noticiário 23 08 15

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Ompetro vai manter debate sobre antecipação de receitas do petróleo Socorro à União será defendido durante Fórum estadual, que reunirá em Macaé 70 prefeitos de municípios fluminenses nesta semana, e em reunião junto ao TCE agendada por Dr. Aluízio Júnior (PMDB) para setembro A proposta de antecipação das re- ceitas dos royalties, tendo como base o volume de recursos repassados pela Se- cretaria do Tesouro Nacional em 2014, será mantida pela Organização dos Mu- nicípios Produtores de Petróleo (Om- petro) em dois momentos importantes para as administrações das cidades do Norte Fluminense: no Fórum regional que acontece em Macaé nesta segunda- feira (24), e em reunião agendada com conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Retomando a proposta criada em abril, através do pacto firmado entre prefeitos do Norte Fluminense, o presidente da Ompetro, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PMDB) afirmou que a antecipação das receitas é uma questão fundamental à administração de cidades da região. A proposta da Ompetro será novamente discutida junto ao governo do Estado, à Alerj e à Câmara dos Deputados duran- te o I Fórum de Valorização dos Municí- pios do Estado do Rio de Janeiro. PÁG. 3 Atleta macaense conquista medalha ÍNDICE TEMPO POLÍTICA ESPORTE Maria Aparecida Botelho ficou em primeiro lugar em competição PÁG. 9 KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL Macaé deve fechar 2015 com R$ 380 milhões Maratonista conquistou título de campeã na categoria 60-64 anos Estudo da ANP aponta projeção otimista Municípios produtores devem seguir dados registrados neste ano PÁG. 3 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 30º C Mínima 19º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA EDUCAÇÃO GERAL CADERNO DOIS Consumo de álcool na juventude Nupem/UFRJ e Semed com vagas para cursos Seminário discute descarte de resíduos Eisaburo Mori aplaudido em Rio das Ostras Tenente-Coronel da PM alerta pais sobre riscos PÁG. 5 Oportunidades são para professores da rede pública PÁG. 9 Encontro promove análise sobre problema ambiental PÁG. 10 Artista plático abre exposição 'Três Fases' CAPA ESPECIAL O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Linha Azul: 10 anos conduzindo o progresso de Macaé www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda- feira, 24 de agosto de 2015 Ano XL, Nº 8793 Fundador/Diretor: Oscar Pires KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon No momento em que Macaé discute a implementa- ção de iniciativas que visam superar um dos maiores desafios gerados a partir da transformação econômica e social baseada nas operações do petróleo - a mobili- dade - são celebrados os 10 anos de inauguração de um dos maiores marcos na logística rodoviária da Capital Nacional do Petróleo: a Linha Azul. Após uma década de contribuições com o progresso da cidade, a rota torna- se o espelho para a consolidação de um dos maiores in- vestimentos em infraestrutura planejados para Macaé: a pavimentação da Estrada Santa Tereza, que faz parte do elo Translog.. PÁG. 7 CRESCE ÍNDICE DE CRIMES REGISTRADOS EM MACAÉ DICAS PARA INVESTIMENTO NO MERCADO IMOBILIÁRIO DEGRADAÇÃO DA LAGOA COSTEIRA AUMENTA Principal rota da mobilidade, via expressa torna-se exemplo para novo projeto rodoviário da cidade R$ 1,50 POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.9 WANDERLEY GIL Moradores solicitam novos itinerários do transporte público DEMANDAS SEM RESPOSTAS Apesar de ser um bairro bom de se viver, algumas situações têm deixado moradores do Jar- dim Santo Antônio insatisfeitos. Entre as prioridades para quem vive no local estão a reforma da praça, melhorias na limpeza e no transporte público. Com pouco mais de 30 anos de exis- tência, o bairro é considerado uma área nobre da cidade. Po- rém, convive diariamente com uma série de desafios, assim co- mo outros bairros do município que aguardam atenção especial do governo. Estima-se que hoje vivam ali uma média de 3 mil habitantes (aproximadamente 500 residências). Uma das re- clamações é em relação à praça do bairro, que chegou a receber serviços de pintura. No entanto, os moradores continuam a es- perar pela reforma das quadras e troca dos brinquedos do par- quinho. Demandas foram en- caminhadas à prefeitura. PÁG. 8 Moradores pedem melhorias nos serviços de manutenção, de limpeza e transporte público BAIRROS EM DEBATE - JARDIM SANTO ANTÔNIO WANDERLEY GIL Em apenas 10 anos, além do aumento de veículos, a Linha Azul viu o crescimento desordenado no seu entorno

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Page 1: Noticiário 23 08 15

Ompetro vai manter debate sobre antecipação de receitas do petróleo

Socorro à União será defendido durante Fórum estadual, que reunirá em Macaé 70 prefeitos de municípios fluminenses nesta semana, e em reunião junto ao TCE agendada por Dr. Aluízio Júnior (PMDB) para setembro

A proposta de antecipação das re-ceitas dos royalties, tendo como base o volume de recursos repassados pela Se-cretaria do Tesouro Nacional em 2014, será mantida pela Organização dos Mu-

nicípios Produtores de Petróleo (Om-petro) em dois momentos importantes para as administrações das cidades do Norte Fluminense: no Fórum regional que acontece em Macaé nesta segunda-

feira (24), e em reunião agendada com conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Retomando a proposta criada em abril, através do pacto firmado entre prefeitos

do Norte Fluminense, o presidente da Ompetro, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PMDB) afirmou que a antecipação das receitas é uma questão fundamental à administração de cidades da região. A

proposta da Ompetro será novamente discutida junto ao governo do Estado, à Alerj e à Câmara dos Deputados duran-te o I Fórum de Valorização dos Municí-pios do Estado do Rio de Janeiro. PÁG. 3

Atleta macaense conquista medalha

ÍNDICETEMPO

POLÍTICA ESPORTE

Maria Aparecida Botelho ficou em primeiro lugar em competição PÁG. 9

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

Macaé deve fechar 2015 com R$ 380 milhões Maratonista conquistou título de campeã na categoria 60-64 anos

Estudo da ANP aponta projeção otimistaMunicípios produtores devem seguir dados registrados neste ano PÁG. 3

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 30º CMínima 19º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO GERAL CADERNO DOIS

Consumo de álcool na juventude

Nupem/UFRJ e Semed com vagas para cursos

Seminário discute descarte de resíduos

Eisaburo Mori aplaudido em Rio das Ostras

Tenente-Coronel da PM alerta pais sobre riscos PÁG. 5

Oportunidades são para professores da rede pública PÁG. 9

Encontro promove análise sobre problema ambiental PÁG. 10

Artista plático abre exposição 'Três Fases' CAPA

ESPECIAL

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Linha Azul: 10 anos conduzindo o progresso de Macaé

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015Ano XL, Nº 8793Fundador/Diretor: Oscar Pires

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

No momento em que Macaé discute a implementa-ção de iniciativas que visam superar um dos maiores desafios gerados a partir da transformação econômica e social baseada nas operações do petróleo - a mobili-dade - são celebrados os 10 anos de inauguração de um dos maiores marcos na logística rodoviária da Capital Nacional do Petróleo: a Linha Azul. Após uma década de contribuições com o progresso da cidade, a rota torna-se o espelho para a consolidação de um dos maiores in-vestimentos em infraestrutura planejados para Macaé: a pavimentação da Estrada Santa Tereza, que faz parte do elo Translog.. PÁG. 7

CRESCE ÍNDICE DE CRIMES REGISTRADOS EM MACAÉ

DICAS PARA INVESTIMENTO NO MERCADO IMOBILIÁRIO

DEGRADAÇÃO DA LAGOA COSTEIRA AUMENTA

Principal rota da mobilidade, via expressa torna-se exemplo para novo projeto rodoviário da cidade

R$ 1,50

POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.9

WANDERLEY GIL

Moradores solicitam novos itinerários do transporte público

DEMANDAS SEM RESPOSTASApesar de ser um bairro bom de se viver, algumas situações têm deixado moradores do Jar-dim Santo Antônio insatisfeitos. Entre as prioridades para quem vive no local estão a reforma da praça, melhorias na limpeza e no transporte público. Com pouco mais de 30 anos de exis-

tência, o bairro é considerado uma área nobre da cidade. Po-rém, convive diariamente com uma série de desafios, assim co-mo outros bairros do município que aguardam atenção especial do governo. Estima-se que hoje vivam ali uma média de 3 mil habitantes (aproximadamente

500 residências). Uma das re-clamações é em relação à praça do bairro, que chegou a receber serviços de pintura. No entanto, os moradores continuam a es-perar pela reforma das quadras e troca dos brinquedos do par-quinho. Demandas foram en-caminhadas à prefeitura. PÁG. 8

Moradores pedem melhorias nos serviços de manutenção, de limpeza e transporte público

BAIRROS EM DEBATE - JARDIM SANTO ANTÔNIO

WANDERLEY GIL

Em apenas 10 anos, além do aumento de veículos, a Linha Azul viu o crescimento desordenado no seu entorno

Page 2: Noticiário 23 08 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015

CidadeEDIÇÃO: 289 PUBLICAÇÃO: 23 DE SETEMBRO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

Prefeito nega apoio para realização da "VI Exposição Agro-Pecuária de Macaé

Há quarenta e cinco dias tentando ser re-cebidos em audiência pelo Prefeito Carlos Mussi para definir o programa de realização da "VI Exposição Agro-Pecuária de Macaé", alguns membros da Comissão Organizado-ra resvolveram viajar ao Rio de Janeiro em companhia do vice-Prefeito Nacif Salim Se-lem, buscando o apoio de órgãos estaduais e federais.

Segundo informações, tão logo foi criada a Comissão Organizadora, como a imprensa noticiou, o Prefeito recebeu seus membros prometendo todo o apoio, chegando até a oferecer o imóvel do Matadouro Municipal na Barra de Macaé. Depois fez a troca por um outro local no Bairro Visconde de Araujo e desde então passou a evitar seu encontro com as pessoas que organizam a exposição.

Casimiro de Abreu comemorou 122 anos

Com a realização do desfile cívico e inaugura-ção de diversas obras, o Município de Casimiro de Abreu comemorou dia 15 passado, 122 anos de emancipação.

O prefeito Celio Sarzedas, empregando todo o seu dinamismo à frente do Poder Executivo casi-mirense, presidiu a sessão na Câmara Municipal quando diversas autoridades foram agraciadas com o título de "Cidadão Casimirense", dentre as quais, o deputado macaense Claudio Moacyr.

Vereador pede colocação de flúor na água

Em Requerimento apresentado na Câmara Municipal, o Vereador Rubem Gonzaga de Al-meida Pereira pediu que fosse encaminhado cor-respondência ao Secretário de Obras do Estado do Rio de Janeiro, engenheiro Emilio Ibrahim, pedindo àquela autoridade que autorize a CE-DAE a colocar flúor na água que abastece a ci-dade de Macaé.

Também foram apresentados requerimentos solicitando ao DETRAN providências para instalar semáforo nas esquinas próximas aos colégios Cae-tano Dias, Matias Neto e Ana Benedita, e à CERJ, solicitando a colocação de iluminação a vapor de mercúrio nas Ruas São José, dos Médicos, Mon-ciar Dutra Guedes, Antonio Romão, Antonio Bi-chara Filho, todos no Bairro Botafogo.

