notícias - caso microvlar

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  • 8/17/2019 Notícias - Caso MICROVLAR

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    Como vivem as famílias que há uma década se viram envolvidas no episódio

    das pílulas de farinha, quando pelo menos 250 mulheres engravidaram

    mesmo usando anticoncepcional 

    "Por problemas de saúde, eu não poderia ficar grávida naquele momento. Por uma falha da pílula,

     fiquei. Mas, graças !aniell, vivi pela terceira ve# a e$peri%ncia de ser mãe"  

    Meire Miyashiro Inamine, 42, dona-de-casa, mãe de Danielly, 9 

    assim se passaram dez anos...por Roberto de Oliveira fotos Maria do Carmo

    Pablo, 10, Isabela, 9, Paulinha, 9, e Danielly, 9. Quatro crianças, uma mesmaeração. !odas elas nasceram entre 199" e 99. #m comum, al$m da idade, umdado bior%&ico 'ue marcou suas &am(lias. )enhuma delas &oi de estação

     *lane+ada, embora todas tenham crescido cercadas de amor e cuidado. smães, no entanto, se iram *rotaonistas inolunt%rias de um escndalo 'uemobili/ou a sociedade brasileira h% uma d$cada um lote do anticonce*cional

    icrolar, contendo &arinha, &oi comerciali/ado *or enano.

    esultado *elo menos 230 brasileiras entraram na ustiça reiindicandoindeni/aç5es do laborat6rio 7cherin do 8rasil *or terem sido (timas da

     *(lula de &arinha. 7ur*reendidas *ela enda do *lacebo, em uma $*oca em 'uea con&iabilidade do m$todo anticonce*cional era 'uase absoluta cerca de90:;, elas o*taram *or lear adiante a raide/ e não se arre*endem.

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    B $*oca, o laborat6rio admitiu 'ue, em e/ de hormCnio, as *(lulas &oram&eitas de &arinha *ara serem usadas como teste de noas m%'uinas. as aindanão se sabe ao certo como &oram *arar no mercado. =alcula-se 'ue cerca de 2t de *(lula sem e&eito anticonce*cional &oram *rodu/idas. s &am(lias tieram'ue a*render a lidar com as re*ercuss5es cotidianas do escndalo, de modo anão deiar 'ue a *(lula de &arinha continuasse a causar mais danos. oraemocionais.

    E% se &oram cinco anos e at$ ho+e o estudante Pablo não entende direito uma brincadeira dos coleuinhas da $*oca do *r$. )a hora do lanche, as criançascomeçaam a cham%-lo de FFnen@ de &arinhaGG.

    De*ois de ouir a re&er@ncia e*l(cita ao caso, ele cheou em casa e a *rimeira coisa 'ue 'uis saber, antes de abraçar a mãe, &oi o motio do tal

    a*elido, motiado *or uma re*ortaem de !A.

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    J o 'ue em tentando &a/er driana.

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    % Aanda contratou o adoado Pedro Eui/ Lrtolani. ação contra a 7cherin&oi +ulada em *arte *rocedente, em de maio de 200, e o laborat6rio,condenado a *aar N 100 mil, al$m de cinco sal%rios m(nimos mensais donascimento at$ 'ue a menina com*lete 1" anos. em*resa recorreu.

    as as 'uatro mães entreistadas *ela Revista anharam na ustiça de N.000 a N ".000 da 7cherin *ara des*esas de enoal e *arto. Pela ação,cada criança *assou a receber, *or m@s, de dois e meio a tr@s sal%rios m(nimosat$ a maioridade.

     )o s%bado, dia , começou uma noa batalha +udicial de uma su*osta (timade outro laborat6rio. bab% Isabel odriues, 19, 'ue deu O lu/ ?eli*e, emibeirão Preto 7P;, $ uma das tr@s mulheres 'ue aleam ter &icado r%idasa*6s usar o anticonce*cional in+et%el =ontrace*, do laborat6rio #7 7ima

    Pharma. #ntrou com *rocesso *or danos morais. em*resa neares*onsabilidade.

    A ravidez )enhuma das 'uatro mães do caso icrolar colocou mais uma *(lula da7cherin na boca de*ois da raide/ ines*erada. as o icrolar, comoocorria h% de/ anos, continua sendo o anticonce*cional mais endido no8rasil dados de março;, seundo o I7 Realth, 6rão 'ue &a/ auditoria dosetor &armac@utico. =erca de 1,3 milhão de brasileiras com*ram omedicamento todos os meses, di/ o laborat6rio.

     )ilson oberto de elo, *residente da ?ederação 8rasileira das ssociaç5esde Sinecoloia e Lbstetr(cia e *ro&essor da M7P, acha 'ue o escndalo das

     *(lulas de &arinha *roocou uma crise de con&iabilidade momentnea nasconsumidoras.

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    no dia 9 de &eereiro de 99. Quando a arotinha com*letou tr@s anos, o *ai&icou desem*reado. B $*oca, a adoada tee 'ue interrom*er os cursos *araseurar a barra.

    ãe de urilo, 21, e =amila, 19, a dona-de-casa Aanda descobriu 'ue estaar%ida *or acaso, 'uando &alaa com a i/inha. De re*ente, se deu conta de'ue a menstruação estaa atrasada. #m 1 de +unho de 9", Aanda com*roouseria mãe mais uma e/. Mm 'uarto &oi eruido Os *ressas *ara receber a noamoradora a &ilha Isabela.

    rana andaa curta. Aanda não tinha mais nenhuma *eça de criança nasaetas. Mma amia saiu O cata de carrinho, berço, rou*inhas e at$ banheira

     *ela i/inhança.

    menina nasceu *rematura, aos seis meses e meio. Pesaa 1,210 T e media0 cm. )ão tinha ainda unhas nem sobrancelhas. Aanda tee um *6s-o*erat6rio com*licado e &icou internada na M!I. Quatro dias de*ois de dar Olu/, ainda internada, a mãe soube 'ue a beb@ haia sobreiido.

    manicure enata não tee *roblemas durante a raide/. Pablo nasceu &ortee saud%el. as ela reieu elhas reaç5es em março de 9", iuais Os da

     *rimeira raide/, de Paloma, ho+e com 1 anos. De re*ente, o estCmaoembrulhou e a &ome a*ertou. Descobriu 'ue o medicamento com*rado numa&arm%cia no bairro do 7ocorro /ona sul de 7P; estaa no &amoso lote de

     *lacebo.

    estação da dona-de-casa eire, 42, &oi ainda mais traum%tica. #la sesubmeteria a um tratamento contra hi*ertireoidismo O base de iodo, em " deabril de 9". ntes de inici%-lo, assinou um termo de com*romisso m$dicorea&irmando a intenção de não enraidar num *ra/o de um ano.

    7eus dois &ilhos +% eram randinhos. arota tinha 11 anos, e o menino, .Passaram-se *ouco mais de 0 dias a*6s o tratamento 'uando o alerta &oi dado

     *ela menstruação atrasada.

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    !"pectativas lentidão do +udici%rio *ode &a/er com 'ue essas crianças cheuem Omaioridade sem er o &im dessa batalha leal. mios, i/inhos e mesmo

     *arentes +% tentaram &a/er com 'ue as mães desistissem. #m ão.

    mãe de Isabela, Aanda, es*era *aar a &aculdade da &ilha com o dinheiro deuma indeni/ação incerta. t$ a menina sonha com o recurso.

