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NOVIDADES IPEF 02 NOVO LOGOTIPO, NOVO SITE NA INTERNET E NOVA PUBLICAÇÃO DO IPEF PESQUISA 06 ESTUDO IDENTIFICA ZONA RIPÁRIA PARA MANEJO DA MICROBACIA SEMENTES 09 CARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÃO DO CEDRO ROSA REUNIÃO PTSM 10 SIMPÓSIO PTCLONE 11 EVENTOS 12 JANEIRO/FEVEREIRO-1999 23(142) INOVAÇÃO

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NOVIDADES IPEF 02

NOVO LOGOTIPO,NOVO SITE NAINTERNET E NOVAPUBLICAÇÃO DO IPEF

PESQUISA 06

ESTUDO IDENTIFICAZONA RIPÁRIA PARAMANEJO DAMICROBACIA

SEMENTES 09

CARACTERÍSTICAS EUTILIZAÇÃO DOCEDRO ROSA

REUNIÃO PTSM 10

SIMPÓSIO PTCLONE 11

EVENTOS 12

JANEIRO/FEVEREIRO-1999 23(142)

INOVAÇÃO

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JAN-FEV / 992

E D I T O R I A L

A atitude pioneira de nossos precursores, iniciada em 1968, nos deixou aresponsabilidade de promover a manutenção do modelo dedesenvolvimento e transferência de conhecimento e tecnologia entre auniversidade e o setor produtivo florestal.

É essencial ao IPEF evoluir paralelamente às transformações da ciênciaflorestal, ao crescimento e à modernização das empresas e aos novosrumos da universidade. Desta forma, utilizamo-nos deste veículo decomunicação entre o Instituto e a comunidade florestal, para apresentarnossas mais recentes mudanças.

É com satisfação e grande expectativa, que levamos ao conhecimento denossos leitores o novo logotipo do IPEF, desenvolvido atento às novastendências gráficas e baseado na identidade do Instituto, resumindo oespírito de modernidade em que a instituição está engajada.

A criação deste novo logotipo desencadeou a modernização de nossoprincipal meio de difusão de informações: estamos lançando o IPEFNOTÍCIAS. Esta publicação substitui o Boletim Informativo apenas em seuformato, sem alterar o conteúdo. A linha editorial do IPEF NOTÍCIAS será amesma de seu antecessor, trazendo notícias do setor florestal,informações técnicas, divulgação de eventos e apresentação deresultados em andamento das pesquisas desenvolvidas pelo ProgramasTemáticos e demais projetos do IPEF.

Buscando ser uma referência em informação florestal, estamos levando aoar o IPEF On Line, uma versão inovadora e atualizada do precursorSistema Provedor de Informações (SPI) via Internet.

Esperamos agradar nossos leitores com a nova “cara” do IPEF, que vemcoroar o início de nossa quarta década de atividades e recebercomentários e sugestões, para melhorarmos continuadamente.

TRADIÇÃO E MODERNIDADE

José Otávio BritoDiretor Científico

IPEF NOTÍCIAS

Publicação do Instituto de Pesquisas e EstudosFlorestais (IPEF), órgão conveniado com aUniversidade de São Paulo, através do Depto. deCiências Florestais da ESALQ/USP.

Presidente do IPEFManoel de Freitas

Vice-PresidenteCelso Edmundo Bochetti Foelkel

Reitor da Universidade de São PauloProf. Dr. Jacques Marcovitch

Diretor da Escola Superior de Agricultura Luizde Queiroz (ESALQ)Prof. Dr. Júlio Marcos Filho

Chefe do Departamento de Ciências Florestaisda ESALQ/USP e Diretor Científico do IPEFProf. Dr. José Otávio Brito

Gerência Administrativa e de DesenvolvimentoEdward Fagundes Branco

Coordenação de P & DProf. Dr. Antonio Natal GonçalvesProf. Dr. Fábio PoggianiProf. Dr. Fernando SeixasProf. Dr. Ivaldo Pontes Jankowsky

Central Técnica de InformaçõesMarialice Metzker Poggiani

Coordenação de SementesIsrael Gomes Vieira

RedaçãoBianca Rodrigues Moura

DiagramaçãoBianca Rodrigues MouraLuiz Erivelto de Oliveira Junior

CorrespondênciaCaixa Postal 53013400-970 – Piracicaba – SPFone: (019) 430-8600 Fax: (019) 430-8666E-mail: [email protected] Page: www.ipef.br

Tiragem: 7.000 exemplares

Gráfica: Linha ImpressaRua Silva Jardim, 1.034 - Piracicaba - SPFones/Fax: (019) 434-6346 / 434-6512

Distribuição Gratuita.Reprodução permitida desde que citada a fonte.

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IPEF NOTÍCIAS 3

Em agosto de 1973, o IPEF dava um passo significativopara a concretização de seus objetivos de interação entre aUniversidade e o setor privado florestal: criava o BoletimInformativo. A publicação era distribuída somente entre asempresas associadas ao Instituto, visando divulgar mensalmenteos resultados obtidos empesquisas do convênio IPEF/USP e informações de interessedo setor. As edições,reproduzidas em mimeógrafo,eram muito volumosas,chegando a 100 páginas emalguns meses. Eram publicadasna íntegra resultados de estudosdesenvolvidos pelo convênio,visitas técnicas e eventosrealizados.

Os anos se passaram e oprocesso de modernização trouxe a necessidade de uma maiorobjetividade das matérias publicadas, visando um melhoraproveitamento do espaço com um número cada vez maior deinformações. Tornava-se também indispensável ampliar adivulgação deste material, direcionando a distribuição dapublicação para todos os profissionais ligados ao setor florestal,não somente às empresas associadas.

Em outubro de 1986, o Boletim Informativo transformou-se no Jornal do Convênio. O novo formato da publicação tinhacomo objetivo melhor atender à necessidade de interação dasempresas do setor florestal e a Universidade de São Paulo, jáque a busca do setor privado por parcerias na pesquisa edesenvolvimento de novas tecnologias era uma realidadecrescente, que precisava ser estimulada. O Jornal do Convênio,

impresso em nono ano de distribuição, o IPEF publicou a últimaedição do Jornal do Convênio.

Foi uma fase de transformações no IPEF. O organogramafuncional era reduzido consideravelmente e as atividades depesquisas passavam a atuar através de Programas Temáticos

auto-sustentáveis. O Jornal doConvênio voltava a se chamarBoletim Informativo. Seulançamento, em julho de 1995,apresentava o novo IPEF”.

Em 1997 o IPEF teve umapublicação paralela ao BoletimInformativo. O Setor deSementes do Instituto passou apublicar o Informativo SementesIPEF, direcionado ao públicoespecífico da área. Em 1998 oInformativo Sementes foi

incorporado ao Boletim Informativo, que passou a englobar umpúblico alvo maior.