Veículo capota em colisão na ImbetibaNa manhã desta quarta-feira (19), um carro de passeio colidiu com um táxi, quando passava pela Avenida Papa João XXIII, esquina com a Rua Luiz Belegard, em Imbetiba. Apesar da gravidade da batida, o acidente não deixou feridos.Quem passou pelo local se sur-preendeu ao ver o veículo de cabeça para baixo, revelando o forte impacto entre os dois car-ros. Segundo um ambulante que socorreu a motorista e sua filha, a condutora estava muito ner-vosa, pedindo insistentemente para que tirassem a filha dela do veículo. No entanto, nenhuma das duas sofreu qualquer tipo de ferimento. O acidente ocorreu em um dos pontos mais movi-mentados do trânsito na região central da cidade. Moradores e pessoas que passavam pelo lo-cal solicitaram da Mobilidade Urbana medidas para conter a velocidade dos veículos.

Apesar do atual mo-mento ser dedicado à dis-cussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ob-jeto de debate da audiência pública agendada para esta sexta-feira (21) pela Câma-ra de Vereadores, o governo apresentou nesta semana a proposta de trabalho para a elaboração da Lei Orçamen-tária Anual (LOA) de 2016: o espelho das despesas exe-cutadas por todos os setores das administrações direta e indireta neste ano.

Ao projetar para 2016 um cenário tributário ainda im-pactado pela queda do pre-ço do petróleo no mercado internacional e pela insta-

bilidade administrativa da Petrobras, após a eclosão da Operação Lava-Jato, o governo municipal aposta no equilíbrio das contas pú-blicas de 2015, baseadas em medidas de austeridade, para projetar a previsão de recolhimento de receitas e o planejamento de execução de despesas no próximo ano.

Pelas contas do governo, o orçamento para 2016 de-verá ser fechado entre as previsões de R$ 1,7 bilhão e 1,9 bilhão.

"A previsão atual é que o orçamento de 2016 será o espelho das despesas execu-tadas por todos os setores do governo neste ano."

Orçamento de 2016 será 'espelho' das despesas executadas neste ano

Macaé conta com 106 quilômetros de rede de captação de esgoto direcionada às estações para receber tratamento adequado.

NOTA

SYLVIO SAVINO

KANÁ MANHÃES

Page 3: Noticiário 23 08 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015 3

Política

Estudo da ANP aponta projeção otimista para receitas do petróleo

GESTÃO

Apesar de estimativa em alta, municípios devem seguir dados registrados neste ano

Atendendo a um pedido da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Om-petro), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) elaborou estu-do que aponta projeção relati-va aos repasses dos royalties e cotas da Participação Especial (PE) que deverão ser pagos pela Secretaria de Tesouro Nacional às cidades do Norte Fluminense em 2016. Ao prever um cenário positivo, a análise serve como parâmetro para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano.

No entanto, mesmo tendo a chancela da instituição respon-sável pelo controle e fiscaliza-ção das operações do petróleo no país, os dados desse Estudo precisam ser analisados com parcimônia.

Segundo informações do go-verno, a ANP projetou para Ma-caé uma estimativa de arrecada-ção com as receitas do petróleo superior a R$ 500 milhões, uma análise baseada em índices su-perestimados na cotação do barril do petróleo no mercado internacional.

"Para nós, os dados ajudam a

reforçar a expectativa de restru-turação do mercado do petróleo, mas são encarados com cautela na projeção do orçamento para 2016. Portanto, a nossa previsão vai seguir os valores que serão consolidados neste ano pela se-cretaria de Fazenda", explicou o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio Júnior (PMDB).

Elaborada em 2014, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 previa a arrecadação de R$ 560 milhões com os repasses dos royalties e Participação Es-pecial, números que devem ser

KANÁ MANHÃES

Ao obter média de R$ 577 milhões em cinco anos, Macaé deve fechar 2015 com R$ 380 milhões

consolidados até dezembro, na casa dos R$ 380 milhões. Ape-nas no primeiro semestre deste ano, Macaé registrou déficit de R$ 100 milhões com os recursos oriundos das atividades regis-tradas na Bacia de Campos.

Em 2015, Macaé vai ficar fora da média de arrecadação das receitas do petróleo, obtida pela cidade nos últimos cinco anos: mais de R$ 577 milhões.

Vivendo os tempos de pujan-ça do mercado do petróleo, Ma-caé recebeu entre 2009 e 2014 mais de 2,8 bilhões em royalties

e participação especial.

FUTURO

Ompetro mantém pauta sobre antecipação de receitas do petróleoSocorro à União será defendido durante Fórum estadual, que acontece em Macaé nesta semana, e em reunião junto ao TCE agendada para setembro

Márcio [email protected]

A proposta de antecipação das receitas dos royalties, tendo como base o volu-

me de recursos repassados pela Secretaria do Tesouro Nacional em 2014, será mantida pela Or-ganização dos Municípios Pro-dutores de Petróleo (Ompetro) em dois momentos importantes para as administrações das cida-des do Norte Fluminense: no Fórum regional que acontece em Macaé nesta segunda-feira (24), e em reunião agendada com conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Retomando a proposta criada em abril, através do pacto fir-mado entre prefeitos do Norte Fluminense, o presidente da Ompetro, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PMDB) afirmou que a antecipação das receitas é uma questão fundamental à admi-nistração de cidades da região.

"Independente da postura que Macaé vai adotar, a anteci-pação das receitas do petróleo é pauta primordial da Ompetro, ao defender o futuro das admi-nistrações dos demais municí-pios produtores. Esse assunto vai ser debatido durante o Fó-rum em Macaé, e também em audiência já agendada com o TCE", afirmou o presidente.

Segundo Dr. Aluízio, as aná-lises sobre a proposta para ga-rantir aos municípios da região o aporte financeiro necessário para assegurar o equilíbrio das

contas públicas já ganharam novos desdobramentos.

"Estamos falando de uma an-tecipação que será paga pelos municípios com juros de 9% ao ano. Um percentual que dá con-dições às cidades continuar seus projetos com enfrentamento ao cenário de queda na arrecada-ção", apontou o prefeito.

A proposta da Ompetro será novamente discutida junto ao governo do Estado, à Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e à Câ-mara dos Deputados durante o I Fórum de Valorização dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro, que acontece nesta

segunda-feira (24), a partir das 14h, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho. O evento é organizado pela Ae-merj (Associação Estadual dos Municípios do Rio de Janeiro).

"O Fórum vai ser um grande marco para Macaé, uma opor-tunidade para que os municí-pios possam definir ações vol-tadas ao crescimento regional. A Ompetro defenderá a sua pauta diante dos 70 prefeitos aguardados pela Aemerj para participar do evento", explicou Dr. Aluízio.

Em um momento ainda mais representativo, a Ompetro discutirá também a proposta

de antecipação das receitas do petróleo, na reunião agendada para o próximo dia 1º de setem-bro, junto a conselheiros do Tri-bunal de Contas do Estado.

"Precisamos buscar respaldo para afiançar a consolidação dessa proposta. Vamos avaliar junto ao TCE qual é o melhor mecanismo para garantir aos municípios produtores o aces-so aos recursos fundamentais à manutenção administrativa das cidades, que dependem direta-mente das receitas do petróleo. Esse será um passo importante para que a Ompetro consolide, de fato, a antecipação das recei-tas", apontou Dr. Aluízio.

KANÁ MANHÃES

Como presidente da Ompetro, Dr. Aluízio discutirá proposta junto ao governador Pezão

2009 R$ 355.889.013,192010 R$ 447.747.130,882011 R$ 475.639.8668,802012 R$ 543.249.371,902013 R$ 517.928.900,902014 R$ 548.940.303,65Total R$ 2.889.394.589,32

RECEITAS DO PETRÓLEO

Arrecadação

Centro de Convenções vai receber I Fórum de Valorização dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro

NOTA

PONTODE VISTA

Estamos vivendo numa era de turbulência política, adminis-trativa, econômica, social... moral. Não fica tão fácil hoje, ou mesmo antes de qualquer acordo de gabinete com "lideran-ças políticas" (se é que elas existem, sem o poder, plagiando o velho ditado do "vale mais o que eu digo e obedece quem tem juízo"), acreditar nos atores políticos que nos envolvem.

Quem quer, vai. Quem não quer, fica. Não tem outro jeito. Ou Macaé muda para melhor, ou... igual aos últimos oito anos, vai ficando para trás.

Está um verdadeiro horror o quadro político no país. Depois do mensalão, escândalo que todos imaginavam ter sido o fim de uma era corrupta de tudo pelo poder, o petrolão, o eletrolão, e outros inimagináveis que possam aparecer, estão deixando a população careca. E vai ter mais.

Quem pode, pode. Quem não pode, se sacode. Não são poucas as empresas prestadoras de serviços em Macaé que estão com suas bases sólidas. A Petrobras não garante a sobrevivência daquelas que, no roldão do petrolão, estão com suas bases estruturadas e, podem cair.

Até domingo.

Alguns passarinhos andaram cantando e, na rádio corredor, informações garantem que Dr. Aluízio não pretende, a exemplo de outros municípios, antecipar a receita de royalties por causa da crise. Como tudo passa, também a crise vai passar. E ai daquele que abusar do poder.

Não é todo dia...

As mudanças

Cercados por interesses espúrios, imaginando eles, em qualquer categoria na escala dimensional, vereador, vice-prefeito, prefeito, deputado estadual, federal, gover-nador ou vice, senador ou suplente, vice-presidente ou presidente da República, eles - os atores políticos - vivem hoje dias de ebulição porque não conseguem dar a resposta ime-diata e exata quando são descober-tos descaminhos tão "manjados" e incapazes de "cegar" o eleitor. A era da comunicação imediata através das redes sociais, que inundaram o mundo de "jornalistas" com a cria-ção de páginas na internet dissemi-nando todas as espécies de razões, cada qual para seu lado, sem obe-decer a critérios profissionais para investigar, apurar a informação, ve-nha de onde vier, para dar respaldo e informar ao leitor de maneira séria, conceitual e verdadeira, para isso esbarrando muitas vezes em interesses contrariados, mudou o mundo em analogias. O mundo virtual, diferente da era Gutenberg, passando a conviver com os nativos

digitais, demonstra que acreditar é possível. Mas... qual é a sua verda-de e a verdade do interlocutor? Não vamos lembrar aqui e agora, porque o espaço é curto, a velha fi-losofia de quem sabe mais. E quem disse que você sabe mais do que seu interlocutor? Às vezes, o sabido fala o que quer para alguém acreditar, se é que acredita. O sábio prefere ouvir, cercar-se de cuidados, buscar infor-mações mais precisas para continu-ar crédulo. E de um lado para outro, da era antiga (talvez não tão antiga assim), estamos vivendo uma trans-formação ímpar. Quem se mirou na esquerda ou na direita, para cons-truir um projeto de poder, acabou nocauteado pelas próprias palavras, agora retransmitidas em tempo re-al e à velocidade do som. Não é todo dia - nem a qualquer momento - que você, futuro ator político, que deseja ser a liderança imaginada pelos tra-balhadores deste imenso país, ou da sua simples comunidade, vai conseguir "mudar o mundo". O mundo se transforma! Esqueçam a história da carochinha!

