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Page 1: Notícias Bancárias - bancariosabc.org.br file2 Nº 802 - JUNHO 2013 Notícias Bancárias SANTANDER BRADESCO E m reunião ocorrida na sexta-feira (14/6), na Cidade de Deus, em Osasco

1Nº 802 - JUNHO 2013Notícias Bancárias

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2 Nº 802 - JUNHO 2013 Notícias Bancárias

SANTANDER

BRADESCO

Em reunião ocorrida na sexta-feira (14/6), na Cidade de Deus, em Osasco (SP), os trabalhadores do Bradesco apresenta-

ram ao banco as premissas básicas para o parcelamento do adiantamento de férias. A proposta é uma das reivindicações da pauta específica, entregue ao banco no dia 17 de abril, e integra a Campanha Nacional de Va-lorização dos Funcionários.

Na ocasião o banco se comprometeu a analisar a viabilidade da proposta apresenta-da. Nova reunião para discutir essa demanda foi agendada com o banco para o próximo dia 27, às 10 horas, em Osasco.

Confira as premissas:- parcelamento opcional e não compulsó-

rio; assim, cada bancário tem o direto de livre escolha para utilizá-lo ou não;

- efetivação do parcelamento do adianta-mento de férias, a ser executado pelo banco, sem custos, tarifas ou juros aos funcionários que optarem;

Bancários apresentam ao Bradesco premissas do adiantamento de férias

- parcelamento dividido em até 10 vezes;- parcelamento não cumulativo.Está agendada para dia 19, nova reunião

onde será discutido o Vale-Cultura.

AGÊNCIA DO BRADESCO DE DIADEMA RECEBE CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO

DOS FUNCIONÁRIOS Diretores do Sindicato estiveram no dia

12/6, na agência do Bradesco do Centro de Diadema para explanar sobre a Campanha de Valorização dos Funcionários, que defende o tema "Bancário não é lata. É gente como você, gente de verdade".

Na ocasião, além do jingle da Campanha, foram apresentadas aos bancários as princi-pais reivindicações da categoria: negociação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS); melhores condições de trabalho; pre-servação da saúde; parcelamento do adianta-mento das férias; programa de inclusão para os bancários que voltam da licença-saúde e auxílio-educação para todos.

Segundo Genilson Ferreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco, as negocia-ções com o Banco estão em andamento. “Já estamos percebendo sinalizações de mudan-ças quanto à postura do Banco. São 70 anos de história e precisamos avançar em alguns pontos”, destacou.

Para oferecer seus produtos o Santander está obrigando o gerente de atendimen-to a fazer abordagem ao usuário no hall

eletrônico - portanto do lado de fora da porta--giratória. Sempre nos dias da 1a. quinzena, o banco utiliza uma espécie de rodízio onde todos os gerentes da área ficam expostos ao risco.

Procurado e alertado pelo sindicato, sobre-tudo pela preocupação com a segurança dos funcionários, o banco foi evasivo e disse que é apenas um projeto-piloto em andamento implantado nas agências de porte A.

Um projeto, diga-se, que segundo os dire-tores do sindicato apuraram, tem apresenta-do, até agora, um resultado pífio do ponto de vista de negócios.

"Mais parece uma financeira dessas qual-quer , de pires na mão. E com o agravante de não estar nem aí para a segurança dos trabalhadores", diz Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do banco. "As pessoas não estão vendo preocupação alguma por

Santander expõe seus gerentes ao riscoparte do banco e estão insatisfeitas com a situação", completa.

Mudando para pior - Com queda no lucro mundial de 26% no 1° trimestre (aqui no país foi de 29,6%) o Grupo Santander efetuou algumas mudanças. O mais notório para o mercado foi a troca de comando da direção no Brasil ( saiu Marcial Portela e entrou Jesús Zabalza). Antes, tentou fazer um corte absurdo de pessoal. Agora, além de efetuar demissões no varejo, toma me-didas prejudiciais aos trabalhadores para se alavancar. "A situação está muito ruim para os funcionários - no atendimento e na ges-tão", diz Eric Nilson, presidente do sindicato e funcionário do grupo.