Nesta edição, lançamos IPEF NOTÍCIAS. É o antigoBoletim Informativo com um novo visual: o novo nome, a novalogomarca do IPEF e um novo projeto gráfico. A periodicidadepassa a ser bimestral e o número de páginas aumentou das oitodo Boletim para as doze atuais.

IPEF NOTÍCIAS pretende dar continuidade ao processode difusão de informações geradas pelo convênio, sempre atentoàs mudanças, e, em alguns momentos, antecipando-se a elas.

BOLETIM INFORMATIVO, JORNAL DO CONVÊNIO EIPEF NOTÍCIAS: 26 ANOS DE HISTÓRIA

LANÇADAS NOVAS PUBLICAÇÕES DO IPEF

engenheira florestal Valéria MaradeiFreixêdas.

Na Série Técnica são publicados tra-balhos técnico-científicos provenientes dos

eventos realizados pelo IPEF. O número31, volume 12, consiste na “Memória do2º Workshop sobre MonitoramentoAmbiental em Áreas Florestadas”. O even-to esteve sob a coordenação dos profes-sores Fábio Poggiani e Luiz Carlos E.Rodriguez, ambos do LCF, e teve comoobjetivo principal discutir o desenvolvimen-to e aplicação de critérios e indicadorespara o manejo florestal sustentável visan-do criar, em âmbito nacional, sistemas demonitoramento e implementar métodospráticos de análise.

Os interessados em adquirir qual-quer uma das publicações devem entrarem contato com a Bibliotecária do IPEF,Sra. Marialice M. Poggiani, através do te-lefone (019) 430-8618 ou do e-mail:[email protected] .

Acaba de ser publicada a ediçãonúmero 52 da revista Scientia Forestalisdo IPEF. A revista faz parte de uma dasquatro linhas editoriais do Instituto, publi-cando trabalhos científicos submetidos porqualquer pesquisador no Brasil e no mun-do.

Foram publicadas também a Cir-cular e a Série Técnica. A Circular Técni-ca é a linha editorial do IPEF para divul-gação de trabalhos técnicos provenientesdos eventos ou das pesquisas realizadasjunto às empresas associadas e/ou inte-gradas ao Instituto. Esta edição é a de nú-mero 186, intitulada “Trilhas: Como facili-tar a seleção de pontos interpretativos”,de autoria da professora Teresa CristinaMagro, do Departamento de Ciências Flo-restais (LCF) da ESALQ/USP e da

Edward Fagundes Branco*

* Gerente Administrativo e deDesenvolvimento do IPEF

P U B L I C A Ç Õ E S

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JAN-FEV / 994

O NOVO LOGOTIPO DO IPEF

N O V I D A D E S

A identidade de uma empresa é umpatrimônio. Uma das grandes funções deuma identidade visual corporativa é traduzirgraficamente o espírito da empresa. Essatradução gráfica é parte importante daprópria imagem com que a instituiçãodeseja ser reconhecida publicamente.

Outra função de uma identidadevisual corporativa relaciona-se com aintegração e engajamento de seuscolaboradores. A idéia é propiciarenvolvimento de todos os níveis funcionaisinternos da empresa dentro do espírito queela deseja tornar público.

Uma terceira função aponta para aracionalização de custos, traduzida pelasistematização de processos decomunicação, a economia de tempo nageração de documentos e oestabelecimento de padrões de qualidadeotimizados.

Outras funções poderiam serenumeradas mas, apenas por essas trêsrazões, fica claro que investir na identidadevisual de uma empresa é sinal de atençãoao consumidor/cliente, consciência do valorde seus colaboradores e eficiênciaadministrativa. Sintonizado com essasidéias, o Instituto de Pesquisas e EstudosFlorestais - IPEF investiu e está investindoem sua identidade visual.

Quando fui chamado a criar seu novologotipo, e demais projetos gráficos,procurei não apenas representar amaturidade do IPEF na área da pesquisaflorestal e sintonia com a incessanteevolução tecnológica, mas também suasmetas de investimentos futuros.

O uso exclusivo de letras e formasgeométricas deixa claro que o novo logotiponão utiliza, diretamente, metáforas de

elementos reconhecíveis, optando por umalinguagem sintética, fruto de umaelaboração. Com linhas retas combinadasa curvas, o logotipo lembra discretamentediversas representações de elementostecnológicos, como dígitos eletrônicos oudetalhes de formas encontradas emambientes de laboratório. A mesmalinguagem que comunica objetivamente,com legibilidade eficiente em diversasescalas, traduz estabilidade e força,representadas pela verticalidade das letrase sua espessura.

Contraposto a esse eixo vertical, umabarra horizontal alongada perpassa ecostura as letras. Na versão colorida dologotipo, com a barra na cor verde,procurou-se criar uma analogia à cor dasflorestas. O percurso que a barra executaentre as letras determina uma ambigüidadevisual, onde não fica claro se a barra estásobre as letras ou o contrário. Este efeito,somado ao contraste das cores, reforça arelação entre os planos.

Não é por coincidência que aestrutura horizontal/vertical é uma dasbases do pensamento de Descartes, um dospais da metodologia científica. Ao mesmo,tempo este tipo de estrutura apresenta-secomo um dos equilíbrios formais básicos erecorrentes em artes visuais, uma estruturaem conformidade com a anatomia humana,de aceitação harmoniosa e natural, e que,em algumas culturas, representa a próprialuta pela transcendência.

A relação entra a barra verdehorizontal, e as letras verticalizantes donovo logotipo do IPEF, é também umsímbolo de integração. Uma representaçãográfica do trabalho de pesquisa e estudossobre as florestas na busca por soluções.

NOVA DIRETORIANO CAMPUS DA

ESALQ/USP

N O T A

O início de 1999 foi marcado pormudanças em importantes níveis dedireção na ESALQ/USP em Piracicaba.Tomaram posse como novo Diretor daEscola Superior de Agricultura “Luiz deQueiroz” e como novo Prefeito do Campusos professores Júlio Marcos Filho e MarcosVinícius Folegatti, respectivamente.Ambos estarão exercendo tais funções noperíodo de 1999 a 2002.

Por estar diretamente relacionadoao IPEF, destaque deve ser dado ainda àposse do Prof. Dr. Walter de Paula Limacomo Vice-Diretor da ESALQ. O Prof.Lima, que assumiu o cargo em 31 demarço, foi diretor científico do IPEF e chefedo Departamento de Ciências Florestaisda ESALQ durante duas gestões, de 1995a 1998.

Em conjunto com os professoresJúlio Marcos e Marcos Folegatti, o Prof.Lima pretende exercer uma gestãoparticipativa, atuando entrosadamentecom os departamentos e outras instituiçõese com todas as forças da sociedade. “AESALQ é complexa e os desafios que sevislumbram no horizonte da gestão que seinicia têm a ver com as dificuldadeseconômicas conjunturais, a materializaçãoda reforma departamental recémestabelecida e as necessidades demudanças acadêmicas, em termoscurriculares e também de um maiorenvolvimento com o social, demandadaspelo mundo diferente da virada do milênio”,afirma o professor.

