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CSPB elege Maria Helena como diretora titular Responsabilidade Nacional Em 20 de novembro, a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) elegeu a diretoria que vai co- mandar a entidade de 2013 a 2017. A eleição foi realizada durante o 23º Congresso Nacional da CSPB, entre os dias 19 e 23, na cidade de Luziânia (GO), município localizado no entorno de Brasília. Página 2 Página 7 PDVISTAS Sindiserf/RJ participa de audiência na Câmara dos Deputados Saúde: Sindicato cria Unidade de Saúde Preventiva do Servidor Página 4 Projeto do Sindiserf /RJ qualifica servidor da terceira idade Página 5 Anistiados querem tratamento igual ao de outros servidores Página 6 NOTÍCIAS DO SINDISERF/RJ Rio de Janeiro, Edição dez. 2012 www.sindiserfrj.org.br

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Page 1: NOTÍCIAS DO SINDISERF/RJ CSPB elege Maria Helena como ... · da, falou do “reajuste do Judiciário” como “projeto noci-vo aos cofres públicos”. Quando se fala de “reajuste

O Sindiserf/RJ deseja a todos um feliz Natal e Próspero Ano Novo

CSPB elege Maria Helena como diretora titular

Responsabilidade Nacional

Em 20 de novembro, a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) elegeu a diretoria que vai co-mandar a entidade de 2013 a 2017. A eleição foi realizada durante o 23º Congresso Nacional da CSPB, entre os dias 19 e 23, na cidade de Luziânia (GO), município localizado no entorno de Brasília.

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PDVISTASSindiserf/RJ participa de audiência na Câmara dos Deputados

Saúde: Sindicato cria Unidade de Saúde Preventiva do Servidor

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Projeto do Sindiserf /RJ qualifica servidor da terceira idade

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Anistiados querem tratamento igual ao de outros servidores

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N O T Í C I A S D O S I N D I S E R F / R J Rio de Janeiro, Edição dez. 2012www.sindiserfrj.org.br

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Visite o portal do Sindiserf/RJ: www.sindiserfrj.org.br Informativo NÓSPágina 2

Servidores públicos é que pagam o pato*

Por que é assim? Servidor público é sempre quem paga o pato. Estado ajuda banqueiro; governo desvia dinheiro, gestores públicos cometem crime contra a eco-nomia etc. e, quando a economia fica mal, vêm os cortes de gastos públicos. Aí, de onde sai? Enquanto os chefes do poder se dão grandes aumentos de remuneração, os servidores públicos, que nada têm a ver com essas irre-gularidades, não podem ter reajustes, porque o Estado precisa conter gastos. Por que é assim?

Recentemente, a Grécia começou a sofrer as conse-quências das ajudas exageradas ao setor privado. En-tão decidiu cobrar a conta dos funcionários públicos.

Em nosso país, é público e notório que os que estão no poder, quando falam de contenção de gastos, olham direto para os vencimentos dos funcionários, que não têm nada vinculado aos membros do poder. Esses, sim, aumentam os próprios salários, independentemente de como estiver a economia.

Há poucos dias, Guido Mantega, ministro da Fazen-da, falou do “reajuste do Judiciário” como “projeto noci-vo aos cofres públicos”. Quando se fala de “reajuste do Judiciário”, está se referindo não aos juízes e ministros, mas aos funcionários, aqueles que não participam do poder. Enquanto isso, os parlamentares estavam plane-jando os aumentos das próprias remunerações.

E o pior é que essas coisas são vistas com naturali-dade pela população. Os funcionários públicos sempre são vistos como os vilões. A propaganda governista de desmoralização dos servidores públicos é muito comum. Os protegidos do poder desviam dinheiro, fazem outras coisas irregulares, o nome funcionário público aparece. Os órgãos são mal aparelhados, o número de funcioná-rio é sempre reduzido, cada vez mais insuficiente para um bom atendimento à grande demanda que sempre cresce, os funcionários são vistos como os responsá-veis pelo mau serviço. No final das contas, todos estão contra os servidores que sofrem os desmandos dos go-vernantes.

* Artigo do servidor público federal João de Freitas.

Fala, Servidor!!!Fala, Servidor!!!

Se você é servidor público federal e deseja que seu arti-go seja publicado neste jornal, envie-nos seu texto para: [email protected]

As nossas maiores expecta-tivas se baseiam na reflexão que fazemos de como tem sido a nossa conduta. O que mais me fortalece é a minha inspiração pela causa que defendo. Em tantos anos tra-balhando na defesa da Cate-goria dos Servidores Federais no Estado do Rio de Janeiro os desafios me fazem uma veterana. O reconhecimento que busco não está em status político ou medalha de honra, mas está na alegria de um ser-vidor aposentado em ter seus direitos recuperados, em ver a satisfação de um servidor da ativa em ter resgatado sua qualidade de vida no setor de trabalho, nas lágrimas de um servidor pai de família anistia-do, enfim, coisas que dinheiro nenhum no mundo é capaz de comprar.

O ano de 2012 foi a rea-firmação do trabalho que o Sindiserf/RJ tem feito. Nosso crescimento está acima da média. Estamos fechando o

Não é tempo de recuar, vamos avançar...Que venha 2013

ano com nossa saúde finan-ceira e patrimonial estável, nossos projetos com resulta-dos e nossa atuação política fortalecida.

Sobre o reconhecimento que tive da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), quando me elegeu di-retora nacional para Assuntos do Executivo Federal, divido os méritos com toda a minha diretoria e associados. O refle-xo do trabalho que temos de-senvolvido no Rio de Janeiro é motivo de efusivos reconheci-mentos, e isso só foi possível porque todos tem me fortale-cido e juntos estamos em um único objetivo: O crescimento.

A vida me ensinou que recu-ar em ascensão é regredir no tempo, portanto, vou avançar, pois confio na minha retaguar-da. Vamos encarar juntos as lutas, e a vitória é certa.

Por tudo que tem aconteci-do sou grata à Deus, que tem me permitido continuar na luta diária, à minha família que tem administrado minhas ausên-cias com serenidade, e aos servidores que tem confiado à mim a oportunidade em repre-sentá-los.

Você que é servidor federal e ainda não se filiou ao Sindi-serf/RJ, quero convocá-lo a fa-zer parte deste exército, temos crescido a cada ano e você é fundamental. Nossa luta não é individual, é coletiva.

Que venha 2013!

Maria Helena de Sene BritoPresidente do Sindiserf/RJ

EDITORIAL

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O Sindiserf/RJ deseja a todos um feliz Natal e Próspero Ano Novo

Em 20 de novembro, a Confederação dos Servi-dores Públicos do Brasil

(CSPB) elegeu a diretoria que vai comandar a entidade de 2013 a 2017. A eleição foi realizada durante o 23º Congresso Nacio-nal da CSPB, entre os dias 19 e 23, na cidade de Luziânia (GO), município localizado no entor-no de Brasília. Participaram do Congresso cerca de mil pesso-as entre sindicalistas, servidores públicos e entidades filiadas com seus respectivos representantes.

