios e despesas, com fundamento na desconformidade com o disposto na Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e na presente portaria.

2 – O notário que não proceda à revisão da nota final de honorários e

ARTIGO 23.º

ARTIGO 24.º

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Nos n.os 1 a 3 do art. 23.º, onde se lê:1 – Após a homologação da decisão (…)(...)3 – (…) determina o fim do processo.deve ler-se o texto seguinte:

388 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

SECÇÃO IV Nota final e custas de parte

[Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 23.º Nota final de honorários e despesas 1 – Após o trânsito em julgado da decisão homologatória da partilha, o no-

tário elabora nota final de honorários e despesas onde procede:a) Ao cálculo do valor final dos honorários tendo em conta o valor final

do processo e dos respetivos incidentes e a eventual decisão do juiz prevista nos n.os 4 e 12 do artigo 18.º;

b) Ao cálculo do montante da 3.ª  prestação dos honorários devidos pelo processo de inventário nos termos da alínea  c) do n.º  6  do artigo 18.º e, se for o caso, dos honorários fixados nos termos do n.º 14 do artigo 18.º e da 3.ª prestação dos honorários devidos pelo incidente, nos termos do n.º 15 do artigo 18.º;

c) Ao cálculo da proporção das custas devidas por cada um dos in-teressados, nos termos previstos no artigo 67.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e na presente portaria;

d) À identificação de todos os montantes devidos, já pagos ou ainda por liquidar, e à identificação dos responsáveis pelo seu pagamento, e, sendo o caso, a indicação de o pagamento ter sido feito por um dos interessados em substituição de outro nos termos do disposto nos n.os 3 e 5 do artigo 19.º e no n.º 2 do artigo anterior.

[Redação do n.º introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

2 – Quando, após se determinar o montante devido por cada um dos inte-ressados, nos termos da alínea c) do número anterior, se concluir que algum dos interessados procedeu anteriormente ao pagamento, a título de hono-rários ou despesas, de um montante superior à sua responsabilidade pelas custas, não há lugar à devolução pelo notário do montante pago em excesso, tendo o interessado direito de regresso relativamente aos demais responsá-veis pelas custas, na proporção da responsabilidade de cada um. [Redação da Port.

n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas

alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

3 – Nos casos previstos no n.º 6 do artigo 48.º da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, o notário procede à elaboração da nota, com as necessárias adapta-ções, logo que o processo termine por acordo na conferência preparatória.

4 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, nos casos em que o pro-cesso termine antes da decisão homologatória do juiz, o notário procede à elaboração da nota, com as necessárias adaptações, logo que tenha conheci-mento do ato que determina o fim do processo.

Artigo 24.º Reclamação da nota final de honorários e despesas 1 – Qualquer parte pode reclamar para o notário da nota final de honorá-

rios e despesas, com fundamento na desconformidade com o disposto na Lei n.º 23/2013, de 5 de março, e na presente portaria.

2 – O notário que não proceda à revisão da nota final de honorários e

ARTIGO 23.º

ARTIGO 24.º

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Depois do art. 24.º são aditados os arts. 24.º-A, 24.º-B e 24.º-C, com o texto seguinte:

389Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

Artigo 24.º-A Custas de parte 1 – O interessado que tenha tido custos com o processo, relevantes para

o correto desenrolar do mesmo, do interesse de todas as partes e que não se enquadram no regime de despesas previsto nos artigos  21.º e 22.º, tem direito a ser ressarcido dessas despesas pelos restantes interessados, em função da proporção da responsabilidade de cada um, calculada nos termos do artigo 67.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.

2 – O disposto no número anterior aplica-se, designadamente, às despe-sas previstas no artigo 23.º e no n.º 3 do artigo 24.º do regime jurídico do pro-cesso de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.

3 – Para efeito do disposto nos números anteriores, no prazo de 10 dias após a notificação da nota final de honorários e despesas, e sem prejuízo do disposto no artigo anterior, o interessado remete ao notário e aos demais in-teressados nota discriminativa e justificativa, acompanhada dos respetivos documentos comprovativos, da qual consta o montante total de custos que suportou, bem como o montante devido por cada um dos interessados, em função da proporção das respetivas responsabilidades.

4 – Os montantes referidos na parte final do número anterior são pagos diretamente à parte que os reclama.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º

do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 24.º-B Reclamação da nota discriminativa e justificativa 1 – O interessado que não concorde com a nota discriminativa e justifica-

tiva apresentada nos termos do artigo anterior, nomeadamente por não con-cordar com a qualificação dos custos efetuada ou com o cálculo relativo à pro-porção da responsabilidade de cada interessado, pode apresentar reclamação da nota no prazo de 10 dias após a notificação da mesma, devendo o notário decidir esse incidente em igual prazo.

2 – A reclamação da nota discriminativa e justificativa está sujeita ao depó-sito da totalidade do valor da responsabilidade do reclamante previsto na nota.

3 – Da decisão proferida cabe recurso para o juiz se o valor da responsabi-lidade do interessado exceder os € 5 000.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º

do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

Artigo 24.º-C Custas de parte nos incidentes 1 – São igualmente devidas custas de parte nos incidentes, nos termos

previstos no presente artigo.2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o notário, na decisão que

ponha fim ao incidente, condena em custas a parte que a elas houver dado causa ou, não havendo vencimento, quem do incidente tirou proveito.

3 – Entende-se que dá causa às custas do incidente a parte vencida, na proporção em que o for.

4 – As custas da parte vencedora no incidente são suportadas pela parte vencida, na proporção do seu decaimento, determinado nos termos dos nú-meros anteriores.

ARTIGO 24.º-A

ARTIGO 24.º-B

ARTIGO 24.º-C

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390 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

5 – Compreendem-se nas custas de parte a serem pagas pela parte ven-cida:

a) Os valores dos honorários devidos pelo incidente suportados pela parte vencedora, na proporção do vencimento;

b) Os valores pagos pela parte vencedora a título de despesas;c) Compensação da parte vencedora face às despesas com honorá-

rios do mandatário, até ao montante de 50% do somatório dos ho-norários do notário devidos pelo incidente pagos pela parte vencida e pela parte vencedora.