Mas como todos nós queremos avançar, melhorando nossa quali-dade de vida, convivendo com situ-ações que possam, num futuro não muito distante, mudar o rumo da administração pública, praticando políticas públicas para a população viver feliz, objetivo que deveria ser de qualquer político, Dr. Aluízio Ju-nior continua apostando no quanto melhor, melhor. Mas, para fazer is-so acontecer é necessário praticar mudanças. As tão sonhadas mudan-ças para os contribuintes sentirem a reversão do imposto pago. Agora, logo ele, Dr. Aluízio que, quando deputado federal, foi autor de um projeto de lei taxando as grande for-tunas, está dando o melhor exem-plo na sua administração, fazendo valer os preços justos nas obras e na administração dos bens públi-cos. Sabemos que ele pretende sair da redoma, como viviam alguns, e voltar a praticar o justo. Ninguém - e olha que não são poucos - acre-dita que, ao adotar critérios para equilibrar as finanças, ele conse-guiria atravessar essa tempestade de mar bravio e vai esbarrando na força do vento para encontrar o caminho que vai colocar Macaé nas ondas de um mar calmo, com águas verdejantes igual miram

seus olhos, cheios de esperança. Para ele, importam as pessoas, a população trabalhadora, a família tradicional, resgatar a Macaé antiga dos jardins floridos, das bandas de música nas praças, dos pescadores em busca da sobrevivência que fez da antiga Macaé ponto de refe-rência para o estado e para o país. Algumas cidades ainda guardam como lembrança, não o "metrô" estancado na estação ferroviária, mas a lembrança da força motriz que representou a Estrada de Ferro Leopoldina Railway, depois, Rede Ferroviária Federal. Quem, de Ma-caé, não tem uma ligação histórica com o trem? A reconstrução de um futuro museu e até a possível composição antiga imaginada pelo presidente da Fundação Municipal de Cultura, Dr. Humberto Assump-ção, para transformar e recuperar a cidadania da família ferroviária macaense faz parte dos sonhos de ver uma Macaé feliz. E foi na posse que Dr. Aluízio, ao citar Sócrates - perguntando se "é possível ser feliz" -, disse esperar contar com todos e pediu a Deus forças e sabedoria para praticar a justiça social. Que Deus nos dê forças e coragem para mudar tudo o que for preciso em Macaé. Ele está mudando.

PONTADAS

Page 4: Noticiário 23 08 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Em visita a Macaé durante a Brasil O�shore, o Sena-dor José Serra (PSDB) deixou um recado importante para os gestores dos municípios fluminenses produ-tores de petróleo.

Faixas vermelhas ganham as ruas de Macaé, expandindo as rotas destinadas ao modal cicloviário. Além de prático e sustentável, o uso de bicicletas como meio de transporte para pessoas que se deslocam a curtas distâncias ajuda o município a resolver um dos seus principais desafios: espaço para os milhares de carros que circulam diariamente pela região central da Capital Nacional do Petróleo.

Há aproximadamente 35 anos, o Porto da Imbetiba marcava o início da "era do petróleo" na cidade. Hoje, a necessidade de investimentos em infraestrutura de logística para o setor o�shore é urgente.

Fundos

Precisamos enxergar o futuro

Porém, mesmo com a contribuição da única li-derança política nacional

que se predispõe a debater o futuro das atividades de óleo e gás no país, parte dos prefeitos da região ainda não atentaram para a única saída que resta ao futuro das administrações das cidades do Norte Fluminense.

Além de conclamar gestores e empresários que atuam no 'Emirado do Petróleo Brasi-leiro' para apoiar o projeto que tramita no Congresso Nacio-nal, objetivando a abertura e a competitividade do mercado do petróleo brasileiro, Serra apontou que a principal saída para os municípios produtores é reservar parte dos recursos gerados como compensação pelos impactos das atividades que ocorrem na Bacia de Cam-pos. Mas como economizar em tempos de crise?

A verdade é que, ao longo dos últimos 40 anos, Macaé foi a cidade mais impactada com o progresso do petróleo. Foi a Capital Nacional do Petróleo que sediou a primeira base de operações da Petrobras e, com ela, um parque industrial ainda não visto em território global. Mesmo enfrentando desafios relativos às quatro décadas de operações offshore, Ma-caé hoje dá um bom exemplo de como é capaz de garantir o

equilíbrio das contas públicas, mesmo com a arrecadação dos royalties e da Participação Es-pecial em declínio.

É certo frisar que o municí-pio é beneficiado pelo grande volume de recursos gerados pelo Imposto Sobre Serviço (ISS), e por cotas do Imposto sobre a Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS). Isso ocorreu mesmo com o bom-bardeio de ações tributárias coordenadas por municípios vizinhos que tentaram atrair, a todo custo, empresas que atu-am hoje como fornecedoras da Petrobras e todas as demais grandes empresas do petróleo.

Macaé soube conduzir o desenvolvimento econômico, baseado em sua vocação, en-frentando também estratégias adotadas por antigas gestões do governo do Estado que, mesmo reduzindo a incidên-cia de impostos para empresas que optassem se instalar em vários outros municípios da região, não conseguiu derru-bar o privilégio do município em se tornar a Capital Nacio-nal do Petróleo.

Erros do passado compro-metem a saúde orçamentária de várias cidades do Norte Fluminense. Mesmo em si-nal de alerta, Macaé segue firme e não sucumbe à crise do petróleo.

A nova etapa do programa de logística do governo federal prevê investimen-

tos de mais de 37 bilhões para portos no Brasil. Apostando na privatização no setor de transportes, os investimentos ultrapassam R$ 198 bilhões para modernizar aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. E como fica a Capital Nacional do Petróleo nessa história?

A importância do segmento de petróleo e gás para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cresceu consideravelmente nos últimos anos. Em 2000, a par-ticipação do setor na produção de riquezas do país era de 3%. Em 2010, esse número deu um salto e atingiu 12%. Atualmente, o setor já representa 16%. Pou-cos foram os projetos desenvol-vidos com objetivo de atender a principal demanda da indústria o�shore: a logística necessária às unidades de exploração e produção de petróleo situadas na Bacia de Campos.

Questões como aumentar a competitividade, economicida-de, sustentabilidade e diminuir os riscos deveriam ser consi-deradas na lista estratégica de prioridades desses investimen-tos, mas Macaé sai na frente há 30 anos, trabalhando e crescen-do com recursos municipais.

É fato que 'infraestrutura' é o principal gargalo para a ex-pansão da indústria offshore. Propostas surgem em outras ci-dades da região, e Macaé precisa

garantir o desenvolvimento dos seus próprios projetos para evi-tar o efeito da desmobilização.

A cidade, como sempre fez, aproveita sua tradição e ex-pertise como capital nacional do petróleo e se mobiliza para construir um porto, visando a movimentação de cargas que atenda às unidades de explo-ração e produção nas Bacias de Campos.

A cidade hoje funciona co-mo a maior retroárea de su-porte ao petróleo no Brasil, empresas de várias partes do mundo estão instaladas aqui dando sustentação à cadeia de óleo e gás. Temos uma mão de obra com alto valor agregado, assim como capacidade insta-lada de saúde, educação, mobi-lidade, entre outras questões, que demandariam alguns bi-lhões em investimentos, além de tempo para "construir tudo de novo em outro lugar", ou seja, precisamos de investi-mentos público e privado em infraestrutura.

Com estratégia e bom senso, estamos investindo no progres-so sustentável do nosso país, o que, na minha opinião, está diretamente ligado à região de Macaé que com essa atividade é responsável por parte impor-tante do PIB nacional.

Vandré GuimarãesSecretá-rio Municipal de Desenvolvi-mento Econômico, Tecnológico e Turismo

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DiretrizesA Câmara de Vereadores tem até a próxima segunda-feira (31) para deliberar sobre o pro-jeto do Executivo que prevê a Lei de Diretri-zes Orçamentárias (LDO). Na sexta-feira (21) ocorreu a audiência pública sobre a proposta, que define os projetos e programas que serão executados pelo governo municipal no próximo ano. Ao que parece, a normativa apontará uma previsão orçamentária inferior aos números es-timados pela prefeitura para este ano.

AlíquotaJá tramita, em caráter de urgência nas Comis-sões Permanentes do Legislativo, o projeto do Executivo que apresenta uma nova proposta de negociação de alíquota previdenciária que será definida pela prefeitura com base na proposta de redução dos déficits junto à Macaeprevi. Diante da envergadura da proposta, a bancada governista deverá atuar junto com o bloco de oposição para garantir a votação e aprovação da proposta sem barreiras e alterações.

ServiçosAo longo da última semana, os serviços de telefonia e de internet banda larga deixaram milhares de macaenses sem acesso à rede e pacote de dados. A falta de infraestrutura de operadoras que atuam no mercado de teleco-municações afeta, diretamente, a rotina econô-mica da Capital Nacional do Petróleo, prejudi-cando sistemas de atendimento à população. Mesmo com as reclamações constantes, não há previsão de melhorias.

LicenciamentoMesmo com todas as expectativas, mais uma semana se passou e o licenciamento prévio do projeto do Terminal Portuário de Macaé (Tepor) não foi liberado pelo Instituto Estadual do Am-biente (Inea), através de deliberação da Comis-são Estadual de Controle Ambiental (CECA). A consolidação do projeto ainda é defendida por empresas da cadeia do petróleo, que depen-dem da logística marítima para participar das operações do petróleo.

FórumAs presenças do governador Pezão (PMDB), do presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) em Macaé são aguardadas nesta segunda-feira (24) nos painéis políticos do I Fórum de Valoriza-ção dos Municípios do Rio de Janeiro, que acon-tece a partir das 14h no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho. O prefeito Dr. Aluízio Júnior (PMDB) também integrará a bancada de autoridades esperadas no evento.

CadastroA prefeitura realizou, nesta semana, o registro de famílias da Águas Maravilhosas no Cadastro Úni-co, sistema que poderá garantir o acesso a um dos mais de 2 mil imóveis em fase de construção no Bosque Azul. A meta do governo é cumprir a determinação do Ministério Público em remover moradores da área de invasão, criada sobre um antigo lixão. Famílias que vivem em condições de risco, em outros pontos da cidade, também terão acesso ao condomínio social.

VLTAtravés de Manifestação de Interesse (PMI), a prefeitura tentou captar empresas dispostas a viabilizar o transporte ferroviário de passageiros em Macaé. Para fortalecer a medida, a admi-nistração municipal pode seguir o exemplo da cidade do Rio de Janeiro, que conseguiu libe-rar junto ao BNDES mais de R$ 700 milhões, captados por consórcio, para a execução do projeto de criação do Veículo Leve sobre Tri-lhos (VLT).

CenárioNesta quarta-feira (26), o Sebrae, com apoio da Rede-Petro Bacia de Campos, promove em Macaé o encontro para a criação de oportuni-dade de negócios junto à empresa Oil States do Brasil. O evento é aberto a empresários que atuam como fornecedores nas operações do petróleo, e acontecerá a partir das 18h no audi-tório do Senai Macaé. O cenário do mercado e a política de compras da empresa serão temas de painéis.

ApoioAlunos do projeto #Inovareaprender, programa de iniciação à robótica realizado através da parceria da Odebrecht Óleo e Gás, secretaria Municipal de Educação, Funemac e UFRJ, participam nesta quarta-feira (26) da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica, que acontece na Cidade Universitária. Os times selecionados passarão à fase estadual do concurso, que será realizada no dia 19 de setembro, na sede da Pontifícia Universi-dade Católica (PUC), no Rio de Janeiro.

EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

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Vacinação contra poliomielite segue até o dia 31

NOTA

Page 5: Noticiário 23 08 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015 5

Polícia

SOCIAL

Serviço gratuito ajuda dependentes químicos

O serviço gratuito disponibili-zado pelo governo federal para aten-der pessoas que necessitam de ajuda quanto a problemas relacionados ao uso de cocaína, maconha, álcool e ta-baco, entre outras substâncias, ainda é pouco conhecido pela sociedade.

Contudo, o projeto vem ajudando diversas pessoas. Nos primeiros se-te meses de 2015 foram registradas 15.489 ligações, onde houve atendi-mentos relacionados ao uso de subs-tâncias psicoativas.

O Ligue 132 do governo federal atende 24 horas por dia

O Serviço de Orientações e In-formações sobre Drogas - Ligue 132 - passou a operar 24 horas por dia e, desde então, já realizou 140.935 aten-dimentos em todo o país. O Ligue 132 é um serviço gratuito e anônimo, criado em 2005 para atender pessoas que necessitam de ajuda.

De acordo com os dados divulga-dos pelo governo federal, o álcool foi a substância mais questionada pelas pessoas, com 61.138 casos. As ligações envolvendo o álcool são de usuários e de familiares preocupados com o aumento desse consumo. As outras substâncias mais questionadas fo-ram cocaína (com 60.571) e tabaco (com 52.510), sendo que uma única

ligação envolve diversas substâncias. O Ligue 132 também oferece um

serviço de acompanhamento per-sonalizado. Caso o indivíduo queira participar, ele receberá um número de protocolo e será agendada uma nova data para retornar a ligação. O projeto faz parte do programa “Cra-ck, é possível vencer”, financiado pelo governo federal, que tem como objetivo prevenir o uso de drogas no país. É uma parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e Amtepa. O serviço atende de forma sigilosa e anônima 24 horas por dia, incluindo feriados e finais de semana.

COLABORAÇÃO

Consumo de álcool na juventude

Pais e responsáveis costumam se preocupar com a combinação pe-rigosa de jovens e bebida alcoólica. Por diferentes motivos, os adoles-centes vêm tendo contato cada vez mais cedo com o álcool.

Por isso, o tenente-coronel Ra-miro Campos traz algumas infor-mações importantes para as famí-lias que têm adolescentes em casa.

QUE RAZÕES LEVAM O JOVEM AO CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA?

Existem três fatores que são fundamentais: 1- Psicológicos: os jovens por estarem em uma fase de transição tornam-se inseguros e influenciáveis, com poucos limi-tes dependendo de sua formação familiar, expressando em alguns casos exposição a situações de ris-co. 2- Culturais/Sociais: o compor-tamento do brasileiro sempre foi muito festeiro, regado a cerveja no churrasco após o futebol ou praia, caipirinha na feijoada do pagode e bebidas destiladas nos eventos sociais; somando ao hábito de consumo pela família em casa e comerciais apelativos pelos meios de comunicação. 3- Ambientais: facilidade na aquisição, descumpri-mento da legislação quanto à venda para menores e políticas públicas indefinidas ou ausentes.

COMO ORIENTAR OS ADOLESCENTES DE FORMA PREVENTIVA?

A responsabilidade é personalís-sima da família, onde seus valores devem ser ressaltados, havendo um diálogo de forma aberta com os adolescentes, mostrando a dis-tinção entre duas condutas diferen-tes: Beber um cálice de vinho/copo de cerveja, no contexto familiar ou de um evento social é admissível; porém, beber até ficar embriagado para se desinibir com a família, ou para o evento ter graça é inadmissí-vel. Os pais também devem fiscali-zar os locais que seus filhos costu-mam frequentar, já que quando os limites são colocados com clareza eles se sentem mais seguros. De forma secundária, tanto a escola como o Estado, podem auxiliar através de atividades pedagógicas, informações qualificadas em gru-pos, teatro ou qualquer outra forma motivadora. Deve existir um grupo capacitado e estruturado para con-tato permanente com os jovens em toda a vida escolar.

QUAIS SENTIMENTOS O ÁLCOOL PRODUZ?

Os jovens perdem a noção das coisas, passam a sentir a chamada "onipotência juvenil", agem como se fossem adultos sem medir con-sequências, pensam que vão dirigir sem bater, não vão cair bêbados, não perderão o autocontrole, po-dem ter relações sexuais sem pre-servativo com risco zero; por fim, acham que são mais fortes que a bebida. "Eu domino o álcool, e não o contrário". Colocam suas vidas em risco por acidentes e doenças. Vale ressaltar que bebidas energéticas e álcool formam uma combinação perigosa. Aqueles têm em sua com-posição: cafeina, taurina, vitaminas e açucar. Tais ingredientes ajudam

Dicas são direcionadas aos jovens que já experimentaram bebidas alcoólicas

a "mascarar" o sabor do etanol das bebidas alcoólicas, tornando-as mais doces e suaves. E assim, au-mentam seu consumo. Inclusive, já ocorreram vários casos de óbi-tos, convulsões e morte súbita de jovens.

E SE OS FILHOS PEDIREM BEBIDA ALCOÓLICA EM SUAS FESTAS?

Deve haver sempre o diálogo, vi-sando mostrar ao jovem que não é a bebida que vai abrilhantar o even-to. O grande problema é que, para eles, festas sem drinks parece não ter graça. Já vi muitos insistindo e dizendo: "Pai, se na minha festa não tiver alguma coisa para beber (be-bida alcoólica), meus amigos não vão". Conheço um pai que acabou cedendo e permitiu bebidas de bai-xo teor alcoólico. No entanto, um convidado menor de idade exage-rou na dose e passou mal durante o evento, sendo encaminhado para o hospital. No dia seguinte, o pai des-se garoto foi reclamar de tamanha irresponsabilidade, queria saber quem permitiu bebida alcoólica em festa de adolescentes, pois seu filho não estava acostumado e, portanto, não sabia o momento de parar.

O JOVEM PODE SE TORNAR DEPENDENTE DE BEBIDAS ALCOÓLICAS?

Sim, um artigo recentemente publicado na Folha de São Paulo mostrou que a exposição precoce à bebida alcoólica na adolescência aumenta a probabilidade de se tor-nar dependente, este faz com que o jovem valorize o prazer químico do álcool e passe a usá-lo regularmen-te, esquecendo a toxicidade que es-tá sendo injetada, paulatinamente, em seu organismo, podendo causar sequelas, tais como: sofrer ou prati-car atos violentos, iniciar no uso de drogas ilícitas, baixo rendimento nas atividades acadêmicas; bem como sequelas futuras: obstáculo para o crescimento saudável, antecipar riscos graves à saúde, favorecendo doenças tipo hepatite alcoólica, gas-trite, hipertensão arterial, acidentes vasculares e alguns cânceres. Para as mulheres gestantes, o uso durante a gravidez pode causar problemas de déficit intelectual e transtornos no comportamento do recém-nascido.

EXISTEM MITOS SOBRE BEBIDAS ALCOÓLICAS?

Certamente, o consumo do álco-ol é repleto de lendas urbanas, que caem no gosto popular e se trans-formam em comportamentos. Com base em estudos científicos desmis-tificaremos algumas delas. 1- O al-coólatra é uma pessoa fraca e irres-ponsável (Mito, pois a dependência não está ligada à personalidade). 2- O vinho é bebida leve, pois con-tém menos álcool (Mito, a quanti-dade de álcool ingerida depende do número de doses, um copo de vinho tinto 120 ml, 1 choop 300ml e 1 dose de whisky 30ml, contêm a mesma quantidade de álcool). 3- O álcool auxilia na redução do estres-se. (Mito, pois aumenta o nível de adrenalina, dando uma falsa sen-sação de bem-estar). 4-Parar de beber 1 hora antes de dirigir é sufi-ciente (Mito, a questão temporal de recuperação é individual, depende de cada organismo).

Por fim, nada mais saudável do que um suco de fruta natural bem gelado ou um copo de água potável.

ÍNDICES

Cresce número de ocorrências em Macaé no mês de julhoSó de furtos foram registrados 174 casos no mês passadoLudmila [email protected]

A população de Macaé tem relatado, em diversos meios de comunicação,

o aumento da violência no mu-nicípio. As reclamações chegam através dos moradores de quase todos os bairros, seja das áreas mais nobres ou das áreas mais carentes. Todos cobram da Polí-cia Militar (PM) uma ação ime-diata, incluindo principalmente mais policiamento nas ruas.

Os dados do Instituto de Se-gurança Pública (ISP) revelam o atual cenário da insegurança na “Princesinha do Atlântico”, com números que não param de crescer. Desta vez, o ISP divul-gou os registros de ocorrências do mês de julho e, em um mês, o total de registros aumentaram em 84 casos. Ou seja, em junho, foram 654 ocorrências, no mês seguinte (julho) foram 738.

Neste primeiro trimestre fo-ram registrados 5.568 boletins de ocorrências de vários tipos de crimes, desde furtos a estu-pros. O caso que chamou mais atenção foi o de sequestro-re-lâmpago, registrado no mês de junho.

Já em julho, o maior número de ocorrências ficou por conta

dos roubos a transeuntes, mar-cando 38 casos na 123ª DP - um aumento de 18 registros compa-rados ao mês anterior.

No total de roubos de todos os gêneros, como em comércios, a transeuntes, residências, cargas, entre outros, de janeiro a julho

foram registrados 767 casos. Só roubos de aparelhos de celular foram 93.

Os números podem ser ain-da maiores, já que esse tipo de crime costuma ser uma das principais reclamações da po-pulação, porém nem todas as vítimas acabam indo à delegacia prestar queixa. Os dados infor-mados pelo ISP baseiam-se no sistema da Delegacia Legal. Mas grande parte das pessoas assal-tadas acredita que o registro não é importante, porque na maio-ria dos casos a PM não consegue recuperar o bem material.

Os casos de homicídio dolo-so também são alvos de várias ocorrências na 123ª DP. Até julho, 49 casos de assassinatos foram registrados na Delega-cia, sendo cinco apenas no mês passado.

O 32º Batalhão da Polícia Mi-litar abrange, além de Macaé, os municípios de Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Concei-ção de Macabu, Carapebus e Quissamã. Dentre essas cidades, a Capital Nacional do Petróleo lidera com uma boa diferença o número de crimes registrados no sistema da Delegacia Legal, operado pela Polícia Civil.

Ao se fazer uma comparação com os municípios vizinhos, Macaé apresenta 5.568 registros só no primeiro trimestre, o que significa cerca de mais de mil re-gistros se comparados com Rio das Ostras, que soma 4.073 de crimes no mesmo período.

WANDERLEY GIL

Aumenta número de registros na 123ª DP de Macaé no mês de julho

A Campanha de Vacinação Antirrábica, que teve início em julho, prossegue esta semana em diversos bairros de Macaé. Estão sendo vacinados cães e gatos com mais de três meses de idade

NOTA

Page 6: Noticiário 23 08 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015

EconomiaQUESTÃODE LOGÍSTICA

Por que a prefeitura doou uma área para a Petrobras? Parte 1

Como é do conheci-mento de todos, o Porto de Imbetiba

é a razão da existência da Petrobras em Macaé e de todo aglomerado de empresas, impostos, em-pregos e renda. Trata-se de um negócio de 10 bi-lhões de reais anuais que rende, aproximadamen-te, 450 milhões anuais em ISS para a Prefeitura de Macaé.