Com renovação de 50% da di-retoria e ampliação das entidades participantes, das três esferas de governo e dos três poderes constituídos, os delegados do 23º Congresso Nacional da CSPB re-elegeram, por 464 votos (98,72% dos votantes), João Domingos Gomes dos Santos para presidir a Confederação dos Servido-res Públicos do Brasil na gestão 2013-2017. A eleição ocorreu em chapa única, cujo lema é: “Um mundo melhor é possível... com trabalho e luta”.

O Sindicato dos Servidores Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sindiserf/RJ), embarcou para a capital federal com quatro diretores, além da presidente, Maria Helena de Sene Brito, a vi-

CSPB elege Maria Helena como diretora titular

ce-presidente, Ana Salerno, o pri-meiro secretário, Josué Pereira, e o diretor administrativo, Carlos Duarte. Maria Helena, que atual-mente ocupa a função de diretora adjunta para Assuntos da Área Federal da CSPB, tem atuado de forma destacada nas demandas pertinentes aos compromissos da Confederação. Isso lhe valeu a confiança do presidente João Domingos e o apoio da Fede-ração das Associações e Sindi-catos dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Rio de Janeiro (Fasp/RJ), por meio do presidente Marcos Vinicio, que reconheceram o desempenho de Maria Helena apostando no seu nome como titular na chapa que concorreu à eleição. “Eu me senti lisonjeada, prestigiada e desafia-da. O presidente, João Domin-gos, está com um novo projeto e apostou em uma renovação de 50% na diretoria atual, promoven-do-me à diretora titular na Confe-deração. É uma responsabilidade muito grande, assim como tem sido estar à frente do Sindiserf, mas estou preparada e vou re-presentar da melhor forma pos-sível a bandeira dos servidores federais do Rio de Janeiro e do Brasil, honrando a oportunidade concedida pelo presidente João

Domingos e o apoio do com-panheiro Marcos Vinicio”, disse Maria Helena. Montar a nova dire-toria não foi uma missão fácil para Domingos, que analisou mais de 1,3 mil nomes, entre os quais o da presidente do Sindiserf/RJ. Ele fez as seguintes pontuações:

A equipeEscolher 127 diretores de uma

lista de 1,3 mil nomes me tirou mui-tas noites de sono, mas sem dúvida alguma montei uma equipe prepa-rada para os muitos objetivos que a CSPB tem a partir de 2013.

Maria HelenaComo destaque dessa nova dire-

toria, eu cito, sem nenhuma dúvida, a companheira Maria Helena. Ela foi minuciosamente pinçada para o cargo de diretora dos Assuntos do Executivo Federal, exatamente porque esta será uma prioridade para a CSPB.

PrioridadeNós temos dois eixos prioritá-

rios: federal e municipal. Esses dois extremos serão as priori-dades. Na área federal porque, agora com a efervescência da regulamentação da Convenção 151 e da implementação real e de fato do processo de negociação coletiva no setor público, sempre a área federal será um parâmetro pelo acúmulo que já detém, pelas experiências que outras esferas de governo ainda não têm. Mas um parâmetro a ser quebrado no seu modelo, porque hoje nós não temos nenhuma preocupação em definir a mesa nacional de nego-ciações do governo federal como manipulada em favor de algum segmento. Consideramos que é um parâmetro, mas parâmetro de um modelo equivocado porque aquela mesa tem que contemplar todos os segmentos que organi-zam os servidores federais no País.

DesafioNós escolhemos Maria Helena

pela capacidade, pela represen-tatividade e pela credibilidade que ela tem na instituição, em sua ca-tegoria, e pelo respeito que todos os servidores públicos do Brasil lhe dedicam. Portanto, companheira Maria Helena, ao mesmo tempo em que recebe os efusivos elogios, os nossos parabéns, também re-cebe de nós esse alerta de que está assumindo, uma tarefa mui-to árdua, que terá uma grande demanda.

Mesa de negociação

Maria Helena será a CSPB na mesa de negociação permanente do governo federal e será a Confe-deração com os servidores do Exe-cutivo Federal. Estamos tranquilos porque sabemos da capacidade que ela tem. Só esperamos que tenha disposição e saúde; compro-misso nós sabemos que ela já tem para desenvolver com galhardia e com êxito da mesma forma que tem feito no Sindiserf/RJ.

A nova diretoria assume a partir de 1º de janeiro de 2013.

Alexandre MarcusInformativo NÓS Página 3

Maria Helena e João Domingos

Maria Helena e Marcos Vinicio (Fasp/RJ)

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Os descontos na folha de salário de servidor decorren-tes de empréstimos pessoais contraídos em instituições financeiras não podem ultra-passar o patamar de 30% dos vencimentos. O entendimento é da Segunda Turma do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar recurso em que um servidor do Rio Grande do Sul pedia que fosse aplicada a li-mitação de 30%, prevista no Decreto Estadual 43.337/04.

A Segunda Turma entendeu que, mesmo que a legislação estadual permita desconto maior que 30%, a norma não pode ser aplicada por causa do caráter alimentar da remu-neração.

O Decreto n. 43.337 limitava o valor a 30%, mas foi altera-do pelo Decreto Estadual n.

Os associados do Sindica-to dos Servidores Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sindiserf/RJ), realiza um dos grandes sonhos da entidade quando lança no mês de ja-neiro a sua primeira Unidade de Saúde Preventiva do Ser-vidor. Inicialmente a unida-de estará à disposição com quatro especialidades: gine-cologia, clínico geral, neuro-geriatria e dentista. Além dos especialistas os associados terão à disposição uma estru-tura médica bem equipada, inclusive com ambulância.

A primeira unidade estará

Descontos em folha do servidor limitam-se a 30%

43.574/05, que limitou os des-contos facultativos e obriga-tórios a 70% da remuneração mensal bruta.

DignidadeDe acordo com a Segun-

da Turma do STJ, diante dos princípios da isonomia e da

dignidade da pessoa humana, a decisão deve ser favorável ao servidor. De acordo com o Tri-bunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), não havia ilega-lidade na edição dos decretos regulamentares por parte do Estado, de forma que o des-conto seria permitido.

O órgão argumentou que o Decreto n. 43.574 se insere na competência exclusiva do ente federado, conforme o pa-rágrafo primeiro do artigo n. 25 da Constituição Federal.

Segundo o STJ, o servidor público que contrai emprésti-mos com entidades privadas, autorizando o desconto como forma de pagamento, em princípio não pode pretender o cancelamento unilateral pe-rante a administração. Entre-tanto, o desconto deve estar

limitado a 30% do valor da remuneração.

Para o Sindiserf/RJ, a me-dida do STJ é sensata. “Hoje temos os bancos batendo às portas dos servidores. No en-tanto, se levarmos em conta as necessidades e oportuni-dades do dia a dia, ficamos com uma parte significativa da renda comprometida. Por isso, vemos com bons olhos a iniciativa do Superior quan-do limita o desconto em folha. Precisamos estar atentos também aos oportunistas de plantão. São eles que em muitas vezes ludibriam os servidores, principalmente os aposentados”, destacou Jor-ge Ferreira Lima, secretário geral do Sindiserf-RJ.

