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ANO III 01 a 15 de JUNHO 2014 9ª EDIÇÃO QUINZENAL NOTICIAS EM DESTAQUE Empresa mineira vai investir R$ 150 mi em nova fábrica em Cruzeiro TMD Friction terá nova fábrica em Salto Eletrobras inicia obras do maior complexo eólico do País Bosch vai investir R$ 108 milhões na América Latina este ano Quality Steel vai investir R$ 150 milhões em SP Grupo Volkswagen finaliza aquisição da Scania Brasil receberá R$ 4 trilhões em investimentos até 2017 Indústria de máquinas e equipamentos fatura R$ 6,078 bilhões em abril Balanço Mecânica 2014 NOTICIAS ANTERIORES Pamplona Alimentos investe milhões em modernização de fábrica Siemens e Mitsubishi unem ativos de metalurgia Gerdau prevê aumento da demanda de 3,5% no ano ArcelorMittal investirá US$ 17 mi em fábrica de Santa Catarina Petrobras investe R$ 20,584 bi no 1º tri deste ano Gerdau faz nova oferta para levar Ascometal Suretank investe R$ 20 milhões em fábrica no RS Desembolso à indústria deverá ser maior em 2014, diz BNDES Tesouro poderá aportar até R$ 30 bilhões no BNDES Expositores e visitantes internacionais marcarão presença na Mecânica 2014

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ANO III 01 a 15 de JUNHO 2014 9ª EDIÇÃO QUINZENAL

� NOTICIAS EM DESTAQUE

� Empresa mineira vai investir R$ 150 mi em nova fábrica em Cruzeiro � TMD Friction terá nova fábrica em Salto � Eletrobras inicia obras do maior complexo eólico do País � Bosch vai investir R$ 108 milhões na América Latina este ano � Quality Steel vai investir R$ 150 milhões em SP � Grupo Volkswagen finaliza aquisição da Scania � Brasil receberá R$ 4 trilhões em investimentos até 2017 � Indústria de máquinas e equipamentos fatura R$ 6,078 bilhões em abril � Balanço Mecânica 2014

� NOTICIAS ANTERIORES

� Pamplona Alimentos investe milhões em modernização de fábrica � Siemens e Mitsubishi unem ativos de metalurgia � Gerdau prevê aumento da demanda de 3,5% no ano � ArcelorMittal investirá US$ 17 mi em fábrica de Santa Catarina � Petrobras investe R$ 20,584 bi no 1º tri deste ano � Gerdau faz nova oferta para levar Ascometal � Suretank investe R$ 20 milhões em fábrica no RS

� Desembolso à indústria deverá ser maior em 2014, diz BNDES � Tesouro poderá aportar até R$ 30 bilhões no BNDES

� Expositores e visitantes internacionais marcarão presença na Mecânica 2014

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� Empresa mineira vai investir R$ 150 mi em nova fábrica em Cruzeiro A expectativa é que sejam criadas 500 vagas de empregos diretos, com 100 postos abertos na primeira fase.

Por Rodrigo Ribeiro/ Meon Notícias 16/05/2014 A prefeitura de Cruzeiro e a Quality Steel, assinaram nesta quarta-feira (14), a concessão de área da empresa. A metalúrgica, que é do setor de aço e está sediada em Betim (MG), vai abrir uma filial no município e a perspectiva é que até o fim do projeto-previsto para acontecer já em 2014 - sejam criadas 500 vagas de empregos diretos, com 100 postos abertos na primeira fase. A empresa planeja investir R$ 150 milhões na nova unidade. “Este é mais um momento histórico para Cruzeiro, pois uma nova empresa está chegando à cidade. Estão previstos investimentos na ordem de R$ 150 milhões e a geração mais de 300 empregos diretos”, afirma a prefeita Ana Karin. No mês de abril, um representante da Quality esteve junto à administração para acertar questões de terraplanagem e licenças ambientais. A prefeitura doou para a Quality Steel uma área de 15.300 m2, no Distrito Industrial I. O lançamento da pedra fundamental da indústria está previsto para os próximos dias. A empresa chega com proposta de fornecimento, processamento, beneficiamento e manuseio de aço para a Amsted Maxion, principal indústria do município, e para montadoras da região. Com sete indústrias espalhadas pelo país, a metalúrgica trabalha com corte de bobinas, bobininhas, chapas zincadas e tubos de aço. A assinatura aconteceu no gabinete do executivo, com a presença da prefeita Ana Karin (PR) e representantes da empresa. � TMD Friction terá nova fábrica em Salto