Engenheiro agrônomo da turma de68 da ESALQ, além da diretoria científicado IPEF e participação em diversasatividades acadêmicas, realizou trêsprogramas de pós-doutoramento na áreade hidrologia florestal. Publicou em 1993,o livro “Impacto Ambiental do Eucalipto”,ganhador do Prêmio Jabuti em 1994, jácom uma segunda edição em 1996.Atualmente, o professor é o coordenadorcientífico do programa temático do IPEF,ReMAM (Rede de MonitoramentoAmbiental em Microbacias Hidrográficas).

Esta é a segunda vez que um ex-diretor científico é eleito vice-diretor daESALQ/USP. O Prof. Dr. Helládio doAmaral Mello, que foi diretor científico noperíodo de 1968 até 1978, ocupou o cargoentre 1971 e 1975.

André Ianni *

* André Ianni é designer gráfico e ilustrador, formado em artes plásticas pela Escola deComunicações e Artes da USP. É mestrando na área de multimídia na Unicamp. Em1997 recebeu bolsa do Ministério da Cultura, através do Projeto Virtuose de Aprimora-mento Profissional, para pesquisar linguagens de criação em meios digitais, principal-mente webdesign, junto à Escola do Futuro/USP. Entre seus diversos trabalhos comdireção de arte e ilustração, inclui a produção de mais de 30 livros infanto-juvenis paraeditoras como Moderna, Scipione, Loyola e projetos em design tradicional e digital paraKlabin Papelão Ondulado, Grupo Votorantim, Carrefour, Rhodia, Carbex, ColégioSalesiano, Pueri Domus, Esalq etc. Atualmente trabalha em estúdio próprio e pode sercontatado pelo tel (011) 3667-5380 / 9613-2125, ou por e-mail: [email protected] a página pessoal dele em: http://ribeiro.futuro.usp.br/~andreas.

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IPEF NOTÍCIAS 5

Pioneiro na área dedistribuição de informaçõesflorestais, o IPEF reestruturouseu antigo Sistema Provedorde Informações (SPI), e estálançando o IPEF On Line, quepode ser acessado no endereçowww.florestal.ipef.br. O siteapresenta-se com um novodesign, buscando melhorar ainteratividade e agilidade comseus usuários, através de ummecanismo eficiente de acessoa informações, com material dequalidade.

Seguindo a linha deatuação do SPI, o IPEF On Lineé um instrumento de disponibilização edistribuição de informações do setorflorestal, geradas pelo IPEF e peloDepartamento de Ciências Florestais (LCF)da ESALQ/USP. A mudança do antigosistema para o novo IPEF On Line, alémde uma significativa atualização nos dados,visa principalmente facilitar a navegação,com busca imediata nas páginas e nosbancos de dados já a partir da páginaprincipal. Outra novidade deste novo layouté que ele prevê espaço de banners parapublicidade ou apoio cultural.

No IPEF On Line é possível consultarum número cada vez maior de banco dedados, entre eles o acervo da Biblioteca doIPEF e outros bancos bibliográficosnacionais e internacionais, os eventospromovidos pelo IPEF ou por outrasinstituições, a relação de sementes e mudas

disponíveis para comercialização noInstituto, o cadastro de notícias commatérias publicadas nos principais jornaisdo Brasil sobre o setor florestal, oLEGIFLOR - Legislação Florestal Brasileira,o cadastro de experimentos conduzidos nasEstações Experimentais da USP. Alémdestas opções há também um espaço parao envio de perguntas sobre o setor florestal,que são respondidas pelos consultores doIPEF e professores do LCF/ESALQ/USP.

O Banco de Informações Gerais, BIG,é o único banco de dados disponível quefoi criado sem especificidade, e tem comoobjetivo acumular informações geradas noIPEF/LCF que possam ser divulgados naforma de tabelas e gráficos, como no casodas estatísticas florestais. A viabilização doBIG foi possível através de informações jáexistentes na Biblioteca do IPEF, mas

NOVO SITE DO IPEF

Página inicial do IPEF On Line

Lista FLORESTA-LA FLORESTA-L é uma lista de

discussão com o objetivo de integrarprofissionais e promover o intercâmbiode informações entre diferentes paísesde língua portuguesa em temas da áreaflorestal. A criação da lista é mais umainiciativa pioneira do IPEF eDepartamento de Ciências Florestais daESALQ/USP, que está emfuncionamento desde dezembro de 1997e possui atualmente 200 assinantes. Ainscrição na lista pode ser feita através

I N T E R N E T

do IPEF On Line, assim como o acesso àsmensagens já enviadas.

Lista EVENTOSFLORESTAIS-LA Lista EVENTOSFLORESTAIS-L é

mais um produto oferecido pelo sistemaIPEF On Line. Os assinantes recebemperiodicamente em seu correio eletrônicoa programação de eventos nacionais einternacionais do setor florestal que estãosendo promovidos pelo IPEF ou por outrasinstituições. É uma forma de profissionaisdo setor manterem-se atualizados sem

precisar buscar informações.Para se cadastrar na lista, que já

possui 240 assinantes, basta enviar um mailpara o endereço [email protected] e digitar nocampo subject a palavra “subscribe”. Osinteressados em divulgar algum evento nalista, devem enviar um mail para oendereço: [email protected] arquivos de mensagens da lista e outrasinformações sobre o sistema estãodisponíveis no endereço http://www.florestal.ipef.br.

também através de parceriascom instituições quedisponiblizaram seus dados nosistema. A Sociedade Brasileirade Silvicultura, SBS,disponibilizou informações delegislação florestal e ambiental,e, a Fundação Florestal,estatísticas florestais que jáeram publicadas no anuárioFlorestal Estatístico. O IPEF OnLine está buscando novasparcerias para incorporar novosdados ao sistema e divulgarinformações já existentes nosetor, mas que não sãodifundidas por limitações deacesso à Internet.

A busca na rede mundial estácada vez mais direcionada e osetor florestal brasileiro estáseguindo tendências já muitocomuns entre profissionais deoutras áreas, que visitam

regularmente sites específicos na busca deinformações. A intenção do IPEF On Line éatender à demanda do setor com bancosde dados eficientes e informaçõesconfiáveis. Outras áreas também deverãoser favorecidas, como os profissionais daárea ambiental e os veículos decomunicação, que buscam em nossaspáginas e listas de discussão assuntos einformações para divulgação. O número deacessos diários já é bastante expressivo ecomprova a aprovação dos usuários,superando os 500 hits/dia.

O IPEF On Line é coordenado poruma equipe multidisciplinar, integrada porprofessores, técnicos e consultores do LCFe IPEF. Visite nosso site e envie suassugestões e comentários, através do fax(019) 430-8666 ou e-mail:[email protected].

O IPEF acaba dereformular e ampliar

seus serviços naInternet e leva ao ar o

IPEF On Line.