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    deleado 'ue notou di&erenças ao com*arar duas cartelas doanticonce*cional, com*radas em maio e +unho. raide/ &oicon&irmada no dia 1 de +ulho.

    dona de casa lembra 'ue no dia 29 de +unho iu uma re*ortaemna teleisão sobre o icrolar &abricado com &arinha *elo laborat6rio7cherin do 8rasil *ara testar uma noa m%'uina de embalaem, 'ueacabou cheando ao mercado ao in$s de ser incinerado.

    #la tomou as tr@s >ltimas *(lulas 'ue &altaam *ara terminar acartela, mas &icou descon&iada. Quando encontrou na aeta a cartelaa/ia de icrolar 'ue haia tomado no m@s de maio, resoleucom*arar as duas.

    s tonalidades das cartelas e as letras são di&erentes, as inscriç5es do

    n>mero de lote, &abricação e *ra/o de alidade não estaam em baioreleo na cartela sus*eita, o *l%stico 'ue reeste a cartela *arece mais&r%il e alumas in&ormaç5es estão em locais di&erentes.

    L deleado rnon eche ?uihara não 'uis diular o nome da&arm%cia onde o medicamento &oi com*rado. 7eundo ele, as duascartelas de icrolar, leadas *or Venaide, serão eniadas *ara oInstituto de =riminal(stica da Pol(cia =iil *ara eame de *er(cia.

    Venaide não tem a nota &iscal da cartela de icrolar sus*eita, 'uecom*rou em +unho, mas tem a nota &iscal do anticonce*cionalcom*rado no m@s anterior, na mesma &arm%cia.

    LM!L EDL - L laborat6rio 7cherin do 8rasil se recusou acomentar a den>ncia da dona de casa araçatubense. assessoria deim*rensa do &abricante se limitou a in&ormar 'ue as consumidoras'ue tierem 'ual'uer d>ida sobre os medicamentos deem tele&onar 

     *ara o n>mero 0"00-331-241, de seunda a seta-&eira, das "h Os20h.

    L inist$rio da 7a>de determinou a sus*ensão da &abricação, da

    comerciali/ação e do uso do anticonce*cional icrolar no dia 2 de +unho.

    medida &oi tomada *or'ue *(lulas &eitas com &arinha, 'ue deeriamter sido incineradas, chearam ao mercado. #las &oram &abricadas

     *ara serem usadas no teste de uma noa m%'uina de embalaem eacabaram sendo desiadas. Pol(cia =iil abriu in'u$rito *araa*urar *or'ue e como as *(lulas *ara teste acabaram nas &arm%cias,mas ainda não descobriu.

    den>ncia &oi &eita *or mulheres de 7ão Paulo 'ue usaram o

    anticonce*cional e enraidaram.

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    #R$%IDA& 'enaide diz terenravidado en(uanto tomava p)lula

    ()ão queria outro filho de *eito nenhum+

    Sraide/ não estaa mais nos *lanos de Venaide dos 7antos, 'ue +% tem dois &ilhos, um com 10 anos e outro com dois. ltimaraide/ &oi de risco. )ão 'ueria outro &ilho de +eito nenhumde DI-; deraçatuba e &oi orientada a *rocurar a *ol(cia. ?.A.;

    Caso Microvlar: ação de indenização contra aSchering

    Edilberto de Castro Dias| Alexandre Bizzotto

    https://jus.com.br/946491-edilberto-de-castro-dias/publicacoeshttps://jus.com.br/957255-alexandre-bizzotto/publicacoeshttps://jus.com.br/957255-alexandre-bizzotto/publicacoeshttps://jus.com.br/946491-edilberto-de-castro-dias/publicacoes

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    Publicado em 04/1999. Elaborado em 03/1999.GOSTOU?

    • BIODIREITO

    • MEDICAMENTOS

    Página 1 de 3»

    Ação de indenização movida por uma mulher que, por ter confiado nas "pílulasde farinha" supostamente do anticoncepcional Microvlar, veio a ter uma filhainesperada, que nasceu prematuramente e com problemas de saúde. A petição

    faz uma detalhada exposição de notícias publicadas na imprensa, aborda oCódigo do Consumidor e a teoria da responsabilidade civil por danos morais.Em anexo, decisão interlocutória do juiz Alexandre Bizzotto, concedendo tutelaantecipada em favor da requente. Peças enviadas pelo advogado Edilberto deCastro Dias, subscritor da petição inicial (e-mail: [email protected], home-page: http://www.eip.com.br/castrodias).

    EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARACÍVEL DA COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA GO

      ***, brasileira, solteira, servidora publica Municipal, residente e

    domiciliada na ***, CI. ***, CPF ***, neste atotambém representando sua filha****,

    brasileira, menor impúbere, solteira, através de seu advogado com escritórioprofissional na Rua 10, nº 109, Ed. Gold Center, sala 306, Setor Oeste, Goiânia – GO,vêm a Douta e Ilustre presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 159 do CódigoCivil, combinado com artigos 1º, 2º, 6º, 8º a 12º e 81 a 84 parags. 2º do Código de

    Proteção e defesa do Consumidor Lei 8078/90, art. 273 do Código deProcesso Civil ecom os benefícios do art. 5º LXXIV da Constituição Federal e da Lei 1060 de 05/02/50,

    propor

    AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DERESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO MATERIAL E MORAL

    com pedido de antecipação de Tutela

      Em desfavor daSCHERING DO BRASIL, QUÍMICA E

    FARMACÊUTICA Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no C.G.C/MF sob o

    nº 56.990.534/0001-67, com sede na Rua Cancioneiro de Évora, 255/339/383, SantoAmaro, São Paulo SP, CEP 04708-010, na pessoa de seu representante legal, pêlos

    fatos e direitos abaixo aduzidos:

    https://jus.com.br/peticoes/16049/caso-microvlar-acao-de-indenizacao-contra-a-scheringhttps://jus.com.br/peticoes/biodireitohttps://jus.com.br/peticoes/medicamentoshttps://jus.com.br/peticoes/16049/caso-microvlar-acao-de-indenizacao-contra-a-schering/2https://jus.com.br/tudo/processohttps://jus.com.br/tudo/responsabilidade-civilhttps://jus.com.br/tudo/responsabilidade-civilhttps://jus.com.br/tudo/pessoa-juridicahttps://jus.com.br/peticoes/16049/caso-microvlar-acao-de-indenizacao-contra-a-scheringhttps://jus.com.br/peticoes/biodireitohttps://jus.com.br/peticoes/medicamentoshttps://jus.com.br/peticoes/16049/caso-microvlar-acao-de-indenizacao-contra-a-schering/2https://jus.com.br/tudo/processohttps://jus.com.br/tudo/responsabilidade-civilhttps://jus.com.br/tudo/pessoa-juridica

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    DOS FATOS

      1 – A requerente foi consumidora do contraceptivo Microvlar por 5anos, produzido pela empresa requerida Schering do Brasil, subsidiaria doLaboratório multinacional Schering AG, com sede na Alemanha, consideradoum dos maiores do setor farmacêutico do mundo.