(18/05/2014) - A fabricante de autopeças TMD Friction anunciou no último dia 13 a mudança de sua fábrica de Indaiatuba (SP) para Salto (SP), onde continuará produzindo pastilhas e lonas de freio da marca Cobreq. A empresa, que é controlada pelo grupo japonês Nisshinbo, irá investir R$ 142 milhões na nova unidade. “Depois de quase 40 anos em Indaiatuba, nossa planta se tornou uma “ilha” – uma fábrica em meio a um bairro residencial. Isso

não só nos impede de crescer e aumentar a produção, mas também traz riscos e incômodos à população, principalmente por conta do número de caminhões que recebemos na planta todos os dias”, explicou o CEO do grupo TMD Friction, John Hudson. “Em Salto, no distrito industrial, podemos continuar crescendo”. A decisão da empresa de investir na ampliação das operações brasileiras está diretamente relacionada ao crescimento econômico do País. De acordo com diretor-geral de negócios, Edilson Jaquetto, a ideia é ampliar a capacidade produtiva da empresa, acompanhando a demanda do mercado. Enquanto em Indaiatuba são produzidas 17 milhões de pastilhas por ano, a expectativa é que, em Salto, este número passe para 22 milhões. Já a produção anual de lonas de freio vai dobrar, indo de 9 para 18 milhões de peças. Segundo o diretor, haverá um período de transição com a gradativa

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transferência para a planta de Salto entre 2015 e 2016, período em que a TMD ficará operando simultaneamente nas duas plantas. Os 550 funcionários da planta de Indaiatuba terão transferência automática para Salto, onde 200 novos postos de trabalho serão criados. As duas plantas estão a uma distância de 15 km. O empreendimento está sendo implantado em terreno de 100 mil m², onde a nova fábrica terá 30 mil m² de área construída. O investimento faz parte do projeto Mudar para Melhorar. Com o investimento, a TMD Friction do Brasil pretende elevar seu faturamento de R$ 140 milhões em 2013 para R$ 215 milhões em 2017, elevando também o market share de 36% para 41% no mercado de pastilhas para freios dianteiros e de 40% para 65% no de freios traseiros.

� Eletrobras inicia obras do maior complexo eólico do País (18/05/2014) - A Eletrobras anuncia o início das obras do Complexo Eólico Campos Neutrais, em Santa Vitória do Palmar e Chuí, municípios do Rio Grande do Sul. A região está recebendo investimentos de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. O valor considera, além da geração, as obras do sistema de transmissão que irá escoar a energia dos parques eólicos e integrar o extremo sul gaúcho ao Sistema Interligado Nacional (SIN), como obriga a nova legislação. O complexo reúne três grandes parques: Geribatu, Chuí e Hermenegildo, que somam 583 megawatts (MW) de capacidade instalada, o suficiente para atender ao consumo

de 3,3 milhões de habitantes. Quase metade da potência instalada de geração eólica no Rio Grande do Sul, contratada nos leilões desde 2009, é de empreendimentos da Eletrobras Eletrosul e parceiros, que somam aproximadamente 800 MW. O parque eólico Geribatu, com 258 MW divididos em dez usinas, já está em implantação e tem previsão para entrar em operação em outubro deste ano. No parque Chuí, que terá 144 MW de potência instalada em seis usinas, as obras foram iniciadas com a assinatura da ordem de serviço, ocorrida no início de maio e deve entrar em operação no primeiro semestre do 2015. Para a mobilização do canteiro de obras do parque eólico Hermenegildo, que terá 13 usinas com 181 MW de capacidade, a expectativa é de que a licença de instalação seja emitida ainda neste semestre e entre em operação em 2016. O outro grande complexo da Eletrobras Eletrosul - Cerro Chato (216 MW) - está localizado em Sant’Ana do Livramento, também em região de fronteira com o Uruguai. Cerca de 120 MW - o equivalente à capacidade instalada de 60 aerogeradores - estão em operação. O investimento em todo o complexo é de aproximadamente R$ 1 bilhão. Sistema de transmissão - Paralelamente à implantação dos parques eólicos, a Eletrobras Eletrosul, em parceria com a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), está investindo aproximadamente R$ 800 milhões na construção do sistema de transmissão para escoamento da geração eólica e integração do extremo sul ao SIN. São 470 km de linhas em extra-alta tensão (525 mil Volts), três novas subestações - Santa Vitória do Palmar, Marmeleiro e Povo Novo - e a ampliação de unidades já existentes.