6 – Até cinco dias após a decisão do notário que põe termo ao incidente, a parte vencedora remete ao notário e aos demais interessados nota discrimi-nativa e justificativa, da qual devem constar:

a) Indicação da parte, do processo e do mandatário;b) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efetivamente pagas

pela parte a título de honorários do notário;c) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efetivamente pagas

pela parte a título de despesas;d) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias pagas a título de ho-

norários de mandatário, salvo quando as quantias em causa sejam superiores ao limite previsto na alínea c) do número anterior, caso em que o valor indicado é reduzido ao valor do limite;

e) Indicação do valor a receber, nos termos da presente portaria.7 – As custas de parte são pagas diretamente pela parte vencida à parte

que delas seja credora.8 – A parte vencida pode reclamar da nota discriminativa e justificativa

apresentada, no prazo de 10 dias após a notificação da parte vencedora, de-vendo esse incidente ser decidido pelo notário em igual prazo.

9 – A reclamação da nota justificativa está sujeita ao depósito da totalidade do valor da nota.

10 – Da decisão proferida pelo notário cabe recurso para o juiz se o valor da nota exceder os 5000€.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º

do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01.]

CAPÍTULO V Encerramento do processo

Artigo 25.º Termo e encerramento do processo1 – Emitida a nota final de honorários e despesas, e após o pagamento da

3.ª prestação de honorários, se esta for devida, e de eventuais despesas em falta, o cartório notarial procede ao encerramento do processo de inventário, competindo-lhe em exclusivo emitir as respetivas certidões relativamente a cada um dos interessados.

2 – As certidões referidas na parte final do número anterior apenas são emitidas, relativamente a cada interessado, depois de comprovado o paga-mento dos honorários e despesas devidos ao notário por esse interessado,

ARTIGO 25.º

No art. 25.º, onde se lê:Após o trânsito em julgado (…) a respetiva certidão.deve ler-se o texto seguinte:

390 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

a) Indicação da parte, do processo e do mandatário;b) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efetivamente pagas

pela parte a título de honorários do notário;c) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efetivamente pagas

pela parte a título de despesas;d) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias pagas a título de ho-

norários de mandatário, salvo quando as quantias em causa sejam superiores ao limite previsto na alínea c) do número anterior, caso em que o valor indicado é reduzido ao valor do limite;

e) Indicação do valor a receber, nos termos da presente portaria.7 – As custas de parte são pagas diretamente pela parte vencida à parte

que delas seja credora.8 – A parte vencida pode reclamar da nota discriminativa e justificativa

apresentada, no prazo de 10 dias após a notificação da parte vencedora, de-vendo esse incidente ser decidido pelo notário em igual prazo.

9 – A reclamação da nota justificativa está sujeita ao depósito da totalidade do valor da nota.

10 – Da decisão proferida pelo notário cabe recurso para o juiz se o valor da nota exceder os 5000€.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário pendentes em

2015-03-01.]

CAPÍTULO V Encerramento do processo

Artigo 25.º Termo e encerramento do processo1 – Emitida a nota final de honorários e despesas, e após o pagamento da

3.ª prestação de honorários, se esta for devida, e de eventuais despesas em falta, o cartório notarial procede ao encerramento do processo de inventário, competindo-lhe em exclusivo emitir as respetivas certidões relativamente a cada um dos interessados.

2 – As certidões referidas na parte final do número anterior apenas são emitidas, relativamente a cada interessado, depois de comprovado o paga-mento dos honorários e despesas devidos ao notário por esse interessado, podendo o notário exercer direito de retenção sobre todos os bens, tornas e indemnizações do interessado que não procedeu ao respetivo pagamento.

[Redação do art. introduzida pela Port. n.º  46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

CAPÍTULO VI Apoio judiciário

[Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

ARTIGO 25.º

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Pág. 389

É aditado um novo Capítulo VI, com o seguinte teor:

391Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

CAPÍTULO VI Apoio judiciário

[Capítulo aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO I Pedidos

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º Pedidos de apoio judiciário [Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

1 – Os pedidos de apoio judiciário são apreciados pelas entidades compe-tentes como se de processo judicial se tratasse.

2 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

3 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

4 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO II Honorários notariais

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º-A Responsabilidade pelo pagamento dos honorários notariais nos casos de apoio judiciário

Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º-I, nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário, a algum ou alguns dos interessa-dos, na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, ou na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, os honorários notariais cujo paga-mento seja da responsabilidade do interessado que beneficia do apoio judiciá-rio são suportados integralmente por fundo a constituir pela Ordem dos No-tários após a sua consagração legal, mediante afetação de percentagem dos honorários cobrados em processos de inventário. [Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de

23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, este normativo é apli-

cável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01, sem prejuízo do regime transitório previsto

nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-B Pagamento dos honorários 1 – Compete à Ordem dos Notários regulamentar os termos em que os

notários requerem ao fundo referido no artigo anterior o pagamento dos res-petivos honorários, incluindo a documentação e informação que os notários devem remeter e os momentos e prazos em que deve ser efetuado o requeri-mento.

2 – Nos processos de inventário em que o pagamento dos honorários no-tariais se efetue nos termos previstos no presente capítulo, o prosseguimento do processo não fica dependente do pagamento dos honorários pelo fundo re-ferido no artigo anterior.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

ARTIGO 26.º

ARTIGO 26.º-A

ARTIGO 26.º-B

No Capítulo VI é aditada a Secção I, com o texto seguinte:

391Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

CAPÍTULO VI Apoio judiciário

[Capítulo aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO I Pedidos

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º Pedidos de apoio judiciário [Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

1 – Os pedidos de apoio judiciário são apreciados pelas entidades compe-tentes como se de processo judicial se tratasse.

2 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

3 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

4 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO II Honorários notariais

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º-A Responsabilidade pelo pagamento dos honorários notariais nos casos de apoio judiciário

Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º-I, nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário, a algum ou alguns dos interessa-dos, na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, ou na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, os honorários notariais cujo paga-mento seja da responsabilidade do interessado que beneficia do apoio judiciá-rio são suportados integralmente por fundo a constituir pela Ordem dos No-tários após a sua consagração legal, mediante afetação de percentagem dos honorários cobrados em processos de inventário. [Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de

23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, este normativo é apli-

cável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01, sem prejuízo do regime transitório previsto

nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-B Pagamento dos honorários 1 – Compete à Ordem dos Notários regulamentar os termos em que os

notários requerem ao fundo referido no artigo anterior o pagamento dos res-petivos honorários, incluindo a documentação e informação que os notários devem remeter e os momentos e prazos em que deve ser efetuado o requeri-mento.

