noticiário 28 123 14

14
WANDERLEY GIL Mesmo com coleta, alguns moradores ainda jogam entulhos nas calçadas BAIRROS EM DEBATE KANÁ MANHÃES Recursos oriundos da produção do petróleo registrada na Bacia de Campos representam cerca de 30% do orçamento de Macaé, percentual que é reduzido gradativamente a cada ano fiscal Petróleo gera R$ 547 milhões em royalties e Participação Especial Trânsito pesado após feriado prolongado O domingo (28) promete ser bastante movimentado nas estradas da região por conta da volta para casa após o Natal, principalmente entre às 15h e 23h. Muitas pessoas aprovei- taram a chance de esticar as POLÍCIA WANDERLEY GIL Trânsito pesado exige atenção redobrada dos motoristas Em 2014 município alcançou a média mensal de R$ 45,6 milhões e superou em quase R$ 30 milhões o volume de receitas contabilizadas com o petróleo em 2013, através dos repasses mensais feitos pelo Tesouro Nacional PÁG. 3 viagens de fim de ano até o final de semana, o que eleva para este domingo o movimento nas es- tradas, principalmente na BR 101, rodovia que deve receber cerca de 100 mil veículos apenas neste dia. PÁG. 5 Cajueiros: tradição em meio a novos problemas Tradição no samba e na vida de centenas de macaenses de nascença, o Cajueiros sofreu, assim como outros bairros nativos para os macaenses, o processo de inchaço populacional criado pelo progresso do petróleo. Ao sofrer também o aden- samento registrado na região central da cidade, o bairro, que se tornou pequeno para o número de carros e de pessoas que circulam diariamen- te por suas ruas, requer uma atenção maior do poder público para superar problemas como os registrados em serviços de saneamento. PÁG. 10 Situada ao lado do Centro, o bairro necessita da troca na rede de esgoto e de área de lazer Polícia vai manter reforço de policiais Sebastião encara mais uma maratona ÍNDICE TEMPO ESPORTE GERAL SEGURANÇA Esquema especial será mantido também no período do Réveillon PÁG. 5 Aos 84 anos, atleta se prepara para disputar a São Silvestre 2014 PÁG. 6 DIVULGAÇÃO MARIANNA FONTES Título de Campeão sagrou ano de vitórias para Lucas Carvalho Atleta corre há 20 anos Piloto de Kart macaense conquista título Lucas Carvalho, 11 anos, foi campeão na Copa das Federações de Kart PÁG. 13 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 36º C Mínima 23º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) GERAL POLÍCIA EDUCAÇÃO CADERNO DOIS Escritora de Carapebus apresenta obras Cuidado nas praias evita incidentes Catan orienta sobre hábitos de nutrição Shows gospel abrem festa de fim de ano Livros ajudam na formação de alunos da rede pública PÁG. 9 Bombeiros orientam sobre práticas para evitar afogamentos PÁG. 5 Trabalho social pode ser agendado com profissionais PÁG. 9 André Valadão e Nill Oliveira subirão no palco da Lagoa CAPA O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 28 e segunda- feira, 29 de dezembro de 2014 Ano XXXIX, Nº 8591 Fundador/Diretor: Oscar Pires WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 JULIANE REIS KANÁ MANHÃES EQUIPE ORIENTA SOBRE BOA ALIMENTAÇÃO IMPOSTÔMETRO: ARRECADAÇÃO CHEGA A R$ 2.275 BILHÕES DOAÇÃO DE ÓRGÃOS PODE SALVAR VIDAS EDUCAÇÃO, PÁG.9 POLÍTICA, PÁG.3 GERAL, PÁG.11

Upload: o-debate-diario-de-macae

Post on 07-Apr-2016

285 views

Category:

Documents


45 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

  • WANDERLEY GIL

    Mesmo com coleta, alguns moradores ainda jogam entulhos nas caladas

    BAIRROS EM DEBATE

    KAN MANHES

    Recursos oriundos da produo do petrleo registrada na Bacia de Campos representam cerca de 30% do oramento de Maca, percentual que reduzido gradativamente a cada ano fiscal

    Petrleo gera R$ 547 milhes em royalties e Participao Especial

    Trnsito pesado aps feriado prolongadoO domingo (28) promete ser bastante movimentado nas estradas da regio por conta da volta para casa aps o Natal, principalmente entre s 15h e 23h. Muitas pessoas aprovei-taram a chance de esticar as

    POLCIA

    WANDERLEY GIL

    Trnsito pesado exige ateno redobrada dos motoristas

    Em 2014 municpio alcanou a mdia mensal de R$ 45,6 milhes e superou em quase R$ 30 milhes o volume de receitas contabilizadas com o petrleo em 2013, atravs dos repasses mensais feitos pelo Tesouro Nacional PG. 3

    viagens de fim de ano at o final de semana, o que eleva para este domingo o movimento nas es-tradas, principalmente na BR 101, rodovia que deve receber cerca de 100 mil veculos apenas neste dia. PG. 5

    Cajueiros: tradio em meio a novos problemas

    Tradio no samba e na vida de centenas de macaenses de nascena, o Cajueiros sofreu, assim como outros bairros nativos para os macaenses, o processo de inchao populacional criado pelo progresso do petrleo. Ao sofrer tambm o aden-samento registrado na regio central da cidade, o bairro, que se tornou pequeno para o nmero de carros e de pessoas que circulam diariamen-te por suas ruas, requer uma ateno maior do poder pblico para superar problemas como os registrados em servios de saneamento. PG. 10

    Situada ao lado do Centro, o bairro necessita da troca na rede de esgoto e de rea de lazer

    Polcia vai manter reforo de policiais

    Sebastio encara mais uma maratona

    NDICETEMPO

    ESPORTE GERALSEGURANA

    Esquema especial ser mantido tambm no perodo do Rveillon PG. 5

    Aos 84 anos, atleta se prepara para disputar a So Silvestre 2014 PG. 6

    DIVULGAO MARIANNA FONTES

    Ttulo de Campeo sagrou ano de vitrias para Lucas Carvalho Atleta corre h 20 anos

    Piloto de Kart macaense conquista ttuloLucas Carvalho, 11 anos, foi campeo na Copa das Federaes de Kart PG. 13

    EDITORIAL 4

    PAINEL 4

    GUIA DO LEITOR 4

    ESPAO ABERTO 4

    CRUZADINHA C2

    HORSCOPO C2

    CINEMA C2

    AGENDA C2

    Mxima 36 CMnima 23 C

    Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

    GERAL POLCIA EDUCAO CADERNO DOIS

    Escritora de Carapebus apresenta obras

    Cuidado nas praias evita incidentes

    Catan orienta sobre hbitos de nutrio

    Shows gospel abrem festa de fim de ano

    Livros ajudam na formao de alunos da rede pblica PG. 9

    Bombeiros orientam sobre prticas para evitar afogamentos PG. 5

    Trabalho social pode ser agendado com profissionais PG. 9

    Andr Valado e Nill Oliveira subiro no palco da Lagoa CAPA

    O DEBATEDIRIO DE MACA

    www.odebateon.com.br

    Maca (RJ), domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014Ano XXXIX, N 8591Fundador/Diretor: Oscar Pires

    WANDERLEY GIL KAN MANHES

    facebook/odebate

    twiter/odebate

    issuu/odebateon

    QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

    QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

    QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

    R$ 1,50

    EDITORIA, PG.X EDITORIA, PG.X EDITORIA, PG.X

    JULIANE REIS KAN MANHES

    EQUIPE ORIENTA SOBRE BOA ALIMENTAO

    IMPOSTMETRO: ARRECADAO CHEGA A R$ 2.275 BILHES

    DOAO DE RGOS PODE SALVAR VIDAS

    EDUCAO, PG.9 POLTICA, PG.3 GERAL, PG.11

  • O DEBATE DIRIO DE MACA2 Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    CidadeEDIO: 255 PUBLICAO: 27 DE MAIO DE 1981

    SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMRIA

    Cursos gratuitos

    OPERAO NA BR 101

    Investimento de R$ 250 milhes refora potencial do municpioA consolidao do inves-timento na ordem de R$ 250 milhes em Maca, atravs do planejamento de expanso da empresa National Oilwell Varco (NOV) gerou nimo ao mercado offshore volta-do s atividades relativas a Bacia de Campos. Mais que a questo financeira, o projeto refora tambm o potencial de Maca em promover negcios importantes para o setor que a principal base da economia do pas. O apoio garantido pela secretaria municipal de Desenvolvimento Econmico no projeto da NOV represen-ta tambm o entendimento do governo em fomentar aes que reforam a expanso da principal vocao econmica de Maca: a produo e explo-rao do petrleo.

    A partir de amanh (27), a concessionria respons-vel pela administrao da BR-101 Norte inicia a Ope-rao Fim de Ano no trnsi-to. A estimativa que mais de 110 mil automveis trafe-guem diariamente pela ro-dovia neste final de ano. As aes da operao contam

    com recursos operacionais extras e um esquema di-ferenciado de sinalizao em determinados trechos da estrada. Apenas no Na-tal, mais de 95 mil veculos passaram pela rodovia. No retorno aps o feriado, o movimento tambm ser intenso.

    Cmara Municipal decreta luto pelo falecimento de ex-prefeitoEm ato assinado ontem, o Vereador Antonio

    Olinto Bordallo - presidente da Cmara Munici-pal de Maca, decretou luto oficial de trs dias, em virtude do falecimento do Sr. Aristeu Ferreira da Silva, ocorrido anteontem, dia 25.O Sr. Aristeu Ferreira da Silva, que h muito

    estava acometido de mal incurvel, foi eleito vice-prefeito do Sr. Antonio Curvelo Benjamin em 1962, tendo assumido o cargo de prefeito no perodo de 15 de setembro de 1966 a 31 de janeiro de 1967, transmitindo ao Dr. Claudio Moacyr de Azevedo, naquela data.

    Distribuio de panfleto leva povo do Cavaleiros inaugurao de consultrioMarcada para as 11h de sbado, dia 23, a solenida-

    de de inaugurao de um consultrio para atendi-mento mdico na Escola Estadual Jacira Duval teria transcorrido normalmente, se no tivesse havido a atuao pltica do prefeito Carlos Mussi, junto a Associao dos Amigos do Bairro Cavaleiros, que distribuiu panfletos vendo com desprazer esta ino-vao de polticos h tanto ausentes, apresentando repulsa pelo ato inaugural.

    Coordenadoria de Sade e Emater fazem campanha contra verminoseA Coordenadoria de Sade das Baixadas Lito-

    rneas - Emater Rio - SUCAM em continuidade a campanha de verminoses no municpio de Maca, j realizou 352 exames parasitolgicos com crianas de escolas da zona rural. Estas 352 so resultados j alcanados em dois meses de trabalho, iniciado

    em abril do corrente ano.

    Banerj e Emater distribuem sementes para hortas domsticasQuem quiser plantar na sua casa ou mesmo apar-

    tamento, alface, tomate, salsa, cebolinha ou at ce-noura e qualquer outra hortalia dever procurar um escritrio da empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural - Emater - existente em cada muni-cpio do Estado, e receber orientao com as quan-tidades e tipo de semente que poder plantar. De posse de uma papeleta indicando tipos e quantidade de sementes, o interessado dever buscar o seu sa-quinho selecionado em qualquer agncia do Banerj.

    O Sesi segue com inscries abertas para cursos de educa-o Bsica de Jovens e Adultos (EJA) gratuito. As vagas so para ensino fundamental e mdio e os interessados podem se inscrever at o dia 16 de janeiro direto nas unidades de ensino. As vagas so para diversas unidades do Estado e para as regies Norte e Noroeste Fluminense, so 96 para os municpios de Itaperu-na e Maca. Para Maca so 53 vagas disponveis, sendo 30 para o segundo segmento do Ensino Fundamental (6 ano 9 ano).