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� Bosch vai investir R$ 108 milhões na América Latina este ano Nos últimos dez anos, a Bosch investiu cerca de R$ 2 bilhões de reais em operações na América Latina

Por Eduardo Laguna/ Valor Econômico 20/05/2014 O grupo Bosch, um dos maiores do setor de autopeças no mundo, anunciou nesta terça-feira (20) que vai investir R$ 108 milhões este ano em negócios na América Latina, onde o Brasil representa quase 90% das vendas. Os recursos serão destinados, principalmente, ao desenvolvimento ou nacionalização de sistemas automotivos, em linha com as exigências de

inovação, eficiência energética e uso de conteúdo local previstas no novo regime automotivo, conhecido como Inovar-Auto. O programa da Bosch inclui o início da produção de sensores que fazem a leitura dos gases de escape dos automóveis e dispositivos responsáveis pelo acionamento do sistema conhecido como Start/Stop, que desliga o motor durante longas paradas no trânsito, religando quando o motorista continua a viagem. Essas tecnologias, segundo a Bosch, começam ser fornecidas, ainda neste ano, pela fábrica da empresa em Campinas, no interior paulista. Nos últimos dez anos, a Bosch investiu cerca de R$ 2 bilhões de reais em operações na América Latina. Em 2013, foram desembolsados R$ 104 milhões na região, em recursos que incluíram a produção local dos sistemas eletrônicos que controlam a estabilidade dos carros, conhecidos por ESP, na sigla em inglês. A produção no Brasil desses equipamentos segue as regras do novo regime automotivo, que, como contrapartida de incentivos fiscais concedidos a montadoras, cobra delas o consumo de autopeças locais, investimentos mínimos em desenvolvimento tecnológico e ganhos de eficiência energética nos veículos produzidos no país. Faturamento No ano passado, a Bosch faturou R$ 4,4 bilhões no Brasil, com um crescimento de 2,3% em relação ao resultado de 2012. O montante corresponde a 86% das vendas da empresa na América Latina, região que registrou receita líquida de R$ 5,1 bilhões em 2013, uma alta de 8% em números que excluem os resultados no México e de joint ventures nas quais a Bosch tem participação de 50%. No balanço em euros divulgado pela multinacional alemã, contudo, o faturamento na região caiu 3,6% em virtude da desvalorização do real. Cerca de 69% do resultado na América Latina, ou R$ 3,5 bilhões, vieram da divisão automotiva. Outros 18% foram gerados pelos negócios de bens de consumo — como geladeiras —, 8% por equipamentos de tecnologia industrial e os 5% restantes divididos entre negócios nas áreas de energia e sistemas de segurança predial. Segundo a empresa, 22% do resultado obtido no Brasil veio das exportações, que uma década atrás chegavam a representar mais da metade do faturamento.

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Nos últimos dez anos, as vendas da Bosch na América Latina mais que dobraram e a empresa tem como meta duplicar novamente o faturamento nesta década. Mas, para este ano, as perspectivas da empresa apontam para um desempenho bem mais modesto, em razão da queda nas encomendas de montadoras no Brasil e na Argentina. A expectativa da Bosch é fechar 2014 com estagnação ou, na melhor das hipóteses, crescimento de 2% das vendas na região, com o desempenho negativo da indústria automobilística nesses dois países sendo compensando por resultados melhores nas demais divisões de negócios e em outros mercados sul-americanos, como Chile, Peru e Colômbia.

� Quality Steel vai investir R$ 150 milhões em SP Em Cruzeiro, a fábrica da Quality Steel, a sexta do grupo no país, vai gerar cerca de 150 vagas de trabalho.

Por Eduardo Laguna/ Valor Econômico 23/05/2014 A Quality Steel, empresa do grupo nacional Jefer, vai investir R$ 150 milhões na construção de um centro de serviços e distribuição de aço em Cruzeiro, no lado paulista do Vale do Paraíba. O cronograma prevê o início das obras no segundo semestre de 2014, com inauguração em aproximadamente um ano e meio. A unidade terá equipamentos de corte, prensa e formação de tubos a partir de chapas de aço importadas ou compradas de usinas siderúrgicas nacionais. O principal cliente será uma fábrica de chassis e rodas da Maxion instalada na mesma cidade, o que acabou determinando a localização do projeto.