O dirigente sindical exemplifica a cobrança e o cumprimento de metas já na primeira semana do mês e o assunto da segurança: "Olha a que ponto chegamos: queremos um mês de trinta dias e todos trabalhando dentro das agências".

Medidas - O sindicato está reunindo esfor-

ços e vai verificar, por exemplo, se há infração à legislação de segurança privada para coibir mais esse atentado contra os funcionários. "Se preciso vamos conversar até com a Polícia Federal, que é o orgão responsável pela apro-vação do plano de segurança nas agências bancárias, para resolver o problema - já que o Santander não dispõe de boa vontade para negociar", finaliza Eric.

Local de trabalho deixa bancarios isolados da segurança

BANCO DO BRASILEleição do Caref

terá 2º turno

Rafael Matos, apoiado pela diretoria do Sindicato, foi o candidato mais votado na eleição para representar os funcio-

nários no Conselho de Administração do Banco do Brasil, realizada entre os dias 3 e 7 de junho. O próximo passo é a disputa do segundo turno com os dois mais votados, que ocorrerá entre os dias 24 e 28 de junho. Têm direito a voto todos os 120 mil funcionários em atividade no BB.

Rafael Matos, recebeu 5.678 votos, 15% dos votos válidos. O segundo colocado obteve 2.776 votos, 7% dos válidos.

Entre os candidatos mais votados na eleição para o Conselho de Administração do BB vários são vinculados ao movimento sindical, inclu-sive Rafael Matos. Isso é um indicativo forte do descon-tentamento do funcionários do banco com a política de pessoal, as condições de trabalho e as definições es-tratégicas do banco.

O Conselho de Administração do BB é com-posto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários.

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CAMPANHA NACIONAL

Reestruturação produtiva dos bancos também será tema na Campanha Nacional deste ano

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano, além de tratar de temas como emprego, remuneração, con-

dições de trabalho, dos quais já tratamos nas últimas edições do NB, abordará tam-bém a questão da reestruturação produtiva dos bancos. Esse tema trata das mudanças velozes que estão ocorrendo no sistema financeiro nacional, como a proliferação dos correspondentes bancários, bancos do futuro, novos modelos de gestão e a possi-bilidade da instituição de serviços bancários pelas operadoras de telefonia.

Seguindo os contextos internacionais, as instituições financeiras brasileiras estão apoiadas na reestruturação produtiva com inovações tecnológicas, terceirizações e fusões causando um processo de desem-prego, condições de trabalho não adequa-das e novas habilidades profissionais por parte dos bancários. “Com essas inovações tecnológicas aconteceu o esvaziamento do atendimento nas agências e fortaleceu o atendimento eletrônico como terminais de auto-atendimento e internet por exemplo e, consequentemente, o contingente de bancários foi reduzido consideravelmente”,

explica Eric Nilson, presidente do Sindicato.Outro dado alarmante é a contratação

de terceiros para a realização de tarefas bancárias que deveriam estar sob a respon-sabilidade direta dos bancários. As empresas de terceirização além de terem espaços pró-prios, podem fazer o atendimento dentro do espaço físico do banco. “Atendimento

A Contraf-CUT enviou ofício ao secretá-rio-geral da Presidência da República, minis-tro Gilberto Carvalho, solicitando audiência para discutir a Medida Provisória (MP) 615, que regula o modelo de pagamentos móveis no Brasil. O Banco Central tem 180 dias a partir da edição da MP, feita pelo governo federal no dia 17 de maio último, para pu-blicar as normas regulatórias do sistema de pagamentos por intermédio dos celulares.