2 – Nos processos de inventário em que o pagamento dos honorários no-tariais se efetue nos termos previstos no presente capítulo, o prosseguimento do processo não fica dependente do pagamento dos honorários pelo fundo re-ferido no artigo anterior.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

ARTIGO 26.º

ARTIGO 26.º-A

ARTIGO 26.º-B

Na epígrafe do art. 26.º, onde se lê:Apoio judiciáriodeve ler-se o texto seguinte:

391Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

CAPÍTULO VI Apoio judiciário

[Capítulo aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO I Pedidos

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º Pedidos de apoio judiciário [Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

1 – Os pedidos de apoio judiciário são apreciados pelas entidades compe-tentes como se de processo judicial se tratasse.

2 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

3 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

4 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO II Honorários notariais

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º-A Responsabilidade pelo pagamento dos honorários notariais nos casos de apoio judiciário

Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º-I, nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário, a algum ou alguns dos interessa-dos, na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, ou na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, os honorários notariais cujo paga-mento seja da responsabilidade do interessado que beneficia do apoio judiciá-rio são suportados integralmente por fundo a constituir pela Ordem dos No-tários após a sua consagração legal, mediante afetação de percentagem dos honorários cobrados em processos de inventário. [Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de

23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, este normativo é apli-

cável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01, sem prejuízo do regime transitório previsto

nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-B Pagamento dos honorários 1 – Compete à Ordem dos Notários regulamentar os termos em que os

notários requerem ao fundo referido no artigo anterior o pagamento dos res-petivos honorários, incluindo a documentação e informação que os notários devem remeter e os momentos e prazos em que deve ser efetuado o requeri-mento.

2 – Nos processos de inventário em que o pagamento dos honorários no-tariais se efetue nos termos previstos no presente capítulo, o prosseguimento do processo não fica dependente do pagamento dos honorários pelo fundo re-ferido no artigo anterior.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

ARTIGO 26.º

ARTIGO 26.º-A

ARTIGO 26.º-B

Nos n.os 2 a 4 do art. 26.º, onde se lê:2 – Nos casos de dispensa (…)(...)4 – (…) com exceção da parte final.deve ler-se o texto seguinte:

391Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

CAPÍTULO VI Apoio judiciário

[Capítulo aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO I Pedidos

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º Pedidos de apoio judiciário [Redação da epígrafe introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

1 – Os pedidos de apoio judiciário são apreciados pelas entidades compe-tentes como se de processo judicial se tratasse.

2 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

3 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

4 – [Revogado pelo art. 11.º da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

SECÇÃO II Honorários notariais

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º-A Responsabilidade pelo pagamento dos honorários notariais nos casos de apoio judiciário

Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º-I, nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário, a algum ou alguns dos interessa-dos, na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, ou na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, os honorários notariais cujo paga-mento seja da responsabilidade do interessado que beneficia do apoio judiciá-rio são suportados integralmente por fundo a constituir pela Ordem dos No-tários após a sua consagração legal, mediante afetação de percentagem dos honorários cobrados em processos de inventário. [Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de

23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, este normativo é apli-

cável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01, sem prejuízo do regime transitório previsto

nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-B Pagamento dos honorários 1 – Compete à Ordem dos Notários regulamentar os termos em que os

notários requerem ao fundo referido no artigo anterior o pagamento dos res-petivos honorários, incluindo a documentação e informação que os notários devem remeter e os momentos e prazos em que deve ser efetuado o requeri-mento.

2 – Nos processos de inventário em que o pagamento dos honorários no-tariais se efetue nos termos previstos no presente capítulo, o prosseguimento do processo não fica dependente do pagamento dos honorários pelo fundo re-ferido no artigo anterior.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

ARTIGO 26.º

ARTIGO 26.º-A

ARTIGO 26.º-B

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Depois do art. 26.º são aditados a Secção II e os arts. 26.º-A a 26.º-C, a Secção III e os arts. 26.º-D a 26.º-H, e a Secção IV e o art. 26.º-I, com o texto seguinte:

395Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

SECÇÃO II Honorários notariais

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º-A Responsabilidade pelo pagamento dos honorários notariais nos casos de apoio judiciário

Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º-I, nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judiciário, a algum ou alguns dos interessa-dos, na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, ou na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, os honorários notariais cujo paga-mento seja da responsabilidade do interessado que beneficia do apoio judiciá-rio são suportados integralmente por fundo a constituir pela Ordem dos No-tários após a sua consagração legal, mediante afetação de percentagem dos honorários cobrados em processos de inventário. [Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de

23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, este normativo é apli-

cável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01, sem prejuízo do regime transitório previsto

nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-B Pagamento dos honorários 1 – Compete à Ordem dos Notários regulamentar os termos em que os

notários requerem ao fundo referido no artigo anterior o pagamento dos res-petivos honorários, incluindo a documentação e informação que os notários devem remeter e os momentos e prazos em que deve ser efetuado o requeri-mento.

2 – Nos processos de inventário em que o pagamento dos honorários no-tariais se efetue nos termos previstos no presente capítulo, o prosseguimento do processo não fica dependente do pagamento dos honorários pelo fundo re-ferido no artigo anterior.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-C Pagamento faseado 1 – Nos casos em que tenha sido concedido apoio judiciário na modalidade

de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, o beneficiário deve efetuar os pagamentos faseados respeitantes aos hono-rários junto do fundo referido no artigo  26.º-A sendo os montantes desses pagamentos calculados nos termos previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 16.º da Lei n.º 34/2004, de 29 de julho.