O objetivo é também atender a demanda dos polos de produção de veículos situados num raio de 220 quilômetros da fábrica, como o sul do Rio de Janeiro, São José dos Campos e Taubaté - as duas últimas no interior de São Paulo. Estimativas do Instituto Aço Brasil, entidade que representa a indústria siderúrgica nacional, indicam que a cadeia automotiva responde por quase 27% do consumo de aço no Brasil, que no ano passado somou 26,4 milhões de toneladas. Apesar do uso crescente de insumos como alumínio e plásticos especiais para tornar os carros mais leves, o aço ainda é o material mais empregado pelas montadoras na produção de veículos. Representa, por exemplo, 56% do peso de um carro popular. A nova linha da Quality Steel nasce com capacidade de processar 250 mil toneladas por ano, mas, se houver necessidade, há espaço no terreno de 110 mil metros quadrados para dobrar esse volume. Inicialmente, a fábrica vai ocupar uma área de 20 mil metros quadrados, podendo ser ampliada para 55 mil metros quadrados numa segunda fase de expansão. Silvio Sanches, presidente do grupo Jefer, diz que vai pleitear com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o financiamento de cerca de 30% a 40% do projeto. Quanto às licenças ambientais e incentivos fiscais, a empresa tem recebido assessoria da Investe São Paulo, a agência do governo paulista responsável por atrair investimentos ao Estado. Em Cruzeiro, a fábrica da Quality Steel, a sexta do grupo no país, vai gerar cerca de 150 vagas de trabalho. Segundo Sanches, parte dos equipamentos que serão instalados na nova unidade já foi adquirida e está guardada em uma fábrica da empresa em Santa Catarina.

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� Grupo Volkswagen finaliza aquisição da Scania Companhia alemã conclui a compra de 98,1% das ações em oferta de € 6,7 bi.

Por Automotive Business 23/05/2014 A Volkswagen finalizou a compra da Scania após anunciar oferta pública de € 6,7 bilhões pela aquisição total da

companhia, em fevereiro deste ano. O grupo alemão passa a deter 98,1% das ações da fabricante sueca de caminhões, ônibus e motores e 99% dos direitos de voto. Ainda assim, os acionistas da companhia têm até 5 de junho para aceitar a oferta da Volkswagen e vender o restante das ações na companhia pelas condições da oferta. A empresa já detém 785 milhões de papeis da organização. Desde o ano 2000, a companhia alemã vem adquirindo o controle da fabricante sueca gradativamente. No início de 2014, o grupo já era dono de 89,2% de suas ações ordinárias e de 62,6% do capital social. Contudo,

segundo a Volkswagen, a estrutura acionária ainda não permitia aproveitar todo o potencial de cooperação entre as empresas do grupo, especialmente da MAN com a Scania, por causa de restrições legais em vigor para proteger acionistas minoritários.

� Brasil receberá R$ 4 trilhões em investimentos até 2017 (25/05/2014) - Estudo realizado pelo BNDES indica que os investimentos na economia brasileira deverão somar R$ 4,07 trilhões no período 2014-2017. O valor supera os R$ 3,98 trilhões apurados no levantamento anterior, divulgado em outubro de 2013, para esse mesmo período. O resultado faz parte da atualização do estudo Perspectivas do Investimento para o período 2014-2017,

elaborado pela Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES. O mapeamento abrange projetos e planos estratégicos das empresas, não restrito apenas àqueles apoiados pelo Banco. As maiores revisões foram em petróleo e gás, com aumento de R$ 30 bilhões de investimentos em relação ao apurado anteriormente, e total previsto de R$ 488 bilhões entre 2014 e 2017; energia elétrica, com adição de R$ 16 bilhões (investimentos totais previstos de R$ 192 bilhões); e papel e celulose, com incremento de R$ 7 bilhões (total de R$ 26 bilhões). Na atual revisão, foram incorporados investimentos em mobilidade urbana, que se somam, assim, aos projetos de saneamento, já acompanhados pelo Banco, e que fazem parte do setor de infraestrutura social.