      2 Segundo oTERMO DE DECLARAÇÕES, tomado pelo ilustre

    membro do Ministério Publico, promotorTITO SOUZA DE AMARAL,no dia 22de julho

    de 1998 o seguinte:

     

    Que tem uma filha de seis anos de idade , que um mês após o nascimento

    da filha , por receita do Dr. JOÃO MANOE do !ospital "#o "il$estre de

    Aparecida, come%ou a usar o anticoncepcional Micro$lar, que durante o

    tempo que usou o Micro$lar n#o sentiu nenhuma rea%#o indese&'$el, que

    como o produto n#o precisa de receita medica para comprar nunca mais

    pediu receita ao medico, que sempre comprou o Micro$lar na mesma

    farm'cia J()E, situada na )ua dos protestantes, no *airro onde mora.

      3 – No dia 13 de novembro veio ao mundoADRYELLE DE

    OLIVEIRA,de parto cesariano, que foi antecipado devido a problemas desaúde da mãe, que sofreu de pressão alta durante toda a gravidez.

      4 – O requerido depois das denuncias apresentadas foi compelidoa oferecer a requerente um plano de saúde, por um ano, o que não ésuficiente para manutenção de sua saúde e do recém nascido, já que sãoprescritos remédios caros, que a requerente não tem condições decomprar. ( doc. Anexo).

      5 - Segundo as declarações já prestadas pelo laboratório edivulgadas na imprensa nacional, as cartelas contendo placebo defarinha foram produzidas para testar um novo equipamento deembalagem da marca alemã Ullmann, comprado pelo laboratório noinício do ano pôr US$ 3 milhões e com capacidade para produzir até 400cartelas pôr minuto. As cerca de 650 mil cartelas de anticoncepcionaisfabricadas a partir de 1,2 tonelada do composto de lactose e açúcar,entre janeiro e abril, foram embaladas e armazenadas em um depósito

    antes de serem encaminhadas para incineração. Os diretores da

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    Schering acreditam que as pílulas que acabaram nas mãos dasconsumidoras foram roubadas entre o armazenamento, o transporte, pelaVega Sopave, e a incineração no laboratório Ciba, e admitem dois errosdurante o processo. Um deles foi o de não haver fiscalizado a das pílulasdas dependências do laboratório e o encaminhamento para aincineração. O outro foi ter demorado quase um mês para notificar políciado extravio desde que souberam, pôr meio de uma carta anônima, queas pílulas feitas para teste estavam no mercado.

      6 – A responsabilidade da distribuição do lote com 650 mil cartelasde placebo para teste foi do laboratório requerido que não acompanhou adestruição do mesmo. Um teste bem exagerado pôr sinal, pois a

    produção de 650.000 mil cartela do placebo mesmo se produção for de400 cartelas pôr minuto, seriam necessárias 27 horas para produzir talquantidade e irresponsável pois as cartelas eram iguais, as pílulas damesma cor e a bula estava inserida dentro de cada cartela. A Scheringcometeu um engodo com a requerente ela foi enganada, porque tomavaum medicamento que deveria prevenir a gravidez.

      7 – O que ocorreu Excelência foi que houve um derramamento dos

    placebos no Estado de Goiás, principalmente na cidade de Goiânia. Jásão mais de 20 (vinte) casos comprovados no Estado de Goiás. A própriaSchering já forneceu uma dezena deplanos de saúde da Unimed paraoutras vítimas.

      A própria requerente já recebeu um plano de saúde do requerido,cristalizando a presunção da culpa do requerido e o nexo causal dosfatos.

      8 - Podemos vislumbrar no presente processo que Schering tentade todas as formas alegar que ouve um furto do medicamento Microvlar eos ladrões espalharam por todo Brasil o medicamento furtado.Contestamos veementemente essas afirmações pelos seguintes motivos

    a. Porque o valor do medicamento é muito baixo custa R$ 2,41 (doisreais e quarenta e um centavos) na farmácia. (doc. anexo Fls. 158).

    https://jus.com.br/tudo/planos-de-saudehttps://jus.com.br/tudo/planos-de-saude

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    b. A enorme quantidade de blister produzidos 600.000 (seiscentosmil), nos leva crer na mistura dos lotes.

    c. As cartelas de Microvlar eram exatamente iguais, tanto na cor da

    cartela, na forma das drágeas que eram da mesma cor, peso e diâmetrodas originais.

    d. As cartelas continham bula idêntica as das originais, caso aempresa fosse diligente as bulas teriam aviso de que era um placebo enem seriam bulas.

    e. Os números dos lotes também é apenas um engodo que o

    requerente jogou na mídia para se safar das acusações, pois é evidenteque se estavam testando a nova maquina, e usaram tudo igual, blister,envelope, drágea também usaram os números de forma compor iguaisas originais.

    f. Porque de 30 dias demora para comunicar ao público e dar queixado furto?

    g. A resposta Excelência é porque eles estavam preparando a

    fabrica. Para promover esta encenação. Quem estava lá para saber seesses medicamentos não se misturaram.

    h. Se o departamento comercial por falta de comunicação nãovendeu os placebos? Numa grande fabrica isso acontece, muita gentetrabalhando as pessoas não sabem o que as outras estão fazendo.

    i. O ministro da saúde José Serra afirmou ao jornalO GLOBOque a

    hipótese de furto das pílulas de farinha de trigo, apresentada pelaempresa, não convence:

      "Eu n#o acredito +em rouo- e fico com um p atr's. /estranho mesmo saendo do prolema, o laoratório tenha demorado tantopara $ir a p0lico. Nós interditamos porque esse laoratório n#o temcontrole sore aquilo que produ1, mantm no estoque ou $ai para asfarm'cias.

      9 – Portanto, Excelência, essa queixa de furto onde não se sabe pelomenos onde foi o furto ou quando fica difícil de se acreditar. Os supostos ladrõesmesmo com toda a imprensa nacional dando cobertura do caso, o Ministro da Saúde

    José Serra participando diretamente das investigações, o Governador de São Paulo

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    ordenado a policia que achasse os culpados, a Policia Federal investigando nunca

    foram sequer identificados ou se descobriu qualquer indicio da materialidade do crime.

      10 – Pelo contrario quem foi indiciado no caso foi o diretor-presidente do

    Laboratório Schering do Brasil, Rainer Manfred Michael Bitzer, o farmacêutico e diretorindustrial da empresa, Valter Frederico Schenck.. A justiça Criminal de São Pauloinstaurou processo criminal e por decisão do juiz Olavo Perreti, os dois deverãocomparecer como réus em audiência no processo em que sãoacusados de terem

    cometido crime de omissão e negligência pelo promotor Pedro Manoel Ramos, do

    Ministério Público Estadual.

      11 - Se julgados e condenados, os diretores do laboratório podemcumprir pena de até sete anos e quatro meses de prisão, além de ter que pagar multa

    a ser fixada em juízo. Bitzer e Schench estão sendo responsabilizados pelo Ministério

    Público Estadual de permitir que chegasse ao mercado as pílulas falsas doanticoncepcional Microvlar, responsáveis pela gravidez indesejada de pelo menos 200mulheres.

      12 - O juiz Olavo Perreti não aceitou a argumentação do advogadocriminalista da empresa, José Carlos Dias, de que a Schering deveria figurar como

    vítima no processo, uma vez que as pílulas, fabricadas com farinha para testarmáquina de embalagem, desapareceram da empresa sem conhecimento dos

    diretores.