    NOTA

    Sistema Integrado de Transporte ganha 80 novos nibus

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014 3

    Poltica

    MS ROYALTIES PARTICIPAO ESPECIAL

    Janeiro R$ 40.038.888,41

    Fevereiro R$ 13.590.046,61

    Maro R$ 43.556.201,10

    Abril R$ 42.401.291,92

    Maio R$ 39.985.083,02 R$ 12.592.669,11

    Junho R$ 41.812.958,11

    Julho R$ 38.274.843,02

    Agosto R$ 41.058.232,60 R$ 15.014.807,84

    Setembro R$ 41.544.068,80

    Outubro R$ 42.173.795,94

    R$ 41.657.202,68

    Novembro R$ 40.166.488,54 R$ 15.447.103,46

    Dezembro R$ 38.010.641,50

    Total R$ 547.324.222,66

    ROYALTIES DO PETRLEO

    Arrecadao de Maca

    ARTE/DAYNE CABRAL ZIEGLER

    BALANO

    Petrleo gera R$ 547 milhes em arrecadao neste anoEm 2014, municpio alcanou a mdia mensal de R$ 45,6 milhes e superou em quase R$ 30 milhes o volume de receitas em 2013Mrcio [email protected]

    Apesar da reestrutura-o sentida pelo setor offshore local, e as osci-laes do mercado internacio-nal do petrleo, Maca fecha a arrecadao de 2014 com os recursos oriundos da explora-o e produo do leo bruto e gs natural da Bacia de Campos em alta. Ao todo, os royalties e a Participao Especial geraram nesses 12 meses uma receita to-tal de mais de R$ 547 milhes, nmeros que superam o volu-me de repasses efetuados pela Secretaria de Tesouro Nacional no ano passado.Nesta semana Maca rece-

    beu a 12 parcela dos royalties do petrleo, pagas pelo Tesouro Nacional. Com os mais de R$ 38 milhes depositados, o munic-pio alcanou a arrecadao total de R$ 547.324.222,66 apenas com as compensaes geradas pelos efeitos das atividades na Bacia de Campos.A previso que esses recur-

    sos correspondam a menos de 30% do montante total da arre-cadao municipal, cuja conta-bilidade final ocorrer no dia 1 de janeiro de 2015.Apenas com as 12 parcelas

    dos royalties, Maca gerou uma arrecadao total de R$ 490.679.695,64.De forma atpica, os repasses

    das parcelas foram alterados neste ano, um dos efeitos da disputa eleitoral. Em fevereiro, a Secretaria de

    Tesouro Nacional estendeu em 15 dias o prazo para o pagamen-to dos recursos, sempre libera-do entre os dias 20 e 25 de cada ms. A programao foi norma-lizada em outubro, logo aps as eleies.Com os royalties, a maior

    parcela recebida por Maca em 2014 foi registrada em maro, com o repasse de mais de R$ 43

    milhes. A menor quantia do ano foi paga neste ms, pouco mais de R$ 38 milhes.J as quatro parcelas da Par-

    ticipao Especial, que repre-sentam o lucro pela venda do barril do petrleo produzido na Bacia de Campos no merca-do internacional, renderam ao municpio a arrecadao total de R$ 56.644.627,02.Os repasses da Participao

    Especial no foram alterados neste ano. A maior quantia foi paga em novembro, mais de R$

    15,4 milhes. A menor foi libe-rada pelo Tesouro Nacional em maio, cerca de R$ 12,5 milhes.A previso do governo era

    arrecadar um total de R$ 600 milhes com os recursos do petrleo. Porm, a estimativa foi afetada pelo desempenho dos repasses referentes aos royalties pagos com base na lei 7.990/89, que institui no pas o monoplio do petrleo.Mesmo assim, a arrecadao

    dos royalties se manteve em alta em 2014.

    SUPERVITA elevao das receitas dos

    royalties neste ano identifica-da atravs do comparativo com os recursos contabilizados pelo municpio no ano passado.Em 2013, os recursos do pe-

    trleo geraram uma arrecada-o total de R$ 517 milhes. Neste ano, o volume total su-pera em R$ 30 milhes, ao al-canar a receita total de R$ 547 milhes.Alm disso, em dezembro o

    governo registrou o super-vit de cerca de R$ 57 milhes apenas com os royalties, pagos pela Secretaria de Tesouro Na-cional, com base na lei 9478/97, que instituiu no pas as regras de explorao e produo do petrleo, com relao s reser-vas descobertas na Bacia de Campos.Neste ano os recursos dos

    royalties e da Participao Especial proporcionaram ao municpio obter uma arreca-dao mdia mensal de R$ 45,6 milhes.

    KAN MANHES

    Recursos oriundos da produo do petrleo representam cerca de 30% do oramento de Maca

    Receita total do municpio alcana R$ 2.275 bilhes

    IMPOSTMETRO

    Faltando exatos trs dias para o encerramento do ano fiscal de 2014, Maca alcana a marca dos R$ 2.275 bilhes em arrecadao de recursos pr-prios, repasses e verbas gover-namentais.O valor estimado pelo Im-

    postmetro, sistema operado pela Associao Comercial e Industrial de So Paulo, e refe-rente aos recursos gerados para o municpio at sbado (27).

    Volume de recursos em dezembro superam em R$ 227 milhes receitas registradas em 2013

    O volume apontado pelo Im-postmetro supera em R$ 227 milhes os recursos estimados pelo mesmo sistema para o mu-nicpio em 2013.De acordo com o Impostme-

    tro, Maca alcanou neste ano a gerao de R$ 194 milhes por ms, potencial que supera em R$ 22 milhes, a arrecadao mensal registrada em 2013.J a arrecadao diria de Ma-

    ca chega a R$ 6,3 milhes, cerca de R$ 735 mil a mais que o anali-sado pelo sistema no ano passado.Em comparao ao nmero

    de habitantes da cidade, o mu-nicpio capaz de gerar hoje R$ 8.988,05 em impostos.

    WANDERLEY GIL

    Municpio eleva em R$ 227 milhes arrecadao neste ano

    Aps a realizao de trs sesses extraordinrias, a Cmara de Vereadores iniciou nesta semana o recesso parlamentar

    NOTA

    PONTODE VISTA

    Depois deste domingo, o ltimo do ano, fica faltando exata-mente trs dias para 2014 chegar ao fim.

    Quando a descoberta de campos petrolferos na camada de pr-sal foi anunciada em 2007, informaes privilegiadas certamente corriam nos gabinetes importantes no s de polticos do governo, quanto do meio empresarial.

    Estranho, muito estranho, a Fourchon, atravs da Edson Choust, que tem base em Niteri, resolveu alugar parte do estaleiro do Porto do Au por R$ 950 milhes por 15 anos, e oito meses depois ganha uma licitao para aportar as embarcaes contratadas pela Petrobras. Antes da informao vazar, um engenheiro da BR disse que o caminho construir uma rodovia litornea at Au. Vai ver...

    O grande outdoor instalado no lado direito prximo ao trevo da Cancela Preta, trecho

    cidade-Cavaleiros, continua cegando alguns motoristas que temem acidentes

    com vtimas fatais. A legislao municipal probe a instalao, mas, parece que as

    autoridades desconhecem. Pelo menos determinar seu desligamento noite, seria a

    medida mais sensata. Mas como em terra de cego quem tem um olho rei...

    Feliz Ano Novo. At domingo.

    At quando os polticos, que so os representantes do povo, vo continuar fazendo ouvido de mercador, quando se trata um problema srio como o da telefonia mvel? Todas as empresas vendem 3G, 4G, internet sem limites, vendendo aparelhos como gua pois hoje o sonho de consumo da populao. Duro pagar a conta e no ter nenhum dos servios prometidos. No caberia punir as operadoras?

    Contagem regressiva

    E o porto, sai ou no sai?

    Com expectativas da populao brasileira e, em especial macaen-se, ver chegar 2015 com esperan-as renovadas, embora todos j saibam que no ser to fcil co-mo a casta poltica do pas, aquela que vive os momentos bons da ilha da fantasia, ancorada em Braslia, vive sonhando, porm, fora da realidade deste longnquo pas. Passado o Natal, que este ano no foi igual quele que passou agora as energias devem ser re-vigoradas e com muita alegria, as pessoas extasiarem o bom humor na confraternizao universal. O Rveillon, festa em que o mundo todo celebra, parece um pouco va-zio em Maca. Enquanto o poder pblico programa vrios shows com estimativa de que 50 mil pessoas vo participar e assistir a queima de fogos, na antiga Regio dos Lagos, hoje Baixada Litor-nea, comeando por Armao de Bzios (o bairro chic de Maca), Cabo Frio e Arraial do Cabo, os governos daqueles municpios estimam a visita de mais de um milho de pessoas. Como sempre, a prefeitura de Cabo Frio organi-

    zou a queima de fogos na praia do Forte, em quatro balsas, sincroni-zado, com o tempo de 18 minutos, nada ficando a dever a orla carioca de Copacabana, a no ser o bair-rismo. Maca poderia ser assim, tambm? Claro que sim, mas quem tentou no conseguiu fazer e... pernas para que te quero. Mas, se de um lado, de modo geral, a po-pulao com a chegada do vero fica mais alegre, os empresrios esto de orelha em p e observan-do com telescpio as informaes econmicas que a cada instante pipocam da nova equipe que vai lidar com os enormes problemas a serem enfrentados. De outro la-do, nada mudou. A presidente re-eleita j comeou a formar o novo ministrio que, pelo visto, de novo no tem muito. Mais uma vez o governo est sendo loteado para a classe poltica, e todo mundo vai enfrentar, ainda, possveis e sur-preendentes escndalos, quando for encerrado o recesso do judici-rio, houver a posse da presidente e dos parlamentares, para depois do Carnaval, tudo voltar a funcionar. Se que vai.

    Comearam ento os pla-nejamentos para explorao e todo mundo sabe hoje que a Petrobras estima at 2020 pro-duzir mais de 4 milhes de bar-ris. Bem, nessa mesma ocasio, nasceu a ideia da construo do Terminal Porturio em So Jos do Barreto, obra da Quei-roz Galvo. A BR-101 anunciou a duplicao da pista no trecho de Rio Bonito at a divisa com o Esprito Santo, obra que vai sendo realizada a passo de c-gado. Ao ser reeleito em 2008, o ex-prefeito Riverton Mussi teve tudo para dar o pontap e fazer um gol de placa. Mas permitiu que obstculos fossem cons-trudos. De l at agora, ou seja, h seis anos, a Edson Chouest adquiriu rea imensa na Lagoa Feia, Canal das Flexas, para fa-zer um estaleiro para constru-o e manuteno, bem como apoio logstico para sua frota, alugada para a Petrobras. Um experiente empresrio da rea de petrleo e gs, informa que o Terminal Porturio em Ma-ca, com a locao dos beros para a Petrobras, cobriria to-do o investimento da Queiroz Galvo. Enquanto apenas a

    parte poltica liderada pelo ve-reador Maxwell Vaz mobiliza a classe empresarial em busca da to sonhada licena, a situ-ao gera incerteza. A briga da prefeitura com a Petrobras por causa da licitao para utilizar o porto de Au, aliada ao depu-tado federal Anthony Garoti-nho que j conseguiu duplicar a BR-101 at Campos e alterar o contorno para atender So Joo da Barra, demonstra que esto tentando esvaziar Ma-ca. At o prefeito de Rio das Ostras recuou na implantao da ZEN 2. Cabe agora, deixando os interesses polticos de lado, o poder pblico conseguir adeso e fazer uma equipe multidisci-plinar, para idealizar propostas concretas e tentar minimizar a situao. Cabe ainda informar que, em Rio Bonito, a prefeita, com apoio do deputado Edu-ardo Cunha, projeta uma ZEN (Zona Especial de Negcio), co-mo um referencial de logstica tendo Rio, Comperj, Maric, Cabo Frio, Au e Maca. Como a licena do porto de Maca no saiu, ainda h tempo at a virada do ano, para tentar virar o jogo. Vamos tentar?