2 – Compete à Ordem dos Notários definir os meios pelos quais os benefi-ciários podem efetuar os pagamentos faseados, bem como os termos em que devem proceder à confirmação dos mesmos.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

ARTIGO 26.º-A

ARTIGO 26.º-B

ARTIGO 26.º-C

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396 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

SECÇÃO III Despesas

[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º-D Responsabilidade pelo pagamento das despesas nos casos de apoio judiciário 1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º-I, nos processos de inventário

em que tenha sido concedido apoio judiciário, a algum ou alguns dos interes-sados, na modalidade de dispensa de pagamento da taxa de justiça e demais encargos com o processo, ou na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, as despesas do processo cujo pa-gamento seja da responsabilidade do interessado que beneficia do apoio judi-ciário são suportadas pelo notário e posteriormente reembolsadas pelo IGFEJ.

2 – Excetuam-se do disposto no número anterior:a) As despesas decorrentes de serviço prestado por terceiro, nomea-

damente perito, tradutor, intérprete ou consultor técnico, os hono-rários de agente de execução, e as compensações devidas a tes-temunhas, sendo nestes casos o pagamento efetuado ao terceiro diretamente pelo IGFEJ, após a realização do serviço ou do ato que justifica o pagamento;

b) As despesas de correio, que são pagas diretamente pelo IGFEJ à entidade responsável pelo serviço postal, nos termos definido por protocolo celebrado entre o IGFEJ e a Ordem dos Notários;

c) Os emolumentos registais, cujo pagamento é feito através do res-petivo desconto nas receitas do IGFEJ cobradas pelos serviços de registo.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-E Procedimento 1 – Nos casos previstos no artigo anterior, o notário deve solicitar à Ordem

dos Notários a comprovação da despesa que realizou ou do serviço prestado por terceiro, juntando a esse pedido:

a) Tendo a despesa sido suportada pelo notário:i) O número do processo de inventário;

ii) Nome completo do notário;iii) Domicílio profissional do notário;iv) Número de identificação fiscal do notário;v) Número de identificação da conta bancária para a qual deve ser

efetuado o pagamento;vi) O montante devido;

vii) Documento comprovativo da realização da despesa pelo notário;viii) Cópia do documento comprovativo da concessão de apoio judi-

ciário;b) Correspondendo a despesa a serviço prestado por terceiro:

i) O número do processo de inventário;ii) Fatura do terceiro, emitida em nome do IGFEJ, correspondente

ARTIGO 26.º-D

ARTIGO 26.º-E

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397Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

ao serviço prestado, que deve conter os dados necessários ao processamento do pagamento, nomeadamente:i) Nome completo;

ii) Domicílio profissional;iii) Número de identificação da conta bancária para a qual deve

ser efetuado o pagamento;iv) Montante devido, com discriminação das obrigações fiscais,

quando aplicáveis, designadamente IRS, IRC e IVA (conti-nente ou ilhas);

iii) Cópia do documento comprovativo da concessão de apoio judi-ciário;

c) Correspondendo a despesa a compensação devida a testemunha:i) O número do processo de inventário;

ii) Nome completo da testemunha;iii) Domicílio da testemunha;iv) Número de identificação fiscal da testemunha;v) Número de identificação da conta bancária para a qual deve ser

efetuado o pagamento;vi) Montante devido;

vii) Requerimento da testemunha a solicitar o pagamento da com-pensação e documento comprovativo da audição da testemu-nha, acompanhado de declaração do notário certificando que o pagamento é da responsabilidade do beneficiário do apoio judi-ciário.

2 – Para além dos documentos e da informação previstos no número ante-rior, o IGFEJ pode determinar, por decisão do conselho diretivo, com possibili-dade de delegação no respetivo presidente ou em qualquer dos seus vogais, a apresentação de outros documentos ou informação, em função da natureza ou tipo de despesa em causa.

3 – Os documentos e a informação previstos no número anterior só podem ser exigidos, para efeitos de validação de despesas, relativamente a despesas apresentadas para pagamento ao IGFEJ após a comunicação por este orga-nismo à Ordem dos Notários do despacho referido no número anterior, com-petindo à Ordem a sua divulgação pelos notários.

4 – A Ordem dos Notários comprova a informação apresentada pelo notário tendo em conta o elenco de despesas elegíveis previsto no n.º 1 do artigo 21.º, bem como a validade do documento apresentado pelo notário enquanto do-cumento que comprove a efetiva realização da despesa ou da prestação do serviço.

5 – Após a comprovação referida no número anterior, a Ordem dos Notá-rios remete ao IGFEJ a informação e os documentos remetidos pelo notário nos termos dos n.os 1 e 2.

6 – Recebida a informação prevista no número anterior, o IGFEJ, após va-lidar a mesma, procede ao pagamento da despesa através de transferência bancária.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art. 13.º

do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

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398 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

Artigo 26.º-F Comunicações 1 – As comunicações entre notários e a Ordem dos Notários previstas na

presente secção são efetuadas nos termos definidos pela Ordem dos Notários.2 – As comunicações entre a Ordem dos Notários e o IGFEJ previstas na

presente secção são realizadas preferencialmente por via eletrónica, nos ter-mos estabelecidos em protocolo celebrado entre as duas entidades, ou em suporte de papel.

3 – As comunicações entre a Ordem dos Notários e o IGFEJ realizadas em suporte de papel são efetuadas quinzenalmente, no primeiro e no décimo dia de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, caso aqueles o não sejam.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-G Pagamento faseado pelo beneficiário de apoio judiciário 1 – Nos processos de inventário em que tenha sido concedido apoio judi-

ciário na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais en-cargos com o processo, o pagamento, pelo beneficiário do apoio judiciário, das prestações respeitantes às despesas é efetuado após a obtenção de do-cumento único de cobrança, nos termos previstos na Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril, sendo o montante das prestações calculado nos termos do dis-posto no n.º 2 do artigo 16.º da Lei n.º 34/2004, de 29 de julho, e o documento comprovativo do pagamento junto ao processo de inventário.

2 – Compete ao notário acompanhar o pagamento das prestações, de-vendo nomeadamente:

a) Solicitar ao beneficiário o seu pagamento enquanto este for devido;b) Informar o beneficiário do momento em que não são devidas mais

prestações, nomeadamente por o montante pago corresponder ao montante devido a título de despesas;

c) Informar o beneficiário da necessidade de retomar o pagamento de prestações quando tal se torne necessário, designadamente nos casos em que o notário solicite o pagamento de novas despesas e este seja validado pelo IGFEJ.

