novas tecnologias e a arte: algumas reflexÕes...
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NOVAS TECNOLOGIAS E A ARTE: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ARTE NO BRASIL
Katyuscia Sosnowski 1
Manoel Motta Filho 2
RESUMO: O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, entre os artistas
visuais multimídias é uma realidade. No entanto, os professores que atuam no ensino
básico ainda necessitam de formação, pois, eles buscam uma aproximação e um maior
entendimento de como as TICs atuam no contexto atual do ensino e necessitam
compreender os processos artísticos contemporâneos que se utilizam, muitas vezes, de
tecnologias digitais. O presente artigo apresenta alguns momentos históricos nos quais a
tecnologia dialoga com a Arte e reflete sobre o uso de mídias DVDs já existentes nas
escolas, atreladas às TICs. Analisa as contribuições do curso “(Re) Significando a
Arte/Educação”, por meio dos DVDs de Arte na escola utilizando o ambiente on-line.
Nesse sentido, indaga-se: Como as tecnologias dialogam com a Arte? Quais as
possibilidades para a formação de professores para esse objetivo? Essas questões norteiam
este texto e versam sobre as possibilidades de usar TICs na formação de professores
atuantes na área artística. Constatou-se ao final do Curso que os professores mostraram-se
curiosos e dispostos a aprender. O encontro dos profissionais no ambiente on-line
possibilitou o compartilhamento de experiências e a resolução de dificuldades de forma
colaborativa.
Palavras-chave: Tecnologias da Informação e Comunicação. Arte. Formação de
professores.
1 INTRODUÇÃO
O contexto do ensino da Arte, em específico no Brasil, é instável, repleto de
rupturas paradigmáticas e exige constantemente reinvenções do ver e pensar a educação
em Arte. A atualidade faz refletir sobre as limitações, entre elas, a demanda por
1Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação PPGIE/UFRGS. E-mail:
[email protected]. 2Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE, Campus de Francisco Beltrão. E-mail: [email protected]
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professores formados nas áreas específicas e a inclusão de Tecnologias de Informação e
Comunicação na Educação. Tudo isso instiga a explorar novos modos de pensar o ensino
de Arte e, até mesmo, a educação como um todo. Uma das propostas mais evidentes é a
inclusão das TICs 3 nas escolas por meio de salas informatizadas e a formação de
educadores através da Educação a distância. Nessa perspectiva, este texto objetiva
levantar alguns aspectos relevantes à Educação a Distância - EaD - em Arte no Brasil e
suas relações diretas com as novas tecnologias ou com as tecnologias digitais.
Com a implantação das TICs nas escolas, a urgência em utilizá-las de forma crítica
torna-se imprescindível. Os Parâmetros Curriculares Nacionais Brasileiros - PCNs
apontam para o uso das tecnologias, aliado aos aspectos da cultura, da sociedade e da
cognição que permeiam as novas concepções do ensino de Arte na contemporaneidade.
As criações e intervenções nas imagens e áudios possibilitados pelos softwares
podem ser planejadas e desenvolvidas pelo professor de Arte. Mason (2001, p. 13) escreve
que, as habilidades tradicionais como desenho, pintura entre outras, perdem seu papel
privilegiado no contexto atual, “[...] uma vez que o conceito de Arte é aberto para incluir
não somente as Artes populares, a Arte folclórica e o Artesanato, mas também as novas
tecnologias, tais como o vídeo e os computadores”.
Ana Mae Barbosa, na sessão da Revista Educação & Realidade, 2005, discorre
sobre como o ensino de Arte é pensado para os anos finais da educação básica pelo
governo do Estado de São Paulo [...] “A ideia é colocar computação no lugar da Arte”. Por
que não, em vez disso, Arte através do computador? (BARBOSA, 2005, p. 293).
Essa solução sugerida, a priori, por Ana Mae Barbosa desencadeia outro problema
básico: a formação do professor para o uso dessas tecnologias.
Nesse viés, Biazus (2009) destaca,
Como utilizar esta tecnologia que nos permite acessos de maneira a não
apresentar respostas prontas e ser desafiadora da busca de novas respostas, que
façam sentindo para quem as utiliza. Mas, antes de tudo, este novo a ser
apresentado aos alunos é um desafio que deve ser ressignificado antes pelo
professor. (BIAZUS, 2009, p.11).
3Tecnologia da Informação e Comunicação.
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Como sinalizado pelo autor, o uso das TICs pode alocar-se como potencial
ferramenta do processo criativo do aluno, porém, o trabalho com suas qualidades deve
ocorrer para desafiar o educando, assim como, promover a interação entre conteúdos,
processo dificultado sem o uso da tecnologia. Para efetivar essa contribuição das TICs é
necessário que o professor as inclua em seu cotidiano pessoal e profissional, para se
familiarizar e explorar suas possibilidades. Apresentado esse contexto complexo, busca-se
neste texto refletir sobre as relações entre as TICs, a Arte, o Ensino formal e a formação de
professores.