    PONTADA

  • O DEBATE DIRIO DE MACA4 Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    Opinio

    ESPAO ABERTO

    EDITORIAL FOTO LEGENDA

    Registrando anualmente a quebra do recorde prprio em volume de arrecadao de impostos e recursos federais.

    Belezas que deram a Maca o ttulo da Princesinha do Atlntico as guas claras do mar da cidade so um dos principais atrativos para quem permanece no municpio na semana de celebrao do Natal. As areias da Praia dos Cavaleiros tornam-se ponto de encontro para macaenses e visitantes. De acordo com a anlise feita pelo Inea, alm dos atrativos naturais, o local garantia de sade.

    "Ahora, llevamos adelante, pese a las dificultades, la actualiza-cin de nuestro modelo econmico para construir un socialis-mo prspero e sostenible". Ral Castro, em discurso ao povo cubano no dia 17 de dezembro de 2014.

    Fora da qualificao

    Obama e Ral esqueceram o principal

    Prevendo para este ano a supe-rao de cerca de R$ 2,4 bilhes, Maca, mesmo com todos os seus problemas, ainda se mantm no topo das cidades em que o retor-no em investimentos consolida-dos quase 100% garantido. Ao setor empresarial poss-

    vel destacar tambm a rea de gerao de empregos, crescente em funo da indstria do pe-trleo. Vista como a Eldorado dos empregos, a cidade recebe anualmente milhares de pessoas vindas de outras cidades e estados com objetivo de preencher as va-gas criadas pelas mais de 3,5 mil empresas instaladas no municpio.Ao se consolidar como uma das

    principais cidades do pas devido ao seu potencial econmico, Ma-ca mantm a referncia no mer-cado de trabalho. Mesmo com o perodo de recesso registrado pela indstria local, em virtude da mudana de estratgia de investi-mentos da Petrobras, o campo se-gue aberto e dever ser expandido nos prximos dois anos. Reconhecimento que pode ser

    aplicado a diversos setores, a pro-jeo do municpio no cenrio empresarial, em funo do mer-cado oshore, ainda a menina dos olhos para pessoas de diver-sas partes do pas e do mundo que olham para a Capital Nacional do Petrleo sem enxergar a Prince-sinha do Atlntico. Somente nesta semana quase

    duas mil oportunidades de traba-lho, nas mais variadas reas que

    pertencem a cadeia produtiva do petrleo, seguem em aberto para contratao. Porm, mesmo com a oferta

    abundante, muitas oportunida-des geradas no mercado de traba-lho acabam no sendo preenchi-das em funo da no formao ideal ou qualificao profissional dos candidatos, situao que vem sendo alvo de polticas do gover-no no setor de ensino pblico, pa-ra garantir a chance at mesmo para quem no se preparou para competir pelo trabalho. Interligado ao setor de empre-

    gabilidade, o comrcio macaense tambm oferece uma gama de oportunidades geradas em fun-o do poder aquisitivo da popu-lao. Diante do seu desenvolvi-mento, o setor capaz de atrair compradores de outras cidades, gerando assim o fortalecimento da rea varejista apontada como uma das principais apostas de investimentos por especialistas em economia. Mais que gerar oportunidades

    de trabalho, o investimento na qualificao profissional garante ao municpio um retorno impor-tante para garantir a qualidade de vida que todos os macaenses ain-da esperam. O municpio trilha esse caminho, com base em ex-perincias positivas alcanadas por outras cidades do pas. E, ao longo de 40 anos Maca passa a ser vista com um outro olhar, im-portante para o fortalecimento econmico da regio.

    Num dia de outubro do ano de 2012 - j contei isso antes por aqui - enquanto caminhava ao longo do Malecn habanero, eu ia observando o incessante bater das ondas contra os molhes que protegem a cidade. Retornara a Havana, passados 10 anos da mi-nha visita anterior, para conhecer as mudanas que se dizia, ento, estarem ocorrendo no pas. Gasta-ra os dias anteriores perguntando s pessoas sobre essas mudanas. "Cmbios? No hay cambios!", asseguravam-me aqueles com quem falava. De fato, tudo pare-cia apenas dez anos mais velho, dez anos mais deteriorado, exceto pela novidade dos telefones celu-lares. "Mas um dia o mar vencer o muro", eu ia pensando enquanto contemplava a baa de Havana.Lendo os jornais de hoje, 18 de

    dezembro de 2014, me pergunto: ser este o momento? Ser agora que Cuba tomar a deciso certa, o caminho da democracia sonhado por tantos cubanos, exauridos de sua liberdade e criatividade por um governo comunista, de feitio leninista? A frase com que abro es-te comentrio, feito em cima dos acontecimentos, deixa margem para muitas dvidas. O ditador Ral Castro pretende instalar-se sobre uma contradio - "socialis-mo prspero". Ora, isso no existe. O que pode existir uma ditadura com capitalismo, tipo chinesa.Diante disso, v-se que Obama

    acaba de prestar um desservio ao povo cubano. Se era para fazer acordo, que o acordo previsse a abertura poltica. Ao isolar das negociaes o povo da ilha, Oba-

    ma reproduz a conduta brasilei-ra, que socorre o ditador em suas necessidades materiais ajustando o estribo para que ele possa conti-nuar cavalgando a nao cubana. Huber Matos, um dos principais comandantes da revoluo, no li-vro "Cmo lleg la noche", relata uma conversa que teve com Fidel, indagando-o sobre quando iriam cumprir a promessa de permitir aos trabalhadores a participao no resultado das empresas. Na resposta, o Lder Mximo afirmou que isso seria impossvel porque quando o trabalhador adquire in-dependncia econmica logo vai atrs da independncia poltica. Se tal entendimento os manteve

    no poder durante 54 anos, no vejo razo para que tenham mudado de opinio. A longa experincia certi-fica a correo da tese. Ademais, o modelo poltico cubano, segundo a prpria definio de Fidel Castro, marxista-leninista, ou seja, tem total desapreo democracia e s liberdades que normalmente a acompanham. Se a questo pol-tica interna de Cuba no faz parte da pauta negociada entre Ral e Obama com as bnos de Sua Santidade o Papa Francisco, ento esqueceram o principal. Cuba no um negcio da famlia Castro & Castro Cia. Ltda, com a qual Oba-ma faz acertos, mas uma nao in-sular onde, h mais de meio sculo, 11 milhes de pessoas trabalham como escravas do Estado. Um dia, contudo, o mar vencer o muro.

    Percival Puggina membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresrio e escritor

    WA

    ND

    ER

    LE

    Y G

    IL

    EXPEDIENTE

    PAINEL

    GUIA DO LEITOR Telefones teisPOLCIA MILITAR: 190POLCIA RODOVIRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLCIA CIVIL - 123 DP: 2791-4019DISQUE-DENNCIA (POLCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENNCIA (CMARA DE MACA): 2772-7262HOSPITAL PBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAO PBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACA: 2772-0950CARTRIO ELEITORAL 109 ZONA: 2772-9214CARTRIO ELEITORAL 254 ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACA 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTO: 8837-4441

    EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e agncias de Notcias

    CNPJ: 29699.626/0001-10 - Registradona forma de lei.DIRETOR RESPONSVEL: Oscar Pires.SEDE PRPRIA: Rua Benedito Peixoto, 90 - Centro - Maca - RJ.Confeccionado pelo Sistema de Editorao AICS e CTP (Computer to Plate).Impresso pelo Sistema Offset.

    CIRCULAO: Maca, Quissam, Conceio de Macabu, Carapebus, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

    A direo do O DEBATE no se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colaboradores em aes ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor.

    Filiado ADJORI-RJ - Associao dos Diretores de Jornais do Estado do Rio de Janeiro e ABRAJORI - Associao Brasileira de Jornais do Interior. ANJ - Agncia Nacional de Jornais. ADI Brasil - Associao dos Jornais Dirios do Interior.

    REPRESENTANTE: ESSI PUBLICIDADE E COMUNICAO S/C LTDA.

    SO PAULO: R. Ablio Soares, 227/8 andar - Conjunto 81 - CEP: 04005-000 Telefone: (11) 3057-2547 e Fax: (11) 3887-0071 RIO DE JANEIRO: Av. Princesa Isabel, 323 - sala 608 - CEP: 22011-901 - Telefone: (21) 2275-4141 BRASLIA: SCS Ed. Maristela, sala 610 / DF - CEP: 70308-900 - Telefone: (61) 3034-1745(61) 3036-8293.TEL/FAX: (22) 2106-6060, acesse: http://www.odebateon.com.br/, E-MAIL: [email protected], COMERCIAL: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215, E-MAIL: [email protected], classificados: E-mail: [email protected]

    ExpectativasO nmero de pessoas que permaneceu na ci-dade durante o Natal deve cair nesta semana. que muita gente pretende curtir o Rveillon em outras praias da regio, principalmente quem pode aproveitar o feriado prolongado que ser iniciado na quarta-feira (31) e segui-r at o domingo (4). A sexta-feira (2) ser de ponto facultativo para os servidores municipais. J empresas do segmento offshore atuam em regime de planto ou realizaram frias coletivas no perodo de fim de ano.

    EstradasA Polcia Rodoviria Federal est na BR 101 para controlar o fluxo de carros que retornam para Maca neste domingo (28). Como muita gente que vive na cidade natural de outros lugares da regio, o movimento na principal es-trada do pas tende a aumentar. As dicas so sempre as mesmas e ajudam a evitar sufoco e acidentes: cautela e ateno no volante e no ingerir bebida alcolica, em qualquer volume, antes de pegar a estrada.

    Festa A prefeitura acertou mais uma vez ao pro-mover em vrios pontos da cidade, eventos para a celebrao da chegada do Ano Novo. Artistas de expresso nacional, e nomes da msica macaense, dividiro o palco na Lagoa de Imboassica, na Praia da Barra, na Praia do Coco e na Serra, oferecendo uma programa-o diversificada para quem permanecer na cidade. Mas, mesmo assim, o balnerio de Armao dos Bzios tambm receber um grande nmero de macaenses.

    SeguranaSeguindo uma tendncia estadual, os in-vestimentos previstos por Maca para a rea da segurana pblica em 2015 sero superiores aos registrados em 2014. O municpio assumir papel de importncia dentro do Consrcio Regional, formado pelas seis cidades atendidas pelo 32 Ba-talho de Polcia Militar (BPM), que juntas promovero uma srie de aes polticas e administrativas voltadas a garantir maior proteo para a populao.

    RiscosCasos recentes de afogamentos registrados na Praia dos Cavaleiros e na Lagoa de Imboassica representam a importncia da populao em ter cuidado ao frequentar os principais pontos do litoral da cidade. Mesmo com a presena dos salva-vidas, os pais e responsveis devem ter ateno redobrada com as crianas. J os adultos precisam moderar o consumo do lcool antes de entrar no mar. Quem no est se sen-tindo bem tambm no deve mergulhar.

    RecuperaoAps suportar um perodo crtico para o registro de negcios, algumas empresas que atuam na cadeia produtiva do petr-leo passam a respirar mais aliviadas em funo da firmao de novos contratos. O ritmo de recuperao do mercado deve ser mantido ao longo de 2015, com o pice programado para 2016, quando ocorrer tambm as principais opera-es do pr-sal. At l ainda preciso ter cautela sobre investimentos.

    ImpostoAps o recado dado nas urnas em 2014, quando o nmero de absteno e votos brancos e nulos chegaram a representar uma parcela significativa da sociedade fluminense, a populao em todo o Estado assumiu um posicionamento mais crtico em relao a ad-ministrao pblica. Com isso, os contribuin-tes que se preparam para pagar o Imposto de Propriedade de Veculos Automotores (IPVA) vo cobrar um retorno melhor do governo es-tadual aps a quitao da taxa.

