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Relatório de Atividades

Biênio 2006-2008

Compilação:

Assessoria de Gestão Estratégica

e-mail: [email protected]

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Biênio 2006-2008

COMPOSIÇÃO

Ministra ELLEN GRACIE (Presidente)

Ministro GILMAR MENDES (Vice-Presidente)

Ministro CELSO DE MELLO

Ministro MARCO AURÉLIO

Ministro CEZAR PELUSO

Ministro CARLOS BRITTO

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Ministro EROS GRAU

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Ministra CARMEN LÚCIA

Ministro MENEZES DIREITO

Primeira Turma

Ministro MARCO AURÉLIO (Presidente)

Ministro CARLOS BRITTO

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Ministra CARMEN LÚCIA

Ministro MENEZES DIREITO

Segunda Turma

Ministro CELSO DE MELLO (Presidente)

Ministro GILMAR MENDES

Ministro CEZAR PELUSO

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Ministro EROS GRAU

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SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA Secretário-Geral da Presidência Manoel Lauro Volkmer de Castilho Assessor-Chefe da Presidência Vilmar Nery Lourenço Assessora de Assuntos Internacionais Cláudia Nunes Pinta Gama Secretário de Comunicação Social Delorgel Valdir Kaiser SECRETÁRIA DE CONTROLE INTERNO Edna Isabel Brito Gonçalves Prandini SECRETARIA DO TRIBUNAL Diretor-Geral Sérgio José Américo Pedreira Assessora Jurídica Mônica Maria Gomide Madruga Ribeiro Assessora de Gestão Estratégica Andréia Fernandes de Siqueira Secretária Judiciária Ana Luiza Mottecy Veras Secretário das Sessões Luiz Shiyoji Tomimatsu Secretária de Documentação Altair Maria Damiani Costa Secretário de Administração Edmilson Palma Lima Secretário de Tecnologia da Informação Paulo Roberto da Silva Pinto Secretária de Recursos Humanos Luciléa Zaban Carneiro Secretário de Serviços Integrados de Saúde Osmar William Vieira

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Ellen Gracie Northfleet

ELLEN GRACIE NORTHFLEET nasceu na cidade do Rio de Janeiro-RJ, filha de José Barros Northfleet e D. Helena Northfleet.

Iniciou os estudos acadêmicos na Faculdade de Direito da então Universidade do Estado da Guanabara, tendo concluído, em 1970, em Porto Alegre, o Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Graduou-se, em nível de especialização, em Antropologia Social, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980/1982).

Durante o ano letivo de 1991/1992, foi bolsista da Fundação Fulbright do Governo dos EUA- Hubert Humphrey Fellowship Program, com vinculação acadêmica à American University, Washington D.C. School of Public Affairs -Department of Justice, Law & Society, onde cursou Complex Organizational Theories in Court Systems and Legal Organizations e Court Management Practices.

Foi Jurista em Residência junto à Law Library of Congress dos EUA, tendo participado da elaboração do Projeto GLIN -Global Legal Information Network.

Foi aprovada, em 1983, mediante Concurso Público de Provas e Títulos para o provimento de vaga de Professor-horista no Departamento de Direito Privado e Processual Civil da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também em Concurso da mesma natureza, realizado em 1987, foi aprovada Docente do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, RS, na disciplina de Direito Constitucional.

Exerceu a advocacia liberal, inicialmente como solicitadora acadêmica e, após a colação de grau, no foro de Porto Alegre. Integrou o Conselho Seccional da OAB/RS, foi fundadora da Escola Superior de Advocacia da OAB/RS e eleita Vice-Presidente do Instituto dos Advogados do RS.

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Ingressou no serviço público ao ser nomeada para o cargo em comissão de Assistente Técnico, junto ao Gabinete do Consultor-Geral do Estado do Rio Grande do Sul, permanecendo de 11 de outubro de 1971 a 25 de outubro de 1973, período em que editou a Revista da Consultoria-Geral.

Aprovada em Concurso Público de Provas e Títulos para o cargo Procurador da República de 3a Categoria, foi nomeada em 5 de novembro de 1973, tomando posse e entrando em exercício a 7 do mesmo mês. Foi promovida, por merecimento, à 2ª Categoria, em 12 de março 1974, passando à 1ª Categoria, por antigüidade, em 28 de maio de 1980, cargo que exerceu até 30 de março de 1989.

Durante a permanência no Ministério Público Federal exerceu o cargo de Procuradora Regional Eleitoral Substituta em sessões do Tribunal Regional Eleitoral, integrou o Conselho Penitenciário do Rio Grande do Sul, de 31 de março de 1976 a 14 de março de 1978, e foi membro do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul -SUDESUL, como representante do Ministério da Justiça.

Em 22 de março de 1989, foi nomeada para compor o Tribunal Regional Federal da 4a Região, em vaga destinada a membros do Ministério Público Federal, tomando posse e entrando em exercício em 31 do mesmo mês, sendo indicada pelo Plenário, nessa data, para compor a Comissão Elaboradora do Regimento Interno da Corte.

Escolhida em reunião plenária do TRF 4ª Região, de 22 de agosto 1990, integrou o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, biênio 1990-1992.

Participou da Comissão de Estudos e Cursos do TRF 4ª Região, dedicada ao aperfeiçoamento de magistrados.

Integrou a Comissão Permanente de Magistrados do Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, como representante do TRF-4a Região, exercendo a função até 9 de dezembro de 1994. A partir de 10 de outubro de 1994, passou a compor o Conselho de Administração do TRF-4a Região. Membro integrante da 1a Turma do Tribunal, desde a sua criação, passou a presidir a 4a Turma (especializada em Previdência Social) em dezembro de 1994.

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Foi eleita pelo Plenário do Tribunal Regional Federal da 4a/Região, sessão de 31 de maio de 1995, para exercer o cargo de Vice-Presidente do Tribunal, tomando posse em 21 de junho de 1995.

Em sessão plenária de 28 de maio de 1997, foi eleita para exercer o cargo de Presidente do Tribunal Regional Federal da 4a/Região, no biênio 1997-1999, tomando posse em 20 de junho de 1997, tendo dedicado sua gestão às metas de ampliação e interiorização da Justiça Federal de Primeira Instância e à racionalização dos serviços e praxes judiciários.

Ao término da gestão, passou a presidir a 1a Turma do Tribunal Regional Federal da 4a Região.

Por decreto de 23 de novembro de 2000, publicado no Diário Oficial do dia imediato, foi nomeada, pelo Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, para exercer o cargo de Ministra do Supremo Tribunal Federal, na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Luiz Octavio Pires e Albuquerque Gallotti. Tomou posse em 14 de dezembro de 2000, tornando-se a primeira mulher a integrar a Suprema Corte do Brasil desde a sua criação. Eleita por seus pares, empossou-se no cargo de Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, em 3 de junho de 2004; e também eleita por seus pares, em sessão plenária de 25.03.2006, empossou-se no cargo de Presidente do Supremo Tribunal Federal, em 27 de abril de 2006, para o biênio 2006-2008.

Fonte: Secretaria de Documentação do STF

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SAUDAÇÃO DO MINISTRO CELSO DE MELLO, DECANO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, À MINISTRA ELLEN GRACIE, NA ÚLTIMA SESSÃO PLENÁRIA DA SUPREMA CORTE POR ELA PRESIDIDA, REALIZADA EM 16/04/2008, QUARTA-FEIRA.

Esta, eminente Senhora Ministra ELLEN GRACIE, é a última

sessão plenária que Vossa Excelência dirige como Presidente do Supremo

Tribunal Federal.

Trata-se de fato que merece registro nos anais desta Corte.

A ascensão de Vossa Excelência à Presidência do Supremo

Tribunal Federal constituiu um marco impregnado de profunda significação

histórica, pois rompeu, definitivamente, barreiras culturais e ideológicas que,

ao longo dos séculos, marginalizaram, arbitrariamente, a mulher em nosso

País, com grave comprometimento da essencial dignidade da condição

feminina.

A presença de Vossa Excelência, Senhora Ministra ELLEN

GRACIE, na Presidência do Supremo Tribunal Federal, neste ano em que

celebramos o bicentenário da criação do primeiro órgão de cúpula da Justiça

nacional e comemoramos o 20º aniversário da promulgação da Constituição

democrática de 1988, representa – como pude dizê-lo quando de sua eleição

para esse altíssimo cargo - a expressão visível de que, em nosso País, as

relações de gênero passaram a ostentar um novo perfil, superando-se, desse

modo, um contexto ideológico cujas premissas institucionalizavam uma

inaceitável discriminação de gênero, que impedia, injustamente, o pleno

acesso da mulher às instâncias mais elevadas de poder.

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A investidura de Vossa Excelência na Presidência desta

Suprema Corte (e na Chefia simbólica do Poder Judiciário nacional), Senhora

Ministra ELLEN GRACIE, mostrou-se emblemática, pois, com esse fato,

pudemos celebrar, em nosso País, um novo tempo, que significou verdadeiro

rito de passagem nas práticas sociais e institucionais, pois se tornou claro, com

a presença de Vossa Excelência na sédia presidencial, que o Brasil repudia

condutas discriminatórias fundadas em razões de gênero, ao mesmo tempo em

que consagra o exercício afirmativo, democrático e republicano da igualdade.

Não hesito em proclamar, Senhora Presidente, em meu

nome e no dos eminentes Juízes que compõem esta Alta Corte, a honra e o

privilégio – que nos foram dados – de atuar, no Supremo Tribunal Federal,

nesta particular quadra histórica de nossa vida republicana, sob a qualificada,

competente e digna Presidência de Vossa Excelência.

Estendo, por isso mesmo, Senhora Presidente, neste

momento tão importante para a vida do Supremo Tribunal Federal, as nossas

homenagens, além de manifestar o nosso respeito e o reconhecimento, que é

geral, por sua atuação independente, por sua condução firme, sóbria e eficiente

dos trabalhos desta Corte Suprema e pelo alto sentido de que se revestiram as

medidas que Vossa Excelência adotou e por cuja implementação se empenhou,

sempre agindo com o elevado propósito de modernizar e de agilizar as práticas

processuais no seio da instituição judiciária, em ordem a conferir real

efetividade ao sistema de administração da justiça.

Receba, pois, Senhora Presidente, de seus colegas do

Supremo Tribunal Federal, as nossas saudações, os nossos cumprimentos, o

nosso respeito e os nossos melhores votos de plena felicidade.

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Prefácio

O encerramento do período presidencial de administração do Tribunal sempre evoca referências aos resultados e sucessos nele acontecidos. Não é diferente desta vez. Desde 23 de abril de 2006 sob a direção e orientação da Senhora Ministra Ellen Gracie os trabalhos da Corte Suprema foram de modo geral impregnados de propósitos de incorporar ferramentas modernizadoras e práticas de racionalização, tanto do serviço administrativo como, em especial, do desenvolvimento da função jurisdicional que toca constitucionalmente ao STF. Tudo com o intuito único de propiciar rapidez e simplicidade aos seus veredictos.

Nessa medida, o relatório do biênio que ora se apresenta mostra números que confirmam essa verificação e indica que o Tribunal efetivamente alcançou um desempenho altamente significativa e afirmativa de suas propostas originárias de eliminação da demora e de agilidade da produção judiciária. Vale assinalar, outrossim, que o toque feminino de organização e delicadeza fez as mudanças se passarem mais silenciosa e suavemente.

Com efeito, a partir da apreciação precoce dos agravos de instrumento pela própria Presidência ainda antes da distribuição normal com o fim de expungir dentre eles os que contivessem defeitos formais que pudessem desde logo impedir seu curso com enorme vantagem para os Ministros Relatores, assim como a introdução e intensificação do processo eletrônico no âmbito do STF (e-RE) do mesmo modo que a atuação decidida do mecanismo de repercussão geral virtual na admissibilidade dos recursos extraordinários endereçados à Corte, revelam providências de grande oportunidade no rumo do seu descongestionamento. Mesmo ainda em fase de implantação e familiarização o e-RE e a repercussão geral virtual têm mostrado, inobstante, o grande potencial de produção de resultados com economia de trabalho, de recursos materiais e de espaço físico nos diferentes órgãos do Tribunal.

Por fim, embora concentrada neste último semestre da atual gestão, a informatização geral do processo subido ao Supremo Tribunal Federal desde as instâncias inferiores está a indicar que são muito interessantes as perspectivas de facilitação e velocidade na prestação jurisdicional lá como aqui, e graças ao esforço e dedicação de todos os integrantes da Presidência do Tribunal, na seqüência será possível manter e aprimorar os modelos e práticas correspondentes ao longo das gestões que se sucederem.

Manoel Lauro Volkmer de Castilho Secretário-Geral da Presidência do STF

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Abertura do Ano Judiciário 2007

Ministra Ellen Gracie Northfleet

Presidente do Supremo Tribunal Federal

No dia 1º de fevereiro de 2004, o então Ministro Presidente Maurício Corrêa deu início a uma tradição que faltava a esta Casa tão cheia de tradições e de ritos.

A partir de então, registra-se solenemente a abertura do ano judiciário com sessão que permite reiterar, com o prestígio que lhe conferem as presenças do Senhor Presidente da República e dos Senhores Presidentes do Senado e do Congresso e da Câmara dos Deputados, a mais perfeita harmonia e cooperação que devem caracterizar a atuação dos Poderes do Estado. Poderes que, inobstante a sua independência, são necessária e permanentemente convergentes na constante busca do bem comum do povo brasileiro.

Os motivos eleitorais, de todos conhecidos, impedem a presença hoje dos Senhores Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Exatamente neste momento, realizam-se, em ambas as casas do Congresso Nacional, posses e eleições para as Mesas diretoras. Suas Excelências, nas mensagens encaminhadas a esta Casa, fazem-nos chegar os votos de um profícuo ano de trabalho.

Honra-nos com sua presença o Senhor Presidente da República. É minha primeira palavra a de acolhida a Sua Excelência, realçando o histórico relacionamento de respeito, acatamento e cooperação entre os Poderes.

Devo assinalar que a atuação concertada dos Poderes da República resultou, ao final do ano passado, no estabelecimento de marco significativo de uma nova etapa de aperfeiçoamento para os serviços de prestação da Justiça que nos competem a nós, juízes. A aprovação pelo Congresso Nacional e a posterior sanção presidencial das Leis 11.417, 11.418 e 11.419 têm significado que só poderá ser devidamente apreciado com maior perspectiva de tempo. Já nos é possível, no entanto, afirmar que são elas divisores de águas na estruturação e na funcionalidade do Poder Judiciário.

A edição de súmulas com força vinculante para a Administração dificilmente poderá ser suficientemente louvada. Tudo porque é fato inconteste que a Administração, em suas diversas esferas – por motivos vários, mas também pela falta de mecanismo que desse aos seus representantes judiciais o necessário respaldo –, tantas vezes insiste em ignorar interpretação reiterada do Supremo Tribunal Federal, e com este proceder obriga o cidadão a intentar mais uma das milhares de causas idênticas que congestionam os serviços forenses. Esse congestionamento lhes retira a agilidade necessária para o enfrentamento

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de questões novas e urgentes. O novo instrumento irá, então, permitir que seja desinflada a demanda que hoje recai sobre a Justiça Federal e as Varas de Fazenda Pública, de maneira particularmente sensível. Todas as causas de massa, que tenham por núcleo uma mesma questão de direito, ficarão definidas se já ajuizadas ou serão mesmo estancadas no nascedouro.

Outra das medidas, a autorização para que esta Corte defina quais as questões que - por veicularem interesse geral - devam merecer a sua atenção, corresponde à garantia de funcionalidade para este Tribunal, hoje sobrecarregado com questões de somenos. Trata-se de demandas que apenas a pertinácia de litigantes recalcitrantes impulsiona através de toda a extensa cadeia de possibilidades recursais, reiterando, vezes sem conta, a mesma argumentação.

As duas primeiras leis a que me referi dizem de perto com a atuação deste Supremo Tribunal Federal, mas repercutem sobre a totalidade da estrutura judiciária. A terceira, porém, representa uma mudança de paradigma para toda a Justiça brasileira. A possibilidade de utilização de procedimento eletrônico abre ao Poder Judiciário a oportunidade de livrar-se daquele que é reconhecidamente o seu problema básico, a morosidade.

Com a tramitação automatizada, poderemos enfim encurtar o que, em ocasião anterior, já rotulei como “tempo neutro do processo”, um tempo não-criativo de mera rotina burocrática, que a praxe centenária, acriticamente reproduzida, fazia por alongar desmesuradamente. Tive ocasião de demonstrar, no já longínquo ano de 1992, com base em pesquisa sobre processos do arquivo da Justiça Federal, que não menos que 70% do tempo total de um processo correspondem a essa repetição de juntadas, carimbos, certidões e movimentações físicas dos autos.

Assim, a utilização dos recursos tecnológicos significará uma racionalização e redução drástica de tais tarefas, permitindo aos magistrados dedicarem-se, verdadeiramente, às criativas tarefas de construção das soluções para os litígios que lhes são submetidos.

Pois bem, os Poderes Legislativo e Executivo já cumpriram suas tarefas de fornecer as condições legais para o aperfeiçoamento de nossa instituição. Folgo em dizer, Senhor Presidente, que o Poder Judiciário, confiando nesse desdobramento, já vinha se preparando para dar conseqüência imediata às inovações. Já fizemos circular, desde o final do ano passado, entre os Ministros desta Casa as primeiras propostas-tentativas de enunciados de súmulas vinculantes, elaboradas por nossa comissão de jurisprudência. Elas serão formalmente encaminhadas à apreciação do Plenário, após a tramitação prevista pela nova Lei nº 11.417/06.

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Por igual, estamos detalhando os procedimentos a serem adotados para aplicação do filtro da repercussão geral.

No que diz respeito à adoção de procedimento eletrônico para tramitação de recursos, informo, com satisfação, que o Tribunal está habilitado a receber, em formato digital, os recursos extraordinários enviados pelos tribunais que compõem um projeto piloto de aplicação desta inovação e que são, a saber, o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais de Justiça do Espírito Santo e de Sergipe. Uma vez conferida, com estes tribunais, a operacionalidade do sistema, a ele se integrarão os Tribunais de Justiça de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, destes tribunais se originam 63% dos recursos extraordinários enviados ao Supremo Tribunal Federal. Mas, Senhor Presidente, não é só esta Corte que ingressa com vigor na era digital. É de justiça mencionar, também, o trabalho desenvolvido pelos demais Tribunais Superiores e pelo sistema judicial como um todo. Peço licença para mencionar, muito resumidamente, apenas o pioneirismo do Tribunal Superior do Trabalho, que, sob a direção do Ministro Ronaldo Lopes Leal, já inaugurou o “e-recurso”, módulo de apoio às decisões, com utilização de métodos de inteligência artificial, que garantirá aos feitos uma celeridade de solução antes impensável. Devo mencionar também os esforços do Superior Tribunal de Justiça, presidido pelo Ministro Raphael de Barros Monteiro, e do Conselho da Justiça Federal, mediante os quais 80% dos Juizados Especiais Federais Cíveis, hoje em número de 258 em todo o país, já funciona em meio eletrônico. Além disso, 29 das 30 Turmas Recursais respectivas também fazem uso do processo virtual.

Esse, senhoras e senhores, é o Judiciário do futuro, o Judiciário que ingressa numa nova fase de dinamismo.

Mas, Senhor Presidente, o Supremo Tribunal Federal também se volta para o seu passado. Um passado honroso de bons serviços prestados a esta nação.

O Brasil apresenta inúmeras singularidades. Dentre elas, a de ser um país que se tornou judiciariamente independente antes da sua independência política. Quatorze anos se passaram entre um e outro fato histórico. Tudo porque, em 10 de maio de 1808, por alvará expedido pelo Príncipe Regente, D. João, foi a Relação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro elevada à Casa de Suplicação do Brasil, vale dizer, a última instância judiciária, onde terminariam os feitos, sem mais atuação da Casa de Suplicação de Lisboa (Gabriel Martins dos Santos Vianna, “Organização e Distribuição da Justiça no Brasil”, Revista do Supremo Tribunal Federal, vol. 49, 1923, p. 342). Por isso, afirma João Mendes de Almeida Júnior, ex-Ministro desta Casa, que, antes mesmo da elevação do Brasil à categoria de Reino, o que se deu, em 16 de dezembro de 1815, “já estava, de fato, estabelecida a mais completa autonomia das Justiças” (“O Processo Criminal Brasileiro”, Rio, Tip. Baptista de Souza, 1920, p. 159).

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E dessa situação de autonomia não regrediu o judiciário brasileiro nem com o retorno de D. João VI a Portugal, nem com a ordem expressa contida no Decreto de 11 de janeiro de 1822, pelo qual as Cortes Portuguesas (Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa) determinaram a extinção de “todos os tribunais criados no Rio de Janeiro desde que El-rei para ali trasladou a sua Corte desde 1808.” Especificava esse decreto que “a Casa de Suplicação do Rio de Janeiro fica reduzida a uma relação provincial.” Essa determinação, no entanto, nunca chegou a ter execução, mas, antes, serviu para acirrar o movimento pela independência, formalmente proclamada poucos meses depois.

À Casa de Suplicação, sucedeu, durante o Império, o Supremo Tribunal de Justiça (9/1/1829) e, na República, o Supremo Tribunal Federal (28/2/1891), sem solução de continuidade e com a permanência de muitos de seus membros nas transições.

Para assinalar os duzentos anos de história independente do Poder Judiciário no Brasil, contados a partir do estabelecimento de uma instância terminativa no país, o Tribunal deliberou estabelecer uma comissão organizadora de atividades que se sucederão até 10 de maio de 2008. Compõem-na os Senhores Ministros aposentados da Casa, em homenagem simbólica que o Tribunal presta a todos quantos ilustraram as cátedras que hoje ocupamos.

É nossa intenção, ao longo deste ano, estimular o intercâmbio com outras cortes constitucionais e, de modo particular, com aquelas que exerceram influência sobre a formação do nosso sistema de controle de constitucionalidade. Um sistema que, exatamente, por haver amalgamado modelos e soluções advindas de origens diversas, pode ser considerado dos mais completos e dos mais complexos. Ele oferece as mais amplas oportunidades de acesso. Tanto pela largueza com que defere a legitimidade ativa, quanto pela generosidade com que garante um extenso e diversificado rol de instrumentos processuais a serem manejados para o efeito de averiguação da conformidade constitucional.

É, portanto, Senhor Presidente, reverente à obra de construção institucional que corresponde à sua história, que o Supremo Tribunal Federal e o sistema judiciário brasileiro reafirmam, nesta abertura do Ano Judiciário de 2007, o seu compromisso tradicional de interpretar, com fidelidade e isenção, o texto básico da nacionalidade, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição Federal.

Muito Obrigada.

Ministra Ellen Gracie Northfleet

Presidente do Supremo Tribunal Federal

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Abertura do Ano Judiciário 2008 Ministra Ellen Gracie Northfleet

Presidente do Supremo Tribunal Federal

As falas de instalação do Ano Judiciário são como elos de uma cadeia. Elas trazem informações e realizações do ano recém-findo e projetam planos futuros, não apenas para esta Casa, mas para o Poder Judiciário como um todo.

Do ano de 2007 se dirá, inicialmente, que foi ano de intensa atividade. O Supremo Tribunal Federal superou-se no esforço de atender à demanda por prestação jurisdicional: foi de 106% o incremento nos julgamentos colegiados, também dobrou a produção de nossos acórdãos, e em 35% cresceram os julgamentos monocráticos.

Adotando medidas de aceleração procedimental e afastando-se da tendência à reprodução pura e simples da praxe vetusta, pôde o Tribunal agilizar a tramitação dos feitos.

Autorizaram-me os Colegas a atalhar o seguimento dos recursos inviáveis, por intempestivos ou incompletos, e, com isso, mais de 26 mil expedientes deixaram de ser distribuídos.

Procedemos ao julgamento concentrado de causas idênticas em plenário, com isso obviando a proliferação dos recursos internos.

Mais importante foi o desencadear do processo de edição de súmulas vinculantes, com sua formalização por emenda regimental e a publicação dos primeiros enunciados. A parcimoniosa utilização do instrumento sinaliza claramente aos seus críticos remanescentes que a prudência da Corte não permitirá sua vulgarização. Antes, fará desse mecanismo a pedra fundamental para a segurança jurídica, eliminando a reiteração de discussões superadas em matérias repetitivas.

Também fundamental para esse efeito foi a ponderada elaboração da melhor forma de operacionalizar o exame do requisito da repercussão geral. Essa nova condição de admissibilidade já foi reconhecida em 13 das 29 questões submetidas ao crivo dos Senhores Ministros. Localizamos os quinze temas que correspondem à metade de nosso passivo, e a seu deslinde o Plenário comprometeu-se até o mês de novembro próximo.

Tudo nos permite prever que os resultados desse gerenciamento do fluxo processual se farão sentir de forma significativa ao final de 2008. Os benefícios correspondentes, porém, não se limitam às pautas desta Casa, mas se refletem no sistema judiciário como um todo, na medida em que obstam a tramitação de causas idênticas, mediante a determinação de seu sobrestamento,

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para que a elas seja aplicada a solução alcançada pelo Supremo Tribunal Federal.

A essa aceleração de processamento, há de associar-se o uso da tecnologia de informação. Para tanto, o Tribunal inaugurou, em meados do ano de 2007 (20 de junho), o e-STF, sistema que lhe permite receber e decidir recursos em formato eletrônico. Já em setembro, ao Senhor Ministro Carlos Britto coube a relatoria do primeiro processo que percorreu todas as instâncias judiciais sem registro em papel. O RE 564.821, originado de decisão de Turma Recursal de Juizado Especial (1ª Região Federal) e decidido em 17 de outubro passado, teve tramitação inteiramente digital.

Além disso, também contribuímos para a preservação do meio ambiente, com a adoção do Diário da Justiça eletrônico, cujas funcionalidades facilitam sobremaneira a pesquisa, pois ele é interligado ao nosso banco de dados de tramitação processual. Difundida foi a certificação digital e a chancela eletrônica, hoje utilizada por todos os Senhores Ministros.

O acesso às nossas informações foi facilitado e estimulado mediante a arquitetura do novo portal, no qual 130 serviços diversos são oferecidos aos usuários. Dentre tantos serviços, destaco o de biblioteca digital, em que se inserem a obra completa de Rui Barbosa e os processos nos quais o patrono da advocacia brasileira atuou e que fazem parte de nosso acervo. Deveremos acrescentar, em breve, a essa notável ferramenta de difusão do conhecimento, os processos históricos, hoje em depósito junto ao Arquivo Nacional e sobre os quais uma equipe, que reúne historiadores e profissionais de documentação, vem trabalhando incessantemente.

No campo da diplomacia judiciária, também se registraram realizações importantes em 2007. Ao longo do ano, recebemos a prestigiosa visita de sete presidentes de Cortes Supremas, que aderiram ao nosso projeto de traçar quadro comparativo do controle de constitucionalidade, tal como ele se pratica na atualidade, em diversas jurisdições.

O Tribunal sediou pela quinta vez o Fórum de Presidentes de Cortes Supremas do Mercosul, evento que oferece oportunidade para intercâmbio de experiências entre os países da região.

O Fórum tem o objetivo de marcar, de forma muito clara, a adesão dos Judiciários nacionais aos ideais de integração, estabelecendo o exemplo para nossas magistraturas e preparando-as para a aplicação o mais homogênea possível do novo direito que deverá reger uma etapa de maior progresso e bem-estar para nossos povos, e de inserção, em condições privilegiadas, nos mercados mundiais para nossos países.

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Acreditamos que é o Direito e a aplicação do Direito, tal como compete aos Poderes Judiciários nacionais, que haverão de servir de conduto às iniciativas de superação dos desafios inerentes ao processo de integração.

Anunciávamos, na abertura do Ano Judiciário de 2007, a intenção de assinalar, com o devido destaque, os 200 anos em que o Brasil já dispõe de instância terminativa dos litígios iniciados em seu território. A linha sucessória traçada a partir da Casa da Suplicação do Brasil, criada por alvará régio de 10 de maio de 1808, coloca-nos a responsabilidade de evocar e de valorizar essa rica tradição.

Mais do que mera curiosidade histórica, o fato de termos estabelecido nossa autonomia judiciária antes mesmo da independência política assinala, de forma muito significativa, a característica do Estado Brasileiro, no qual um Poder Judiciário autônomo e eqüipotente em relação aos demais Poderes assegura, na prática do sistema de freios e contrapesos, a concretização do Estado de Direito. A presença honrosa de Vossas Excelências, Senhor Presidente da República e Senhor Presidente do Congresso Nacional, demonstra, simbolicamente, essa realidade.

Inúmeras atividades marcaram os preparativos para o Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil. Concursos de fotografia e de monografias foram realizados, e diversas exposições preencheram nossos espaços. Dentre todas, realço a Exposição das Constituições Brasileiras, que ilustrou o ambiente sócio-político-cultural correspondente a cada uma das diversas Cartas que já regeram a história brasileira.

Restauramos o nosso Edifício Anexo Um, cujas instalações causavam preocupação especialmente em relação à sobrecarga elétrica. É nele que está situada nossa central de processamento de dados. Para protegê-la, foi instalada uma sala-cofre, onde se preservarão os registros de nossa atividade.

Pois este ano se prenuncia ainda mais dinâmico. Há a perspectiva de alternância na condução dos trabalhos da Corte e de enfrentamento de inúmeros temas da maior relevância para o País. É, por isso, com satisfação que dou por instalado o Ano Judiciário de 2008.

Muito obrigada.