3 – No final do processo de inventário, o notário deve remeter ao IGFEJ as referências dos documentos comprovativos dos pagamentos das prestações apresentados pelo beneficiário.

4 – Nos casos em que ainda seja devido o pagamento de prestações após o encerramento do processo de inventário, os documentos comprovativos des-ses pagamentos devem ser apresentados pelo beneficiário junto do IGFEJ.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

Artigo 26.º-H Auditoria 1 – O IGFEJ pode realizar, a todo o momento, auditoria a todas as fases

do processo de pagamento dos honorários e despesas previsto na presente portaria.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, a Ordem dos Notários e

ARTIGO 26.º-F

ARTIGO 26.º-G

ARTIGO 26.º-H

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399Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

os notários devem prestar toda a colaboração necessária à realização da au-ditoria.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

SECÇÃO IV Aquisição de meios económicos suficientes

em virtude da decisão de partilha[Secção aditada pela Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 26.º-I Aquisição de meios económicos suficientes 1 – Nos processos de inventário em que algum interessado beneficie de

apoio judiciário na modalidade de dispensa de taxa de justiça e demais encar-gos com o processo, o notário, quando procede à remessa do processo para o tribunal para efeitos da homologação da partilha prevista no n.º 1 do artigo 66.º do regime jurídico do processo de inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março, deve requerer ao juiz que, nos termos do artigo 13.º da Lei n.º 34/2004, de 29 de julho, avalie se o interessado adquire, em função da de-cisão homologatória de partilha, meios económicos suficientes para pagar os montantes de cujo pagamento foi dispensado em virtude da concessão de apoio judiciário, e, se for o caso, o condene no ressarcimento dos montantes despendidos pelo fundo previsto no artigo 26.º-A e pelo IGFEJ ao abrigo da presente portaria e da Lei n.º 34/2004, de 29 de julho.

2 – Nos casos em que o juiz possa proferir decisão relativa ao pedido de homologação da partilha, mas não disponha ainda de elementos suficientes para apreciar a questão referida no número anterior, aquela é logo proferida, sendo a questão referida no número anterior decidida em apenso próprio.

3 – Nos casos em que o juiz determina, nos termos dos números ante-riores, o ressarcimento dos montantes despendidos pelo fundo previsto no artigo 26.º-A e pelo IGFEJ, o notário:

a) Notifica o interessado que beneficiou de apoio judiciário para, no prazo previsto na alínea c) do n.º 6 do artigo 18.º, proceder ao paga-mento a essas entidades, bem como da 3.ª prestação de honorários devidos pelo processo de inventário, caso haja lugar a esta;

b) Notifica o fundo previsto no artigo 26.º-A e o IGFEJ da decisão do juiz na parte que lhes respeita, bem como da realização da notifica-ção prevista na alínea anterior.

4 – O ressarcimento dos montantes despendidos pelo fundo previsto no artigo 26.º-A e pelo IGFEJ é condição necessária para a emissão da certidão de encerramento do processo de inventário relativamente ao interessado que deve proceder a esse ressarcimento, aplicando-se o disposto no n.º 2 do artigo 25.º.

5 – No ressarcimento do fundo previsto no artigo 26.º-A e do IGFEJ, seja voluntário seja através de ação executiva intentada para o efeito, é dada prio-ridade ao pagamento do fundo.

[Art. aditado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De acordo com o art.

13.º do mesmo diploma, este normativo é aplicável aos processos de inventário pendentes em 2015-03-01,

sem prejuízo do regime transitório previsto nos arts. 6.º e segs. da referida Port.]

ARTIGO 26.º-I

O Capítulo VI, passa a designar-se:

400 Parte II – Regime Jurídico do Processo de Inventário

CAPÍTULO VII Disposições finais

[Redação da Port. n.º 46/2015, de 23-02.]

Artigo 27.º Custas do inventário em consequência de separação, divórcio, declaração de nulidade ou anulação de casamento

1 – Para efeitos do disposto no artigo  80.º da Lei n.º  23/2013, de 5  de março, a responsabilidade pelo pagamento das custas do inventário é deter-minada da seguinte forma:

a) A 1.ª  prestação de honorários é paga pelo cônjuge que requer o inventário;

b) A 2.ª prestação de honorários é paga pelo cônjuge que não reque-reu o inventário;

c) A 3.ª  prestação de honorários, bem como todas as despesas, são pagas por ambos os cônjuges, na proporção de metade para cada um.

2 – Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, o notário pro-cede à emissão de duas referências multibanco, notificando cada cônjuge de apenas uma delas.

3 – O disposto nos números anteriores não prejudica o disposto no n.º 2 do artigo 80.º da Lei n.º 23/2013, de 5 de março, devendo o notário, após requeri-mento da parte que pretende assumir a integralidade do pagamento das cus-tas, emitir novas referências multibanco em conformidade.

Artigo 28.º Taxa suplementar em caso de falta de comparência na conferência preparatóriaO montante da taxa suplementar prevista no n.º  4  do artigo  47.º da Lei

n.º 23/2013, de 5 de março, para os casos em que os interessados diretos na partilha que residam na área do município devidamente notificados para com-parecerem ou se fazerem representar não compareçam ou não se façam re-presentar é de ½ UC.

Artigo 29.º Processos pendentesOs processos de inventário instaurados até à data da entrada em vigor da

Lei n.º 23/2013, de 5 de março, mantêm a sua tramitação no tribunal, apli-cando-se as disposições legais em vigor a 31 de agosto de 2013.

Artigo 30.º Revisão do regimeA aplicação das regras e do regime previstos na presente portaria será

objeto de avaliação trimestral durante o primeiro ano de aplicação.

Artigo 31.º Entrada em vigorA presente portaria entra em vigor no dia de entrada em vigor da Lei

n.º 23/2013, de 5 de março.

A Ministra da Justiça, Paula Maria von Hafe Teixeira da Cruz, em 19 de agosto de 2013.