    VestibularO interessado em estudar e ser aprovado na universidade tem at o dia 29 de janeiro para se inscrever no Pr-Vestibular Social da Secre-taria de Educao. O cadastro para o ano letivo de 2015 est acontecendo todas s teras e quintas-feiras, das 8h s 12h, na sede do curso que funciona na Rua Teixeira de Gouveia 264, Centro. Para cursar o Pr-Vestibular Social, basta ter o Ensino Mdio completo ou estar cursando o terceiro ano do mesmo.

    ServioAs operadoras de telefonia celular deixa-ram, mais uma vez, milhares de usurios na mo durante a noite do Natal, na quarta-feira (24). Com os tpicos problemas de ausncia da rede, interrupo de ligaes e corte de sinais, o servio no atendeu as expectativas dos clientes que devem re-gistrar suas reclamaes junto a Agncia Nacional das Telecomunicaes (Anatel), rgo responsvel pela fiscalizao das operadoras no pas.

    NOTA

    Maca ter esquema especial de trnsito para festas de fim de ano

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014 5

    EconomiaQUESTODE JUSTIA

    A sombra do trabalho infantil

    Trabalho e Escola

    Esta uma poca do ano na qual todos adoram ver o sorriso das crianas com as festas, os re-encontros, as diverses e, quando possvel, com os presentes de Na-tal. E tudo o que queremos que este sorriso dure o ano inteiro. Es-sa expectativa no combina com a triste realidade do trabalho infantil.O trabalho infantil significa o se-

    questro do futuro daquela criana, j atirada ao mercado sem que pos-

    sa usufruir do mundo infantil e da necessria formao. Na enorme maioria das vezes significa conde-nar a criana dura realidade do mesmo trabalho, pelo resto da vida.Embora tenha havido uma

    reduo do trabalho infantil no plano mundial, as pesquisas mostram que o mesmo ainda o grande vilo a ser combatido pe-las polticas pblicas de afirmao dos direitos sociais.

    No Brasil, 96,4% desse quase meio milho de crianas e jovens que tra-balham esto na escola. A maioria trabalha na agricultura (63,8%), se-gundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) divulgadas em setembro de 2014.Essa, entretanto, embora ainda se-

    ja uma situao que deva continuar a ser combatida, uma realidade mui-to mais amena do que a do trabalho

    infantil no resto do planeta, onde a explorao produz resultados ainda mais alienantes e severos.A OIT estima que 168 milhes de

    crianas e jovens, entre 5 e 17 anos - um total que corresponde a 11% da populao infanto-juvenil do globo - esto em situao de traba-lho infantil. Pior ainda, desse total 85 milhes se ocupam de trabalhos considerados perigosos.

    ANDREA MEIRELLES [email protected]

    BrasilRelatrio recente da Organizao

    Internacional do Trabalho (OIT) demonstra que o Brasil conseguiu reduzir o trabalho infantil em 56%, entre 1992 e 2012, feito histrico que se transformou em exemplo para muitos pases perifricos.No mesmo sentido, dados di-

    vulgados em 2014 pelo Governo Federal apontam uma reduo de 12,3% no nmero de trabalha-dores de 5 a 17 anos, apenas entre 2012 e 2013. Esse resultado se de-

    ve a um esforo continuado, e que no pode cessar. E no pode cessar por dois

    motivos. Se no houver soluo de continuidade nas polticas pblicas, o nmero certamente voltar a crescer. A outra razo que ainda temos 486 mil crianas e jovens nesta situao. Embora o nmero ainda seja gigantesco, a menor taxa da histria do Brasil. O que no muda o drama dessas crianas e jovens.

    Grandes marcas, grandes lucros, e crianas asiticas exaustas de trabalharA enorme maioria dos 11% da

    populao infanto-juvenil mun-dial em situao de trabalho de crianas e jovens asiticos que, di-ferentemente do Brasil, no esto da escola.O detalhe que no h o que voc

    possa fazer a respeito, pois parcela enorme desses meninos e meninas asiticos explorada em jornadas

    extenuantes de at 12 horas de tra-balho, durante 6 dias da semana, por grandes marcas americanas, eu-ropeias, japonesas e coreanas, que vendem seus produtos no Ocidente.Antes de escolher o que comprar,

    vale uma pesquisa na Internet so-bre quantos futuros foram rouba-dos de crianas para que voc tenha, por exemplo, um novo smartphone.

    A proibio do trabalho infantilA legislao brasileira no per-

    mite o trabalho antes dos 16 anos, a no ser na condio de menor aprendiz (Artigo 7, inciso XXXIII, da Constituio Federal). Contudo, caso o trabalho seja noturno, peri-goso ou insalubre, a idade mnima ser de 18 anos.Tambm aqui, quanto proi-

    bio formal, nosso Pas est na vanguarda dessa luta. Nos Estados Unidos, por exemplo, permitido

    o trabalho infantil a partir dos 12 anos, com autorizao dos pais.A Conveno sobre os Direitos

    das Crianas da Organizao das Naes Unidas (ONU) completou 25 anos e continua sendo o princi-pal acordo de fortalecimento dos direitos das crianas em quase to-dos os pases do mundo. Somente Somlia, Sudo do Sul e Estados Unidos (isso mesmo, Estados Unidos) no ratificaram o tratado.

    O pssimo exemplo americanoDa mesma forma, os Estados

    Unidos recusam-se a ratificar as convenes da OIT que deter-minam o combate ao trabalho infantil, assim como se recusam a se comprometer a combater o trabalho escravo.Em ambos os casos o funda-

    mento das recusas vergonhoso: a proibio do trabalho escravo e do trabalho infantil seria uma restrio liberdade de contrata-o.Voc pode pensar que isso no

    importa tanto. Afinal, o principal problema est na sia. Errado! Alm do pssimo exemplo, a

    situao social americana est se deteriorando. Pesquisa da Fa-culdade de Economia da Univer-sidade da Califrnia, divulgada semana passada, demonstra que a renda nos EUA est sendo con-centrada desde o incio dos anos 80. Maior concentrao de renda significa maior desigualdade, mais pobreza e mais trabalho infantil.

    Onde denunciar o trabalho infantil?Os casos sobre trabalho infan-

    til podem ser encaminhados ao Conselho Tutelar de sua cidade, Delegacia Regional do Traba-lho, s Secretarias de Assistncia

    Social/Desenvolvimento Social, ou mesmo diretamente ao Mi-nistrio Pblico do Trabalho, rgos que devero tomar as medidas necessrias.

    ENERGIA

    Janeiro comear com energia eltrica mais caraAps Aneel fixar 'bandeira vermelha' para o primeiro ms de 2015, consumidores pagaro R$ 3 a mais para cada 100 kWh consumidosGuilherme [email protected]

    Conforme divulgado on-tem (26) pela Agncia Nacional de Energia Eltrica (Aneel), em janeiro de 2015 ser fixada a bandeira de cor vermelha para os con-sumidores de eletricidade em todo o territrio nacional.O aumento pelo custo do

    servio ocorrer porque come-a a vigorar, a partir do primei-ro dia do ano que vem no pas (com exceo do Amazonas, Amap e Roraima, que ainda no esto interligados ao sis-tema nacional de energia el-trica), o sistema de bandeiras tarifrias que contar com as cores verde, amarela e verme-lha indicando as condies de gerao de energia. De acordo com os especialistas, o sistema funcionar como um "sem-foro de trnsito", sinalizando nas contas de luz o custo para o consumidor.Por conta da seca e dos

    baixos ndices de volume dos reservatrios nacionais, as hidreltricas passaram a produzir menos energia e as trmicas, cujo custo de gera-o mais caro, tiveram que ser acionadas. Como conse-quncia natural, a energia fi-cou mais cara. Sob esta lgica, significa dizer que atualmen-te os custos com compra de energia pelas distribuidoras so includos no clculo de reajuste das tarifas dessas mesmas distribuidoras que, por suas vez, repassam esse valor aos consumidores uma

    vez por ano, quando a tarifa reajustada. A diferena que, a partir de agora, com as ban-deiras tarifrias, uma parte do reajuste anual concedido s distribuidoras ser diludo. Ou seja, na prtica uma conta de luz que, por exemplo, cus-tava R$ 120 (240Kwh) em 2014, em 2015 ter um acrs-cimo mdio de R$ 6 em caso de bandeira vermelha.

    SOBRE A SINALIZAO DAS BANDEIRASAinda segundo a Aneel,

    a bandeira verde significa "custos baixos" para gerar

    energia e por isto nenhum acrscimo a tarifa. J a ban-deira amarela indica um sinal de ateno, e significa que os custos de gerao esto au-mentando e fazendo com que a tarifa sofra um acrscimo de R$ 1,50 para cada 100 qui-lowatt-hora (KWh) consumi-dos. Por sua vez, a bandeira vermelha sinaliza que a ofer-ta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de gerao, como. Nesse caso, a tarifa sofre acrscimo de R$ 3,00 para cada 100 KWh con-sumidos.

    CONSUMIDOR DEVE SE ADAPTARSinalizando mensalmente o

    custo da gerao de energia el-trica que ser cobrada, o consu-midor poder ter a oportunida-de de adaptar seu consumo. Sem dvida o sistema tem seu

    lado benfico por se tratar de um processo regulador e situar o consumidor de como anda o quadro da gerao de energia no pas e quanto esta energia estar custando para ele naquele deter-minado momento, fazendo com que ele possa se conscientizar e consumir de uma maneira mais adaptada a situao.

    WANDERLEY GIL

    Bandeira vermelha valer para todo pas em janeiro

    Petrobras supera patamar de 700 mil barris dirios no pr-sal

    OFFSHORE

    Nmeros marcam histria na produo de leo situado em guas profundas

    A Petrobras informou na tera-feira (23) que bateu um novo recorde histrico de pro-duo prpria diria de petrleo e gs natural, quando produziu 2 milhes 286 mil barris. O volume produzido no con-

    sidera a parcela de seus parcei-ros e supera o recorde anterior de 2 milhes 257 mil barris, alcanado no dia 27/12/2010. A Petrobras tambm bateu recor-de dirio de produo operada no dia 21/12, tendo produzido 2 milhes 470 mil bpd.O novo patamar histrico de-

    corre principalmente da contri-buio de nove sistemas de pro-duo. Cinco deles comearam a operar em 2013 e tiveram no-vos poos interligados ao longo de 2014. Outros quatro sistemas de produo foram instalados este ano.Das plataformas instaladas

    em 2013, contriburam para es-se resultado a P-63, no campo de Papa-Terra, e P-55, no campo de Roncador - ambas na Bacia de Campos, alm do FPSO Cidade de Itaja, em Bana, no ps-sal da Bacia de Santos. No pr-sal da Bacia de Santos, destaque para a produo dos FPSOs Ci-dade de So Paulo, no campo de Sapinho, e Cidade de Paraty, na rea de Lula Nordeste.

    Os sistemas de produo que entraram em operao em 2014 e que colaboraram para o de-sempenho da produo foram a P-58, no Parque das Baleias, e P-62, no campo de Roncador, na Bacia de Campos; alm dos FPSOs Cidade de Mangaratiba, na rea de Iracema Sul, e Cida-de de Ilhabela, na de Sapinho Norte, ambos no pr-sal da Ba-cia de Santos.Contribuiu para o recorde a

    alta eficincia operacional dos campos localizados nas pores

    fluminense e capixaba da Bacia de Campos, como resultado do Programa de Aumento da Efi-cincia Operacional (Proef ). Essas reas tm mantido a pro-duo sustentvel, diante do de-clnio natural dos reservatrios. Cabe destacar a alta eficincia operacional e a manuteno da estabilidade da produo nas Unidades Operacionais do Nor-te e Nordeste do pas, que pra-ticamente compensaram todo o declnio natural dos campos maduros da rea.