Ministra Ellen Gracie Northfleet

Presidente do Supremo Tribunal Federal

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Sumário

1 Introdução ............................................................................. 22

2 Prestação Jurisdicional ....................................................... 23

2.1. Prestação Jurisdicional em Números................................................................... 23

2.1.1. Processamento Inicial ........................................................................................................... 23

2.1.2. Média Diária de Processos por Ano...................................................................................... 24

2.1.3. Registro e Distribuição por Classe Processual...................................................................... 25

2.1.4. Publicações ........................................................................................................................... 26

2.1.5. Baixa Processual................................................................................................................... 27

2.1.6. Passivo de Processos Pendentes de Protocolização e Autuação ...........................................27

2.1.7. Ajuste no Andamento Processual de Processos Findos ........................................................ 27

2.1.8. Movimentação processual..................................................................................................... 28

2.1.9. Alteração no Processamento dos Agravos de Instrumento ................................................... 29

2.1.10. Produção Decisória dos Órgãos Colegiados ......................................................................... 33

2.1.11. Tramitação de Processos e Indicadores ................................................................................ 34

2.2. Súmula Vinculante ................................................................................................ 37

2.3. Repercussão Geral................................................................................................. 38

2.3.1. Estatística da Repercussão Geral .......................................................................................... 42

2.3.1.1. Por origem............................................................................................................... 44

2.3.2. Tabela de Assuntos ............................................................................................................... 49

2.3.3. Decisões sobre repercussão geral.......................................................................................... 50

2.3.3.1. Decisões publicadas................................................................................................ 50

2.4. RE-Eletrônico ........................................................................................................ 54

2.4.1. Dados estatísticos.................................................................................................................. 55

2.5. Julgamentos de Destaque...................................................................................... 56

2.5.1. Pensão por Morte, Juros de Mora e Depósito Prévio (RE) ................................................... 56

2.5.2. Mensalão (AP e INQ) ........................................................................................................... 56

2.5.3. Lei de Biossegurança (ADI) ................................................................................................. 58

2.5.4. Fidelidade Partidária (MS).................................................................................................... 59

2.5.5. Ações sobre questões indígenas............................................................................................ 59

2.5.6. Verticalização para as eleições de 2006 (ADI) ..................................................................... 60

2.5.7. Nepotismo no Judiciário (ADC) ........................................................................................... 60

2.5.8. CDC e serviços bancários (ADI) .......................................................................................... 60

2.5.9. A Cláusula de Barreira (ADI) ............................................................................................... 60

2.5.10. Conselho Nacional do Ministério Público (ADI) ................................................................. 61

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2.5.11. Trabalho Escravo (RE) ......................................................................................................... 61

2.5.12. Lei de Imprensa (ADPF)....................................................................................................... 61

2.6. Modernização na prestação jurisdicional ........................................................... 62

2.6.1. Diário de Justiça Eletrônico.................................................................................................. 62

2.6.2. Certificação digital................................................................................................................ 62

2.6.3. Peticionamento Eletrônico com Certificação Digital............................................................ 62

2.6.4. Biblioteca Digital.................................................................................................................. 63

2.6.4.1. 1º Seminário de Gestão da Informação Jurídica em Espaços Digitais................. 63

2.6.5. Distribuição automática de processos no STF ...................................................................... 65

2.6.6. Plenário virtual...................................................................................................................... 65

2.6.7. Novo portal do STF .............................................................................................................. 65

2.6.7.1. Site do STF .............................................................................................................. 66

2.6.8. Ata de Distribuição em versão eletrônica ............................................................................. 67

3 Institucional.......................................................................... 68

3.1. Movimentações na Corte ...................................................................................... 68

3.1.1. 2006 ...................................................................................................................................... 68

3.1.2. 2007 ...................................................................................................................................... 69

3.1.3. 2008 ...................................................................................................................................... 69

3.2. Melhorias Administrativas ................................................................................... 70

3.2.1. Gestão Estratégica ................................................................................................................ 70

3.2.1.1. Plano Estratégico para o Biênio 2006-2008........................................................... 70

3.2.1.2. Reestruturação da Secretaria do Supremo Tribunal Federal............................... 70

3.2.1.3. Gestão da Qualidade em Gabinete de Ministro...................................................... 71

3.2.2. Tecnologia da Informação .................................................................................................... 71

3.2.2.1. Convênio para certificação digital.......................................................................... 71

3.2.2.2. Tecnologia da Informação - Sistemas Desenvolvidos............................................ 72

3.2.2.3. E-Gab...................................................................................................................... 76

3.2.2.4. CPD em Sala-Cofre................................................................................................. 76

3.2.2.5. Agenda de ministros na internet............................................................................. 76

3.2.2.6. Acordo de Cooperação Técnica para o Intercâmbio de Dados e Soluções de Tecnologia da Informação......................................................................................................... 77

3.2.3. Documentação ...................................................................................................................... 77

3.2.3.1. Transferência do mobiliário histórico do STF para o Centro Cultural da Justiça Federal ................................................................................................................................. 77

3.2.3.2. Sessão Administrativa na antiga sede do STF no Rio de Janeiro......................... 78

3.2.3.3. Decisões do STF disponíveis no endereço eletrônico do STF em outros idiomas79

3.2.3.4. Publicações temáticas............................................................................................. 79

3.2.3.5. Revista Trimestral de Jurisprudência em versão eletrônica.................................. 79

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3.2.3.6. Acordo de cooperação técnica com a Biblioteca Nacional.................................... 80

3.2.3.7. Documentos sigilosos.............................................................................................. 80

3.2.3.8. Tabela de Temporalidade de Documentos............................................................. 80

3.2.4. Equipamentos e Instalações .................................................................................................. 81

3.2.4.1. Mudança no Protocolo Avançado.......................................................................... 81

3.2.4.2. Reforma do Anexo I................................................................................................ 81

3.2.4.3. Protocolo – melhoria no local de atendimento...................................................... 81

3.2.4.4. Novo cadastro eletrônico e registro fotográfico de visitantes................................ 82

3.2.4.5. Poço artesiano......................................................................................................... 82

3.2.4.6. Reformas e melhorias das instalações.................................................................... 82

3.2.4.7. Relógio atômico do STF......................................................................................... 83

3.2.5. Recursos Humanos ............................................................................................................... 83

3.2.5.1. 8º e 9º STF-Mix....................................................................................................... 83

3.2.5.2. Capacitação de Servidores...................................................................................... 83

3.2.5.3. Banco de Talentos................................................................................................... 84

3.2.5.4. Banco de Oportunidades......................................................................................... 84

3.2.5.5. Programa de Acompanhamento Funcional........................................................... 84

3.2.5.6. Adicional de Qualificação...................................................................................... 84

3.2.5.7. Honra ao mérito de servidores do STF.................................................................. 85

3.2.5.8. Programa de Desenvolvimento Gerencial.............................................................. 85

3.2.5.9. Concurso Público para cargos efetivos do STF..................................................... 85

3.3. Visitas aos Estados................................................................................................. 87

3.4. Visitantes Internacionais ...................................................................................... 87

3.4.1. 2006 ...................................................................................................................................... 87

3.4.2. 2007 ...................................................................................................................................... 89

3.4.3. 2008 ...................................................................................................................................... 91

3.5. Visitas nacionais .................................................................................................... 92

3.5.1. 2006 ...................................................................................................................................... 92

3.5.2. 2007 ...................................................................................................................................... 96

3.5.3. 2008 ...................................................................................................................................... 98

4 Sociedade ............................................................................. 102

4.1. 4º Encontro de Cortes Supremas do Mercosul ................................................. 102

4.2. Convenção da Haia.............................................................................................. 104

4.2.1. Grupo Permanente de Estudos da Convenção da Haia ....................................................... 105

4.2.1.1. Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças ........................................ 105

4.2.1.2. Seminário sobre Seqüestro Internacional de Crianças....................................... 107

4.2.1.3. Página eletrônica Convenção da Haia sobre Seqüestro Internacional de Crianças 107

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4.2.2. 21ª Sessão da Conferência .................................................................................................. 108

4.2.2.1. Trabalhos preparatórios....................................................................................... 108

4.2.2.2. Participantes.......................................................................................................... 109

4.2.2.3. Participação do Poder Judiciário......................................................................... 110

4.2.2.4. Resultados da 21ª Conferência............................................................................. 111

4.3. Celebrações do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil .............. 112

4.3.1. Eventos de destaques às celebrações do Bicentenário........................................................ 112

4.3.1.1. Exposição “As Constituições Brasileiras”........................................................... 112

4.3.1.2. Colóquio Internacional de Direito e Economia...................................................113

4.3.1.3. I Ciclo de Palestras “A Práxis do Controle de Constitucionalidade na Atualidade” ............................................................................................................................................114

4.3.1.4. Memória Jurisprudencial..................................................................................... 115

4.3.1.5. Anuário da Justiça................................................................................................ 115

4.3.1.6. Exposição Rugendas............................................................................................. 115

4.3.1.7. Jornada de Direito Luso-Brasileira...................................................................... 116

4.3.1.8. Fórum Permanente de Cortes Supremas do Mercosul........................................ 116

4.3.1.9. Ação Justiça.......................................................................................................... 119

4.3.1.10. Documentos Históricos......................................................................................... 119

4.3.1.11. Concursos de Monografia e Fotografia............................................................... 120

4.3.1.12. Semana Nacional de Conciliação......................................................................... 120

4.3.1.13. Exposição dos 50 anos de fotografias de Gervásio Baptista................................ 121

4.3.1.14. Seminário Juízes e Tribunais: Perspectivas da História da Justiça no Brasil... 122

4.3.1.15. Selo comemorativo................................................................................................ 122

4.4. TV Justiça ............................................................................................................ 123

4.4.1. Conselho Estratégico da TV Justiça ................................................................................... 123

4.4.2. I Encontro Nacional da TV Justiça ..................................................................................... 123

4.4.3. Comitê editorial .................................................................................................................. 123

4.4.4. Ação Justiça........................................................................................................................ 124

4.4.5. Novo site na Internet........................................................................................................... 125

4.4.6. TV Justiça em sinal aberto.................................................................................................. 125

4.4.7. TV Justiça em transmissão digital ...................................................................................... 125

4.4.8. Novas Instalações e reformulação do padrão visual ........................................................... 126

4.4.9. Rádio Justiça....................................................................................................................... 126

4.4.9.1. Rádio Justiça ganha novas instalações................................................................ 127

4.5. Agenda Ambiental............................................................................................... 127

4.5.1. Semana Ambiental e Papel Reciclado ................................................................................ 127

4.5.2. 1.000 Sementes do Futuro .................................................................................................. 128

4.6. “Acessibilidade – Siga essa idéia"...................................................................... 128

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21

4.7. Premiações ........................................................................................................... 129

4.7.1. Tecnologia da Informação .................................................................................................. 129

4.7.1.1. Prêmio Profissional de Tecnologia da Informação............................................. 129

4.7.1.2. Prêmio TI & Governo........................................................................................... 129

4.7.1.3. Prêmio Personalidade Mais Inovadora................................................................ 129

4.7.2. Comunicação Social ........................................................................................................... 130

4.7.2.1. Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça....................................................... 130

4.7.2.2. Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog.................................................................. 130

4.7.2.3. Prêmio Anamatra de Direitos Humanos.............................................................. 130

4.7.2.4. Prêmio Combate ao Trabalho Escravo 2007 – ANPT......................................... 131

4.7.2.5. IV Prêmio AMB de Jornalismo............................................................................ 131

4.7.2.6. 3ª edição Prêmio Mídia da Paz............................................................................. 131

5 Tópico Especial................................................................... 132

5.1. Atos Normativos .................................................................................................. 132

5.2. Estatística de Atos Normativos........................................................................... 133

5.2.1. Resumo dos Principais Atos Normativos 2006-2008 ......................................................... 133

5.2.1.1. Emendas Regimentais........................................................................................... 133

5.2.1.2. Resoluções............................................................................................................. 134

5.2.1.3. Instruções Normativas.......................................................................................... 139

5.2.1.4. Portarias Gabinete Presidência............................................................................ 141

5.2.1.5. Portarias Diretor-Geral........................................................................................ 147

5.2.1.6. Portaria Conjunta Gabinete Presidência............................................................. 155

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1 Introdução

O presente relatório demonstra a atuação desta Corte em três vertentes fundamentais para possibilitar o efetivo acesso à Justiça e, assim, cumprir o seu papel no Estado Democrático de Direito – prestação jurisdicional, institucional e sociedade.

Com base nos dados apresentados, demonstra-se que o Supremo Tribunal Federal cumpriu com a sua missão constitucional, levando ao jurisdicionado um serviço de qualidade e desenvolvendo ações que se traduzem em reais benefícios à sociedade brasileira.

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2 Prestação Jurisdicional

2.1. Prestação Jurisdicional em Números

2.1.1. Processamento Inicial

A Coordenadoria de Processamento Inicial é a área da Secretaria Judiciária responsável pelas atividades preparatórias para a distribuição dos feitos entre os ministros da Corte. Seu funcionamento está dividido em: protocolo de processos, protocolo de petições, autuação e distribuição de feitos.

Os quadros demonstrativos seguintes apresentam os gráficos comparativos relativos ao trâmite de processos na atividade de processamento inicial durante o biênio 2006 - 2008*:

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF. * Dados atualizados até 10 de abril de 2008.

127.540

119.324

30.777

129.079

107.950

24.984

116.216112.938

23.368

1.6665.334

1.056

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

Protocolados Autuados Distribuídos Registradosà Presidencia

Processamento inicial

2006 2007 2008

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2.1.2. Média Diária de Processos por Ano

Os números apurados sinalizam uma progressiva redução do número de feitos processados na Coordenadoria de Processamento Inicial. Essa tendência é percebida como conseqüência da regulamentação da repercussão geral em sede de recurso extraordinário. Pode-se verificar a média diária de feitos processados na Coordenadoria de Processamento Inicial no quadro seguinte.

Dados de 2008 atualizados até 10/04/2008 Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF

Nesse contexto, espera-se que o número de recursos continue a decrescer em virtude da implantação dos procedimentos do filtro de repercussão geral, de forma a possibilitar ao STF examinar prioritariamente as matérias relativas a questões de relevância social, econômica, política ou jurídica para o País.

349,42 353,64

318,40

14,614,56

295,75 309,42326,92

10,46

231,37

247,37

304,72

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

Protocolados Autuados Distribuídos Registrados àPresidencia

2006 2007 2008

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25

2.1.3. Registro e Distribuição por Classe Processua l

No Tribunal, o registro e a distribuição de processos no biênio 2006-2008 se apresentaram da seguinte forma:

2006 2007 2008

Classe Registrados à Presidência Distribuídos

Registrados à Presidência Distribuídos

Registrados à Presidência Distribuídos

AC 14 433 3 383 1 87

ACO 0 133 0 137 0 45

ADC 0 3 0 5 0 0

ADI 0 192 1 158 0 63

ADPF 0 20 0 21 0 12

AI 1.272 56.141 4.132 56.909 896 12.996

AImp 0 0 1 0 0 0

AO 0 45 0 59 0 7

AOE 0 0 0 3 0 1

AP 0 15 0 59 0 5

AR 0 57 0 81 0 23

AS 1 0 6 0 1 0

CC 0 171 0 83 0 28

EI 0 0 0 1 0 1

EL 0 0 1 1 0 0

ES 0 0 0 1 0 1

Ext 0 46 0 39 0 10

HC 0 2.348 0 2.911 0 816

HD 0 2 0 2 0 2

IF 81 0 38 0 10 0

Inq 0 164 0 224 0 33

MI 0 17 0 48 0 19

MS 0 444 0 631 0 136

Pet 3 225 14 373 3 46

PPE 0 34 0 26 0 6

Rcl 7 837 14 868 5 179

RE 0 54.575 22 49.708 16 8.802

RHC 0 221 0 103 0 23

RMI 0 0 0 1 0 0

RMS 0 85 0 98 0 26

RvC 0 8 0 5 0 1

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26

2006 2007 2008

Classe Registrados à Presidência Distribuídos

Registrados à Presidência Distribuídos

Registrados à Presidência Distribuídos

SL 49 0 70 0 18 0

SS 199 0 427 0 65 0

STA 40 0 89 0 42 0

Total 1.666 116.216 4.818 112.938 1.057 23.368

Dados de 2008 atualizados até 10/04/2008 Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF

2.1.4. Publicações

Estão elencados a seguir os dados relativos às publicações da Corte entre os anos de 2006 e 2008. O quadro demonstrativo apresenta o número de publicações referentes a documentos, distribuições, petições avulsas, protocolos, julgamentos do plenário e das turmas, acórdãos e, principalmente, decisões monocráticas.

Atos 2006 2007 2008

Presidência Processos distribuídos e redistribuídos.

116.455 113.129 23.488

Plenário Pautas e atas de julgamento.

5.887 8.852 2.010

1ª Turma Pautas e atas de julgamento.

4.582 7.540 378

2ª Turma Pautas e atas de julgamento.

5.819 9.089 2.807

Acórdãos Publicações e republicações.

11.439 22.345 4.382

Secretaria Judiciária Despachos e decisões exarados pelos Srs. Ministros em processos e chamadas para preparo/impugnação.

111.376 146.179 28.167

Protocolos 13.684 18.075 5.619

Total 269.242 325.209 66.851

Dados de 2008 atualizados até 16/04/2008. Fonte: Secretaria Judiciária

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2.1.5. Baixa Processual

O Quadro a seguir apresenta os dados relativos à baixa de feitos durante o biênio 2006-2008. Nota-se um aumento percentual de 56% no número de processos baixados em 2007 quando comparado ao ano imediatamente anterior. Tal fato contribuiu para a redução do passivo processual na Corte.

Atos Realizados 2006 2007 2008 * Total

Processos Baixados 72.467 116.343 20.095 208.905

Protocolos Baixados 10.979 13.910 5.370 30.259

Total 83.446 130.253 25.465 239.164

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF e Secretaria Judiciária * Dados atualizados até 10/04/2008

2.1.6. Passivo de Processos Pendentes de Protocoliz ação e Autuação

Dentre os esforços da gestão 2006-2008, esteve a tarefa de zerar os estoques de processos pendentes de protocolização e autuação. O desafio consistiu em eliminar o passivo de cerca de 19.000 processos que aguardavam sua vez para protocolização, autuação e distribuição.

Os esforços culminaram na eliminação do estoque processual pendente de autuação, em 16 de janeiro de 2007. O êxito nesse mister foi fruto do trabalho executado por cerca de seis meses, nos quais foi adotado um conjunto de medidas. Dentre elas, pode-se citar: a formação de força-tarefa, o estabelecimento de metas, o acompanhamento diário da produção e a valorização de pessoal por resultados.

Foram também efetuadas melhorias nas condições de trabalho e realocação de espaços físicos. Vale mencionar que, no início do trabalho, havia cerca de 35.000 processos protocolados e pendentes de autuação.

Atualmente, os processos que ingressam no STF levam cerca de 48 horas para serem protocolados e autuados, sem qualquer tendência à formação de estoque, contribuindo para a prestação jurisdicional mais célere na Corte.

2.1.7. Ajuste no Andamento Processual de Processos Findos

Por determinação da Ordem de Serviço 1-A, de 17 de maio de 2006, foi designado um grupo de servidores para promover estudos e propor medidas de ajustes à base de dados judiciais do STF.

Dentre as atividades executadas para refinamento do levantamento estatístico processual do STF, foi realizada a verificação de

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28

processos já finalizados que, em razão de andamentos processuais incompletos, ainda constavam no sistema informatizado como processos em tramitação.

Desde o início dos trabalhos, até 10 de abril de 2008, foram corrigidos no sistema informatizado os andamentos de 73.983 processos.

2.1.8. Movimentação processual

A evolução da movimentação processual do STF pode ser verificada no quadro abaixo, que também apresenta a evolução da atividade jurisdicional nos últimos anos:

Valores Acumulados 2005 2006 2007 2008*

Processos protocolados 95.213 127.534 119.324 30.777

Processos distribuídos 79.577 116.216 112.938 23.368

Processos finalizados ** 84.868 129.757 131.207 24.673

Homologação de Desistência 386 1.729 818 314

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF * Dados atualizados até 10/04/2008. ** Processos finalizados referem-se aos processos efetivamente encerrados (que não estão mais em tramitação), conforme Relatório do Comitê de Estatísticas.

Em relação à quantidade de decisões proferidas em 2008, somente será possível ter uma avaliação mais precisa a partir do segundo trimestre do corrente ano. Ainda não se pode proceder, neste momento, a uma análise comparativa em relação ano de 2007, visto que naquele ano foram tomadas medidas de gestão peculiares, especialmente os julgamentos de processos em massa.

O quadro seguinte demonstra o quantitativo da produção decisória do STF no período de 2005 a 2008.

2005 2006 2007 2008* Decisões

105.962 112.403 159.522 32.637

Monocráticas 90.857 101.207 136.440 28.439

Colegiadas 15.105 11.196 23.082 4.198

Em originários 8.428 8.918 10.411 2.487

Em recursos 97.534 103.485 149.111 30.150

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF e Secretaria das Sessões * Dados atualizados até 10/04/2008.

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No levantamento histórico do quantitativo das decisões, no período de 2004 a 2007, observa-se destaque para o ano de 2007, quando houve um incremento de aproximadamente 42% no número de decisões proferidas em relação ao ano de 2006 .

Esse aumento pode ser explicado, entre outros fatores, pela gestão/racionalização das pautas de julgamento, com os julgamentos múltiplos dos temas: “pensão por morte”, “juros de mora” e “depósito prévio”.

Dados atualizados até 31.12.2007. Fonte: Sistema Informatizado do STF e Secretaria das Sessões

2.1.9. Alteração no Processamento dos Agravos de Instrumento

No final de maio de 2006, foi alterada a rotina de processamento dos agravos de instrumento, com o objetivo de eliminar procedimentos e acelerar sua tramitação. Tal classe processual passou a ter a análise dos aspectos formais e tempestividade logo após a sua protocolização. Com isso, foram suprimidas etapas desnecessárias ao processamento de feitos que seriam posteriormente não-conhecidos pelos relatores.

A título de exemplo, em 2007, o grupo de análise de agravos de instrumento da Presidência, com base nessa triagem, analisou 54% dos processos recebidos pelo Tribunal e foi possível negar seguimento a 16.091 agravos de instrumento (25,15% do total de processos dessa classe processual). Com tal medida, evitou-se que cerca de 13% de todos os processos recebidos pelo STF fossem distribuídos e encaminhado aos gabinetes.

Total de decisões: 2004 a 2007

103.407

159.522

105.962 112.403

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

2004 2005 2006 2007

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A seguir, é apresentada a tabela com o quantitativo de protocolos1 analisados pela Presidência no período de maio de 2006 a março 2008:

Ano Meses Total de Protocolos

Remetidas à Presidência para Análise

Protocolos que tiveram decisão da

Presidente

% de Decisões da Presidência em relação

ao total analisado

Maio 133 46 34,59%

Junho 4.534 860 18,97%

Julho 6.680 1.515 22,68%

Agosto 8.850 1.793 20,26%

Setembro 6.153 1.326 21,55%

Outubro 4.778 1.098 22,98%

Novembro 4.515 962 21,31%

2006

Dezembro 2.581 742 28,75%

Total 38.224 8.342 21,82%

Janeiro 3606 806 22,35%

Fevereiro 4077 971 23,82%

Março 6105 1556 25,49%

Abril 5484 1481 27,01%

Maio 7063 1566 22,17%

Junho 4804 1094 22,77%

Julho 6751 1713 25,37%

Agosto 6489 1518 23,39%

Setembro 5163 1252 24,25%

Outubro 5719 1552 27,14%

Novembro 5258 1459 27,75%

2007

Dezembro 3472 1123 32,34%

1 Protocolo, aqui posto, é a designação dada aos Agravos de Instrumento recebidos no STF que são analisados pela Presidência antes da autuação, para verificar sua adequação quanto aos aspectos formais e tempestividade.

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Ano Meses Total de Protocolos

Remetidas à Presidência para Análise

Protocolos que tiveram decisão da

Presidente

% de Decisões da Presidência em relação

ao total analisado

Total 63.991 16.091 25,15%

Janeiro 5793 1949 33,64%

Fevereiro 4995 1494 29,91% 2008

Março 5000 1887 37,74%

Total 15.788 5.330 33,76%

Fonte: Secretaria Judiciária

Também é importante mencionar os dados referentes à interposição de recursos internos em protocolos que tiveram decisão da Presidente. O quadro a seguir apresenta os dados referentes ao ano de 2006.

Ano Mês Publicados Baixados Recursos Interpostos Reconsiderados % de

Recorribilidade

Maio 0 0 0 0 0,00%

Junho 39 24 15 4 38,46%

Julho 0 0 0 0 0,00%

Agosto 636 553 83 6 13,05%

Setembro 1.754 1.467 287 25 16,36%

Outubro 2.861 2.275 586 43 20,48%

Novembro 1.794 1.380 414 38 23,08%

2006

Dezembro 618 473 145 10 23,46%

Total 7.702 6.172 1.530 126 19,86%

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Como se observa na tabela abaixo, em 2007, das 16.099 decisões publicadas, houve interposição de recursos em 4.022, o que corresponde a uma taxa de recorribilidade de aproximadamente 25%, porém apenas 7,24%, ou seja, 291 processos tiveram a decisão reconsiderada e, conseqüentemente foram distribuídos. Note-se que, em 2007, deixaram de ser distribuídos 15.808 processos.

Ano Mês Publicados Baixados Recursos Interpostos Reconsiderados % de

Recorribilidade

Janeiro 0 0 0 0 0,00%

Fevereiro 1.572 1.175 397 65 25,25%

Março 913 669 244 36 26,73%

Abril 286 219 67 15 23,43%

Maio 3.153 2.112 1.041 86 33,02%

Junho 1.732 1.243 489 31 28,23%

Julho 0 0 0 0 0,00%

Agosto 2.302 1.734 568 27 24,67%

Setembro 1.395 1.047 348 13 24,95%

Outubro 1.798 1.472 324 14 18,02%

Novembro 1.320 1.070 248 2 18,79%

2007

Dezembro 1.628 1.329 296 2 18,18%

Total 16.099 12.070 4.022 291 24,98%

Janeiro 0 0 0 0 0,00% 2008

Fevereiro 2.528 2.158 355 1 14,04%

Total 2.528 2.158 355 1 14,04%

Fonte: Secretaria Judiciária

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33

2.1.10. Produção Decisória dos Órgãos Colegiados

Os trabalhos desempenhados pelos órgãos colegiados sucederam conforme tabela abaixo.

Ano Órgão Julgador Julgados Sessões

Ordinárias

Sessões

Extraordinárias

Primeira Turma 5.108 36 5

Segunda Turma 5.458 37 2 2006

Tribunal Pleno 565 37 39

Total 2006 11.131 110 46

Primeira Turma 6.496 38 8

Segunda Turma 8.546 36 0 2007

Tribunal Pleno 8.041 37 56

Total 2007 23.083 111 64

Primeira Turma 455 9 0

Segunda Turma 2.169 8 0 2008

Tribunal Pleno 1.570 8 13

Total 2008 4.194 25 13

Dados de 2008 atualizados até 10/04/2008 Fonte: Secretaria das Sessões e Portal de Informações Gerenciais

Por conta do incremento no número de julgados dos órgãos colegiados da Corte, notou-se um considerável aumento do número de acórdãos publicados em 2007, como se pode perceber com os dados a seguir.

Publicação de Acórdãos

Ano Quantidade

2004 10.664

2005 14.173

2006 11.418

2007 22.328

2008 3.922

Total 62.505 Dados de 2008 atualizados até 10/04/2008 Fonte: Portal de Informações Gerenciais

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O aumento no número de publicações no período foi fruto da gestão da Presidência do Tribunal que adotou medidas gerenciais para dar maior efetividade à decisão da 3ª Sessão Administrativa de 2003 proferida nos seguintes termos:

(...) tão-logo o relator disponibilize o relatório, o voto e a ementa, os gabinetes dos demais Ministros serão comunicados de que o acórdão está em condições de ser publicado e disporão de 20(vinte) dias para devolução das notas taquigráficas eventualmente ainda não assinadas. Caso não seja possível a observância desse prazo, a Secretaria de Apoio a Julgamentos providenciará a juntada aos autos das notas taquigráficas originais, fazendo constar a ressalva de que não foram revistas (RI, artigo 96, § 4º)

(Ata da Sessão Administrativa 03/2003).

2.1.11. Tramitação de Processos e Indicadores

Os dados apresentados em seguida dizem respeito aos indicadores estatísticos estabelecidos para o Poder Judiciário conforme a Resolução n° 15, de 20/04/2006, do CNJ. São eles:

a) número de casos novos por magistrado; b) volume de carga de trabalho por magistrado; c) taxa de congestionamento na prestação jurisdicional; d) taxa de recorribilidade interna; e) taxa de reforma de decisões.