ARTIGO 27.º

ARTIGO 28.º

ARTIGO 29.º

ARTIGO 30.º

ARTIGO 31.º

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Pág. 391

Os Anexos I, II e III têm os seguintes textos:

397Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto (Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário)

ANEXO I Honorários devidos pelo processo de inventário

Valor do processo (em euros)

Coluna A – Honorários (em UC e sujeitos a IVA à

taxa legal em vigor)

Coluna B – Honorários nos casos de especial complexidade (em UC e sujeitos a IVA à taxa legal em vigor)

Até 2 000 1 1,5

De 2 000,01 a 8 000 2 3

De 8 000,01 a 16 000 3 4,5

De 16 000,01 a 24 000 4 6

De 24 000,01 a 30 000 5 7,5

De 30 000,01 a 40 000 6 9

De 40 000,01 a 60 000 7 10,5

De 60 000,01 a 80 000 8 12

De 80 000,01 a 100 000 9 13,5

De 100 000,01 a 150 000 10 15

De 150 000,01 a 200 000 12 18

De 200 000,01 a 250 000 14 21

De 250 000,01 a 275 000 16 24

Para além dos € 275 000, ao montante dos honorários acresce, por cada € 25 000 ou fração, 3 UC no caso da coluna A, e 4,5 UC no caso da coluna B.

[Redação do Anexo introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

ANEXO II Honorários devidos pelos incidentes

IncidenteColuna A – Honorários

(em UC e sujeitos a IVA à taxa legal em vigor)

Coluna B – Honorários em casos de especial complexidade (em UC e sujeitos a IVA à taxa legal em vigor)

Incidente de intervenção provocada principal ou acessória de terceiros e oposição provocada (de valor, calculado nos termos previstos no Código de Processo Civil, até € 30 000).

2

Entre 7 e 14Incidente de intervenção provocada principal ou acessória de terceiros e oposição provocada (de valor, calculado nos termos previstos no Código de Processo Civil, igual ou superior a € 30 000,01).

4

Outros incidentes 0,5 a 5 UC

[Redação do Anexo introduzida pela Port. n.º 46/2015, de 23-02; entrada em vigor: 2015-03-01. De

acordo com o art. 13.º do mesmo diploma, estas alterações são aplicáveis aos processos de inventário

pendentes em 2015-03-01.]

ANEXO III Requerimento de inventário

[Por opção dos coordenadores, este Anexo, alterado pela Port. n.º 46/2015, de 23-02, não foi incluído

na presente publicação. De acordo com o n.º 3 do art. 2.º da presente Port., o anexo deverá ser disponibi-

lizado em https://citius.tribunaisnet.mj.pt.]

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Regulamento (CE) n.º 44/2001 do Conselho, de 22 de dezembro de 2000

Págs. 777 a 782

Os Anexos I a IV foram alterados e têm os seguintes textos:

777Regulamento (CE) N.º 44/2001 do Conselho, de 22 de dezembro de 2000

ANEXO I Regras de competência nacionais referidas no

artigo 3.º, n.º 2, e no artigo 4.º, n.º 2

– na Bélgica, artigos 5.º a 14.º da Lei de 16 de julho de 2004 relativa ao direito intenacional privado. [Apesar de no Regulamento (UE) 2015/263 da Comissão,

de 16-01, não constar esta referência à Bélgica, entendemos tratar-se de um lapso, pelo que

decidimos aqui transcrever a versão que estava em vigor.]

– na Bulgária: artigo 4.º, n.º 1, ponto 2, do Código de Direito Internacional Privado,

– na República Checa: Lei n.º 91/2012 relativa ao direito internacional pri-vado, nomeadamente o artigo 6.º,

– na Dinamarca: artigo 246.º, n.os 2 e 3, da Lei da Administração da Justiça (lov om rettens pleje)

– na Alemanha: artigo  23.º do Código de Processo Civil (Zivilprozeßord-nung),

– na Estónia: artigo  86.º (competência determinada pela localização de bens) do Código de Processo Civil (Tsiviilkohtumenetluse seadustik), na me-dida em que o pedido não esteja relacionado com os bens da pessoa em causa; artigo 100.º (pedido de termo da aplicação de cláusulas-tipo) do Código de Processo Civil, na medida em que a ação deva ser instaurada no tribunal em cuja área de competência territorial foram aplicadas as cláusulas-tipo,

– na Grécia: artigo 40.º do Código de Processo Civil (Κώδικας Πολιτικής Δικονομίας),

– em França: artigos 14.º e 15.º do Código Civil (Code civil),– na Croácia: artigo 54.º da lei sobre a resolução de conflitos de leis com

a legislação de outros países em determinadas relações,– na Irlanda: as disposições relativas à competência com base no ato que

iniciou a instância notificado ao requerido que se encontre temporaria-mente na Irlanda,

– em Itália: artigos 3.º e 4.º da Lei n.º 218, de 31 de maio de 1995,– em Chipre: artigo 21.º, n.º 2, da Lei n.º 14 de 1960 relativa aos tribunais

de justiça, última redação,– na Letónia: artigos 27.º e 28.º, n.os 3, 5, 6 e 9 do Código de Processo Civil

(Civilprocesa likums),– na Lituânia: artigos 783.º, n.º 3, 787.º e 789.º, n.º 3, do Código de Pro-

cesso Civil (Civilinio proceso kodeksas),– no Luxemburgo: artigos 14.º e 15.º do Código Civil (Code civil),– na Hungria: artigo  57.º do Decreto-Lei n.º  13  de 1979  relativo ao Di-

reito Internacional Privado (a nemzetközi magánjogról szóló 1979. évi 13. törvényerejű rendelet),

– em Malta: artigos 742.º, 743.º e 744.º do Código de Organização Judiciá-ria e Processo Civil – Cap. 12 (Kodiċi ta′ Organizzazzjoni u Proċedura Ċivili – Kap. 12) e artigo 549.º do Código Comercial – Cap. 13 (Kodiċi tal-kummerċ – Kap. 13),

– na Áustria: artigo 99.º da Lei sobre a Competência dos Tribunais (Juris-diktionsnorm),

– na Polónia: artigo 1103.º, n.º 4, e artigo 1110.º do Código de Processo

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778 Parte XII – Regulamentos Comunitários sobre Cooperação e Competências Judiciárias

Civil (Kodeks postępowania cywilnego) na medida em que este último de-termina o foro competente exclusivamente com base numa das seguin-tes circunstâncias: o requerente é cidadão polaco ou tem residência habitual, domicílio ou sede na Polónia,