      13 - Para o promotor Pedro Manuel Ramos, que fundamentou a

    denúncia em 11 páginas, se houve algo de errado na empresa, alguém deveresponder por isso.

      "Eles eram os respons'$eis pela empresa e se as p2lulasforam sutra2das por terceiros e comerciali1adas acidentalmente, talfato n#o sutrai a responsailidade dos diretores da empresa3.

      14 - Quando comprou o contraceptivo Microvlar€ , na farmácia

    estabeleceu entre a requerente e o requerido uma relação de consumo, que é

    regulada pelo Código do Consumidor ( lei 8.078 de 11/09/90), que assevera:

     

     Art. 2º 4 5onsumidor toda pessoa f2sica ou &ur2dica que adquire ou utili1a

    produtos ou ser$i%o como destinat'rio final.

      6ar'7rafo 0nico 4 Equipara4se a consumidor a coleti$idadede pessoas, ainda que indetermin'$eis, que ha&a inter$indo nasrela%8es de consumo.

      Art. 3º 4 9ornecedor toda pessoa f2sica ou &ur2dica,

    p0lica ou pri$ada, nacional ou estran7eira, em como os entesdespersonali1ados, que desen$ol$em ati$idades de produ%#o,,

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    constru%#o, transforma%#o, importa%#o, e:porta%#o, distriui%#o oucomerciali1a%#o de produtos ou presta%#o de ser$i%os.

      §1º 4 6roduto qualquer em, mó$el ou imó$el, material ouimaterial.

      15 – Preliminarmente, MM Juiz, verifica-se no presente casodeRESPONSABILIDADE OBJETIVA, ao rigor do Art. 12, da Lei 8078/90, Código deProteção e Defesa do Consumidor que assevera o seguinte:

    SEÇÃO IIDA RESPONSABILIDADE PELO

    FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO

       Art. 12 4 O faricante, o produtor, o construtor, nacionalou estran7eiro, e o importador respondem, independentemente dae:istência de culpa, pela repara%#o dos danos causados aosconsumidores...

      No que é secundado pelo art. 159 do Código Civil que assim dispõe:

      3Aquele que, por a%#o ou omiss#o $olunt'ria, ne7li7ênciaou imper2cia, $iolar direito ou causar pre&u21o a outrem, fica

    ori7ado a reparar o dano3.

      16 – Apesar de responsabilidade objetiva, empresa requerida temsuaCULPABILIDADE confirmada e reafirmada, diante da legislação em vigor, tendo

    comprovadamente cometido os seguintes culpas;

     

    a - CULPA IN ELIGENDO – Por não ter, procedido com acerto na escolha de seu preposto (a

    firma que seria responsável pelo transporte e incineração do Microvlar/teste e não ter exercidoum controle suficiente sobre o desempenho da firma para tal encargo).

      b -CULPA IN VIGILANDO - por não ter, como fabricante e responsável

    pelo Microvlarâ , exercido fiscalizaçãosobre o produto, com segurança necessária, e

    evitado a distribuição no mercado brasileiro dos lotes de placebo.

      c -CULPA POR OMISSÃO - A requerida demorou um mês para

    divulgar o ocorrido e quando o fez, fez de forma confusa e inteligível desrespeitandoos mais básicos direitos do consumidor e expondo todas as mulheres que consumiram

    riscos incalculáveis.

      17 –Uma reportagem publicada no o jornalO GLOBO do Rio de

    Janeiro discerne bem o que teria acontecido:

      3Entre ;< de &aneiro e

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    mais que o respeito >s normas de sa0de p0lica choldra. En7anou4se.

      O caso Micro$lar, so a re7ência da atual diretoriada "cherin7, de$eria entrar na antolo7ia de estudos de caso de

    desastres empresariais por desrespeito aos consumidores.

      A "cherin7 est' disposta a assumir a responsailidadepor pre&u21os que tenha pro$ocado >s consumidoras de Micro$larB.ratar' cada caso indi$idualmente e ainda n#o fi:ou normas paraas indeni1a%8es. Enquanto n#o se e:plicar, continua fa1endo um&o7o oo aposta a marca contra um cretinismo dasconsumidoras.3

      18 – A revistaIsto É publicou "O Laboratório Schering, fabricante do

    Microvlar, uma das marcas de pílulas anticoncepcionais mais vendidas no Brasil." E

    continua "Milhares de cartelas do medicamento entregues às farmáciascontinham comprimidos de farinha no lugar das pílulas autênticas. Em razão

    disso, várias mulheres descobriram que ficaram grávidas enquanto tomavam oMicrovlar."

      19 - NaAÇÃO CIVIL PÚBLICA, movida pelo Estado de São Paulo em

    desfavor da Schering do Brasil e que corre na 10ª vara da Fazenda Pública de São

    Paulo, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, afirmou categoricamente emreforço a culpabilidade da requerida

     

    A empresa requerida n#o se preocupou em informar corretamente seus

    consumidores , atitude que se impunha, pois a mesma l2der nesse se7mento,

    deposit'ria da confian%a de milhares de pessoas.

      O fato notório ali's, que cartelas contendo comprimidoselaorados > ase de farinha che7aram ao p0lico consumidor.

      A empresa somente apresentou requerimento para instaura%#ode inqurito policial, no dia

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    recomendado por muitos médicos, desde que haja o acompanhamento clínico, é tomar

    duas doses duplas de uma pílula anticoncepcional de média dosagem hormonal de 12em 12 horas. procedimento provoca uma descamação maior na parede uterinaimpedindo que o óvulo fecundado se fixe e evolua para a gravidez. Isso só vale,

    entretanto, para os primeiros dias após a relação."

      21 - Não obstante a responsabilidade objetiva e materialização dasculpasIn Eligendo eIn Vigilando, eculpa por Omissão devido a demora de mais de

    30 dias para comunicar a policia e a Vigilância sanitária infringiu o art. 10 , parágrafo,1º, da lei 8078/90, que determina o seguinte:

      Art. ;H 4 O fornecedor n#o poder' colocar no mercado deconsumo produto ou ser$i%o que sae ou de$eria saer apresentar alto7rau de noci$idade ou periculosidade > sa0de ou se7uran%a.

      § 1º 4 O fornecedor de produtos e ser$i%os que,posteriormente > sua introdu%#o no mercado de consumo, ti$erconhecimento da periculosidade que apresentem, de$er' comunicaro fato imediatamente >s autoridades competentes e aosconsumidores, mediante an0ncios pulicit'rios.

      § 2º 4 Os an0ncios pulicit'rios a que se refere opar'7rafo anterior ser#o $eiculados na imprensa, r'dio etele$is#o, >s e:pensas do fornecedor do produto ou ser$i%o.

      §3º 4 "empre que ti$erem conhecimento depericulosidade de produtos ou ser$i%os > sa0de ou se7uran%a dosconsumidores, a =ni#o, os Estados, o Distrito 9ederal e osMunic2pios de$er#o inform'4los a respeito.

      22 – O laboratório requerido que foi compelido judicialmente pelo juiz da 10ª vara da Fazenda Pública de São Paulo,a fazer umRecall que

    segundo Cid Scartezzini Filho é o ato de chamar a atenção dosconsumidores para existência de determinado produto, com a finalidadede orientá-los quanto a utilização do mesmo e por conseqüência evitarque lhes seja causado qualquer dano futuro.