Casos Novos (CN): Feitos originários e recursais ingressados / protocolizados no STF Casos Novos por Magistrado: CN / Número de Magistrados

Casos Novos por Magistrado

10.848

11.594

8.6567.6117.941

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

2003 2004 2005 2006 2007

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Casos Novos (CN): Feitos originários e recursais ingressados / protocolizados no STF Casos pendentes de julgamento (Cpj): Total de processos em tramitação Carga de Trabalho: (CN + Cpj) / Número de Magistrados

Casos Novos (CN): Feitos originários e recursais ingressados / protocolizados no STF Casos pendentes de julgamento (Cpj): Total de processos em tramitação Sentenças (Sent): Total de decisões que extinguem o processo Congestionamento: 1 - Sent / (CN + Cpj)

Congestionamento

47,21%

53,90%

68,73%70,49%

67,10%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

2003 2004 2005 2006 2007

Carga de Trabalho

22.59425.58824.67224.52324.575

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

2003 2004 2005 2006 2007

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Taxa de Recorribilidade Interna

16,65%16,44%

18,28%

14,36%

12,06%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

20,00%

2003 2004 2005 2006 2007

Recorribilidade: Recursos Internos / Decisões Proferidas

Taxa de Reforma da Decisão

11,25%

8,22%7,28%

13,23%

15,84%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

2003 2004 2005 2006 2007

Reforma: Recursos providos / Recursos julgados

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2.2. Súmula Vinculante A Lei 11.417/2006 possibilitou ao Supremo Tribunal Federal editar

enunciado de súmula com efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

As súmulas vinculantes são resultantes, principalmente, de julgamentos de questões de massa, que individualmente proliferam nos fóruns, em repetidas ações. A consolidação desses precedentes ou de entendimento uniforme adotado pelo Tribunal em certos casos evita o surgimento de ações semelhantes e a multiplicação de processos para apreciação em todos os níveis de jurisdição.

Com a aplicação desse instrumento, espera-se uma deflação da demanda que atualmente sobrecarrega a Justiça Federal e as Varas de Fazenda Pública, e com esse espírito, então, alcançar mais célere desempenho nas demais questões atribuídas ao Tribunal.

Em 2007 foram editadas as três primeiras súmulas vinculantes , aprovadas na sessão plenária realizada em 30 de maio. Entraram em vigor em 6 de junho, com a publicação na versão impressa do Diário da Justiça:

Súmula Vinculante 1

Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela Lei Complementar 110/2001.

Súmula Vinculante 2

É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

Súmula Vinculante 3

Nos processos perante o Tribunal de Contas da União, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

Em sessão administrativa, realizada em 2 de abril de 2008, a Presidente, Ministra Ellen Gracie, o Ministro Gilmar Mendes e o Ministro Cezar Peluso apresentaram propostas para edição de Súmulas Vinculantes que, caso aprovadas, possibilitarão consolidar entendimento já uniforme no Tribunal, o que evitará o surgimento de ações semelhantes e a multiplicação de processos para apreciação em todos os níveis de jurisdição. Na seqüência novas propostas foram apresentadas pelo Ministro Joaquim Barbosa.

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2.3. Repercussão Geral A edição da Emenda Constitucional nº 45 trouxe, dentre outras

modificações, novo pressuposto de admissibilidade dos recursos extraordinários: a exigência de repercussão geral da questão constitucional (CF art. 102, § 3º). Nessa esteira, vieram a Lei 11.418/2007 e as Emendas Regimentais 21 e 22/2007 e 23/2008, que estabeleceram o procedimento a ser observado para a tramitação dos recursos, cujo conhecimento pelo STF depende, agora, da demonstração, pelo recorrente, de que a questão constitucional versada no processo reveste-se de relevância social, econômica, jurídica ou política que ultrapasse os interesses subjetivos da causa.

A repercussão geral insere, no controle difuso de constitucionalidade, componente de natureza objetiva. Definido pelo Tribunal Constitucional que o assunto versado no recurso tem relevância, sob algum dos aspectos legais, será levado a julgamento de mérito e o resultado que daí advier orientará as decisões judiciais futuras. Ensejará a retratação de decisões contrárias à orientação do STF ou a inadmissibilidade de recursos, frente às decisões conformes.

Trata-se de mecanismo de racionalização do trabalho de todo o Poder Judiciário. O recurso extraordinário que carecer de repercussão geral, ainda que traga como fundamento a análise de questão constitucional, não será considerado admissível, não devendo sequer ser encaminhado ao STF. Reconhecida, por outro lado, a repercussão geral, os recursos sobre a mesma matéria poderão ser sobrestados, aguardando-se o julgamento do leading case, para procedimento consentâneo com o que vier a ser decidido, evitando-se a insegurança jurídica, o retrabalho e a necessidade de remessa de todos os processos ao STF.

Para facilitar a tramitação dos recursos extraordinários sujeitos à repercussão geral, diversas medidas foram adotadas, dentre as quais:

a) desenvolvimento de sistema eletrônico para as decisões sobre repercussão geral (Plenário Virtual);

b) atribuição à Presidência da competência para negar seguimento a recursos sem preliminar formal de repercussão geral. Conforme tabela apresentada, 3.224 processos não foram conhecidos por ausência de preliminar, art. 327 do RISTF, e desse quantitativo, 2.020 já baixaram à origem;

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* Dados atualizados até 10 de abril de 2008 Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

c) atribuição à Secretaria Judiciária, nos termos da Portaria 177/GP, de 26 de novembro de 2007, publicada no DJ de 3/12/2007, para identificar e devolver à origem os Recursos Extraordinários múltiplos, interpostos de acórdãos posteriores a 3 de maio de 2007, de assuntos levados à discussão sobre repercussão geral, evitando que eles sejam autuados e distribuídos. Até março de 2008, foram baixados 1.451 processos;

d) implantação da tabela de assuntos nacional, elaborada por Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Justiça, com vistas à uniformização do cadastramento e do tratamento dos temas dos processos em tramitação no Tribunal;

e) realização de encontro nacional entre os Presidentes dos Tribunais e as Turmas Recursais dos Juizados Especiais, para a definição dos procedimentos relacionados à tramitação dos recursos extraordinários;

f) ampla publicidade às decisões sobre repercussão geral, mediante divulgação no Diário da Justiça Eletrônico e no portal do Supremo Tribunal Federal;

g) criação de canal direto de comunicação com os Tribunais e Turmas Recursais dos Juizados Especiais, para viabilizar a troca constante de informações sobre assuntos levados à análise de repercussão geral, recursos sobrestados e que aguardam julgamento, e processos em tramitação;

h) priorização dos julgamentos das questões constitucionais sujeitas à repercussão geral.

Processos com decisão de “devolução por ausência de preliminar”

Ano Mês Quantidade novembro 209

2007 dezembro 488

fevereiro 1.345

março 648 2008*

abril 534

Total 3.224

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O maior volume de processos em tramitação no STF constitui-se de recursos extraordinários, aproximadamente 46%, conforme demonstrado no quadro abaixo.

Processos em Tramitação no STF

Classe Quantidade %

RE 60.618 46,63%

AI 58.106 44,70%

OUTROS 11.269 8,67%

TOTAL 129.993 100,00% Dados atualizados até 15/04/2008 Fonte: Portal de Informações Gerenciais

Desde que a repercussão geral tornou-se exigível, a distribuição de recursos extraordinários e agravos de instrumento caiu substancialmente, do primeiro para o segundo semestre de 2007. Houve um decréscimo de 33,17% na distribuição de RE e de 18% na de AI, conforme demonstrado na tendência de queda do gráfico.

Fonte: Portal de Informações Gerenciais

Total de AI e RE distribuídos em 2007

11.486

9.380

2.097

1.778

3.3294.129

3.4144.315

2.9473.738

4.810

3.5043.5382.720

3.0163.781

5.2024.208

5.3375.015

3.960

5.579

4.5324.800

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

RE AI

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41

A seguir apresentamos uma série histórica do quantitativo de Recursos Extraordinários recebidos pelo STF desde 2005, na qual se observa uma tendência à diminuição.

Em janeiro de 2005 e 2006 não se procedia à distribuição processual. Dados de 2008 atualizados até 10/04/08.

Espera-se que, na medida em que mais matérias sejam submetidas ao Plenário Virtual, haja uma diminuição sem precedentes no volume de processos em tramitação no Tribunal.

A efetividade do instrumento depende não apenas desta Corte, embora lhe seja exclusiva a competência para definir se há ou não repercussão geral, mas também dos órgãos do Judiciário quando da remessa dos autos ao STF.

Por essa razão, foi criado um espaço reservado, no portal do Supremo Tribunal Federal, para o intercâmbio periódico de informações entre o STF, os Tribunais Superiores, os Tribunais de segundo Grau e as Turmas Recursais de Juizado Especial, no que respeita aos procedimentos relacionados à repercussão geral nos recursos extraordinários.

O acesso ao canal da repercussão geral se dá, mediante autenticação, pelo endereço http://www.stf.gov.br/portal/repercussaogeral. Como o espaço é de acesso reservado ao Poder Judiciário, faz-se necessário o cadastramento dos órgãos.

O novo espaço, inserido no portal do STF, viabilizará, inicialmente:

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

RE distribuídos

2005 2006 2007 2008

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a) comunicações regulares sobre procedimentos relacionados à implantação da repercussão geral nos recursos extraordinários;

b) indicação das matérias que, presentes em maior número de processos, aguardam o pronunciamento do STF em recurso extraordinário;

c) encaminhamento de questionamentos ou sugestões acerca da implantação do instituto da repercussão geral;

d) acompanhamento dos assuntos em análise de repercussão geral, tão logo iniciado o julgamento, e daqueles com decisão sobre este pressuposto de admissibilidade já concluído, no Plenário Virtual do STF.

2.3.1. Estatística da Repercussão Geral

Mês Total

Distribuído RE e AI

RE e AI Distribuídos com preliminar de RG

% com preliminar

RG

Processos Eletrônicos

RG

Processos Físicos RG

Jul/07* 7.962 92 1,16% 1 91 Ago/07 9.652 535 5,54% 2 533 Set/07 7.622 622 8,16% 5 617 Out/07 9.331 1.563 16,75% 5 1.558 Nov/07 7.110 1.184 16,65% 1 1.183 Dez/07 3.875 782 20,18% 7 775 Jan/08 6.425 1.605 24,98% 17 1.588 Fev/08 6.245 1.600 25,62% 10 1.590 Mar/08 6.837 2.004 29,31% 39 1.965

Abr/08 ** 2.290 858 37,47% 3 855 Total 67.349 10.845 16,10% 90 10.755

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF. * A Secretaria Judiciária - SEJ passou a registrar no sistema informatizado os processos com preliminar de Repercussão Geral em 03/07/2007. ** Dados atualizados até 10 de abril de 2008

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43

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF. Dados atualizados até 10 de abril de 2008

Total de RE e AI Distribuídos X RE e AI distribuídos com preliminar de Repercussão Geral

2.290

6.8376.425

9.331

7.110

3.875

6.245

7.962

9.652

7.622

858

2.0041.605782

1.1841.563 1.600535 62292

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

Jul/07 Ago/07 Set/07 Out/07 Nov/07 Dez/07 Jan/08 Fev/08 Mar/08 Abr/08 *

Meses

Qua

ntid

ade

Total de RE e AI Distribuídos RE e AI distribuídos com preliminar de RG

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2.3.1.1. Por origem

Tribunais Superiores

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussã o Geral por ORIGEM

Período: 1/Jul/2007 a 10/Abr/2008

ORIGEM JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR TOTAL STJ 0 9 18 113 77 35 82 274 243 54 905 TST 0 2 9 11 20 34 180 284 234 36 810 TSE 0 2 2 8 12 2 4 6 6 11 53 STM 0 3 0 0 0 0 2 0 0 0 5

TOTAL 0 16 29 132 109 71 268 564 483 101 1.773

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

0

50

100

150

200

250

300

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR

STJ TST TSE STM

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Justiça Estadual

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussã o Geral por ORIGEM

Período: 1/Jul/2007 a 10/Abr/2008

SEQ ORIGEM JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR TOTAL

1 TJRS 0 28 93 259 276 140 209 216 380 146 1.747

2 TJSP 2 25 51 74 82 72 158 144 155 136 899

3 TJRJ 0 2 4 35 56 39 102 91 99 87 515

4 TJRN 18 40 35 86 30 4 4 11 23 10 261

5 TJMS 0 2 10 8 20 17 23 23 41 16 160

6 TJMG 0 1 2 5 6 6 12 28 50 39 149

7 TJSC 0 0 0 9 8 9 29 21 40 19 135

8 TJSE 1 7 8 17 12 8 17 19 13 7 109

9 TJDF 0 4 2 13 13 8 15 9 15 7 86

10 TJRO 0 0 3 5 5 6 17 18 11 8 73

11 TJGO 0 1 2 7 10 3 9 15 12 12 71

12 TJPR 0 2 3 3 8 0 7 5 15 2 45

13 TJMT 0 0 2 3 12 1 1 2 2 2 25

14 TJAM 1 0 3 0 4 1 4 2 2 5 22

15 TJMA 0 0 0 0 1 4 4 2 2 4 17

16 TJAC 0 0 0 1 8 2 0 4 1 0 16

17 TJPA 0 0 0 1 2 0 0 4 7 0 14

18 TJES 0 0 0 1 0 0 0 1 11 1 14

19 TJPI 0 0 1 1 5 1 1 2 2 0 13

20 TJCE 0 0 0 0 1 2 1 1 5 0 10

21 TJAL 0 0 0 0 0 0 3 2 4 0 9

22 TJBA 0 0 1 0 0 0 4 1 2 1 9

23 TJRR 0 0 0 0 0 0 1 5 2 0 8

24 TJPE 0 0 1 0 0 0 4 0 3 0 8

25 TJAP 0 0 0 0 2 0 1 1 0 0 4

26 TJTO 0 1 0 0 0 0 0 2 1 0 4

27 TJPB 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 3

TOTAL 22 114 221 528 561 323 626 629 899 503 4.426 Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

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Justiça Federal

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussã o Geral por ORIGEM

Período: 1/Jul/2007 a 10/Abr/2008

Origem Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Total

TRF - 4ª Região 56 330 233 221 118 105 102 67 85 21 1.338

TRF - 3ª Região 3 11 12 24 20 7 48 30 70 17 242

TRF - 1ª Região 0 2 4 20 32 16 40 23 71 24 232

TRF - 2ª Região 0 1 1 2 3 5 9 10 17 8 56

TRF - 5ª Região 0 0 0 1 2 0 1 3 2 14 23

Total 59 344 250 268 175 133 200 133 245 84 1.891

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

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Turmas Recursais Juizados Especiais Federais

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussã o Geral por ORIGEM

Período: 1/Jul/2007 a 10/Abr/2008

Seq. Órgão de Origem Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Total

1 TRJEF - RJ 0 1 0 85 31 85 88 32 32 15 369

2 TRJEF - PR 0 2 11 54 6 1 2 16 82 6 180

5 TRJEF - SE 0 7 7 2 10 2 7 2 1 34 72

3 TRJEF - SC 0 5 2 10 1 6 9 27 5 1 66

4 TRJEF - ES 1 0 0 17 22 4 13 0 0 0 57

6 TRJEF - RS 8 2 0 6 2 4 6 2 7 0 37

7 TRJEF - MT 1 2 4 15 1 3 1 2 0 0 29

8 TRJEF - BA 0 0 4 8 2 3 5 4 2 0 28

9 TRJEF - MG 1 1 4 4 11 1 1 0 2 0 25

10 TRJEF - PB 0 0 10 0 0 0 0 8 0 0 18

11 TRJEF - GO 0 1 0 0 0 2 0 0 15 0 18

12 TRJEF - SP 0 0 0 0 1 0 4 1 1 1 8

13 TRJEF - MS 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 3

18 TRJEF - DF 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 3

14 TRJEF - RN 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2

15 TRJEF - AC 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

16 TRJEF - AL 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

17 TRJEF - AM 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

19 TRJEF - PA 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

20 TRJEF - PE 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

27 TRJEF - TO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

21 TRJEF - AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

22 TRJEF - CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

23 TRJEF - MA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

24 TRJEF - PI 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

25 TRJEF - RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

26 TRJEF - RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 11 21 43 202 90 113 137 96 148 60 921 TRJEF – Turma Recursal do Juizado Especial Federal. Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

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2.3.2. Tabela de Assuntos

Em 14 de abril de 2008, a Tabela Nacional de Assuntos foi implantada no âmbito do STF (Resolução nº 358). A tabela foi elaborada pelo CNJ e deve ser utilizada para padronizar, nacionalmente, o cadastramento das matérias ou temas discutidos nos processos,

A adoção da tabela unificada tem por objetivos padronizar o cadastramento de assuntos e assim possibilitar estatísticas em nível nacional. Permitirá a identificação de processos sobre mesmo assunto no âmbito de todo o Poder Judiciário e, no STF auxiliará no gerenciamento das unidades de processamento judiciário e do Plenário Virtual.

Para alcançar esses objetivos, um grupo de trabalho coordenado pelas juízas auxiliares da Presidência, com a participação da Assessoria de Gestão Estratégica - AGE, Secretaria Judiciária - SEJ e Secretaria de Documentação - SDO, fizeram sugestões de adaptação para o emprego dessa tabela no STF, permitindo, assim, realizar a correspondência entre a tabela antiga de assunto e a do CNJ, conhecida como Tabela “DE – PARA”.

Iniciou-se o trabalho com os temas de repercussão geral, seguidos daqueles de maior incidência no Tribunal. Simultaneamente, a STI

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procedeu às adaptações necessárias, após a homologação e seguido da implantação da Tabela no sistema.

A partir da identificação dos assuntos, com a devida padronização, a aplicação das regras da Repercussão Geral será mais eficaz, promovendo a otimização do fluxo de processos no âmbito do STF.

2.3.3. Decisões sobre repercussão geral

Até 15 de abril de 2008, foram submetidas à analise da repercussão geral 77 matérias. Dessas 43 foram publicadas, 17 foram decididas, mas estão pendentes de publicação, e 17 aguardando encerramento das manifestações.

2.3.3.1. Decisões publicadas

A seguir apresenta-se a relação das 34 matérias com repercussão geral e das 9, sem repercussão geral, publicadas até 15 de abril.

Matérias com repercussão geral

Seq. N° Proc. Assunto

1 RE 559.607 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Sociais | PIS - Importação | COFINS - Importação | Crédito Tributário | Base de Cálculo | Exclusão - ICMS

2 RE 559.943 Direito Tributário | Crédito Tributário | Extinção do Crédito Tributário | Decadência | Constitucionalidade do artigo 45 da Lei 8212/91

3 RE 560.900 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Militar | Regime | Curso de Formação

4 RE 561.158 Direito Tributário | Taxas | Municipais | Taxa de Prevenção e Combate a Incêndio

5 RE 561.574 Direito do Consumidor | Contratos de Consumo | Telefonia | Pulsos Excedentes

6 RE 561.836 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Servidor Público Civil | Reajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão | Índice da URV Lei 8.880/1994 | Índice de 11,98%

7 RE 561.908 Direito Tributário | Crédito Tributário | Extinção do Crédito Tributário | Prescrição | Constitucionalidade do artigo 4º da LC 118/05

8 RE 562.045 Direito Tributário | Impostos | ITCD - Imposto de Transmissão Causa Mortis

9 RE 563.708 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Servidor Público Civil | Sistema Remuneratório e Benefícios | Adicional de Tempo de Serviço

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Seq. N° Proc. Assunto

10 RE 564.132 Direito Processual Civil e do Trabalho | Liquidação / Cumprimento / Execução de Sentença | Precatório | Fracionamento

11 RE 564.413 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Sociais | Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

12 RE 565.048 Direito Tributário | Procedimentos Fiscais | Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF

13 RE 565.089 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Responsabilidade da Administração

14 RE 565.160 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Previdenciárias | Contribuição sobre a folha de salários

15 RE 565.714 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Servidor Público Civil | Sistema Remuneratório e Benefícios | Adicional de Insalubridade

16 RE 566.471 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Serviços | Saúde | Tratamento Médico-Hospitalar e/ou Fornecimento de Medicamentos

17 RE 566.622 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Previdenciárias

18 RE 567.110 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Militar | Sistema Remuneratório e Benefícios | Tempo de Serviço

19 RE 567.454 Direito Processual Civil e do Trabalho | Jurisdição e Competência | Competência

20 RE 567.932 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Previdenciárias

21 RE 567.985 Direito Previdenciário | Benefícios em Espécie | Benefício Assistencial (Art. 203,V CF/88)

22 RE 568.396 Direito Civil | Obrigações | Inadimplemento | Juros Legais e/ou Contratuais | Capitalização / Anatocismo

23 RE 568.647 Direito Processual Civil e do Trabalho | Liquidação / Cumprimento / Execução de Sentença | Precatório | Expedição antes do trânsito em julgado - Parcela incontroversa

24 RE 570.122 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Sociais | COFINS

25 RE 570.177 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Militar | Sistema Remuneratório e Benefícios | Remuneração Mínima

26 RE 570.392 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Controle de Constitucionalidade | Processo Legislativo

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Seq. N° Proc. Assunto

27 RE 570.908 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Servidor Público Civil | Sistema Remuneratório e Benefícios | Férias

28 RE 572.762 Direito Tributário | Impostos | ICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

29 RE 573.202 Direito Processual Civil e do Trabalho | Jurisdição e Competência | Competência

30 RE 573.675 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Especiais | Contribuição de Iluminação Pública

31 RE 573.872 Direito Processual Civil e do Trabalho | Liquidação / Cumprimento / Execução de Sentença | Precatório

32 RE 575.144 Direito Processual Penal | Ação Penal | Nulidade | Ausência de Publicidade

33 RE 576.189 Direito Tributário | Contribuições | Contribuições Especiais | Seguro Apagão (Lei 10.438/02)

34 RE 576.920 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Concurso Público / Edital | Inscrição / Documentação

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Matérias sem repercussão geral

Seq. N° Proc. Assunto

1 RE 556.385 Direito Processual Civil e do Trabalho | Liquidação / Cumprimento / Execução de Sentença | Multa Cominatória / Astreintes

2 RE 565.138 Direito Civil | Responsabilidade Civil | Indenização por Dano Moral

3 RE 565.506 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Controle de Constitucionalidade | Processo Legislativo

4 RE 565.653 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Intervenção do Estado na Propriedade | Desapropriação por Interesse Social para Reforma Agrária

5 RE 566.198 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Intervenção do Estado na Propriedade | Desapropriação por Utilidade Pública / DL 3.365/1941

6 RE 568.657 Direito Tributário | Dívida Ativa

7 RE 562.581

Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Servidor Público Civil | Categorias Especiais de Servidor Público | Procuradores de Órgãos / Entidades Públicos

8 RE 570.846 Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Responsabilidade da Administração | Indenização por Dano Moral

9 RE 565.713

Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público | Servidor Público Civil | Regime Estatutário | Isonomia/Equivalência Salarial | Extensão de Vantagem aos Inativos

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2.4. RE-Eletrônico Em 2007, o Supremo Tribunal Federal editou a Resolução 344,

que regulamentou o uso do meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais (e-STF). A norma cuidou também de especificar procedimento para receber recursos extraordinários em formato digital.

Em fase experimental, o recebimento dos recursos foi limitado a processos cíveis e que não tramitassem em segredo de justiça, junto aos Tribunais que integram o projeto-piloto: Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça dos Estados de Sergipe e Espírito Santo e Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Com a tramitação automatizada, espera-se a diminuição do tempo neutro do processo – de mera rotina burocrática – e assim incrementar a necessária celeridade processual. De outro lado, a digitalização do processo também evita o acúmulo de papéis e possibilita economizar espaço e recursos públicos.

O lançamento oficial do processo eletrônico ocorreu em 20 de junho de 2007, com a distribuição de 22 recursos, sendo 21 advindos do TRF da 1ª Região e 1 do TJSE. Em menos de 24 horas após o lançamento do sistema e-STF, o primeiro recurso extraordinário eletrônico (RE nº 551476) foi julgado pelo Excelentíssimo Senhor Ministro Sepúlveda Pertence.

Em 26 de setembro de 2007, foi distribuído ao Excelentíssimo Senhor Ministro Carlos Ayres Britto o primeiro Recurso Extraordinário integralmente eletrônico, ou seja, digitalizado desde a origem (Turma Recursal do Juizado Especial Federal do DF), e sua tramitação se deu, inteiramente, em ambiente virtual, sem utilização de papel. O RE nº 564821 foi julgado em 17 de outubro e baixou à origem em 6 de dezembro de 2007.

O trâmite do RE - eletrônico, ainda está em fase de ajustamento pela Secretaria de Tecnologia da Informação do STF. Mas se revelou importante marco de inovações tecnológicas que inserem o Tribunal numa nova fase de dinamismo, condizente ao que se espera do judiciário brasileiro do futuro.

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2.4.1. Dados estatísticos

O quadro abaixo apresenta os números referentes aos recursos extraordinários eletrônicos.

Até 10 de abril de 2008, o Tribunal recebeu 1.366 RE-eletrônicos

Dos 1.366 processos:

� 572 (41,87%) foram devolvidos por insuficiência de peças, arquivo inacessível, falta de identificação e identificação incorreta de peças;

� 201 (14,71%) estão sobrestados até decisão do STJ; � 525 (38,43%) estão em tramitação; � 68 (4,98%) foram baixados.

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF

A Tabela a seguir discrimina os recursos extraordinários eletrônicos por origem.

Origem Quantidade Protocolos %

Tribunal Regional Federal 1ª. Região - DF 611 44,73%

Turma Rec. dos Juizados Espec. Federais do DF 532 38,95%

Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo 121 8,86%

Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 59 4,32%

Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe 13 0,95%

Tribunal de Justiça do Estado da Bahia 11 0,81%

Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins 8 0,59%

Tribunal de Justiça do Estado do Ceará 8 0,59%

Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios 1 0,07%

Tribunal de Justiça do Estado do Pará 1 0,07%

Turma Rec. Juiz Especial Fed. - Seç. Jud. Ceará 1 0,07%

Total 1.366 100,00% Dados atualizados até 10/04/08 Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF

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2.5. Julgamentos de Destaque

2.5.1. Pensão por Morte, Juros de Mora e Depósito P révio (RE)

Em 9 de fevereiro de 2007, o Plenário do Tribunal julgou 4.845 Recursos Extraordinários em conjunto, sobre o tema “pensão por morte”. Foi dado provimento a todos, por unanimidade. Constituindo-se em fato inédito na Corte. A decisão seguiu o julgamento realizado no dia anterior, quando, por maioria, se conheceu e foi dado provimento aos Recursos Extraordinários 416.827 e 415.454, interpostos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Após esse momento histórico, foram julgados monocraticamente 14.255 processos sobre “pensão por morte”.

Em 28 de fevereiro de 2007, foi julgado pelo Plenário o RE 453.740, como precedente sobre o assunto “juros de mora”, o que alavancou o julgamento de 4.380 processos referentes ao tema.

Em 28 de março de 2007, o pleno julgou o RE 389.383, sobre “depósito prévio”, que também possibilitou dar vazão a 1.091 processos.

O julgamento em bloco se tornou possível após a alteração instituída pelo artigo 131 do Regimento Interno do STF. A emenda alterou o tempo de sustentação oral, de 15 minutos para as causas normais, para 30 minutos nos casos de recursos idênticos ou causas conjuntas. Esse tempo será compartilhado entre os advogados presentes interessados na causa.

A análise conjunta de causas significa agilidade na tramitação, uma vez que decisões monocráticas podem gerar mais recursos, levados ao plenário ou às turmas para novos julgamentos, multiplicando as etapas processuais. Trata-se de uma resposta rápida para os cidadãos, além de acarretar economia de tempo e de despesa para o tribunal, o que também se reverte em benefício aos jurisdicionados, ao permitir que a Corte se ocupe de outros processos.

2.5.2. Mensalão (AP e INQ)

Após cinco sessões de julgamento, o Plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu, em 28 de agosto de 2007, a análise da denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República contra 40 acusados de envolvimento no esquema do “mensalão”. A denúncia foi recebida contra todos os acusados, na maioria dos crimes apontados pelo Procurador-Geral. Em conseqüência, o INQ 2.245 foi reautuado como a Ação Penal 470.

Foram digitalizados, até 14 de abril de 2008, 77 volumes dos autos principais e 171 apensos, totalizando 87.677 páginas de arrazoados e documentos. A utilização dos recursos eletrônicos permite vista conjunta aos defensores, com redução significativa do tempo de tramitação. Também se torna possível o “manuseio” integral do processo pelos integrantes do Tribunal e pelos juízos deprecados para realização de atos processuais.

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Prosseguindo, o Supremo Tribunal Federal autorizou juízes federais a ouvir os 40 réus da AP 470.

Até 10 de abril de 2008, a Secretaria Judiciária recebeu, oficialmente, informação enviada pelos juízos, de que todos os réus já haviam sido interrogados e de que todas as defesas haviam sido apresentadas. Vale lembrar que foi concedida a suspensão condicional do processo, nos termos da Lei 9.099/95, para um dos réus da referida ação.

Em 31 de março de 2008, tramitavam no tribunal 81 ações penais, das quais 55 há menos de um ano, como demonstrado abaixo.

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

55

511 10

0

10

20

30

40

50

60

Qua

ntid

ade

0 a 1 1 a 2 2 a 4 4 a 7

Anos em tramitação

Tempo de Tramitação das Ações Penais em Andamento em 31/03/2008

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Quanto aos Inquéritos, em 31 de março de 2008, o STF contava com o total de 240 em tramitação. Também se observa que a grande maioria deles chegou à Corte há menos de um ano.

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

2.5.3. Lei de Biossegurança (ADI)

Em 5 de março de 2008, foi iniciado o julgamento da ADI 3510, ajuizada pelo Ministério Público Federal, que pede a revogação dos dispositivos da Lei 11.105/05 (Lei de Biossegurança) a fim de permitir a pesquisa com células-tronco de embriões fertilizados in vitro e descartados.

A sessão foi acompanhada pessoalmente por aproximadamente 890 pessoas. Além dos 246 lugares do Plenário, foram colocadas cadeiras extras no local e instalados três telões, que transmitiram a sessão em tempo real, para atender aos jornalistas e ao público interessado. Diversos portadores de necessidades especiais, em cadeiras de rodas, também estiveram presentes.