    Com a chegada de novas em-barcaes de apoio do tipo PL-SV (Pipe Laying Support Vessel) e com a reduo do tempo no produtivo dessas unidades - fruto das aes do Programa de Reduo de Custos em Siste-mas Submarinos (PRC-Sub) - a companhia interligou 68 novos poos, produtores e injetores, at novembro de 2014, o que j se constitui em um nmero bem superior aos 45 poos in-terligados ao longo de todo ano de 2013.

    AGNCIA PETROBRAS

    Produo operada pela Petrobras no pr-sal bate novo recorde

    Vendas de Natal na web crescem 37% e superam expectativa, diz E-bit

    NOTA

  • O DEBATE DIRIO DE MACA6 Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    GeralCORRIDA

    Maratonista macaense d exemplo de sadeSebastio Caldas corre h 19 anos a Maratona de So SilvestreLudmila [email protected]

    Maca tem um represen-tante ilustre nas mara-tonas do Brasil. Sebas-tio Caldas, de 84 anos, parti-cipa de corridas desde 1986. Somente na mais tradicional corrida de rua da Amrica La-tina, a Corrida Internacional de So Silvestre, o maratonista ir completar 20 anos agora em 2014.Sebastio participa da Asso-

    ciao de Corredores de Rua de Maca (ASCOM) e est se pre-parando para a 90 Corrida de So Silvestre. Segundo ele, essa paixo por corridas de rua veio aps um problema no joelho, jogando futebol.Comecei a sentir dores no

    joelho jogando bola e minha esposa me incentivou a parar de jogar e praticar outra ativida-de. Foi quando eu comecei a me dedicar corrida de rua. Hoje, a corrida essencial para minha sade, explicou.A corrida de So Silvestre

    acontece em So Paulo, no dia 31 de Dezembro. So 15km per-corridos pelos atletas e cerca de 30 mil vagas foram disponibili-zadas. Neste ano, a So Silvestre

    ir premiar os 10 primeiros co-locados de ambos os sexos, sen-do o maior prmio de R$ 70 mil.Sebastio coleciona vrios

    prmios, cerca de 200 medalhas e 200 trofus esto entre os seus ganhos. Em trs anos seguidos, 2010, 2011 e 2012, Sebastio fi-cou em 5 lugar na classificao da sua categoria na Corrida de So Sebastio, no Rio. J na So Silvestre, Sebastio guarda as 19 medalhas recebidas com a prova. um orgulho. Sempre com-

    pleto todas as corridas, chegar ao final o que me interessa hoje. um honra participar de tantas corridas e saber que a minha sade est em dia, ex-plicou.Sua ltima corrida foi neste

    ms, a XVI Volta da Pampulha In-ternacional, sendo sua preparao para a principal corrida do pas.A Pampulha foi o meu trei-

    namento para a So Silvestre. Eu no posso forar muito, por isso no treinei aps a corrida, ressaltou.A corrida um dos exerccios

    mais recomendados por espe-cialistas, trazendo benefcios para o bem-estar fsico e men-tal. uma atividade completa, que envolve praticamente todos

    os msculos do corpo, sendo aliada na queima de gorduras e no aumento de massa muscular.Caminhar reduz os riscos de

    infarto, aumenta a capacidade cardiorrespiratria, melhora o controle da presso arterial e os nveis de colesterol, aumen-ta a massa muscular do corpo e reduz o peso. Com a prtica sua autoestima jamais ser a mes-ma, a aparncia de jovem se

    instalar na mente e no corpo.Seu Sebastio percebeu esses

    benefcios logo que comeou a praticar o esporte e incentiva as pessoas que no realizam algu-ma atividade a tentarem prati-car um pouco de caminhada.As pessoas deveriam sair

    mais, caminhar e praticar exer-ccios. A caminhada uma ati-vidade excelente, me faz muito bem, falou.

    MARIANNA FONTES

    Sebastio completar 20 anos correndo a So Silvestre

    ESPORTE

    Equipe Gaia Fighter comemora resultados alcanados em 2014

    Ao representar um dos principais nomes do esporte macaense, a equipe Gaia Fi-ghter encerra 2014 com um saldo bastante positivo na participao dos seus atletas em competies regionais e nacionais. As vitrias so o combustvel necessrio para mais treinamentos, dedica-o e fora de vontade para enfrentar os campeonatos j programados para 2015.Entre os destaques da

    equipe est o desempenho de Thiago Gaia que, em 2014, conquistou o terceiro lugar na categoria faixa preta adul-to, no Campeonato Mundial de Jiu-Jtsu, na Califrnia, Estados Unidos. O atleta garantiu tambm vaga no Campeonato Mundial Pro-fissional de Jiu-Jtsu de Abu Dhabi, nos Emirados rabes.A atleta Luciene Gaia ga-

    rantiu neste ano o primeiro lugar na seletiva para o Cam-peonato Mundial em Abu Dhabi.J Israel Viana, alm de se

    classificar e entrar na Sele-o Brasileira de Jud, con-

    Atletas de vrias categorias no jiu-jstu marcaram seus nomes nas principais competies regionais do ano

    seguiu vencer e conquistar o ttulo de Campeo Brasileiro de Jiu-Jtsu.Agradecemos a Fundao

    de Esporte e Turismo (Fes-portur) pelo auxlio garan-tido atravs do Bolsa Atleta. Os apoios do Restaurante Sansai, Supermercado No-vo Visconde, Net Systen, GT Nutica, Drogaria do Rodo, e muitos outros empresrios tambm foram fundamen-tais para o nosso sucesso nas competies, destacou Thiago Gaia.Para 2015 a equipe se pre-

    para para novos desafios. No dia 16 de janeiro Thiago e Luciene iro competir em Barueri, em So Paulo, em mais uma seletiva para par-ticipar do Mundial em Abu Dhabi. J em maio, na Capital

    Paulista, o casal disputar o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jtsu.Em maro, os dois lutado-

    res iro competir o Campe-onato Panamericano de Jiu-Jtsu, na Califrnia. Em ju-nho eles retornaro cidade americana para participar do Campeonato Mundial de Jiu-Jtsu dos Estados Unidos.O primeiro campeonato do

    ano da equipe Gaia Fighter ser o Fest Vero Maca que acontecer no dia 31 de janeiro, no Juquinha. A pro-gramao da Fesportur.

    NOTA

    Prefeitura continua aes de infraestrutura urbana no Barramares

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014 7

  • O DEBATE DIRIO DE MACA8 Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    PolciaTRNSITO

    Trnsito com grande movimento no retorno do feriado de NatalHorrios de pico na BR-101/Norte so tarde e noite deste domingo

    O dia de hoje (28) prome-te ser bastante movi-mentado por conta da volta para casa aps o Natal, principalmente entre s 15h e 23h. Muitas pessoas apro-veitaram a chance de esticar o feriado at o domingo para retornarem s suas residn-cias. Apenas na BR-101/Norte, a previso de que quase 100 mil veculos passem pelos dois sentidos da estrada. Segundo a concessionria

    responsvel pela rodovia, a operao batizada de Ope-rao Fim de Ano continua a todo o vapor, devendo ter-minar apenas daqui a uma semana, isto , no prximo domingo, dia 4 de janeiro. J no Rveillon, a tendncia

    de que 110 mil veculos trafe-guem pela BR-101. O primeiro dia de pico a ser registrado de-ve ser tera-feira (30), quando diversas pessoas saem de suas cidades de origem para passar o Ano Novo nos municpios litorneos, especialmente, Maca e Rio das Ostras. E na vspera, quarta-feira (31), o horrio de maior movimenta-o deve ser entre s 6h e 16h. Por causa do aumento, uma

    estrutura especial foi mon-tada para o atendimento aos usurios. Os condutores po-dem contar com o auxlio de trs guinchos, 11 ambuln-cias, sendo 7 delas de resgate e 4 UTIs, no trecho que vai da sada da Ponte Rio-Niteri

    at a divisa com o Esprito Santo. Alm disso, sete bases operacionais esto disposi-o tambm ao longo deste

    trecho sob concesso da BR-101/Norte. Quem trafegar pela rodovia,

    possui, alm das ambulncias

    e guinchos, canais de atendi-mento 24 horas para resgate de animais soltos pelas pis-tas e suporte para combate

    a incndio, que so: o tele-fone gratuito 0800 2820 101 (atendimento de emergncia e para receber reclamaes e/

    ou sugestes). E pessoas com deficincia auditiva e da fala devem entrar em contato pelo 0800 717 1000.

    WANDERLEY GIL

    Apenas na BR-101/Norte, a previso de que quase 100 mil veculos passem pelos dois sentidos da estrada

    ALERTA

    Turistas e moradores devem ter cuidado nas praias

    Entra vero, sai vero, e os afogamentos continuam acontecendo, sejam ocorrn-cias com bito ou no. Se o sol aparece, sinal de que o dia pede praia e diverso. Mas tudo isso deve ser feito com responsabilidade.Todo o cuidado necess-

    rio quando se fala em praia. Crianas sem identificao se perdem dos responsveis, pessoas consomem bebidas alcolicas e insistem em entrar

    Domingo ensolarado deve ser de diverso com responsabilidade

    na gua, banhistas que mergu-lham em locais sem a presena dos guarda-vidas ou que no obedecem a sinalizao so as situaes mais corriqueiras que, no entanto, podem afetar seriamente a vida daqueles que s buscam diverso, seja em famlia ou com amigos.As dicas divulgadas so sim-

    ples e evitam que tragdias comprometam os dias de sol aguardados durante todo o ano. As principais so: consul-te o guarda-vidas para saber as condies para o banho e para o surf antes de entrar na gua; chamar por socorro ou fazer sinais se no conseguir na-

    dar; no mergulhar em guas desconhecidas ou quebrando raso; respeitar o julgamento e a experincia de um guarda-vidas treinado, seguindo suas instrues e no interferir em seu trabalho; evitar qualquer forma de vida marinha desco-nhecida ou agressiva.Desde o ms de novembro,

    o Comando do 9 Grupamen-to do Corpo de Bombeiros de Maca decidiu reforar o efe-tivo de agentes para realizar os atendimentos populao e turistas, mas especialmente, para promover um trabalho preventivo de conscientiza-o.

    REFORO

    Final de semana ps-feriado continua com reforo da Polcia

    Mesmo aps o feriado de Natal, o final de semana ain-da conta com os mais de 500 agentes da PM patrulhando a cidade de Maca e regio. O reforo faz parte do pla-nejamento implantado para este perodo e a alta tempo-rada. Diversas operaes tm si-

    do desencadeadas, especial-

    Mais de 500 policiais militares realizam operaes em Maca e regio

    mente as que visam coibir os crimes de natureza letal, como homicdios e latroc-nios; os de roubo a pedestres, assaltos em nibus e nas ru-as e os de roubo a veculos, exemplificados por subtra-o de carros, motos e outros veculos. Apenas em Maca so mais

    de 300 homens, com o uso de 30 viaturas, motos, quadri-ciclo e bicicletas. Alm dos pontos comerciais, visados durante o Natal, as reas es-tratgicas agora se estendem pelas localidades conside-

    radas de risco, ou seja, com ndices de criminalidade, bairros populosos e os locais com orla. J para o Ano Novo, alm

    do policiamento ostensivo ordinrio, aquele que atua diariamente nos municpios chega a quase 200 homens, mas a adio de 312 poli-ciais, oriundos dos batalhes de Itaperuna e So Francisco do Itabapoana. Alm deles, os agentes que estariam de folga ou de licena nesta poca se-ro convocados para reforar o efetivo.