D e o l h o n u m a f a t i a desse negócio milioná-rio, vários municípios próximos a Macaé estão criando projetos por-tuários para subtrair p a r t e d e s s e n e g ó c i o macaense, conquistado com 38 anos de parceria com a Petrobras. Macaé sofreu fortes impactos sociais por absorver es-sa demanda. Agora que o Po r t o d e I m b e t i b a está passando por difi-culdades em atender às demandas de nossas pla-taformas marítimas, vai ficar fácil para os muni-cípios vizinhos pegarem apenas os benefícios do que foi construído em décadas de trabalho.

Hoje a Petrobras pro-duz 80% do petróleo na-cional, graças ao Porto de Imbetiba, graças a Ma-caé. A Petrobras é uma empresa brasileira e tem um forte compromisso com o Brasil, da mesma forma a Petrobras tem um forte compromisso com Macaé. São décadas de trabalhos, conquistas e realizações em solo ma-caense.

M a s n e m t u d o s ã o flores. Os governantes macaenses, juntamen-te com a própria admi-nistração da Petrobras, nunca acreditaram que a produção marítima de petróleo chegasse aos números que temos ho-je, e por isso o Porto de Imbetiba foi enforcado com o crescimento imo-biliário ao seu redor, criando dificuldades di-versas, dentre elas a de escoamento e armaze-nagem de contêineres, limitando sua capacida-de operacional.

A resposta da Petro-bras para o atendimento das demandas marítimas que o Porto de Imbeti-ba não atendia foi a de procurar outros portos, dentre eles o Porto de Docas no Rio e Janeiro. Caso contrário, a Petro-bras teria que parar com

o crescimento constan-te de suas explorações e produções marítimas.

Todo esse debate téc-nico vem se produzindo nos últimos 10 anos. A Petrobras chegou a pro-jetar um porto seme-lhante ao de Imbetiba em Anchieta (ES), mas devido às descobertas do pré-sal em 2006 viu que a demanda portuá-ria seria, logisticamente, mais apropriada no Rio de Janeiro.

A Petrobras em Macaé fez diversos estudos pa-ra otimizar as operações do Porto de Imbetiba, dentre eles a do enge-nheiro Abraham Moche Kaizer, que expandiu o quebra-mar do Porto de Imbetiba criando mais três atracadouros. Este primoroso projeto do engenheiro Kaizer foi licenciado em 2011 pe-lo INEA, mas ainda não iniciaram as obras.

Paralelo a isso, a Petro-bras solicitou à Prefei-tura de Macaé que uma área fosse doada para a criação de uma retroá-rea próximo ao Porto de Imbetiba. Foi realizado um estudo que demons-trou que isso seria muito significativo para a oti-mização dos trabalhos. Alguns detalhes como projeto de ruas exclusi-vas para carretas, assim como licenças deveriam estar associados a este acordo entre Petrobras e Prefeitura. Mas o mu-nicípio demorou res-ponder a este pedido e a Petrobras procurou outros caminhos. Como diz a gíria, a fila andou!

Durante esses últimos 10 anos, a Prefeitura de-senvolveu o projeto do Porto do Barreto com algumas empresas, que hoje é uma PPP (Par-ceria Público Privada). Este projeto está em fase de licenciamento.

Mas conforme foi di-to inicialmente, outras cidades estão desejo-sas de fatiar as riquezas construídas em Macaé, e por isso várias cidades desenvolveram proje-tos portuários. São eles: Porto do A çú em São João da Barra (licencia-do e operacional), Porto do Furado entre Campos e Quissamã, Porto de Itapebussus, em Rio das Ostras e Porto de Jaconé em Maricá (licenciado pelo Inea).

Gernandes Mota

Gernandes Mota

Fazenda propõe pagar adiantamento do 13º de aposentados em 2 parcelas. A primeira parcela, equivalente a 25% do valor, seria paga em setembro. Desde 2006, pagamento da primeira parcela é feito em agosto.

NOTA

IMÓVEIS

Investimento no setor imobiliário deve ser analisado com cuidadoSegundo especialistas, compradores devem reservar valor de 3% para o pagamento das despesas de cartório e impostosGuilherme Magalhã[email protected]

Mesmo com o atual ce-nário econômico do país, muitas especu-

lações sobre oportunidades de bons negócios surgem em alguns setores. Um deles é o ramo imobiliário, no qual, para atrair os potenciais com-pradores, recentemente al-gumas corretoras passaram a oferecer créditos sem in-termédiação das instituições financeiras. Por outro lado, os especialistas ressaltam que é preciso ter cuidado para que, num mercado imobiliário va-lorizado como o de Macaé, a busca pelo sonho da casa pró-pria não se torne um legítimo pesadelo.

Levando em consideração a vasta existência de projetos condominiais em andamento no município, uma das alter-nativas mais visadas para evi-tar a concorrência e o conse-quente aumento do valor pago pelo imóvel é o fechamento da

compra ainda na planta. Para estes casos, vale saber que o tipo de transação também de-manda seus riscos.

O professor de economia Guilherme Carvalhido diz que, assim como em qualquer modalidade de negócio, o imó-vel na planta requer cuidados importantes para que o consu-midor não amargue prejuízos.

“Com a grande disputa do setor imobiliário instalada em Macaé, as orientações para es-te tipo de compra - que pode ser considerada de risco -, são simples. Dentre elas, é preciso analisar questões como a ido-neidade do grupo por trás do empreendimento e conferir se a empresa responsável possui reclamações ou processos ju-diciais”, salienta o especialista.

Pa r a c o m p l e m e n t a r a s orientações sobre o tema, de acordo com o coordenador Ge-ral do Procon-Macaé, Carlos Fioretti, também cabe avaliar se a construtora possui certi-ficados de qualidade.

“Uma dica prática muito válida é pesquisar se outros prédios construídos ante-riormente pela mesma cons-trutora foram entregues no prazo prometido. Além disso, é fundamental verificar a do-cumentação junto ao Cartório do Registro de Imóveis e a Pre-feitura Municipal para saber se o projeto foi aprovado com todas as licenças necessárias para iniciar a construção”, orienta Fioretti, ressaltan-do que o mais indicado para quem deseja adquirir um imó-vel em tempos de especulação imobiliária seria procurar um advogado especializado na área de direito imobiliário, vi-sando avaliar o contrato e suas cláusulas, evitando que algum item passe despercebido.

DIVULGAÇÃO

Pesquisa prévia reduz chances de arrependimento

“É preciso analisar questões como à idoneidade do grupo por trás do empreendimento e conferir se a mesma possui reclamações ou processos judiciais, no Procon”

GUILHERME CARVALHIDO,

PROFESSOR DE ECONOMIA

A maioria dos municípios se reúne com a Pe-trobras para pedir ou exigir coisas, dinheiro e investimentos. Mas a Prefeitura de Macaé fez diferente: doou uma área para a Petrobras e é sobre esta peculiaridade que eu gostaria de conversar com os amigos leitores.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015 7

MOBILIDADE

Linha Azul completa 10 anos conduzindo o progresso de MacaéSituada em ponto estratégico, ela é um dos principais elos de ligação entre as zonas Norte e Sul da cidade

Marianna [email protected]

No momento em que Ma-caé discute a implemen-tação de iniciativas que

visam superar um dos maio-res desafios gerados a partir da transformação econômica e social baseada nas operações do petróleo - a mobilidade -, são celebrados os 10 anos de inauguração de um dos maio-res marcos na logística rodo-viária da Capital Nacional do Petróleo: a Linha Azul.

“Ela é hoje um dos princi-pais elos de ligação entre as zonas Norte e Sul da cidade. Se não fosse a Linha Azul, a Ponte Ivan Mundim, que já é saturada, teria um trânsito pior ainda. A cidade não teria condições de se movimen-tar”, explica o secretário de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves.

Após uma década de con-tribuições com o progresso da cidade, a rota torna-se o espelho para a consolidação de um dos maiores investi-mentos em infraestrutura planejados para Macaé: a pa-vimentação da Estrada Santa Tereza, que faz parte do elo Translog.

“Esses anéis viários são por onde circulam a maioria das cargas no município. E a Es-trada de Santa Tereza vai in-tegrar a RJ-168 até o Parque

de Tubos. Todas essas vias têm importância, pois permi-tem que essas carretas circu-lem pela cidade sem precisar passar pela área central”, res-salta o secretário.

Porém, até que a via fique pronta, a Linha Azul segue suportando o fluxo diário de cerca de 15 mil veículos, en-tre carretas e carros de pas-seio, cumprindo o seu papel mesmo diante da falta de ma-nutenção e a necessidade de intervenções diante do pro-cesso de favelização crescen-te, que coloca em risco a vida de macaenses que se aventu-raram a habitar um lado da cidade ainda não desenvolvi-do, apesar das expectativas do passado.

Atualmente, a Linha Azul é classificada como via de trân-sito rápido, onde o seu limite de velocidade é de 80km/h, caracterizada ainda por aces-sos especiais com trânsito li-vre, sem interseções em nível (quebra-molas), sem acessi-bilidade direta aos lotes lin-deiros (terreno, prédio, casa, sítio, garagem, etc) e sem tra-vessia de pedestres em nível (pela pista).

Um dos problemas que ela enfrenta é a questão da tra-vessia. Para que possam ser implantados semáforos e faixas de pedestres, a secre-taria de Mobilidade Urbana explica que será feita uma

solicitação durante a revisão do Plano Diretor, prevista pa-ra o início de 2016, para que a Linha Azul passe a ser uma via arterial.

“Nos últimos anos surgi-ram comunidades no entor-no da Linha Azul. Com isso, ela não tem como ser mais uma via de trânsito rápido. Vamos precisar modificar a hierarquia dela, reduzindo a velocidade máxima de 80km para 60km. A partir dessa mudança, é possível insta-lar os semáforos. Temos três pontos onde detectamos uma grande necessidade de im-plantar locais de travessia, que são os trechos do Senai (Botafogo), da Piracema e do Bosque Azul. É claro que isso vai impactar no trânsito, mas precisamos nos adequar a es-sa nova realidade. Muita gente sugere a passarela, mas para implantá-la em Macaé teria que teria que ser alta para per-mitir a passagem das cargas, o que tornaria o projeto muito mais caro e até inviável. Dian-te disso, estamos propondo essas mudanças para atender a todos de modo que gere me-nos impactos”, destacou o se-cretário. Como medida a cur-to prazo, a prefeitura diz que está prevista a instalação de radares e lombadas eletrôni-cas nas localidades próximas onde há um intenso fluxo de pedestres.

WANDERLEY GIL

Em apenas 10 anos, além do aumento de veículos, a Linha Azul viu o crescimento desordenado no seu entorno

OPORTUNIDADE

IFF oferece vagas para professor substituto

Juliane Reis [email protected]

Profissionais interessados em ingressar no merca-do de trabalho devem

ficar atentos. O Instituto Fe-deral Fluminense (IFF) está com inscrições abertas para o processo seletivo simplificado, que visa a contratação de pro-

Oportunidade é para os campi Bom Jesus do Itabapoana, Campos Guarus, Campos Centro, Itaperuna, Cambuci, Cabo Frio e Macaé

fessor substituto. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 28, das 14h às 18h, median-te a entrega de documentação nos locais indicados no EDI-TAL nº 93/2015.