Este julgamento de relevante interesse social foi transmitido, ao vivo, pela Rádio Justiça e pela TV Justiça, inclusive pela internet. Neste dia o site recebeu mais de 4,5 milhões de visitas dos internautas.

140

5230

144

0

20

40

60

80

100

120

140

Qua

ntid

ade

0 a 1 1 a 2 2 a 4 4 a 7 7 a 10

Anos em Tramitação

Tempo de Tramitação dos Inquéritos em Andamento em 31/03/2008

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Após o voto do relator, ministro Carlos Ayres Britto, e da Presidente, ministra Ellen Gracie, pela improcedência da ADI 3510, o ministro Menezes Direito pediu vista dos autos, pois, segundo ele, a matéria é extremamente controvertida e apresenta alta complexidade.

Além das sustentações orais durante o julgamento, o STF realizou, em 20 de abril de 2007, a primeira audiência pública de sua história, na qual compareceram 24 especialistas que declinaram suas opiniões e conhecimentos, contribuindo para uma sedimentação mais ampla do tema. Consistiu em uma ação que vem reforçar a orientação inovadora em relação à participação da sociedade na formação de um juízo mais democrático dos temas de relevância nacional.

Sustentações orais

� Procurador-Geral da República, Antonio Fernando Souza;

� Representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),

advogado Ives Gandra;

� Advogado-geral da União, José Antônio Toffoli;

� Representante do Congresso Nacional, advogado Leonardo Mundim;

� Representante das entidades Conectas Direitos Humanos e Centro de

Direitos Humanos (CDH), advogado Oscar Vilhena Vieira;

� Representante do Movimento em Prol da Vida (Movitae) e Instituto de

Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), advogado Luís Roberto

Barroso.

2.5.4. Fidelidade Partidária (MS)

Em 4 de outubro de 2007, por oito votos, o STF entendeu que a infidelidade partidária pode gerar perda de mandato. A decisão vale desde o dia 27 de março de 2007, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enunciou que o mandato político pertence ao partido político e não ao parlamentar. Os processos julgados sobre o assunto foram os mandados de segurança nº 26.602, 26.603 e 26.604.

2.5.5. Ações sobre questões indígenas

Os processos de interesses indígenas que tramitam no Supremo Tribunal Federal tiveram prioridade nos julgamentos em 2006. Os representantes indígenas de terras localizadas em vários estados brasileiros, em visita ao STF, apresentaram documentos referentes aos assuntos debatidos no 1º Encontro Nacional de Mulheres Indígenas e no Acampamento Terra Livre.

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Ano Distribuídos Julgados Baixados

2006 55 72 52

2007 78 92 60

2008 1 8 8

Soma: 134 172 120 Dados de 2008 atualizados até 10/04/08. Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF.

Tramitam no STF, atualmente, 134 processos envolvendo

questões indígenas. Outrossim, no biênio 2006-2008 foram baixados 120 processos que tratavam do mesmo assunto.

2.5.6. Verticalização para as eleições de 2006 (ADI )

A Ação Direta de Inconstitucionalidade 3685, que decidiu a inaplicabilidade da regra da verticalização para as Eleições de 2006. A regra estabelecia que as alianças feitas para apoiar candidatos à presidência da República deveriam ser repetidas em todos os estados. Com a decisão do STF, a regra não pôde valer para as eleições deste ano por causa do princípio da anterioridade eleitoral, pelo qual a alteração do processo eleitoral só terá validade depois de decorrido um ano do início da vigência da norma.

2.5.7. Nepotismo no Judiciário (ADC)

A Ação Declaratória de Constitucionalidade 12 confirmou decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na Resolução 7/2005 que proibiu a contratação de parentes no serviço público judiciário.

2.5.8. CDC e serviços bancários (ADI)

Um tema de interesse da sociedade foi o julgamento da ADI 2591 que confirmou a aplicabilidade das normas do Código de Defesa do Consumidor nas atividades de prestação de serviços bancários.

2.5.9. A Cláusula de Barreira (ADI)

A Cláusula de Barreira, proposta por partidos políticos na ADI 1351 e 1354. A partir da decisão, não serão mais extintos os pequenos partidos políticos.

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2.5.10. Conselho Nacional do Ministério Público (AD I)

O Tribunal julgou os limites de atuação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na ADI 3831, em que declarou a inconstitucionalidade do ato normativo que aumentou o salário dos membros e servidores do Ministério Público.

2.5.11. Trabalho Escravo (RE)

No dia 30 de novembro de 2007, o Plenário do STF entendeu que a Justiça Federal era competente para processar e julgar crime de redução à condição análoga à escravidão. Por maioria dos votos dos ministros, a decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário 398041.

2.5.12. Lei de Imprensa (ADPF)

O Tribunal, por maioria, referendou liminar deferida em argüição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada pelo Partido Democrático Trabalhista - PDT para o efeito de suspender a vigência da expressão “a espetáculos de diversões públicas, que ficarão sujeitos à censura, na forma da lei, nem”, contida na parte inicial do § 2º do art. 1º; do § 2º do art. 2º; da íntegra dos artigos 3º, 4º, 5º, 6º e 65; da expressão “e sob pena de decadência deverá ser proposta dentro de 3 meses da data da publicação ou transmissão que lhe der causa”, constante da parte final do art. 56; dos §§ 3º e 6º do art. 57; dos §§ 1º e 2º do art. 60; da íntegra dos artigos 61, 62, 63 e 64; dos artigos 20, 21, 22 e 23; e dos artigos 51 e 52, todos da Lei 5.250/67 (Lei de Imprensa).

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2.6. Modernização na prestação jurisdicional O biênio 2006-2008 também foi marcado por inovações em

tecnologia da informação no STF, com fundamento na Lei 11.419/2006, que introduziu novo paradigma de modernização da Justiça pela virtualização completa do processo judicial.

Além de desenvolver o e-STF – o referido sistema ainda permite a tramitação digital de processos –, o Tribunal ampliou a informatização com o estabelecimento do Diário da Justiça eletrônico, a certificação digital de processos, a Biblioteca Digital e a instalação do Centro de Processamento de Dados em uma sala-cofre.

2.6.1. Diário de Justiça Eletrônico

O Tribunal, por meio da Resolução nº 341, de 16 de abril de 2007, instituiu o Diário da Justiça Eletrônico como instrumento de comunicação oficial, publicação e divulgação dos seus atos.

O DJ eletrônico aumentou a agilidade na divulgação oficial dos atos do Tribunal e também facilitou o acesso à informação, haja vista a possibilidade de acesso direto ao andamento processual.

A edição nº 1 do DJ Eletrônico foi divulgada em 23 de abril de 2007 e reuniu cerca de mil decisões dos ministros do STF. Com isso, as publicações do Tribunal na versão em papel pela Imprensa Nacional, deixaram de ocorrer em 1º de janeiro de 2008, conforme dispunha a Resolução nº 341.

2.6.2. Certificação digital

A certificação digital foi introduzida na Corte e passou a permitir que os ministros assinem, por meio eletrônico, acórdãos e decisões. Com isso, implantou-se mais uma ferramenta tecnológica que permite diminuir o tempo e o ônus de tramitação de processos na Corte.

2.6.3. Peticionamento Eletrônico com Certificação D igital

O peticionamento eletrônico com certificação digital foi instituído pela Resolução nº 350, de 29 de novembro de 2007, para a prática de atos processuais nos autos que tramitam, por meio físico ou eletrônico, no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

Trata-se de serviço de uso facultativo, disponível no Portal do STF, diariamente, das seis às vinte e quatro horas. A petição deve ser enviada com todos os documentos, pois fica dispensada a apresentação de originais ou fotocópias autenticadas.

No sistema, o usuário atesta a integridade dos documentos gravados na base de dados e obtém o comprovante de protocolo.

Com a inovação, o processamento imediato dos dados conduz a uma maior celeridade e gera benefícios aos seus usuários.

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O serviço foi inaugurado, em cerimônia no Salão Branco, em 13 de dezembro de 2007, pelo Procurador-Geral da República, com o ingresso de petição inicial de ADI, que distribuída ao Excelentíssimo Senhor Ministro Eros Grau, recebeu o nº 3996. É igualmente utilizado pelos advogados, sendo que existem negociações com o Conselho Federal da OAB para disciplinar o assunto.

2.6.4. Biblioteca Digital

Em 14 de fevereiro de 2007, foi lançada oficialmente a Biblioteca Digital do STF. O acervo apresenta obras de Rui Barbosa, resultado de parceria entre a Corte e a Fundação Casa de Rui Barbosa. Além de textos literários, o conteúdo digital reúne documentos históricos pertencentes ao acervo dessa instituição, tais como julgamentos históricos nos quais o ilustre advogado atuou. Pode-se visualizar o inteiro teor de acórdãos e até mesmo cópias virtuais de documentos originais. Foram digitalizadas cerca de 46 mil páginas de texto produzidas por Rui Barbosa.

2.6.4.1. 1º Seminário de Gestão da Informação Juríd ica em Espaços Digitais

No período de 12 a 14 de fevereiro de 2007, o Supremo Tribunal Federal promoveu o 1º Seminário de Gestão da Informação Jurídica em Espaços Digitais, organizado pela Secretaria de Documentação e a Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal.

O evento ocorreu na Sala de Sessões Plenárias do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e teve a participação de palestrantes estrangeiros e representantes de universidades e instituições públicas brasileiras. Foi transmitido ao vivo pela internet.

O Seminário abordou os principais enfoques de uma biblioteca digital e ampliou o conhecimento tecnológico para melhorar a oferta de produtos e serviços de informações jurídicas baseados em padrões internacionais. Buscou-se estimular a cooperação, o acesso, a interoperabilidade e o desenvolvimento das melhores práticas na gestão de espaços digitais.

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Palestrantes: � Claire Germain - Cornell Law School, Estados Unidos � Sophie Sepetian - Bibliothèque Nationale de France, França � Guilherme Carboni - Associação Brasileira da Propriedade Intelectual, Brasil � Pedro Paranaguá de Moniz - Fundação Getúlio Vargas, Brasil � Beth Nunes - Fundação Biblioteca Nacional, Brasil � Marybeth Peters - Law Library of Congress, Estados Unidos � Mamede Lima Marques - Universidade de Brasília, Brasil � Ângela Bettencourt - Fundação Biblioteca Nacional, Brasil � Flávia Macedo - Universidade de Brasília e Tribunal de Contas da União,

Brasil � José Antônio dos Santos Borges - Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Brasil � Marisa Bräscher - Universidade de Brasília, Brasil � Nicholas Cop - Nicholas Cop Consulting, Estados Unidos � Rodrigo Tôrres Assumpção - Banco Central do Brasil � Hélio Kuramoto - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia -

IBICT, Brasil � Paulo Henrique de Assis Santana - Ministério do Meio Ambiente, Brasil � Luiz Fernando Sayão - Comissão Nacional de Energia Nuclear, Brasil � João Lima - Prodasen, Brasil � Pierluigi Spinosa - L'Istituto di Teoria e Tecniche dell'Informazione Giuridica,

Itália � João Lima - Universidade de Brasília, Brasil � Fernanda Passini Moreno - Universidade de Brasília, Brasil � Eloi Yamaoka, Serpro – Brasil � Clóvis Torres Fernandes - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Brasil � Humberto Innarelli - SIARQ/Unicamp, Brasil � Ricardo Luiz de Miranda - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação,

Brasil � Paulo Pinto - Secretário de Tecnologia da Informação do Supremo Tribunal � Federal, Brasil � Miguel Ángel Márdero Arellano - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência

e Tecnologia - IBICT, Brasil � Rubens Medina - Law Library of Congress, Estados Unidos

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2.6.5. Distribuição automática de processos no STF

Em sessão administrativa de 30 de junho de 2006, os Ministros do STF deliberaram pela implantação da distribuição automática de processos a partir de julho. O objetivo foi agilizar os trabalhos.

A distribuição automática permite que o próprio sistema informatizado, que, antes, dependia de acionamento por senha pessoal da Presidente da Corte, seja feito de forma automatizada. Além disso, o sistema processa estatisticamente as ações distribuídas ordinariamente para que nenhum dos onze ministros do Supremo fique sobrecarregado com maior volume de análise das demandas judiciais.

2.6.6. Plenário virtual

No biênio 2006-2008, o STF desenvolveu a ferramenta “Plenário Virtual”, sistema totalmente operado pelos ministros para emitir manifestações quanto à existência ou não de repercussão geral em determinado processo. Com esse sistema, todos os ministros têm a oportunidade de examinar os autos simultaneamente, o que aumenta a celeridade na análise das matérias.

2.6.7. Novo portal do STF

Em 18 de setembro de 2007, o Supremo Tribunal Federal comemorou os 179 anos da sanção da lei que o criou, com o lançamento de seu novo portal e da página eletrônica da Rádio Justiça, em solenidade no Salão Branco.

O novo portal congrega vários sites, que reúnem os 105 serviços disponibilizados on-line pelo Tribunal. Entre as funcionalidades, conta-se com uma ferramenta, chamada “acesso rápido”, que permite ao usuário configurar na página de entrada do portal os serviços que utiliza com mais freqüência, criando, desta forma, sua “página personalizada”.

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O endereço eletrônico também colocou a disposição dos gabinetes e outras seções do STF uma ferramenta que permite extrair dados estatísticos por meio do cruzamento de informações de diversas bases de dados da Corte. Os usuários podem, a qualquer momento, acessar informações estratégicas para o gerenciamento do trabalho que realizam.

Um destaque do portal é a farta jurisprudência disponível on-line, a exemplo da Constituição Federal comentada com link para as decisões mencionadas.

2.6.7.1. Site do STF

Em março de 2008, a página eletrônica do STF na internet teve cerca de 16,5 milhões de acessos. O levantamento foi realizado pela Secretaria de Tecnologia da Informação.

O perfil dos acessos ao site durante o mês de março, em média:

� Dias de semana – 60,5 mil � Fins de semana – 62 mil � Dia de maior acesso – quarta-feira, entre 16h e 17h

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De fato, um dos pontos centrais da administração da Ministra Ellen Gracie à frente da Presidência do STF foi o processo de informatização da Corte, que, nesta etapa final, vem apresentar esse número expressivo de acessos ao site, como mais um resultado positivo de aproximação do Tribunal com a sociedade.

Vale lembrar, desde a edição da Lei 11.419/2006, que dispõe sobre a informatização do processo judicial, o STF já implantou o Diário de Justiça Eletrônico, a certificação digital – que permite que os ministros assinem, por meio eletrônico, acórdãos e decisões – e o RE-eletrônico, além do desenvolvimento de nova interface para o portal do STF, seguindo os padrões de acessibilidade em uso na atualidade, permitindo a pessoas portadoras de necessidades especiais usufruir das informações disponibilizadas no site.

Principais páginas acessadas – março 2008

� Jurisprudência - 35 mil acessos por dia � Acompanhamento processual - 12 mil acessos diários � Notícias do STF - foram mais de 5,7 mil acessos por dia � Diário da Justiça Eletrônico (DJE) - 2,4 mil acessos/dia

2.6.8. Ata de Distribuição em versão eletrônica

Em março de 2007, o STF colocou à disposição do público a Ata de Distribuição eletrônica, acessada na página eletrônica do Tribunal. O sistema proporciona transparência e é um facilitador para operadores de direito, especialmente os advogados que atuam no STF.

O serviço tem informação, em tempo real e on-line, sem custos adicionais com a compra do Diário da Justiça em formato papel, impresso após quatro dias da efetiva distribuição dos processos. Com o novo serviço, não só advogados, mas qualquer pessoa que tenha acesso à internet poderá conferir as distribuições processuais diárias na Suprema Corte brasileira.

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3 Institucional

3.1. Movimentações na Corte

3.1.1. 2006

O Ministro Nelson Jobim aposentou-se em 30 de março de 2006. Nascido em 12 de abril de 1946, na cidade de Santa Maria (RS) ingressou no STF em abril de 1997. Ocupou a Presidência da Suprema Corte no biênio 2004-2006 e contribuiu para aprovação da reforma do Judiciário e para criação do CNJ.

Em sua vaga, tomou posse em 21 de junho de 2006, a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha. Ela é a segunda mulher a tomar posse como ministra do STF. Nasceu em Montes Claros (MG), em 14 de abril de 1954. Formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1977, doutorou-se em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Atuou como procuradora do Estado de Minas Gerais, tendo sido procuradora-geral do Estado no governo de Itamar Franco.

A ministra Ellen Gracie foi eleita para a Presidência do STF, pelo Plenário, em 15 de março de 2006, após o ministro Nelson Jobim ter anunciado sua aposentadoria. O ministro Gilmar Mendes, na mesma data, foi eleito para a vice-presidência do STF. A Ministra assumiu o cargo, interinamente, em 30 de março de 2006, e tomou posse efetivamente em 27 de abril desse mesmo ano. Entrou para a história como a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da Suprema Corte Brasileira.

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3.1.2. 2007

3.1.3. 2008

O ministro Sepúlveda Pertence aposentou-se em 17 de agosto de 2007. Nascido em 21 de novembro de 1937, em Sabará (MG), José Paulo Sepúlveda Pertence ingressou no Supremo Tribunal Federal em 1989. Sua biografia foi sempre pautada na luta pelo estado democrático de direito.

Em sua vaga, tomou posse, em 5 de setembro de 2007, o ministro Menezes Direito. Nascido em 8 de setembro de 1942, em Belém (PA), o ministro formou-se bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, em 1965, alcançando o título de doutorado em 1968. Atuou como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por onze anos, depois de passar pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, como desembargador, entre 1988 e 1996.

Em 12 de março, o ministro Gilmar Mendes foi eleito para a Presidência do STF no biênio 2008-2010. A posse está prevista para 23 de abril de 2008. Após a eleição de Presidente, foi realizada a escolha do Vice-Presidente da Suprema Corte, tendo sido eleito o ministro Cezar Peluso. Ambos receberam nove votos, dos dez ministros que participaram das eleições. O ministro Joaquim Barbosa estava licenciado por motivos de saúde.

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3.2. Melhorias Administrativas

3.2.1. Gestão Estratégica

3.2.1.1. Plano Estratégico para o Biênio 2006-2008

O Plano Estratégico do Supremo Tribunal Federal contemplou as principais orientações para o biênio 2006-2008, visando otimizar a aplicação dos recursos disponíveis no âmbito da Secretaria do Tribunal.

Foram descritas a missão e a visão de futuro dessa Corte, elementos indispensáveis para orientar as atividades do STF e garantir o bom desempenho de suas competências. Destacam-se, ainda, os objetivos estratégicos, principais pontos de atuação para o cumprimento da missão e o alcance da visão de futuro.

3.2.1.2. Reestruturação da Secretaria do Supremo Tr ibunal Federal

A reestruturação organizacional da Secretaria do Tribunal, realizada em 2006, teve por intuito promover ajustes na estrutura orgânica do STF para maior eficiência administrativa. A proposta foi aprovada na Sessão Administrativa de 11 de outubro daquele ano.

Dentre as alterações, destacaram-se o restabelecimento da Secretaria de Recursos Humanos (SRH), e o fortalecimento da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI).

A STI foi dotada de estrutura adequada para cumprir as metas e alcançar os resultados almejados pelo Tribunal, em especial, implementar maior celeridade processual, com melhorias no serviço prestado, tais como a implantação do processo eletrônico, certificação digital, além de desenvolver sistemas que permitissem essa celeridade.

O restabelecimento da Secretaria de Recursos Humanos (SRH) foi fundamental para fazer frente à demanda criada pelo Plano de Cargos e Salários do Poder Judiciário (Lei 11.416/2006), que instituiu o Programa Permanente de Capacitação, destinado à formação e ao aperfeiçoamento profissional, bem como ao desenvolvimento gerencial, visando à preparação dos servidores para desempenharem atribuições de maior complexidade e responsabilidade.

De modo geral, os ajustes promovidos na estrutura orgânica da Secretaria do Tribunal foram pautados nos objetivos de melhorar a prestação jurisdicional, promover a velocidade no trâmite processual, dotando o STF de estrutura adequada, bem como buscar incentivar os servidores no desempenho de suas funções.

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3.2.1.3. Gestão da Qualidade em Gabinete de Ministr o

Em 8 de março de 2007, o Supremo Tribunal Federal assinou acordo com a Fundação Arcadas – instituição ligada à Universidade de São Paulo (USP) –, para desenvolver estudos com o objetivo de melhorar a rotina de trabalho nos gabinetes dos ministros e buscar o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional. A proposta foi a de desenvolver um modelo de gestão, que teve por projeto-piloto o gabinete do ministro Ricardo Lewandowski.

O convênio demonstra o esforço do STF em melhorar e acelerar a prestação jurisdicional, especialmente nas atividades desenvolvidas nos gabinetes de ministros do Tribunal.

Os recursos para a aplicação do trabalho foram trazidos pela universidade e o projeto foi uma cortesia da instituição, sem nenhum custo para o STF.

Foram realizadas entrevistas com os servidores do gabinete, levantamento da infra-estrutura e mapeamento dos processos de trabalho. Com base nas informações, foram estabelecidas as melhores práticas para a realização das atividades do Gabinete.

Em seguida, foram implantados os requisitos para a adoção de “sistema de gestão da qualidade”, baseado na norma de referência ISO 9001:2000, com vistas à certificação. Em auditoria externa realizada em novembro pela Fundação Vanzolini - credenciada pela IQNET, certificadora internacional junto ao Inmetro – a meta foi alcançada e o certificado foi concedido ao Gabinete.

3.2.2. Tecnologia da Informação

3.2.2.1. Convênio para certificação digital

Em 2006 foi assinado convênio com a Caixa Econômica Federal para a implementação da certificação eletrônica no CNJ e no STF. Pela certificação, também conhecida como assinatura digital ou eletrônica, é possível assinar e autenticar documentos pelo computador, de qualquer lugar do mundo, via internet. O sistema funciona com a utilização de um cartão eletrônico (smart card) e de um leitor específico para o cartão, que é plugado ao computador.

A Caixa tem autoridade registradora concedida pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), e forneceu o sistema e o cartão que garantem a autenticidade. A certificação digital é também considerada uma ferramenta de modernização que auxilia na agilização dos processos.

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3.2.2.2. Tecnologia da Informação - Sistemas Desenv olvidos

Em 2006 e 2007, o Supremo Tribunal Federal realizou esforços para modernizar seus processos de trabalho, com o uso de recursos de tecnologia da informação.

2006

Dentre os sistemas desenvolvidos no ano de 2006, destacam-se:

a) Implementação da Distribuição automática de processos, que dispensou a intervenção manual da Ministra Presidente no processo de distribuição;

b) Desenvolvimento do Módulo de Acompanhamento de Protocolos – MAG-Protocolo, que possibilita a localização imediata de determinado protocolo em trânsito na Presidência, facilitando e reduzindo o tempo antes necessário para avaliação do pedido.

c) Desenvolvimento do Sistema de Análise de Agravos – SAAG que gera dados do desempenho da Seção e da estatística das análises dos agravos.

d) Desenvolvimento do Sistema de Controle de Correspondências da Ouvidoria da Presidência, que possibilitou ao usuário o controle gerencial e estatístico de dados como: tempo de resposta, remetente (estado, ocupação, sexo e idade), tipo do pedido, além de facilidades no procedimento de resposta (geração de etiqueta, integração do banco de dados do sistema com o Microsoft Word).

e) Automatização da RTJ – Revista Trimestral da Jurisprudência e disponibilização do índice alfabético e numérico para apresentação na internet, que economizou papel e agilizou a composição da revista. Deixaram de ser impressas 2.500 folhas por semana e 7 servidores da Coordenadoria da Revista foram melhor aproveitados.

f) Desenvolvimento do Sistema de Análise e Geração de Acórdãos - SAGA que agilizou o trabalho de revisão dos acórdãos já publicados.

g) Implantação da assinatura digital nos textos que exigem pré-impressão, o que aumentou a confiabilidade dos documentos elaborados e assinados eletronicamente.

h) Adaptação do módulo de tratamento textual – MTT, para a nova sistemática de revisão de apartes, que reduziu significativamente o trabalho na Coordenadoria de Acórdãos e permitiu a revisão simultânea pelos aparteantes.

i) Implementação de WEB services para acompanhamento processual, que permite que sistemas de outros órgãos possam ter acesso a informações processuais do STF.

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j) Banco de talentos – Permite mapear de forma rápida os perfis dos servidores para ações como processos seletivos internos, composição de equipes de trabalho, lotação e movimentação; além de fornecer informações complementares a respeito das horas de treinamento para efeito de promoção funcional, ou pagamento de adicional de capacitação

2007

Destaca-se o desenvolvimento de 28 sistemas, além da criação, implantação e acompanhamento de 10 sítios e o fornecimento de 9 funcionalidades/produtos, detalhados a seguir.

Sistemas

� RE-Eletrônico;

Sistema premiado pelo concurso de TI & Governo 2007: Webservices do Processo Eletrônico.

� Diário de Justiça Eletrônico;

� Novo Portal do STF (Internet);

� SATE - Sistema de atendimento da Informática;

� Folha de pagamento e RH para o CNJ;

� Sistema de Capacitação;

� Sistema Banco de Talentos;

� Sistema de novas aquisições da Biblioteca do STF;

� Ferramenta para controle de projetos – Painel de Projetos;

� Módulo do Sistema de Gestão Orçamentária para captação de demandas;

Permite a unidade gestora informar as demandas orçamentárias; Integrado ao sistema de Execução e Programação Orçamentária que está em desenvolvimento.

� Sistema para Publicação de licitações;

Permite aos usuários da CPL a publicação dos editais e andamentos das licitações e extração de relatórios.

� Sistema de Controle de Correspondência;

Desenvolvido para a Ouvidoria da Presidência, tem como objetivo o controle do recebimento e envio de cartas àquele setor e possibilita extração de estatísticas.

� Sistema de Controle de Correspondência para o protocolo administrativo;

� Sistema de Controle de Portaria;

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� Sistema de Postagem;

Permite ao Gestor a conferência dos lançamentos com as faturas da ECT.

� Novo Sistema de Controle de Postos de Trabalho;

� Criação de uma metodologia única para desenvolvimento de sistemas utilizando softwares livres;

Sistema responsável pelo controle de ponto de todos os contratos de prestação de serviço com exceção da Politec.

� Projeto DMJUD – Portal de Informações Gerenciais;

Desenvolvimento do primeiro DataMart – Banco de dados de informações gerenciais. Será o responsável por centralizar todas as estatísticas e relatórios do STF.

� e-STF-Gabinete – e-GAB;

Sistema de controle de processos e petições dentro dos gabinetes.

Sistema de controle de pedidos de preferências.

Sistema de Tarefas.

Distribuição de processos por setores/assessores.

� Repercussão Geral;

Sistema de Sessão eletrônica de votação.

� Digitalizador de Peças (Central de digitalização);

Sistema que permite a digitalização de peças e sua associação aos processos no banco de dados.

� Peticionamento Eletrônico com Certificação Digital;

Sistema que permite aos advogados peticionar sem a necessidade de apresentação dos originais.

� Sistema de andamentos dos Protocolos;

Criação de sistema de controle de andamentos dos protocolos para maior controle dos mesmos.

� Novo Sistema de Auto-atendimento;

Implantação de novas funcionalidades para melhorar o acesso à informação.

� Sistema para Encaminhamento de Ligações (SELIG);

Sistema utilizado pela central telefônica dedicada ao atendimento de autoridades.

� Projeto de integração com os órgãos (Webservices de integração): criação de um padrão de comunicação com outros órgãos;

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� Sistema de Publicação de Notícias no STF utilizando o CMS;

� COLAC - Sistema de Coleção de Acórdãos;

Sistema que permite visualizar a coletânea de acórdãos anterior a 1950.

Criação, implantação e acompanhamento de novos síti os

� Implantação do Sítio da Convenção da Haia;

� Implantação do Sítio do Bicentenário;

� Implantação do Sítio do Conciliar;

� Sítio do Fórum de Cortes Supremas do MERCOSUL;

� Sítio do 5º encontro de Cortes Supremas do MERCOSUL;

� Ferramenta de gerenciamento de conteúdo – CMS;

� Acompanhamento da implantação do novo Sítio da Rádio Justiça;

� Sítios de pesquisa do STF-Mix;

Criação de páginas de pesquisa na intranet.

� Publicação do sítio da Agenda Ambiental para acesso externo;

� Inclusão das informações do DJE nas pesquisas de Jurisprudência.

Funcionalidades/Produtos

� Distribuição eletrônica de processos automatizada;

Automatização da distribuição de processos do STF.

� Nova Compensação de Processos;

Estudo de todo o acervo de processos distribuídos desde 1996 com implantação de nova sistemática de compensação.

� Modernização do Sistema Textual;

Possibilidade de julgamento em listas.

Edição em listas.

Reaproveitamento de listas em novos documentos.

Publicação em listas.

Controle de acesso aos documentos.

Possibilidade de utilização de timbre.

� Serviço do Portal RTJ Eletrônica;

� Publicação de diversos conteúdos estáticos para utilização da base CMS;

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� Nova tabela de andamentos (Nov/2007);

Alteração dos sistemas que utilizam a tabela de andamentos com implantação das novas funcionalidades e requisitos definidos pelo Comitê de estatística do STF.

� Banco de questões de ordem;

Disponibilização de pesquisa por questões de ordem do STF.

� Implantação do novo Plano de Cargos e Salários nos Sistemas Folha e SRH.

� Linha Sucessória do STF.

Disponibilização de página na internet com toda a linha sucessória do STF.

3.2.2.3. E-Gab

Em 11 de junho de 2007, como parte das ações de informatização do STF, a Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas do STF iniciou o processo de implantação de um novo sistema de controle de processos e fluxo de trabalho nos gabinetes dos ministros, denominado E-Gab.