    WANDERLEY GIL

    Se o sol aparece, sinal de que o dia pede praia e diverso com responsabilidade

    WANDERLEY GIL

    Diversas operaes tm sido desencadeadas, especialmente para coibir crimes letais e de roubo

    NOTA

    Ao Fora Tarefa no Sana se intensifica para o rveillon

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014 9

    CRIANAS

    Prossionais orientam sobre a importncia da alimentao saudvelEm meio as comemoraes de final de ano e tambm o perodo das frias escolares, nutricionistas do dicas de alimentao e ressaltam a importncia de hbitos saudveisJuliane [email protected]

    As frias escolares um dos momentos mais aguardados pelos estu-dantes ao longo de todo ano le-tivo. O perodo relacionado praia, lazer, cinema, shopping, brincar na casa dos amiguinhos, e principalmente propicio in-gesto de muitas guloseimas. E pensando nisso esta reporta-gem traz dicas de nutricionis-tas e futuras nutricionistas do Curso de Nutrio do Campus UFRJ - Maca Professor Aloisio Teixeira, sobre a importncia da alimentao saudvel como fru-tas, legumes, verduras, fibras e principalmente bastante gua.A entrevista foi concedida

    pelas futuras nutricionistas que encerraram o curso em 12 de dezembro deste ano e co-laro grau em maro de 2015, Vanessa Lcia, Karine Aguiar, Juliane Loureno e pelas pro-fessoras Camilla Medeiros e Jane Capelli, pela coordenado-ra da Catan, Carine Lima e pela coordenadora do Programa de Sade da Criana de Maca, Mi-chelle Escobar. Sabemos que o consumo de

    alimentos industrializados e ultraprocessados, que so ricos em acar, gordura e/ou sal, tem aumentado cada vez mais e um dos fatores que acaba con-tribuindo para isso so as facili-dades de compra e at mesmo os preos que costumam ser mais baixos que os preos das frutas, por exemplo. Um paco-te de biscoito recheado mais barato que um Kg de ma ou banana, exemplifica as nutri-cionistas.A compra da fruta muitas

    vezes no valorizada, j que h alimentos industrializados voltados especificamente para o pblico infantil, que sempre tm promoo. E isso acaba in-fluenciando o consumo dessas guloseimas, enfatizaram.Uma dica das profissionais

    para quando a famlia decidir ir praia, por exemplo, a reali-zao de um planejamento ali-mentar. Para isso, em primeiro lugar, importante estabelecer um dilogo sincero e honesto com os filhos sobre a importn-cia do consumo de alimentos saudveis e explicar as conse-

    JULIANE REIS

    Elas ressaltam que os cuidados devem ser redobrados nessa poca de festividades de final de ano e frias escolar

    quncias para a sade do cor-po, sobre o consumo frequente de alimentos considerados no saudveis. Em seguida, escolher os alimentos que a famlia tem em casa e estimular os filhos a elaborar um lanche saudvel. Observamos que frequente-mente as opes de lanches so sempre salgadinhos, salgados, refrigerantes, ricos em acar e/ou gorduras. Por isso, o ideal levar de casa frutas suculentas, um sanduche natural e buscar ingerir no local, por exemplo, gua de coco, gua pura, um picol de fruta. necessrio se

    preocupar com a hidratao da criana, por isso a ingesto de bastante gua fundamental, pontuou. necessrio que os pais e

    responsveis se conscientizem sobre a importncia do plane-jamento para no carem na

    armadilha dos alimentos in-dustrializados. Outra dica im-portante manter a rotina ali-mentar da criana. Se a criana tem o hbito de se alimentar de trs em horas, essa rotina de-ve ser mantida no perodo das frias escolares. E tambm fundamental que ela no esco-lha o alimento que vai comer, quem deve fazer isso so os pais, lembrando-se de, uma vez ou outra, deixar os filhos come-rem alimentos industrializados, uma vez que so saborosos e as crianas gostam de consumir. Ser radical na alimentao dos

    filhos tambm no a soluo! Na pirmide alimentar, bem l no topo, h um espao para o consumo de sorvetes, hambr-gueres, chocolates, contudo, como dissemos, est no topo e, normalmente, indicamos a in-gesto de apenas uma poro ao dia, orientam.No cinema, teatro, quando

    degustar uma pipoca se torna algo inevitvel, as profissionais orientam pedir para no colocar muito sal e se for nesses lugares tarde, procurar oferecer um almoo mais leve s crianas, como por exemplo, uma salada de legumes, uma carne grelhada e suco da fruta. Muitas vezes, a criana poder ter acabado de almoar, mas ao chegar no cine-ma, ir pedir a pipoca, pois cul-tural associar cinema a pipoca e refrigerante. Nos cinemas atu-ais, h a venda de combos que possuem pores muito gran-des e no tem como, a criana ir pedir pipoca!!! Por isso, deve-se oferecer a ela um almoo mais leve. E para acompanhar a pi-poca, no lugar do refrigerante, oferecer gua ou um ch mate". As nutricionistas tambm

    alertam sobre a importncia de, mesmo oferecendo sucos industrializados, os famosos su-cos de caixinhas, dos pais fica-rem atentos s informaes nu-tricionais presentes nos rtulos dos alimentos, uma vez que h a quantidade de carboidratos to-tais, entre outros nutrientes. Na hora da compra, os pais devem comparar a quantidade de a-car presente em cada caixinha de suco e optar pelo suco com menos acar adicionado. H sucos que variam de 12g de a-car a 30 gramas em uma poro de 200 ml, ressaltam.

    Na praia, por exemplo, uma dica trocar o refrigerante pela gua de coco

    Catan oferece atendimento nutricional SADE

    Pais que tiverem dvidas, ou desejarem buscar dicas de alimentao saudvel, podem procurar a Coordenadoria da rea Tcnica de Alimentao e Nutrio (Catan), rgo de re-ferncia na alimentao e nu-trio na rede bsica de sade em Maca. A instituio conta com

    profissionais que realizam atendimento gratuito po-pulao. Quem tiver dvidas pode buscar apoio nutricional conosco, disse a coordenado-

    Interessados podem procurar a unidade e agendar atendimento com profissionais especialistas

    ra Carine Lima.O municpio conta ainda com

    a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Campus UFRJ - Maca Professor Alo-sio Teixeira que, em parceria com a Catan, vem realizando uma srie de atividades vol-tadas populao, com foco a promoo da alimentao saudvel, por meio de orien-taes nutricionais. Uma das aes realizadas este ano pela instituio foi a Nutrio Iti-nerante, onde profissionais estiveram em vrios pontos da cidade como Terminal Central, Polo Universitrio, Centro de Sade Jorge Caldas para falar sobre a importncia de hbitos alimentares saud-veis em prol da sade.

    A ideia foi trabalhar com a populao a importncia do hbito alimentar saudvel na promoo da sade e preven-o de doenas. Atividades tero continuidade no prximo ano.Em cinco anos com o curso

    de Nutrio em Maca, a UFRJ j fez muitas aes positivas voltadas sociedade macaen-se. Ainda somos "crianas", pe-lo tempo de implantao em re-lao a outras universidades j estabelecidas, mas estamos nos consolidando dentro de Maca e a parceria com a Catan, alm de outras importantes institui-es existentes na cidade, tem sido de fundamental impor-tncia para o desenvolvimento de aes na cidade, ressaltou a professora Jane Capelli.

    KAN MANHES

    Ao decorrer deste ano, alm do atendimento interno, profissionais da Catan e da UFRJ atenderam tambm a comunidade com atividades promocionais

    Escritora de Carapebus apresenta obras a alunos

    CARAPEBUS

    Recentemente a escri-tora de Carapebus, Anna Maria Vasconcellos Almeida teve a oportunidade de apre-sentar sua obra Carapebus nas pginas do passado para alunos do Centro Educacio-nal Liderando. A iniciativa teve como objetivo levar aos alunos do 5 ano a importn-cia de sua obra, elaborada em prol da memria histrica do

    Anna Maria Vasconcellos Almeida autora do livro Carapebus nas pginas do passado.

    Municpio de Carapebus. A escritora explica que

    com nfase nos principais acontecimentos que regis-traram a histria da regio, a dinmica de trabalho foi enri-quecida com fotos e gravuras fazendo um paralelo entre as ilustraes e o desfolhar das 311 pginas de Carapebus nas pginas do passado, des-pertando no grupo interesse e curiosidades, diante dos diferentes temas abordados. Inclusive, abriu-se espaos para questionamentos e per-guntas, durante o transcorrer dos trabalhos. Ao trmino das atividades,

    dedicou professora Denise

    Gomes Cardoso Siqueira e seus alunos, calorosos agra-decimentos pela afetuosa acolhida e pela oportunidade de divulgar o seu trabalho na esfera escolar, al repre-sentada na essncia daquele pequeno grupo, porm de ta-manha grandiosidade. Ainda finalizando, a escritora deixou uma breve mensagem aos alu-nos:Que renasa em vocs,

    pequenos, a misso de pre-servar o nosso patrimnio histrico. Isto , a histria da nossa querida terra natal, a histria, portanto, daqueles que fizeram a nossa hist-ria..., finalizou.

    DIVULGAO

    A escritora com os alunos e a professora Denise Gomes (blusa amarela)

  • O DEBATE DIRIO DE MACA10 Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    BAIRROS EM DEBATE Cajueiros

    Cajueiros v melhorias, mas ainda apresenta alguns problemas Situada ao lado do Centro, a localidade necessita da troca na rede de esgoto e de rea de lazerMarianna [email protected]

    S ituado na Regio Central, o Cajueiros pode ser con-siderado um dos bairros mais antigos de Maca. Ao lon-go dos ltimos anos, o jornal O DEBATE relatou em suas pginas diversas reclamaes de quem vive ali. Hoje, conver-sando com os moradores, pos-svel ver que muitas melhorias vm sendo realizadas, contudo, algumas reivindicaes ainda continuam sendo feitas. Essa semana o Bairros em

    Debate vai mostrar de perto os problemas que a populao ainda convive e mostrar o que vem sendo feito para melhorar a qualidade de vida de quem mo-ra ali. Entre as melhorias esto o trabalho feito junto a secretaria de Sade, atravs do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ),

    que tem intensificado as aes de combate a dengue e aos roe-dores no local. H cerca de um ano, o nosso

    bairro liderava a lista dos que es-tavam com alto ndice de infes-tao do mosquito Aedes aegyp-ti. Tnhamos um dos maiores focos de dengue e graas a esse trabalho que vem sendo feito aqui com a populao estamos conseguindo reverter esse qua-dro preocupante. O CCZ traba-lha direto com a Associao de Moradores do bairro. Alm da dengue, eles tm feito o con-trole de roedores, que era um dos maiores problemas aqui, e feito a vacinao anual de raiva com animais domsticos. Isso tudo devido a uma parceria com o prefeito, Dr. Aluzio, que muito rgido com essa questo da sade, frisa a presidente da associao do bairro, Benedita Caetano.

    FOTOS WANDERLEY GIL

    Bairro, que um dos mais antigos de Maca, fica situado na regio central

    Saneamento prioridade para moradoresSe por um lado o trabalho pre-ventivo de zoonoses vem sendo feito, no se pode falar de sade da populao se o problema do saneamento no for de fato re-solvido. No caso do Cajueiros, o bairro conta com a rede de esgoto, entretanto o problema exatamente em relao a ela.De acordo com Benedita, as

    tubulaes j tm mais de uma dcada, ou seja, o bairro cres-ceu nesse tempo e hoje elas no do mais vazo a essa demanda. Com isso, so comuns relatos de quem j teve a experincia de presenciar o esgoto retornando para dentro de suas casas.Precisamos de uma rede no-

    va e maior. Elas so muito anti-gas. Quando chove todo esgoto da Rua Teixeira de Gouveia so-brecarrega e afeta muitas casas aqui do bairro. A Esane manda caminhes de limpa fossa para servios emergenciais, mas isso no o suficiente, pois a deman-

    da muito grande. Tem dias que precisamos fazer quatro, cinco pedidos de moradores de uma

    vez. Hoje essa a nossa maior dificuldade. horrvel quando o esgoto volta para dentro das

    nossas residncias. um cheiro insuportvel, fora os riscos para as nossas famlias. J procurei a

    prefeitura e ela disse que vai fa-zer a troca, mas que no momen-to existem outras prioridades.