Essa MP traz impactos profundos na organização e na divisão do trabalho ban-

Contraf-CUT pede audiência ao governo para discutir pagamentos móveis

cário, no nível de emprego da categoria e na relação com a sociedade, podendo au-mentar ainda mais a precarização de todos esses aspectos.

Os trabalhadores protestam, também, pela forma unilateral com que o governo editou uma medida provisória com tão graves implicações, sem discutir com os bancários, em um momento em que os bancos, apesar dos lucros crescentes, con-tinuam cortando empregos e precarizando o trabalho.

bancário em casas lotéricas, supermercados e outros tipos de comércio já é um absurdo devido a vários fatores como a segurança por exemplo e, agora, há terceirizados agindo dentro das próprias agências e, isso causa um desconforto até mesmo entre clientes. Como fica a questão do sigilo ban-cário, pois serão não bancários que terão acesso a informações de clientes?”, ressalta Eric. Entre 2000 e 2013, segundo dados di-vulgados pelo Banco Central, o número de correspondentes bancários saltou de cerca de 14 mil para 357 mil.

Com essa acelerada transformação dos bancos, será necessário uma discussão ampla sobre esse tema na Campanha Na-cional. “A categoria bancária deverá levar para a mesa de negociação a manutenção do atendimento presencial, no sentido de buscar preservar empregos e condições dignas de trabalho para os bancários, bem como em defesa da qualidade de atendi-mento aos clientes e, também, exigir que seja cumprida a função social dos bancos na sociedade brasileira”, finaliza o presidente do Sindicato.

Mudanças no sistema financeiro nacional causam desemprego e geram más condições de trabalho

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4 Nº 802 - JUNHO 2013 Notícias Bancárias

O Sindicato ajuizou ação civil pública contra o Santander alegando que o banco instituiu, sem se submeter à

negociação coletiva com o Sindicato, o ban-co de horas e, no dia 10 de junho, a justiça julgou a ação procedente. “A juíza entendeu que o banco não poderia fazer o banco de horas mensal, sem negociação coletiva com o Sindicato e mandou anular todos os acordos individuais de compensação de horas que o Santander fez com os trabalhadores”, explica Orlando Puccetti Júnior, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

A juíza decidiu, também, que o banco tem que pagar todas as horas que foram compensadas no banco de horas, como horas extras, com acréscimo de 50%, reflexos em DSR (sábados, domingos e feriados), décimo terceiro, férias, FGTS e multa de 40%.

“Além disso, em tutela antecipada, a juíza ordenou que o banco não pode firmar novos acordos com os trabalhadores, sob pena do pagamento de uma multa diária de R$ 1.000,00 por acordo assinado”, disse Otoni Lima, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato. A decisão foi estendida para todos os trabalhadores, independente de serem sócios ou não do sindicato, mas o banco poderá recorrer.

“Orientamos os trabalhadores para que denunciem ao Sindicato, caso o banco peça para eles assinarem qualquer acordo de compensação de horas”, finaliza o secretário de assuntos jurídicos.

SE VOCÊ TIVER ALGUMA DÚVIDA JURÍDICA TRABALHISTA PROCURE O

SINDICATO, LEMBRANDO QUE ESTE É UM SERVIÇO GRATUITO PARA OS SÓCIOS.

Ação contra Santander em relação ao banco de horas é julgada procedente

Presidente: Eric Nilson Lopes Francisco - Diretor de Imprensa: Elson Marcos Siraque

Jornalistas Responsáveis: Irivaldo T. Cristofali (MTb 57.406) Caroline Terzi (MTb 54.406)

Sede: Rua Cel. Francisco Amaro, 87 - Centro - Santo André - SP - CEP 09020-250 - Fone: (11) 4993-8299 - Fax: (11) 4993-8290

Impressão: NSA - Tiragem: 7.000 exemplares - Site: www.bancariosabc.org.br - E-mail: [email protected]

TERCEIRIZAÇÃO

Sindicato alerta população no Dia Nacional de Luta contra PL da terceirização

Durante a manhã do dia 11/6, o Sindicato esteve nas ruas Cel.