3.2.2.4. CPD em Sala-Cofre

Em 2007, o Centro de Processamento de Dados (CPD) do Supremo Tribunal Federal passou a funcionar isolado dentro de uma sala-cofre, que possui os mais avançados recursos para preservar a integridade física das máquinas. O espaço, com 43 metros quadrados, abriga todos os equipamentos que armazenam os dados do Tribunal e do Conselho Nacional de Justiça.

Nesse espaço, em que se protege a memória do STF, estão o computador principal, todos os servidores da rede e uma fitoteca robotizada, que guarda o acervo produzido pela TV Justiça, com mais de 4.600 horas de gravação, e pela Rádio Justiça. Lá também se localiza o relógio atômico, que é a referência na marcação de tempo para toda Justiça do país, garantindo a contagem de prazos de forma igual para todos.

3.2.2.5. Agenda de ministros na internet

Em 2 de maio de 2007, foi lançado na página eletrônica do Supremo Tribunal Federal o link “Agenda dos Ministros”. O novo serviço foi sugerido pelo ministro Cezar Peluso que, em sessão administrativa realizada em abril, propôs a publicação eletrônica da agenda de todos os ministros da Corte.

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Nos moldes da agenda da Ministra-Presidente, que é publicada na página eletrônica do Tribunal, o novo link traz informações tais como: as audiências marcadas pelos integrantes do STF, os interlocutores que serão recebidos e o assunto a ser tratado no encontro. A iniciativa foi aprovada por unanimidade e o seu uso se tornou facultativo pelos ministros.

3.2.2.6. Acordo de Cooperação Técnica para o Interc âmbio de Dados e Soluções de Tecnologia da Informação

O STF assinou acordo de Cooperação Técnica para o Intercâmbio de Dados e Soluções de Tecnologia da Informação. O objetivo do acordo é construir canais de comunicação entre os órgãos para facilitar o tráfego de informações na área de Tecnologia da Informação, para melhorar o controle da administração pública.

As 18 entidades que assinam o termo formam a Comunidade de Gestores de Tecnologia da Informação aplicada ao controle da Gestão Pública, conhecida como TI Controle. A comunidade se reúne mensalmente e compartilha informações para melhorar as práticas adotadas e as ações bem-sucedidas em um órgão que serve de modelo para os demais.

3.2.3. Documentação

3.2.3.1. Transferência do mobiliário histórico do S TF para o Centro Cultural da Justiça Federal

Em 2006 o plenário voltou ao seu local de origem onde se realizaram julgamentos históricos, alguns deles importantes para o desenvolvimento da democracia no país, como o Habeas Corpus 3536. Nele, o senador e advogado Rui Barbosa contestou a proibição pelo chefe de polícia à época da publicação, no jornal “O Imparcial”, do discurso, feito no Senado, que criticava a decisão do governo de prorrogar o estado de sítio por mais seis meses. O habeas foi julgado e deferido no dia 5 de junho de 1914.

Espaço original do plenário do STF

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Entre as raridades que constituem o plenário histórico há um quadro com fotos mostrando a composição dos ministros do STF em 1908, várias cadeiras em estilo vitoriano e uma cabine telefônica para interiores (da época em que os telefones operavam em sistema de manivela ou magneto, bateria central e automático de disco).

O plenário, em si, divide-se em quatro: uma bancada com três lugares (ministro-presidente, ao centro; procurador-geral da República, à direita; e o secretário, à esquerda); duas bancadas com cinco lugares cada e uma tribuna para o advogado.

Móveis do Plenário

A recomposição do antigo plenário em sua forma e local originais tem a finalidade de divulgar de forma ampla a história judiciária brasileira, permitindo o acesso ao ambiente onde atuaram grandes nomes da magistratura brasileira, como Nelson Hungria, Pedro Lessa, Luiz Gallotti, entre outros.

No Rio de Janeiro, a antiga sede do STF pertence à Justiça Federal. O prédio, construído no início do século 20, foi inteiramente reformado.

3.2.3.2. Sessão Administrativa na antiga sede do ST F no Rio de Janeiro

Em 18 de setembro de 2006 ocorreu a oitava Sessão Administrativa, realizada na antiga sede do Supremo Tribunal Federal no Rio de Janeiro. Este fato marcou o retorno do mobiliário do plenário ao local para o qual fora projetado e onde a Corte realizou suas sessões entre 1909 até 1960.

Fez-se publicar uma plaquete comemorativa, contendo os discursos proferidos na ocasião. A própria sessão foi transmitida ao vivo pela TV Justiça.

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A data escolhida para a sessão correspondeu ao 178º aniversário de instalação do STF (18/09/1828), que absorveu as funções da antiga Casa de Suplicação do Brasil (10/05/1808 a 18/09/1828) e deu origem ao Supremo Tribunal Federal (28/02/1891). Na mesma data, celebrou-se o 60º aniversário da promulgação da Constituição Federal de 1946, que fez retornar o país à regularidade institucional, após o período do Estado Novo.

3.2.3.3. Decisões do STF disponíveis no endereço el etrônico do STF em outros idiomas

Foi assinado convênio entre o STF e a Fundação Alexandre Gusmão, em julho de 2006, com objetivo de divulgar a jurisprudência constitucional brasileira por meio de um banco de dados eletrônico.

As decisões, selecionadas pelo próprio STF, são as de projeção internacional, como os julgamentos sobre extradição, privatizações, investimentos, direitos fundamentais e questões de interesse de outros países.

Em virtude do convênio, uma equipe de técnicos da Fundação, que é vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, participou da tradução para o francês e o espanhol, e o STF trabalhou na tradução para o inglês. Já é possível acessar as decisões nas três línguas.

3.2.3.4. Publicações temáticas

O acesso virtual às publicações temáticas visa a disponibilizar toda a jurisprudência da Corte sobre determinado tema, com a visualização do inteiro teor dos acórdãos do STF.

Em 2006, o primeiro tema apresentado foi Comissão Parlamentar de Inquérito. Além desse, já foram desenvolvidos posteriormente temas sobre extradição e desapropriação para reforma agrária.

3.2.3.5. Revista Trimestral de Jurisprudência em ve rsão eletrônica

Em 2006, a publicação de acórdãos na Revista Trimestral de Jurisprudência foi automatizada. Todo o processamento, da seleção dos acórdãos pelos ministros até a sua publicação, passou a ser feito no sistema informatizado.

O projeto virtual da RTJ possibilitou a ampliação do acesso público à publicação e a redução de custos de impressão e postagem dos exemplares distribuídos a todos os órgãos do Poder Judiciário no País.

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3.2.3.6. Acordo de cooperação técnica com a Bibliot eca Nacional

Em agosto de 2006, foi assinado acordo de cooperação técnica entre o STF e a Fundação Biblioteca Nacional, com o objetivo de promover um intercâmbio de experiências, informações e apoio tecnológico nas áreas de digitalização, restauração e preservação.

Com vigência de dois anos, poderá ser prorrogado a critério das partes. A cooperação não envolve nenhuma transferência de recursos orçamentários entre as duas entidades.

3.2.3.7. Documentos sigilosos

Foram regulamentados os procedimentos a serem adotados para classificação, acesso, manuseio, reprodução, transporte e guarda de documentos e processos de natureza sigilosa, por meio da Resolução nº. 338/07, publicada em 13 de abril de 2007.

De acordo com a norma, os documentos e processos são considerados sigilosos quando o conhecimento ilimitado de seu conteúdo ou a sua divulgação possam ocasionar risco à segurança da sociedade e do Estado, ou, nos casos em que for necessário proteger a intimidade da vida privada, da honra e da imagem das pessoas referidas no documento ou processo.

3.2.3.8. Tabela de Temporalidade de Documentos

Em 26 de novembro de 2007, foi instituído o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade de Documentos do Supremo Tribunal Federal, pela Resolução 349/2007.

O Código de Classificação pode ser entendido como um instrumento auxiliar de trabalho, que tem como função precípua agrupar os documentos com características semelhantes, de forma que a recuperação da informação seja a mais precisa e breve possível. Ele também procura refletir as funções e as atividades desenvolvidas pela instituição ao longo do tempo.

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3.2.4. Equipamentos e Instalações

3.2.4.1. Mudança no Protocolo Avançado

Em 2006, para melhorar o atendimento aos usuários dos serviços de Protocolo Avançado, o Supremo construiu novas instalações externas, na via S-2, em frente ao prédio do TCU. Esse novo drive-thru trouxe mais comodidade e rapidez no atendimento aos usuários, por não ser necessário o controle de acesso à garagem do Tribunal.

3.2.4.2. Reforma do Anexo I

Em 2007, o Supremo Tribunal Federal iniciou a reforma de um de seus prédios, o Anexo I. O edifício, construído em 1972, apresentava diversas necessidades de melhoria, sobretudo na área de prevenção de incêndio e de segurança. A reforma contemplou, além das obras civis, a troca de todas as instalações elétricas, cabeamento estruturado, sistemas de combate a incêndio (sprinklers, detecção e alarme, hidrantes), automação predial e instalação de ar condicionado. Importa mencionar, na época da construção do prédio não havia a previsão para instalação de computadores e de ar-condicionado.

A reforma, iniciada em maio de 2007, encontra-se em fase final de conclusão, prevista para 11 de abril.

3.2.4.3. Protocolo – melhoria no local de atendimen to

Em abril de 2007, o Protocolo de Petições, que funcionava em frente à faixa de pedestres próxima ao acesso do Anexo II-A, passou a atender ao lado da entrada principal do mesmo prédio, na Praça do Servidor.

A mudança foi ocasionada pela transferência do Protocolo de Processos para o local em que antes funcionava o Protocolo de Petições.

No Protocolo de Processos chegam diariamente grande quantidade de Agravos de Instrumentos e Recursos Extraordinários dos tribunais superiores, ou, ainda, trazidos pelos Correios. Com a medida, os carros que transportam as centenas de processos passaram a ter acesso facilitado pela proximidade à portaria.

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3.2.4.4. Novo cadastro eletrônico e registro fotogr áfico de visitantes

Foi desenvolvido novo sistema de cadastro eletrônico, disponível desde o início de dezembro de 2007, que incluem a foto de visitantes, feita por uma webcam. Equipes da área de tecnologia da informação e de segurança trabalharam em conjunto nesse projeto, que possibilita maior agilidade no cadastramento e aumenta a segurança no acesso ao Tribunal.

3.2.4.5. Poço artesiano

Em 2007 foi instalado poço artesiano na área externa ao Edifício Anexo II, com outorga do órgão de controle ambiental do DF. Com a medida, passou-se a utilizar a água de subsolo no sistema de irrigação dos jardins que circundam o complexo do STF, de modo a reduzir o consumo de água tratada, e conseqüentemente, diminuir custos.

3.2.4.6. Reformas e melhorias das instalações

Realizou-se reforma geral dos Gabinetes dos Ministros Celso de Melo e Menezes Direito em janeiro de 2008. O gabinete do decano, localizado na cobertura, foi totalmente remodelado com a implantação do novo leiaute destinado a atender as necessidades do gabinete do ministro Celso de Melo, que foi transferido do 4º pavimento para a cobertura do anexo II. Da mesma forma, o gabinete desocupado pelo ministro Celso, no 4º andar, foi totalmente reformado para receber o ministro Direito.

Além disso, estão sendo realizadas obras na Radio e TV Justiça, com novos estúdios e nova redação, além de ampliação da central técnica. A previsão de inauguração é 16 de abril de 2008.

Está em andamento também a instalação de arquivos deslizantes no subsolo do Anexo II, destinados aos gabinetes de ministros, de modo que cada um terá disponível um módulo próprio de arquivo, visando à melhoria da guarda e armazenamento dos processos.

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3.2.4.7. Relógio atômico do STF

Foi instalado, em 26 de junho de 2007, o relógio atômico do STF, considerado como “carimbo de tempo” para os recursos eletrônicos. Ele se tornou o marcador de tempo para toda a justiça do País.

O relógio também é aproveitado pelo Sistema Financeiro Nacional que o utiliza para ações de seus participantes, tais como o Banco Central, todas as instituições financeiras que operam no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários, as bolsas de valores, de mercadorias e futuros, seguradoras, entidades de previdência complementar, fundos de pensão, dentre outros.

Os órgãos públicos de Brasília se orientavam pelo relógio atômico do Rio de Janeiro e de São Paulo. Hoje, esses órgãos contam com esse equipamento em Brasília que está no Centro de Processamento de Dados (CPD) do STF.

O local foi escolhido pelo Observatório Nacional por ser um ambiente seguro, inaugurado recentemente, e que abriga todos os dados do Tribunal e do Conselho Nacional de Justiça. Nomeado como sala-cofre, o espaço possui os mais avançados recursos para preservar a integridade física das máquinas. As paredes são resistentes a tiros, inundações e incêndios.

3.2.5. Recursos Humanos

3.2.5.1. 8º e 9º STF-Mix

O STF-Mix é um evento realizado anualmente, em homenagem ao Dia do Servidor, em que os servidores têm a oportunidade de expressar seus talentos em diversas áreas como fotografia, pintura, artesanato, teatro e música. Em 2006, a 8ª versão do evento, teve como tema “Superação – A arte de reinventar-se”, e contou com a presença da comediante Cláudia Rodrigues que protagonizava o programa “A Diarista”, da Rede Globo de Televisão. No encerramento do evento houve apresentação do cantor Fagner.

Já o 9º STF-Mix, realizado em outubro de 2007, o tema “A magia do seu Talento”. Nesse período ocorreram diversas atividades, tais como: shows musicais e de mágicas, peças teatrais, saraus, exposição, oficinas e outras. Também foi realizado, em parceria com a Agenda Ambiental STF, o plantio de 1.000 mudas de árvores típicas do cerrado no Parque da Cidade.

3.2.5.2. Capacitação de Servidores

Visando ao aprimoramento de servidores, pela capacitação profissional, o STF proporcionou a realização de vários eventos e cursos ao longo do período de janeiro de 2006 a abril de 2008. Nesse período, foram realizados 16 eventos internos e 193 eventos externos, sendo capacitados, em média, 450 servidores por ano.

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3.2.5.3. Banco de Talentos

Foi implantado o Banco de Talentos, sistema informatizado que congrega informações relativas às competências profissionais dos servidores do STF. Visa aprimorar procedimentos de gestão do capital intelectual do Tribunal e de alocação de pessoal.

3.2.5.4. Banco de Oportunidades

Implantado o Banco de Oportunidades, criado para conhecer o interesse de servidores motivados por novos desafios. O objetivo desse cadastramento é conciliar as eventuais necessidades das unidades do STF ao interesse dos servidores.

3.2.5.5. Programa de Acompanhamento Funcional

Iniciado em abril de 2007, o programa tem como objetivo fornecer suporte e acompanhamento nos casos de inadaptação de servidor em sua unidade de lotação, necessidade de orientação às chefias, prevenção de inadequações em processos de avaliação de desempenho, entre outras. Com o programa, busca-se favorecer lotações duradouras, atentar para a qualidade de vida do servidor, e proporcionar incrementos gerenciais para processos adequados e justos de gestão de desempenho de servidores.

3.2.5.6. Adicional de Qualificação

Em 5 de fevereiro de 2007, foi aprovada, por unanimidade, a proposta de regulamentação da Lei nº. 11.416, de 15/12/2006, nos termos do conjunto de normas apresentado pela Senhora Presidente, que foi resultado de trabalho desenvolvido por Comissão Interdisciplinar formada por servidores do STF, dos Tribunais Superiores e do TJDFT.

Foi regulamentado por meio da IN 51, de 13 de junho de 2007, o Adicional de Qualificação – AQ (Lei 11.416), que se destina aos servidores do Quadro de Pessoal, ocupantes de cargo efetivo, em razão de conhecimentos adquiridos em ações de treinamento e cursos de pós-graduação, em sentido amplo ou estrito, em áreas de interesse do Supremo Tribunal Federal.

De agosto de 2007 a abril de 2008, 215 servidores receberam AQ por pós-graduação. Quanto ao AQ por ações de treinamento, 462 servidores foram beneficiados no período.

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3.2.5.7. Honra ao mérito de servidores do STF

Em 29 de outubro de 2007, no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal, foram homenageados os servidores do Tribunal que se destacaram pela dedicação ao trabalho e pelo relacionamento com a equipe no biênio 2005/2007. Na ocasião, 34 servidores, eleitos pelos próprios colegas, receberam a medalha “Mérito do Servidor do STF”.

3.2.5.8. Programa de Desenvolvimento Gerencial

A Assessoria de Gestão Estratégica desenvolveu, em 2007, projeto para a qualificação de todos os gestores do STF, denominado Programa de Desenvolvimento Gerencial – PDG.

Após, em parceria com Secretaria de Administração e Secretaria de Recursos Humanos, procedeu-se a licitação e contração de empresa especializada para esse fim.

Atualmente a Secretaria de Recursos Humanos é responsável por conduzir e acompanhar o projeto junto à empresa, para sua efetividade.

A solenidade de abertura ocorreu em 18 de fevereiro, com a palestra "Inovação e Liderança - Um Caminho para a Excelência Institucional", proferida pelo professor Waldez Ludwig. Participam do PDG 166 gestores do Tribunal.

O primeiro módulo do PDG, “Competência Interpessoal”, foi realizado no mês de março de 2008. Estão previsto para os próximos meses os seguintes módulos:

� Comunicação

� Negociação e Gestão de Conflitos

� Liderança e Mobilização de Equipes

� Processo Decisório Prático

� Planejamento Operacional

� Gestão do Tempo

� Gestão de Pessoal

3.2.5.9. Concurso Público para cargos efetivos do S TF

Em sessão administrativa realizada, em 2 de abril, o STF aprovou a realização de concurso público para preenchimento de 111 vagas de analista judiciário e 77 de técnico judiciário. As 74 vagas inicialmente aprovadas para cargos de Comunicação Social foram suspensas, por solicitação do presidente eleito do STF, ministro Gilmar Mendes, que irá reavaliar esse ponto.

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Os cargos no quadro de pessoal do STF foram criados pela Lei 11.617/07, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República. À época da elaboração do PL, foram identificados os postos de trabalho terceirizados que, pela característica da atividade desenvolvida, deveriam ser providos por ocupantes de cargos efetivos. Foram considerados, também, o levantamento da necessidade de analistas e técnicos judiciários, realizado junto aos gestores das unidades, bem como a nova estrutura orgânica da Corte.

O edital foi publicado no Diário Oficial de 11 de abril de 2008, com provas agendadas para o dia 6 de julho, a serem aplicadas pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB).

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3.3. Visitas aos Estados Em junho de 2006, a ministra Presidente iniciou uma série de

visitas para conhecer a estrutura da Justiça e de órgãos auxiliares nos Estados e assim aproximar as instituições do STF para que o trabalho judicial seja realizado com maior eficácia. A programação da viagem incluía visitas os tribunais locais, a OAB, o Ministério Público e o governo do Estado. O primeiro contemplado foi o Acre, seguindo por Rondônia, Rio de Janeiro e Espírito Santo, Sergipe e Pará.

3.4. Visitantes Internacionais

3.4.1. 2006

� 31 de março Juízes da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

� 11 de abril Visita oficial da Presidente da República do Chile, Michelle Bachelet.

� 17 de abril Ministro das Relações Exteriores da Argélia, Mohammed Bedjaoui.

� 15 de maio Embaixador dos Emirados Árabes, Yousuf Al-Usaimi.

� 22 de maio Ministro da Justiça da Espanha, Juan Fernando López Aguilar.

� 25 de maio Visita oficial do Presidente da França, Jacques Chirac.

� 16 de junho Embaixador da Ucrânia.

� 31 de julho Presidente da America's Society/Council of the Americas, Susan Segal acompanhado da senhora Michele Valadão Levy.

� 2 de agosto Embaixador de Moçambique, Murad Isaac Murargy.

� 3 de agosto Embaixadora Filipinas Teresita V.G. Barsana.

� 9 de agosto Visita oficial do Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates.

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� 15 de agosto Embaixador da China, Chen Duqing.

� 30 de agosto Conselheiro da Divisão de Propriedade Intelectual da OMC, Lauro Locks, acompanhado do Prof. Michael Ryan, da George Washington University.

� 1º de setembro Chefe de Ministério Público do Paraguai, Rubén Candia Amarilla.

� 6 de setembro Ministra de Relações Exteriores da Colômbia, Maria Consuelo Araújo Castro.

� 21 de setembro Presidente da Corte Suprema da Irlanda, Brian Kerr.

� 27 de setembro Secretário Permanente da Cúpula Judicial Ibero-Americana (Espanha), Jorge Carrera Doménech.

� 9 de outubro Diretora da OIT no Brasil, Dra. Laís Abramo, Coordenadora no Brasil da Ação Especial de Combate ao trabalho escravo, Dra. Patrícia Audi e Pres. da Subcomissão de Combate/Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Dr. Roberto Caldas.

Embaixador da Áustria, Wener Brandstetter.

� 16 de outubro Embaixador da Alemanha no Brasil, Prot von Kunow.

� 9 de novembro Visita oficial do Presidente da República do Peru, Alan Garcia.

� 22 de novembro Embaixador da Colômbia, Mário Galofre Cana.

� 24 de novembro Presidentes das Supremas Cortes do Mercosul.

Integrantes da CPLP.

� 28 de novembro Dr. Peter Collecott - Embaixador Britânico e Baronesa Valerie Amos de Brondesbury - Líder do Governo da Câmara dos Lordes do Parlamento Britânico (recebidos no CNJ).

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� 4 de dezembro Membros do Programa Erasmus Mundus, professores das Universidades da França, Alemanha, Portugal, China, Tailândia e Índia.

3.4.2. 2007

� 18 de janeiro Embaixador da França no Brasil, Sr. Antoine Pouillieute.

� 7 de fevereiro Visita oficial do Presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Espanha, D. Francisco José Hernando Santiago.

� 8 de fevereiro Visita do Procurador-Geral dos Estados Unidos (US Attorney General), Sr. Albert R. Gonzáles.

� 7 de março Visita oficial do Presidente da República Federal da Alemanha, Horst Köhler.

� 13 de março Embaixador Luiz Fonseca (Cabo-verdiano), Secretário Executivo da CPLP e Emb. Lauro Moreira (do Brasil junto à CPLP).

� 4 de abril Visita oficial do Presidente da República do Equador, Rafael Correa Delgado.

� 12 de abril Visita oficial do Primeiro-Ministro da República Eslovaca, Robert Fico.

� 16 de maio Visita oficial do Presidente da República do Senegal, Abdoulaye Wade.

� 20 de junho Visita oficial do Presidente da República Dominicana, Leonel Fernández.

� 11 de julho Governadora-Geral do Canadá, Michaëlle Jean.

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� 1º de agosto Chefe do Programa Global Anticorrupção do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), o cientista político americano Stuart Gilman.

� 15 de agosto Visita oficial do Presidente da República do Benin, Boni Yayi.

� 21 de agosto Visita do Chanceler da Colômbia, Dr. Fernando Araújo Perdomo.

� 6 de setembro Visita oficial do Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza.

� 27 de setembro Visita Oficial do Presidente da República do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev.

� 3 de outubro Embaixadora da Suécia, Annika Markovic.

� 9 de outubro Visita dos Bastonários das Ordens de Advogados de Língua Portuguesa - AUALP, acompanhados do Dr. César Britto - Presidente da OAB/CF.

� 18 de outubro Embaixador do Chile, Álvaro Díaz Pérez.

� 30 de outubro Embaixador do Canadá, Paul Hunt, acompanhado da Ministra-Conselheira Sra. Karen Mc'Donald.

� 8 de novembro Tribunal Constitucional do Peru, Ministro Fernando Alberto Calle Hayen.

� 13 de novembro Embaixador da Finlândia, Ilpo Maninen e Primeiro-Secretário, Sr. Ville Cantell.

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� 14 de novembro Visita oficial do Presidente da República da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Vieira.

Representantes da ONU Philip Alston - Relator Especial para Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias da ONU

Neal Gilmore - Assessor do Sr. Alston, Funcionário do Escritório do Alto Comissariado para Direitos Humanos em Genebra;

William Abresch – Assistente do Relator vinculado à Universidade de Nova Iorque

Sarah Knuckey – Assistente do Relator vinculada à Universidade de Nova Iorque

� 28 de novembro Grão-Duque de Luxemburgo, Henri Albert Gabriel Félix Marie Guillaume.

� 21 de dezembro High Court UK, Lord Robert Carnwath.

3.4.3. 2008

� 14 de fevereiro Presidente da República da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.

� 27 de fevereiro Embaixadora da Noruega, Turid B. Rodrigues Eusébio.

� 28 de fevereiro Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID – Luís Alberto Moreno.

� 6 de março Presidente da Corte Suprema do Peru, Francisco Távara Córdova, acompanhado do Presidente do Conselho Nacional da Magistratura, Edwin A. Vegas Gallo.

� 1º de abril Presidente da Corte Suprema da Coréia do Sul, Young Ran Kin.

� 2 de abril Presidente da República da Eslovênia, Danilo Türk.

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� 15 de abril Visita oficial da Presidente da Índia, Pratibha Devisingh Patil.

3.5. Visitas nacionais

3.5.1. 2006

� 4 de abril Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência, Márcio Paulo Busanelli acompanhado do Comandante de Inteligência Carlos Alberto Ataídes Trindade.

� 17 de abril Ministro Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Tarso Genro.

� 18 de abril Ministro de Estado da Previdência Social, Nelson Machado.

� 3 de maio Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Desembargador Benito de Alcântera Figueiredo.

� 4 de maio Presidente do Instituto Ético.

� 06 de março Grupo de Haia - Participantes do Grupo Permanente de Estudos da Convenção sobre Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças, composto por representantes do Judiciário, do Ministério das Relações Exteriores e da Advocacia Geral da União.

� 12 de maio Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Desembargador Celso Limongi.

� 15 de maio Embaixador do Brasil em Portugal, Antônio Paes de Andrade.

Presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Desembargador José Ribamar.

� 23 de maio Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região – MA, Juíza Kátia Arruda.

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� 31 de maio Presidente do Superior Tribunal de Justiça – Ministro Raphael Barros Filho.

� 1º de junho Presidentes dos Tribunais de Justiça de São Paulo, Desembargador Celso Limongi, de Santa Catariana, Desembargador Pedro Abreu, do Pará, Desembargador Milton Nobre, do Rio Grande do Sul, Desembargador Marco Antônio Leal e do Mato Grosso do Sul, Desembargador Claudionor Duarte.

Presidente do Tribunal de Justiça do Sergipe, Desembargadora Marilza Maynard Salgado de Carvalho.

� 12 de junho Presidente da AJUFE, Walter Nunes.

� 16 de junho Presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Desembargador Sérgio Cavalieri.

� 23 de junho Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ministro Ronaldo Lopes Leal.

� 26 de junho Presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Desembargador Jorge Goes Coutinho.

� 27 de junho Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

� 30 de junho Embaixador José Jerônimo Moscardo.

� 6 de julho Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.

� 10 de julho Embaixador Fernando Jacques de Magalhães Pimenta e Ministro João Inácio Padilha.

Presidente do Tribunal de Justiça do Pará, Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre e Desembargador José Fernandes.

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� 12 de julho Governador em exercício de Santa Catarina, Desembargador Pedro Manoel Abreu.

� 27 de julho Presidente do Senado Federal, Senador Renana Calheiros.

� 1º de agosto Presidente da CUT, Artur Henrique Santos, Presidente da CGT, Francisco Canindé Nascimento e João Carlos (Juruna), Força Sindical.

� 2 de agosto Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – MG, Juiz Tarcísio Alberto Giboski.

� 8 de agosto Ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

� 15 de agosto Presidente do Tribunal de Justiça do Pará, Desembargador Milton Nobre.

� 16 de agosto Ministros-Presidentes do Superior Tribunal Militar, do Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior do Trabalho, Min. Gen. Ex. Max Hoertel, Min. Raphael de Barros Monteiro Filho e Min. Ronaldo Lopes Leal, respectivamente.

� 18 de agosto Reunião com os Ministros Aposentados (STF) sobre: Sociedade Histórica do Supremo Tribunal Federal.

� 23 de agosto Presidente da AMB, Rodrigo Collaço.

� 24 de agosto Presidente da FIESP, Paulo Skaff.

� 29 de agosto Des. Luis Felipe Salomão; Diretor da Escola Nacional da Magistratura, Dr. Phillipe Darrieux e Diretor da Escola da Magistratura da França, Prof. Veronique Duveau.

� 1º de setembro Governador do Pará, Simão Jatene.

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� 12 de setembro Ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos.

� 29 de setembro Defensor Público-Geral da União, Eduardo Flores Vieira.

� 9 de outubro Presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio.

� 25 de outubro Ministro da Previdência, Nelson Machado.

� 26 de outubro Presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Desembargador Frederico Gueiros.

� 6 de novembro Corregedora-Geral do GDF, Anadyr de Mendonça Rodrigues.

� 8 de novembro Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Desembargadora Assusete Magalhães.

� 21 de novembro Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung. Governador do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho.

� 22 de novembro Governador de Alagoas, Luís Abílio, Senador Teotônio Vilella (Governador eleito); Presidente do Congresso Nacional, Senador Renan Calheiros e Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Aldo Rebelo.

� 23 de novembro Confederação Nacional da Indústria – CNI-, Armando Monteiro Neto.

� 28 de novembro Ministro do Planejamento, Paulo Bernando.

� 29 de novembro Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende.

� 13 de dezembro Presidente da OAB/Federal, Roberto Busato.

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3.5.2. 2007

� 22 de janeiro Visita do Emb. Antônio Patriota, nomeado Embaixador do Brasil em Washington.