Fonte: STJ

Decisão do STJ

Clínica Médica

Sindiserf/RJ lança a primeira Unidade de Saúde Preventiva do Servidor

localizada no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), loca-lizado na rodovia presidente Dutra, KM 163 no bairro Irajá. O local também é ambiente de trabalho de servidores do Ministério dos Transportes e Polícia Rodoviária Federal. “Nossa prioridade é disponi-bilizar benefícios aos nossos servidores, estaremos em uma área em comum com vários órgãos e todos têm direito à atendimento médico emergencial, o Sindicato é um patrimônio do associado e todo esse crescimento é o

retorno do investimento do próprio servidor”, explicou Maria Helena, presidente do Sindiserf/RJ.

O serviço, apesar de uma alternativa paleativa, é bem vindo segundo os servidores. “Todo benefício que atende às necessidades dos servi-dores é bem vinda. Aqui nós estamos longe do centro da cidade para um atendimento emergencial, sem contar que muitos servidores não tem um plano de saúde, a senho-ra maria Helena está de pa-rabéns pela iniciativa e está pensando na qualidade de

vida e saúde da categoria,”, afirmou o servidor do Denit, André Luiz Silva.

Em um primeiro momento a intenção da entidade é esten-der as Unidades para várias localidades. “Um passo de cada vez. Este projeto tem a cooperação de órgãos como o próprio Denit, PRF e Trans-portes, nossas iniciativas buscam a união de esforços, isso significa que buscare-mos implantar as Unidades em outras bases.”, finalizou a presidente.

Alexandre Marcus

Jorge Ferreira Lima, Sec. Geral Sindiserf/RJ

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O Sindiserf/RJ deseja a todos um feliz Natal e Próspero Ano Novo

Os avanços tecnológicos em várias áreas do conhecimento hu-mano repercutem na qualidade de vida e na longevidade das pesso-as. Entre os principais avanços tecnológicos, podemos destacar a Internet. Além de ser uma forma moderna de obter informação, ela pode despertar o raciocínio, o lazer e a socialização. Na contramão da tecnologia, o mecanismo pode ge-rar uma forma de discriminação, a exclusão digital. Entre as vítimas desse processo de modernização coletivo, estão os considerados “adultos da melhor idade”, também conhecidos como “terceira idade” e (por que não?) “idosos”, que, por causa da inacessibilidade e das limitações impostas pela idade, não conseguem acompanhar os avanços da tecnologia a que são expostos diariamente. Devemos nos atentar que os nossos idosos são pessoas ativas, participativas, não podendo ser excluídos dos benefícios trazidos pelo acesso à informação e à comunicação.

“A inclusão digital tem o funda-

Recesso

O Ministério do Planejamento enviou aos órgãos da administração pública federal uma recomendação sobre o recesso de fim de ano dos servidores. Eles serão divididos em dois grupos. No primeiro, folgarão nos dias 26, 27 e 28 de dezembro. No segundo, não precisarão trabalhar nos dias 2, 3 e 4 de janeiro. Essas horas, no entanto, terão de ser compensadas, com os servidores entrando mais cedo ou saindo mais tarde do trabalho. Como, de acordo com o Estatuto do Servi-dor Público (Lei n. 8.112/1990), essa compensação deve ser feita em até um mês após a folga, a orientação é que comece o quanto antes.

Infiltrado no Conselho do FunprespExonerado após ser indiciado pela Polícia Federal, José We-

ber Holanda Alves, ex-advoga-do-geral adjunto da União, não desfrutava prestígio apenas na estrutura do órgão, mas conse-guiu espaço também no Palácio do Planalto. Tanto que, onze dias antes de ser demitido, ele foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff para integrar, como suplente, o importante e estratégico Conselho Delibera-tivo do recém-criado Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público.

Dilma barra reajuste no JudiciárioNa semana da posse do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, o Executivo venceu o lobby do Judiciário na primeira votação do projeto do Orçamento de 2013. O parecer preliminar do senador Romero

Jucá (PMDB-RR) foi aprovado da forma como defende o Pla-nalto, com reajuste de 5% para o funcionalismo dos Três Poderes. Recentemente, Barbosa chegou a pedir pessoalmente para a pre-sidente Dilma Rousseff a amplia-ção do reajuste, mas o governo alega não ter como fazer a con-cessão.

Cotas raciais em con-cursos públicosDepois da polêmica para o in-gresso nas universidades pú-blicas federais, as cotas raciais chegam com tons acalorados ao campo dos concursos públicos. A proposta é da Secretaria de Políticas de Promoção da Igual-dade Social e está sendo ava-liada na Casa Civil. A discussão ficou ainda mais quente depois que a presidente Dilma Rousseff

afirmou que pode enviar projeto para garantir a reserva de 30% das vagas em seleções públicas de servidores para afrodescen-dentes ainda este ano.

Apadrinhados no serviço público federalAtualmente, o Governo Federal e o Congresso empregam mais de cem mil servidores que não passaram por seleção para o cargo que ocupam. Pelo menos quarenta mil deles nem chega-ram a prestar qualquer tipo de concurso para ingressar no ser-viço público. Os dados são do próprio Executivo, da Câmara e do Senado e chamam mais atenção agora com o novo es-cândalo envolvendo funcioná-rios de alta patente do governo, todos eles alçados aos cargos por indicação política.

Inclusão Digital

Projeto do Sindiserf/RJ vai qualificar servidores da terceira idade

mento de socializar e qualificar o cidadão, sem contar na autoestima e qualidade de vida, que são con-sequências da inicialização a essa tecnologia”, observou Joel Guima-rães, presidente do Conselho Fis-cal do Sindiserf/RJ.

De olho nesse conceito tecnoló-gico, a entidade coloca em prática em 2013 seu projeto de inclusão di-gital à terceira idade. O projeto tem

o apoio da Confederação dos Ser-vidores Públicos do Brasil (CSPB) e do Serviço Social da Indústria (SESI).

O projeto deve ter início em fe-vereiro de 2013 e vai atender aos associados do Sindicato. A sala de aula, com aproximadamente trinta computadores, será na sede da en-tidade, e o nome do projeto vai ho-menagear o principal apoiador da ideia. “O nome do projeto é Serviço de Inclusão à Informação Digital João Domingos Gomes dos San-tos. É uma justa homenagem que faremos ao homem que considera-mos um grande exemplo de luta. O companheiro João Domingos sem-pre tem propiciado a todos, que de alguma forma têm ligação com a CSPB, o acesso à informação com as mais modernas tecnologias existentes no País e incentivando que as entidades tornem possível a extensão da qualificação digital como qualidade de vida”, explicou Maria Helena de Sene Brito, presi-dente do Sindiserf/RJ.