2 AS TECNOLOGIAS NA ARTE
Ao longo da História da Arte percebem-se as diferentes formas de relação entre os
sujeitos e a produção artística, juntamente com a compreensão sobre sua finalidade e
utilização. A Antiguidade se caracterizou pela ligação da produção artística com
elementos místicos e mágicos, quando o Artesão não tinha a intenção de produzir uma obra
de Arte, mas sim, de manter relações com as manifestações da natureza, que hoje se chama
Arte. Os artefatos produzidos e a música cantada tinham a função ritualística que
correspondia ao que Benjamin chamou de sua “aura” (BENJAMIN, 1975).
O surgimento de uma das primeiras técnicas de reprodução revolucionárias no
âmbito das Artes visuais foi a Fotografia, que, com sua característica de reprodução
problematizou a “aura” de autenticidade da obra de Arte. A reprodutibilidade técnica
emancipou a Arte de sua função ritualística e desmistificou o valor da autenticidade, dando
foco à sua relação social, histórica, à criação do artista, à situação estética, entre outros. A
relação com essa e outras tecnologias de reprodução possibilitou a difusão das obras dos
artistas, a cópia pelos aprendizes e até mesmo, os falsários com intuito de obter lucro.
(BENJAMIN, 1975).
A Fotografia e o Cinema, diferentemente do Teatro, ofereceram nova dinâmica
para a interação dos sujeitos com a obra de Arte, ou seja, enquanto no Teatro o ator está em
relação constante com a plateia, no Cinema, essa interação é mediada por uma câmera
filmadora, o olhar do operador de câmera e as intervenções na edição da imagem. Como se
nota, a Arte sempre esteve em relação com a tecnologia, seja referente às possibilidades
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instrumentais de produção de objetos utilitários, seja quanto à possibilidade de
reproduções.
O Cinema e a Fotografia trazem consigo a responsabilidade de desencadear novas
discussões sobre o propósito da Arte, o que seria a Arte e quais seus determinantes. Essas
tecnologias aparentemente propiciaram um acesso significativo às produções artísticas. No
entanto, após inúmeros avanços das TICs, elas ainda são insuficientes no século XXI.
Nesse contexto, o Cinema é uma das Artes mais acessíveis, pois, não oportunizou apenas
o contato das massas a novos conceitos artísticos, como criou artificialmente imaginários
de consumo que têm como expoente os personagens, “astros”, estilos de vida,
comportamentos, valores, que oferecem novas soluções e possibilidades para a vida social.
As últimas décadas do século XX e início do século XXI trouxeram consigo
ascensões tecnológicas que modificaram consubstancialmente as relações dos sujeitos em
sociedade e as relações desses sujeitos com as TICs. As tecnologias digitais emergentes
apresentam diariamente novos componentes com maior velocidade de processamento de
dados que, por sua vez, oferecem inúmeras possibilidades de interação do homem com a
máquina para potencializar as formas de perceber e interagir com o mundo.
As novas maneiras de ver o mundo advêm de inúmeras consequências resultantes
do desenvolvimento tecnológico que pode ser dividido entre a “aceleração” do
deslocamento no espaço físico, como os automóveis e da “aceleração da aceleração de
informações que independem do espaço físico para se deslocar”. (FIGUEIREDO, 2010, p.
40). Esse processo oferece aos sujeitos maior possibilidade de interação com elementos
culturais, sociais e econômicos, de diferentes artes do mundo que contribuem para a
constituição e alteração de suas compreensões.
Essa interação entre sujeitos por meio dos elementos construídos com a evolução
tecnológica opera um efeito de “compreensão do espaço-tempo [...] de forma que se sente
que o mundo é menor e as distâncias mais curtas, que os eventos em um determinado lugar
têm um impacto imediato sobre pessoas e lugares situados a uma grande distância”
(HALL, 2011, p. 69). Os sujeitos encontram-se assim, em uma rede de relações que se
virtualiza com a Internet.
O espaço virtual é a expressão direta dos novos contratos estabelecidos
cotidianamente entre os sujeitos e as tecnologias, o qual possibilita a interação de pessoas
que não se situam no mesmo lugar físico. Também facilita as trocas culturais como
elementos que compartilham e fortalecem características das tradições culturais. Assim
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como o Cinema, as conexões com a Internet expandem os horizontes da interação sensível
dos sujeitos com a realidade, modificando a forma de pensar e criar em Arte.