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JAN-FEV / 996

Classificar a zona ripária de umamicrobacia foi o objetivo principal da tesede doutorado da consultora do IPEF, MariaJosé Brito Zakia. A engenheira florestaldesenvolveu estudos durante um ano naMicrobacia da Onça, localizada na empresaInpacel Agroflorestal Ltda., em Arapoti/PR,que incluíram a medição da vazão,precipitação e distribuição horizontal dequatro espécies arbóreas: gorocaia(Parapiptadenia rigida), vacum (Allophyllusedulis), guarana (Cordylinedracenoides) e cebolão(Phytolacca dioica), em trêstransectos perpendiculares aocurso d’água principal damicrobacia.

No final da década de 60,alguns pesquisadoresperceberam que os conceitosde hidrologia, importados depaíses temperados, não seaplicavam plenamente nospaíses tropicais. A maneiracomo uma microbacia produzágua é diferente nas zonastropicais. Nesta época verificou-se que o comando da produçãode água do escoamento direto,que é a resposta do cursod’água à chuva, é bem diferentedo mesmo processo em regiõestemperadas. Concluiu-se também, queexiste uma área muito próxima aos cursosd’água, que representa aproximadamente12% da bacia, que é responsável peloescoamento direto. Esta área é a zonaripária, também chamada de área ciliar, queé a área mais sensível da microbacia noque diz respeito à produção de água. Estaparte é a que mais recebe e mais solta águaem toda a bacia. Já que a água passa porela e vai para o rio, ela tem uma condiçãoespecial de solo, de água e, portanto, devegetação.

O objetivo da tese foi identificar ondeestá essa área que fica ao longo dos rios ecomo ela pode ser determinada. A escolhada Microbacia da Onça para a realizaçãodo estudo deveu-se ao fato dela não ter sidomexida há anos e por possuir floresta nativa,tendo, assim, um comportamento que pode

ser considerado padrão.Para viabilizar os estudos, foi

adaptado um modelo já existente, ochamado TOP MODEL, usado para asimulação de vazão. A rotina deste modelo,que identifica as áreas de contribuição,recebeu uma nova leitura, passando a sechamar MESS (Modelo de EscoamentoSubsuperficial). Ele passou a funcionarcomo um simulador do escoamento direto,cuja primeira etapa é identificar a zona

ripária e, a outra, simular a produção deágua. Nesta segunda parte é possívelidentificar qual deve ser o mosaico de açõespara se ter uma produção de águamaximizada ou melhorada e,principalmente, que não ocorram grandesperdas de solos. O MESS é, portanto, oinstrumento que auxilia na definição dosindicadores hidrológicos de manejosustentável.

Da teoria à práticaCom o encerramento do estudo e os

resultados atingidos pelo trabalho realizado,sentiu-se a necessidade da transferênciadestas informações para a área operacionaldas empresas, que se concretizou atravésdo programa temático do IPEF, ReMAM(Rede de Monitoramento Ambiental emMicrobacias). O objetivo passou a ser o

manejo sustentável de microbacias,definindo formas de atuar sem prejudicar omeio ambiente.

O manejo sustentável envolve a partebiológica, a parte física e a parte social.Cuidar de uma parte que diz respeito àhidrologia não é suficiente, mas éfundamental. A zona ripária, sendo a áreamais sensível da microbacia, ao seridentificada, deve ser tratada de mododiferenciado, evitando a destruição da bacia

em termos hidrológicos.A metodologia de identificação

da zona ripária utilizada na tesefoi aproveitada já pensando nooperacional, identificando maisduas zonas quanto àsensibilidade de produção deágua e, consequentemente, amelhor época para suautilização. Estas três áreascaracterizam-se da seguinteforma: uma zona muitoimportante que é a zona ripária(que deve ser encarada comoum site diferenciado); uma áreaque preferencialmente deve serexplorada em períodos secos(zona intermediária, fora dazona ciliar); e uma área maisexterna, na qual podem serfeitas operações em qualquer

período do ano.A zona ripária precisa ser identificada

e preservada não só para que se cumpra alei que trata de área de preservaçãopermanente, uma vez que a área previstano Código Florestal Brasileiro não coincidecom as áreas mais sensíveis da bacia (vejamaiores detalhes no quadro ao lado). Destaforma, torna-se essencial passar estasinformações da bacia para a áreaoperacional da empresa, pois ela pode estarcumprindo a lei e ainda assim estarambientalmente incorreta, em termos deintegridade da microbacia. O conhecimentocientífico hidrológico deve estar atento àoperação quando busca a sustentabilidade.“Nosso objetivo é fazer com que asempresas gerem seus produtos, a madeira,no caso da Inpacel, sem contudo,comprometer a saúde da microbacia, que

IDENTIFICANDO A ZONA RIPÁRIA PARA O MANEJOSUSTENTÁVEL DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

P E S Q U I S A & D E S E N V O L V I M E N T O

Tese de doutorado da consultora do IPEF desenvolve estudos de classificação dazona ripária na associada Inpacel

Microbacia da Inpacel

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IPEF NOTÍCIAS 7

Balanço hídrico anual (94/95) para a microbacia da Onça,realizado através do MESS

é uma das bases da sustentabilidade”,afirma Zakia.O projeto na Inpacel

Além da continuidade dos estudosenvolvendo a tese da engenheira, existeum projeto maior, chamado “Estudosecológicos, hidrológicos e genéticos delongo prazo em Arapoti/PR”.O projeto na Inpacel

Além da continuidade dos estudosenvolvendo a tese da engenheira, existeum projeto maior, chamado “Estudosecológicos, hidrológicos e genéticos delongo prazo em Arapoti/PR”. Este trabalhovem sendo desenvolvido pelo ReMAM, oprograma temático do IPEF com o objetivode implantar uma rede nacional integradade monitoramento de microbaciasexperimentais visando o estabelecimentode modelos e indicadores hidrológicos quecontribuam para a melhoria contínua daspráticas de manejo sustentável deplantações florestais.

O projeto vai mais além do quesimplesmente identificar a existência deuma parte da bacia que acumula maiságua e que é mais importante.Considerando que esta área produz maiságua, o grupo passou a estudar tambéma vegetação, que poderia ser diferente.Verificou-se que realmente existemespécies que são exclusivas destas zonase outras que são de outras zonas,enquanto existem espécies que estãopresentes nas duas zonas (intermediáriae na zona ripária). “Esta foi uma grandeconclusão e que tem um significado muitoforte, porque se pensou num determinadomomento, que a mata ciliar seria umcorredor natural conduzido em doisfragmentos. Com este estudo,percebemos que se você usar somente amata ciliar, você vai unir dois fragmentosde terra firme fisicamente, masgeneticamente eles estarão isolados,porque em algumas espécies não haveráchances de trocas genéticas”, explica aengenheira.