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Com a inclusão do segmento de mobilidade urbana, é possível vislumbrar as perspectivas de uma área de grande importância para o desenvolvimento econômico e social do País. As perspectivas de investimento para o setor são de R$ 89 bilhões, com alta de 83% na comparação com os R$ 49 bilhões efetivamente realizados no quadriênio anterior (2009/2012). Crescimento real - O cenário é de crescimento real de 28% nos investimentos em 2014-2017 (taxa anualizada de 5,1%) em relação ao período 2009-2012, quando foram investidos R$ 3,17 trilhões. Do total de R$ 4,07 trilhões mapeados para 2014-2017, a indústria responde por R$ 1,15 trilhão em perspectiva de investimento, o que significa aumento acumulado de 31% (alta de 5,5% ao ano), devido sobretudo ao setor de óleo e gás. O setor aeronáutico, com projeções de investimentos de R$ 14 bilhões no período, também se destaca em nível de crescimento, com projetos nas áreas de defesa e comercial. A infraestrutura responde por R$ 575 bilhões, com incremento de 35%, puxado sobretudo por dois setores ligados à logística: portos e ferrovias. Entre os investimentos mapeados, estão aqueles feitos por meio de concessões e parcerias público-privadas, contemplados pelo Programa de Investimento em Logística (PIL). Energia Elétrica - A perspectiva de investimento para o setor elétrico brasileiro em 2014-17 é de R$ 191,7 bilhões, sendo a maior parte em geração hidrelétrica, com R$ 54,5 bilhões. Os complexos eólicos são o segundo destaque em porte de investimentos, com R$ 43 bilhões. Transmissão de energia elétrica vem em terceiro, com estimativas de investimentos de R$ 37,6 bilhões. Ferrovias - No setor ferroviário, a perspectiva de investimento é de R$ 57 bilhões em 2014-2017, com destaque para: expansão da malha, prevista no PIL; investimentos diretos da Valec; projetos de modernização e aumento de capacidade da via permanente; e ampliação da frota de material rodante. O PIL prevê investimento em 12 trechos, parte em projetos novos (greenfield), parte em modernização da rede existente (brownfield). Mobilidade urbana - A perspectiva para o investimento em mobilidade urbana para o período de 2014-2017 é de R$ 53 bilhões, com taxa média anual de crescimento de 30%. Desse total, 58% serão destinados a projetos de metrô, 16% para monotrilho, 13% para Bus Rapid Transit (BRTs), 7% para trem e 6% para Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Esse bloco de investimentos é sustentado pela retomada da capacidade de investimento dos Estados, explicada, em parte, pelas recentes rodadas de descontigenciamento realizada pelo Governo Federal e pela aplicação de recursos federais em projetos de mobilidade urbana por meio do PAC Mobilidade - Grandes e Médias Cidades. Outro elemento importante é a ampliação dos investimentos privados no setor, por meio de PPPs.

� Indústria de máquinas e equipamentos fatura R$ 6,078 bilhões em abril Entre janeiro e abril deste ano, as exportações do setor alcançaram US$ 4,315 bilhões, com crescimento de 26,7% sobre o mesmo período do ano passado.

Por Elaine Patricia Cruz/ Agência Brasil 29/05/2014 O faturamento bruto da indústria de máquinas e equipamentos alcançou R$ 6,078 bilhões em abril, aumento de 5,1% sobre março, e queda de 14,5% sobre o mesmo mês do ano passado. Nos primeiros quatro meses de 2014, o faturamento bruto

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somou R$ 22,525 bilhões, valor 10,7% inferior ao mesmo período de 2013. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, o resultado aponta para mais um ano de queda no faturamento do setor de bens de capital. Entre janeiro e abril deste ano, as exportações do setor alcançaram US$ 4,315 bilhões, com crescimento de 26,7% sobre o mesmo período do ano passado, configurando o melhor resultado da série histórica. Em abril, as exportações somaram US$ 1,123 bilhão, alta de 10,9% sobre março e de 23,5% sobre abril do ano passado. As importações caíram 5,3% nos primeiros quatro meses deste ano, alcançando US$ 10,012 bilhões. Em abril, a importação de máquinas e equipamentos somou US$ 2,469 bilhões, aumento de 5,6% sobre março e queda de 10,8% em relação sobre abril de 2013. Com isso, o saldo da balança comercial do setor em abril apresentou déficit de US$ 1,346 bilhão, 1,5% a mais sobre março e queda de 27,6% em relação a abril de 2013. Nos quatro primeiros meses do ano, o déficit somou US$ 5,697 bilhões, redução de 20,4% sobre o mesmo período do ano passado.