O uso da tecnologia no ensino da Arte possibilita novas formas de interação com
outros lugares tais como os games, os mundos virtuais (Second life) e pessoas de outros
contextos. Esse elemento contribui para a ampliação de repertório conceitual e estético do
aluno. O fácil e momentâneo acesso do professor a plataformas de interação virtual, tais
como blogs e ambientes virtuais de aprendizagem - AVA -, podem oferecer maior
proximidade com as questões da realidade do aluno e com isso, possibilita a expansão das
análises conceituais a outros contextos.
A “aceleração” da vida cotidiana, proporcionada pela presença das tecnologias
digitais no cotidiano dos sujeitos, facilita o desenvolvimento e disseminação de conteúdos
diversos relacionados ao comércio de produtos e informações. Esse contexto insere novas
necessidades à formação dos professores de Arte, sobretudo, referentes à análise crítica das
imagens, informações e criações com ferramentas digitais presentes na sociedade.
3 A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE ARTE E AS TICs
Já são recorrentes as práticas de formação de professores que se utilizam de TICs,
na modalidade de Educação a Distância (EaD), para desenvolver seus projetos de cursos
que em geral, são de formação continuada. Entende-se que a formação do professor de
Artes Visuais não compreende somente a formação de conteúdos da área da Educação e da
Arte, na academia, mas também, temáticas emergentes como as TICs no espaço escolar.
Justifica-se esse posicionamento, uma vez que, como Biazus (2009) propõe, é necessária
uma Arte/Educação tecnológica como uma didática da invenção, sugerindo um perfil de
professor inventor de sua prática que discute e aprende com seus alunos. Nesse sentido,
experiências artístico-culturais também complementam a formação. Vivencia-se uma
mudança de paradigmas tanto na Arte como na Educação e isso se reflete no ensino de
Arte.
Entre outros, destaca-se o “Núcleo de Estudos em Subjetivação, Tecnologia e
Arte – N.E.S.T.A/UFRGS”, que tem entre seus objetivos, contribuir para formação inicial
e continuada de professores de Arte desenvolvendo processos de aprendizagem no mundo
digital, desde 2009. No ano de 2012, esse Núcleo promoveu em parceria com o Instituto
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Arte na Escola polo UFRGS, um curso on-line “(Re) Significando a Arte/Educação por
meio dos DVDs do Arte na Escola”, com 120 horas, para 83 professores atuantes na área
de Arte na educação básica.
Considerando que muito professores sem a formação específica em Arte atuam na
escola e há necessidade urgente de atender a essa demanda histórica, o curso foi ofertado
gratuitamente pela modalidade a distancia a professores dos três Estados da Região Sul do
País, (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). Entre os objetivos do curso cita-se a
exploração de alguns títulos da DVDTECA, “Arte na Escola”, bem como inserir essas
mídias DVDs nas práticas pedagógicas. A finalidade é discutir e construir práticas
vinculadas à utilização de softwares livres e qualificar assim, o uso do vídeo como
estratégia de ensino e aprendizagem. A utilização da plataforma Moodle4 já acolhia os
professores participantes em um mundo de aprendizagem digital com o comando desses
profissionais. A equipe multidisciplinar que encaminhou o curso também atuou na tutoria e
na mediação. O curso foi organizado em três módulos. O primeiro foi dedicado à
ambientação no AVA-Moodle5 com atividades que incluíam o professor em um processo
de formação diferenciada, centrado nele, e suas interações com as ferramentas.
O segundo módulo foi o mais extenso e complexo; sugeria um percurso dinâmico
perpassado por oito territórios, de modo a que o professor aprendiz optava percorrer, no
período de dois meses, cinco territórios de seu interesse, construindo um traçado único de
acordo com seus interesses. Durante a formação, os professores utilizaram um ‘diário de
bordo’, acompanhado pelos mediadores. Nele registraram as impressões, as descobertas e
as motivações que os levaram a escolher o território seguinte. Os registros tinham a função
de provocar o professor a refletir sobre sua prática e sobre suas escolhas e dificuldades
pedagógicas.
Durante o percurso dinâmico que os professores realizaram pelos territórios
conheceram e se nutriram esteticamente, a partir de 9 títulos dos 30 DVDs da coleção do
instituto “Arte na Escola”. No território “Patrimônio”, o título em discussão foi “A obra
monumental de Poty Lazarotto (1998). No território “Forma e Conteúdo”, a discussão foi
sobre o DVD “A trajetória da luz na Arte Brasileira, por Paulo Herkenhoff (2001)”. No
território “Mediação Cultural”, optou-se por “Lasar Segal, um modernista brasileiro
(2000)”. Em “Linguagens Artísticas”, discutiu-se “Tomie Ohtake: O traço Essencial
4 Software livre de apoio à aprendizagem - ambiente on-line baseado no trabalho colaborativo. 5 Ambiente Virtual de Aprendizagem.