O grupo ainda tem alguns pontossendo estudados, mas que ainda nãopossuem uma conclusão. Está sendo feitauma análise fenológica, considerando que,apesar de existirem espécies que ocorremnas duas zonas, algumas têm maisdisponibilidade de água que outras. Ogrupo pretende verificar se essas espéciesflorescem em épocas diferentes pelamaior disponibilidade de água, e, casopositivo, embora sejam da mesma

corredores para união de fragmentosflorestais, identificar a localização destesfragmentos dentro da microbacia, paraque se faça um corredor realmenteeficiente, unindo-os física egeneticamente.

“A não coincidência entre a zonaripária e a mata ciliar prevista em lei, nãodeve ser encarada como umanecessidade de se mudar a lei, mas simde começar a discutir as bases técnicasda legislação florestal em vigor”, alerta aengenheira florestal Maria José BritoZakia. A identificação da zona ripáriadeve, portanto, ser encarada como umrequisito básico para o manejosustentável, ou seja, para a manutençãoda saúde da microbacia.

O Código Florestal Brasileiroreconhece a importância das margens dosrios e, através da Lei de PreservaçãoPermanente, estabelece a área quedeverá ser protegida. A área prevista noCódigo, porém, não coincide com as áreasmais sensíveis da bacia. As empresasdevem, portanto, atentar para o fato deque não basta estar cumprindo a lei, queaté certo ponto é rígida, pois ainda assimela pode estar ambientalmente incorreta.

Considerando que a largura damata ciliar prevista no código florestal (Lei4771/67) embora seja adequada para aproteção física dos cursos d’água, não oé termos ecológicos, recomenda-se nostrabalhos de recuperação de matas ciliarese, principalmente, ao se implantarem

ENTENDA A LEI DE ÁREA DE PRESERVAÇÃOPERMANENTE

espécie, com asp o p u l a ç õ e sdiferentes, elas nãotrocarão materialgenético, porquequando uma estáflorescendo a outranão está, quandouma tem pólen aoutra não tem,portanto, elascontinuam isoladas.Está sendorealizado tambémum estudo genéticoque está sendo feitoé para promoveruma melhoridentificação destavegetação da zonaripária.

Todo o estudo desenvolvido na tesejá está sendo testado em duas microbaciasoperacionais da Inpacel, e na Riocell, quesão as mais antigas empresas participantesdo ReMAM. Estas microbacias são e serãosempre microbacias de monitoramento.Todas as informações coletadas lá, quetiverem consistência, são transferidas paraa área operacional, passando a trabalharem nível de fazenda.

A tese da engenheira Zakia, intitulada“Identificação e caracterização da zonaripária em uma microbacia experimental:

implicações no manejo de baciashidrográficas e na recomposição deflorestas”, está disponível para consulta naBiblioteca do IPEF. Zakia esteve sob aorientação do Prof. Dr. Antonio MarozziRighetto, da Escola de Engenharia de SãoCarlos, Universidade de São Paulo. A tesefoi defendida e aprovada em 9 de outubrode 1998.

Informações sobre o ReMAM podemser obtidas com a engenheira Maria JoséZakia, no telefone (019) 430-8607, fax (019)430-8666 ou e-mail:[email protected].

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JAN-FEV / 998

Há mais de dez anos o IPEF apoiavaum dos primeiros e mais bem sucedidosprogramas cooperativos de pesquisa naárea de gestão florestal. Denominado“PCPlan - Programa Cooperativo emPlanejamento Florestal” essa iniciativachegou a congregar sete empresasassociadas ao IPEF (Acesita, Champion,Cia. Agro-Florestal Sta. Bárbara, Eucatex,Freudemberg, Florin e Ripasa). Inspiradoem um trabalho desenvolvido durante o anode 1986 na Ripasa, o PCPlan foiinterrompido em 1989 quando me afasteida USP para um programa de doutoramentono exterior.

O objetivo principal do PCPlan era otreinamento e a formação de profissionaisna área de gestão de recursos florestais.As ferramentas que uniformizavam alinguagem e o treinamento baseavam-seem técnicas matemáticas de otimização ede tomada de decisão. O PCPlan seguiauma rígida disciplina de compromissossemestrais. Novos membros eramadmitidos apenas no início de um novo anode trabalho, quando metas para os próximosdois semestres eram estabelecidas. Ao finalde cada ano de trabalho uma análiseconcreta de resultados permitia aosparticipantes avaliar o seu interesse empermanecer como membros.

O primeiro ano de trabalho de ummembro do PCPlan envolviaobrigatoriamente a assimilação de técnicasde programação matemática aplicadas àelaboração de planos de colheita florestalpara longos horizontes de planejamento.Um estudo de caso era selecionado duranteo primeiro semestre de trabalho e a equipede pesquisa, juntamente com o profissionalda empresa, preparava os dados, o modelomatemático e a tabulação dos resultados.O estudo era então apresentado para osdemais participantes em uma reunião nofinal do semestre.

No segundo semestre, cada empresaestendia a aplicação para a área total daempresa ou escolhia um novo estudo decaso. O processo de assimilação da técnicaera então consolidado pois desta vez oprofissional da empresa tinha aresponsabilidade de concluir o trabalho como máximo de independência possível. Areunião no final desse segundo semestreencerrava o primeiro ano de trabalho. Neladiscutia-se a metodologia empregada emcada estudo de caso e dava-se destaqueaos benefícios e problemas surgidos durantea sua implementação. As empresas

PLANEJAMENTO FLORESTALinteressadas em permanecer comomembros do PCPlan prorrogavam a suaparticipação definindo novas metas emtermos de aplicação das ferramentas oumanifestando o interesse por outras técnicase desafios.

Ao longo dos três anos de existência,os estudos de caso do PCPlan envolverammais de 300 unidades de manejo,totalizando uma área reflorestada de maisde 65.878 hectares. Apesar dos excelentesresultados obtidos em treinamentoprofissional, efetiva internalização epopularização dessas técnicas nasempresas florestais brasileiras, o PCPlanpassou a sofrer com a não continuidade dasiniciativas do programa. A falta decontinuidade e o fato dos profissionaistreinados no PCPlan terem mudado ouacumulado outras responsabilidades,explicam porque apenas duas empresasefetivamente internalizaram as técnicasestudadas em suas rotinas diárias.Curiosamente, o Brasil é talvez o único paíscom tradição florestal que praticamenteignora técnicas matemáticas de otimizaçãoaplicadas ao manejo e gestão florestais.

A não popularização dessasferramentas poderia ser atribuída apenas ànão continuidade do PCPlan. Entretanto,outras iniciativas, que poderiam tersubstituído esse vazio, não sematerializaram efetivamente. E nãosurgiram, provavelmente, devido a doisfatores: ou o momento ainda não era o maisadequado, ou a percepção gerencial daépoca menosprezava técnicas maissofisticadas de planejamento florestal. Osincentivos fiscais pareciam ter criado ailusão de uma base florestal inesgotável,equilibrada e suficientemente grande paraatender às necessidades do momento.Percebia-se também no final dos anos 80 osentimento de que a otimização e oplanejamento detalhado do manejo dosfuturos reflorestamentos não passava de umexcesso de zelo. “Horizontes de mais detrês anos?... O importante é por madeirano portão da fábrica hoje!”. Quantas vezesnão se ouviram frases como essas? Oupior, quantos não são aqueles que aindahoje as usam?

