novas tecnologias e mídia digital

SEMINRIO SOBRE JORNALISMO E RDIO

NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAO E MDIA DIGITALProfessor: Ms. Esdras Marchezan(@marchezan)

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ROTEIRO

Internet e os impactos da nova tecnologiaO hipertexto digitalA cultura da InternetComunidades virtuaisWebjornalismo e Jornalismo Online Narrativa multimdia/Narrativa transmdiaRede Sociais e Comunicao CorporativaUtilizao das Novas Tecnologias e Mdias Digitais

NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAO E MDIA DIGITAL

Manuel CastellsSocilogo espanhol, nascido em 1942. Foi considerado o quarto cientista social mais citado no mundo entre 2000-2006. Autor da trilogia que forma o estudo A Era da Informao.


Pierre LvyUm dos principais filsofos da informao e antroplogo do ciberespao. Nasceu na Tunsia e professor na Universidade de Ottawa/Canad. Seus livros base so:


Vivemos uma revoluo?

-Comunicao mediada-Relaes sociais em redes-Estruturas reconfiguradas-Velocidade na informao-Mobilidade-Pluralidade-Identidades reconfiguradas


A sociedade em rede

Redes Interativas= novosCanais de comunicao

Lngua universal digital=Produo de contedoIntegrada e personalizada

O mundo integradoem redes globais=Comunidades virtuais


Revoluo Tecnolgica

-Tecnologia:O uso de conhecimentos cientficos para especificar as vias de se fazerem as coisas de uma maneira reproduzvel (Manuel Castells)

-Descontinuidade nas bases da economia, sociedade e cultura.

-Informao gerada, armazenada, recuperada, processada e transmitida.


Revoluo Tecnolgica

-A tecnologia da informao para esta revoluo o que as novas fontes de energia foram para as revolues industriais sucessivas, do motor a vapor eletricidade, aos combustveis fsseis e at mesmo energia nuclear. (Manuel Castells)

-Revolues industriais:XVIII mquinas no lugar das ferramentas manuais.XIX eletricidade, motor de combusto interna, telgrafo, telefone;


A Internet-1957- ARPA-1969 Rede de fibra ptica-1970-80 Uso nas universidades-ARPAnet (civil) MILnet (militar)-1982-Uso comercial (TCP/IP)-1986 NSFet+ARPAnet=Internet-1992 Provedores-1993 WWW+Mosaic-1994 Netscape (navegador)


A Internet-Duas linhas paralelas:

-Inovao, criatividade, produtividade e riqueza;

-Volatilidade, insegurana, desigualdade e excluso social.


A Internet-Alterao das concepes de economia, mercado, trabalho

-Interaes sociais: sociabilidade que transcende tempo e espao.

-Capacidade multimdia.

-Desconstruo e construo de paisagens sociais

A internet tem uma geografia prpria(Manuel Castells)


A Internet-Interao como fator predominante;

-Arquitetura aberta X Controle

-Flexvel

-Descentralizada

-Multidirecional


Caractersticas-Penetrabilidade

-Gerao de conhecimentos e dispositivos de processamento da informao+realimentao cumulativo entre inovao e seu uso.

A difuso da tecnologia amplifica seu poder de forma infinita, medida que os usurios apropriam-se dela e a redefinem.(Manuel Castells)


Usabilidade (Produsurios)

-As novas tecnologias so processos em desenvolvimento.

-Usurios e criadores tornam-se a mesma coisa.

-O controle pelo usurio.

-A mente humana como fora direta de produo.


Usabilidade (Produsurios)

-Cultura da liberdade, inovao individual e empreendedorismo.

A nfase nos dispositivos personalizados, na interatividade, na formao de redes e na busca incansvel de novas descobertas tecnolgicas, mesmo quando no faziam muito sentido comercial, no combinava com a tradio do mundo corporativo(Manuel Castells)


Informacionalismo

- a busca por conhecimento e informao que caracteriza a funo da produo tecnolgica no informacionalismo.