Hoje o Sindiserf/RJ concentra a

maior parte de suas informações na Internet, por meio de seu portal. “É na Internet que também delibe-ramos sobre as iniciativas da enti-dade, consideramos a forma mais rápida de levarmos ao nosso pú-blico as informações. Já estamos trabalhando novos projetos dentro da tecnologia da informação e nos-sa maior preocupação é a acessi-bilidade do associado da melhor idade ao conteúdo digital; por isso, estamos tratando com prioridade”, disse Carlos Duarte, diretor admi-nistrativo.

João Domingos, presidente da CSPB, sentiu-se honrado com a ho-menagem. “Contribuir com a sociali-zação da geração chamada terceira idade é manifestar de forma pública um compromisso de humanidade. A informática possui um fator determi-nante que é incentivar as atividades cerebrais do idoso, fazendo que ele se sinta pertencente ao mundo em que vive. Agradeço a Maria Helena pela homenagem”, disse.

Alexandre Marcus

Informativo NÓS Página 5

Carlos Duarte, Diretor Administrativo

Curtas

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Visite o portal do Sindiserf/RJ: www.sindiserfrj.org.br Informativo NÓSPágina 6

Para entenderO ex-presidente Fernando

Collor de Melo (aquele mesmo que foi expulso da presidência da República e sofreu o me-morável impeachment) demitiu cem mil servidores. Na ocasião, todos eram celetistas, não con-cursados, exercendo carreiras que acabaram extintas ao final daquele ano (1990), quando foi criado o regime jurídico único dos servidores que tornou esta-tutários aqueles que ficaram no serviço público. Em 1994, eles foram anistiados pelo então pre-sidente Itamar Franco e tiveram de brigar mais cinco anos para voltar ao trabalho. Na maioria dos casos, reingressaram no nível mais baixo do quadro de salários. Hoje não têm direito a gratificações nem a progressão de carreira e não podem contar o período em que ficaram afas-tados para o tempo de serviço da aposentadoria.

O Ministério da Ciência e Tec-

Discriminados

Anistiados querem tratamento igual ao de outros servidores

nologia recebeu 139 funcionários anistiados. “Aqui somos apelida-dos de anestesiados e sofremos assédio moral por parte dos ser-vidores de carreira”, lamentou a anistiada Marlúcia Souza Pinto. O servidor Frederico Jaime, tam-bém do Ministério da Ciência e Tecnologia, afirmou: “Somos dis-criminados. A função que ocupo dá direito à gratificação, mas eu não posso recebê-la”.

O drama desses servidores vem de longe. Depois de muita mobilização, o governo Itamar Franco concedeu-lhes a anistia por medida provisória em maio de 1994. Mas, somente em 2005, uma comissão interminis-terial ratificou a decisão e deter-minou o retorno dos anistiados.

Nas audiências realizadas nos Estados, a comissão in-terministerial encontrou his-tórias polêmicas, como a da Companhia Docas de São Paulo (Codesp). Ali, centenas de empregados haviam sido

pressionados a pedir demissão no governo Collor. “Eles eram levados a um local chamado casa de convencimento”, con-tou Érida Feliz, presidente da comissão interministerial.

Posição do Sindiserf/RJ

O Sindicato sempre defendeu a bandeira pela anistia dos ser-vidores. “O Sindiserf/RJ defende esta causa e trabalha para que injustiças sejam reparadas. Ja-mais vamos cessar os esforços para que os servidores resgatem sua dignidade e valores. Lamen-tamos a forma de como tem sido o tratamento com os anistiados, principalmente quando isso vem de um companheiro de trabalho. Pedimos paciência e solidarieda-de”, finalizou Jorge Ferreira Lima, secretário-geral do Sindiserf/RJ.

Fontes: Revista IstoÉ; Agência Câmara

Atualmente, no Brasil, mais de catorze mil servidores recebem salário do governo federal, mas infelizmente as condições de trabalho a que são submetidos é imoral. Os funcionários públicos, que nas respectivas colocações são chamados de “empregados públicos”, são jogados em ministérios e empre-sas estatais e muitas vezes tratados de forma discriminada.

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O Sindiserf/RJ deseja a todos um feliz Natal e Próspero Ano NovoInformativo NÓS Página 7

Com o objetivo de fazer com que ex-funcionários públicos afastados dos car-gos por meio dos Progra-mas de Demissão Volun-tária (PDVs), retornem aos seus postos de trabalho, foram criados dois Projetos de Lei (PL) 7546/2010 e 4293/2008. Ambos conce-dem anistia aos ex-servi-dores da administração pú-blica federal que, nos anos 90, aderiram aos PDV. De autoria do deputado Chico Lopes (PCdoB/CE), o PL 7546/2010 refere-se aos ex-servidores celetistas, já o PL 4293/2008, de autoria do deputado Leonardo Pic-ciani (PMDB/RJ), é dirigido aos estatutários.

No dia 20 de novembro a Câmara dos Deputados realizou audiência pública, em Brasília, para aprova-ção do Projeto de Lei (PL) 7546/2010. A audiência foi solicitada pelo deputado Zequinha Marinho (PSC/PA), um dos representan-tes na mesa de debate foi a presidente do Sindicato dos Servidores Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sindiserf/RJ), Maria Hele-na de Sene Brito. Também compuseram a mesa o pre-sidente da Associação da Guarda Portuária do Rio de Janeiro, Dejacir da Concei-ção, a diretora de Estudos Socioeconômicos do Sin-dicato dos Servidores Pú-

SINDISERF/RJ participa de audiência pública pela anistia aos PDVISTAS

PDVISTAS

blicos Federais no Distrito Federal (SINDSEP-DF), Jô Queiroz e os deputados Mauro Nazif (PSB/RR) e Erica Kokay (PT/DF), entre outros.

A audiência pública teve a finalidade de fazer com que o PL seja votado na comissão de finanças da Câmara. Após a votação na comissão de finanças, o projeto vai para a Comis-são de Constituição e Jus-tiça (CCJ) e para as comis-sões de finanças, trabalho e tributação do Senado, e por fim segue para ser aprovado pela presidência da República.

De acordo com o pro-curador do Ministério Pú-blico do Trabalho, Alpiano Lopes, o governo precisa

reconhecer que os PDVs foram um erro. “O governo tem a obrigação de repa-rar a injustiça cometida na demissão dos PDVistas porque eles foram engana-dos,” explica.

Sindiserf/RJ“Queremos celeridade

no PL, e além disso jus-tiça, vale lembrar que os servidores foram lesados e ludibriados. O Sindiserf/RJ quer a reparação ime-diata, questões políticas não podem ser empecilho para uma questão tão sé-ria como esta. Se é na Co-missão de Finanças que o projeto de fato vai deslan-char, então que se inicie o tramite, sabemos que o caminho é longo, árduo,

mas não desistiremos até vermos os direitos desses servidores resgatados”, disse Maria Helena.

“Os trabalhadores e as famílias foram enganados pelos governos anteriores. Foi lançada uma cartilha na qual o governo tinha de lançar uma linha de crédito e inserir no mer-cado de trabalho. Mas essas promessas não fo-ram cumpridas,” justifica o coordenador da comissão pela anistia aos PDVistas do SINDISERF/RJ, Carlos Alberto Souza.