      ORecall comunicando que o medicamento que estava no

    mercado era inócuo. não foi feito a tempo de se evitar a gravidez dasvítimas do descaso, enão foi publicado, em nenhum jornal do Estado

    de Goiás,

      23 - A requerente vítima não teve nenhuma chance de evitar essa

    gravidez indesejada, nasceu pobre e foi vitima de um dos piores casosde negligencia da historia mundial. Os Alemães envolvidos ainda vão ter

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    a coragem de se eximir da culpa e pedir a condenaçãodehonorários advocatícios na sua peça contestatoria, contra essa infelizdo destino.

      24 – A Schering através de seus advogados ironiza com as vitimasem reportagem de 15/10/98 da revistaIsto É o advogado da Schering,

    Cid Scartezzini, afirma que seu cliente não se considera responsávelpelas conseqüências da venda de pílulas de farinha. "Acataremos aJustiça se ela decidir que somos culpados. Não podemos nos eximir deuma responsabilidade que não temos. Não foi a Schering que distribuiuas cartelas de placebo. A culpa é dos farmacêuticos que não compraramdiretamente da Schering", diz o advogado. Scartezzini, o laboratório não

    está convencido de que as mulheres que reivindicam indenizaçãoengravidaram por causa da pílula de farinha. " raro guardar cartelas deremédio vazias, por isso compreendemos difícil provar o uso. Milhares demulheres podem engravidar usando a pílula", argumenta.E faz umacomparação espantosa: "Caiu um avião, mas não se sabe quemestava lá dentro."

      25 - Jogar a culpa nos farmacêuticos, na pobre mãe e até no bebe

    será as falácias que Vossa Excelência encontrará na peça contestatóriado requerido. Atitudes dos irresponsáveis que nunca admitirão seu erro.

      26 - O requerido não cumpriu ou fez cumprir quaisquer dasdisposições legais, embora tivesse conhecimento do uso de Microvlar,O ministro da saúde José Serra afirmou ao jornalO GLOBOque: A

    hipótese de furto das pílulas de farinha de trigo, apresentada pelaempresa, não convence "Eu não acredito (em roubo) e fico com um

     pé atrás. É estranho mesmo sabendo do problema, o laboratóriotenha demorado tanto para vir a público. Nós interditamos porqueesse laboratório não tem controle sobre aquilo que produz, mantém

    no estoque ou vai para as farmácias. Isso pode estar acontecendo com

    produtos contra o câncer, Aids e outros. O problema dessas mulheres sóapareceu porque ficaram grávidas - disse ministro da Saúde. Não dápara entender por que um remédio para testes vem com a bula dentro.Além disso, fabricar com farinha deve ser tão caro quanto de outro modo"

    observou o ministro da Saúde. Autoridades da Food and Administration(FDA), a agência federal que controla a produção e comércio de

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    remédios e alimentos nos Estados Unidos, endossaram informalmente aatitude tomada pelo Ministério da Saúde, do Brasil, contra o laboratórioSchering. Quanto às vítimas de seu desleixo, a sugestão era uma só: quecom ação judicial contra aquela empresa. – "Se isso acontecesse aquinos Estados Unidos, uma mulher que tivesse engravidado porcausa de uma pílula falsa poderia levantar de US$ 2 milhões a US$ 5

    milhões". Essa é a estimativa de quanto custa criar um filho até que ele

    saia da universidade. Fora isso, seria possível obter algo mais por danosdisse um funcionário da FDA.(O Globo).

    DO DANO MATERIAL 26 – A gravidez indesejada, acarretou a requerente uma serie de

    despesas e um futuro incerto para essa criança que terá de ser criadaaté no mínimo 21 anos de idade, no caso nascimento de um bebenormal, o que ainda é incerto pois a requerente mãe continuou a tomar oremédio por mais dois meses, pois nunca pensou que estivesse grávida.

      27 – A Súmula 490 do Supremo Tribunal Federal, STF aduz:

     

    3A pens#o correspondente > indeni1a%#o oriunda de responsailidadeci$il de$e ser calculada com ase no sal'rio m2nimo $i7ente ao tempoda senten%a e a&ustar >s $aria%8es ulteriores3.

      28 - Portanto requer a Vossa Excelência que condene o requeridoem sentença final ao pagamento de 3100 salários mínimos R$403.000,00 ( quatrocentos e três mil reais) de danos materiais e estéticospara a requerente, mais uma pensão mensal para o recém nascido de 25salários mínimos ou seja R$ 3.250,00 (três mil duzentos e cinqüentareais), até completar 21 anos de idade, ou outra que Vossa Excelência julgar necessária, para o pagamento de escola, vestuário, alimentação,transporte e lazer, de sua futura filho(a), garantindo uma qualidade devida igual a um cidadão nascido na Alemanha, sede do laboratório,Poisno presente caso deve ser estabelecida a pensão e indenizaçãopelos padrões de qualidade de vida da Alemanha igualando nossas

    consumidoras as da sede do laboratório, jurisprudência internacional

    de caso parecido quando a fabrica Union Carbide deixou vazar gasestóxicos na Índia, e foi compelida judicialmente a fazer um acordo com asvitimas pagando hum bilhão de dólares em indenização.

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    DO DANO MORALO DANO MORAL EM NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO

      29 - A reparação pordano moral constitui garantia constitucional,prevista no artigo 5° - X, da Constituição Federal, onde está expresso:

     

    3"#o in$iol'$eis a intimidade, a $ida pri$ada, a honra e a ima7em daspessoas, asse7urado o direito a indeni1a%#o pelo dano material oumoral decorrente de sua $iola%#o3.

      30 - Não pode o juiz ignorar, na apreciação do caso concreto quelhe seja submetido, os aspectos relacionados aos mecanismos básicos

    do comportamento humano, das leis de motivação humana, bem como anecessidade de interrelacionar essas dimensões aos aspectos morais,tutelados pelas leis ordinárias.

      31 - O dano moral, na esfera do Direito, é todo sofrimento humanoresultante de lesões de direitos estranhos ao patrimônio, encarado comocomplexo de relações jurídicas com valor econômico. SAVATIER, com ahabitual clareza, assim o definiu como:

    3odo sofrimento humano que n#o resulta de uma perda pecuni'ria3.

      32 - Hoje, é pacífico o entendimento de que o dano moral éindenizável, posto que qualquer dano causado a alguém ou a seupatrimônio deve ser reparado. O dinheiro possui valor permutativo,podendo-se, de alguma forma, lenir a dor com a perda de um entequerido pela indenização, que representa também punição e desestímulodo ato ilícito.

      33 - A fixação do quantum indenizatório para dano moral não podeficar afastado da apreciação judicial porquanto todo sofrimento humanoresultante de um ato ilícito, porque a indenização, além de lenir a dorsofrida, serve também de desestímulo à prática do ato ilícito.

      34 – Segundo o Ministro do Superior Tribunal de Justiça STJ, PauloRoberto Saraiva da Costa Leite em seu artigo DANO MORAL NODIREITO BRASILEIRO:

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      "A distinção entre dano material e dano moral não decorre danatureza do direito, mas do efeito da lesão, do caráter de suarepercussão sobre o lesado, como observa Aguiar Dias, que, recorrendoà lição de Minozzi, conclui que o dano moral deve ser compreendido emseu conteúdo, que é a dor, o espanto, a emoção, a injúria física ou moral,em geral uma dolorosa sensação experimentada pela pessoa, atribuída apalavra dor o mais largo significado".