– em Portugal: artigo 63.º, n.º 1, do Código de Processo Civil, na medida em que sejam contemplados critérios de competência exorbitante, como os dos tribunais do lugar onde se encontra a sucursal, agência, filial ou delegação (se localizada em Portugal), se a administração cen-tral (se localizada num Estado terceiro) for a parte requerida; artigo 10.º do Código de Processo do Trabalho, na medida em que sejam contem-plados critérios de competência exorbitante, como os dos tribunais do lugar do domicílio do requerente nos processos referentes a contratos de trabalho instaurados pelo empregado contra o empregador,

– na Roménia: artigos 1065.º a 1081.º do Título I (Competência Interna-cional dos Tribunais Romenos) do Livro VII (Processo Civil Internacio-nal) da Lei n.º 134/2010 que aprova o Código de Processo Civil,

– na Eslovénia: artigo 48.º, n.º 2, da Lei do Direito Internacional Privado e respetivo processo (Zakon o medarodnem zasebnem pravu in postopku), conjugado com o artigo 47.º, n.º 2, do Código de Processo Civil (Zakon o pravdnem postopku), e artigo  58.º da mesma lei, conjugado com o artigo 59.º do mesmo código,

– na Eslováquia: artigos 37.º a 37.º-E da Lei n.º 97/1963 relativa ao direito internacional privado e respetivas normas processuais,

– na Finlândia: Capítulo 10, artigo 18.º, n.º 1, pontos 1 e 2, do Código de Processo Judicial (oikeudenkäymiskaari//rättegångsbalken),

– na Suécia: Capítulo 10, artigo 3.º, n.º 1, primeira frase, do Código de Processo Judicial (rättegångsbalken),

– no Reino Unido: as disposições relativas à competência com base:a) no ato que iniciou a instância citado ou notificado ao requerido que

se encontre temporariamente no Reino Unido; ou b) na existência de bens pertencentes ao requerido no Reino Unido; ou c) no pedido do requerente de apreensão de bens situados no

Reino Unido.[Redação do Anexo introduzida pelo Regulamento (UE) 2015/263 da Comissão, de 16-01; entrada em

vigor: 2015-03-11.]

ANEXO II Tribunais ou autoridades competentes a quem deve ser apresentado o requerimento mencionado no artigo 39.º:

– na Bélgica, tribunal de première instance ou rechtbank van eerste aanleg ou erstinstanzliches Gericht,

– na Bulgária, окръжния съд,– na República Checa, okresní soudy,– na Dinamarca, byret,– na Alemanha:

a) juiz-presidente de uma câmara do Landgericht,

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779Regulamento (CE) N.º 44/2001 do Conselho, de 22 de dezembro de 2000

b) um notário, no âmbito de um procedimento de declaração de exe-cutoriedade de um ato autêntico,

– na Estónia, maakohus,– na Grécia, Μονομελές Πρωτοδικείο,– em Espanha, Juzgado de Primera Instancia,– em França:

a) greffier en chef du tribunal de grande instance, b) président de la chambre départementale des notaires, no caso de um pe-

dido de declaração de executoriedade de um ato notarial autêntico,– na Croácia, općinski sudovi em matéria civil, Općinski građanski sud u Za-

grebu e trgovački sudovi, em matéria comercial,– na Irlanda, High Court,– em Itália, Corte d’appello,– em Chipre, Επαρχιακό Δικαστήριο, ou, tratando-se de decisão em matéria

de obrigação alimentar, Οικογενειακό Δικαστήριο,– na Letónia, rajona (pilsētas) tiesa,– na Lituânia, Lietuvos apeliacinis teismas,– no Luxemburgo, juiz-presidente do tribunal d’arrondissement,– na Hungria, törvényszék székhelyén működő járásbíróság e, em Budapeste,

Budai Központi Kerületi Bíróság,– em Malta, Prim’ Awla tal-Qorti Ċivili ou Qorti tal-Maġistrati ta’ Għawdex fil-

ġurisdizzjoni superjuri tagħha ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Reġistratur tal-Qorti, por intermédio do Ministru res-ponsabbli għall-Ġustizzja,

– nos Países Baixos, voorzieningenrechter van de rechtbank,– na Áustria, Bezirksgericht,– na Polónia, sąd okręgowy,– em Portugal, tribunal de comarca,– na Roménia, Tribunal,– na Eslovénia, okrožno sodišče,– na Eslováquia, okresný súd,– na Finlândia, o käräjäoikeus/tingsrätt,– na Suécia, Svea hovrätt,– no Reino Unido:

a) em Inglaterra e no País de Gales, High Court of Justice ou, tratando--se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Family Court, por intermédio do Secretary of State,

b) na Escócia, Court of Session ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Sheriff Court, por intermédio dos Scottish Mi-nisters;

c) na Irlanda do Norte, High Court of Justice ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Magistrates’ Court, por intermé-dio do Department of Justice;

d) em Gibraltar, Supreme Court of Gibraltar ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Magistrates’ Court, por intermé-dio do Attorney General de Gibraltar.

[Redação do Anexo introduzida pelo Regulamento (UE) 2015/263 da Comissão, de 16-01; entrada em

vigor: 2015-03-11.]

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780 Parte XII – Regulamentos Comunitários sobre Cooperação e Competências Judiciárias

ANEXO III Tribunais dos Estados-Membros onde devem ser interpostos os recursos previstos no artigo 43.º, n.º 2:

– na Bélgica, a) recurso do requerido: tribunal de première instance ou rechtbank van

eerste aanleg ou erstinstanzliches Gericht, b) recurso do requerente: Cour d’appel ou hof van beroep,

– na Bulgária, Апелативен съд – София,– na República Checa, okresní soudy,– na Dinamarca, landsret,– na Alemanha, Oberlandesgericht,– na Estónia, ringkonnakohus,– na Grécia, Εφετείο,– em Espanha, Juzgado de Primera Instancia que proferiu a decisão recor-

rida, sendo o recurso apreciado pela Audiencia Provincial,– em França:

a) cour d’appel, para as decisões que deferem o pedido, b) juiz-presidente do tribunal de grande instance, para as decisões que

indeferem o pedido,– na Croácia, županijski sud por intermédio do općinski sud, em matéria

civil, e Visoki trgovački sud Republike Hrvatske por intermédio do trgovački sud, em matéria comercial,