    O Cajueiros tem prioridade em solucionar esse problema em carter de urgncia, explica.Na Rua Teixeira de Gouveia a

    nossa equipe encontrou alguns pontos com vazamento. Em uma das vias de maior movi-mento da cidade o esgoto corre a cu aberto. Isso vive trans-bordando. O pior que fica esse cheiro horroroso na nossa por-ta, conta um morador que pede para no ser identificado. Segundo o governo muni-

    cipal, a PPP (Parceria Pbli-co Privada), da qual fazem parte a prefeitura, a Odebre-cht Ambiental e a Empresa Municipal de Saneamento (Esane), vai iniciar em janei-ro a construo da Estao de Tratamento de Esgoto (ETE) Central, na Linha Verde, e da rede coletora de 25 bairros que compreendem a rea central, incluindo Cajueiros e Alto dos Cajueiros.

    Redes antigas no do vazo e acabam transbordando

    Crianas carecem de lazerApesar de estar situado a poucos minutos do Centro, onde existem duas praas gran-des, os moradores do Cajueiros dizem que o ideal seria ter uma rea de lazer no bairro. Segundo as mes, nem sempre possvel se deslocar at um ponto mais distante para levar os seus filhos.Atualmente, a opo para di-

    versas crianas e adolescentes a rua, local nada apropriado para as atividades ao ar livre. Menores se arriscam de skate e bicicleta entre os veculos, que muitas vezes transitam em alta velocidade pelo bairro. J disseram que aqui no

    tem praa por falta de espao. Uma sugesto seria aproveitar um pedao do antigo estdio.

    Podiam fazer uma quadra e um parquinho ali. Ficamos com medo de que alguma tragdia acontea, pois as crianas acabam brincando na rua, conta Benedita.

    A nossa equipe de reporta-gem procurou a prefeitura, que apenas informou que ela no dispe de rea pblica para atender a solicitao da comu-nidade no momento.

    Motoristas estacionam em locais proibidosApesar das ruas tranquilas, nos horrios de pico o Cajueiros acaba se tornando um rota para quem quer fugir dos engarrafa-mentos na cidade. Mas situa-es como o estacionamento irregular acabam piorando o problema de mobilidade urba-na na regio.Nossa equipe fez flagrantes de

    veculos, entre eles, caminhes, estacionados em locais sina-lizados pela placa de proibido estacionar. Segundo o Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB), o motorista que estacionar em locais e horrios proibidos es-

    pecificamente pela sinalizao (placa - Proibido Estacionar) est cometendo uma infrao mdia e pode ser multado em

    R$ 85,13, sofrer a perda de qua-tro pontos na Carteira Nacional de Habilitao (CNH) e ter o ve-culo removido.

    Crianas brincam na rua no meio dos veculos

    Motoristas ignoraram placa de proibido estacionar

    Entulhos geram impasse entre vizinhosEnquanto o Centro de Controle de Zoonoses vem atuando na preveno, alguns moradores ainda resistem aos alertas feitos em relao a limpeza do bairro. Apesar do problema dos entulhos terem reduzido, alguns cidados ain-da transformam as caladas em depsito de tudo que tipo de objeto, entre eles, muitos que podem acumular gua parada.Tal situao pde ser com-

    provada pela nossa equipe de reportagem que, durante a visita flagrou um morador jogando restos de mveis e at pneus no meio do passeio. Sempre que a gente solicita, a prefeitura vem e recolhe os

    entulhos. Ns pedimos aos moradores que coloquem os entulhos do lado de fora s no dia da coleta, mas no tem jeito. Tem alguns que simples-mente no respeitam. s vezes a Selimp vem e retira e logo em seguida j est tudo sujo de novo. Alm dos riscos de do-enas, isso tambm atrapalha a passagem dos pedestres, que precisam desviar pelo meio da rua, e tambm contribui com os alagamentos, alerta a presi-dente da associao do bairro.Quem concorda o morador

    Jorge, que diz ficar indignado com o pouco caso de alguns vi-zinhos. O problema maior do entulho que eles atraem rata-

    zanas. Elas invadem as nossas casas, deixando as nossas fa-mlias vulnerveis a doenas, reclama.Visando melhorar essa ques-

    to na cidade, a prefeitura dis-ponibiliza o servio Cata Bagu-lho, que recolhe mveis antigos, entulhos, eletrodomsticos, entre outros objetos. Os pr-prios moradores podem entrar em contato atravs do nmero (22) 2762-4667, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h s 17h. Para ter acesso ao servio, basta ligar para a secretaria de Limpeza Pblica e agendar. Ela ressalta que eles s sero reco-lhidos pela equipe se estiverem ensacados.

    Mesmo com coleta, alguns moradores ainda jogam entulhos nas caladas

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014 11

    SOLIDARIEDADE

    Doao de rgos pode salvar vidasVontade de ser doador deve ser anunciada ao familiares

    Ludmila [email protected]

    O ato de doar alguma coisa a algum, principalmente quando falamos em vida, um grande bem que um ser hu-mano pode fazer a outro. A doa-o de rgos , em muitos casos, a transformao de uma dor em redeno, um sentimento de de-ver cumprido ou simplesmente acatar a deciso de um ente que-rido. Doao de rgos salvar vidas de pessoas que sofrem diariamente com algum tipo de doena, e sem dvidas, um gesto de amor ao prximo.O Hospital Pblico Munici-

    pal (HPM), desde a criao em 2006, da Comisso Intra-Hos-pitalar de Doao de rgos e Tecidos para Transplante

    (CIHDOTT), realizou sete cap-taes com sucesso. O Ministrio da Sade todos

    os anos, prximo ao Dia Nacio-nal de Doao de rgos, lana uma campanha que objetiva a ideia de doar vida ao prximo. Neste ano, o slogan da campa-nha Seja doador de rgos e avise a sua famlia.De acordo com o Ministrio

    da Sade, cerca de 40 mil pesso-as esperam na fila por um rgo. De acordo com o Ministrio da Sade, o nmero de doadores efetivos aumentou em 90%, em seis anos no Brasil. Por lei, no Brasil, a doao s

    pode ser feita perante autoriza-o da famlia do doador. Por is-so, o Ministrio da Sade lana campanhas para estimular que um futuro doador manifeste aos

    familiares e amigos esse desejo. Transplante de rgosA doao em vida pode ser fei-

    ta apenas para os rins, medula ssea ou parte do fgado. Em geral nos tornamos doadores quando ocorre a morte encef-lica, quando o crebro para de funcionar e os outros rgos do corpo continuam o seu perfeito funcionamento.O diagnstico clnico, mas

    pela legislao brasileira o diagnstico de morte encef-lica deve ser confirmado com outro mtodo de anlise, como eletroencefalograma, angiogra-fia cerebral, entre outros.Todas as pessoas podem ser

    doadoras de rgos, desde que no sejam portadoras de doen-as transmissveis, de infeces graves ou cncer generalizado.

    WANDERLEY GIL

    HPM j realizou sete captaes com sucesso desde 2006

    LAZER

    Espao de convivncia um dos preferidos dos macaenses

    Levantar cedo, praticar atividades fsicas e se alimen-tar bem, so os conselhos que especialistas do para uma vida melhor, tanto para sa-de do corpo, como a sade da mente. Ter um ambiente que proporcione essas atividades fundamental para o bem-estar da populao. O Espao de Convivncia, inaugurado neste ano, uma das atraes

    Parquinho da Orla do Cavaleiros est sempre cheio e famlias curtem cada vez mais o ambiente

    mais visitadas e elogiadas pe-la populao de Maca.O Espao de Convivncia

    fica na Orla do Cavaleiros e um bom ambiente para quem procura um espao de des-contrao e de bem-estar. O local disponibiliza uma aca-demia ao ar livre e o requisi-tado Parquinho.Nos finais de semana o local

    costuma ficar lotado, princi-palmente nos dias ensola-rados. Famlias que saem de diferentes partes da cidade esto procurando o espao para se reunirem. o caso de Snia Amaral, moradora da Costa do Sol e frequentadora

    assdua.Venho quase todos os fi-

    nais de semana com as crian-as. s vezes vm minha me e meu pai, minhas duas filhas e meu marido. uma delcia, um espao de reunio mes-mo. Sem dvidas, o melhor lugar hoje, para esse tipo de passeio, disse.Em Maca os dias de sol

    e calor tm levado cada vez mais pessoas a buscarem opes de lazer ao ar livre. A Prefeitura tem incentiva-do a utilizao desses locais pblicos, realizando eventos e obras de melhorias em di-versos pontos da cidade.

    KAN MANHES

    Parquinho no Cavaleiros uma excelente opo em dias de sol

  • O DEBATE DIRIO DE MACA12 Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    Especialistas alertam contra modelo poluidor de consumo Especialistas apontaram as causas de eventos climticos extremos registrados no Pas

    Martinho Santaf

    Em debate da Comisso do Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentvel da Cmara Federal, especia-listas apontaram as causas de eventos climticos extremos registrados no Pas, como secas e enchentes, e pediram mudan-as na legislao. Para o repre-sentante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jean Henry Ometto, os extre-mos climticos tm explicao no aumento da temperatura global e na opo por modelos eficientes ou poluidores de con-sumo e produo.Hoje observamos simultane-

    amente a escassez - crise hdrica em So Paulo e seca no semi-rido - e o excesso - enxurradas no Esprito Santo, apontou Ometto. Esse cenrio causa complicaes na produo agr-cola e expe vulnerabilidades da populao, como a reduo da oferta de alimentos. Para con-

    tornar esse cenrio, devemos repensar os meios de produo e de consumo calcados em com-bustvel fssil.O diretor de Polticas Pblicas

    do Greenpeace, Srgio Leito, criticou a opo energtica do atual governo. Segundo ele, em vez de priorizar a explorao de leo do pr-sal, o Pas deveria aumentar dramaticamente as fontes de energia renovvel. Ele afirmou que, hoje, a eficin-cia energtica do Brasil alcana 5%, no entanto seria preciso atingir a meta de 20%. Esse fa-to influenciou o aumento de 7% das emisses de gases de efeito estufa em 2014.Leito pediu urgncia na

    aprovao dos projetos de lei 2117/11, que cria o Plano de Desenvolvimento Energtico Integrado e o Fundo de Ener-gia Alternativa, e 630/03, que constitui o fundo especial para financiar pesquisas e a produ-o de energia eltrica e trmica a partir da energia solar e elica.

    FOTOS DIVULGAO

    Para o representante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jean Henry Ometto, os extremos climticos tm explicao no aumento da temperatura global

    Aquecimento e conitos sociaisO pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Jos Antnio Orsini, ressaltou que o aquecimento pode ense-jar conflitos sociais. Atualmen-te, mais de 11 milhes de pesso-as so afetadas pela falta de gua na maior metrpole do Pas. Isso estimula a disputa por ma-nanciais hdricos na captao de guas do Rio Paraba do Sul, que banha So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, alertou.