� 25 de janeiro Presidente do Tribunal de Contas da União, Ministro Walton Rodrigues.

� 30 de janeiro Presidente do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça, José Fernandes Filho.

Dr. Roberto Busato e Dr. Raimundo Cezar Britto, Conselho Federal da OAB.

� 14 de fevereiro Governador do Estado do Mato Grosso do Sul - Dr. André Puccinelli, acompanhado do Procurador Regional de Brasília - Dr. Ulisses Schwarz Viana.

� 2 de março Ministro das Relações Exteriores, embaixador Celso Amorim.

� 14 de março Ministro de Estado da Fazenda, Guido Mantega, acompanhado do PGFN Luis Inácio Lucena Adams e Ministro Toffoli.

� 27 de março Ministro de Estado do Planejamento, Paulo Bernardo.

� 29 de março Governador do Estado de São Paulo, José Serra.

� 3 de abril Audiência com Presidente de República, Excelentíssimo Senhor Luiz Inácio Lula da Silva. Participaram da audiência os Excelentíssimos Senhores Ministros Gilmar Mendes, Cezar Peluso e Sepúlveda Pertence.

� 12 de abril Presidente da AMB, Dr. Rodrigo Collaço.

� 16 de abril Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

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� 23 de abril Ministro da Justiça, Tarso Genro.

� 14 de maio Governador do Estado de Rondônia, Ivo Narciso Cassol.

� 16 de maio Representantes da Frente Parlamentar pelos Direitos da Criança e do Adolescente.

� 25 de junho Governador do Estado de Roraima, Brig. Ottomar de Sousa Pinto, Ministro Francisco Rezek, Senador Mozarildo Cavalcavanti, Procurador-Geral do Estado Dr. João Félix de Santana Neto e Deputados Federais.

� 26 de junho Visita do Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança.

Ministro das Relações Exteriores, embaixador Celso Amorim.

� 16 de julho Ministro da Previdência Social, Luiz Marinho.

� 18 de julho Governador do Estado do Ceará, Cid Gomes.

� 25 de julho Governador do Estado do Maranhão, Jackson Lago.

� 27 de setembro Governador do Estado de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, acompanhado do presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-AL), Manoel Cavalcante, e do vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado Alberto Sextafeira.

� 10 de outubro Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro-do-ar Juniti Saito.

� 11 de outubro Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner.

� 22 de outubro Vice-governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastásia.

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� 24 de outubro Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Profª Wilma Maria de Faria.

Secretário dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ministro Paulo Vannuchi.

� 25 de outubro Advogado-Geral da União, Ministro José Antonio Dias Toffoli.

� 13 de novembro Governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira.

� 13 de dezembro Presidente do Congresso Nacional, Senador Garibaldi Alves.

3.5.3. 2008

� 28 de janeiro Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Desembargador Pedro Manoel Abreu.

� 14 de fevereiro Presidente da AJUFE, Walter Nunes.

� 18 de fevereiro Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

� 26 de fevereiro Presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Desembargador Frederico Guilherme Pimentel.

� 27 de fevereiro Presidente do Jornal do Brasil e a Gazeta Mercantil em Brasília, Pedro Grossi Júnior.

Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Desembargador Francisco José.

� 10 de março Ministro da Justiça, Tarso Genro.

� 14 de março Superior Tribunal de Justiça, Ministro Humberto Gomes de Barros.

� 31 de março Ministro da Defesa, Nelson Jobim.

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� 3 de abril Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargadora federal Marli Ferreira.

Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargadora federal Silvia Goraieb.

Viagens

2006

Início da viagem Destino Motivo da viagem

2 de junho Rio de Janeiro

Homenagem durante do Encerramento do VIII Congresso Brasileiro de Direito do Consumidor [Organizado pelo Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor - BRASILCON]

5 de junho Rio Branco

Lançamento da Pedra Fundamental da nova sede do TJ/AC; Visitas ao Tribunal de Justiça do Acre, ao Ministério Público Estadual, ao Ministério Público Federal no Estado do Acre, e ao Diretor do Foro da Justiça Federal

6 de junho Porto Velho

Visitas ao Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, ao Diretor do Foro da Justiça Federal, ao Ministério Público Estadual, ao Governador do Estado de Rondônia, ao Ministério Público Federal no Estado de Rondônia, e à Seccional da OAB

14 de julho Rio de Janeiro Visitas ao Centro Cultural da Justiça Federal e à Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, almoço na Academia Brasileira de Letras

10 de agosto Rio de janeiro

Palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro; Abertura da Exposição de fotos sobre o STF no Centro Cultural Justiça Federal; Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com a Biblioteca Nacional; Assinatura de Contrato de Comodato com o TRF/2ª Região - Cessão do mobiliário do antigo Plenário do STF - Centro Cultural da Justiça Federal

11 de agosto São Paulo Solenidade na Faculdade de Direito da USP

19 de agosto Rio de Janeiro

Ágape Solene pelo Dia do Maçom - Recebimento da Comenda do Mérito Maçom Rui Barbosa, seguido de jantar na Sede Social do Jóquei Clube Brasileiro [oferecido pela Grande Loja Maçônica do Rio de Janeiro]

27 de agosto Assunção Reunião Preparatória para o Encontro de Cortes Supremas do MERCOSUL

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18 de setembro Rio de Janeiro

Sessão Administrativa para reinstalação do Plenário do STF; Visitas ao Tribunal de Justiça do RJ, ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, às Varas da Justiça do Trabalho, à Ordem dos Advogados do Brasil – RJ, à Defensoria Pública do Rio de Janeiro, e ao Ministério Público Federal/RJ

1 de outubro Vitória

Abertura da Exposição de fotos do STF; Visitas à Procuradoria da República no Espírito Santo, à OAB/ES, ao TRT da 17ª Região, ao TJ/ES, à Justiça Federal, à Defensoria Pública do Estado, e ao Ministério Público Estadual

29 de outubro Salvador

Abertura da II Jornada CCI de Arbitragem [Fala "A importância da Arbitragem no Brasil]; Abertura do 50º Congresso da Union Internationale des Avocats (UIA)

12 de novembro Aracaju Abertura da Exposição Fotográfica do STF - TJ/SE; Visita

ao TJSE

30 de novembro Belém

Inauguração da nova Sede do Tribunal de Justiça do Pará; Solenidade de Outorga da Ordem do Mérito Judiciário, Grau de Grã Cruz

7 de dezembro Rio de Janeiro Abertura do Dia Nacional de Conciliação – TJ/RJ;

Solenidade de inauguração da Lâmina III do TJ/RJ

2007

Início da viagem Destino Motivo da viagem

15 de fevereiro

Estados Unidos

Convite do Supremo Tribunal Federal dos EUA para assistir sessão de trabalho daquela Corte

1 de setembro Alemanha Convite do Supremo Tribunal Federal da Alemanha para assistir sessão de trabalho daquela Corte

30 de setembro

Rio de Janeiro

Homenagem prestada pelo Jornal do Commercio e Diários Associados - Presença do Senhor Presidente da República e do Governador do Rio de Janeiro

8 de outubro Rio de Janeiro

Solenidades de instalação dos Postos Avançados dos Juizados Especiais Cíveis nos Aeroportos Antônio Carlos Jobim e Santos Dummont

3 de dezembro

Belo Horizonte

Abertura da Semana de Conciliação; entrega do "Colar do Mérito Judiciário" do Tribunal de Justiça de Minas Gerais; entrega da "Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho Des. Ary Rocha" no grau de Grã-Cruz; entrega da "Medalha Grã-Cruz do Mérito Judiciário Milton Campos", na Seção Judiciária de Minas Gerais

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2008 Início da viagem Destino Motivo da viagem

1 de janeiro Estados Unidos American Association of Laws Schools, Anual Meeting

21 de janeiro São Paulo Visitas ao Vice-Presidente da República, Governador do

Estado, e ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

10 de fevereiro

Rio de Janeiro

Abertura da Exposição Rugendas (STF) no CCJF; e visita ao Arquivo Nacional

7 de março Belo

Horizonte Solenidade de comemoração dos 80 anos do Jornal Estado de Minas

22 e 23 de março

Abu Dhabi -Emirados Árabes Unidos

Conferência Internacional dos Presidentes de Cortes Supremas – Supremo Tribunal Federal dos Emirados Árabes Unidos

26 de março Rio de

Janeiro - CCJF

Seminário Juízes e Tribunais: Perspectivas da História da Justiça no Brasil e Lançamento do Selo Comemorativo do Bicentenário – Evento STF/TRF

4 de abril São Paulo – Palácio dos

Bandeirantes

Sessão Solene de Outorga da Ordem do Ypiranga, pelo Governador de São Paulo, Sr. José Serra

Fonte: Presidência do STF

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4 Sociedade

4.1. 4º Encontro de Cortes Supremas do Mercosul

Realizou-se, nos dias 23 e 24 de novembro de 2006, o 4º Encontro de Cortes Supremas do Mercosul. O evento é uma realização do Fórum Permanente de Cortes Supremas do Mercosul e Associados.

Fórum Permanente de Cortes Supremas do Mercosul

O Fórum Permanente de Cortes Supremas do Mercosul foi institucionalizado com a Carta de Brasília, em novembro de 2004.

Integrado pelos Tribunais e pelas Cortes Supremas dos Estados Partes do Mercosul e Associados, o Fórum tem por compromisso contribuir para a evolução institucional do processo de integração e para o fortalecimento e aperfeiçoamento jurídico do bloco.

Sediado na cidade de Brasília, Brasil, o Fórum Permanente de Cortes Supremas reúne-se em sua sede no segundo semestre de cada ano. O Fórum pode realizar reuniões preparatórias dos Encontros, bem como reuniões extraordinárias, em qualquer dos Estados Partes.

O Fórum delibera por consenso e tem por finalidade:

I - promover a cooperação dos Tribunais e das Cortes Supremas dos Estados Partes e Associados;

II- participar de atividades que repercutam na melhoria e no desenvolvimento do ordenamento jurídico do Mercosul;

III- manter intercâmbio com Cortes Supremas e Constitucionais de outros Estados e com tribunais de blocos econômicos regionais ou organizações supranacionais;

IV- compartilhar informações sobre decisões jurisdicionais que contemplem normativa do Mercosul;

V- estimular o estudo, a pesquisa e a disseminação do ordenamento jurídico do Mercosul; e

VI - realizar e apoiar atividades culturais e científicas na área jurídica, notadamente na área do direito internacional e da integração.

www.stf.gov.br/forum

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A sessão de abertura do 4º Encontro realizou-se no Palácio do Itamaraty em Brasília, com discurso da Ministre Ellen Gracie, presidente do STF. A abertura contou com a presença de autoridades brasileiras e estrangeiras, dentre as quais, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que representou o presidente da República; o ministro interino das Relações Exteriores, embaixador Ruy Nogueira; os presidentes do Superior Tribunal de Justiça, ministro Raphael de Barros Monteiro e do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ronaldo José Lopes Leal.

Entre as autoridades estrangeiras, estiveram presentes os presidentes e representantes das cortes supremas do Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. Além da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que foi representada por delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e do Timor Leste.

O ciclo de conferências foi aberto pelo ministro Francisco Rezek, ex-Juiz da Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas, que discorreu sobre a competência consultiva dos tribunais internacionais.

Os temas dos painéis foram:

I – Regulamento das solicitações de opiniões consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul;

II – o papel do Parlamento do Mercosul na incorporação e efetividade nas normas a serem emanadas no âmbito do Mercosul;

III - atualidade da agenda sociolaboral do Mercosul;

IV - Integração e segurança jurídica: o papel dos juízes.

A novidade do encontro foi a participação das Cortes Supremas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e de representantes das centrais sindicais.

No encerramento do 4º Encontro de Cortes Supremas do Mercosul no STF foi assinada uma declaração conjunta, na qual os signatários registraram seu contentamento pela presença e participação dos presidentes e magistrados dos Tribunais Supremos e Constitucionais da América do Sul e de Portugal e, como convidados, os presidentes dos Tribunais Constitucionais da CPLP.

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O documento também recomenda à comunidade jurídica do Mercosul a divulgação da normativa do bloco e os debates para a solução de controvérsias. Às Cortes Supremas a declaração recomenda a busca pela uniformização do direito do Mercosul em suas jurisdições nacionais, de acordo com os atuais instrumentos de interpretação das normas comuns.

Além da declaração, foi celebrado o Acordo de Cooperação para Intercâmbio de Informações e de Publicações, através da utilização de um banco de dados comum a ser alimentado pelas Cortes Constitucionais da CPLP. Com a criação desse repositório jurídico, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste pretendem estabelecer um vínculo de cooperação em matéria jurídica e intensificar o intercâmbio de informações.

Por último, os membros efetivos do Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – elaboraram o “anteprojeto de regulamento da tramitação de solicitação de opiniões consultivas encaminhadas por Tribunais Superiores de Justiça dos estados partes”. De acordo com este documento cada Tribunal estabelecerá regras para a solicitação de opiniões consultivas, dentre outros procedimentos. O anteprojeto busca a “correta e uniforme interpretação da normativa Mercosul”.

4.2. Convenção da Haia

A Conferência da Haia de Direito Internacional Privado é uma organização intergovernamental que busca a progressiva unificação das regras de Direito Internacional Privado, por meio da negociação e elaboração de tratados multilaterais e convenções. A Conferência realizou seu primeiro encontro em 27 de setembro de 1893 e em 1955 transformou-se em uma organização permanente.

Para a primeira sessão apenas se encontravam representados 13 (treze) Estados-membros. Hoje faz parte do organismo 68 Estados, além da Comunidade Européia, como organização econômica regional. Desde 1950 já foram negociadas 36 (trinta e seis) Convenções internacionais, ratificadas por mais de 125 (cento e vinte e cinco) países em torno do mundo.

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4.2.1. Grupo Permanente de Estudos da Convenção da Haia

Grupo Permanente de Estudos sobre a Convenção da Haia de 1980, idealizado pela Ministra Ellen Gracie Northfleet, foi constituído em agosto de 2006 no âmbito da Presidência do Supremo Tribunal Federal.

É composto por representantes dos órgãos públicos envolvidos no tratamento do tema e tem o objetivo de divulgar este importante documento entre os operadores jurídicos, fomentar estudos e pesquisas, participar no âmbito interno e internacional de discussões a respeito, fornecendo elementos para auxiliar a sua interpretação e aplicação.

É necessário lembrar que a devida aplicação desta convenção faz parte das obrigações de nosso país no plano internacional, eis que signatário de vários tratados nessa área, entre as quais a Convenção da ONU sobre os direitos das crianças.

Por outro lado, a não aplicação correta da convenção poderá implicar a responsabilização do Brasil perante fóruns internacionais, por desrespeito aos direitos humanos.

Fonte: www.stf.gov.br/convencaohaia

4.2.1.1. Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças

Em 14 de agosto, ocorreu a primeira reunião do “Grupo Permanente de Estudos da Convenção sobre os Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças”.

O grupo, criado pela Presidente do STF, tem como objetivo transformar-se em especialista brasileiro na convenção de Haia para seqüestro de crianças e atuar como consultor dos juízes federais nesta matéria.

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Membros

Jorge Antonio Maurique (Coordenador), Juiz Federal da Vara de Execuções Fiscais de Florianópolis, SC, Juiz de Ligação (Enlace) Haia /Brasil para Convenção de 1980, Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça.

Mônica Jacqueline Sifuentes Pacheco de Medeiros , Juíza Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, Juíza de Ligação (Enlace) Haia/ Brasil para Convenção de 1980, Brasília/DF.

Alexandre Camanho de Assis , Procurador Regional da República em Brasília/DF.

Sérgio Ramos de Matos Brito , Advogado da União, lotado no Departamento Internacional da Advocacia Geral da União, Brasília/DF.

Victor Silveira Arroyo , Terceiro Secretário lotado junto na Divisão de Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores, Brasília/DF.

Colaboradora

Patrícia Lamego de Teixeira Soares , Coordenadora da Autoridade Central brasileira para as convenções da Haia relativas ao seqüestro internacional de crianças e adoção internacional, Brasília/DF.

Fonte: WWW.stf.gov.br/convencaohaia

Uma das ações foi a elaboração de documento que apresentou sete moções do interesse do Brasil para a revisão da Convenção sobre a questão do seqüestro internacional de crianças.

O documento foi apresentado na 5ª Reunião Especial sobre a revisão da Convenção da Haia, entre os dias 29 de outubro e 9 de novembro de 2006. O Brasil aderiu à Convenção em 2000 e esta é a primeira vez que o grupo brasileiro, com representantes do Judiciário, do Ministério das Relações Exteriores, da Advocacia Geral da União, dentre outros, participou do processo de revisão.

Na reunião discuti-se a cooperação entre as autoridades centrais, a sua responsabilização nos processos de retorno da criança e como torná-los mais rápidos, além das funções específicas atribuídas ao órgão. Foi tratado o uso da mediação, a adoção dos guias de boas práticas, envolvendo o treinamento e educação dos profissionais envolvidos no procedimento de retorno da criança, dentre outros temas.

Três proposições brasileiras foram aprovadas pela Assembléia e serão adotadas como recomendações permanentes da Conferência. O material relativo ao 5º Encontro da Comissão Especial para rever a operacionalização da Convenção da Haia de 1980, pode ser acessado no site www.hcch.net.

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4.2.1.2. Seminário sobre Seqüestro Internacional de Crianças

Nos dias 4 e 5 de dezembro de 2006 foi realizado I Seminário sobre Seqüestro Internacional de Crianças, realizado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos e Advocacia Geral da União.

O seminário foi criado para difundir os tratados estabelecidos pela Convenção de Haia de 1980, que teve como objetivo criar acordos internacionais para garantir a proteção das crianças e também a cooperação em matéria de adoção internacional.

O seminário contou com representantes de países como Canadá, Estados Unidos e Israel. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, fez a abertura do Seminário.

4.2.1.3. Página eletrônica Convenção da Haia sobre Seqüestro Internacional de Crianças

Em 2006, uma das ações do grupo foi a decidir pela criação de uma página eletrônica no sítio do STF com informações em tempo real sobre processos referentes a seqüestro internacional de crianças. A idéia é dar às autoridades de outros países signatários da Convenção de Haia, bem como aos Juízes brasileiros, acesso rápido e fácil às informações sobre estes processos.

Em 21 de agosto de 2007, foi inaugurado no portal do STF, na internet, a página eletrônica da Convenção da Haia sobre Seqüestro Internacional de Crianças. Participaram da solenidade os integrantes do Grupo Permanente de Estudos da Convenção sobre Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças, integrado por representantes do Judiciário, do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Advocacia Geral da União (AGU).

O sítio contém links com acesso a jurisprudência de outros países e informações de como proceder, no Brasil, para fazer um pedido de repatriação. Há também informações para situações em que um brasileiro, que tenha filho eventualmente deslocado para outro país, deve proceder para obter o regresso dessa criança.

Com a inauguração do endereço eletrônico, o grupo brasileiro realiza um compromisso assumido internacionalmente no sentido da disseminação e democratização das informações sobre o tema.

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4.2.2. 21ª Sessão da Conferência

A 21ª Sessão da Conferência, de natureza diplomática, ocorrida em novembro de 2007, destinou-se à aprovação da nova Convenção da Haia sobre Cobrança Internacional de Alimentos e outras formas de manutenção da família, além do Protocolo Adicional sobre a Lei Aplicável às obrigações alimentares.

A decisão de elaborar-se uma nova Convenção de Alimentos foi tomada durante a 19ª Sessão da Conferência, realizada em 22 de junho de 2001. Conforme constou da ata dos trabalhos, decidiu-se incluir na agenda a preparação de uma nova Convenção de Alimentos “com base nas convenções da Haia já existentes sobre o assunto, mas que inclua regras relativas à cooperação judicial e administrativa”.

4.2.2.1. Trabalhos preparatórios

As reuniões para a nova Convenção de Alimentos se iniciaram em 2003. Entretanto, o Brasil somente começou a participar da discussão sobre a nova Convenção em 2004, quando enviou Delegação para participar da 2ª Reunião da Comissão Especial, ocorrida em junho daquele ano. Após essa reunião ocorreram mais três, no total de cinco reuniões, tendo o Brasil enviado Delegações a todas elas.

Para a 5ª reunião, realizada entre 8 e 16 de maio de 2007, a Delegação brasileira foi composta por várias autoridades, devendo-se registrar que pela primeira vez o Poder Judiciário brasileiro foi conv idado a enviar representante para o acompanhamento dos trabalhos de elaboração da nova Convenção de Alimentos.

Em prosseguimento aos trabalhos iniciados pela Delegação Brasileira na 5ª Reunião, foram realizadas duas reuniões de coordenação com seus membros, no Ministério das Relações Exteriores do Brasil – MRE e uma reunião com membros do Mercosul:

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Reunião realizada no Ministério das Relações Exteriores, em 22 de agosto de 2007.

Participantes: � Diretor da Divisão Jurídica do MRE em exercício, Secretário Leandro Moll � Diretora do DRCI, Dra. Maria Rosa Loula, acompanhada de 02 (dois) assessores

do seu departamento � Dra. Nádia de Araújo, especialista convidada e consultora do Ministério da

Justiça

� Juíza Federal Mônica Sifuentes, por indicação do Supremo Tribunal Federal

Reunião realizada no Ministério das Relações Exteriores, em 24 de outubro de 2007.

Participantes: � Diretor da Divisão Jurídica do MRE em exercício, Secretário Leandro Moll � Dr. Boni Morais Soares, da Seção de Cooperação Jurídica Internacional do DRCI � Juíza Federal Mônica Sifuentes, por indicação do Supremo Tribunal Federal

Reunião dos membros do Mercosul

Participantes: � Representantes do DRCI, do Ministério da Justiça, e do Ministério das Relações

Exteriores. Para essa reunião o Poder Judiciário não foi convidado.

4.2.2.2. Participantes

A Delegação brasileira foi composta pelas seguintes autoridades:

• Embaixador Gilberto VERGNE SABOIA, Embaixada do Brasil na Haia;

• Dr. Romeu TUMA JUNIOR, Secretário Nacional de Justiça, Ministério da Justiça;

• Dr. Boni MORAIS SOARES, da Seção de Cooperação Internacional Civil do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça;

• Dr. Pedro Marcos de CASTRO SALDANHA, Primeiro Secretário, Embaixada do Brasil na Haia;

• Dr. Leandro de OLIVEIRA MOLL, Segundo Secretário, Divisão Jurídica, Ministério das Relações Exteriores;

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• Dr. Paulo Henrique RIBEIRO ZERBINATTI, Terceiro Secretário, Divisão Jurídica, Ministério das Relações Exteriores.

Participação, na condição de observadoras:

• Dra. Mônica SIFUENTES, Juíza Federal, Seção Judiciária do Distrito Federal e Juíza de Enlace para a Convenção da Haia de 1980;

• Dra. Nádia DE ARAÚJO, Professora, Procuradora de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Estavam presentes à 21ª Sessão Diplomática delegações de quase uma centena de países, Comunidade Européia e do Parlamento Europeu, além de vários observadores internacionais e Organizações não Governamentais, como o Secretariado do Reino Unido, Associação Internacional de Direito de Família, Associação Internacional de Mulheres Juízas, Associação Internacional dos Advogados, Associação Internacional de Defesa das Crianças, Serviço Social Internacional e outros.

4.2.2.3. Participação do Poder Judiciário

A participação de representante do Poder Judiciário no âmbito da Delegação brasileira foi positiva. Foram apresentadas propostas para compatibilizar o teor das votações, não apenas com o ordenamento jurídico brasileiro mas, principalmente,com a aplicação interna pelo Poder Judiciário.

A participante deu atenção especial à redação originalmente prevista para o artigo 20 da Convenção, que tratou dos procedimentos de reconhecimento e execução das decisões estrangeiras. Buscou demonstrar, com o apoio inicial do representante da Consultoria Jurídica do Itamaraty, Dr. Fernando Messere, que a redação original não poderia prevalecer, sob pena de grave lesão ao ordenamento jurídico interno, sobretudo aos princípios constitucionais da defesa e do contraditório.

Convenções da Haia ainda não ratificadas pelo Brasil, que interessam ao Judiciário.

Atualmente, 4 (quatro) convenções estão sendo analisadas pelo Ministério da Justiça do Brasil, para futura adesão:

� Convenção que suprime a exigência de legalização de atos estrangeiros, 1961;

� Convenção para a notificação de atos judiciais e extrajudiciais no exterior em matéria civil e comercial, 1965;

� Convenção sobre a obtenção de provas no estrangeiro, 1970;

� Convenção para a facilitação do acesso à justiça no plano internacional, 1980.

Há ainda a Convenção de proteção a criança, de 1996, em análise pela Comissão Latino-americana, da qual faz parte o Juiz Jorge Maurique.

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4.2.2.4. Resultados da 21ª Conferência

A recém-aprovada Convenção de Alimentos buscou a efetivação da obrigação alimentar mediante a adoção de mecanismos mais ágeis, essenciais para a proteção da criança, que deles necessita para a sua própria sobrevivência.

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4.3. Celebrações do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil

Em 10 de maio de 2007, no início da sessão Plenária da Corte, a Presidente lançou oficialmente as celebrações do Bicentenário do Judiciário Independente do Brasil e anunciou diversas iniciativas para divulgar aos cidadãos a história, a importância, o desenvolvimento e a atuação do Poder Judiciário. O calendário de eventos e ações comemorativas se encerrará em 10 de maio de 2008, quando se completam duzentos anos da expedição do alvará que elevou a “Relação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro” a “Casa de Suplicação do Brasil” – última instância judiciária, sem mais atuação da Casa de Suplicação de Lisboa.

4.3.1. Eventos de destaques às celebrações do Bicentenário

4.3.1.1. Exposição “As Constituições Brasileiras”

O Supremo Tribunal Federal, enquanto Corte Constitucional e depositário de todas as Constituições, promoveu a exposição "As Constituições Brasileiras" em comemoração ao Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil.

A abertura ocorreu em 23 de maio de 2007 e teve a presença do Presidente e do Vice-Presidente da República, do Presidente do Senado Federal e do Presidente da Câmara dos Deputados, entre outras autoridades.

Foram expostas sete Constituições brasileiras, divididas entre as sedes dos Três Poderes: as Cartas de 1824 e 1891, no Edifício Sede do STF; as de 1934, 1937 e 1967, no Palácio do Planalto; e as Constituições de 1946 e 1988, no Congresso Nacional. Além das Cartas Magnas do Brasil, a mostra incluiu acessórios, móveis, quadros e documentos que contextualizam as constituições de acordo com a época em que foram concebidas.

A exposição demonstrou, de forma didática, a presença da carta magna na vida dos cidadãos, na vida política da nação e o seu significado para a evolução histórica do Brasil. Desse modo, a mostra aproximou e ampliou o conhecimento da sociedade em relação ao Poder Judiciário.

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4.3.1.2. Colóquio Internacional de Direito e Econom ia

Em 23 de maio de 2007, o Supremo Tribunal Federal sediou a primeira edição do Colóquio Internacional de Direito e Economia, que promoveu diálogo enriquecedor entre o poder judiciário e os membros da academia sobre a análise econômica do direito. O diálogo entre juristas e economistas é considerado fundamental para promover avaliação do impacto da edição de novas leis ou da repercussão de decisões judiciais no desenvolvimento econômico do país.

O Colóquio foi organizado em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Direito e Economia (Clacde). Foram abordados os temas: A importância da Análise Econômica do Direito para o Judiciário; A Análise Econômica dos Contratos e do Direito de Propriedade; O Judiciário, a Constituição e Desenvolvimento; presididas pelo ministro Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, respectivamente.

Conferencistas: � Andres Roemer, professor da Academia Mexicana de Direito e Economia; � Armando Castelar, IPEA; � Décio Zylbersztajn, Universidade de São Paulo (FEA-USP); � Francisco Reyes Villamizar, Louisiana State University ; � Frank Buckley, George Mason Law & Economics Center; � Henry Manne, George Mason University; � Jairo Saddi, IBMEC; � Nuno Garoupa, Universidade Nova de Lisboa; � Rachel Sztajn, Universidade de São Paulo; � Robert Cooter, Universidade da Califórnia em Berkeley.

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4.3.1.3. I Ciclo de Palestras “A Práxis do Controle de Constitucionalidade na Atualidade”

O Ciclo de Palestras do projeto Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil teve por objetivo promover reflexões sobre a história do controle de constitucionalidade e oferecer meios para o aperfeiçoamento jurídico.

Os convidados, representantes de cortes supremas de diversos países, palestraram sobre o tema “A Práxis do Controle de Constitucionalidade na Atualidade”.

2007 31 de maio Presidente da Corte Constitucional Portuguesa, Juiz Rui Manuel de Gens de Moura Ramos. 22 de junho Presidente da Suprema Corte de Justiça do Uruguai, Ministra Sara Bossio. 21 de setembro Ministro da Corte Suprema de Justiça do Paraguai, José Raul Torres Kirmser. 27 de setembro Presidente do Tribunal Constitucional do Chile, Ministro José Luis Cea Egaña. 16 de outubro Membro da Corte Constitucional da Áustria, Ministro Herbert Haller. 20 de novembro Presidente da Suprema Corte do Canadá, Ministra Beverley McLachlin. 2008 22 de fevereiro Presidente do Tribunal Federal da Suíça – Arthur Aschlimann. 26 de fevereiro Presidente do Conselho Constitucional da França - Renaud Denoix de Saint-Marc. 17 de março O presidente da Corte Constitucional da Itália - Franco Bile. 24 de março

Presidente do Tribunal Constitucional da Espanha - María Emilia Casas Baamonde.