� BALANÇO MECÂNICA 2014 - AO LONGO DE CINCO DIAS 30ª FEIRA INTERNACIONAL DA MECÂNICA GEROU MOVIMENTAÇÃO DE R$ 500 MILHÕES EM NEGÓCIOS PARA OS PRÓXIMOS MESES DO ANO

24 mai 2014 Tecnologia e produtividade foram a tônica do evento que reuniu 90 mil visitantes no maior encontro da indústria na América Latina. Expositores comprovam sucesso da feira como plataforma de negócios. São Paulo, maio de 2014 – Ao longo de cinco dias, a Feira Internacional da Mecânica transformou o Pavilhão de Exposições do Anhembi em um complexo de 85 mil m² das mais avançadas tecnologias da indústria de bens de capital. De 20 a 24 de maio, foram expostos produtos de 2.100 marcas

nacionais e internacionais, de 12 setores da indústria, com visitação de 90 mil compradores, de acordo com a Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento. Em um ambiente propício para a atualização profissional e negócios, estima-se que cerca de R$ 500 milhões foram movimentados, principalmente por conta dos financiamentos e condições especiais preparados especialmente para o evento. Com forte presença internacional, a feira também recebeu visitantes e expositores de 60 países, como Argentina, Portugal, França, Espanha, EUA, Itália, Alemanha, Espanha, Canadá, Chile, Peru, entre outros. “Desde sua criação há 50 anos, a Feira da Mecânica mantém sua tradição em se superar e mostrar a inovação como matéria-prima para o desenvolvimento da indústria nacional. Nesta edição, não foi diferente”, explica a diretora do evento Liliane Bortoluci. A confirmação de sucesso da feira também vem nos depoimentos dos expositores. “A edição deste ano está surpreendendo pela quantidade de visitantes, e o nível de interesse e conhecimento do público é bom, não estamos pegando ninguém no laço - avalia Wilson Borgneth, diretor comercial do Grupo Bener - até hoje, quarto dia, já fechamos 15 negócios, inclusive da área da Makino, que é de alta tecnologia. Calculo que já movimentamos R$ 2 milhões. Estamos muito satisfeitos”. Para o diretor-presidente da Romi e vice-presidente da Abimaq, Livaldo Aguiar dos Santos, muitas das empresas procuraram mostrar algo novo para o mercado. "Tudo isso está ligado a ganho de produtividade. A Feira tem o foco da

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inovação, tendência para os próximos anos. Muitos economistas advogam que o Brasil não crescerá de maneira proporcional à sua população sem o ganho de produtividade. É o que faz a cadeia toda se movimentar. A Mecânica sempre ajudou muito o setor, e é um termômetro do mercado". Diretor de vendas da Ergomat, Alfredo Ferrari acredita que esta edição da feira superou as expectativas. "Levando em consideração a conjuntura econômica, foi surpreendente. Desde o primeiro dia até agora tivemos grande número de visitantes, clientes interessados em investir e saber como adquirir novas máquinas. Fechamos negócios, 30% acima do que esperávamos, para pequenas e médias empresas, prestadores de serviço". E nem só de máquinas vive a Mecânica. A Arpi, empresa que produz equipamentos e acessórios para proteção pessoal e ambiental teve êxitos nesta edição. “Trouxemos produtos que, além de sua utilidade prática, contribuem para a segurança do trabalhador e para o meio ambiente. A aceitação foi ótima. Nossa intenção era puramente institucional e mesmo assim fechamos R$ 1,5 milhão em negócios, sem contar os novos contatos que gerarão futuros clientes cujo volume de venda é imensurável”, relata Renato Nunes, diretor comercial. Para Agenor de Carvalho, da Ecomach, o sucesso também foi inconteste. “Participar da Feira Internacional da Mecânica superou totalmente nossas expectativas. Trouxemos um produto novo no mercado, um óleo orgânico feito a partir da casca do arroz, apenas para que o mercado conhecesse essa solução. O resultado foi que saímos daqui com pedidos de amostra de 98 empresas para testar nosso produto. Muitas delas de grande porte, com consumo de 40 mil litros de óleo por mês. Nossa previsão mínima é que estes contatos gerem, até 2015 faturamento, na ordem de R$11 milhões”. A experiência do BNDES na feira também indica o movimento aquecido no país em busca de financiamento. Nos dois primeiros dias de Mecânica, a procura foi intensa pelas linhas do PSI. Segundo o porta-voz do banco, Rafael Mazzeo, foram 31 visitas registradas na terça-feira e 44 no segundo dia de evento. "Temos recebido interessados principalmente no programa PSI para máquinas e equipamentos e pelo cartão BNDES. O grande público do banco são as micro, pequenas e médias empresas”.