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CENTRAL ONLINE - Boletim quinzenal da Central dos Hospitais de Minas Gerais - Ano 2 – nº 41 – 5 de dezembro de 2017 Nos acompanhe também nas redes sociais Central dos Hospitais de Minas Gerais Rua Carangola, 225, bairro Santo Antônio – Belo Horizonte - MG - Telefone: (31) 3326-8001 Para sugerir pautas e assuntos diversos para o Central online, envie um e-mail para [email protected] “Encontro para Esclarecimentos Sobre Qualificação – Fator de Qualidade” NOTÍCIAS CENTRAL DOS HOSPITAIS O Minascentro, em Belo Horizonte, sediou nos últimos dias 22 a 24 de novembro a Expo-Hospital Brasil, feira de produtos e serviços hospitalares. Durante os dias de sua realização, houve um público total de 2.400 pessoas, sendo 1.300 congressistas que se dividiram nos oito congressos que aconteceram simultaneamente à feira, com a presença de 96 palestrantes e 1.100 visitantes. Somaram-se 33 empresas expositoras, das quais 28 já confirmaram presença na 2ª edição em 2018, com data marcada para 21 a 23 de novembro na Serraria Souza Pinto. A Central dos Hospitais de Minas Gerais teve participação fundamental ao apoiar e divulgar a Feira. Um dos eventos realizados, o “Encontro para Esclarecimentos Sobre Qualificação – Fator de Qualidade”, organizado pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), contou com a participação dos palestrantes Anete Maria Gama, coordenadora da Área e Estímulos à Qualificação de Prestadores da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS e Jorge Luizi Pinho, técnico da Gerência Executiva de Padronização e Interoperabilidade da Diretoria de Desenvolvimento Social (Dides)/ANS. Abertura O presidente da Central dos Hospitais, Reginaldo Teófanes, abriu o evento, desejando a todos que o mesmo fosse proveitoso, pois o assunto era de interesse dos gestores e médicos presentes. Já o assessor da FBH, Roberto Velasco, disse que encontros como esse estão sendo realizados em todo o país.: “Belém, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba são capitais que já participaram desse nosso projeto e Belo Horizonte não poderia faltar”, disse Velasco. Segundo ele, é muito importante que todos os prestadores de serviços tenham informação sobre leis e normas que regulam o que fazer. Caso contrário, não há como lutar pelos seus direitos, principalmente quanto às operadoras, que também têm suas obrigações e deveres. “Não há como ter receio de retaliação ao denunciarem uma falha das operadoras. A ANS existe para regular o setor do Sistema Suplementar de Saúde e colaborar no cumprimento dos deveres das operadoras, tanto do ponto de vista do prestador de serviço, como do beneficiário”. Palestras As palestras tiveram início com a fala de Anete Gama, que fez uma explanação didática sobre o Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviço na Saúde Suplementar (Qualiss), que desde maio de 2016 vem estimulando os prestadores de serviços de saúde a se qualificar para atender melhor seus pacientes. Ela falou sobre os atributos da qualificação para o aprimoramento da assistência, a divulgação desses atributos, entre eles: acreditação, segurança do paciente, qualificação profissional e monitoramento da qualidade por meio de indicadores, entre outros. Segundo Anete, a Agência não vai direto aos prestadores de serviços para avaliar seu trabalho, mas trabalha com instituições acreditadoras de serviços de saúde que participam dessa avaliação com seus programas de certificação, entre elas a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Health Services Accreditation (IQG). Entre os vários outros assuntos levantados, Anete falou sobre o Fator de Qualidade, a ser aplicado ao índice de reajuste estabelecido pela ANS aos serviços pagos pelas operadoras, que poderá ser de 105%, 100% ou 85% do IPCA, a depender do cumprimento dos requisitos de qualidade previstos em Nota Técnica atualizada anualmente. Além disso, segundo Anete, a Agência está incorporando projetos como o “Projeto do idoso bem cuidado”, “Projeto parto adequado” e “Projeto Oncorede”, cujo objetivo é reforçar compromissos com a segurança e a atenção ao paciente. Tiss Sérgio Luizi fez uma palestra sobre a qualidade de informação entre operadoras e prestadores de serviço e a ANS. O Padrão Tiss, criado em 2005 por meio da RN 114, trabalhava na época com fichas de atendimento de papel. Em 2014, os dados passaram a ser enviados obrigatoriamente para a ANS e em 2015, a RN 305 determinou que o padrão devesse ser exclusivamente eletrônico; na época deu-se também o início do processamento de arquivos e o lançamento do Painel Geral de Gerenciamento (Dtiss), que cuida da divulgação de todas as informações do Tiss. Em 2016, a ANS passou a monitorar a qualificação dos dados e outras formas de remuneração para refinar os dados e divulgar para a sociedade. “As operadoras são obrigadas a fornecer todas as informações necessárias por via eletrônica ao prestador de serviços. Caso isso não ocorra, não tenham receio de denunciá-las à ANS”, disse Sérgio, alertando que o nome do denunciante não será divulgado. Tudo isso tem como objetivo reunir dados de atenção à saúde do beneficiário dos planos privados; a diretriz é a redução da assimetria de informação e as finalidades são padronizar e subsidiar prestadores e beneficiários. Erros fatais CENTRAL DOS HOSPITAIS NA MÍDIA Presidente da Central dos Hospitais, representante das instituições privadas, Reginaldo Teófanes Ferreira de Araújo explica que a maior parte dos erros acontece nas unidades de menor porte, com até 50 leitos, que são a maioria no Estado. Além disso, ele lembra que os baixos salários pagos aos profissionais de saúde fazem com que eles trabalhem em vários empregos. Dessa forma, o cansaço impacta no resultado. (Leia mais) Mês de dezembro EVENTOS