A taxa é de R$25,00 e deve-rá ser paga por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). Já a isenção da taxa de inscrição deverá ser requerida no dia 24 de agosto, diretamen-te no protocolo do campus on-de o candidato tenha interesse em trabalhar.

De acordo com o edital, são 18 vagas para as áreas/disciplinas de Agroecologia, Agroindústria, Arquitetura, Desenho Técnico, Educação, Elétrica, Eletrotécnica, Enfer-

magem, Filosofia, Informática, Matemática, Meio Ambiente, Representações Gráficas, Se-gurança do Trabalho e Socio-logia.

E os selecionados atuarão nos campi Bom Jesus do Ita-bapoana, Campos Guarus, Campos Centro, Itaperuna, Cambuci, Cabo Frio ou Macaé.

O processo seletivo será re-alizado por meio de Análise de Currículo e Prova de Desem-penho Didático, a ser aplica-da no dia 11 de setembro. Já a publicação do Resultado Final no Diário Oficial está prevista para o dia 16 de setembro.

A remuneração salarial será de R$ 2.814,01 para carga horá-ria de 40h.

WANDERLEY GIL

O processo seletivo será realizado por meio de Análise de Currículo e Prova de Desempenho Didático, a ser aplicada no dia 11 de setembro

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015

BAIRROS EM DEBATE Jardim Santo Antônio

Jardim Santo Antônio segue com as mesmas reivindicaçõesMoradores pedem melhorias nos serviços de manutenção, de limpeza e transporte público Marianna [email protected]

“A paciência é a melhor maneira de vencer”. No entanto, quando

se trata de esperar as melho-rias, os moradores do Jardim Santo Antônio dizem estar cansados de viver apenas de promessas. E o pior, nesse ca-so, que nem para santo são... E assim, seguem observando a situação no bairro sofrendo com os mesmos problemas de sempre.

Essa semana, o Bairros em Debate visitou a localidade, a pedido do presidente da Asso-ciação de Moradores, Marcos Rocha, conhecido como “Mar-cos Pelé”.

Apesar de ser um bairro bom de se viver, algumas situações têm deixado quem vive ali in-satisfeito. Entre as prioridades, segundo Pelé, estão a reforma da praça, melhorias na limpeza e no transporte público.

Com pouco mais de 30 anos

de existência, o bairro é con-siderado uma área nobre da cidade. Porém, convive diaria-mente com uma série de desa-fios, assim como outros bairros do município que aguardam atenção especial do governo. Estima-se que hoje vivam ali uma média de 3 mil habitan-tes (aproximadamente 500 residências).

“Tanto aqui, quanto no en-torno, o poder público não faz nada. No início do ano eu esti-ve com o prefeito, Dr. Aluízio, e ele me informou que reali-zaria as melhorias no bairro, porém até agora nada foi feito. E o pior: ninguém comenta ou fala nada. Entre as promessas feitas estão o asfalto e diver-sas reformas. Precisamos de um pronunciamento para sa-ber se a prefeitura vai ou não, de fato, fazer algo. E se fizer, que nos informe uma data para que possamos cobrar, posteriormente. Não aguen-tamos mais promessas”, res-salta Marcos Rocha.

WANDERLEY GIL

Bairro é conhecido pela tranquilidade e boa localização

População cobra reforma de praçaUma das reclamações é em relação à praça do bairro, que chegou a receber serviços de pintura. No entanto, os mo-radores continuam a esperar pela reforma das quadras e tro-ca dos brinquedos do parqui-nho.

O que deveria ser um espaço para diversão de crianças e jo-vens, atualmente tem se torna-

do uma ameaça à segurança das pessoas. Tanto o campo de fute-bol quanto a quadra poliespor-tiva ainda estão com buracos e alambrados arrebentados.

“Há mais de dois anos esta-mos pedindo sempre a mesma coisa, e nada foi feito. É preciso fazer a manutenção no campo de futebol society, na quadra de futsal e no playground. Os brin-

quedos estão todos quebrados, e já tivemos vários acidentes no local por conta disso. Tem um deles que está abandonado no chão do parquinho há muito tempo. Na edição do Bairros em Debate de 20 de janeiro de 2014, a prefeitura informou que iria fazer essas melhorias, e até agora nada. É uma vergonha”, reclama Pelé.

Moradores pedem academia popularA poucos metros da praça do bairro, um terreno - locali-zado entre as ruas Engenheiro Hans Hacker e Maurício de Nassau - seria destinado a ser uma praça. Só que, no local, é possível encontrar apenas bancos quebrados, o que faz presumir que ali era um espaço destinado para a construção de uma área de lazer, o que, na prá-tica, nunca aconteceu.

Segundo Pelé, em conversa

com alguns moradores, uma das sugestões que recebeu pa-ra o uso do espaço seria o de se construir ali uma academia popular, beneficiando adultos e idosos.

As academias populares estão se tornando cada vez mais co-muns em todo o país. Seja nas praças públicas, na praia ou em parques, esses espaços têm co-mo objetivo incentivar a prática esportiva ao ar livre, melhoran-

do a condição física das pessoas e, consequentemente, promo-vendo uma melhor qualidade de vida e saúde para a população.

Entre os benefícios, ajudam no combate ao estresse, cansaço e sedentarismo. Resta lembrar que a atividade física, quando feita da maneira correta, ajuda a reduzir as taxas de glicemia, colesterol, obesidade, promo-vendo também a socialização das pessoas.

Melhorias no sistema de transporte Em meio a tantas reivindica-ções da população, o transporte público não ficou de fora, como era de se prever. De acordo com Marcos Pelé há momentos em que os moradores chegam a fi-car mais de 30 minutos aguar-dando ônibus.

Um atraso que, para muitos, pode ser nada, mas para quem depende do veículo, é tudo. “Eles continuam demorando para passar. Após solicitações e cobranças, foi colocada mais uma linha no bairro - a A61 -, entretanto o espaço de tempo de espera não está satisfatório. Hoje, contamos com três linhas, necessitamos apenas ajustes nos horários”, explica o presi-dente do bairro.

WANDERLEY GIL

Moradores pedem menos intervalo entre os ônibus

KANÁ MANHÃES

Praça do bairro precisa ser revitalizada

Limpeza das ruas precisa ser reforçadaOutra reivindicação é sobre os serviços de limpeza do bairro. Os moradores relatam que, como o mato é apenas apa-rado - e não arrancado pela raiz -, em pouco tempo acaba crescen-do, tomando conta de terrenos, meio-fio e canteiros do bairro.

“Só estão limpando as ruas que fazem a ligação com a Nova Ma-caé. Em relação às demais vias, nada vem sendo feito, nem mes-mo varredura. O serviço de capi-na ainda é feito com a ceifadeira, e não com a enxada, resultando no crescimento mais rápido do mato”, conta Pelé.

Ele também ressalta a necessi-dade de mais varredores nas ru-as do bairro. “Não é de hoje que o bairro só conta com um varredor que, além de fazer a limpeza da rua, também faz a capina de vez em quando”, concluí.

Os terrenos baldios também vêm sendo há anos motivo de reclamação. O pior deles é o situ-ado na divisa com a Nova Macaé. Marcos conta que, mesmo com a limpeza regular da Prefeitura, al-gumas pessoas ainda insistem em jogar entulhos e lixo no terreno. Com essa prática sendo exercida sem fiscalização, os moradores temem que o terreno vire uma espécie de lixão.

“Não adianta. A Prefeitura vem, limpa e, logo em seguida, aparece tudo de novo. Aqui pa-ram carroceiros e caminhões, que despejam o lixo e o entu-lho nessa área, sem mesmo se importar com os moradores. O ideal seria murar esse terreno, mas por se tratar de uma área

WANDERLEY GIL

Limpeza ainda lidera a lista de reclamação, segundo o presidente do bairro

particular, que pertence à Am-pla, é preciso que o Ministério Público entre junto para resol-ver esse problema. Enquanto isso, nós continuamos sofrendo com a falta de educação de uma minoria. Isso nos preocupa, já

que, onde há lixo há ratos e in-setos. Além de criar um aspecto de sujeira, isso é um problema de saúde pública. A população precisa se conscientizar e dei-xar de descartar lixo no local”, pontua Marcos.

WANDERLEY GIL

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015 9

Geral Parque Atalaia recebe a visita de estudantes do ensino médio

NOTA

CRIME AMBIENTAL

Degradação da Lagoa Costeira é cada vez mais visível em Macaé A Lagoa dos Patos é uma das diversas áreas naturais que vem sendo substituída por construções irregulares na cidade, conhecida mundialmente como a Capital do Petróleo Juliane Reis [email protected]

O crime ambiental é carac-terizado como um ato que viola e vai contra às leis

impostas pelos governos acerca do meio ambiente, sendo a sua culpabilidade um pressuposto da pena. E em Macaé é uma prá-tica que já se tornou comum. Em vários pontos da cidade é possí-vel verificar a destruição do meio ambiente e todo seu ecossistema.

Entre os mais comuns estão os lixões, muitas vezes originados pelo descarte de forma incorre-ta de resíduos, a poluição do Rio Macaé e seus braços, destruição de zonas de amortecimento, como no caso da Zona de Amor-tecimento do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, que segue cada vez mais ameaçada, além da Lagoa dos Patos, no La-gomar. No caso da Lagoa dos Pa-tos trata-se de um recurso, tecni-camente conhecido como Lagoa Costeira, que vem sendo alvo de degradação. Desta forma, o que no passado era um braço de lagoa - que facilitava o escoamento de água em época de chuvas para o mar -, está atualmente quase to-do aterrado, dando lugar a diver-

sas construções irregulares. Para o analista ambiental,

Marcos César, uma situação que mostra que não basta ter leis que protejam as lagoas costeiras, uma vez que sem fiscalização efi-ciente as mesmas estão fadadas à destruição. “No caso da Lagoa dos Patos, trata-se de ambiente pertencente à municipalidade de Macaé, e que vem há muito tempo sendo aterrada e degra-dada pelo lançamento de efluen-tes domésticos - um típico crime ambiental, que já se estende por mais de dez anos e que persiste até hoje”, ressalta.

Ainda segundo Marcos, além de ações de fiscalização, neces-sárias para o local, poderia tam-bém ser realizado um trabalho de educação ambiental com os moradores do entorno visando sua conscientização. “Seria mui-to importante que todos soubes-sem que, quando se aterra uma Lagoa, vários impactos advêm deste fato: redução do espelho d'água, perda de biodiversidade, alteração paisagística, redução do habitat de aves e outros ani-mais, além do próprio risco que as famílias correm ao habitar um local que passa a ser considerado de risco”, explica.

KANÁ MANHÃES

A lagoa tem, em média, quatro a cinco hectares, e não há informação de quantos por cento da mesma já foram ocupados

E nesse contexto, o analista ambiental Marcos César volta a ressaltar que o investimento em educação ambiental é a melhor medida. “Por mais que haja ações de fiscalização, nada substitui a conscientização. O trabalho nas comunidades do entorno deve ser feito simultaneamente com ações de fiscalização, a fixação de placas informativas e o cerca-mento do corpo hídrico - ações que podem reduzir as pressões negativas sobre o ecossistema ameaçado. Sem nenhuma dúvi-da, as ações preventivas são fun-damentais”, lembra o analista ambiental.