Poderia se dizer que naquela época“planos de corte eficientes” eram facilmenteelaborados. Todos tinham a sua própriafórmula de eficiência, e pressuposições demanejo bastante simplistas facilitavam aelaboração de planos imediatistas semvisão de médio e longo prazos.

P E S Q U I S A & D E S E N V O L V I M E N T O

Felizmente, devido à força das recen-tes questões ambientalistas, fundiárias ouestratégicas, a palavra eficiência ganhounovos contornos no setor florestal moder-no. A garantia no longo prazo de um retor-no econômico e sustentável dos refloresta-mentos é hoje obrigatória. Também, é maiorhoje o número de profissionais conscientesdessa realidade, melhor é a qualidade dosrecursos de software e informática disponí-veis, e mais exigente é o ambiente de tra-balho após os vários ciclos de reorganiza-ção sofridos pelas empresas.

O IPEF continua disseminando o usode modelos matemáticos na gestão flores-tal através do curso “Planejamento da Pro-dução Florestal (Modelos de Otimização)”regularmente ministrado no “Programa deReciclagem em Métodos Quantitativos”.Esses modelos permitem a programação decolheitas de curto prazo e a consideraçãosimultânea das demais questõessilviculturais e econômicas de longo prazo(produtividade, custos de produção e trans-porte, idade ótima de colheita, decisão so-bre reforma, desbaste e condução dabrotação, no caso de eucaliptais). Coloca-do de forma simples, a modelagem mate-mática permite não apenas a obtenção deplanos de curto prazo, ótimos quanto aosobjetivos econômicos e de produção esta-belecidos pelo analista, mas sobretudo sãocapazes de sinalizar o grau desustentabilidade e os efeitos sobre a dispo-nibilidade futura de madeira.

Durante o ano de 1999 estaremos di-vulgando a distribuição de um novo siste-ma. Este sistema integra-se facilmente amodernos bancos de dados, interage comSIG’s e integra modernos princípios deotimização matemática. Trata-se de um sis-tema de apoio à elaboração de planos demanejo florestais que garante a adequadaanálise de sustentabilidade dos planos re-sultantes. O sistema será distribuído gra-tuitamente para as empresas associadas aoIPEF que se interessem em reativar umnovo PCPlan. Organizado nos mesmosmoldes do original, este novo programa terácomo objetivo treinar, implantar, testar eadequar à realidade das empresa envolvi-das a utilização desse novo sistema e deoutras técnicas modernas de gestão flores-tal. Maiores informações sobre o novoPCPlan podem ser solicitados no [email protected] ou fax (019) 430-8666.

Prof. Luiz Carlos Estraviz RodriguezDepto. Ciências Florestais - ESALQ/USP

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IPEF NOTÍCIAS 9

Árvore da família meliaceae degrande porte, com crescimentorelativamente rápido, o Cedro Rosa(Cedrela fissilis Vell.) pode ser usado emreflorestamento de áreas degradadas,desde que em plantios mistos, pois éaltamente susceptível ao ataque da brocado ponteiro. Apresenta também potencialpara ser usado em projetos paisagísticos.Sua madeira serrada e roliça é usada naconstrução civil, como venezianas, lambris,rodapés, portas e janelas; na construçãonaval, em acabamentos internosdecorativos e casco de embarcações leves;e em partes internas de móveis finos,molduras para quadros, artigos de escritórioe instrumentos musicais.

O Cedro, na forma de resíduo,também é usado como lenha, obtendo umaprodução de energia considerada de boaqualidade. Como celulose e papel estaespécie é inadequada para uso. A madeirado Cedro submetida à destilação produzóleo essencial ao qual se atribui o poder derepelente de cupim, porém a presença desteóleo é pouco intensa, tanto na casca comono lenho. No uso medicinal, a cascapreparada em chá é usada na medicinapopular como tônica, adstringente eexcelente no combate à febre.

As mudas podem ser produzidas em Árvore de Cedro Rosa

NOTAS

VENDAS: (019) 430-8615 FAX: (019) 430-8616E-mail: [email protected] Page: www.ipef.br/sementesContato: Israel Gomes Vieira / Renato Dias Fernandes

trabalho “Klabin – Um modelo deconservação da biodiversidade”. O prêmio,instituído pelo Governo do Estado, é umreconhecimento aos melhores trabalhosproduzidos na área ambiental no âmbitoestadual.

Professor da ESALQ visita EMACDe 3 a 25 de outubro de 1998, o Prof. LuizCarlos E. Rodriguez, do Departamento deCiências Florestais da ESALQ/USP, foirecebido como pesquisador visitante peloEMAC – Ecosystem Management AnalysisCenter, nos escritórios do Serviço Florestalnorte-americano na cidade de Fort Collins,Colorado. O EMAC abriga a equipe quedesenvolve e dá suporte ao softwareEspectrum, sucessor do ForPlan e principalferramenta de planejamento para asflorestas nacionais administradas pelo

sementeiras ou diretamente em sacosplásticos e/ou tubetes com substratoapropriado a cada embalagem. Agerminação das sementes ocorre em tornode quinze dias após o semeio e o períodopara produção da muda e plantio definitivoem campo é de aproximadamente seismeses. As sementes podem serarmazenadas por até dois anos e meio emcâmara fria e seca.

A ocorrência do Cedro Rosa épreferencialmente em solos úmidos eprofundos como os encontrados nos valese planícies aluviais.Resiste à geadas fracas ederruba totalmente asfolhas no inverno. Afloração é discreta e ocorredurante os meses deagosto a setembro. Amaturação das sementesse dá no período de junhoe julho, e a sua dispersãoé pelo vento.

O Setor deSementes do IPEFcomercializa sementes deCedro. Os interessadosdevem entrar em contatoatravés dos telefones destapágina.

Consultor do IPEF inicia doutoradoO engenheiro florestal Alberto JorgeLaranjeiro, coordenador técnico doPrograma Temático de Manejo Integradode Pragas Florestais - PCMIP, estáiniciando neste ano o doutoramento em“Monitoramento de impactos ambientaisdecorrentes das práticas de manejo deplantios de eucaliptos, através de métodosde coleta e de análise da entomofauna”.O Prof. Dr. Evôneo Berti Filho, doDepartamento de Entomologia da ESALQ/USP, será seu orientador.

Klabin ganha prêmio “ParanáAmbiental 1998”A associada Klabin recebeu, pelo segundoano consecutivo, o prêmio ParanáAmbiental, desta vez na categoriaBiodiversidade – Fauna e Flora, pelo seu

USDA-Forest Service. O Spectrumpermite a análise de diferentes cenáriossob condições de uso múltiplo e para agestão de ecossistemas naturaismantidos pelo serviço florestal.