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4.3.1.4. Memória Jurisprudencial

Em 27 de junho de 2007, foram lançadas as primeiras quatro obras da Coleção Memória Jurisprudencial – uma série de livros com a análise da jurisprudência mais relevante produzida por ministros do STF. Os volumes foram dedicados aos ministros Castro Nunes, Pedro Lessa, Victor Nunes e Aliomar Baleeiro.

A coletânea foi produzida a partir de levantamento realizado pela Secretaria de Documentação, com a análise de juristas convidados para concretizar o estudo. Além da análise jurisprudencial assinada por Samantha Ribeiro Meyer-Pflug, Fernando Dias Menezes de Almeida, José Levi Mello do Amaral Júnior e Carlos Bastide Horbach, cada livro possui um apêndice com acórdãos das decisões.

Em 11 de outubro de 2007, foi lançado, no Salão Branco do STF, o quinto volume, que é centrado nas decisões do ministro Orozimbo Nonato. O autor do quinto volume é Roger Stiefelmann Leal.

4.3.1.5. Anuário da Justiça

Em 29 de agosto de 2007, foi lançado o “Anuário da Justiça 2007”, em comemoração aos 200 anos do Judiciário independente brasileiro. A publicação, de autoria da Revista Consultor Jurídico em parceria com FAAP, facilita a compreensão do sistema judiciário brasileiro a partir da análise do funcionamento dos tribunais superiores e do Supremo Tribunal Federal, além de destacar o perfil dos ministros que compõem os tribunais, com as respectivas convicções e tendências. A tiragem foi de 35 mil exemplares.

A publicação apresenta uma análise geral dos julgamentos do STF e destaca uma pesquisa inédita sobre Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs). O levantamento mostra que, a cada dez leis federais contestadas, seis são inconstitucionais.

4.3.1.6. Exposição Rugendas

Em 26 de setembro de 2007, a Exposição Rugendas, composta por obras do álbum “Viagem pitoresca através do Brasil", foi inaugurada pela Presidente do Tribunal. Foram expostas 50 litogravuras, oito aquarelas, além de cinco peças reproduzidas em “canvas”, suporte similar a uma tela, reunidas pela curadora Alcina Morato. A amostra apresenta trabalhos contemporâneos à instituição do Judiciário independente.

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Em fevereiro de 2008, foi a vez da cidade do Rio de Janeiro receber a obra do artista plástico Johann Moritz Rugendas. O pintor acompanhou a Família Real Portuguesa na vinda ao Brasil, em 1808, retratando a fauna, a flora e os costumes do dia-a-dia daquele período, mostrando como as pessoas se vestiam, se divertiam, se comportavam.

4.3.1.7. Jornada de Direito Luso-Brasileira

De 17 a 19 de outubro de 2007, o Tribunal promoveu o Encontro Luso-Brasileiro, organizado em parceria com o Instituto de Direito Brasileiro da Faculdade de Direito de Lisboa. O evento compôs as comemorações do projeto Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil, com diversas palestras de renomados juristas brasileiros e portugueses.

Ilustres representantes da magistratura portuguesa

Ana Maria Guerra Martins, membro do Tribunal Constitucional de Portugal; Conselheiro Ferreira Girão, membro do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal; Doutor Jorge Miranda, Presidente do Instituto de Direito Brasileiro da Universidade de Lisboa; Doutora Paula Costa e Silva, Professora da Faculdade de Direito de Lisboa; Juiz Conselheiro Salreta Pereira, membro do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal; Doutor Sergio Poças, Sub-Diretor do Centro de Estudos judiciários de Portugal; Doutor Eduardo Vera-Cruz Pinto, Professor da Faculdade de Direito de Lisboa.

4.3.1.8. Fórum Permanente de Cortes Supremas do Mer cosul

O Fórum Permanente de Cortes Supremas do MERCOSUL para questões jurídicas de relevância à integração latino-americana realizou, nos dias 8 e 9 de novembro de 2007, o 5º Encontro de Cortes Supremas do MERCOSUL, na Sala de Julgamentos da Primeira Turma. Dessa vez, o Encontro integrou as celebrações do Bicentenário do Judiciário Independente do Brasil.

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Durante a abertura do evento no Palácio do Itamaraty, com a presença de diversas autoridades da República — dentre elas o Ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, e do Ministro Tarso Genro, da Justiça —, foi lançado o livro “Encontros de Cortes Supremas: Desafios e Perspectivas no Processo de integração do MERCOSUL”. Essa publicação contém as palestras e os documentos produzidos do 1º ao 4º Encontro de Cortes Supremas do MERCOSUL.

Esse ano, os temas do Encontro foram: a questão previdenciária no processo de integração e o avanço da cooperação judicial no MERCOSUL. Foram proferidas palestras por representantes dos Ministérios da Previdência dos respectivos países do MERCOSUL, da Organização dos Estados Americanos (OEA), da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Tribunal de Justiça das Comunidades Européias.

A reunião dos Presidentes das Cortes Supremas do MERCOSUL resultou na assinatura dos seguintes documentos:

(1) Declaração do Fórum Permanente de Cortes Supremas do Mercosul e Associados. Esta Declaração foi motivada pela existência de pressões contra o Poder Judiciário em determinados países do Continente e foi emitida para a reafirmação de que “apenas um Poder Judiciário independente e com meios apropriados pode garantir o respeito das instituições, dos direitos fundamentais dos habitantes e da segurança jurídica” e que “é dever dos demais poderes dos Estados respeitar a garantia da inamovibilidade dos juízes em seus cargos, e a autonomia do Poder Judiciário”.

(2) Acordo de Cooperação para o Intercâmbio de Informações e de Publicações Através da Utilização de um Banco de Dados de Jurisprudência do MERCOSUL. Este acordo possibilitou que o site do Fórum Permanente receba os bancos de dados de jurisprudência constitucional das Cortes Supremas do MERCOSUL, com a finalidade de possibilitar que a jurisprudência de cada país esteja disponível para a consulta dos demais de forma simultânea, proporcionando, assim, uma visão comparativa do direito constitucional dos países do Bloco. O acordo também prevê que o Banco de Dados armazenará as decisões proferidas por juízes nacionais que se refiram à normativa do MERCOSUL, buscando-se, deste modo, a verificação da aplicação das normas do MERCOSUL pelo poder judiciário de cada país.

(3) Projeto Teixeira de Freitas - Acordo com Vistas à Implantação e à Execução do Programa de Estímulo à Cooperação e ao Intercâmbio na Área do Direito no Mercosul. Este acordo prevê a execução das seguintes ações: a) mobilidade de estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores na área do Direito entre os países da região; b) a cooperação no campo da formação continuada a distância, com o aproveitamento de recursos das tecnologias de teleconferência e da internet; e c) divulgação de trabalhos e materiais de interesse dos profissionais da área em todos os países.

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(4) Declaração do 5º Encontro de Cortes Supremas do MERCOSUL e Associados. Este documento registrou a contribuição do Fórum Permanente para alcançar a participação funcional dos órgãos judiciários dos Estados-Partes, reiterou o compromisso com o aperfeiçoamento dos judiciários nacionais e recomendou diversas ações para a implementação dos acordos assinados.

É importante ainda salientar que, no 5º Encontro, foi apresentado, oficialmente, o sítio eletrônico do Fórum de Cortes Supremas do MERCOSUL, disponível nos idiomas português e espanhol. O sítio contém, dentre outras informações, os documentos já produzidos pelo Fórum, os dados dos Encontros já realizados, as Constituições dos Países participantes. Além de dar transparência e acessibilidade a todos sobre as atividades do Fórum, a grande inovação do sítio é o Banco de Jurisprudência do MERCOSUL, criado nos termos do já mencionado Acordo de Cooperação para o Intercâmbio de Informações e de Publicações.

Por fim, cabe registrar que o Supremo Tribunal Federal, representado pelo Ministro Carlos Britto, participou da Reunião Preparatória do 5º Encontro de Cortes Supremas do MERCOSUL, realizada nos dias 19 e 20 de agosto de 2007, em Assunção, Paraguai.

Cortes Supremas do MERCOSUL:

Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina - Ricardo Luis Lorenzetti; Supremo Tribunal Federal do Brasil - Ellen Gracie Northfleet; Corte Suprema de Justiça da República do Paraguai - Antonio Fretes; Suprema Corte de Justiça da República Oriental do Uruguai - Sara Bossio Reig. Cortes Participantes:

Corte Suprema de Justiça da Bolívia - Angel Irusta Pérez; Tribunal Constitucional do Chile - Juan Colombo Campbell; Corte Suprema de Justiça da Colômbia - Sigifredo de Jesús Espinosa Pérez; Tribunal Constitucional do Peru - Fernando Calle Hayen; Tribunal de Justiça da Comunidade Andina - Oswaldo Salgado Espinoza.

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4.3.1.9. Ação Justiça

Em 8 de dezembro de 2007, Dia da Justiça, o STF promoveu o evento “Ação Justiça”, realizado no âmbito das comemorações do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil.

Voltado à população brasiliense, o evento ofereceu a oportunidade, àqueles que não podem pagar advogado, de receber orientação e sanar dúvidas.

Para as crianças, promoveram-se diversas atrações gratuitas, como brinquedoteca, pintura de rosto, recreação, contadores de estória e distribuição de pipoca e algodão doce.

A saúde dos adultos também recebeu atenção especial no “Circuito de saúde” das tendas do Sesi, montadas no local. Foram realizados exames para verificar a taxa de glicose, a pressão arterial e o nível de colesterol. Também foi prestado atendimento odontológico com escovação orientada, aplicação de flúor e distribuição de kit escovação.

O evento também foi oportunidade de conhecer mais sobre a competência e o funcionamento da Justiça brasileira. Nos estandes, entidades parceiras realizaram pequenas palestras para explicar aos visitantes o trabalho que realizam. Foram distribuídas cartilhas explicativas, transmitidos vídeos institucionais e, ainda, lançadas campanhas relacionadas ao Judiciário. Na ocasião foram distribuídos 5 mil exemplares de Constituição Federal.

Durante todo o dia, foram realizadas apresentações culturais com bandas de reggae, rock, música instrumental, música popular brasileira, dança, capoeira, mímica e apresentação folclórica.

Ao todo, participaram 20 entidades relacionadas aos profissionais do Poder Judiciário, além da Confederação Nacional da Indústria/Sesi e do Governo do Distrito Federal. O Banco do Brasil patrocinou o evento.

4.3.1.10. Documentos Históricos

Em 1º de junho de 2007, a Secretaria de Documentação do STF, em parceria com o Arquivo Nacional, iniciou um estudo sobre os documentos históricos da Casa da Suplicação e do Supremo Tribunal de Justiça, entre outros órgãos que compõem a história do Judiciário, como os Tribunais da Relação.

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O acordo foi firmado com o objetivo de conhecer os diversos documentos desde o período imperial, pois nunca foram antes analisados e organizados. A idéia é traçar um perfil de todos os documentos históricos que tratam dos processos mais importantes julgados naquela época.

Uma equipe de dez pessoas das áreas de história, arquivologia e ciências sociais começou a trabalhar com os documentos para separá-los e organizá-los. Após esse trabalho, haverá a digitalização dos processos para que sejam disponibilizados ao público por meio da internet, como já foi feito com os principais processos julgados pelo STF. A previsão é de que esta primeira fase de classificação demore um ano para ser concluída.

4.3.1.11. Concursos de Monografia e Fotografia

O Supremo Tribunal Federal lançou, em 10 de maio de 2007, concursos nas áreas de fotografia e de monografia. A iniciativa fez parte do projeto ”Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil”.

O concurso de monografia teve por objetivo estimular o debate e a reflexão em torno da história do Judiciário e do direito no Brasil, assim como incentivar estudantes e bacharéis a pesquisarem a evolução da justiça no país. Foram definidas duas categorias – graduados e universitários, de qualquer curso. Foram definidos quatro temas: Os Tribunais da Relação no Brasil; A Justiça no Brasil: da Casa da Suplicação até a criação do Supremo Tribunal de Justiça (1808-1828); A história da Corte Suprema no Brasil: de 1828 até os dias atuais; e, 200 anos do Judiciário Independente no Brasil: História e Perspectivas.

O concurso de fotografia buscou incentivar a reflexão sobre o papel da justiça no Brasil e também a expressão, por meio de imagens, da percepção que se tem do Poder Judiciário. O tema para este concurso é Um olhar sobre o Poder Judiciário no Brasil. Os trabalhos selecionados formaram exposição ora em exibição no Salão dos Bustos e serviram para ilustrar o calendário 2008.

4.3.1.12. Semana Nacional de Conciliação

A segunda edição da Semana de Conciliação, de 03 a 07 de dezembro de 2007, que tem por objetivo promover uma justiça acessível, efetiva, simples e informal, também realizada no âmbito das celebrações do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil teve impacto em diversos tribunais pelo Brasil, em diversas instâncias.

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Na Justiça Federal da 1ª Região, o Movimento pela Conciliação atingiu cerca de 70,44% de acordos, conforme os dados parciais registrados. Das 6.945 audiências marcadas até o dia 8, foram realizadas 6.157, e efetuados 4.337 acordos.

Os dados totais da Semana em Minas refletem o alcance do evento, pois foram atendidas 44.671 pessoas, em 15.877 audiências cíveis e 4.288 criminais, e negociados R$31.851.519,52 em 6.517 acordos. O índice de êxito nas conciliações foi de 41,05%.

Em todas as 27 Varas do Trabalho do Estado e na sede do TRT, em João Pessoa, foram marcadas 524 audiências e em 330 houve conciliação, resultando em pagamentos de dívidas trabalhista que somaram R$ 17,722 milhões (R$ 17.722.780,07). Foram atendidas 944 pessoas.

4.3.1.13. Exposição dos 50 anos de fotografias de G ervásio Baptista

Em 12 de março de 2008, ocorreu a abertura da exposição “Gervásio Baptista: 50 Anos de Fotografia”, que integra as comemorações do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil.

A mostra apresenta 45 obras do profissional, que tem a credencial de imprensa número 001 do Palácio do Planalto e é um dos mais respeitados fotógrafos brasileiros. Foram expostas fotos já publicadas e bem conhecidas, como a do Presidente Juscelino Kubitschek, acenando com a cartola em frente ao Congresso Nacional no dia da inauguração de Brasília, e também outras de grande valia, do arquivo pessoal de Gervásio.

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4.3.1.14. Seminário Juízes e Tribunais: Perspectiva s da História da Justiça no Brasil

Entre os dias 27 e 28 de março de 2008 ocorreu o Seminário Juízes e Tribunais: Perspectivas da História da Justiça no Brasil. O evento foi organizado pelo STF, em conjunto com o Tribunal Regional Federal da 2ª Região e o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. A programação incluiu palestras com juristas renomados, que debateram a história da Justiça desde o Brasil Colônia até os tempos atuais.

Palestras

Juízes e Tribunais no Período Colonial - Prof. Dr. Arno Wehling; Juízes e Tribunais nas Constituições Brasileiras - Ministro Célio Borja; Juízes e Tribunais no Império – Prof. Dr. Airton Seelaender; A Justiça Estadual na República - Desembargador Barbosa Moreira; O STF na República Velha - Acadêmico Alberto Venancio Filho; O STF no Período de Minha Judicatura: 1975 a 2003 - Ministro Moreira Alves.

Mesa-redonda

A Casa da Suplicação e a Justiça no Período Joanino - Prof. Dr. Arno Wehling, Profª. Dra. Isabel Lustosa, Desembargador Antônio Izaias e Prof. Dr. Guilherme Pereira das Neves.

4.3.1.15. Selo comemorativo

O Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil foi um dos homenageados na série de selos "200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil", lançada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A série foi desenvolvida em comemoração aos 200 anos de diversas instituições que foram criadas com a chegada da Corte portuguesa.

O selo sobre o Judiciário independente traz o monumento “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti. A imagem da imponente escultura traz em segundo plano a foto do STF, órgão de cúpula do Poder Judiciário. A previsão é de que sejam impressos 510 mil selos relativos ao Judiciário.

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4.4. TV Justiça

4.4.1. Conselho Estratégico da TV Justiça

Em junho de 2006 foi instalado o Conselho Estratégico da TV Justiça, órgão consultivo de assessoramento ao Presidente do STF para assuntos que se referem à TV Justiça. Cabe a ele, entre outras atribuições, definir e aprovar as políticas gerais, o orçamento, a programação e as diretrizes editoriais da TV Justiça.

Membros do Conselho

Presidente do STF, ministra Ellen Gracie; Vice-Presidente do STF, ministro Gilmar Mendes; Ministro do STF Cezar Peluso; Diretor-Geral do STF, Sérgio José Américo Pedreira; Secretário de Comunicação Social do STF, Delorgel Kaiser; Jornalista Marilena Chiarelli. Jornalista e advogado Heraldo Pereira;

Fonte: www.tvjustica.gov.br

4.4.2. I Encontro Nacional da TV Justiça

No período de 16 a 17 de agosto de 2006, ocorreu o I Encontro Nacional da TV Justiça, foram dois dias com análises, debates e propostas entre parceiros que construíram e consolidaram a TV Justiça.

O encontro, aberto pela ministra Ellen Gracie, ocorreu no mês em que a TV Justiça completou quatro anos de existência. Durante o evento apresentou-se os eixos editoriais para a TV (educação, jornalismo e mobilização social) e os projetos aprovados pelo Conselho Estratégico da TV.

A programação do evento foi composta de palestras sobre a transição da linguagem da TV segmentada para a TV aberta, discussão sobre a importância da televisão pública no Brasil.

4.4.3. Comitê editorial

O comitê editorial, criado para ser instância deliberativa para a linha editorial da TV Justiça dentro do contexto de reformulação da emissora, reuniu-se pela primeira vez em 17 de agosto de 2006. O Comitê Editorial da TV Justiça estabelece normas de atuação e supervisão das produções, prezando a coerência de linguagem e conteúdo, de apresentação visual e o cumprimento dos padrões editoriais definidos pelo Conselho Estratégico.

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Integrantes do Comitê

Secretário de Comunicação Social do STF; Coordenador da TV Justiça; Chefe do Núcleo de Jornalismo da TV Justiça; Chefe do Núcleo de Operações da TV Justiça; Chefe do Núcleo de Produção da TV Justiça; Chefe do Núcleo de Programação da TV Justiça; Coordenador da Rádio Justiça; Coordenador Substituto da Rádio Justiça; Supervisor de Jornalismo da Rádio Justiça; Supervisor Técnico da Rádio Justiça; Membro Representante do Poder Judiciário; Membro Representante do Ministério Público; Membro Representante de Associações e/ou instituições vinculadas ao Poder Judiciário.

4.4.4. Ação Justiça

Em comemoração ao quarto aniversário da TV Justiça, foi realizado, em 26 de agosto 2006, o Ação Justiça.

Com o evento, a TV Justiça buscou a concretização de novos eixos editoriais, que se baseiam na junção de jornalismo com cidadania, prestação de serviços e educação. Todas as atrações envolvidas eram voluntárias, a exemplo do atendimento por advogados, durante todo o dia, que forneceram orientações sobre que providências o cidadão pode tomar em cada caso, e a quem recorrer.

A Rádio Justiça esteve presente com um estande para apresentar seu trabalho, já a Polícia Civil do DF expôs o Museu de Drogas com o objetivo de informar sobre os perigos do uso de narcóticos.

Para as crianças foram disponibilizados vários brinquedos e para os adultos havia uma diversidade de atrações musicais e culturais. Um destaque foi a montagem de um minilaboratório que possibilitou ao público presente conhecer todas as fases de produção de um programa para a televisão.

O encontro contou com o apoio da TV Justiça juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, a Defensoria Pública da União, a Associação Nacional dos Procuradores Federais e a Associação Nacional dos Defensores Públicos.

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4.4.5. Novo site na Internet

Em novembro de 2006, a TV Justiça disponibilizou novo site na internet. A página eletrônica foi totalmente reformulada, conforme determinação do Conselho Estratégico da emissora. Entre as novidades, além da nova logomarca da TV, estão as ferramentas de interação, como o chat e os questionários on-line para que o internauta avalie toda a programação da emissora.

A página da TV Justiça na internet também disponibiliza links com a grade de horários, notícias do Judiciário, destaques da programação e sinopse dos programas com banco de dados no qual podem ser acessadas informações antigas. Também é possível assistir à TV on-line e se informar sobre os canais em que a emissora pode ser sintonizada em cada cidade do país.

Importante mencionar que o site da TV Justiça recebeu selo da Acessibilidade Brasil. Essa organização define parâmetros de acessibilidade dos sites brasileiros.

4.4.6. TV Justiça em sinal aberto

Em cerimônia realizada, em 15 de agosto de 2007, no Salão Branco, foi inaugurado o primeiro canal da TV Justiça com sinal aberto. O canal 53/UHF passou a transmitir a programação para todo o Distrito Federal. A solenidade fez parte das comemorações do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil e foi transmitida ao vivo pela própria TV Justiça.

Seguindo o objetivo de ampliar o alcance da TV, em 20 de fevereiro de 2008, em solenidade realizada no Salão Branco do STF, a Presidente da Corte, ministra Ellen Gracie, e o ministro das Comunicações, Hélio Costa, formalizaram a assinatura do termo de consignação do canal aberto da TV Justiça, em São Paulo. O novo canal é transmitido com a tecnologia digital, sistema em funcionamento na capital paulista desde dezembro de 2007.

4.4.7. TV Justiça em transmissão digital

Em 16 de abril, a TV Justiça realizou a primeira transmissão em plataforma digital em Brasília, em caráter experimental, no canal 52. Destaca-se que é a primeira emissora a iniciar a transmissão digital em Brasília. A transmissão digital da TV irá manter a mesma programação exibida atualmente no canal aberto ou por assinatura, e disponível também pela internet (www.tvjustica.gov.br). A fase de testes viabilizará a inserção de projetos de interatividade, com o objetivo de prestar serviços aos cidadãos.

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4.4.8. Novas Instalações e reformulação do padrão v isual

Junto com o início da transmissão digital, em 16 de abril de 2008, a TV Justiça inaugurou suas novas instalações, que passaram por ampla reforma. O novo estúdio de gravações teve a área ampliada para atender o maior número de programas produzidos pela emissora e garantir mais conforto aos entrevistados.

O investimento com a reforma permitiu a aquisição de novo controle mestre e nova central técnica para coordenar as transmissões. Câmeras de alta definição foram instaladas no estúdio e no Plenário do STF, para a divulgação das sessões realizadas. Ainda foram adquiridos equipamentos para informatizar a produção de notícias e gerar efeitos gráficos eletrônicos.

De modo a completar a renovação da TV Justiça, foi reformulado o seu padrão visual, incluindo logomarca, cenários e vinhetas de programas.

4.4.9. Rádio Justiça

Em 29 de maio de 2007, a Rádio Justiça passou a operar na freqüência 104,7 MHz, com a concessão obtida de canal em FM. Para deixar a programação mais agradável e atrativa, antigos programas foram reelaborados e novos foram criados. Treze novos programas passaram a compor a programação, sendo seis jornalísticos e sete culturais. Os jornalísticos são Justiça Repórter, Hora Legal, Comunidade, Direito Privado, A Justiça Responde e Acesso Público, e os culturais são Justiça em cena, Na Trilha da Vida, No Tempo da Música, CineMúsica, Pro Verbo, Ondas Culturais e Platéia.

Em 18 de setembro de 2007, a Rádio Justiça inaugurou o novo portal na internet e com ele a Radioagência Justiça, um espaço que permite a postagem de programas, boletins e reportagens, disponíveis para download de qualquer colaborador e/ou emissora cadastrados. A Radioagência distribui o conteúdo das reportagens e boletins em onze editorias: STF, Trabalho, Saúde, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Eleitoral, Geral, Criminal, Infância e Juventude, Consumidor e Economia. As radionovelas e as reportagens especiais são postadas como poadcast.

Outra melhoria realizada foi a reforma do centro de transmissão da Rádio para adequar o espaço físico da Rádio Justiça tendo em vista e atendimento às novas demandas.

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4.4.9.1. Rádio Justiça ganha novas instalações

A Rádio Justiça inaugurou em 16 de abril de 2008 um novo espaço. São três estúdios, duas redações e salas de apoio, em uma estrutura que foi ampliada em 400 metros quadrados, além de equipamentos de última geração, como uma mesa de áudio, preparada para a futura implementação da transmissão digital, microfones profissionais de estúdio, gravadores digitais para as reportagens e cabines de gravação de áudio. A estrutura permite aos repórteres fazerem gravação de transmissões ao vivo. O estúdio principal comporta agora até seis entrevistados.

4.5. Agenda Ambiental

A Agenda Ambiental STF é o programa que cuida da inserção de critérios ambientais no Tribunal, visando minimizar ou eliminar os impactos ao meio ambiente, provocados por atividades administrativas ou operacionais.

Durante o biênio foram realizadas três edições do “Coleta em Casa”. Esse evento tem por objetivo recolher doações de lixo reciclável dos servidores, funcionários terceirizados e estagiários, trazidos de suas residências. Na oportunidade foram arrecadados mais de 15.500 Kg de material reciclável. As doações foram encaminhadas à Cooperativa 100 Dimensão gerando benefícios a 230 famílias de baixa renda que encontraram no lixo a sua fonte de sustento.

Além disso, no biênio, foram doados 1.814 cartuchos de impressora recicláveis e não-recicláveis à Associação Amigos do Futuro.

4.5.1. Semana Ambiental e Papel Reciclado

Com o objetivo de complementar a Agenda Ambiental da instituição, o Tribunal promoveu, de 21 a 28 de setembro de 2007, a Semana Ambiental do STF. O evento, voltado para os servidores, buscou divulgar critérios ambientais e, em especial, a adoção de papel reciclado pela Corte.

A Semana Ambiental contou com diversas atividades para desenvolver consciência e atitudes corporativas de responsabilidade sócio-ambiental nos servidores.

Ao inaugurar a Semana Ambiental do Supremo Tribunal Federal, dia 21 de setembro de 2007, a ministra Ellen Gracie, presidente da Corte, comunicou a adoção de papel reciclado em todos os gabinetes e seções do Tribunal. O Supremo é um dos mais de 400 órgãos públicos que estão engajados na busca permanente de novas formas de aprimorar a economia, a reutilização e a reciclagem no sistema público.

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Algumas inovações eletrônicas têm contribuído para a redução do consumo de papel. Entre elas, estão a adoção do processo totalmente virtual, a utilização do Diário Oficial eletrônico, as citações e as intimações por meio eletrônico, a certificação digital, a requisição eletrônica de documentos instrutórios e o cumprimento de sentenças por meio da troca de bancos de dados.

4.5.2. 1.000 Sementes do Futuro

Em comemoração ao Dia do Servidor e ao Bicentenário da Justiça Independente, realizou-se, em 26 de outubro de 2007, o plantio de 1.000 mudas de árvores nativas do cerrado no parque Sarah Kubitschek. O plantio, efetuado por servidores e colaboradores do Tribunal, além de marcar a semana do servidor público, integrou as comemorações do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil.

4.6. “Acessibilidade – Siga essa idéia"

Em 21 de setembro de 2007, o Supremo Tribunal Federal assinou Termo de Adesão à campanha “Acessibilidade – siga essa idéia”.

A campanha é promovida pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), e tem por objetivo “a sensibilização, conscientização e mobilização da sociedade em prol da eliminação de todas as barreiras que impedem as pessoas com deficiência de exercerem o direito de ir e vir com liberdade”.

O Conade se propõe conquistar o envolvimento dos vários campos da sociedade como a iniciativa privada, organizações não-governamentais, imprensa e órgãos do governo para proporcionarem, através de ações inclusivas, a possibilidade das pessoas com deficiência de desfrutarem dos bens sociais de forma igualitária.

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4.7. Premiações

4.7.1. Tecnologia da Informação

O Supremo Tribunal Federal recebeu prêmios na área de Tecnologia da Informação, apresentados a seguir:

4.7.1.1. Prêmio Profissional de Tecnologia da Infor mação

O prêmio organizado pela empresa Plano Editorial que publica, entre outras, a revista Informática “Hoje”, objetiva reconhecer o trabalho de pessoas que se destacam na criação de novas tecnologias e soluções em TI.

A premiação foi concedida ao Secretário de Tecnologia da Informação, nos anos de 2006 e 2007, pelo desenvolvimento de conjunto de ações em TI para oferecer mais transparência ao Poder Judiciário. O STF foi premiado na categoria governo.

4.7.1.2. Prêmio TI & Governo

Prêmio conquistado, em 2007, pelo projeto Webservice RE-Eletrônico, que permitiu a tramitação dos recursos extraordinários em meio eletrônico. Os trabalhos foram classificados nas categorias e-Administração Pública, e-Serviços Públicos e e-Democracia. O STF venceu na categoria e-Administração Pública. Os critérios considerados na avaliação foram caráter inovador, relevância social e envolvimento de recursos humanos.

4.7.1.3. Prêmio Personalidade Mais Inovadora

Este prêmio é organizado pelo Instituto Sem Fronteiras e pela Sucesu (Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações). É um concurso em nível nacional que premia executivos chefes de informática. São escolhidas as cinco personalidades mais inovadoras do Brasil na área de Tecnologia da Informação, dentro do setor governamental. A premiação ocorreu no dia 22 de setembro de 2007, em Arraial D’ajuda (BA).

O Supremo Tribunal Federal tem investido em sistemas para dar respostas à sociedade em relação à morosidade da Justiça. O STF é o único tribunal no Brasil, do total de 94, que está preparado para o disposto na Lei 11.419/2006, que permitiu ao sistema judiciário receber e processar o julgamento de ações judiciais eletronicamente.