      35 - Não se pretenda que o termo prejuízo há de ser entendidocomo dizendo apenas com dano material, como remarcou o MinistroEduardo Ribeiro, demonstrando que o contrário resulta da própria lei,pois a segunda parte do art. 159 remete aos dispositivos que regulam a

    liquidação das obrigações e, entre eles, alguns dizem indiscutivelmentecom dano moral (REsp 4236-RS).

      36 - A indenização por dano moral, contrariamente ao que ocorrecom a concernente ao dano material, não se funda na restitutio inintegrum, pois é impossível repor o estado anterior à lesão, emdecorrência mesmo do efeito desta. Outra é a sua natureza jurídica.Consoante Windscheid, visa a compensar a sensação de dor da vítima

    com uma sensação agradável em contrário. A indenização tem, pois,caráter compensatório.

      37 - Não se pode perder de vista, porém, que à satisfaçãocompensatória soma-se também o sentido punitivo da indenização, demaneira que assume especial relevo na fixação do quantum indenizatórioa situação econômica do causador do dano.

      38 - De acordo com o que escorreitamente observa Maria HelenaDiniz, traduzindo o pensamento que predomina na doutrina e na jurisprudência, a reparação em dinheiro viria neutralizar os sentimentosnegativos de mágoa, dor, tristeza, angústia, pela superveniência desensações positivas de alegria, satisfação, pois possibilitaria ao ofendidoalgum prazer que, em certa medida, poderia atenuar o seu sofrimento".

      39 – A Súmula 37 do STJ, que, pondo uma pá de cal em antigacontrovérsia, consolidou a jurisprudência no sentido de quesão

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    cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral

    oriundos do mesmo fato.

      40 – Segundo afirma o psiquiatra Edson Engels além dos

    problemas práticos que uma família enfrenta diante de uma gravidezindesejada, podem ocorrer mudanças afetivas profundas. Não é raro quea futura mãe passe por problemas emocionais sérios, que, em maior oumenor escala, afetam o exercício da maternidade. Engravidar mesmotendo se prevenido corretamente pode também causar revolta einstabilidade na relação com os filhos já existentes ou com ocompanheiro."Em casos extremos a mulher pode ter alterações na libido,tornando-se frígida ou insegura diante da própria sexualidade",. Se a

    situação não for muito bem encaminhada, chega a desestabilizarcasamentos que iam muito bem. A concepção indesejada também não éa situação ideal para desenvolver laços entre mãe e filho, ele aponta."Sentimentos contraditórios como rejeição e amor, misturados à culpapodem gerar uma criança mais suscetível a problemas decomportamento." Claro que também é natural que pais e mães externemrejeição, impaciência e raiva mesmo com filhos desejadíssimos. Adiferença nos casos de bebês-surpresa é que tais explosões produzem

    mais culpa nos pais.

      41 – Portanto Meritíssimo diante dos fatos e direito acima aduzidosrequer a Vossa Excelência, que condene o requerido em 5000 saláriosmínimos R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais), afim deminorar o sofrimento desta vítima e desestimular e exemplificar empresasmultinacionais de porte da Schering Ag e de suas subsidiarias a nãocometerem a negligência e a irresponsabilidade, que nunca cometeriam

    em suas sedes ou em países de primeiro mundo.

    DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA  42 – Meretíssimo o juiz é destinatário mediato da prova de

    sorte que a regra sobrê o ônus da prova a ele é dirigida por ser regra de julgamento. Nada obstante, essa regra é fator indicativo para partes, deque deverão se desincumbir dos ônus sob pena de ficarem em

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    desvantagem processual. A inversão pode ocorrer em duas situaçõesdistintas admitidas em nosso Código do consumidor:

      a) Quando o consumidor for hipossuficiente ou seja a

    hipossuficiência se dá tanto à difilculdade econômica quanto técnica doconsumidorem poder desimcumbir-se do ônus de provar os fatosconstitutivos de seu direito.

      b) Quando for verossímil sua alegação.

      Art.  # "#o direitos 'sicos do consumidor

      ((( # & $&0'0t&-o )& )$& ) u)0r0to+ 0('u0v o! & 0(vro )o (u )& ,rov&+ &u $&vor+ (o ,roo 0v0'+ quando, a critrio do&ui1, for $eross2mil a ale7a%#o ou quando for elehipossuficiente, se7undo as re7ras ordin'rias dee:periências. +rifo nosso-.

      43 – A hipossuficiência da requerente é evidente e averossimilhança do caso também, mesmo sendo alternativas ashipóteses como claramente indica a conjunçãoou expressa na norma

    comentada.

    A FUMAÇA DO BOM DIREITO E O PERIGO DA DEMORA

      44 - O requisito dofumus boni iuris é evidente no presente

    caso, pois a culpa da distribuição dos placebos foi do laboratório, por

    negligencia de sua diretoria, pela sua omissão em não ter feitoumRECALL a tempo e quando o fez não noticiou em nenhum jornal do

    estado de Goiás e em nenhuma Rádio da cidade de Aparecida deGoiânia. O consumo do Microvlar pela vítima requerente foi confirmadopela declaração feita ao Promotor, que acompanha a petição, e o uso doMicrovlar, pode ser confirmado por inúmeras testemunhas que sabemque a requerente tomava corretamente o contraceptivo e do médico queprescreveu, que serão arroladas no momento oportuno ao processo.

    O periculum in mora na concessão da antecipação da tutela e plausível

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    e evidente face ao nascimento da criança e falta de condições da mãe deprover o sustento em condições dignas.

      45 - Excelência a requerente é pessoa simples, que não

    tem como arcar com as despesas médicas, hospitalares, enxoval,moradia e alimentação desse filho gerado as avessas de sua vontade,portanto é imperativo a concepção da tutela antecipada da lide afim deassegurar a gestação, o parto e criação desta criança fruto dairresponsabilidade de um laboratório que se diz serio e um dos maioresdo mundo.

      46 – Como se sabe, entre dois relevantes valores em

    conflito a segurança jurídica e a efetividade da prestação jurisdicional. Olegislador brasileiro, adotando a tendência dodireito processualcivil contemporâneo, vem dando preferência e, visivelmente, optandopela efetividade da prestação jurisdicional. Por isso mesmo, a tutelaantecipada vem sendo utilizada com sucesso, em todo o país, atémesmo nas ações movidas contra o Poder Público, como meio deefetivamente tutelar o direito que se mostre verossímil e permitir que oPoder Judiciário atue como real guardião dos direitos constitucionais do

    povo brasileiro. A tutela antecipada vem ao encontro do clamor de umpovo que tem sede de justiça e está cansado de ver as lides judiciais searrastarem dolorosamente.

      47 - A antecipação da tutela está prevista no art. 273 doCPC, e no art. 84, parágrafo 3º do Código de Proteção e defesa doConsumidor Lei 8078/90.

     

    Art.

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      R ; 4 A con$ers#o da ori7a%#o em perdas e danos somenteser' admiss2$el se por elas optar o autor ou se imposs2$el a tutelaespec2fica ou a oten%#o do resultado pr'tico correspondente.

      R

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      O pa7amento determinado de$er' ser efetuado no pra1o decinco dias, a contar da data da &untada aos autos principais dacompro$a%#o da cita%#o.