Oliveira Lima e Senador Fláquer, em Santo André, falando com a população sobre sua manifestação contrária à regulamentação da terceirização, projeto que tramita em fase final na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câ-mara. A movimentação também ocorreu no centro de São Bernardo, no período da tarde.

Na ocasião, que marcou o Dia Nacional de Luta contra a PL da terceirização, foi feita distribuição da carta aberta à população con-trariando o Projeto de Lei 4330/04, de autoria do deputado Sandro Mabel, que conta com substitutivo do deputado Artur Maia.

“Este projeto de Lei, se aprovado, irá apro-var a terceirização precarizando os direitos dos trabalhadores. Por isso queremos tornar pública essa realidade que envolve todos fun-cionários prestadores de serviços”, destacou Gilberto Soares, secretário geral do Sindicato.

O documento traz a informação que, além de tudo, empregados terceirizados sofrem discriminações no local de trabalho, sendo tratados como trabalhadores de “segunda categoria”. E, ao contrário do que é ampla-mente divulgado pelos que são diretamente

interessados, a terceirização não gera emprego nem garante a alocação de mão de obra especializada. Os resultados nefastos deste processo estão estampados nas estatísticas de sofrimen-to, adoecimento e morte.

Julio Nascimento, as-sessor do Sindicato, reforçou os pontos negativos da terceirização. “As empresas, com o objetivo principal de reduzir custos, acabaram prejudicando as condições de trabalho fazendo com que os direitos dos trabalhadores fossem minimizados”.

De acordo com Marilda Marin, diretora do Sindicato, essa atividade de conscientização da população é fundamental. “Estar ciente das consequências devastadoras caso esse projeto de lei não seja aprovado irá evitar que o dinheiro dos trabalhadores seja leva-do para o bolso dos empregadores”, alerta. “Com esse PL estão tentando acabar com toda a luta dos trabalhadores por melhores condições de emprego”, completa Wagner Arruda, que também é diretor do Sindicato.

“Baixos salários e a precarização dos direi-tos trabalhistas são algumas das influências da terceirização, que atinge diretamente to-dos os trabalhadores do do Brasil”, concluiu Inez Galardinovic, diretora do Sindicato.

Votação do PL da terceirização é adiada para julhoApós pressão dos trabalhadores que

realizaram manifestações em todo o Brasil, como parte do Dia Nacional de Luta contra o PL da terceirização, a Comissão de Consti-tuição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, adiou a votação que acon-teceria no dia 11, para o dia nove de julho.

Estiveram representando os bancários da Região na manifestação em Brasília, o presidente do Sindicato, Eric Nilson e os di-retores Belmiro Moreira, Furlan, Otoni Lima e Genilson Ferreira. “As Centrais Sindicais fizeram um acordo com os deputados que apoiam os trabalhadores, para que a vota-

EDITAL

Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, com CNPJ nº 43.339.597/0001-06, por seu Presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC da base territorial deste Sindicato (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), sócios e não sócios para a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 20 de

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

JURÍDICO

Junho de 2013, às 18h30 em primeira convoca-ção, e às 19h em segunda convocação, à Rua: Cel. Francisco Amaro, 87, Bairro Casa Branca, Santo André/SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia: 1) Prestação de contas de suas atividades e dos balanços financeiro e patrimonial referente ao exercício financeiro do ano de 2012. Santo André, 17 de Junho de 2013.

Eric Nilson Lopes Francisco – Presidente CPF nº 038.072.248-82.

ção fosse adiada possibilitando um prazo maior para discussão e análise do PL”, disse o presidente.

“Esse acordo foi feito graças a pressão dos trabalhadores que estiveram presentes aqui em Brasília. O plenário 1 da Câmara estava lotado de trabalhadores, principal-mente de bancários da CUT”, completou Belmiro.