Ascom/Sindiserf-RJ com Secom/CSPB

Dep. Zequinha Marinho (PSC/PA) e Maria Helena

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O Sindiserf/RJ está entrando com várias Ações que podem beneficiar os filiados. Verifique em qual Ação você se encaixa e venha ao Sindicato requerer seus direitos.Abono de Permanência – Afastamento do imposto de rendaDocumentação: RG, CPF, comprovante de residência atualiza-do (conta de água, luz ou telefone), fichas financeiras a partir do recebimento do abono de permanência até a presente data e último contracheque.Terço constitucional de férias – Afasta-mento do imposto de renda e PSSDocumentação: RG, CPF, Comprovante de residência atuali-zado (conta de luz, água ou telefone), fichas financeiras dos últimos dez anos e último contracheque.Reajuste dos 28,86% - Execução Documentação: RG, CPF, Comprovante de residência atualiza-do (conta de luz, água ou telefone), fichas financeiras compre-endidas entre janeiro de 1993 até a presente data, extrato do valor a recebr a título de 28,86% e último contracheque.Licença-prêmio e férias não usufruídas Documentação: RG, CPF, Comprovante de residência atualiza-do (conta de luz, água ou telefone), último contracheque,

A Câmara analisa proposta que sus-ta a aplicação da Portaria n. 4/12, do Ministério do Planejamento, Orça-mento e Gestão, editada em julho. O documento regula a concessão, para servidores civis federais do Executi-vo, de licença não remunerada para interesses particulares. A suspensão da portaria está prevista no Projeto de Decreto Legislativo (PDC) n. 640/12, da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ).De acordo com o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (RJU ‒ Lei n. 8112/90), a licença para interesses particulares é concedida “a critério da administração”, para ser-vidores que já tenham passado do estágio probatório, por até três anos consecutivos. A qualquer tempo, a Administração Pública ou o próprio servidor podem interromper a licença.A portaria cria uma regra a mais: quem já tiver usufruído uma licença

portaria de aposentadoria, extrato/relação/certidão ou qualquer documento que conste as seguintes informações sobre a Licença Prêmio: Períodos adquiridos, meses gozados, meses contados para aposentadoria e meses disponíveis para gozo.Ação de cobrança – para os casos que a União deve e/ou reconheça a dívida, po-rém não efetua o pagamento Documentação: RG, CPF, Comprovante de residência atua-lizado (conta de luz, água ou telefone), último contracheque, documento que informe o valor a receber (devido e não pago).Mandado de Injunção Documentação: RG, CPF, Comprovante de residência atuali-zado (conta de luz, água ou telefone), e certidão de tempo de serviço (25 anos no exercício de atividade de risco e/ou em condições especiais prejudiciais à saúde).Ação por falta de reajuste anual de ven-cimentos e proventos na forma fixada na Constituição Federal. Documentação: RG, CPF, Comprovante de residência atu-alizado (conta de luz, água ou telefone), fichas financeiras, contracheque (com a data de ingresso no serviço público federal).

Jurídico em Ação

Licença não remunerada

Portaria pode ser suspensadeverá permanecer em serviço no mínimo pelo mesmo período em que esteve fora para poder requerer nova licença para interesses particulares. “Essa é uma total inovação legislativa e estranha à lei, trazida irregularmen-te pela portaria normativa, portanto, inconstitucional”, afirmou a deputada.A norma também fixa o período máxi-mo para as licenças a serem retiradas ao longo da vida funcional, ou seja, seis anos. A Lei n. 8112/90 não trata de nenhum período total máximo e determina somente que cada licença deverá totalizar até três anos conse-cutivos.

Programa de Desligamento VoluntárioAA Portaria n. 4/12 também suspende, para os servidores civis federais do Exe-cutivo, a possibilidade de concessão de licença não remunerada instituída pela

Medida Provisória (MP) n. 2.174-28/01.Essa MP instituiu um Programa de Des-ligamento Voluntário no Poder Executivo Federal e estabelece que, a critério da administração, o servidor poderá deixar de trabalhar por até três anos e, nesse período, não receberá salário. Ele rece-berá somente um incentivo correspon-dente a seis salários mensais. “Como e por que suspender a aplicação desse dispositivo se a legislação pertinente já afirma que essa licença incentivada só é concedida a critério da administração?”, indagou a deputada.

TramitaçãoA proposta será analisada pelas co-missões de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público e de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania antes de seguir para o Plenário.

Agência Câmara

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O Sindiserf/RJ deseja a todos um feliz Natal e Próspero Ano Novo

Nos últimos anos, as trans-formações no movimento sin-dical brasileiro têm demons-trado que já passamos da época em que o sindicalismo atuante significava empunhar bandeira, fazer paralisações e gritar palavras de ordem. Ao contrário; tais manifestações têm evidenciado que o sindi-calista do futuro é o que está preocupado com as mudan-ças tecnológicas, com a edu-cação, com o meio ambiente e com as causas sociais.

“As pessoas ainda não se deram conta de que o sindica-lismo de resultados é aquele que nos faz agir por convic-ções. Nós conseguimos ele-ger um sindicalista presidente da República, inserimos repre-sentantes de trabalhadores no Congresso Nacional, e não há um estado sequer que a força deste movimento consiga ser superada quando há compro-misso coletivo. Se você não tiver uma formação, não é possível dirigir um movimen-to sindical. É como se você fosse professor e não tivesse formação para exercer a pro-fissão. A educação sindical é muito importante para que se possam reivindicar os direitos dos seus sindicalizados, re-presentar sua base nos movi-mentos sociais conscientizan-do politicamente a respeito da necessidade da participação de todos no movimento sindi-cal”, enfatizou Maria Helena

No dia 8 de novembro a Câ-mara dos Deputados realizou uma audiência pública sobre a Fundação de Seguridade Social (GEAP). O evento, de iniciativa da deputada federal Érica Kokay (PT/DF), contou com a presença de parla-mentares, representantes do Ministério do Planejamento, sindicatos de servidores públi-cos, diretores e usuários dos serviços da Fundação.

Na audiência os parlamen-tares questionaram sobre os problemas financeiros encon-trados na GEAP e em debate foi possível apontar possíveis soluções como o aumento da contribuição de iniciativa do governo à Fundação. “O go-verno contribui com apenas 25% do plano, enquanto os servidores ficam com 75%, é pesado”, definiu Ana Salerno, vice-presidente do Sindiserf/RJ, que representou a entida-de na audiência.

O representante do Minis-tério do Planejamento, Sérgio Carneiro, acredita no apoio

GEAP é tema de audiência pública

do governo. “O governo está disposto a ajudar, e inclusive está estudando um possível aumento”, disse Carneiro.

Outro ponto questionado na audiência foi o fato do com-promisso dos gestores com a GEAP. “Muitos gestores são indicações políticas sem com-promisso com a Fundação e sem capacidade para gerir”, pontuou uma das entidades.