      O n#o cumprimento da ori7a%#o ora determinada, no pra1o

    estipulado, acarretar' multa di'ria no $alor de )F ;.HHH,HH +ummil reais-

      50 – No Rio de Janeiro, a justiça já determinou antecipar a tutela

    em dois casos. O juiz Luiz Carlos Neves Veloso, em exercício da 42ªVaraCível, determinou à Schering arcar, num período de 12 meses, comdespesas médico-hospitalares de Paloma e das gêmeas, que nasceramde sete meses e meio no último dia 9 na Casa de Saúde São José, emVolta Redonda. Já o juiz Ivan Cury, da 18ª Vara Cível, decidiu que o

    laboratório terá de se responsabilizar pelas despesas com a cirurgiaTeresa Cristina Oliveira, bem como com o enterro do filho, que morreuem sua barriga.

      51 - O periculum in mora na concessão da antecipação da tutela

    pretendia é evidente pois a requerente não possui as mínimas condiçõesfinanceiras para fazer o parto e oferecer ao recém nascido condiçõesrazoáveis de conforto, o deferimento da liminar pleiteada não afetará de

    maneira nenhuma o requerido que Segundo reportagem de O GLOBO "O laboratório Schering do Brasil é o 11º no ranking do setor. Laboratórioespecializado em hormônioso Schering fatura por ano R$ 200 milhões

    apenas com vendas em farmácias de todo o país. Segundo fontes do

    mercado farmacêutico só com a venda de Microvlar a empresa faturaUS$ 30 milhões, o que corresponde a 15% das vendas do laboratóriopara as farmácias. São 1,5 milhão de cartelas de Microvlar por mês(totalizando 7,5 milhões de a maio deste ano)."

      52 - Portanto Excelência diante da evidente hipossuficiência darequerente em relação ao requerido e do dano causado pelo requeridonão ter solução, pois oaborto é ilegal em nosso país e de estarempresentes os requisitos dofumus boni iuris, e do periculum in

    mora everossimilhança das alegações requer a Vossa Excelência

    antecipe a tutela pretendida e estabeleça liminarmente deposito judicialde R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais) para despesas de compra de

    https://jus.com.br/tudo/abortohttps://jus.com.br/tudo/aborto

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    medicamentos, de moradia, roupas, transporte, alimentação do menorrequerente.

      53 – As somas parecem elevadas, mas caso tamanha

    irresponsabilidade fosse cometida na Alemanha sede do Laboratório, ospedidos e as somas envolvidas em um processo similar seriam demilhões de marcos Alemães, ou se fosse nos Estados Unidos milhões dedólares e em ambos cadeia para o responsáveis

    Caso Microvlar-Placebo: Divergências Quanto À Aplicação Do CódigoDe Deesa Do Consu!idor " #s $ele%os &a Distribuição Do 'nus Da

    Prova 

    Francisco Gonçalves Neto, Rodolfo Ferroni e Rodrigo Marino Toffoli

     

    SUMÁRIO:

    1) INTRODUÇÃO.2) O CASO.3) ARGUMENTAÇÃO E ESTRATÉGIA DAS PARTES. 3.1. Argumen!"#$ %!!u$r!.3.2. Argumen!"#$ %! r&.

    '. ANÁ(ISE DO CASO.'.1. C$n*%er!"+e *n*,*!*.'.2. C!r!,er*-!"#$ %! re!"#$ ,$m$ ,$numer*!. '.3. Ne/$ ,!u!.'.'. E/,u%ene %e re0$n!**%!%e.'.. nu %! 0r$4!. ) CONC(USÃO

    1. INTRODUÇÃO

    O ,!$ 5ue e $r! 0reen%e !n!*!r !r!4& %$ 0reene r!!6$ !0reen$u7 em%84*%! !gum!7 en$rme ree49n,*! n$ ,enr*$ r!*e*r$. De ;!$7 ! 0r$%u"#$ %e

    me%*,!men$ !n*,$n,e0,*$n!* em e;e*$ ) 0e$!$r!?r*$ S,6er*ng %$ @r!* e ! u! !& 6$e *ne/0*,4e %*r*u*"#$ ! %*4er!;!rm,*!7 $,!*$n!n%$ u! 0$er*$r re4en%! ! *n8mer! ,$num*%$r!B17 r$u/eum *m0!,$ $,*! mu*$ ;$re ! %*4er! ;!m*!7 5ue e 4*r!m !ru0!mene emme*$ gr!4*%e- mu*! 4e-e *n%ee4e $u n#$ 0!ne!%!. I$7 em %84*%!7m$%*;*,$u $ ,$*%*!n$ %e! 0e$!.

    M!* %$ 5ue ! ,$ne5Fn,*! $,*!* r!-*%! 0e! ,6!m!%! =0u! %e;!r*n6!>7 ! *%e 0en%ene e/*ene enre $ !$r!?r*$ S,6er*ng %$ @r!* e !%*4er! ,$num*%$r! 5ue e %*er!m uur*! %$ !n*,$n,e0,*$n! M*,r$4!r e5ue e er*!m 4*$ 0reu%*,!%! 0e! !eg!%! ;!6! %$ me%*,!men$ regu!rmene

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    e4enu!mene ,!u!%$ 0$r eu 0r$%u$7 !r!ngen%$e ! !n$ $ %!n$0!r*m$n*!* 5u!n$ $ e/r!0!r*m$n*!*.

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     A 0e5u*! 5ue em!$u ! e!$r!"#$ %ee eu%$ %e ,!$ %eue7 num 0r*me*r$m$men$7 0e! ,$nu! %$ !u$ %$ 0r$,e$ e,$6*%$ 0e$ !u$re . P$r ;*m7 ;$* e;e*4!%! ! ,$nu! !r!!6$ %e %*4er$ %$ur*n!%$re n$ r!m$ %$ D*re*$ %$ C$num*%$r e !m&m $0*n*#$ %$ Tr*un!* 0r*$ em ,!$ eme6!ne.

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    2. O CASON$ *n,*$ %e 17 $ !$r!?r*$ S,6er*ng %$ @r!*7 ,$m $ $e*4$ %e e!r n$4$e5u*0!men$ !%5u*r*%$ 0!r! ! ;!r*,!"#$ %e n$4$ m$%e$ %e em!!gen e,!re! 0!r! $ me%*,!men$ 0$r e! 0r$%u-*%$7 re!*-$u e/0er*men$ %e

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    Q. D. 4e*$ ! ;!e,er %ur!ne $ ,ur$ %$ 0r$,e$7 n$ %*! 2 %e n$4emr$ %e 2174*m! %e !!*n!$. K$* en#$ u,e%*%! n! !"#$ 0$r eu r ;*6$7 R. D. R.7 T.(. D. R. e Q. R. D. R.7 re0reen!%$ 0e$ eu ,$m0!n6e*r$ Q. A. R...

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    3. ARGUMENTAÇÃO E ESTRATÉGIA UTI(IADAS PE(AS PARTES.1 Argumen!"#$ %! Au$r!

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    REISTA CONSU(TOR QURDICO. D*re"+e $0$! TQSP em %e,*+e%*4ergene $re 0u! %e ;!r*n6!. D*0$n4e em . A,e$ em e. 2.

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    REISTA ON(INE CONSUMIDOR SXA. C!$ M*,r$4!r. IDEC 0r$,e! !