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4.7.2. Comunicação Social

4.7.2.1. Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça

O Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça é uma iniciativa do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça, organização não-governamental sem fins lucrativos voltada à promoção de debates e ações para aproximar as organizações públicas do cidadão. Na quarta edição realizada, em 16 de novembro de 2006, em Porto Alegre o STF foi vencedor em cinco categorias, conforme quadro abaixo.

Veículo Interno de Comunicação Virtual - STF em Notícias; Intranet - site da Agenda Ambiental do STF; Programa de TV - matéria especial "A Justiça vem a bordo", da TV Justiça; Identidade Visual - logomarca do evento cultural "Sexta na Praça"; Inovação - TV Brasil-Canal Integración.

O programa A Justiça vem a bordo , realizado pela jornalista Daiane Cortes, além de vencer na categoria Programa de TV mereceu ainda a menção de Destaque Especial. O programa mostra o Juizado Itinerante do Amapá, que se desloca de barco para atender comunidades ribeirinhas da Amazônia, às quais se consegue chegar apenas por via fluvial.

Em 2007, no V Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, realizado em 21 de novembro de 2007, em Vitória (ES), o STF foi premiado nas categorias Programa de Rádio e Publicação Especial .

4.7.2.2. Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog

A TV Justiça recebeu menção honrosa na 29ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos pelo documentário Anjos da Justiça, que mostra o trabalho das promotoras legais populares cidadãs em Porto Alegre. O documentário foi exibido na emissora no dia 11 de agosto de 2007, quando a TV Justiça completou 5 anos.

4.7.2.3. Prêmio Anamatra de Direitos Humanos

Categoria Imprensa: TV Justiça com as edições especiais do Repórter Justiça sobre trabalho escravo e direito dos presos.

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4.7.2.4. Prêmio Combate ao Trabalho Escravo 2007 – ANPT

4.7.2.5. IV Prêmio AMB de Jornalismo

Categoria Rádio: Cobertura Jornalística sobre um ano da Lei Maria da Penha.

4.7.2.6. 3ª edição Prêmio Mídia da Paz

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5 Tópico Especial

5.1. Atos Normativos

Uma das formas de se levantar a produção no âmbito da gestão administrativa, é pelo número de atos normativos publicados, selecionando-se aqueles que consistiram em medidas relevantes para o Tribunal.

A partir dessa seleção, verificou-se que, no período de 2006 a 2008, 185 atos, dentre emendas regimentais, resoluções, instruções normativas, portarias da Presidência e do Diretor-Geral, e ordens de serviço, promoveram ações importantes para a Corte, que podem ser categorizados em: prestação jurisdicional, gestão e pessoal. Desse total, 17 atos foram publicados no primeiro trimestre de 2008.

Prestação Jurisdicional

Atos normativos que visavam ao aprimoramento da prestação jurisdicional

Gestão

Atos normativos que visavam ao aperfeiçoamento da gestão administrativa (administração, tecnologia, comunicação, documentação e segurança)

Pessoal

Atos normativos que visavam à gestão de pessoal

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5.2. Estatística de Atos Normativos

5.2.1. Resumo dos Principais Atos Normativos 2006-2 008

5.2.1.1. Emendas Regimentais

Emenda Regimental 018/2006

Altera os dispositivos 13, 66, 67 e 154 do Regimento Interno referente distribuição de processos mediante sistema informatizado.

Atos Normativos publicados de 2006 a 2008*

6

39

20

50

66

31

Emend

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Resoluç

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Categorias dos Atos Normativos de 2006 a 2008*

Prestação Jurisdicional 20

Pessoal 48

Gestão 117

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Emenda Regimental 019/2006

Acresce alínea c ao inciso V do artigo 13 do Regimento Interno referente agravos de instrumento e petições ineptos, bem como recursos com matéria destituída de repercussão geral.

Emenda Regimental 020/2006

Acresce § 4º ao artigo 131 do Regimento Interno referente sustentação oral em julgamento conjunto de causas ou recursos sobre questão idêntica.

Emenda Regimental 021/2007

Altera os artigos 13, 21, 322, 323, 324, 325, 326, 327, 328 e 329 e revoga § 5º do artigo 321, do Regimento Interno referente procedimentos com repercussão geral.

Emenda Regimental 022/2007

Acresce inciso XVI-A ao artigo 13 e § 4º do artigo 21 referente designação de magistrados para atuação como Juiz Auxiliar do STF em auxílio à Presidência e aos Ministros.

Emenda Regimental 023/2008

Acrescenta o artigo 328-A e parágrafos ao Regimento Interno referente juízo de admissibilidade sobre recursos extraordinários sobrestados por Tribunal de Origem.

5.2.1.2. Resoluções

Resolução 318/2006

Torna público o subsídio mensal da Magistratura da União.

Resolução 319/2006

Dispõe sobre as Tabelas de Custas e a Tabela de Porte de Remessa e Retorno dos Autos.

Resolução 320/2006

Revoga a Res. 181, de 23/09/99 que dispõe sobre a lotação dos cargos efetivos nas Unidades Integrantes da Estrutura Orgânica do Supremo Tribunal Federal.

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Resolução 321/2006

Suspende prazos processuais em favor do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

Resolução 322/2006

Altera a Res. 278, de 15/12/03 que regulamenta o artigo 134 do Regimento interno.

Resolução 323/2006

Institui Comitê Gestor da Estatística do Supremo Tribunal Federal, regula seu funcionamento e dá outras providências.

Resolução 324/2006

Dispõe sobre delegação de competência.

Resolução 325/2006

Dispõe sobre alteração de cargos efetivos.

Resolução 326/2006

Dispõe sobre a concessão de auxílio-moradia a ocupante de cargo em comissão no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 327/2006

Dispõe sobre requisição e cessão de servidores no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 328/2006

Atualiza as tabelas de cargos em comissão e funções comissionadas do Quadro de Pessoal do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 329/2006

Altera a Res. 254, de 09/07/03 que dispõe sobre a concessão de diárias no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

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Resolução 330/2006

Dispõe sobre o registro de repositórios autorizados de jurisprudência para indicação de julgados perante o Supremo Tribunal Federal.

Resolução 331/2006

Atualiza as tabelas de cargos em comissão e a de funções comissionadas do Quadro de Pessoal do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 332/2006

Torna públicas as tabelas de vencimentos dos Servidores do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 333/2007

Dispõe as Tabelas de Custas e a Tabela de Porte de Remessa e Retorno dos Autos.

Resolução 334/2007

Revoga a Res. 296, de 22/09/04 que dispõe sobre o porte da arma de fogo nas atividades de segurança judiciária.

Resolução 336/2007

Altera a Res. 326, de 24/08/06 que dispõe sobre a concessão do auxílio-moradia a ocupante de cargo em comissão no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 337/2007

Dá nova redação ao art. 3º da Res. 165, de 23/12/97 que regulamenta o Programa de Assistência Pré-Escolar destinado aos dependentes de servidores deste Tribunal.

Resolução 338/2007

Dispõe sobre classificação, acesso, manuseio, reprodução, transporte e guarda de documentos e processos e natureza sigilosa no âmbito do STF.

Resolução 339/2007

Dispõe sobre da utilização de arma de fogo nas atividades de segurança judiciária.

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Resolução 340/2007

Institui o Comitê Gestor de Segurança da Informação do Supremo Tribunal Federal, regula seu funcionamento e dá outras providências.

Resolução 341/2007

Institui o Diário de Justiça Eletrônico do Supremo Tribunal Federal e dá outras providências.

Resolução 342/2007

Dispõe sobre Tabelas de Custas e a Tabela de Porte de Remessa e Retorno dos Autos.

Resolução 343/2007

Revoga a Res. 268, de 12/11/03 que regulamenta as atividades de instrutoria interna no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 344/2007

Regulamenta o meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunicação e transmissão de peças processuais no Supremo Tribunal Federal (e-STF) e dá outras providências.

Resolução 345/2007

Torna públicas as tabelas de vencimentos e de cargos em comissão e funções comissionadas dos servidores do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 346/2007

Altera a Res. 342 de 21/05/07 que dispõe sobre as Tabelas de Custas e a Tabela de Porte de Remessa e Retorno dos Autos.

Resolução 347/2007

Atualiza as tabelas de cargos em comissão e de funções comissionadas do Quadro de Pessoal do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 348/2007

Altera a Res. 191 de 09/02/07 que institui calendário de compras.

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Resolução 349/2007

Institui o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade de Documentos do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 350/2007

Dispõe sobre o recebimento de Petição Eletrônica com Certificação Digital.

Resolução 351/2007

Altera a Res. 179 de 1999, que dispõe sobre a utilização, no âmbito do STF, do sistema de transmissão de dados e imagens tipo fac-símile para prática de atos processuais.

Resolução 352/2008

Dispõe sobre as Tabelas de Custas e a Tabela de Porte de Remessa e Retorno dos Autos.

Resolução 353/2008

Regulamenta o inciso XVI-A do art. 13 do Regimento Interno referente regulamentação da designação de magistrados para atuação como Juiz Auxiliar do STF em auxílio à Presidência e aos Ministros e dá outras providências.

Resolução 354/2008

Altera o art. 5º da Res. 350, de 29/11/07 que dispõe sobre o recebimento de Petição Eletrônica com Certificação Digital.

Resolução 355/2008

Torna público o quantitativo de cargos efetivos do Quadro de Pessoal do Supremo Tribunal Federal.

Resolução 356/2008

Dispõe sobre a expedição de certidões no âmbito do Supremo Tribunal Federal e dá outras providências.

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Resolução 357/2008

Altera o artigo 1º da Resolução nº 341, de 16/04/2007, referente a publicações no Diário da Justiça Eletrônico.

5.2.1.3. Instruções Normativas

IN 39/2006

Revoga IN nº 9, 16/2/06 e nº 8, de 9/3/04 em vista da edição do Ato nº 9, de 27/3/06, do Conselho Deliberativo do STF-Med, referente normas gerais para concessão do benefício Auxílio medicamento.

IN 40/2006

Altera IN nº 21, de 30/3/06, e dispõe sobre o fornecimento de cópias reprográficas a terceiros, no que se refere a remessa das cópias for realizada por meio eletrônico.

IN 41/2006

Estabelece os procedimentos administrativos sujeitos à analise da Secretaria de Controle Interno.

IN 42/2006

Altera IN nº20, de 11/03/06 e IN nº21, de 30/03/05, estabelecendo procedimentos para restituição dos valores que ultrapassarem o limite de gastos com telefonia móvel celular, no que se refere a código de recolhimento.

IN 43/2006

Regulamenta o funcionamento do Protocolo Avançado para atender os usuários externos do Tribunal, de forma célere e acessível, tornando desnecessário o ingresso às instalações para esse fim.

IN 44/2006

Regulamenta o estágio de estudantes no âmbito do STF.

IN 45/2007

Estabelece procedimentos para divulgação de informações nas dependências do STF.

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IN 46/2007

Atualiza das siglas unidades componentes da estrutura orgânica do STF.

IN 47/2007

Dispõe sobre Programa de Assistência Pré-Escolar – PAPE

IN 48/2007

Regulamenta a IN 19, de 25/01/2005, no que se refere à expedição de faturas de serviços postais.

IN 49/2007

Regulamenta a concessão de bolsa de estudo para curso de pós-graduação no âmbito do STF com o objetivo de ampliar e aprofundar competências em áreas de interesse do Tribunal.

IN 50/2007

Regulamenta a definição de critérios para as atividades de instrutoria interna visando o treinamento e o aperfeiçoamento de recursos humanos.

IN 51/2007

Regulamenta o Adicional de Qualificação destinado aos servidores efetivos em razão dos conhecimentos adicionais adquiridos em ações de treinamento e cursos de pós-graduação, em áreas de interesse do STF.

IN 52/2007

Regulamenta o uso de recursos de informática do STF, no que diz respeito à rede, correio eletrônico, banco de dados e sistemas.

IN 53/2007

Estabelecimento das normas técnicas para elaboração, divulgação e publicação do Diário da Justiça da União.

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141

IN 54/2007

Regulamenta a homenagem ao “Mérito do servidor do STF”, em agracia os homenageados com medalhas.

IN 55/2007

Regulamenta a consignação em folha de pagamento dos Ministros, servidores ativos e inativos e pensionistas do STF.

IN 56/2007

Estabelecimento dos percentuais máximos de encargos sociais nas contratações de serviços com alocação de profissionais em postos do trabalho.

IN 57/2007

Regulamenta o estágio não remunerado para estudante de nível superior que propicia ao estudante a complementação do ensino e da aprendizagem e sua integração no mercado de trabalho.

IN 58/2008

Regulamenta a participação dos servidores em cargo em comissão e função comissionada no Programa de Desenvolvimento Gerencial visando o desenvolvimento dos gerentes do STF.

5.2.1.4. Portarias Gabinete Presidência

Portaria GP 64/2006

Designar o Ministro Gilmar Mendes como Presidente do Conselho Deliberativo do STF-Med.

Portaria GP 75/2006

Constituir Comissão de Ministros para promover a atualização do texto de Lei Complementar de iniciativa do STF que dispõe sobre o Estatuto da Magistratura.

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142

Portaria GP 79/2006

Constituir Comissão de servidores para acompanhar a implantação das tabelas de uniformização de andamento processual no âmbito do STF, zelar pela manutenção e atualização dos registros e controlar as alterações na base de dados.

Portaria GP 86/2006

Designar Sepúlveda Pertence como Ministro-Supervisor da Biblioteca Victor Nunes Leal.

Portaria GP 90/2006

Tornar público Relatório de Gestão Fiscal referente 1º trimestre 2006.

Portaria GP 96/2006

Constituir Comissão Executiva com incumbência de gerenciar as ações permanentes à prestação de recursos logísticos e apoio administrativo à realização do 4º Encontro da Presidência de Cortes Supremas do Mercosul.

Portaria GP 97/2006

Constituir Comissão de Coordenação Científica com incumbência de conduzir os trabalhos de discussão, análise e consolidação dos temas que pautam o 4º Encontro de Presidentes e Cortes Supremas dos Estados Partes e Associados do Mercosul.

Portaria GP 106/2006

Abrir ao Orçamento Fiscal do STF crédito Suplementar.

Portaria GP 111/2006

Constituir Comissões Permanentes de Regimento, Jurisprudência, Documentação e Coordenação.

Portaria GP 125/2006

Designar Comissão de Ética do STF.

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Portaria GP 141/2006

Abrir Orçamento Fiscal do CNJ crédito suplementar.

Portaria GP 152/2006

Designar Comissão de Organização dos Festejos do Bicentenário do STF.

Portaria GP 187/2006

Instituir Comissão Especial com a finalidade de planejar, coordenar e organizar as ações pertinentes à realização do 1º Seminário de Gestão da Informação Jurídica em Espaços Digitais.

Portaria GP 149/2006

Constituir Grupo de Trabalho de estudos encarregado de elaborar minuta de anteprojeto para regulamentar a solicitação de opiniões consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.

Portaria GP 161/2006

Instituir Grupo permanente de estudos da Convenção sobre os Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças.

Portaria GP 162/2006

Abrir ao Orçamento Fiscal do STF crédito Suplementar.

Portaria GP 164/2006

Tornar públicos os quadros demonstrativos de pessoal: cargo efetivo, cargo em comissão e função comissionada.

Portaria GP 173/2006

Abrir ao Orçamento Fiscal do STF crédito Suplementar.

Portaria GP 180/2006

Constitui Comissão Especial de concursos público para provimento de cargos efetivos do Quadro de Pessoal do STF.

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Portaria GP 184/2006

Abrir ao Orçamento Fiscal do CNJ crédito Suplementar.

Portaria GP 187/2006

Constitui Comissão Especial para planejar, coordenar e organizar as ações pertinentes à realização do 1º Seminário de Gestão da Informação Jurídica em Espaços Digitais.

Portaria GP 192/2006

Abrir ao Orçamento Fiscal do STF crédito Suplementar.

Portaria GP 193/2006

Abrir ao Orçamento Fiscal do STF crédito Suplementar.

Portaria GP 200/2006

Outorga ao Ministro Joaquim Barbosa Permissão de Uso do imóvel de propriedade da União.

Portaria GP 201/2006

Instituir Comissão Interdisciplinar para elaborar estudos e oferecer propostas de regulamentação do Plano de Cargos e Salários dos servidores do Poder Judiciário da União.

Portaria GP 012/2007

Torna público o Relatório de Gestão Fiscal referente ao terceiro quadrimestre de 2006.

Portaria GP 014/2007

Designar Comissão Organizadora dos Festejos do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil.

Portaria GP 022/2007

Designar Comissão o Ministro Nelson Jobim Curador da Exposição “As Constituições Brasileiras” a ser realizada por ocasião dos Festejos do Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil.

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145

Portaria GP 037/2007

Delega aos Ministros Gilmar Mendes e Caputo Bastos a coordenação geral dos trabalhos relativos ao 5º Encontro de Cortes Supremas dos Estados Partes e Associados do Mercosul.

Portaria GP 048/2007

Abrir Orçamento Fiscal do STF crédito suplementar.

Portaria GP 049/2007

Abrir Orçamento Fiscal do CNJ crédito suplementar.

Portaria GP 051/2007

Abrir Orçamento Fiscal do STF crédito suplementar.

Portaria GP 054/2007

Designa Márcio Tagliani, Rosemary de Almeira e Lúcio Fábio da Costa Júnior para assinarem digitalmente o Diário da Justiça Eletrônico.

Portaria GP 055/2007

Abrir Orçamento Fiscal do CNJ crédito suplementar.

Portaria GP 062/2007

Abrir Orçamento Fiscal do STF crédito suplementar.

Portaria GP 072/2007

Torna público o Relatório de Gestão Fiscal referente ao primeiro quadrimestre de 2007.

Portaria GP 073/2007

Estabelece normas complementares para a tramitação do processo eletrônico no STF.

Portaria GP 081/2007

Designa Edna Prandini, Roberto Bezerra, Amarildo Oliveira, Aline Mendonça e Janeth Melo para integrar a Comissão de Ética do STF.

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Portaria GP 111/2007

Abrir Orçamento Fiscal do STF crédito suplementar.

Portaria GP 127/2007

Constitui Comissões Permanentes de Regimento, Jurisprudência, Documentação e Coordenação do STF.

Portaria GP 129/2007

Abrir Orçamento Fiscal do STF crédito suplementar.

Portaria GP 133/2007

Torna público o Relatório de Gestão Fiscal referente ao segundo quadrimestre de 2007.

Portaria GP 136/2007

Institui Comissão Técnico-Consultiva de caráter permanente com a finalidade de subsidiar os órgãos signatários da Portaria Conjunta nº1.

Portaria GP 139/2007

Institui Comissão Permanente Disciplinar para apurar irregularidades administrativas e responsabilidades.

Portaria GP 160/2007

Institui Comissão Julgadora para avaliar trabalhos fotográficos.

Portaria GP 165/2007

Publica Quadros Demonstrativos de Pessoal.

Portaria GP 166/2007

Abrir Orçamento Fiscal do STF crédito suplementar.

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147

Portaria GP 177/2007

Determinar à Secretaria Judiciária que devolva aos Tribunais, Turmas Recursais ou Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais os processos múltiplos ainda não distribuídos relativos a matéria submetidas à analise de repercussão geral pelo STF, bem como aqueles em que os Ministros tenham determinado sobrestamento e/ou devolução.

Portaria GP 201/2007

Constituir Comissão Julgadora para avaliar as monografias apresentadas pelos candidatos inscritos no Concurso Nacional de Monografias do STF.

Portaria GP 013/2008

Torna público o Relatório de Gestão Fiscal referente ao terceiro quadrimestre de 2007.

5.2.1.5. Portarias Diretor-Geral

Portaria GDG 41/2006

Constituir comissão para receber os equipamentos ativos de rede, objeto do Contrato STF nº 135/2005.

Portaria GDG 46/2006

Constituir comissão para receber definitivamente os veículos objeto do Contrato STF nº 111/2005.

Portaria GDG 55/2006

Constituir comissão para apurar fatos narrados no Processo Administrativo nº 322033/2005.

Portaria GDG 70/2006

Constituir comissão para receber os microcomputadores, objeto do Contrato STF nº 128/2005.

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148

Portaria GDG 101/2006

Constituir comissão para receber os equipamentos de informática, objeto do Contrato STF nº 136/2005.

Portaria GDG 118/2006

Constituir comissão para receber a obra de substituição de esquadrias e brises instalados no Edifício Anexo I do Supremo Tribunal Federal, objeto do Contrato STF nº 45/2005.

Portaria GDG 122/2006

Constituir comissão para efetuar a certificação da conformidade dos equipamentos adquiridos por meio do Contrato STF nº 22/2003.

Portaria GDG 136/2006

Constituir comissão para receber as licenças de uso definitivo, objeto do Contrato STF nº 38/2006.

Portaria GDG 137/2006

Constituir comissão para receber as licenças de software de banco de dados Oracle, objeto do Contrato nº 34/2006.

Portaria GDG 167/2006

Constituir comissão para efetuar a certificação da conformidade dos serviços relativos ao Contrato STF nº 133/2005 (reforma do Protocolo Avançado).

Portaria GDG 174/2006

Constituir comissão para apurar supostas irregularidades decorrentes dos fatos narrados no Processo Administrativo nº 325.248.

Portaria GDG 203/2006

Constituir comissão para apurar fatos narrados no Processo Administrativo nº 325.310.

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Portaria GDG 244/2006

Constituir comissão para realizar estudo e elaborar proposta visando ao aperfeiçoamento do Plano de Assistência à Saúde e Benefícios Sociais do Supremo Tribunal Federal/STF - Med.

Portaria GDG 271/2006

Constituir comissão para receber os serviços técnicos especializados destinados à elaboração de projeto de segurança da informação, objeto do Contrato STF nº 124/2005.

Portaria GDG 328/2006

Constituir comissão para apurar fatos narrados no Processo Administrativo nº 325.996/2006.

Portaria GDG 452/2006

Constituir Comissão para apurar fatos narrados no Processo Administrativo nº 326.978/2006.

Portaria GDG 515/2006

Constituir comissão para receber os equipamentos do Contrato STF nº 221/2006.

Portaria GDG 60/2007

Constituir comissão para receber os equipamentos de segurança e detecção.

Portaria GDG 85/2007

Constituir comissão para receber os microcomputadores adquiridos junto a empresa Itautec Philco S.A.

Portaria GDG 86/2007

Constituir comissão apurar os fatos narrados no Processo Administrativo nº 327.245.

Portaria GDG 89/2007

Constituir comissão para receber o equipamento de raio-x.

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Portaria GDG 94/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo das impressoras adquiridas junto a empresa Hewlett Packard Brasil Ltda.

Portaria GDG 95/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo dos serviços pela empresa Megaluz Engenharia e Representações Ltda.

Portaria GDG 124/2007

Constituir comissão para ao recebimento definitivo dos Equipamentos de Ar-Condicionado VRF adquiridos junto a empresa Frioterm da Amazônia Indústria e Comércio Ltda.

Portaria GDG 133/2007

Constituir comissão para realizar avaliação comercial dos veículos de deverão ser entregues como parte do pagamento dos novos automóveis a serem adquiridos pelo Supremo Tribunal Federal.

Portaria GDG 134/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo da licença de uso do software Netbackup.

Portaria GDG 148/2007

Instituir comissão com a finalidade de propor diretrizes para a implementação do novo “Portal do STF” – interface de inserção em ambiente Web.

Portaria GDG 158/2007

Constituir comissão para acompanhar e receber os serviços de mudança por meio rodoviário dos bens patrimoniais do STF para o SAAN e do SAAN para o STF.

Portaria GDG 160/2007

Conceder progressão funcional do Padrão 4 para o Padrão 5 da Classe “A”.

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Portaria GDG 163/2007

Constituir comissão para receber definitivamente os veículos objeto do Pregão Eletrônico 121/2006.

Portaria GDG 167/2007

Constituir comissão para ao recebimento definitivo dos equipamentos para o Circuito Fechado de Televisão – CFTV.

Portaria GDG 184/2007

Atribuir a incumbência de avaliar tecnicamente em 60 dias, o produto desenvolvido pela Developer Serviços e Sistemas em Hipermídia Ltda.

Portaria GDG 187/2007

Constituir comissão para receber, aceitar e atestar o fornecimento de licença e uso de ferramenta para captura de dados em base de informações heterogêneas,

Portaria GDG 189/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo das licenças de produtos da Microsoft.

Portaria GDG 213/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo dos equipamento para o Plenário do Supremo Tribunal Federal.

Portaria GDG 214/2007

Constituir comissão com o objetivo de administrar o Tesauro no Supremo Tribunal Federal.

Portaria GDG 216/2007

Constituir comissão para assessoramento técnico de Pregoeiro e Equipe de Apoio nos processos licitatórios referentes à área da TV Justiça.

Portaria GDG 222/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do Contrato STF nº 17/2007, firmado com a empresa Pólo Centro Comercial Ltda.

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Portaria GDG 238/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto do contrato nº STF 137/2005, firmado com a empresa Frioterm Amazônia Indústria e Comércio Ltda.

Portaria GDG 270/2007

Constituir comissão para dimensionar o quantitativo ideal de mão-de-obra terceirizada e estabelecer critério para sua alocação nas diversas Unidades Organizacionais do Supremo Tribunal Federal.

Portaria GDG 277/2007

Instaurar comissão para conduzir o Processo Administrativo Disciplinar objeto do Processo 328737/2007.

Portaria GDG 278/2007

Constituir comissão para apurar supostas irregularidades citadas no processo administrativo nº 325.890/2006.

Portaria GDG 288/2007

Constituir comissão para acompanhar e receber os serviços de mudança por meio rodoviário dos bens patrimoniais do STF para o SAAN e do SAAN para o STF.

Portaria GDG 306/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto do Contrato nº 32/2007, firmados com a empresa Microsens.

Portaria GDG 307/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto do Contrato nº 29/2007, firmado com a empresa construtora RV Ltda.

Portaria GDG 316/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto do Contrato nº 26/2007, firmado com a empresa Vert Soluções em Informática Ltda.

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Portaria GDG 343/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto do Contrato nº 227/2006, firmado com a empresa Saratel América Ltda.

Portaria GDG 401/2007

Constituir comissão de sindicância apurar os fatos narrados no Processo Administrativo nº 329.597.

Portaria GDG 418/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento, do Contrato STF nº 91/2004, firmado com a empresa Elevadores Atlas Schindler S/A, referente à prestação de serviços especializados para a atualização tecnológica de 8 elevadores.

Portaria GDG 440/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo das impressoras adquiridas junto à empresa Tecnoset Informática Produtos e Serviços Ltda.

Portaria GDG 479/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto do Contrato nº 66/2007, celebrado com a empresa Kenta Informática Ltda.

Portaria GDG 496/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto do Contrato nº 66/2007, celebrado com a empresa Kenta Informática Ltda.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor nesta data, revogando a Portaria nº 479, de 29/10/07.

Portaria GDG 504/2007

Constituir comissão para apurar os fatos narrados no Processo Administrativo Disciplinar nº 325.890.

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Portaria GDG 528/2007

Constituir comissão para avaliar tecnicamente o produto desenvolvido pela empresa Developer Serviços e Sistemas em Hipermídia. Após o recebimento, adequar o Tesauro às necessidades específicas do Tribunal, tornando seu uso viável nas diversas Unidades do STF.

Portaria GDG 538/2007

Constituir comissão para apurar os fatos narrados no Processo Administrativo nº 330.371.

Portaria GDG 544/2007

Constituir comissão para desenvolver proposta de anteprojeto visando à criação de personalidade jurídica para a TV e para a Rádio Justiça, a ser apresentada ao conselho Estratégico das emissoras.

Portaria GDG 545/2007

Constituir comissão para preparar a inserção da TV Justiça no Sistema Brasileiro de Televisão Digital.

Portaria GDG 577/2007

Constituir comissão para proceder ao recebimento dos serviços integrantes do Contrato 80/2007, celebrado com a empresa Data Graphics Informática Ltda.

Portaria GDG 28/2008

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo dos coldres, munições e pistolas.

Portaria GDG 30/2008

Constituir comissão para proceder a avaliação de veículos.

Portaria GDG 61/2008

Autorizar o exercício provisório de servidor no TRT-PB.

Portaria GDG 67/2008

Autorizar o exercício provisório de servidor no TRT-PR.

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Portaria GDG 74/2008

Constituir comissão para proceder ao recebimento definitivo do objeto de contrato.

Portaria GDG 85/2008

Instituir Comitê de Governança de Tecnologia de Informação com a finalidade de propor diretrizes e ações de melhoria de governança de TI.

Portaria GDG 95/2008

Alterar o Comitê de Segurança da Informação.

Portaria GDG 113/2008

Instituir comissão de sindicância para apurar irregularidades.

5.2.1.6. Portaria Conjunta Gabinete Presidência

Portaria Conjunta GP 1/2007

Regulamenta os dispositivos de Adicional de Qualificação, Gratificação de Atividade Externa, Gratificação de Atividade de Segurança e Desenvolvimento na Carreira – Lei 11416/2006.

Portaria Conjunta GP 1/2007

Regulamenta os dispositivos de Ingresso e Enquadramento, Ocupação de Funções de Confiança e Cargo em Comissão, Programa Permanente de Capacitação e Remoção - Lei 11416/2006.

Portaria Conjunta GDG 1/2006

Regulamenta os dispositivos de Adicional de Qualificação, Gratificação de Atividade Externa, Gratificação de Atividade de Segurança e Desenvolvimento na Carreira – Lei 11416/2006.Ordem de Serviço

Ordem de Serviço nº1-A 2006

Atribui a servidores promover estudos e propor medidas para o ajuste de base de dados judicial do STF.