Para Ana Salerno, falta co-nhecimento da parte do usu-ário. “A GEAP oferece planos mais baratos e pode ser feito a migração, no entanto o usuá-rio não busca esta informação. Basta procurar o departamen-to de Recursos Humanos do órgão o qual representa e se informar das opções. O Sindi-serf também está a disposição para esclarecimentos neces-sários. Confiamos na GEAP e acreditamos que ainda é possível um atendimento de excelência aos servidores”, fi-nalizou Salerno.

Alexandre Marcus

Formação sindicalA qualificação que faz a diferença

de Sene Brito, presidente do Sindiserf/RJ.

É com esse conceito ideoló-gico que o Sindicato dos Ser-vidores Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sindiserf/RJ) tem inserido seus líderes. A entidade participa ativamente de cursos, palestras e reuni-ões em que o objetivo é pre-parar o líder sindical para os enfrentamentos do dia a dia. Para o diretor Luiz Eduardo Braga, a sala de aula é o ali-cerce que prepara o sindica-lista. “O trabalho pedagógico passa pela organização de qualquer movimento, seja ele sindical, político ou estudantil. A base tem demonstrado que a transformação é necessária, pois, se não nos readequar-mos, jamais seremos capa-zes de liderar, e quem lidera possui uma responsabilidade muito grande, principalmente nós, do movimento sindical”, disse Braga.

O último evento de que o Sindicato participou se realizou no município de Miguel Pereira (RJ), entre os dias 17 e 19 de outubro. O curso foi promovido pelo Centro Avançado de Estu-dos na Gestão Pública e Priva-da (Ceaesp), em parceria com a Confederação dos Servido-res Públicos do Brasil (CSPB) e reuniu cerca de noventa sin-dicalistas. O Sindiserf/RJ com-pareceu em bom número com seus diretores.

Segundo Lineu Neves Ma-zano, presidente do Ceaesp e diretor de Assuntos Econô-micos e Políticas Salariais da CSPB, para 2013, a entidade está preparada para capaci-tar, por meio da plataforma de Ensino a Distância Interativo, cerca de dez mil dirigentes sindicais.

Alexandre Marcus

Informativo NÓS Página 9

Ana Salerno, Vice-Presidente do Sindiserf/RJ

Luiz Eduardo Braga, Diretor do Sindiserf/RJ

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Quem se lembra do governo Collor? Aquele mesmo, que des-montou a Usiminas e a Compa-nhia Siderúrgica Nacional (CSN).

E do governo FHC? Com uma concorrência em pleno desenvol-vimento, a revolução tecnológica batendo à porta e a globaliza-ção, somadas às exigências de redução dos interesses fiscais e, além disso, ao argumento da ineficiência dos serviços públicos, em 1995, ele implantou o Progra-ma Nacional de Desestatização (PND), cujo objetivo era a diminui-ção da dívida pública, a competi-ção entre indústrias brasileiras e o escalonamento na participação na economia.

Durante o governo Lula, o alvo das privatizações foram as rodovias. Pelo menos 2,6 mil quilômetros de estradas federais passaram para as mãos do capi-tal privado.

Agora, nos deparamos com a continuidade das privatiza-ções. Em menos de dois anos de governo, a presidente Dilma Rousseff privatizou os principais portos, aeroportos, rodovias e ferrovias do País.

O que mais lamentamos é que o processo de privatização favo-rece a continuidade da depen-dência econômica tecnológica dos países desenvolvidos. Estão fazendo um grande desmonte no serviço público e a principal per-gunta que o brasileiro faz é: “Pri-vatizaram todo esse patrimônio para quê?”

A privatização no setor público foi motivo de uma moção de re-púdio impetrada por Maria Hele-na de Sene Brito, presidente do Sindiserf/RJ, no 23º Congresso da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB). “O Governo Federal fez concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. Agora quer fazer um verdadeiro desmonte no serviço público e nós temos de reagir,” pontuou a presidente. A iniciativa da sindicalista foi aplaudida pelos participantes do Congresso.

Em uma reunião no plenário

O Desmonte no Serviço Público

da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o economista e engenheiro de produção da UFSC Pedro Paulo de Andrade Júnior, contra-argu-mentou sete pontos defendidos pelos precursores da privatização no Brasil.

Governo: Queimar o pa-trimônio público brasileiro para abater a dívida interna.

Contra-argumento: “A dívida interna aumentou em dez vezes. Levando como referência o ano de 1995, do patrimônio público, só temos visto as cinzas.”

Governo: Reunir recursos para expandir atividades típicas do serviço público.

Contra-argumento: “Para incentivar a privatização, o Estado usou da publicidade para denunciar que empresas estatais eram controladas por ‘marajás’ ineficientes e privatizando-as não seria mais responsável pelos custos que as estatais gerenciam, podendo assim, disponibilizar seus recursos para educação, saúde, saneamento e empre-go. Hoje, o governo alega ainda não ter verbas suficientes para educação, saúde, saneamento e emprego.”

Governo: Aumentar a competitividade da economia bra-sileira, para haver redução dos preços de bens e serviços.

Contra-argumento: “O que deveria gerar redução nos valores dos serviços públicos,

na verdade, gerou um aumento e até mesmo a falta de alguns serviços como, por exemplo, a energia elétrica.”

Governo: Livrar o Estado de atividades deficitárias.

Contra-argumento: “Levamos cinquenta anos para construir a Companhia Vale do Rio Doce. Ela lucrava R$ 1 bilhão por ano e foi vendida por R$ 3,3 bilhões. Os compradores preci-saram apenas de 3 anos para amortizar o investimento”.

Governo: Atrair tecnologia de ponta.

Contra-argumento: “Como atrair a tecnologia de pon-ta, se ao privatizar as grandes empresas, permanece-se com a matéria-prima, mas sem recursos. Passamos a ser exportadores de matéria-prima barata e importa-dores de produtos e serviços com alto valor agregado.”

Governo: Captar poupan-ça externa para financiar o de-senvolvimento brasileiro.

Contra-argumento: “O capital estrangeiro não tem peso algum na economia brasi-leira. A poupança externa, que vem com os financiamentos, sai na forma de consumo e, no final, o País não se desenvolve, apenas aumenta o seu endivi-damento. A CVRD foi vendida por R$ 3 bilhões, a Telebrás por R$20 bilhões e assim por diante. Basta fazer uma conta simples e confirmar que o capital estran-geiro não tem peso na economia brasileira. O PIB brasileiro é da ordem de US$ 2,3 trilhões (ju-lho/2012).”

Governo: Diminuir o tama-nho do Estado.

Contra-argumento: “O Estado não diminui de tama-nho; ao contrário, aumenta a arrecadação a cada ano. O que o Estado arrecada é usado para pagamento de dívidas internas e externas. Hoje o Estado arreca-

Privatização

da mais que arrecadava há oito anos.”