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(2004)”. No “Saberes Estéticos e Culturais” foi abordado o título, “Antônio Saggese
Arqueologia da Imagem (2002)”, e, o “Conexões transdisciplinares”, com “Macro
Fotografia de Juarez Silva (2001)”.
Ao final de cinco semanas de formação, o professor aprendiz construiu, a partir de
suas escolhas, uma cartografia dos territórios explorados no AVA – Moodle, bem como
transitava por diferentes conteúdos artísticos.
Destacam-se o território “Processo de Criação”, o qual sugeria como ponto de
partida, o DVD de título “As fábulas de Antônio Poteiro” cuja proposta era que o professor
experimentasse o software Gimp, que se caracteriza como um editor de imagens. Sua
interface apresenta opções em diversos idiomas, incluindo o português. O tema da proposta
versava sobre uma fábula regional e sugeria que a produção artística fosse realizada com a
utilização desse software.
Houve dificuldades, tanto na instalação do software nos computadores das escolas
quanto na exploração das ferramentas do software. Contudo, ao fim do curso foram
publicadas no Fórum do Curso, 57 imagens produzidas pelos professores utilizando o
software Gimp.
O segundo território “Materialidade”, também merece destaque. Ele tinha como
ponto de partida o DVD “Amélia Toledo, razão e intuição” a atividade explorou os
softwares de edição Audacity e de vídeo Kdenlive.
Moran (2005, p. 4) ressalta que “atualmente o fascínio gira em torno da internet,
esquecendo que a televisão pode ser um caminho muito interessante, combinado com
outras mídias, como a própria internet”. A televisão é um equipamento mais recorrente nas
escolas e demanda menos manutenção do que os computadores.
A experiência com a utilização de softwares “Livres e Gratuitos” mostrou outras
possibilidades de usar o computador na formação de professores e poderá ser replicada nas
aulas de Arte. Entretanto, ainda é preciso ir além. Para Pimentel (2003) e Biazus (2001) a
tecnologia por si só, não garante a construção de saberes em Arte. Esse questionamento
vem de longa data fazendo com que pesquisadores busquem caminhos para entender esses
processos como questiona Biazus (2009, p. 14) “[...] como estas (TIC) viabilizam novas
maneiras de aprender. Olhando um pouco mais além, e considerando a democratização da
tecnologia temos que nos questionar sobre o status do código aberto (opensurce) na
educação”.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) avançaram
consideravelmente nos primeiros anos do século XXI. Além dos artistas multimídias que
se utilizam de novas tecnologias para criar no mundo digital, experiências como a
destacada neste texto mostram que a utilização das TICs na formação de professores para o
ensino da Arte já é uma realidade. Entretanto, como visto, é necessário ampliar as
discussões e as ofertas de formação para, além da atualização referente a assuntos sobre
Educação e Arte, questões que envolvam o uso das TICs, integradas ao componente
curricular, no espaço escolar.
No curso de formação on-line descrito, os professores aprendizes mostraram-se
curiosos e dispostos a aprender quando desafiados a utilizar os softwares. O suporte
técnico oferecido pelas professoras mediadoras e as discussões frequentes sobre os
conteúdos do ensino da Arte encorajou-os a compartilhar as dificuldades e exercer uma
aprendizagem colaborativa aprendendo uns com os outros, trocando experiências nos
diferentes espaços de compartilhamento disponibilizados no AVA.
Destaca-se que essa formação, realizada totalmente a distância, incentivou a
utilização das mídias DVDs, recurso que, para 15 professores, não existia na escola.
Segundo relatos de 3 professoras, suas escolas haviam recebido a coleção mas elas não
tinham acesso à coleção até iniciarem o curso.
Por fim, a profissão docente necessita de formação permanente, além da
atualização dos conteúdos específicos da área da Arte, que considere a utilização das
tecnologias digitais e as obras de Arte que se utilizam também desses recursos para
acontecer.
REFERÊNCIAS
BEIJAMIN, Walter. A obra de Arte na época de suas técnicas de reprodução. In: A Ideia
do Cinema. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1955.
BARBOSA, Ana Mae. Pesquisas em Arte educação: recorte sociopolítico. Revista
Educação e Realidade jul./dez. 2005. Disponível em:
<http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/viewFile/12478/7395> Acesso
em: 23 fev. 2015.
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BIAZUS, Maria Cristina V.(org.), Projeto Aprendi. Abordagens para uma Arte/educação
tecnológica. Porto Alegre: PromoArte, 2009.
FIGUEIREDO, Leila. Território: cidade. In: LYRA, Carla et al. Arte e tecnologia. Recife:
Massangana, 2010.
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 11. Ed. Rio de Janeiro: DP&A,
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MASON, Raquel. Por uma Arte-Educação multicultural. Campinas: Mercado das
Letras, 2001.
MORAN, José M. Tendências da educação online no Brasil. In: RICARDO, Eleonora
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