Visita à Champion InternationalApós sua visita ao EMAC, o Prof. LuizCarlos visitou, de 26 a 29 de outubro de1998, a Champion International, naFlorida. Participou de uma apresentaçãodo novo sistema de apoio à decisãobaseado em técnicas heurísticas deseleção de alternativas de manejoflorestal. Pôde também discutir detalhesdas rotinas criadas pela empresa paraintegrar o sistema de informaçõesgeográficas ao sistema otimizador deplanejamento baseado no softwareWoodstock.

Fruto de Cedro Rosa

CEDRO ROSA- Características e Utilidade

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JAN-FEV / 9910

A 9a Reunião do PTSM - ProgramaTemático de Silvicultura e Manejo, foirealizada em três empresas florestais, nosdias 18, 19 e 20 de novembro de 1998. Asempresas visitadas foram: Ripasa S/ACelulose e Papel, Duratex S.A. e Cia.Suzano de Papel e Celulose.

O roteiro foi realizado de ônibus,permitindo maior troca de informações econtato direto entre os participantes, alémde possibilitar a apresentação de vídeossobre diversos equipamentos florestaisdurante a viagem.

A atuação do Programa tem buscadouma maior integração entre as equipes depesquisa e operacional das empresasflorestais. Dessa forma, foram convidadosrepresentantes das duas áreas, além deprestadores de serviços para as empresasflorestais.

Na abertura da reunião, o Eng. PabloVieitz Garcia - Superintendente de ProduçãoFlorestal da Ripasa, enfatizou a importânciade uma interface maior com outrasempresas, o que proporciona soluções maiscoerentes para os problemas atuais, atravésde um trabalho de desenvolvimento apoiadopela Universidade para entendercientificamente o que se faz e buscar novosrumos.

Na empresa, foi apresentadoum estudo comparativo entre umaárea preparada através desubsolagem e outra com chuchodireto. Notou-se um desenvolvimentosimilar nas duas áreas, principalmenteporque o solo do local é bastantearenoso, sem problemas decompactação. O custo da reformaefetuada com chucho diretorepresentou 60% do custo de preparoatravés da subsolagem. Quanto aosistema radicular observou-se maiordesenvolvimento de raízes finassuperficiais no cultivo menosintensivo.

Em seguida os participantestiveram oportunidade de discutir sobre aaplicação aérea de fertilizantes através deuma demonstração com avião Ipanema,equipado com DGPS - Trimble/Omnistar,que possibilita a aplicação de diversosinsumos de forma homogênea, com altorendimento e sem uma logística muitocomplexa.

Ainda na Ripasa, foram apresentadosos resultados da tese de mestrado do

Engenheiro FlorestalEzér Dias de OliveiraJr. - “Influência dotipo de pneus sobrea compactação dosolo”, onde concluiu-se que, paraincremento dedensidade e índicede cone, a magnitudedos danosproduzidos pelotráfego da carretaforam maispronunciados nacamada de 5 a 10 cmde profundidade.

De modo geralo pneu estreito, projetado para caminhões,apresentou-se como o menos indicado paraa utilização em operações florestais dentrodo talhão pelo potencial de danos querepresenta sua maior pressão de contatoem relação ao pneu mais largo.

No dia 19 de novembro foramdemonstrados os seguintes equipamentosflorestais:Alguns fornecedores de equipamentosagrícolas tem mostrado interesse emadaptar estes equipamentos para as

condições florestais, o que tem fortalecidoa tendência de uma mecanização na áreade preparo de solo e de manutenção emflorestas de Eucalyptus e Pinus.

A Duratex sediou uma demonstraçãode equipamentos de agricultura de precisão.O equipamento visa minimizar os custos deprodução da agricultura e floresta além dasvantagens ambientais, como a corretadosagem de produtos e o fato de evitar a

excessiva compactação do solo.Os equipamentos apresentados são

de alto rendimento trabalhando de 10 a 14km/hora em ambiente florestal, podendosubstituir até 5 tratores por operação. Emambiente agrícola estes equipamentoschegam a substituir de 10 a 12 tratores,podendo aplicar até quatro produtos de umavez com diferentes dosagens, conformemapeamento feito por um controladorFalcon (SGIS).

No último dia de reunião na Cia.Suzano de Papel e Celulose, o Prof.José Leonardo de Moraes Gonçalves,da ESALQ/USP, apresentou a palestra:“Requisitos de qualidade física deadubos para aplicação mecanizada”,enfatizando a importância deparâmetros físicos utilizados comocritérios na definição de equipamentosmecanizados para a prática dafertilização.

O Eng. José Luiz Gava, da Suzano,apresentou o tema “Direcionamento dedemanda e plano estratégico daPesquisa Cooperada”, onde foidiscutida a importância da PesquisaCooperada e o processo departicipação, tanto de empresas

florestais, quanto de Institutos de Pesquisa.Em visitas a campo foram conhecidos osexperimentos “Efeito de diferentes tipos depreparo de solo sobre as condições físicase químicas do solo” e “Aplicação decomposto de lixo orgânico em florestas”.

Maiores informações sobre comoparticipar do PTSM, podem ser obtidas comVanderlei Benedetti, coordenador técnico doPrograma, no telefone (019) 430-8608 oue-mail: [email protected].

PTSM REALIZA VIAGEM TÉCNICAÀS EMPRESAS FLORESTAIS

E V E N T O

O Regator (equipamento de alto rendimento) pode alcançar até 14 km/h emambiente florestal, com uma faixa de aplicação entre 18 e 24 metros

Vôo de demonstração do avião da SAM, equipado com DGPS -Trimble/Omnistar

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IPEF NOTÍCIAS 11

A associada Lwarcel Celulose ePapel Ltda., localizada em LençóisPaullista/SP, é parte da Lwart, um grupoprivado brasileiro atuante nos setores dere-refino de óleo lubrificante, produçãode asfalto, reflorestamento de pinus eeucalipto e produção de celulose.A criação da Lwarcel ocorreu em 1986,quando o Grupo Lwart identificou adisponibilidade de florestas industriais derápido crescimento em sua região comouma oportunidade para diversificar suasatividades.

A fábrica começou a operar comcapacidade de 35.000 toneladas decelulose de pinus não-branqueada eatualmente conta com duas linhas deprodução de celulose independentes,somando uma capacidade total anual de87.000 toneladas. A Lwarcel temproduzido celulose de eucalipto e pinus,

celulose solúvel, celulose de sisal e deoutras fibras “não-madeira”, além deprodutos para aplicações específicas,tais como celuloses não-branqueadas,semi-branqueadas com oxigênio, baixoteor de cinzas e dielétrica.

A empresa conta com mais de25.000 hectares de florestassustentáveis, que suprem toda anecessidade de fibra para a produçãode celulose. A divisão florestal plantacerca de 3.300 hectares de árvores porano, desenvolvidas a partir de sementese clones selecionados geneticamente,que são responsáveis por oitenta porcento da produção de mudas. Produztambém mudas de espécies nativaspara suas próprias reservas, querepresentam vinte por cento de sua áreatotal, e para projetos comunitários dereflorestamento.