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CENTRAL ONLINE - Boletim quinzenal da Central dos Hospitais de Minas Gerais - Ano 2 – nº 41 – 5 de dezembro de 2017

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Central dos Hospitais de Minas Gerais

Rua Carangola, 225, bairro Santo Antônio – Belo Horizonte - MG - Telefone: (31) 3326-8001Para sugerir pautas e assuntos diversos para o Central online, envie um e-mail para

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“Encontro para Esclarecimentos Sobre Qualificação – Fator de Qualidade”

NOTÍCIAS CENTRAL DOS HOSPITAIS

O Minascentro, em Belo Horizonte, sediou nos últimos dias 22 a 24 de novembro a Expo-Hospital Brasil, feira de produtos e serviços hospitalares. Durante os dias de sua realização, houve um público total de 2.400 pessoas, sendo 1.300 congressistas que se dividiram nos oito congressos que aconteceram simultaneamente à feira, com a presença de 96 palestrantes e 1.100 visitantes. Somaram-se 33 empresas expositoras, das quais 28 já confirmaram presença na 2ª edição em 2018, com data marcada para 21 a 23 de novembro na Serraria Souza Pinto.

A Central dos Hospitais de Minas Gerais teve participação fundamental ao apoiar e divulgar a Feira. Um dos eventos realizados, o “Encontro para Esclarecimentos Sobre Qualificação – Fator de Qualidade”, organizado pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), contou com a participação dos palestrantes Anete Maria Gama, coordenadora da Área e Estímulos à Qualificação de Prestadores da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS e Jorge Luizi Pinho, técnico da Gerência Executiva de Padronização e Interoperabilidade da Diretoria de Desenvolvimento Social (Dides)/ANS.

Abertura

O presidente da Central dos Hospitais, Reginaldo Teófanes, abriu o evento, desejando a todos que o mesmo fosse proveitoso, pois o assunto era de interesse dos gestores e médicos presentes. Já o assessor da FBH, Roberto Velasco, disse que encontros como esse estão sendo realizados em todo o país.: “Belém, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba são capitais que já participaram desse nosso projeto e Belo Horizonte não poderia faltar”, disse Velasco.

Segundo ele, é muito importante que todos os prestadores de serviços tenham informação sobre leis e normas que regulam o que fazer. Caso contrário, não há como lutar pelos seus direitos, principalmente quanto às operadoras, que também têm suas obrigações e deveres. “Não há como ter receio de retaliação ao denunciarem uma falha das operadoras. A ANS existe para regular o setor do Sistema Suplementar de Saúde e colaborar no cumprimento dos deveres das operadoras, tanto do ponto de vista do prestador de serviço, como do beneficiário”.

Palestras

As palestras tiveram início com a fala de Anete Gama, que fez uma explanação didática sobre o Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviço na Saúde Suplementar (Qualiss), que desde maio de 2016 vem estimulando os prestadores de serviços de saúde a se qualificar para atender melhor seus pacientes. Ela falou sobre os atributos da qualificação para o aprimoramento da assistência, a divulgação desses atributos, entre eles: acreditação, segurança do paciente, qualificação profissional e monitoramento da qualidade por meio de indicadores, entre outros.

Segundo Anete, a Agência não vai direto aos prestadores de serviços para avaliar seu trabalho, mas trabalha com instituições acreditadoras de serviços de saúde que participam dessa avaliação com seus programas de certificação, entre elas a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Health Services Accreditation (IQG).

Entre os vários outros assuntos levantados, Anete falou sobre o Fator de Qualidade, a ser aplicado ao índice de reajuste estabelecido pela ANS aos serviços pagos pelas operadoras, que poderá ser de 105%, 100% ou 85% do IPCA, a depender do cumprimento dos requisitos de qualidade previstos em Nota Técnica atualizada anualmente.

Além disso, segundo Anete, a Agência está incorporando projetos como o “Projeto do idoso bem cuidado”, “Projeto parto adequado” e “Projeto Oncorede”, cujo objetivo é reforçar compromissos com a segurança e a atenção ao paciente.

Tiss

Sérgio Luizi fez uma palestra sobre a qualidade de informação entre operadoras e prestadores de serviço e a ANS. O Padrão Tiss, criado em 2005 por meio da RN 114, trabalhava na época com fichas de atendimento de papel. Em 2014, os dados passaram a ser enviados obrigatoriamente para a ANS e em 2015, a RN 305 determinou que o padrão devesse ser exclusivamente eletrônico; na época deu-se também o início do processamento de arquivos e o lançamento do Painel Geral de Gerenciamento (Dtiss), que cuida da divulgação de todas as informações do Tiss. Em 2016, a ANS passou a monitorar a qualificação dos dados e outras formas de remuneração para refinar os dados e divulgar para a sociedade.

“As operadoras são obrigadas a fornecer todas as informações necessárias por via eletrônica ao prestador de serviços. Caso isso não ocorra, não tenham receio de denunciá-las à ANS”, disse Sérgio, alertando que o nome do denunciante não será divulgado.

Tudo isso tem como objetivo reunir dados de atenção à saúde do beneficiário dos planos privados; a diretriz é a redução da assimetria de informação e as finalidades são padronizar e subsidiar prestadores e beneficiários.

Erros fataisCENTRAL DOS HOSPITAIS NA MÍDIA

Presidente da Central dos Hospitais, representante das instituições privadas, Reginaldo Teófanes Ferreira de Araújo explica que a maior parte dos erros acontece nas unidades de menor porte, com até 50 leitos, que são a maioria no Estado. Além disso, ele lembra que os baixos salários pagos aos profissionais de saúde fazem com que eles trabalhem em vários empregos. Dessa forma, o cansaço impacta no resultado. (Leia mais)

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