Com todas essas questões pontuadas, está claro que a pri-vatização é desnecessária. O que precisamos é que o governo qualifique a mão de obra que tem à disposição, valorize os salários do funcionalismo e desenvolva um plano de carreira eficiente. “Hoje somos aproximadamente duzentos países. O Brasil é a sétima maior economia do mun-do. Nosso Produto Interno Bruto (PIB) é de US$ 2,3 trilhões. Per-demos para Reino Unido (US$ 2,4), França (US$ 2,7), Alemanha (US$ 3,5), Japão (US$ 5,8), Chi-na (US$ 7,2) e Estados Unidos (US$ 15,0). Como pode um país como o nosso privatizar?”, ques-tionou Ana Maria de Lima, direto-ra de finanças do Sindiserf/RJ.

Em uma análise final, a pre-sidente do Sindiserf/RJ destaca um importante ponto de vista. “Há questões fundamentais, às quais nem sempre o usuário do serviço público tem acesso. Uma delas é que o máximo que pode ser gasto na área federal para pagar servidores é de 50% da receita corrente da União. Há um decreto que permite a demissão de servidores caso se extrapole o limite, porém hoje o gasto equiva-le a 31%. Pergunto ao governo: ‘Será que nossa categoria é tão ineficiente a seus olhos, para que não valha a pena os investimen-tos que temos lutado, e pelos di-reitos que nos têm sido negado?’ Somos cerca de 3,2 milhões de servidores públicos (federal, es-tadual e municipal); o ideal seria 5 milhões. Pergunto à população brasileira: ‘O aumento no núme-ro de funcionários públicos em-pobrece a nação e prejudica a economia e prestação de serviço público ou impulsiona a economia e aumenta a qualidade de vida da população?’ Está aberto o deba-te”, finalizou Maria Helena.

Alexandre Marcus, com informa-ções economia.pro, IPEA; Alerj e Ministério da Fazenda

Ana Lima - Diretora de Fi-nanças doSindiserf/RJ

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O Sindiserf/RJ deseja a todos um feliz Natal e Próspero Ano Novo

O 23º Congresso Nacional da Confede-ração dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) foi uma oportunidade única para líderes sindicais que estão construin-do uma linha de direcionamento para o serviço público brasileiro. A perspectiva apresentada pela entidade máxima, que representa a categoria no Brasil, deixa claro que os resultados vão depender mais dos líderes do que propriamente dos órgãos. Tudo se resume a uma úni-ca questão: compromisso. “Nem todos estão dispostos a se comprometer em uma causa, a começar pelo fato de que o compromisso requer preparo, o preparo requer disponibilidade e a disponibilidade requer abdicar, em muitos momentos, da própria vida pessoal”, definiu Ana Saler-no, vice-presidente do Sindiserf/RJ.

Troca de experiência. Assim pode ser definido o encontro que reuniu servidores de todo o país, que teve, entre seus dele-gados, alguns com acúmulo de experiên-cias e outros tantos ansiosos por aprender. Em comum, a determinação de discutir propostas para a construção do Estado Social de Direito, com a expectativa de buscar um país mais justo e, consequen-temente, uma sociedade mais igualitária.

“Vivemos em um país que mais produz e onde não há distribuição da riqueza. O país é democrático, é de direito, mas não é social. Basta vermos a miséria que atin-ge grande parte da população”, destacou Hélio de Mello, servidor público federal e presidente de honra do 23º Congresso, com a experiência de quem participou de todos os congressos realizados pela Confederação. “Depois do Congresso de 1966, em São Paulo, quando enfren-tamos a ditadura, levantando a bandeira da anistia aos presos políticos, este é o mais importante evento em termos polí-ticos por conta do tema central, que visa a construção do Estado Social de Direito. Nossa palavra de ordem vai dar ensejo para essa discussão”, avaliou.

Pela primeira vez em um congresso da CSPB, Cíntia Rangel Assumpção, presi-dente do Sindicato dos Agentes Peniten-ciários Federais (Sinapf), participou do evento com a mesma expectativa dos ve-teranos. “No seu primeiro dia, o congresso

Congresso da CSPB

Os novos rumos da categoria no Brasil

já apregoa a sua grandiosidade. A temática tem importância fundamental no momento em que estamos vivendo, quando a Europa questiona as políticas adotadas e que leva-ram à crise econômica e ao desemprego”, afirmou. A dirigente ressaltou a abrangên-cia dos temas em discussão, envolvendo questões fundamentais do serviço público como segurança, saúde e educação. “Vejo com muito bons olhos a sagacidade da CSPB, nesse momento emblemático, de não fugir ao diálogo. E de colocar o Estado de forma bem definida, de que é o servidor que o faz. O Estado só leva o padrão de excelência quando valoriza quem traba-lha”, destacou.

Dez temas básicos foram capazes de resumir a expectativa para os próximos cinco anos: relações de trabalho no se-tor público; trabalho decente; seguridade social; saúde e assistência social; Estado Social de Direito; plano de lutas; sustenta-bilidade ambiental; transporte; educação; segurança. “É um verdadeiro choque de gestão. Os temas básicos sobre a estrutu-ra do funcionalismo foram pautados nesse evento e observamos que a preocupação da Confederação em instruir o líder sindical capacitando-o a interagir em áreas de inte-resses comum, foi bem perceptível”, disse Maria Helena, presidente do Sindiserf/RJ.

O tema central foi objeto da palestra magna nesse Congresso, compartilhada por João Domingos Gomes dos Santos, presidente da Confederação, e pelos professores Erledes Elias da Silveira e Eduardo Rocha. “Temos maioria no Con-gresso Nacional; o que está faltando é o

compromisso de cada um”. O puxão de orelha foi dado por Erledes Silveira, ao abordar o tema Relações de Trabalho no Setor Público, referindo-se a pouca atu-ação dos servidores junto ao governo e ao Poder Legislativo. O professor voltou ao Brasil Colonial para explicar a relação entre servidores e governos: no Bra-sil Colônia, os cargos públicos eram de propriedade do rei; no Império, a função da administração pública era defender e dar sustentação à corte; na República, os cargos públicos passam a ser pre-enchidos por meio de acordos políticos. “O serviço público nasceu e ainda hoje é marcado pela distância entre o trabalha-dor do setor e a sociedade e é preciso buscar essa aproximação”, disse.

Erledes Silveira passou pelas legisla-ções relativas aos serviços e servidores públicos e apontou os principais temas em debate no Congresso Nacional. Ele citou propostas que terão reflexos na re-lação trabalhista e que carecem do acom-panhamento pelas entidades sindicais, por exemplo, a que limita os gastos com pessoal, a que dispõe sobre a previdên-cia complementar, bem como a que diz respeito à negociação coletiva, ao direito de greve; à Convenção n. 151, à Propos-ta de Emenda à Constituição (PEC) n. 369/05 e ao Decreto n. 7.674/12. “Aquele que decide pela ação sindical é porque acredita que somente de forma coletiva é possível transformar”, concluiu.