– na Irlanda, High Court,– em Itália, Corte d’appello,– em Chipre, Επαρχιακό Δικαστήριο, ou, tratando-se de decisão em matéria

de obrigação alimentar, Οικογενειακό Δικαστήριο,– na Letónia, apgabaltiesā, por intermédio do rajona (pilsētas) tiesa,– na Lituânia, Lietuvos apeliacinis teismas,– no Luxemburgo, Cour supérieure de justice, agindo na qualidade de tribu-

nal cível de recurso,– na Hungria, törvényszék székhelyén működő járásbíróság (em Budapeste,

Budai Központi Kerületi Bíróság); o recurso é apreciado pelo törvényszék (em Budapeste, pelo Fővárosi Törvényszék),

– em Malta, Qorti tal-Appell, segundo as normas em matéria de recursos do Kodiċi ta’ Organizzazzjoni u Proċedura Ċivili – Kap.12 ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, ċitazzjoni por intermédio do Prim’ Awla tal-Qorti Civili jew il-Qorti tal-Maġistrati ta’ Għawdex fil-ġurisdizzjoni superjuri tagħha,

– nos Países Baixos, rechtbank,– na Áustria, Landesgericht por intermédio do Bezirksgericht,– na Polónia, sąd apelacyjny por intermédio do sąd okręgowy,– em Portugal, o Tribunal da Relação é o tribunal competente. Os recur-

sos são interpostos, nos termos da legislação nacional em vigor, por meio de requerimento dirigido ao tribunal que proferiu a decisão re-corrida,

– na Roménia, Curte de Apel,– na Eslovénia, okrožno sodišče,

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781Regulamento (CE) N.º 44/2001 do Conselho, de 22 de dezembro de 2000

– na Eslováquia, o tribunal de segunda instância por intermédio do tribu-nal de primeira instância que tiver proferido a decisão recorrida,

– na Finlândia, hovioikeus/hovrätt,– na Suécia, Svea hovrätt,– no Reino Unido:

a) em Inglaterra e no País de Gales, High Court of Justice ou, tratando--se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Family Court;

b) na Escócia, Court of Session ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Sheriff Court,

c) na Irlanda do Norte, High Court of Justice ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Magistrates’ Court,

d) em Gibraltar, Supreme Court of Gibraltar ou, tratando-se de decisão em matéria de obrigação alimentar, Magistrates’ Court.

[Redação do Anexo introduzida pelo Regulamento (UE) 2015/263 da Comissão, de 16-01; entrada em

vigor: 2015-03-11.]

ANEXO IV Os recursos que podem ser interpostos nos

termos do artigo 44.º são os seguintes:

– na Bélgica, Grécia, Espanha, França, Itália, Luxemburgo e Países Bai-xos, recurso de cassação,

– na Bulgária, обжалване пред Върховния касационен съд,– na República Checa, recurso de apelação (dovolání), pedido de reaber-

tura do processo (žaloba na obnovu řízení) e ação de anulação (žaloba pro zmatečnost),

– na Dinamarca, recurso para o Højesteret, com autorização do Procesbe-villingsnævnet,

– na Alemanha, Rechtsbeschwerde,– na Estónia, kassatsioonikaebus,– na Croácia, recurso para Vrhovni sud Republike Hrvatske,– na Irlanda, recurso limitado a matéria de direito para o Supreme Court,– em Chipre, recurso para o supremo tribunal,– na Letónia, recurso de cassação para o Augstākās tiesas Senātā por inter-

médio do apgabaltiesā,– na Lituânia, recurso de cassação para o Lietuvos Aukščiausiasis Teismas,– na Hungria, felülvizsgálati kérelem,– em Malta, não cabe recurso para outro tribunal; tratando-se de decisão

em matéria de obrigação alimentar, Qorti tal-Appell, segundo as normas em matéria de recursos do kodiċi ta’ Organizzazzjoni u Procedura Ċivili – Kap. 12,

– na Áustria, Revisionsrekurs,– na Polónia, skarga kasacyjna,– em Portugal, recurso limitado a matéria de direito,– na Roménia, recursul,– na Eslovénia, recurso para o Vrhovno sodišče Republike Slovenije,– na Eslováquia, dovolanie,– na Finlândia, recurso para o korkein oikeus/högsta domstolen,

782 Parte XII – Regulamentos Comunitários sobre Cooperação e Competências Judiciárias

– na Suécia, recurso para o Högsta domstolen,– no Reino Unido, recurso para instância superior limitado a matéria de

direito.[Redação do Anexo introduzida pelo Regulamento (UE) 2015/263 da Comissão, de 16-01; entrada em

vigor: 2015-03-11.]

ANEXO V Certidão referida nos artigos 54.º e 58.º do Regulamento relativa às decisões e transações judiciais (Português, Portugais, Portuguese, …)

1. Estado-Membro de origem2. Órgão jurisdicional ou autoridade competente que emite a certidão

2.1. Nome2.2. Endereço2.3. Telefone/fax/e-mail

3. Tribunal que proferiu a decisão/aprovou a transação judicial1 3.1. Tipo de órgão jurisdicional3.2. Sede do órgão jurisdicional

4. Decisão/transação judicial2 4.1. Data4.2. Número de referência4.3. Partes na causa3

4.3.1. Nome(s) do(s) requerente(s)4.3.2. Nome(s) do(s) requerido(s)4.3.3. Nome(s) da(s) outra(s) parte(s), sendo caso disso

4.4. Data da citação ou notificação do ato que determinou o início da instância, no caso de a decisão ter sido proferida à revelia

4.5. Texto da decisão/transação4 anexo à presente certidão5. Nome das partes que beneficiaram de assistência judiciária

A decisão/transação judicial5 é executória no Estado-Membro de origem (artigos 38.º e 58.º do regulamento) contra:

Nome:

Feito em…………, em……………………………………

……………………………………………Assinatura e/ou carimbo

1 Riscar a menção inútil.2 Riscar a menção inútil.3 Riscar a menção inútil.4 Riscar a menção inútil.5 Riscar a menção inútil.