    RELATRIOA audincia discutiu o 5 Re-

    latrio (AR5) do Painel Intergo-vernamental sobre Mudanas Climticas (IPCC), divulgado no incio de novembro. Criado em 1988, pelo Programa das Naes Unidas sobre o Meio

    Ambiente(Pnuma), o IPCC re-ne 195 pases, entre eles o Brasil.O AR5 reafirma que as l-

    timas trs dcadas tm sido sucessivamente mais quentes e, desde os anos 1950, muitas das mudanas observadas no tm precedentes em dcadas ou milnios. Segundo o texto, a temperatura da atmosfera e do oceano aumentou, a quantida-de de gelo e neve diminuiu, e o nvel do mar se elevou.Para contornar esse cenrio, o

    texto prope a reduo da emis-so de gases de efeito estufa em torno de 70% at 2050, e o fim das emisses em 2100, com o objetivo de evitar uma mudana climtica perigosa.O representante do Centro

    Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

    na audincia, Eduardo Mario Mediondo, explicou que, apesar do Brasil ser pioneiro no moni-toramento climtico, ainda preciso multiplicar nossa rede por 20 para nos equipararmos ao Japo, por exemplo. Supera-mos, em dezembro, a marca de 800 municpios monitorados 24 horas por dia. No entanto, ne-cessrio aprimorar a tecnologia para identificar com maior pre-ciso os riscos, afirmou.O deputado Sarney Filho

    (PV-MA), que solicitou o deba-te, criticou as flexibilizaes do Cdigo Florestal (Lei 12.651/12) e afirmou que a Cmara dever acompanhar com ateno as mudanas climticas no pr-ximo ano. O estresse hdrico, por exemplo, grave e afeta o cotidiano dos cidados, disse.O AR5 reafirma que as ltimas trs dcadas tm sido sucessivamente mais quentes

    Estudo prev colapso socioambientalUm estudo encomenda-do pela NASA e divulgado essa semana destaca a possibilidade de que, nas prximas dcadas, a humanidade entre em colapso. A explorao insustentvel de recursos naturais e o aumento da desigualdade na distribuio de renda seriam as principais causas.O estudo, conduzido pelo

    Centro Nacional de Sntese Scio-Ambiental, um orgo parceiro da Fundao Nacional de Cincias Norte-Americana, destacou que testemunhamos vrios exemplos civilizaes com nveis de desenvolvimen-to complexos entrarem em

    colapso ao longo da histria. "A queda do Imprio Romano (...), bem como de vrios Imp-rios Mesopotmicos avanados, confirmam o fato de que civili-zaes sofisticadas, complexas e criativas podem tambm ser frgeis e impermanentes", diz a pesquisa.Superpopulao, clima, gua,

    agricultura e energia so, de acordo com o estudo, os fatores mais importantes relaciona-dos a um possvel declnio da humanidade e que podem, in-clusive, ajudar a avaliar o risco desse colapso. A desigualdade social tambm contribui para o colapso, dizem os cientistas

    responsveis pela pesquisa, porque hoje em dia, altos nveis de desigualdade social esto li-gados a um consumo excessivo de recursos.A concluso do relatrio

    que, em uma situao que reflita a realidade do mundo hoje, (...), "achamos que ser difcil evitar um colapso". Os cenrios poss-veis preveem um alto consumo de recursos por parte das elites, o que acaba privando as outras classes sociais desses recursos - e como so as classes sociais abaixo da elite as responsveis por produzir a riqueza consu-mida pela elite, sem ela, toda a sociedade entraria em declnio.

    Cientistas divulgam carta abertasobre a crise hdrica no SudesteQuinze renomados cien-tistas brasileiros de vrias reas - engenharia, ecologia, biologia aqutica, climatologia, hidrologia e mudanas climti-cas - especializados em recursos hdricos, lanaram este ms a Carta de So Paulo, um docu-mento com anlises e recomen-daes sobre como enfrentar a grave crise hdrica no Sudeste.A iniciativa foi endossada pela

    Academia Brasileira de Cincias (ABC) e teve a coordenao ge-ral do bilogo e oceangrafo Jos Galizia Tundisi. Entre os signa-trios esto Jos Marengo, pes-quisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Carlos Afonso Nobre, climato-logista do Ministrio da Cin-cia, Tecnologia e Inovao; Luiz Pinguelli Rosa, secretrio execu-tivo do Frum Brasileiro de Mu-

    danas Climticas, entre outros. Tambm houve a contribuio de promotores do Ministrio Pblico do Estado de So Paulo.De acordo com o documento,

    os cientistas constataram que h uma ameaa real segurana h-drica no Sudeste. So fortssimos os indcios de que h uma mudan-a climtica em curso, evidenciada pelas anlises de sries histricas de dados climticos e hidrolgicos e projees de modelos climticos, com consequncias na reservao de gua e em todo o planejamen-to da gesto dos recursos hdricos. Estas mudanas climticas no so apenas pontuais. H indicaes e fatos que

    apontam para sua possvel con-tinuidade, configurando uma ameaa segurana hdrica da populao da regio Sudeste, especialmente da Regio Metro-

    politana de So Paulo (RMSP), do interior de Minas Gerais e do Estado do Rio de Janeiro, de modo que todos devem estar preparados para eventos clim-ticos, cada vez mais extremos, diz um trecho da Carta.Os cientistas tambm apon-

    taram outro grave problema: ar, gua e solo poludos compro-metem os usos mltiplos dos recursos hdricos. A crise hdri-ca, influenciada pelas alteraes climticas e hidrolgicas, agra-vada pelas mudanas no uso do solo, pela urbanizao intensa, pelo desmatamento em regies de mananciais e, principalmen-te, pela falta de saneamento bsico e tratamento de esgotos, aumentando a vulnerabilidade da biota terrestre e aqutica e das populaes humanas, diz o trecho do documento.

    Reduo da desigualdade econmicaApesar de a tecnologia ter o po-tencial economizar recursos na-turais ao aumentar sua eficincia, ela tambm aumenta a velocidade com que esses recursos so extra-dos e o consumo de recursos per capita. Ou seja: no fim das contas, o aumento da eficincia dos re-cursos extrados acaba ficando no zero a zero, j que a gente con-some mais por ter mais acesso aos produtos industrializados que so

    resultados dos recursos.As solues apontadas pelo es-

    tudo so a reduo da desigualda-de econmica, para garantir uma distribuio de recursos mais justa, e a diminuio drstica do consumo de recursos e tambm do crescimento populacional.O relatrio no prev a situao

    para datas especficas mas fala em 'prximas dcadas'. Outros estu-dos que analisam a insustentabili-

    dade do modelo tradicional de so-ciedade ocidental e a possibilidade de colapso falam em 15 a 20 anos, mas essa considerada uma esti-mativa pessimista. Cedo ou tarde, todos esses relatrios costumam concordar que melhorar a distri-buio de renda e reduzir drasti-camente o consumo de recursos a nica maneira de impedir o co-lapso do modelo socioeconmico ocidental.

    Crticas do Observatrio do ClimaNos ltimos anos o Brasil virou as costas para o meio am-biente como se tivesse feito o suficiente para promover desen-volvimento sustentvel no pas, critica o coordenador executivo do Observatrio do Clima, Car-los Rittl.No final de mais um ano em

    que a agenda ambiental passou ao largo das decises polticas, inclusive na 20 Conferncia das Partes da Conveno Quadro das Naes Unidas sobre Mudanas Climticas - COP-20, que termi-nou semana retrasada, no Peru, corre-se o risco de se chegar em Paris em 2015 sem condies de sair com um bom acordo, e isso, diante da emergncia do clima, inaceitvel, menciona Rittl.Na avaliao dele, o texto final

    da COP-20 pouco indica que as-pectos iro nortear os compro-missos de Paris no prximo ano, onde se espera a elaborao do acordo que substituir o Proto-colo de Kyoto em 2020.Carlos Rittl membro do Ob-

    servatrio do Clima, uma rede de organizaes da sociedade civil que atua em mudanas climti-cas e busca estimular polticas

    pblicas no Brasil. A ONG tem acompanhado as implicaes das mudanas climticas no Bra-sil, apontando em seus relatrios no somente os nmeros refe-rentes ao aumento das emisses, mas destacando os problemas ambientais e sociais que esto correlacionados com as mudan-as climticas. Recentemente o Observatrio

    do Clima publicou os dados sobre o aumento de 7,8% das emisses de gases de efeito estufa no Brasil em 2013, alertando para a eleva-o das emisses em um cenrio de baixo crescimento econmi-co. Aumentamos quase 8% das emisses, enquanto a dinmica do

    crescimento econmico foi mui-to baixa. Ou seja, no existiu uma associao entre crescimento econmico e maior uso de energia que justificasse esse aumento de emisses. E dispara: um con-trassenso imaginar que as emis-ses crescem enquanto a econo-mia brasileira tem um dos ndices mais baixos de crescimento na Amrica Latina. Isso nos preocu-pa bastante, porque se tivermos uma dinmica de crescimento nos prximos anos sem cuidar das emisses de forma estratgica, po-demos seguir caminhos bastante perigosos num momento em que o mundo se esfora para reduzir emisses.

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014 13

    SUPERAO

    Piloto de Maca conquista Copa das Federaes de Kart 2014Lucas Carvalho, de 11 anos, sagrou-se campeo da categoria Cadete, na corrida realizada em Volta Redonda

    O piloto macaense Lucas Carvalho, de apenas 11 anos, conquistou impor-tante ttulo a nvel nacional na Copa das Federaes de Kart, realizada no Kartdromo Inter-nacional de Volta Redonda-RJ, no ltimo dia 20. A Copa das Federaes um

    campeonato que rene os cam-pees e vice-campees das di-versas Federaes de Automobi-lismo dos Estados do Brasil. Re-presentado a FAERJ (Federao de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro), Lucas coman-dou a festa carioca na categoria Cadete. Ele conquistou o ttulo com uma atuao impecvel, vencendo as duas baterias clas-sificatrias e tambm a bateria final que foi transmitida ao vivo pela TV Rio Sul, afiliada da Rede Globo, com os comentrios do piloto Srgio Jimenez.

    Na bateria final, Lucas largou na pole position mas recebeu forte presso do atual vice-cam-peo brasileiro da Copa, Gabriel Crepaldi, de So Paulo, ao longo de toda a corrida. Lucas supor-tou bem o desafio, no come-tendo erros, mantendo um for-te ritmo e fazendo um traado defensivo limpo. No final, aps travar um duelo espetacular com Crepaldi, ele conquistou o ttulo da Copa das Federaes.Lucas completou as 15 voltas

    da prova em 14min16s160, che-gando a apenas 0.198s frente de Gabriel Crepaldi, que con-quistou o ttulo de vice-cam-peo. Pedro Braga, tambm do Rio de Janeiro, chegou em terceiro.A 4 Copa das Federaes de

    Kart teve promoo e organi-zao da CNK (Comisso Na-cional de Kart), rgo da CBA

    (Confederao Brasileira de Automobilismo), com apoio da FAERJ (Federao de Automo-bilismo do Estado do Rio de Ja-neiro) e Comisso Estadual de Kart do Rio de Janeiro.

    RITMO DE VITRIALucas, piloto do kart # 66, te-

    ve um ano repleto de conquis-tas. Ele foi bicampeo Estadu-al-Rio de Janeiro, bicampeo Serrano-RJ, vice-campeo da Copa Sudeste, Campeo do Trofu Srgio Jimenez, 7 colo-cado no Campeonato Brasileiro de Kart e Campeo da Copa das Federaes.Lucas tem como preparador o

    mecnico Marcelo Belli e conta com apoio da Lumaluca Festas e Eventos Dry Car Center. Em 2015, ele competir na categoria Junior Menor, com kart de mo-tor de 125 cavalos de 2 tempos.

    LUIZ PINHEIRO/DIVULGAO

    Ttulo de Campeo sagrou ano de vitrias para Lucas Carvalho

  • O DEBATE DIRIO DE MACA14 Maca, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    Jornal 28-12-2014 (01)Jornal 28-12-2014 (02)Jornal 28-12-2014 (03)Jornal 28-12-2014 (04)Jornal 28-12-2014 (05)Jornal 28-12-2014 (06)Jornal 28-12-2014 (07)Jornal 28-12-2014 (08)Jornal 28-12-2014 (09)Jornal 28-12-2014 (10)Jornal 28-12-2014 (11)Jornal 28-12-2014 (12)Jornal 28-12-2014 (13)Jornal 28-12-2014 (14)