Alexandre Marcus, com informações da SECOM/CSPB‒Geralda Fernandes

Informativo NÓS Página 11

Carlos Duarte, Maria Helena, João Domingos, Ana Salerno e Josué Pereira

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Vamos começar pelo básico. O que é pari-dade? É a garantia de os servidores aposen-tados e pensionistas terem seus proventos reajustados em conformidade com os índices estendidos aos servidores ativos. Inclui-se também o direito a algumas vantagens a estes instituídas, por exemplo, as gratificações por desempenho. Essa igualdade de remunera-ção é garantida pela Constituição Federal de 1988. Porém, só terá direito à paridade aquele aposentado que teve seu benefício concedido até de fevereiro de 2004, ou pensionistas cujo instituidor tenha se aposentado até essa data. Isto porque, em 19 de fevereiro de 2004, foi promulgada a Emenda Constitucional n. 41, que extinguiu a paridade àqueles que se apo-sentaram daquela data por diante.

O que era para ser orgulho em uma nação onde a história nos remete à superação, ao desenvolvimento e às oportunidades, princi-palmente quando o povo consegue vislumbrar o quanto o País tem crescido na economia mundial, obtendo prestígio e ocupando es-paços que nem de longe poderíamos imagi-nar para um país que há muito pouco tempo atendia pela escrita “país do terceiro mundo”, parte de um território subdesenvolvido regride em aspectos pétreos à procura de brechas constitucionais capazes de lesar. Quando as brechas não são encontradas, apela-se para o “jeitinho”.

O Governo Federal não tem interesse em aumentar o valor das despesas com os apo-sentados e pensionistas. Como a Constituição Federal garante que o inativo tem o direito de receber o mesmo valor pago aos servidores em atividade, o governo cria argumentos para ludibriar os aposentados e pensionistas e pa-gar proventos menores dos que os realmente devidos. Uma dessas artimanhas é a institui-ção de gratificações que, apenas na aparên-

1- De conformidade com a vontade dos Associados que participaram da Assembleia Extraordinária realizada no dia 17 de fe-vereiro de 2011, foi aprovado o aumento da contribuição social mensal na proporção da inflação anual. Na oportunidade definiu-se que a partir de março de 2011 aplicaríamos anualmente reajustes nas mensalidades.

Em março de 2012 o Sindiserf/RJ deixou de aplicar o reajuste em função de os filiados não terem recebido aumento salarial.Em função dos aumentos de serviços básicos como: água, luz, telefonia, impostos e encargos sociais com funcionários da entidade, estamos sendo forçados a aplicar o reajuste a partir de janeiro de 2013. De acordo com a alteração, os novos valores passarão a ser R$ 28,00 (vinte e oito reais) para nível médio e R$ 38,00 (trinta e oito reais) para nível superior.2- Alertamos aos nossos associados que as Varas Federais estão convocando os servidores para fazer acordo, reduzindo os seus direitos nos valores à receber pertinente às gratificações. O Sindiserf/RJ orienta para que NÃO FAÇAM ACORDO. Qualquer dúvida ligue para a entidade.

Dirtetoria do Sindiserf/RJ

C O M U N I C A D O AO S A S S O C I A D O S

Paridade

Antidemocracia: governo dá um péssimo exemplo

cia, seriam gratificações de produtividade. É que a Justiça já decidiu que gratificações de produção não precisam ser estendidas para os inativos. Assim, o governo criou falsas gratifi-cações de produtividade para dar aumento aos servidores ativos, repassando aos aposenta-dos e aos pensionistas apenas uma pequena parcela desse aumento.

Criatividade para tais artimanhas não faltam. Os nomes mais parecem um cardápio grego: GDPGPE, GDATA, GDAP, GDASS, GDASST, GDPST, GDAMP etc. São 47 ao todo. Atento à questão, o Sindicato dos Servidores Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sindiserf/RJ) tem impetrado ações para conter o oportunismo governamental. “O governo tenta ludibriar os servidores, mas o Sindicato trabalha na defesa da categoria por meio de ações jurídicas. Só para se ter uma ideia, até o momento, foram repassados aos associados da entidade cerca de R$ 13 milhões” pontuou Maria Helena de Sene Brito, presidente do Sindicado.

Aliada a providência jurídica, a entidade tem usado de oportunidades políticas e sindicais para neutralizar as investidas do governo. Em 22 de novembro, Josué Pereira, primeiro

secretário do Sindiserf/RJ, fez uso da palavra no 23º Congresso Nacional da CSPB e denun-ciou as manobras que estão sendo feitas para ludibriar os servidores aposentados e pensio-nistas. “É muito fácil esquecer quem muito fez pelos que estão colhendo nos dias atuais. Nós, aposentados e pensionistas, somos tra-tados com indiferença quando o assunto são as gratificações. Para os servidores da ativa, são 100%; no entanto, quando são para os aposentados e pensionistas, temos apenas 50%. Isso fere a paridade e usa o princípio da disparidade”, explicou.

Notícias do Sindiserf – Revista do Sindicato dos Servidores Federais no Rio de Janeiro - Rua do Acre, 47 7º andar - Centro-RJ – Cep: 20081.000 ((21)2233-9432 - 2233-7476 [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Alexandre Marcus MTe 14.257REPORTAGEM E COLABORAÇÃO: Alexandre Marcus MTe 14.257PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Kamilo MTb 20.478FOTOS: ASCOM/SINDISERF/RJREVISÃO: Alessandra Biral

DIRETORIA EXECUTIVAPRESIDENTE: Maria Helena de Sene BritoVICE-PRESIDENTE: Ana Lucia Salerno1º SECRETÁRIO: Josué PereiraTESOUREIRA GERAL: Ana Maria de Lima1º TESOUREIRO: Luiz Eduardo Braga

DIR JURÍDICO: Nilson Gomes da SilvaDIR. POLÍTICAS SINDICAIS: Jair Jorge PereiraDIR. ADMINISTRAÇÃO: Carlos Duarte BezerraCONSELHO FISCAL: Josélia Pereira Mazilli,Rosa Maria Paracampos e Joel Guimarães RabelloDIRETORA RESPONSÁVEL (ASCOM): Ana Lúcia Salerno

Informativo NÓSPágina 12

Juizados de Pequenas CausasOs Juizados de Pequenas Causas do Rio de Janeiro, têm dado ganho de causa aos servidores aposentados e pensionistas, ordenando que o governo pague os atra-sados das gratificações, mas no contra-cheque nunca os valores são atualizados, permanecendo o pagamento de apenas 50% (cinqüenta por cento). Josué citou o Arquivo Nacional /Ministério da Justiça que burla a paridade criando uma Gratificação. “Só paga aos servidores ativos a chamada GSISTE, em valores aproximados de R$ 1.600,00 para o nível intermediário e R$ 2.600,00 para o nível superior, quando o servidor se aposenta recebe aproximada-mente 60% do que deveria receber e o órgão não organiza Plano de Cargos e Sa-lários, que permitiria respeitar a Paridade. Sabe onde isto acontece? No Ministério da Justiça. Justamente aquele que deveria respeitar a Constituição Federal,” finalizou Josué Pereira.

Alexandre MarcusJosué Pereira, 1º Secretário do Sindiserf/RJ

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