O Lagomar é considerado o bairro mais populoso do muni-cípio com cerca de quarenta mil habitantes. E uma das preocu-pações de profissionais de meio ambiente também é com relação ao crescimento desordenado na Zona de Amortecimento do Par-que Nacional de Restinga. Casas já foram demolidas ao longo do tempo na quadra W30 do bairro (definida pela Prefeitura Munici-pal de Macaé como área de amor-tecimento do parque nacional). Contudo, a falta de uma fiscaliza-ção constante no local favoreceu o crescimento desordenado.

CONQUISTA

Revisão de ranking con�rma título de Maria Aparecida Botelho

Depois de permanecer por cerca de seis meses sem poder participar de compe-tições, devido a uma lesão na coxa, a atleta macaense Maria Aparecida Botelho de Mello retornou às provas com resul-tados positivos. No último final de semana, a maratonista par-ticipou da 26ª edição das Dez Milhas da Garoto, realizada em Vitória/ES. Ela ficou entre as 40 primeiras colocadas na ca-

A maratonista foi a 1a

colocada da categoria na 26a edição das Dez Milhas da Garoto realizada em Vitória

tegoria geral, e foi a primeira na faixa (60-64 anos).

No entanto, após a corrida a atleta recebeu o troféu de segundo lugar, e conta que entrou com um pedido de cor-reção do resultado. “A minha pontuação foi de 01:23:20, segundo consta na listagem oficial (para conferência de tempo). A pessoa que recebeu o primeiro lugar obteve a pon-tuação de 01:27:03. Já enviei email para a organização so-bre os fatos. Assim como esses resultados, muitos outros fo-ram disponibilizados de for-ma equivocada. Na listagem constam participantes com pontuações menores, e ou-tros com pontuações maiores

na frente”, explicou a atleta. O resultado foi alterado pela Confederação na última quin-ta-feira (20) e o nome da atleta está como primeira colocada.

A maratonista ressalta que, depois de tanto tempo sem competir, o resultado foi ma-ravilhoso. “Consegui uma colo-cação na minha categoria e fui a primeira da faixa. Pelo que vi no site, estou entre as 40 na geral das 1.284 mulheres que completaram a prova. Treinei muito para esse prova”, disse.

A próxima prova da atleta será a Corrida Vênus no RJ, que será realizada no Aterro do Flamengo com um total de 15km. Ela agradece o apoio e patrocínio da Saúde Express.

OPORTUNIDADE

Nupem/UFRJ e Semed oferecem vagas para cursos gratuitos

Por meio de uma parceria do Núcleo em Ecologia e Desen-volvimento Socioambiental de Macaé (Nupem) e da Prefeitura de Macaé, através da Secretaria Municipal de Educação, docen-tes da rede pública contam com uma oportunidade para quali-ficação. A iniciativa tem como objetivo subsidiar as práticas pedagógicas, possibilitando reforço na atuação dos profis-sionais que atuam nas escolas municipais. Serão cerca de 30 cursos cada um com uma média de 25 vagas.

Os interessados devem se ins-crever na sala 220 da sede da Se-cretaria de Educação, das 9h às 17h, ou se inscrever pelo ende-reço eletrônico [email protected] <mailto:[email protected]> até três dias an-tes de iniciar os cursos.

As atividades serão minis-tradas por docentes da UFRJ. Entre as opções de cursos estão: “Prevenção ao uso de drogas para educadores” com a professora Ruth Escudeiro, “Brejos, Lagoas e Rios de Ma-caé: Ecologia, Manejo e Preser-vação”, com Francisco Esteves, Marcos Paulo Barros, Mauri-cio Mussi, Ana Petry e Rodri-go Lemes Martins, “Cinema e Educação Ambiental: Produ-ção coletiva do Filme: Macaé invisível”, com a professora Guilliana Franco Leal e Rafa-el Nogueira Costa, “Práticas em Biologia Evolutiva”, com os professores Rodrigo Nunes

Vagas oferecidas são para professores da rede pública (estadual e municipal) da educação básica

da Fonseca e Pablo Rodrigues Gonçalves, “Práticas em Gené-tica, com Laura Isabel Weber da Conceição, “Ética e Socie-dade na escola”, com Rafaela Franco Binatto, “Antropolo-gia: Biologia, Cultura e a ques-tão de raça e racismo”, com o professor Thaddeus Gregory Blanchette, “Doenças sexual-mente transmissíveis, méto-dos contraceptivos e diagnós-tico”, com Cíntia Monteiro de Barros, Elane da Silva Ribeiro, Flávia Borges Mury e Hele-ne Nara Henriques Blanc e “Teatro e Ensino de Ciências: propostas de ação”, com Leo-nardo Maciel Moreira. Todos com previsão de início a partir de setembro.

Há ainda outros cursos que es-tão sendo oferecido pela Semed, alguns já iniciados. São eles:

Educação Ambiental Crítica no Contexto Escolar- Programa Oil States de Educação Ambiental"; “Cotidiano Escolar: Concepções e Práticas”; “Entrelaçando Lin-guagens na Educação”; Forma-ção para Auxiliares de Serviços Escolares (ASE) e a “A inserção da temática das relações no cur-rículo da Educação Básica”

As aulas serão realizadas em locais diversificados como au-ditórios da Secretaria de Edu-cação, laboratório do Núcleo de Tecnologia Municipal da Secretaria de Educação, Nupem e Cidade Universitária, e vão acontecer nos turnos da manhã, tarde e noite em dias da semana diferenciados.

Os módulos também serão re-alizados por meio de parcerias com a Universidade do Rio de Janeiro (Unirio).

KANÁ MANHÃES

O Nupem será um dos locais onde os cursos serão aplicados

KANÁ MANHÃES

A maratonista, Maria Aparecida, avalia o retorno às competições como positiva e garante que segue firme nos treinos

RESULTADO

Categoria 60-64

● 1º Maria Aparecida Pinto Botelho de Mello Tempo Líquido 01:23:20

● 2º Maria Da Penha Diaz - ASCOM Tempo Líquido 01:27:03

● 3º Raimunda Almeida de Carvalho - Lo ra Brasilia DFTempo Líquido 01:28:43

● 4º Marlene Gomes de Novais Silva - FAMILIA REISTempo Líquido 01:29:27

● 5º Sandra Maria Alves Oliveira QuadrosTempo Líquido 01:37:20

Na época, quando procurada pelo Jornal, a Prefeitura infor-mou que a fiscalização para evi-tar as construções no local era de responsabilidade da secreta-ria de Ambiente e de Obras que, em conjunto, estavam prevendo ações para o local.

Nessa mesma reportagem foi citado que algumas residências construídas ao redor da Lagoa contavam com energia elétrica. Segundo a Prefeitura, na ocasião não existia emissão pela secreta-ria de Ambiente de certidão de regularidade ambiental para ca-sos de ligações de energia elétrica nos arredores da Lagoa dos Patos. Alertou, inclusive, que aqueles que constróem em locais irre-gulares ou em Área de Proteção Permanente (APP) estão sujeitos a punições, que incluem a perda do imóvel.

A lagoa tem, em média, quatro a cinco hectares, e não há infor-mação de quantos por cento da mesma já foram ocupados. Ainda em 2013, a Prefeitura informou que para evitar novas constru-ções adotaria medidas, tais como: a fiscalização constante e punição aos infratores. No entanto, ao que parece, as medidas ficaram ape-nas no papel.

Essa não é a primeira vez que a degradação da Lagoa é noticia-da no Jornal. Em novembro de 2013, outra reportagem relatava a situação local. No entanto, o que se observa é que, ao invés da

fiscalização garantida pela Pre-feitura, as construções seguem tomando forma, a cada dia mais. E o que era um reduto de peixes, aves e plantas aquáticas vai se perdendo.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Martinho Santafé

Mesmo com aumento de 6,2% ao ano do volume de resíduos dispos-

to de forma adequada, “esse índice tem evoluído a passos lentos, e o volume absoluto de resíduos disposto de forma inadequada tem aumentado gradativamente”, afirma o re-presentante do Instituto Ekos Brasil, Ricardo Scacchetti.

Para discutir o assunto, o Instituto Ekos Brasil vai reu-nir, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), especialistas dos setores pú-blico, privado e do terceiro se-tor, no seminário de gestão de resíduos sólidos urbanos, na próxima quinta-feira, dia 27 de agosto, em Brasília. O even-to pretende debater a impor-tância do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e o planejamento para implantação e financiamento da gestão sobre o tema.

No Brasil, “existem 1.775 li-xões, e muitos deles ainda com pessoas catando materiais em condições insalubres e degra-dantes à dignidade humana”, explica Scacchetti.

Um modelo de gestão de resíduos sólidos urbanos eficiente deve apresentar uma relação custo-qualidade vantajosa e contribuir com a inclusão social. A política nacional de resíduos sólidos, sancionada em 2010, coloca como meta a eliminação de lixões até 2020 para cidades menores e até 2018 para ci-dades maiores.

“Grande parte dos muni-cípios brasileiros tem muita dificuldade nessa gestão dos resíduos, não só pela questão ambiental, mas também pelas questões de gestão propria-mente ditas”, disse a analista de programa da unidade de desenvolvimento sustentável do PNUD, Rose Diegues.

MAIORIA NÃO CUMPRE A LEI

Aprovada em 2010, a Po-lítica Nacional de Residuos Solidos (Lei 12.305/10) foi discutida por quase 20 anos no Congresso Nacional, mas embora seja considerada por especialistas como uma boa lei, existe uma preocupação sobre sua efetividade, por-que ela exige uma participa-ção ampla da sociedade. Mas qual o problema? Qual a difi-culdade de separar o lixo? A população está consciente da importância de separar o lixo seco do orgânico e está fazen-do a sua parte?

De acordo com o presidente da Coop Tubiacanga, coopera-tiva de catadores de materiais recicláveis com sede na Ilha do Governador, no Rio, Van-derson Sabino, o discurso de que não adianta fazer a sele-ção do lixo em casa, porque o caminhão da limpeza urbana não tem este recurso, é verda-deiro, como também falta re-curso e é necessário ampliar a coleta seletiva, mas a popu-lação tem consciência sim da coleta seletiva. Ele agradece à população que faz a coleta se-letiva em casa, porque o que ele recebe é muito bem sepa-rado e a qualidade do lixo seco é excelente.

Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (SELUR), Arioval-do Caodaglio, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostra que a população tem conhecimento de que jogar lixo na rua, deixar de fazer a coleta seletiva e outros pro-cedimentos é errado. “Todos têm consciência da coleta se-

letiva. Então parece que falta o envolvimento, fazer essa população ter comprometi-mento com a própria cidade em que vive, da importância da coleta seletiva em relação a todas as questões ambien-tais”, avalia.

Para a diretora de Ambien-te Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Zilda Veloso, “é importantíssimo o papel do cidadão na separação o seu li-xo. E mesmo que as prefeitu-ras não tenham implantado a coleta seletiva, há catadores na maioria das cidades brasi-leiras”.

PRAZO DEVE SER PRORROGADO

O prazo para que os muni-cípios implantassem as dire-trizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ter-minou há cerca de um ano. De lá pra cá, diversos congressos e conferências foram realiza-dos para discutir um caminho viável para o cumprimento das metas.