Vista geral do minijardim clonal na Lwarcel

E V E N T O

S A I B A M A I S S O B R E A L W A R C E L

Nos dias 24, 25 e 26 defevereiro o IPEF realizou o 13o

Simpósio sobre SilviculturaClonal e Viveiros Florestais. Aprogramação consistiu-se numdia de campo, quando foirealizada uma visita àassociada Lwarcel Celulose ePapel Ltda. em LençóisPaulista/SP, seguido de doisdias de palestras, queocorreram na ESALQ/USP emPiracicaba/SP, cujo objetivoprincipal foi discutir o problemado estresse ambiental naclonagem de eucalipto.

Durante a visita técnica à Lwarcel, osparticipantes conheceram as instalações doviveiro da empresa, o processo desemeadura e da estaquia e o sistema deprodução de miniestacas, no minijardimclonal implantado há um ano. A Lwarcel fazparte do PTClone/IPEF (Programa Temáticoem Silvicultura e Viveiros Florestais) há doisanos e vem atingindo significativos avançosna produção de mudas via propagaçãovegetativa. Atualmente o nível deenraizamento atinge índices entre 90 e 95por cento.

Os dois dias seguintes consistiram naapresentação de palestras e discussão dosproblemas causados pelo estresseambiental na fisiologia das plantas,

ocorrência de doenças em viveiros, naspropriedades tecnológicas da madeira, naqualidade da celulose e papel, e algumasalternativas para minimizar o estresse,como o uso do hidrogel e da fertirrigaçãoem florestas, o fiber farming. Foram tambémdiscutidos os resultados preliminares daembriogênese somática em eucalipto e autilização das técnicas da biologia molecularna seleção de clones.

Os participantes do evento, num totalde 102 pessoas provindas de 43 empresase instituições de pesquisa, tiveram aoportunidade de conhecer nos dois dias depalestras técnicas, novas tecnologias emequipamentos e insumos para o controle doestresse ambiental.

O IPEF realiza eventos de

Silvicultura Clonal e ViveirosFlorestais desde 1992 e já estána sua 13ª edição. A comissãoorganizadora percebe um avançoa cada ano em relação ao níveldos participantes, geralmentepesquisadores ligadosdiretamente à área de viveiro ede melhoramento florestal,contribuindo para o bomandamento das atividadesdurante o evento. A participaçãode empresas fabricantes deequipamentos e insumos, naforma de palestras técnicas ou

estandes, também é um ponto forte doevento, já que os participantes têm aoportunidade de um contato direto comnovas tecnologias e seus fornecedores.

A coordenação do PTClone pretenderealizar uma reunião técnica com asempresas florestais que produzem florestasde Pinus no primeiro semestre do próximoano, tendo como objetivo discutir osprincipais problemas relacionados àprodução de mudas de pinus: manejo,substrato, estratégias de seleção do materialgenético, adubação, doenças e propagaçãovegetativa.

O PTClone vem dando especialatenção ao manejo do minijardim clonal, jáque todas as empresas envolvidas noPrograma possuem ou estão implantandoa técnica de produção de mudas atravésdo minijardim. O objetivo do Programa édesenvolver estudos nos laboratórios doDepartamento de Ciências Florestais daESALQ/USP, buscando soluções para oproblema de estresse ambiental, hídrico enutricional, visando melhorar a produção deeucalipto. O PTClone começará a trabalharcom o uso de reguladores vegetais nominijardim clonal, buscando o otimizaçãona produção de mudas.

O Programa está sob a coordenaçãocientífica do Prof. Dr. Antonio NatalGonçalves, do Departamento de CiênciasFlorestais da ESALQ/USP, e coordenaçãotécnica do consultor do IPEF, biólogo EdsonNamita Higashi.

O IPEF agradece os patrocinadoresdo evento (MecPrec - Mecânica de PrecisãoIndustrial e Comércio, Irrigaplan – Sistemasde Irrigação e Van der Hoeven EstufasAgrícolas e Galvanização a Fogo) e informaque o material do simpósio está à vendaatravés do tel (019)430-8603.

IPEF REALIZA SIMPÓSIO SOBRESILVICULTURA CLONAL

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IMPRESSO

Instituto de Pesquisas e Estudos FlorestaisDepartamento de Ciências FlorestaisEscola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”Universidade de São PauloAv. Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 53013.400-970 - Piracicaba - SP - BrasilE-mail: [email protected] Page: www.ipef.br

IPEF REALIZA EVENTO SOBRE ACERTIFICAÇÃO AMBIENTAL E O

MANEJO DE PRAGAS FLORESTAIS

O IPEF estará realizando nosdias 6 e 7 de maio de 1999 o 18º

Seminário do Programa Temático deManejo Integrado de PragasFlorestais (PCMIP): A CertificaçãoAmbiental e o Manejo de PragasFlorestais, na FCA/UNESP, emBotucatu/SP.

O objetivo do evento épromover a troca de experiênciasentre as instituições que atuamdiretamente na atividade decertificação ambiental e as empresasque se encontram nos diferentesestágios desse processo, comdestaque para o uso de químicos ebiológicos no manejo integrado de

SEMINÁRIO

pragas em florestas e suasimplicações no processo decertificação.

Esta expectativa justifica-sepelo fato da certificação ambiental jáser uma realidade nas empresasflorestais, porém, a possibilidade dediscutir sua influência nos setoresespecíficos dentro das organizaçõesflorestais, constitui-se na principalmotivação para a realização destefórum por parte do IPEF.

Para efetuar inscrição ou obtermaiores informações sobre o evento,os interessados devem entrar emcontato com a coordenação deeventos e marketing do IPEF.

18o Seminário do PCMIP: CertificaçãoAmbiental e o Manejo Integrado de PragasFlorestais

LocalFCA/UNESP - Botucatu/SPData6 e 7 de maio de 1999

1o Simpósio sobre Fertilização e NutriçãoFlorestal

LocalESALQ/USP - Piracicaba/SPData26 a 28 de maio de 1999

4o Programa de Reciclagem em MétodosQuantitativos - Planejamento da ProduçãoFlorestal (Modelos de Otimização)

LocalESALQ/USP - Piracicaba/SPData7 e 8 de junho de 1999

1o Simpósio Brasileiro sobre RestauraçãoEcológica de Ecossistemas Naturais

LocalESALQ/USP - Piracicaba/SPData15 e 16 de junho de 1999

Inscrições e informações:Eng. Klaus Duarte Barretto - Coordenador de Eventos IPEFTel.: (019) 430-8603 / Fax: (019) 430-8666E-mail: [email protected] /Internet: http://www.ipef.br/eventos

Produção, Tecnologia e Comercialização de Sementes Florestais

Av. Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 53013.470-970 - Piracicaba - SP - Brasil

E-mail: [email protected]://www.ipef.br/sementes