    S,6er*ng. D*0$n4e em . A,e$ em 13 e. 2.

     fffffffffffffffffffff. Seu D*re*$XC!$ M*,r$4!r: Qu*"! ,$nem0! um!%! 4*m!. D*0$n4e em . A,e$ em 13 e. 2.

    ROSSI7 Q8*$ C&!rH ROSSI7 M!r*! P!u! C!$ne. D*re*$ C*4* J re0$n!**%!%e,*4*. S#$ P!u$7 E%*$r! A!7 2V7 $..

    SANTOS. G*%$ %$. A 0r$4! n$ Pr$,e$ ,*4*. 2 e%*"#$ !umen!%!. S#$ P!u$7S!r!*4!7 1V.

    B1 A& 6$e7 n#$ 6 um ,$nen$ !,er,! %! 5u!n*%!%e %e ,$num*%$r! 5ue;$r!m 4*m! %! !m$r! %e M*,r$4!r em e;e*$ !n*,$n,e0,*$n!. `e!*,! egun%$ ! 5u!* e/*em !u!mene ,er,! %e 2 !"+e em r9m*en$ %*4er$ r*un!* r!*e*r$. Nee en*%$7 REISTA CONSU(TORQURDICO. Pu! %e ;!r*n6! J @r*g! %e m#e ,$m ! S,6er*ng %ur! um! %&,!%!.D*0$n4e em . A,e$ em: 31 u. 2.

    B2 Rem&%*$ !n*,$n,e0,*$n! %e u$ ;em*n*n$7 !n"!%$ n$ @r!* em 1V7 er! em

    1 $ e/$ me%*,!men$ m!* ,$num*%$ n$ 0! e $ 0r*me*r$ n! ,!eg$r*! %$!n*,$n,e0,*$n!*7 ,$m !0r$/*m!%!mene 17V m*6#$ %e uur*!. Nee en*%$7

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    B' N$4!mene ,$n;$rme $ e/$ !%!0!%$ %e MESSA7 K*$H CA@A((ERO7N*,$!H SCARDUE((I7 P!u$. Eu%$ %e ,!$: M*,r$4!r7 $ !n*,$n,e0,*$n! %e;!r*n6! %! S,6er*ng. D*0$n4e em . A,e$ em: 31 u. 2.

    B N$me n#$ %*4ug!%$ ! ;*m %e e 0reer4!r ! 0r*4!,*%!%e %! 0!re7 e/,e"#$;e*! !$ !$r!r?r*$ S,6e;*ng %$ @r!*7 em r!-#$ %e eu n$me er *%$ !m0!mene%*4ug!%$ n! m%*!.

    B MARUES7 C!u%*! (*m!. e. !**. C!m0$ %e A0*,!"#$ %$ CDC. Eu%$*ner*%$ n$ M!nu! %e D*re*$ %$ C$num*%$r7 S#$ P!u$:E%. Re4*! %$Tr*un!*7 2V7 0.

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    B C!4!*er* K*6$7 S&rg*$. Pr$gr!m! %e Re0$n!**%!%e C*4*. V E%. Re4*! e

     Am0*!%!. S#$ P!u$:E%.A!7 2V7 0.'

    B ROSSI7 Qu*$ C&!rH ROSSI7 M!r*! P!u! C!$ne. D*re*$ C*4* JRe0$n!**%!%e C*4*. S#$ P!u$:E%. A!7 2V7 $.7 0..

    B1 O0.,*.0.'

    B11 @ENQAMIN7 An$n*$ `erm!n %e !,$n,e$. e !**. C$menr*$ !$ C?%*g$%e Pr$e"#$ %$ C$num*%$r7 C$men!%$r %$ CDC7 !r.122V. S#$ P!u$:S!r!*4!7117 0..

    B12 @ENQANIN7 AnLn*$ `erm!n %e !,$n,e$ e. K!$ %$ Pr$%u$ e %$ Ser4*"$7*n M!nu! %e D*re*$ %$ C$num*%$r. S#$ P!u$:E%7 Re4*! %$ Tr*un!*7 2V70.12

    B13 @RASI(. Tr*un! Su0er*$r %e Qu*"!. Re!$r! M*n. N!n,^ An%r*g6*7 3 Turm!74$!"#$ un9n*me7 DQ .12.V.

    B1' SANTOS7 G*%$ %$. A Pr$4! n$ Pr$,e$ C*4*7 2 E%*"#$ Aumen!%!. S#$P!u$: S!r!*4!7 1V7 0.12.

    B1 ARRUDA A(IM7 Tere!H ARRUDA A(IM7 E%u!r%$. M!nu! %e D*re*$Pr$,eu! C*4*7 ' E%*"#$7 S#$ P!u$: E%*$r! Re4*! %$ Tr*un!*7 1'7 4.27

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    0.13.

    B1 @RASI(. Su0er*$r Tr*un! %e Qu*"!. Re,ur$ E0e,*! 12VXSP7 Re!$r!M*n*r! N!n,^ An%r*g6*7 3 Turm!7 m!*$r*!7 DQ 23.11.V. Re;eree !$ ,$num$ %$!n*,$n,e0,*$n! =D*!ne 3>7 em 5ue mu6er engr!4*%!r! *n%ee!%!mene7

    %ur!ne ! u**-!"#$ %$ 0r$%u$7 0$r5ue ,!re! ,$m 2 ,$m0r*m*%$7 !$ *n4& %e217 ;$r!m ,$$,!%! n$ mer,!%$.

    B1V REISTA CONSU(TOR QURDICO. D*re"+e $0$! TQSP em %e,*+e%*4ergene $re 0u! %e ;!r*n6!. D*0$n4e em i60:XXjjj.,$nur.,$m.rX!*,Xe/X'271k. A,e$ em e. 2.

    B1 REISTA CONSU(TOR QURDICO. D*re"+e $0$! TQSP em %e,*+e%*4ergene $re 0u! %e ;!r*n6!. D*0$n4e em i60:XXjjj.,$nur.,$m.rX!*,Xe/X'271k. A,e$ em e. 2.

    B1 .g.: SANTA CATARINA. Tr*un! %e Qu*"!. A0e!"#$ C4e nW. 21.1237 Re!$r Deem!rg!%$r Q$rge S,6!e;er M!r*n7 2 C9m!r! %e D*re*$ C*4*7 DQ23..2H A0e!"#$ C4e nW. 22.137 Re!$r Deem!rg!%$r l*$n Augu$ %$ N!,*men$7 3 C9m!r! %e D*re*$ C*4*7 4.u.7 DQ 13..2'.

    B2 GOIÁS. Tr*un! %e Qu*"!. A0e!"#$ C4e nW. 1X1

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    Te/$ *ner*%$ n! A,!%em*! @r!*e*r! %e D*re*$ em 13 %e $uur$ %e 2.

     

    Bibliografia:

    C$n;$rme ! N@R 23:22 %! A$,*!"#$ @r!*e*r! %e N$rm! T&,n*,!

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     A%4$g!%$ e C$nu$r Qur%*,$ %e em0re! J C!m0*n!SP

     Au!ne n$ ,$nen,*$$ ,4e7 r*ur*$ e ,r*m*n! em0re!r*!

    E0e,*!*-!"#$ em D*re*$ Tr*ur*$ 0e! KG