No ano passado, a presiden-te Dilma Rousseff vetou um projeto que estendia a data. Entretanto, tramita nova-mente na Câmara dos Depu-tados uma proposta apresen-tada pelo Senado (PL 2289/15) que tem como objetivo pror-rogar o prazo para que os es-

tados e municípios acabem com os lixões. A proposta que aguarda parecer do Relator na Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Públi-co (CTASP), estabelece novos prazos que vão desde julho de 2018 a julho de 2021, confor-me o tamanho da população.

I n s t i t u í d a p e l a L e i n ° 12.305/10 no ano de 2010, a PNRS contém instrumentos importantes que permitem avanço no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econô-micos decorrentes do mane-jo inadequado dos resíduos sólidos. Dentre as principais diretrizes do plano está a Lo-gística Reversa que prevê o retorno de materiais como eletroeletrônicos e pneus para a indústria, para que possam ser novamente utilizados pelo fabricante.

COLETA SELETIVA É EXIGÊNCIA

A Comissão de Desenvol-vimento Urbano aprovou, na quarta-feira (12), o Projeto de Lei 1661/15, da deputada Iracema Portella (PP-PI), que exige que as moradias do programa Minha Casa, Mi-nha Vida venham dotadas de instalações adequadas para a coleta seletiva de resíduos sólidos.

A proposta também deter-mina que um dos critérios para a implantação de em-preendimentos no âmbito do programa seja a existência de compromisso do poder públi-co local de prestar o serviço de coleta de resíduos sólidos fa-miliares.

O projeto altera a lei que trata do programa habitacio-nal do governo federal (Lei 11.977/09). O relator, deputa-do Hildo Rocha (PMDB-MA), foi favorável à proposta, com emenda.

Ele observa que a proposta trata, na verdade, “de enfati-zar, na lei que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida, que outra lei deva ser cumprida - a Política Nacio-nal de Resíduos Sólidos que, em seu conjunto, possui todos os dispositivos para ordenar a coleta seletiva”.

A emenda do deputado ape-nas faz referência, na propos-ta, à norma de origem, ou seja, à Política de Resíduos Sólidos. A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Co-missão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania.

RESÍDUOS DÃO DESCONTOS EM SP

Um programa criado pela concessionária AES Eletro-paulo permite que qualquer

cliente doméstico de São Paulo troque resíduos reci-cláveis por desconto na conta de luz. A iniciativa, que já deu quase R$ 200 mil em descon-tos nas tarifas, paga cerca de R$ 2 por quilo de latinhas de alumínio. Garrafas PET valem R$ 0,21/ kg. Jornais e revistas velhos ou papéis de rascunho, R$0,09/kg.

Há pouco mais de um ano, a dona de casa Sueli Fazolin, de 54 anos, paga parte da con-ta de luz com lixo. Garrafa de refrigerante, lata de cerveja, caixa de leite viraram dinhei-ro graças à rotina semanal de separar e entregar as embala-gens em um dos nove pontos de coleta.

Ela sentiu pouco os suces-sivos aumentos que, desde o início do ano, quase dobraram o preço da energia. "Antes dos aumentos minha conta era cerca de R$70. Agora, o total está em torno de R$120, mas com o desconto, ela volta para o patamar de R$ 70. Em tem-pos de crise, é um dinheiro que você consegue salvar no orçamento, um alívio", come-mora a dona de casa.

Atualmente, 34 mil clientes estão cadastrados no progra-ma. Juntos, já recolheram um total de 2,7 mil toneladas de resíduos recicláveis Criado em 2013, o programa recebia 200 novas inscrições em mé-

dia por mês. Mas, depois do último aumento, apenas nas duas primeiras semanas de julho, 500 novos clientes já se inscreveram. "Nossa ideia era dar uma alternativa ao con-sumidor para o pagamento da conta sem recursos finan-ceiros. O plano era combater a inadimplência e tentar aju-dar o meio ambiente", afirma Andrea Santoro, analista de sustentabilidade da conces-sionária de energia elétrica.

De acordo com Andrea, a Eletropaulo não tem lucro adicional com a reciclagem. Uma recicladora compra o material coletado dos clien-tes da companhia e repassa à empresa o valor abatido da conta do cliente. Alguns consumidores conseguem zerar seus débitos com a concessionária apenas com a reciclagem.

Atualmente, 34 mil clientes estão cadastrados no progra-ma. Juntos, já recolheram um total de 2,7 mil toneladas de resíduos recicláveis. O mon-tante significa uma redução de sete toneladas nas emis-sões de gás carbônico na at-mosfera e uma economia de 11 MWh de energia elétrica - o suficiente para abastecer por dois meses uma cidade como Juquitiba, na grande São Paulo, com cerca de 30 mil habitantes.

Seminário discute descarte de resíduos sólidos no paísCerca de 80 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos são descartadas de forma inadequada todos os dias, correspondendo a mais de 40% do lixo coletado

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015 11

CAJUEIROS

“Brincando na Rua” acontece neste domingoProjeto tem como objetivo promover a interação entre os moradoresMarianna [email protected]

Tirar as pessoas de den-tro de casa e promover a socialização entre os vi-

zinhos. Esse é o objetivo prin-cipal do projeto “Brincando na Rua”, promovido pela Associa-ção de Moradores do Cajueiros, que chega à sua terceira edição no próximo domingo (23).

Dessa vez, o local escolhi-do é a Rua Luís Ribeiro Pinto (em frente ao Mercado São José). As atividades começam às 10h30 e terminam às 17h30. Tanto as crianças, quanto os adultos, estão convidados a deixar um pouco a tecnologia de lado e voltar no tempo atra-vés das brincadeiras de rua.

Entre as brincadeiras estão dança da cadeira, corrida de saco, pega-vareta, boneca, bi-cicleta, entre outras atividades.

“Estamos na terceira edi-ção, e a cada nova realização percebemos que esse projeto vem ganhando adesões. Até os idosos estão aderindo. É um dia inteiro de integração entre vizinhos, e até mesmo entre as famílias. É muito bo-nito ver os pais brincando com os seus filhos, relembrando os tempos de infância. E o legal que isso aqui não é só para os moradores do Cajueiros. Hoje, recebemos aqui pessoas de vá-rias localidades de Macaé. Es-

tá sendo, sem dúvida, uma das iniciativas mais gratificantes da associação”, conta a presi-dente da associação do bairro, Benedita Caetano

Ela ressalta que, para dar continuidade ao projeto, conta com a ajuda de toda a socieda-de. “Procuramos parceiros que queiram ajudar doando algum brinquedo, seja novo ou usado, pipoca, lanche, refrigerante, água. Quem tiver pula-pula e puder emprestar será motivo de alegria para nós. Depende-mos da solidariedade de todos, pois os moradores ajudam na medida do possível”, solicita.

Para manter a segurança dos participantes, a via será inter-ditada durante o dia. “Tudo está sendo feito com autoriza-

ção da prefeitura. A secretaria de Mobilidade Urbana já deu a permissão e vai estar no dia dando todo o apoio necessário. Também conseguimos tatames emprestados pelo Ricardo da Fesporte”, explica Benedita.

As duas primeiras edições aconteceram nas ruas Maciel Alves Moreira e Manoel H. Ximenes.

Quem quiser ajudar, bas-ta entrar em contato com a presidente da associação pe-lo telefone (22) 99963-7783. Outra opção é comparecer ao espaço da subprefeitura do bairro, situado na Rua Maciel Alves Moreira, nº 51 (em cima da farmácia). A sede funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

DIVULGAÇÃO

Segundo a associação do bairro, essa já é a terceira edição do projeto

INFRAESTRUTURA

Obras modi�cam trânsito na cidade

As obras de implantação do sistema de esgotamento sanitá-rio do Subsistema Centro conti-nuam nesta semana, e algumas vias importantes terão o trân-sito alterado. As intervenções acontecerão em ruas dos bair-ros Novo Cavaleiros, Bairro da Glória, Granja dos Cavaleiros, São Marcos e Vale Encantado. A programação das obras é vá-lida para o período que vai da segunda-feira (24) até sábado (29), com trabalhos realizados no período da noite em alguns trechos.

No Bairro da Glória, as inter-venções acontecerão na Rua João Alves Jobim Saldanha, no período diurno, com inter-dição parcial; Rua Maria Fran-cisca Borges, no período diur-no, com interdição parcial; Rua Dona Maria Reide, no período diurno, com interdição parcial; Rua B, no período diurno, com interdição total; Rua Arqui-medes Marques, no período diurno, com interdição total; Rua Professora Jacyra Mou-ra Tavares Durval, no período diurno, com interdição parcial; Rua Dolores Carvalho Vascon-celos, no período diurno, com interdição parcial; Rua Maria Francisca Borges Reid, no pe-ríodo diurno, com interdição parcial; Estrada Fazenda dos Cavaleiros, no período diur-no, com interdição total; Rua J, no período diurno, com inter-dição total; e Avenida Aloisio da Silva Gomes, nos períodos diurno e noturno, com interdi-ção parcial.

Intervenções ocorrerão nas ruas do Novo Cavaleiros, Glória, São Marcos e Vale Encantado

No bairro Novo Cavaleiros, as ruas programadas para rece-ber as obras são a Rua Vinicius de Moraes, no período diurno, com interdição total; Rua Jo-sias Ferreira Lima, no período diurno, com interdição parcial; Travessa Josias Ferreira Lima, no período diurno, com interdi-ção total; Rua Manoel Francisco Nunes, no período diurno, com interdição parcial; Rua Diaman-tino Pacheco, no período diur-no, com interdição total; Rua Nazareno, no período diurno, com interdição total; Rua Sem Nome (paralela à Rua Nazare-no), no período diurno, com in-terdição total; Rua da Lagoa, no período diurno, com interdição total; Alameda Tenente Célio, no período diurno, com inter-dição parcial; e Rua Sem Nome (próximo a Manoel Francisco), no período diurno, com interdi-ção total.

Na Granja dos Cavaleiros as vias em que serão realizadas as intervenções são: Rua Almiran-te Raimundo Correia, no perío-do diurno, com interdição total; Avenida Prefeito Aristeu Fer-reira da Silva (lado esquerdo), no período diurno, com interdi-ção parcial; Rua Souza Lima, no período diurno, com interdição total; Alameda das Conchas, no

período diurno, com interdição total; Rua Manoel Francisco, no período diurno, com interdição total; Rua Sem Nome (próxima a Rua Souza Lima), no período diurno, com interdição total; Rua do Ipê, no período diurno, com interdição total; e Alameda do Bosque, no período diurno, com interdição total.

Já no São Marcos, as vias em que os trabalhos serão realiza-dos são: Rua Carime Mussi Bar-celos, no período diurno, com interdição total e a Rua Cláu-dio Ferreira Gonçalves (entre a Rua Carime Mussi Barcelos e a Alameda Tenente Célio), no período diurno, com interdição parcial. Já no Vale Encantado, os trabalhos acontecem na Ave-nida Prefeito Aristeu Ferreira, no período diurno, com interdi-ção parcial.

Horários - Os trabalhos de implantação do sistema de es-gotamento sanitário do Sub-sistema Centro acontecem de segunda a sexta, das 7h30 às 16h e, em alguns casos, das 20h às 6h. Já aos sábados, as inter-venções são realizadas das 7h30 às 14h30. Ao final das obras, 120 mil pessoas de 23 bairros serão beneficiadas com a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Centro).

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé (RJ), domingo, 23 e segunda-feira, 24 de agosto de 2015