-O informacionalismo est ligado expanso e ao rejuvenescimento do capitalismo. (Informao+Lucros)

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Hipertexto Digital

-Um conjunto de ns, ligados por conexes, onde os ns podem ser palavras, pginas, imagens, grficos ou partes de grficos, sequncias sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos.(Pierre Lvy)

-Est ligado capacidade associativa de informaes da mente humana

-Todo texto busca provocar em seu leitor a projeo de um espetculo multimdia na tela de sua imaginao. (Lvy)


Hipertexto Digital


Hipertexto Digital

-O conceito surge em 1945, com o fsico e matemtico americano Vannevar Bush, no artigo Como podemos pensar.


Hipertexto Digital

-Em 1965, o filsofo e doutor em Sociologia, Ted Nelson, cria o projeto Xanadu, dando notoriedade noo do hipertexto digital.


Hipertexto Digital

Caractersticas:-No-sequencialidade

-Conexo com outros textos

-Link

-Velocidade


-Um dos melhores arqutipos para a compreenso do hipertexto a ideia de rizoma como um modelo de crescimento orgnico catico, em que no precisa seguir hierarquia de informao, e interceptado e ramificado pela contaminao em diversos meios, de forma que todos os extremos, meios e entradas funcionem como uma comunicao em rede.(LVY)


-Um dos melhores arqutipos para a compreenso do hipertexto a ideia de rizoma como um modelo de crescimento orgnico catico, em que no precisa seguir hierarquia de informao, e interceptado e ramificado pela contaminao em diversos meios, de forma que todos os extremos, meios e entradas funcionem como uma comunicao em rede.(LVY)


-Navegar em um hipertexto significa portanto desenhar um percurso em uma rede que pode ser to complicada quanto possvel. Porque cada n pode, por sua vez, conter uma rede inteira.(LVY)


-Mudana de cultura

A integrao potencial de texto, imagens e sons no mesmo sistema interagindo a partir de pontos mltiplos, no tempo escolhido em uma rede global, muda de forma fundamental o carter da comunicao. E a comunicao molda a cultura.Ex: vdeos no youtube, celulares, etc.


A cultura da internet

-Possui uma estrutura baseada em 4 pontos:

-Cultura Tecnomeritocrtica

-Cultura Hacker

-Cultura das comunidades virtuais

-Cultura empreendedora



-Cultura TecnomeritocrticaElite acadmica competente que acredita no progresso tecnolgico para o bem das populaes, baseando seu trabalho no empirismo.



-Cultura HackerComposta por entusiastas da tecnologia, que aprendem com os acadmicos, mas que se assumem como defensores do contra-poder, da liberdade e independncia.

Criatividade tecnolgica

Compartilhamento de ideias



-Comunidades VirtuaisPovoam a rede, discutindo, publicando e, de uma forma muito interessante, adaptando e (re) configurando os recursos da rede s necessidades de interao social, assumindo tambm uma postura contracultural.



-Cultura EmpreendedoraUtilizam sua habilidade gestora para desenvolver projetos econmicos baseados na produo de software e hardware, ajudando no alargamento da rede, numa viso mais capitalista.



A cultura da internet uma cultura construda sobre a crena tecnocrtica no progresso humano atravs da tecnologia, praticada por comunidades de hackers que prosperam num ambiente de criatividade tecnolgica livre e aberta, presente em redes virtuais, dedicadas a reiventar a sociedade, e materializada por empreendedores capitalistas na maneira como a nova economia opera.(Manuel Castells)


Comunidades Virtuais

-Interaes sociais=novos padres de sociabilidade

O fato de, pela internet, as pessoas se reunirem em comunidades virtuais, partilhando ideias, conhecimento, informao, conceitos, anseios, preocupaes e sonhos, no mais do que dar continuidade ao ancestral costume de reunio volta da lareira.(Manuel Castells)



-Problemas X Solues

-A interao social atravs da internet predominantemente baseada no individualismo, ficando para trs a interao na famlia e no trabalho. Castells chama isso de privatizao da sociabilidade.



-Novas formas de interagir, numa dimenso extra-especial e extra-temporal

-Noo territorial alterada

Assiste-se a uma fuso de redes humanas com redes tecnolgicas, em que estas, para alm do seu potencial instrumental transformam-se em alavancas de transformao social.(Manuel Castells)




OBRIGADO A TODOS!

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